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Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Instituto latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território

Disciplina: EER0131 – Ventilação, Refrigeração e Condicionamento de Ar

Capítulo 3 – Psicrometria e Transferência de Calor com Superfície Molhada

Prof. Fabyo Luiz Pereira


fabyo.pereira@unila.edu.br

Foz do Iguaçu - PR 1 / 24
Psicrometria


Psicrometria:

O termo psicrometria vem do grego:

Psicro → Psychro (ψυχρόν), significa frio ou resfriar.

Metria → Metron (μέτρον), significa meio de medição.

Definição moderna:

Psicrometria é o estudo das misturas de gases com vapor d'água.

Dedica-se a:

Analisar as propriedades físicas e termodinâmicas das misturas entre gases e vapor d'água.

Identificar aplicações práticas para estas análises.

Na engenharia, é utilizada para dimensionar sistemas de condicionamento de ar e calefação.

Ar atmosférico não é seco → É uma mistura de ar seco e vapor d'água, ou seja, ar úmido.

Condicionamento de ar:

Desumidificação → Ato de remover água do ar.

Umidificação → Ato de adicionar água no ar.

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Carta Psicrométrica


Carta Psicrométrica:

Também conhecida como diagrama psicrométrico.

Relaciona as propriedades termodinâmicas do ar úmido que são de interesse da psicrometria:

Temperaturas (de bulbo seco, de bulbo úmido e de orvalho).

Umidade absoluta (também referida como teor de umidade ou conteúdo de umidade).

Umidade relativa.

Volume específico.

Entalpia.

Permite:

Identificar processos sofridos pelo ar úmido.

Analisar a variação de energia do ar úmido, causada por um processo sofrido pelo mesmo.

Dimensionar a carga térmica de refrigeração e de aquecimento.

Podem ser facilmente obtidas na literatura.

Razões para o estudo da carta psicrométrica:

Esclarecer seus pontos básicos.

Desenvolver a capacidade de obtenção as propriedades do ar úmido sob condições distintas.

Agora, iremos estudar os pormenores da carta psicrométrica.

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Carta Psicrométrica

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Carta Psicrométrica
● Pressão de Saturação da Água (ps) x Pressão Parcial do Vapor d'água (pw):
● Pressão de saturação da água, ps (Tabela A-1, pg 455):

É a pressão na qual ocorre a vaporização da água para a temperatura na qual ela se encontra.
● Pressão parcial do vapor d'água, pw (Tabela A-2, pg 457):

É a pressão que o vapor d'água exerceria caso estivesse sozinho ocupando todo o recipiente
onde se encontra a sua mistura com o ar seco.
● Comparando, para a mesma temperatura, os valores de ps da
tabela A-1 (Água) com os valores de p da tabela A-2 (Ar úmido),
verifica-se que há uma diferença insignificante.

Portanto, iremos adotar que a pressão de saturação da água é
igual à pressão parcial do vapor d'água:
p s≈ p w
● A partir de agora, o termo ps sempre indicará a pressão parcial
do vapor d'água.

Se obtivermos uma carta psicrométrica para água em função
de ps, ela pode ser considerada válida para ar úmido.

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Carta Psicrométrica

Linha de Saturação:

As cartas psicrométricas apresentam sempre as
seguintes propriedades em seus eixos cartesianos:

Eixo das abscissas (horizontal):
● Temperatura de bulbo seco (Tbs).

Eixo das ordenadas (vertical):

Umidade absoluta (W).

Provisoriamente, iremos usar no eixo vertical a
pressão parcial do vapor d'água (ps).

Inicialmente, consideremos apenas vapor d'água, ou
seja, vamos traçar uma carta para água.

Linha de saturação (figura ao lado, abaixo):
● Pode ser obtida traçando um gráfico ps = ps (T), usando
os dados da tabela A-1 (pg 455).

Região à direita (vapor superaquecido):

É a região de importância da carta, delimitada pelos
eixos coordenados e pela linha de saturação.

Se vapor superaquecido for resfriado à pressão constante,
a linha de saturação é atingida, iniciando a condensação. 6 / 24
Carta Psicrométrica
● Temperatura de Orvalho, To [oC]:

É a temperatura, para a mesma pressão de saturação, na qual o estado da mistura atinge a linha de
saturação.

Se o estado da mistura (ar úmido) está sobre a linha de saturação, diz-se que a mistura é saturada.

Neste caso, qualquer redução adicional de temperatura causará condensação de parte do vapor
d'água contido na mistura.

Na figura abaixo, considere que o ponto A representa o estado inicial da mistura.

Para iniciar a condensação, a temperatura deve ser reduzida até a do ponto B.
● Logo, a mistura no estado A possui uma temperatura de orvalho To igual à temperatura do ponto B.
● Se o estado da mistura está na linha de saturação, tem-se que Tbs = To.

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Carta Psicrométrica

Linha de Saturação:

As cartas psicrométricas apresentam sempre as
seguintes propriedades em seus eixos cartesianos:

Eixo das abscissas (horizontal):
● Temperatura de bulbo seco (Tbs).

Eixo das ordenadas (vertical):

Umidade absoluta (W).

Provisoriamente, iremos usar no eixo vertical a
pressão parcial do vapor d'água (ps).

Inicialmente, consideremos apenas vapor d'água, ou
seja, vamos traçar uma carta para água.

Linha de saturação (figura ao lado, abaixo):
● Pode ser obtida traçando um gráfico ps = ps (T), usando
os dados da tabela A-1 (pg 455).

Região à direita (vapor superaquecido):

É a região de importância da carta, delimitada pelos
eixos coordenados e pela linha de saturação.

Se vapor superaquecido for resfriado à pressão constante,
a linha de saturação é atingida, iniciando a condensação. 8 / 24
Carta Psicrométrica
● Umidade Relativa, Ф [%]:

É a razão entre a fração molar do vapor d'água na mistura e a fração molar do vapor d'água na
mistura saturada, à mesma temperatura e pressão total.
● Também pode-se definir a umidade relativa como a razão entre a pressão parcial do vapor d'água (pw

= ps) e a pressão de saturação do vapor d'água (psat ou pws), à mesma temperatura:



Partindo da equação de estado dos gases perfeitos:
pw V
Vapor : p w V =nw R T → n w =
RT
( p a + p w) V
Mistura : ( p a + pw )V =( na + n w ) R T → (n a +n w )=
RT

As frações molares são dadas por:
nw pw pw
xw = = → x w=
na + n w p a + p w pt
n ws p ws pws
x ws = = → x ws =
na + nws p a + p ws pt
● Assim (lembrando que pw = ps):
xw pw ps
φ= → φ= → φ=
x ws p ws p sat

Geometricamente, na carta psicrométrica as linhas de
umidade relativa constante marcam a distância relativa
entre o eixo das abscissas e a linha de saturação. 9 / 24
Carta Psicrométrica
● Umidade Absoluta, W [kg VA/kg AS]:

Também também referida como teor de umidade ou conteúdo de umidade, é a massa de vapor
d'água contida por massa unitária de ar seco.

A pressão total da mistura é dada pela soma das pressões parciais dos gases que a compõem, e além
disso, da equação de estado dos gases perfeitos:
pV
pt = p a + p s e p V =m R T → m=
RT

Como tanto o vapor como o ar seco podem ser considerados gases perfeitos:
ps V
R s T R s p s 287 ps ps
W= = = → W =0,622
p a V Ra p a 461,5 pt − p s pt − p s
Ra T

Na equação acima:
● Observa-se uma relação direta entre W e ps, e
assim pode-se escolher qualquer um deles para o
eixo das ordenadas na carta psicrométrica.

Esta relação não é linear, e como na carta a escala
de W é dividida linearmente, resulta que a escala
de ps é levemente não linear.

Exemplo 3.1 (pg 49).
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Carta Psicrométrica
● Entalpia, h [kJ/kg]:

A entalpia da mistura é dada pela soma das entalpias de seus componentes.

Os valores da entalpia são sempre determinados de acordo com um estado de referência arbitrário.

Neste caso, admite-se que:

Ar a T = 0oC possui h = 0 kJ/kg.

Água líquida saturada a T = 0oC possui h = 0 kJ/kg.

Uma equação para h é:
h=c p T +W h g
● Embora cp varie ao longo da escala da carta (0 a 50oC), esta equação dá resultados satisfatórios.

A entalpia do vapor é determinada na condição de saturação, embora esteja superaquecido,
entretanto esta hipótese não acarreta erros significativos, de acordo com o diagrama de Mollier
mostrado na figura acima.

Linhas isentálpicas podem ser adicionadas à carta:

Na equação acima, fixa-se um valor qualquer para h.
● Escolhe-se uma T e acha-se hg na tabela A-1.

Calcula-se W.

Variando T de 0 a 50oC, determinam-se todos os
pontos da isentálpica (figura ao lado).

Exemplo 3.2 (pg 50).
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Carta Psicrométrica

● Volume específico, v [m³/kg]:



É o volume necessário para a mistura conter uma massa unitária de ar seco.

A partir da equação de estado dos gases perfeitos:
Ra T
pa v=R a T → v =
pa

Como identifica-se que:
pt = p a + p s

O volume específico é dado por:
Ra T
v=
pt − ps

Para achar linhas de volume específico na carta:

Fixa-se um valor qualquer para v.

Escolhe-se também uma T arbitrária.
● Inserem-se estes valores na equação acima, achando ps.
● Variando T de 0 a 50oC, os pares de coordenadas cartesianas (T;ps) calculados determinam linhas
de v constante (figura ao lado).


Exemplo 3.3 (pg 52).
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Carta Psicrométrica
● Entalpia, h [kJ/kg]:

A entalpia da mistura é dada pela soma das entalpias de seus componentes.

Os valores da entalpia são sempre determinados de acordo com um estado de referência arbitrário.

Neste caso, admite-se que:

Ar a T = 0oC possui h = 0 kJ/kg.

Água líquida saturada a T = 0oC possui h = 0 kJ/kg.

Uma equação para h é:
h=c p T +W h g
● Embora cp varie ao longo da escala da carta (0 a 50oC), esta equação dá resultados satisfatórios.

A entalpia do vapor é determinada na condição de saturação, embora esteja superaquecido,
entretanto esta hipótese não acarreta erros significativos, de acordo com o diagrama de Mollier
mostrado na figura acima.

Linhas isentálpicas podem ser adicionadas à carta:

Na equação acima, fixa-se um valor qualquer para h.
● Escolhe-se uma T e acha-se hg na tabela A-1.

Calcula-se W.

Variando T de 0 a 50oC, determinam-se todos os
pontos da isentálpica (figura ao lado).

Exemplo 3.2 (pg 50).
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Transferência Simultânea de Calor e Massa

● Lei da Linha Reta: Transferência Simultânea de Calor e Massa:



Quando ar transfere calor e massa (vapor d'água) de ou para uma superfície molhada:

O estado do ar na carta tende para a temperatura de superfície úmida sobre a linha de saturação.

Esta é a chamada lei da linha reta.

De acordo com a figura abaixo, à esquerda, quando ar escoa sobre uma superfície úmida:

O estado o ar ao passar por uma área diferencial dA varia do ponto 1 ao ponto 2 na carta.

A lei da linha reta estabelece que o ponto 2 está sobre a linha que passa pelo ponto 1 e pelo
ponto sobre a linha de saturação à temperatura da superfície.

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Temperatura de Bulbo Úmido Termodinâmica

Saturador adiabático:

Dispositivo no qual ar escoa através de uma névoa d'água.

Paredes e linhas de recirculação da água são adiabáticas.

O ar deixa o dispositivo em equilíbrio termodinâmico
com a água.

Água evaporada é reposta por água à mesma
temperatura do reservatório.
● Temperatura de bulbo úmido termodinâmica, Tbu [oC]:

Quando se atinge o regime permanente na saturador, a temperatura do reservatório indicada por um
termômetro é denominada temperatura de bulbo úmido termodinâmica.

O balanço energético no saturador é dado por:
h1 =h 2−(W 2 −W 1) h l

O ponto 1 está abaixo da isentálpica que passa pelo ponto 2.

Qualquer outra condição do ar de entrada (ponto 1', por
exemplo), que proporcione a mesma temperatura no
reservatório, possui mesma Tbu.
● A linha de Tbu constante é reta por conta da lei da linha reta.

A linha que liga os pontos 1 e 2 representa o processo de
saturação adiabática pelo qual o ar passa ao atravessar o saturador. 15 / 24
Linhas Isentálpicas x Linhas de Tbu Constante
● Desvio entre as Linhas Isentálpicas e as Linhas de Tbu constante:
● As linhas isentálpicas e as linhas de Tbu constante não são coincidentes, embora à primeira vista
aparentem ser.
● Se obtivermos a entalpia de um ponto seguindo a linha de Tbu constante deste ponto até a saturação,

será obtido um valor maior que o real, pois o coeficiente angular das linhas de Tbu constante é mais
negativo que o das isentálpicas.

Para ler a entalpia, basta fazer coincidir as linhas isentálpicas das escalas à esquerda e à direita que
passam pelo ponto que define o estado do ar desejado.

Exemplo:
● Determine, na carta psicrométrica, a entalpia de ar úmido com Tbs = 40oC e Tbu = 20oC.

Solução: h ≈ 57 kJ/kg.

Solução exata: h = 56,71 kJ/kg.
● A equação abaixo pode ser usada para determinar h1, desde

que se conheça h2 (de ar saturado à mesma temperatura de


bulbo úmido):

h1 =h 2−(W 2 −W 1)h l

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Linhas Isentálpicas x Linhas de Tbu Constante

Termômetro de Bulbo Úmido:

O saturador adiabático não é um dispositivo conveniente para realizar medidas frequentes.

Um termômetro com o bulbo envolto por uma mecha orgânica úmida, além de ser bem mais prático,
resulta numa temperatura muito próxima da temperatura de bulbo úmido termodinâmico.

O balanço energético no bulbo coberto é dado por:
h1 =h 2−(W 2 −W 1)h l

Como a área da mecha é finit, a variação do estado do ar ao passar pela mecha é representada pelo
processo 1-2 na carta mostrada na figura abaixo.

Da lei da linha reta, o estado do ar evolui do ponto 1 no sentido da linha de saturação à temperatura
da superfície molhada.

O ponto 2 situa-se nesta linha, pois se houvesse área úmida suficiente, o ar continuaria a evoluir sobre
a mesma linha até atingir a saturação.

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Processos Psicrométricos

Processos Psicrométricos:

Os processos que o ar úmido pode sofrer podem ser representados graficamente na carta
psicrométrica.

Também se pode usar a carta para determinar a variação de propriedades (T, W, h) que ocorrem nos
processos.

São seis os processos psicrométricos possíveis:

Resfriamento e aquecimento.

Umidificação diabática.

Umidificação adiabática.

Resfriamento e desumidificação.

Desumidificação química.

Mistura de duas correntes de ar.


Resfriamento e Aquecimento:

Referem-se à taxa de transferência de calor que
provoca somente uma variação da Tbs.

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Processos Psicrométricos


Umidificação Adiabática: ●
Umidificação Diabática:

Processo no qual o estado da mistura segue ●
Processo no qual o estado da mistura segue
uma linha isentálpica até atingir a linha de uma linha até atingir a linha de saturação,
saturação, por exemplo no processo 1-2 porém há ganho de calor, por exemplo no
mostrado na figura abaixo. processo 1-3 mostrado na figura abaixo.

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Processos Psicrométricos


Resfriamento e Desumidificação: ●
Desumidificação Química:

Resulta em uma redução da temperatura de ●
O vapor d'água é absorvido ou adsorvido por
bulbo seco e da umidade absoluta. uma substância higroscópica.

A serpentina de resfriamento e ●
O processo é adabático, e portanto a entalpia
desumidificação realiza este processo. do ar se mantém constante.

A capacidade de refrigeração [kW] é dada por: ●
O teor de umidade do ar é reduzido, e
C r = ṁ(h 1−h 2 ) portanto sua temperatura deve aumentar.

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Processos Psicrométricos

Mistura de Duas Correntes de Ar:

É um processo muito comum em condicionamento de ar.

A mistura resultante das vazões de ar 1 e 2 encontra-se no estado 3.

Das equações da conservação da massa e da energia, se obtém que a entalpia e o teor de umidade da
mistura (estado 3) são dados pela média ponderada das respectivas propriedades avaliadas nos
estados 1 e 2: ṁ1 + ṁ2= ṁ3
ṁ1 . h1 + ṁ2 . h 2
ṁ1 . h1 + ṁ2 . h 2= ṁ3 . h3 → h 3=
ṁ3
ṁ1 .W 1 + ṁ2 .W 2
ṁ1 .W 1 + ṁ2 . W 2 =ṁ3 .W 3 → W 3=
ṁ3
● Uma aproximação é que T3 é dada também pela média ponderada das temperaturas T1 e T2, o que
permite localizar, na carta, o estado final da mistura sobre o segmento que une os pontos 1 e 2:

ṁ1 .T 1+ ṁ2 .T 2
T 3=
ṁ3

A relação entre os segmentos 1-3 e 2-3 é
idêntica à relação entre as vazões.

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Transferência de Calor e Massa em uma Parede Úmida

Transferência de Energia Sensível (Calor) e Energia Latente (Massa) em uma Parede Úmida:

Quando ar escoa ao longo de uma parede úmida, pode ocorrer transferência simultânea de:

Energia sensível → Calor.

Energia latente → Massa.
● Se a temperatura da superfície (Ti) é diferente da temperatura do ar (Ta), há transferência de calor:
● Do ar para a superfície → Se Ta > Ti.
● Da superfície para o ar → Se Ti > Ta.
● Se a pressão parcial do vapor d'água na corrente de ar (ps,a) é diferente da pressão parcial do vapor

d'água na superfície (ps,i), há transferência de massa:


● Do ar para a superfície → Se ps,a > ps,i.
● Da superfície para o ar → Se ps,i > ps,a.

Esta transferência de massa requer uma transferência de
energia devido ao calor latente necessário para haver a
mudança de fase da água:

Condensação → Calor latente deve ser removido do
vapor d'água da corrente de ar.

Evaporação → Calor latente deve ser fornecido à
água da superfície. 22 / 24
Transferência de Calor e Massa em uma Parede Úmida


O calor sensível adicionado ao ar pela água é dado por:
dq s=hc (T i −T a) dA
● A taxa de transferência de massa da superfície da água para o ar é proporcional a ps,i – ps,a, que é

proporcional a Wi – Wa:
ṁa =hd (W i −W a ) dA

Como a transferência de massa acarreta transferência de calor latente, tem-se:
dq l =hd hlv (W i −W a ) dA
● Onde a constante de proporcionalidade hd é de difícil determinação, entretanto pode-se usar:
hc
hd =
c pu

Assim, tem-se que a equação de transferência de calor latente fica:
hc
dq l = h (W i −W a )dA
c pu lv
● Onde o calor específico do ar úmido cpu pode ser obtido por:
c pu=c p +W a c ps

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Potencial de Entalpia

Potencial de Entalpia:

É útil na determinação do calor total (sensível + latente) trocado em processos onde há contato direto
entre ar e água.
● Combinando as equações de dqs e dql, se obtém dqt trocado numa região elementar de área
superficial dA: dq t =dq s + dql
hc
dq t =hc (T i −T a) dA+ h lv (W i−W a )dA
c pu
h dA
dq t = c [ c pu T i −c pu T a +W i h lv −W a h lv ]
c pu
● Introduzindo a definição de cpu no termo entre colchetes:
h c dA
dq t =
c pu
[ (c p +W a c ps )T i−(c p +W a c ps )T a + W i hlv −W a hlv ]

h c dA
dq t =
c pu
[(c p T i +W i hlv )−(c p T a +W a c ps T a−W a c ps T i +W a hlv ) ]
● O valor de Wi.hl - Wa.hl é negligenciável se comparado com os demais termos da equação acima, e
portanto este termo pode ser adicionado na mesma, resultando em:
h c dA
dq t =
c pu ⏟ {
[c p T i +W i (hl + h lv )]−[c
hi

h c dA
ha }
p T a +W a (h l + hlv + c ps T a −c ps T i )]

dq t = (hi −h a)
c pu 24 / 24
Potencial de Entalpia

O nome potencial de entalpia tem origem nesta equação, uma vez que o potencial para transferência
de calor sensível e calor latente é a diferença entra a entalpia do ar saturado à temperatura da
superfície molhada (hi) e a entalpia da corrente de ar (ha).

Esse potencial permite:

Determinar as transferências de calor e massa em:

Serpentinas de resfriamento e desumidificação.

Condensadores evaporativos.

Torres de resfriamento.

Determinar a transferência de calor total:


Caso 1:
● Ta > Ti → dqs do ar para a água.
● Wa > Wi → dql do ar para a água.
● ha > hi → dqt do ar para a água.

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Potencial de Entalpia


Caso 2:
● Ta > Ti → dqs do ar para a água.
● Wa < Wi → dql da água para o ar.
● ha > hi → dqt do ar para a água.


Caso 3:
● Ta > Ti → dqs do ar para a água.
● Wa < Wi → dql da água para o ar.
● ha < hi → dqt da água para o ar.

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