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Ornélia Jango

4˚ ano

Licenciatura em Economia

Estudos Contemporâneos de Economia

Universidade Pedagógica

Faculdade de Economia e Gestão

Maputo, Abril de 2020


Ornélia Jango

Resumo: O problema da dívida externa: origens, evolução e busca de uma solução

4˚ano

Licenciatura em Economia

Estudos Contemporâneos de Economia

Trabalho à ser entregue no Departamento de


Economia e Gestão, na Faculdade de Economia e
Gestão, Delegação de Maputo para efeito de
avaliação sob a orientação do Docente Ben Alcir
Saisse

Universidade Pedagógica

Faculdade de Economia e Gestão

Maputo, Abril de 2020


O estudo dos programas de estabilização conjuntural e de transformação estrutural das
economias ao longo dos anos 80 e 90 deve ser feito no quadro histórico em que começaram a ser
implementados e em que se desenvolveram. Comecemos por salientar que tais programas
resultaram do agravamento da dívida externa surgida na sequência dos graves desequilíbrios das
contas externas de vários países em desenvolvimento da América Latina e da África Subsaariana
do final dos anos 70 e, principalmente, no início dos anos 80. Alguns destes, talvez os mais
importantes, foram o segundo choque petrolífero de 1979-80 e a queda dos termos de troca dos
países em desenvolvimento: os dos 34 países mais pobres de África caíram persistentemente
durante os anos 80, atingindo nos finais dessa década apenas cerca de 60% do seu nível no
período 1970-73 foi, portanto, para fazer face a esta situação agravada de desequilíbrio externo e
de aumento da dívida que os países em dificuldades financeiras começaram, face à uma política
da banca internacional de reduzir os seus compromissos financeiros neste domínio reduzindo
significativamente os novos créditos, a intensificar o apelo ao apoio das organizações financeiras
internacionais, nomeadamente as do chamado "sistema de Bretton Woods" -o FMI e o Banco
Mundial, particularmente o primeiro devido às suas características estatutárias de controlador do
sistema monetário internacional e de "cooperativa financeira" com linhas de crédito para apoio
aos países com dificuldades de balança de pagamentos.

Depois de uma fase em que os credores proclamavam alto e bom som que a solução do
problema da dívida externa dos países em desenvolvimento era assunto que competia
exclusivamente a estes através da adopção das medidas de política económica que lhes
permitisse obter os recursos necessários ao cumprimento das suas obrigações para com os
credores, tornou-se evidente que, face aos elevados montantes em causa e à crise económica que
afectara os países devedores, teriam que participar no esforço para a resolução do problema se
quisessem recuperar (pelo menos parcialmente) os capitais envolvidos nos empréstimos
concedidos, os credores vieram a aperceber-se da inutilidade de tratarem os países devedores
como qualquer vulgar devedor de um banco. Aliás, um pouco como sucede com estes, quando a
sua dívida é elevada cria-se uma situação em que se poderá reconhecer alguma dupla
dependência: do devedor em relação ao credor e permitam ao devedor pagar o que deve mas
também ao credor salvar o que for possível dos capitais aplicados. A participação dos credores
na procura de uma solução para o problema da dívida deu-se através da adopção esquemas de
renegociação desta, incluindo, pelo menos a partir de certa época, uma redução parcial desta.

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