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Agrotóxicos e contaminação
ambiental no BrasiT

Geraldo S ta ch e tti Rodrigues

Introdução

0 aspecto mais im portante do ponto de vista da c

científica, da imprensa e do grande público quanto à problem ática dos im pactos

am bientais da agricultura é a questão dos agrotóxicos. A literatura científica

sobre contam inação ambiental por agrotóxicos e seus resíduos no Brasil contém

uma quantidade considerável de dados sobre contam inação do ar, das águas e

do solo, de alim entos e matrizes biológicas, bem como de exposição de traba­

lhadores e da população em geral, e sobre efeitos na saúde pública. Além disso,

há estudos sobre a evolução da produção e do uso, da legislação e da form ação

de uma consciência popular na exigência de padrões rígidos de segurança. É

nessa ordem de crescente com plexidade que se analisa no presente te xto a

problem ática da contam inação ambiental por agrotóxicos no Brasil. Como re­

su ltado dessa análise, propõem -se ações para a racionalização do uso de

1 Este c a p ítulo é uma versão atualizada do trabalho P e s tic id a c o n ta m in a tio n in th e S o u th


C o n e : a re v ie w (Rodrigues, 19 9 8).
218 M é to d o s A lte rn a tiv o s de C o n tro le F itossa n itá rio :

agrotóxicos em term os de regulamentação, fiscalização e prom oção de inova­

ções tecnológicas agropecuárias que visem m inim izar os im pactos am bientais

da agricultura.

A grotóxicos e contam inação do annbiente

Resíduos de agrotóxicos, especialm ente organoclorados, estão

presentes em todos os com partim entos am bientais do globo, desde as áreas

mais remotas. Traços de DDT, BHC, aldrin, heptacloro, entre outros, podem ser

detectados na atm osfera sobre o A tlân tico Sul e Oceano A n tá rtico (Weber &
M ontone, 1990), em amostras de solo, água, gelo e neve na A n tá rtica (Tanabe

et al., 1983), e em elevadas altitudes nos Andes Chilenos (Ciudad & M oyano,
1988). A contam inação alcança as águas subterrâneas extraídas para consum o

humano (Lara & Barreto, 1972a) e mesmo águas tratadas e oferecidas para

consumo nas cidades (Caceres et al., 1981), ainda que em níveis considerados

seguros. Esse problema, que afeta a qualidade de um recurso tão valioso quanto

águas subterrâneas, necessita redobrada atenção (Egboka et al., 1989), mesmo

porque as inform ações são atualm ente m uito escassas ou ausentes para a m ai­

oria das regiões (Requena, 1990), em bora os estudos re lativos ao risco de

agrotóxicos lixiviarem de solos agrícolas tenham sido iniciados há mais de qua­

renta anos (Gargantini et al., 1957).

Em acordo com estes estudos, uma parcela considerável das

avaliações sobre agrotóxicos e contam inação am biental, de alim entos e im plica­

ções para a saúde humana revisadas no presente te x to , tra ta de produtos

organoclorados, que em sua maioria foram excluídos do uso agrícola a partir da

década de 80. Estes produtos, contudo, apresentam extrem a longevidade no

ambiente, portanto ainda constituem im portantes contam inan tes, o que ju stifica

a atenção a eles dedicada, mesmo nas avaliações mais recentes. Ademais, há

indicações de que vários produtos organoclorados continua m sendo em prega­


. A g ro tó x ic o s e c o n ta m in a ç ã o a m b ie n ta ! no Brasil — ..................... : 2 1 9

dos e liberados no am biente (Tavares et al., 1999), a despeito das restrições


im postas ao seu uso.

C ontam inação das águas

Hoje há um e sforço de pesquisa sendo direcionado para a carac­

te riza çã o e a v a lia çã o do risco de con ta m in a çã o nas áreas de recarga do

m egaaqüífero B o tu catu , que se estende por todo o sul do Brasil e extensas áreas

do Paraguai e A rg e n tin a . Além da definição dos atributos geofísicos (Valentim

Zuguette et al., 19 9 3 ), os estudos envolvem a determ inação da contam inação


por m etais (Alexandre et al., 1995) e agrotóxicos (Lanchote et al., 2000), que

tem sido con sta tad a com o baixa (Sinelli et al., 1988); e o com portam ento da

vinhaça, um resíduo da destilação do álcool aplicado em grandes quantidades

nas extensas áreas de cana de açúcar que cobrem as áreas de recarga no Esta­

do de São Paulo (Gloeden e t al., 1991; Prata et al., 2000).

Em um estudo mais abrangente empregando m étodos de avalia­

ção de risco de conta m in açã o de águas subterrâneas propostos em um manual

da Organização P an -A m e rica na de Saúde (Foster & H irata, 1 9 9 1 ; Foster et al.,

1987), um mapa apresentando a vulnerabilidade dos aqüíferos e o risco de conta­

minação das águas subterrâneas fo i desenvolvido para todo o Estado de São Pau­

lo (H irata et al., 1 9 9 1 ). Em geral, os aqüíferos apresentavam m oderados riscos

de c o n ta m in a ç ã o , m as as cargas co n ta m in a n te s variavam largam ente, depen­

dendo de condições locais específicas. Em um estudo com plem entar, estimou-se

a carga contam inante potencial resultante das atividades agropecuárias (Rodrigues

et a l., 1 9 9 7 ). Os m a iores risco s estariam associados ao uso in te n sivo de

herbicidas, p rin cip a lm e n te nas áreas de c u ltivo de cana-de-açúcar (Hirata et al.,

1 9 9 5 ; São Paulo, 1 9 9 7 ), especialm en te aquelas localizadas em áreas de maior

vulnerabilidade.
220 ’ ' ' M éto d o s A lte rn a tiv o s de C ontrole F itossa n itá rio ::

Estudos pioneiros sobre a contam inação de águas superficiais fo ­

ram realizados no Lago Paranoá, form ado na construção da cidade de Brasília no

início dos anos 60. Resíduos de aldrin e dieldrin apareciam em níveis detectáveis

nas águas, enquanto sua acum ulação na cadeia tró fic a resultava em níveis de

até 4 6 2 p p b em gordura de peixes o b tid o s no lago (Dianese et al., 1 9 7 6 ). Em

avaliaçõe s se m e lh a n te s realizadas re c e n te m e n te (Caldas et al., 1 9 9 9 ), não

foram d e tectad os resíduos desses p rod uto s, enquanto DDT,g^g| alcançava até

77ppb.
Provavelmente um dos corpos d'água mais bem estudados, em nos­

so meio, em termos de contaminação por agrotóxicos é a represa do Lobo, no Estado


de São Paulo. Determinações de resíduos de com postos clorados em sedim entos

(Celeste & Caceres, 1988b) e na coluna d'água do reservatório e seus tributários

(Caceres et al., 1980; Celeste & Caceres, 1987) resultaram em níveis bastante bai­
xos de contam inação (máximo 5,3ppb de BHC), embora aparentemente estivesse

ocorrendo acúmulo na represa, já que os níveis de resíduos ali eram maiores que

aqueles presentes nos tributários.


A contam inação por resíduos de com postos clorados em 38 re­

presas de sete bacias hidrográficas do Estado de São Paulo atingiu um máxim o

de 1,4ppb (DDT), sendo que os níveis médios eram normalmente menores que

aqueles relatados para águas interiores de regiões temperadas do hem isfério

norte. Bacias hidrográficas com intensa atividade agrícola tendiam a apresentar

os níveis mais elevados (Caceres et al., 1987). Outros estudos em áreas agríco­

las, como na região cacaueira do Estado da Bahia, resultaram em níveis de

resíduos abaixo dos lim ites de tolerância para água potável (0,9ppb de BHC em

lagos) (Berbert et al., 1989; Berbert & Cruz, 1984); enquanto no Estado do

Paraná os níveis detectados em fon tes e poços apresentavam-se acima dos

lim ites aceitáveis (Souza et al., 1988).

Por meio de uma série de estudos não relacionados é possível

averiguar o estado de contam inação em uma das bacias hidrográficas mais im-
A g ro tó x ic o s e c o n tam in a çã o am b ie n ta ! no Brasil ' ' 221

portantes do Brasil e Am érica do Sul, a Bacia do Paraná/Prata. Começando pelo

Rio Pardo, na região canavieira do Estado de São Paulo, bioensaios com um

bivalve indicador sugeriram que os moluscos haviam sido expostos a vários

com postos organoclorados (Avelar et al., 1991; Lopes et al., 1992). Somente

traços de resíduos foram detectados na coluna d'água do Rio Baía, afluente do

Rio Paraná, em uma região de intensa agricultura no Estado do Paraná, mas os

sedim entos apresentavam até 0,5ppm de BHC (Tanamati et al., 1991). Já em

territó rio A rgentino, a 600km da foz, o Rio Paraná apresentava níveis muito

b a ix o s de BHC (9 p p t), e n tre ta n to fo i p o ssíve l d e te c ta r a presença do

organofosforado paration (22ppt) (Lenardón et al., 1984). M onitoram entos rea­


lizados no Rio Uruguai parecem confirm ar esses números, com isômeros de

HCH alcançando lO p p t, uma figura que indica decréscimo em relação a estudos

anteriores (Janiot et al., 1994). Finalmente, determ inações de resíduos de com ­

postos dorados nas águas, sedimentos e organismos do Rio da Prata dem ons­

traram que os níveis de resíduos decrescem das áreas industrializadas para esta­

ções de coleta mais distantes da costa. Lindane atingia um máximo de 6 1 ppt em

água, 12,2ppb em sedim entos, e 1,5ppm na gordura de organismos; enquanto

DDTjQ^gi alcançava 7 ,7 p p t, 91,4ppb, e 25ppm em água, sedimentos, e organis­

mos, respectivam ente (Colombo et al., 1990).

Já no sistema estuarino de Santos, SP, considerado um dos mais

pesadamente poluídos do Brasil, o nível máximo de BHC detectado em águas foi

de 1 ,02ppb, enquanto em sedim entos, essa contam inação atingia 103ppb, su­

perior à observada anteriormente (Tommasi, 1985). Entretanto, resíduos de outros

agrotóxicos eram virtualm ente ausentes, à exceção do endosulfan, que também

aparecia em concentrações elevadas. Vale destacar, contudo, que essa área

consiste de um im portante polo industrial e m etalúrgico. Um estudo no litoral do

Rio de Janeiro dem onstrou que os níveis de resíduos de com postos dorados

eram com paráveis àqueles observados nas costas do Mar do Norte, Europa

(considerado bastante poluído), permanecendo abaixo de 20ppb para DDT, à


2 2 2 ;• ____ . ■ ...... .. M é to d o s A lte rn a tiv o s de C o n tro le Fitossanitário

exceção da Baía de Sepetiba, onde atingia 80ppb. Poluentes tipicam ente industriais

(PCBs e PAHs) apareciann enn níveis inferiores no Rio de Janeiro em relação ao Mar

do Norte (Japenga et al., 1988).

A contam inação do ambiente por com postos organoclorados tem por

conseqüência imediata a acum ulação de resíduos nos organismos, já que esses com ­

postos são lipofílicos e apresentam a tendência de se acumularem em material bioló­

gico. Por exem plo, embora a contam inação das águas da represa do Lobo não fosse

im portante, com o m encionado, resíduos em gordura de peixes capturados na represa

atingiam 20 pp b (clorados to ta is ), o que embora m enor que os valores citados para

outras regiões, e aceitável conform e os lim ites toleráveis na legislação, indicam um


efeito cum ula tivo (Celeste & Caceres, 1988a). Esses níveis de resíduos em organis­

m os podem ser m aiores, dependendo do grau de contam inação do am biente. Por

exemplo, resíduos de DDT alcançaram 0,37ppm em peixes capturados no poluído Rio

Tietê que corre ao longo da cidade de São Paulo (Yokomizo et a l., 1980) e 41 ppb no

litoral de Santos, onde a contam inação por BHC era mais alarm ante, atingindo 940
ppb (Lara et al., 1 9 8 0 a ).

Já no Litoral de C ananéia, SP, um a região pouco poluída, a gran­

de m aioria das a m o stra s a p re se n ta va resíduos ab a ixo dos lim ite s de detecção,

c o n tu d o níveis c o n s id e ra v e lm e n te a lto s foram d e te c ta d o s em o s tra s , que têm

um a grande ca pa cida de a c u m u la tiv a (Ferreira e t a l., 1 9 8 0 ). Na ocasião de uma

p ro n u n c ia d a m o rta n d a d e de peixes no Rio Jaguari (in te rio r de São Paulo), os

parâm etros de qualidade da água fo ra m analisados, dem onstran do que som ente

tra ço s de o rganoclo rados estavam presentes. A investigaçã o aponto u para para­

sitas com o agentes causais da m ortandad e (Silva et al., 1 9 8 4 ).

De uma maneira geral, a contam inação dos am bientes aquáticos no

Brasil por resíduos de agrotóxicos pode ser considerada com o moderada, salvo exce­

ções em áreas altam ente poluídas, e é com parativam ente menor que a presente nos

países do hem isfério norte.


A g ro tó x ic o s e c o n ta m in a ç ã o a m b ie n ta l no B ra sil , 223

C ontam inação dos solos

M esm o considerando essa situação de contam inação com parativa­

mente moderada, a poluição é ubíqua, e deve-se principalm ente à lixiviação e arraste

para os corpos d'á gua, dos agrotóxicos e seus resíduos aplicados aos solos. Conse­

qüentemente, m uita atenção se dedica para a com preensão do com portam ento des­

ses com postos em solos (Laabs e t a l., 1 9 9 9 ; Langenbach e t al., 2 0 0 0 ; L u ch in i,

1997; Luchini e t al., 2 0 0 0 ; N akagaw a et al., 1 9 9 6 ; T ornisielo e t al., 1 9 9 8 ), p ro­

curando fo rm a s de e v ita r, a p a rtir daí, a c o n ta m in a ç ã o do a m b ie n te co m o um

to d o . Estudos sobre o d e s tin o de a g ro tó x ic o s em solos in iciaram -se há m ais de


quarenta anos, q uand o procurava-se en ten d e r, por exem plo, a dinâm ica do BHC

aplicado em c u ltu ra de c a fé , o processo de lixivia çã o , e a persistência da a tiv id a ­

de tóxica por m eio de bioensaios (Pigatti & G ia n n o tti, 19 5 6 ). A persistência co m ­

parativa de co m p o sto s clorados e fo sfo ra do s fo i um próxim o estágio da pesquisa,

que procurava entender os efeitos de longo prazo dos primeiros (Lord et al., 1978a),

e posteriorm ente os m ecanism os envolvidos no m ovim ento dos com postos no solo

em áreas tropicais, onde o com portam ento poderia ser diverso daquele observado em

climas tem perados (Lord et al., 1978b; Lord et al., 1979). Mais tarde, empregaram-

se refinadas técnicas radiom étricas para elucidar a influência das diferentes proprie­

dades físico-químicas dos solos na dinâmica dos agrotóxicos (Andréa & W iendI, 1995;

Helene et al., 1 981; Luchini et al., 1 984; Luchini et al., 1981; M onteiro et al., 1989;

Musum eci, 1 9 9 1 ; M usum eci et al., 1 9 8 9 ; M usum eci & O stiz, 1 9 9 4 ). Em uma

abrangente avaliação da persistência de clorados e fosforados em solos sob as mais

im portantes culturas no Estado de São Paulo, detectaram -se resíduos em 98 % das

48 6 amostras, sendo que DDT em solo cultivado com cana-de-açúcar atingia o nível

mais alto (0 ,4 3 p p m ), enquanto os fosforados não foram detectados (Ferreira et al.,

1988).

0 interesse pela d e te rm in a ç ã o da p e rsistê n cia de co m p o s to s

biologicam ente a tiv o s no solo, ta n to para e fe ito de e fe tiv id a d e no c o n tro le das


224 M é to d o s A lte rn a tiv o s de C ontrole F itossa n itá rio :

pragas, quanto para efeito de segurança e qualidade ambiental, motivou a realiza­

ção de numerosos estudos empregando bioensaios (Blanco et a l., 1989; Blanco &

Oliveira, 1989; Ostiz & M usum eci, 1989; Peck et al., 1 995). Com esses estudos

demonstrou-se que certos herbicidas (tebutiuron, diuron e simazina) poderiam perma­

necer ativos no solo por até mais de 10 meses (Blanco & Oliveira, 1987), enquanto

outros eram desativados em menos da metade desse período (Blanco et al., 1988).

Bioensaios realizados em pomares de laranja confirmaram esses resultados, demons­

trando que certos herbicidas permanecem ativos por longos períodos (Machado Neto

& Victoria Filho, 1995), o que poderia explicar a detecção de resíduos em algumas

culturas (Campanhola et al., 1982), além de efeitos tóxicos residuais no solo influen­
ciando a colonização de fungos micorrízicos (Cardoso & Lambais, 1993), a mesofauna

(Ferri & Eltz, 1998) e mesmo as populações de organismos envolvidos no controle


biológico de pragas (Bittencourt & Cruz, 1988).

Uma área adicional de interesse no estudo da contaminação de solos

por agrotóxicos é a formação de resíduos ligados, que não são extraídos do solo por

meios convencionais (Ostiz & Khan, 1994), e portanto são de difícil detecção, mas

podem permanecer no solo por longos períodos e poluir o ambiente edáfico (Andréa

et al., 1989). Estes resíduos acumulam-se nos solos e, em últim a instância, são

absorvidos pelas plantas cultivadas, contaminando os produtos agrícolas.

Contaminação de gêneros alim entícios

A grotóxicos aplicados às culturas têm no solo seu destino quase

im ediato, perm anecendo aí ligados, e sendo paulatinam ente liberados para

lixiviação e contam inação das águas, volatilização e contam inação da a tm o sfe ­

ra, ou absorção e acúmulo nas plantas e seus consumidores. A contam inação

da carne bovina pelo consumo de pastagens tratadas com organoclorados e devido às

operações sanitárias com o gado, vem sendo estudada no Brasil desde 1971, quando

BHC atingia até 1,69ppm (média 0 ,3 9 p p m ) (Lara et al., 1971). Extensivos


A g ro tó x ic o s e c o n tam in a çã o am b ie n ta ! no Brasil ■225

monitoram entos efetuados naquele tempo apontavam para um preocupante quadro

de presença de resíduos (Nishikawa et al., 1982; Yokomizo, 1979), sendo que em um

estudo, 17% das amostras de gordura bovina encontravam-se acima de limites acei­

táveis (estabelecidos a 0,30ppm de BHC nesse estudo (Carvalho et a l., 1980), em

comparação com 1 ,Oppm então proposto para o Brasil (Lara & Barreto, 1972b ).

A distribuição espacial da contaminação indica que regiões mais de­

senvolvidas econom icam ente, onde normalmente empregam-se mais agrotóxicos,

apresentavam uma tendência a conter níveis mais altos de resíduos (Maia & Brant,

1980). Já quanto à distribuição temporal, a partir do início da década de 80 os níveis

de resíduos decresceram, extrapolando os limites em apenas 3,2% de 2.959 amos­


tras em 1984 (Carvalho et al., 1984), e nenhuma amostra acima dos limites, tanto

para DDT quanto para BHC, no período 1 986-87 (Rauber & Hennigen, 1988). Um

estudo mais recente apontou presença de resíduos de organoclorados em 71 % das

amostras analisadas, sendo que somente o com posto mirex ocorreu acima do limite
aceitável (Salioni et al., 1994).

Esta tendên cia decrescente fo i con firm ada em m onitoram entos

realizados em carne de frango no período 1 9 8 8 -9 1 , quando, embora com

resíduos presentes em uma grande proporção das am ostras, os lim ites de

to le râ n cia não foram violados (B arretto et al., 19 9 2 ). Em o u tro levantam en to

(Delazari et al., 1 9 9 1 ), os níveis mais altos de resíduos em gordura de fra n ­

gos enco ntrava m -se entre 10 e 100 vezes abaixo dos lim ite s, e a m aravalha

re su lta n te das criações tam bém não apresentavam problem as de c o n ta m in a ­


ção (W illrich & Flor, 199 1).

Análises de resíduos de com postos clorados, realizadas em ali­

mentos de várias origens em São Paulo nos anos 70, indicavam que a ingestão diária

correspondia a 0,4m g/kg peso/dia, e que a maior parte dessa carga originava-se de

produtos alimentícios de origem animal (Lara & Barreto, 1972b). Os resultados desse

estudo indicavam que o padrão de contaminação no Brasil diferia daquele observado

nos países do hemisfério norte, onde o DDT era o resíduo mais im portante, ao invés
226 ...... M éto d o s A lte rn a tiv o s de C ontrole Fitossanitário

do BHC. Avaliações do efeito de tratam entos sanitários em vacas na qualidade do

leite (Santos et al., 1988) indicaram que, embora deva-se dispensar uma grande

atenção ao manejo dos animais a fim de garantir a qualidade dos produtos, a contami­

nação por clorados se deve essencialmente à sua presença nos pastos.

A contaminação das pastagens acaba por determinar a presença de

resíduos em derivados lácteos. Já em 1971, avaliaram-se os níveis de resíduos de

clorados em leite e derivados na cidade de São Paulo. Todas as amostras de leite

continham resíduos de BHC, atingindo até 55ppb, enquanto amostras de queijo alcan­

çavam 1 .SOOppb, níveis muito superiores aos máximos estabelecidos pela OMS (4ppb

para leite e 100 para derivados) (Alm eida & B arretto, 1971). Em um novo
monitoramento realizado em 1979, ainda era possível detectar resíduos em todas as

amostras. Embora os níveis de contaminação tivessem sido reduzidos em relação ao

estudo anterior, 88,6% das amostras ainda ultrapassavam os limites aceitáveis (Lara

et a l., 19 8 0 b ). Essa tendência decrescente continuou a ser observada em levanta­

mentos subseqüentes (Lara et al., 1985), sendo que em um estudo realizado em três
cidades do Estado de São Paulo em 1984 nenhuma amostra excedia os limites acei­

táveis (Yokomizo et al., 1984b), sendo que o valor mediano máximo era de 0,02ppm

em gordura de leite.
A conta m in açã o de pastagens e do am biente em geral por

resíduos de com postos clorados resulta ainda na presença desses resíduos

em mel de abelhas (M alaspina, 1 9 8 3 ; S ilveira, 1 9 8 7 ), sendo que um le va n ta ­

m ento realizado em várias regiões do Brasil nos anos 8 0 apontava a ocorrência

de resíduos de HCH em 22% das amostras analisadas, em níveis de até 0,044ppm

(Peixoto & Frankiin, 1 986).

Além da problem ática presença de resíduos de agrotóxicos em


alim entos de origem animal, processados ou não, há ainda a questão da conta­

minação de frutas e hortaliças, que em m uitos casos são consum idas in natura

e brevemente após a colheita, aumentando os riscos ao consum idor. No caso

dos horti-fru ti, a presença de organoclorados é um problema sério, pois esses


; A g ro tó x ic o s e c o n tam in a çã o am b ie n ta ! no Brasil ... 227

resíduos (entre outros) não são autorizados, porém aparecem nas amostras anali­

sadas (Araújo et al., 1999; Gebara et al., 1999; Oliveira & Toledo, 1995; Ungaro

et a l., 1 987). Por exemplo, de 1 20 amostras coletadas na central de distribuição

de São Paulo (Ceagesp) em 1980, oito apresentavam resíduos não autorizados

(sendo uma acima dos lim ites tolerados), enquanto em 99 não foram detectados
resíduos (Ungaro et al., 1980).

Resultados m uito semelhantes foram descritos para 1983 (Ungaro

et al-, 1 983; Ungaro et al., 1985). Vale notar que os programas de m onitoram ento

de presença de resíduos em frutas, hortaliças e grãos realizados nessa época em

várias regiões do Brasil (Oliveiras & Schneider Neto, 1983; Soares, 1985) apon­
taram uma tendência de queda nos níveis gerais de contam inação (Vigilância,
1 9 8 4 b ), porém m uitos resíduos foram reclassificados com o não autorizados

(Gebara et al., 1995; Guindani & Ungaro, 1988; Ungaro et al., 1987; Zandoná &
Zappia, 1993), devido a alterações na legislação.

Já quando consideram-se as avaliações de produtos registrados

para estas culturas, na maioria dos casos os lim ites de resíduos não são excedi­

dos (Cabrera et al., 1999; Lemes et al., 1993; Raetano & Batista, 1995), ainda

que seu uso seja intenso. Os principais resíduos detectados tendem a ser aque­

les aplicados durante a fru tifica ção e maturação das culturas (Zavatti & Abakerli,

1999), sendo que quando os intervalos de segurança não são respeitados os

lim ites m áxim os de resíduos podem ser ultrapassados (Fernandes Moreira &
Sabino de Oliveira, 1997).

Uma im portante linha de trabalhos experimentais avalia a intro­

dução de resíduos nos produtos conform e o manejo empregado no controle de

pragas (Rigitano & Souza, 1994). Vários trabalhos avaliaram os níveis de resídu­

os de aldicard em batatas tratadas com o com posto nas mais diversas formas.

Em nenhum caso ocorreram resíduos acima do lim ite de 1,0ppm estabelecido na

legislação (Batista et al., 1988; Batista et al., 1981; Ribas et al., 1975). 0

mesmo tipo de avaliação foi extensivamente realizado para laranjas, um importante


228 : Métodos A lternativos de Controle Fitossanitário i

produto da pauta de exportações brasileiras. Quando os pomares foram tratados com

fosforados (etion e fenitrotion) não foram detectados resíduos na polpa das frutas

(Rigitano et al., 1982), o mesmo ocorrendo com uma variedade de inseticidas

sistêmicos (Vasconcellos et al., 1983). Já o carbamato aldicarb resultou na presença

de resíduos ao nível de 0,1 2ppm, abaixo da tolerância de 0,2ppm (Batista, 1987).

Esses resultados foram confirmados em análises realizadas no estado Norte America­

no de C onnecticut, sendo que em nenhum dos 1 5 sucos de laranja listados como

procedendo do Brasil ocorreram resíduos não perm itidos pela legislação local, nem

níveis acima dos limites aceitáveis (Hankin & Pylypiw, 1991).


0 quadro de contaminação de hortaliças por resíduos de fungicidas,
representa um problema mais sério (Ferreira, 1993). Estudos com fungicidas do gru­

po dos ditiocarbam atos freqüentem ente apontam para a presença de resíduos nos

produtos colhidos (Pereira, 1988; Soares, 1986). Em um estudo detalhado analisando

frutas e legumes prontos para comercialização no Rio de Janeiro, de 466 amostras,

havia resíduos em 63% , sendo que 24% apresentavam resíduos até 50% acima da

tolerância (Reis & Caldas, 1991). Esses resultados são preocupantes, uma vez que esses

compostos (mancozeb, maneb, propineb, tiram e zineb) apresentam como principal resí­

duo a etilenotiouréia, um com posto carcinogênico m uito estável (Toledo & Oliveira,

1988).
Produtos agrícolas menos perecíveis, que são normalmente armazena­

dos com baixa umidade por longos períodos, bem como aqueles empregados para extra­

ção de óleos, apresentam problemas diversos de contaminação (Yokomizo et al., 1984a).

Muitas vezes esses produtos demandam aplicação de agrotóxicos no armazenamento,

introduzindo uma fonte adicional de resíduos. Amêndoas de cacau foram analisadas

quanto a resíduos de BHC de acordo com as datas de pulverização. Os níveis de resíduos

detectados permaneceram baixos (0,01 ppm), mas um período mínimo de segurança

entre o tratam ento e a colheita foi estabelecido em 60 dias (Berbert & Cruz, 1983).

Após a proibição dos organoclorados, estudos empregando organofosforados indicaram

que este período de segurança poderia reduzir-se para apenas dois dias (Berbert, 1988).
A g ro tó x ic o s e c o n ta m in a ç ã o a m b ie n ta ! n o BrasH — ---------------- 229

A presença de resíduos de aldicarb foi avaliada em grãos de café

seguindo-se a períodos de 1 5 a 9 0 dias após a aplicação desse inseticida ao solo.

Mesmo com aplicação de 3 2 k g /h a os resíduos nos grãos torrados permaneceram

abaixo do lim ite de detecção (0,02ppm ) (Rigitano et al., 1989). Da mesma form a,

plantas de arroz tratadas com paration continham menos de 2% do total aplicado ao

final de 5 semanas após aplicação. A maior proporção de resíduos permanecia ligada

ao solo (22% ), apresentando um a meia vida de aproxim adam ente duas semanas
(Andréa et al., 1983).

Q uando a g ro tó x ic o s são aplicados d ire ta m e n te sobre os grãos

para a rm a z e n a m e n to , a s itu a ç ã o pode ser d iv e rsa (Lara & B a rre to , 1 9 7 7 ).


Um estudo sobre a d istrib u içã o de pirim ifós-m etil empregado em pós-colheita em

grãos de trigo resultou na recuperação de 94% do to ta l aplicado nas primeiras 24

horas. Essa recuperação dim inuiu para 37% após 180 dias de estocagem, e o

cozimento não teve efeito na quantidade recuperada (Sampaio et al., 1991). A con­

taminação resultante de tratam entos de grãos para armazenamento pode refletir-se

na presença de resíduos em m aiores concentrações em óleos e gorduras vegetais

daí extraídos. Análises procedidas em óleos e margarinas produzidos a partir de

m ilho, soja, girassol e arroz dem onstraram que resíduos de clorados, mas não de

fosforados, podem perm anecer nos óleos e margarina (Tonhasca Jr., 1985).

Exposição do trabalhador rural e saúde pública

Para que apareçam como contam inantes do ambiente, ou como

resíduos em alim entos, os a grotóxicos precisam prim eiram ente ser aplicados,

tarefa que em suas mais variadas form as sempre resulta em certa exposição, tanto

do trabalhador envolvido na operação, quanto das populações residentes no entorno

das áreas tratadas. A preocupação com a questão de exposição do trabalhador rural,

e com aspectos de saúde pública relacionados é antiga (Seminário, 1969). A exposi­

ção da população em geral a alim entos contam inados por agrotóxicos e metais
230 I M éto d o s A lte rn a tiv o s de C o n tro le F itossa n itá rio _ :

(Almeida, 1974a; Almeida, 1974b; Alm eida, 1975), ju n ta m e n te com a exposição

ocupacional de trabalhadores rurais (Almeida et a l., 1980), são o que realmente re­

sultam em graves problemas de morbidade e m ortalidade ligados aos agrotóxicos

(Almeida & Svetiicic, 1972; Machado Neto, 1992). M orm ente, problemas de design

ou falhas nos equipamentos de aplicação e de proteção (Machado Neto et al., 1998),

manuseio impróprio e descuidado de produtos tóxicos, além de tem pos e períodos de

exposição muito prolongados (Vicente et al., 1998) resultam em efeitos deletérios,

inclusive com profundas alterações fisiológicas nos trabalhadores (Carvalho, 1991;

Hay, 1991; Moreira et al., 1996).

Em relação à intensidade de uso, em bora o uso total de agrotóxicos


por unidade de área cultivada possa não ser tão alto no Brasil quanto em outras

regiões do globo, o uso por pessoal ocupado pode alcançar valores considerá­

veis. No Estado de São Paulo, que representa o uso mais intensivo no Brasil

relativam ente ao pessoal ocupado, o emprego de agrotóxicos por trabalhador

rural atinge 32,2kg/ano (Garcia & Alm eida, 19 9 1 ), cifra que indica um nível

potencial de exposição extrem am ente alto caso o manuseio não seja cauteloso

(Carvalho et al., 1988; Possas et al., 1988). Com e fe ito , os níveis de dieldrin em

trabalhadores expostos a aldrin podem atingir valores sem elhantes àqueles cita ­

dos em casos de intoxicação (0,49 ppm) (Lara e t al., 1981).

A d ic io n a lm e n te , há ainda a e x p o s iç ã o não o c u p a c io n a l, por

oco rrê n cia de resíduos em alim e nto s e no a m b ie n te a d ja c e n te às áreas tra ta ­

das (Santos Filho et al., 1 9 9 3 ; S chvartsm an e t a l., 1 9 7 4 ), ou co m o resultado

de cam panhas de saúde e c o n tro le de v e to re s de d o e n ça s (m édia lO O ppb de

HCH) (Lara et al., 1 9 8 7 ). Na grande m aioria dos casos em que essas p o p u la ­

ções foram analisadas, co n tu d o , os níveis de o c o rrê n cia de resíduos em am os­

tra s de sangue, m esm o de pessoal sob e x p o s iç ã o o c u p a c io n a l, p e rm a n e c e ­

ram d e n tro de lim ite s considerad os to le rá v e is (1 0 ,5 - 1 6 ,5 ppb de DDE (Lara

e t a l., 1 9 8 7 ; Leal et a l., 1 9 8 4 ); e 4 ,6 - 8 0 ,7 p p b de (F e rn ic o la &

A zevedo, 1 9 8 2 )).
A g ro tó x ic o s e c o n ta m in a ç ã o a m b ie n ta ! no BrasH ........... ........... 231

No to c a n te aos e fe ito s o bse rvá veis causados por esses níveis

de c o n ta m in a ç ã o c rô n ic a p o r a g ro tó x ic o s , a q u e stã o é c o n tro v e rs a . Em um

e studo sobre a b e rra çõ e s cro m o s s ô m ic a s em lin fó c ito s , não houve diferenças

entre tra b a lh a d o re s e x p o s to s a m e til p aration e o grupo co n tro le não e xposto

(S to cco et a l., 1 9 8 2 ). Um le v a n ta m e n to da o co rrê n cia de carcinom as na po­

pu la çã o rural de L o n d rin a , no E stado do Paraná (B ra sil), não in d ic o u in c re ­

m e n to s sobre a m é d ia n a c io n a l, m as um p rogram a de pesquisa fo i p ro p o sto

para in v e s tig a r p o s s ív e is a s s o c ia ç õ e s e n tre a a lta ta x a re g io n a l de uso de

a g ro tó x ic o s e esse a s p e c to de saúde p ú b lic a (M a rzo ch i et a l., 1 9 7 6 ). Por

o u tro lado, em um e s tu d o com 31 pacientes de anemia aplástica determ inou -


se que em c in c o caso s os a g ro tó x ic o s estariam e n vo lvid o s na e tio lo g ia (S ou­
za et al., 1 9 8 9 ). Do m esm o m o do , e n v o lv im e n to com operações de aplicação

de a g ro tó x ic o s fo ra m e p id e m io lo g ic a m e n te associados a uma m aior in c id ê n ­


cia de um tip o de tu m o r a b d om in a l in fa n til (doença de W ilm ) no Brasil (Sharpe

et a l., 1 9 9 5 ). M a is c o n c lu s iv a m e n te , to x ic id a d e causada pela presença de


resíduos na c o rre n te circulatória pode ser causa im ediata de m ortalidade, com o

d e m o n stra d o em um e s tu d o que re p o rta c ru a m e n te quão in ju s tific a d a s p o ­

dem ser as c o n s e q ü ê n c ia s para a saúde, do uso de a g ro tó xico s (Lorand et al.,

1984).

Uma form a de averiguar a prevalência de casos de intoxicação

por a g ro tó x ic o s é por m eio das info rm a çõe s depositadas nos C entros de

Toxicovigilância (N icolella & Ferreira, 1984). No quadro geral de atendimentos

em Centros de Inform ações Toxicológicas Universitários de quatro macroregiões

do Brasil, de 1 5 .0 2 4 atendim entos em 1994, 11,5% estavam relacionados a

agrotóxicos. A maioria das internações, contudo, foram devidas a toxinas animais

(30% ) e medicam entos (30% ), com 52% das exposições sendo acidentais, 24,5%

tentativas de suicídio, e 13% ocupacionais. Atividades na indústria respondiam

por 8,5% dos casos, o cam po por 6,4 % , e 67,3% dos casos de internação se davam

por acidentes ocorridos na residência urbana (Zambrone, 1995).


232 _ ----------------------- M éto d o s A lte rn a tiv o s de Controle Fitossanitário ~

Por refletirem as situações de rotina dos centros de toxicovigilância,

esses números diluem a ocorrência de problemas de maior escala, como acidentes

resultantes de uso não apropriado e indiscriminado de agrotóxicos, sem as mínimas

condições de segurança. Há exemplos registrados de surtos de intoxicação coletiva

devido a pulverização de jardins em área urbana (Oliveira & Gomes, 1990), uso de

produtos agrícolas para controle de roedores, com muitos casos de envenenamento

diagnosticados (Lima & Reis, 1995), e descarte de embalagens e resíduos de forma

inadequada e criminosa (Alencar et a l., 1 99 8; Oliveira et a l., 1995). M uitas vezes

esses exemplos de uso impróprio e criminoso são relacionados a substâncias proibi­


das ou banidas, como demonstrado em um recente levantam ento que denunciou a
facilidade para se obterem esses produtos no Brasil (Camara & Corey, 1994).

Devido a todos esses problemas, muitas iniciativas de programas para

investigação da epidemiologia de intoxicações têm sido propostas (Rahde, 1992), sendo


que o Brasil tem se destacado nesse sentido (Levy et al., 1992). Um resultado desses

programas é que muito se tem avançado tanto na conscientização do público e do

trabalhador rural, quanto na legislação, não só no Brasil (Lara, 1986; Trapé et al., 1984),

mas também nos países vizinhos (Bogliani, 1993; Garbino, 1982; Lazen, 1992). Não

restam dúvidas, contudo, que muito há por fazer, especialmente junto aos pequenos

produtores, que são freqüentemente expostos a péssimas condições de trabalho (Araújo

& Augusto, 1999; Breslin, 1988).

As iniciativas e programas de conscientização, enquanto louvá­

veis, pouco contribuem para amenizar um problema que nos influencia em ocio­

nalmente - o lento, porém inescapável, processo de envenenam ento de nossas

crianças. Somente com a rígida aplicação da legislação e e fe tivo abandono do

uso de produtos organoclorados, e com o passar do tempo, é que esse processo se

abaterá. A vulnerabilidade das crianças se deve não só ao fato de seus hábitos alimenta­
res praticamente imprevisíveis serem virtualmente ignorados quando do estabelecimen­

to dos limites de tolerância a resíduos em alimentos (Lavorenti & Giannotti, 1990), mas

pelo alto nível de contaminação presente em leite m a terno.


A g ro tó x ic o s e co n tam in a çã o am b ie n ta ! no BrasH , 233

Ao final da década de 70, resíduos de connpostos organoclorados em

am ostras de um banco de leite materno na cidade de São Paulo atingiam valores

m uito altos (1 -66ppb de lindane; 15-1,752ppb de uma espécie de DDE), mas a média

to ta l (1 3ppb) era com parativam ente menor que observada em países da Europa e

Estados Unidos (Lara et al., 1982). Estudos mais recentes no interior do Estado apon­

tam para níveis médios estáveis (Sant'Ana et al., 1989), mas demonstram que mães

expostas a com postos clorados podem apresentar níveis extremos (0,149 ppm), re­

sultando em uma ingestão diária de DDT pelo lactente até três vezes superior ao

aceitável segundo recomendação da FAO/OMS. Ainda no caso de mães não expos­

tas, essa ingestão diária atinge 60% do aceitável (Matuo et al., 1992).
Estudos realizados em outros estados como o Paraná (Vannuchi et

al., 19 9 2 ), Rio Grande do Sul (Beretta & Dick, 1994) e M ato Grosso (Oliveira &

Dores, 1998), bem como dados referentes à Argentina (DDT total 0 ,1 4ppm em 1971,

0,61 ppm em 1981) (Landoni, 1990) e Chile (DDT 3 a 190ppb, lindane 1 a 29ppb)

(Marcus & Robert, 1991), confirmam a presença ubíqua de resíduos em leite mater­

no. Sendo o leite materno indispensável para o sadio desenvolvimento das crianças, a

sociedade não pode medir esforços para alcançar uma drástica e rápida redução

dessa contaminação.

A grotóxicos e filiação tecnológica da agricultura

A exposição direta a resíduos de agrotóxicos presentes em ali­

m entos (Kucinski, 1986) não expressa, por si só, todos os problemas associa­

dos ao emprego dessas substâncias como hoje ocorre. A degradação do ambi­

ente agrícola decorre, em parte, da própria form a como é realizado o manejo

agropecuário tendo agrotóxicos como alicerce tecnológico (Paschoal, 1979; Rodrigues,

1999). A despeito de evidências dos efeitos contraproducentes dos agrotóxicos na

interação entre as plantas cultivadas e as pragas, com exemplos de resistência em

insetos e plantas invasoras, e impactos na microfiora (Berton, 1994; Christoffoleti et


234 ; ...... .. • M é to d o s A lte rn a tiv o s de C o n tro le F itossa n itá rio zzs.

al., 1994; Ghini, 1993; Ternes, 1985); e a despeito da atenção devotada para o desen­

volvimento de uma agricultura sustentável (Alvarado, 1990; Campanhola et al., 1995;

Dulley & Miyasaka, 1994; Embrapa., 1995; Faeth, 1994; Flores et al., 1991a; Flores et

al., 1991b; Puignau & Viglizzo, 1997; Quirino et al., 1999; Verde & Viglizzo, 1995), a

adoção de tecnologias pelos agricultores, e a possibilidade de alterar e adequar o manejo

dependem de variáveis com plexas (Rodacki et al., 1974). A “ cultura” do uso de

agrotóxicos é ainda muito prevalecente (Lammel, 1980; Marin-Moreno, 1979; Tonhasca

Jr., 1985). Há em verdade uma institucionalização da pressão pelo uso inclusive de

produtos banidos e sobre ambientes frágeis, mesmo quando alternativas parecem estar

disponíveis (Ruas Neto et al., 1994), com o normalmente ocorre especialmente no com­
bate a mosquitos, sob a égide de programas de saúde (Treakie, 1990).

0 resultado dessa perspectiva de uso de agrotóxicos são os proble­

mas gerais de poluição observados em toda Am érica Latina (Barra et a l., 1995; Bar­

roso & Silva, 1992; M iguel, 1 9 91 ; Prego, 1 9 88 ; Rocha et al., 1 9 73; Siqueira et al.,

1983; Spadotto et a l., 1 998). Deve-se ainda considerar a atual tendência de aumen­

to no uso de agroquímicos na região, devido ao crescim ento e à expansão na partici­

pação dos mercados globais, por força do desenvolvimento econômico e da integração

no Mercosul (Bellotti et a l., 1 9 90 ; Crosson, 1983; Gonzaiez, 1995; Jennings, 1988;

M artins, 1 996; Rodrigues, 1 9 9 8 ). Esta tendência, aliás, tem um claro precedente


histórico, como averigua-se a seguir.

Histórico do uso e legislação sobre agrotóxicos

A in te n sificaçã o no uso de a g ro tóxicos no Brasil ocorreu historica­

mente de acordo com os ditam es das grandes corporações transnacionais, com a

conivência e apoio dos governos. 0 Brasil é um destacado primeiro lugar na América

Latina, tanto em termos da variedade de produtos e volume total empregado, que alcan­

çou 1.879 produtos registrados, com um volum e total de 105 milhões de kg em 1983

(Quantos, 1984a). Essa posição resulta não apenas do tam anho do setor agrícola do
A g ro tó x ic o s e c o n ta m in a ç ã o a m b ie n ta ! no B ra si! ^ - 7— ” :: : _ __ 2 3 5

país, mas de uma política explícita de instalação de um parque industrial voltado ao

fornecim ento de insumos à agricultura, já em 1975, através do Plano Nacional de De­

fensivos Agrícolas (PNDA) (Futino & Salles Filho, 1991; Futino & Silveira, 1991; Silveira

& Futino, 1990; Thomas, 1988). Esse Plano causou um explosivo aumento na produ­

ção dom éstica de a g ro tó xico s, fazendo do Brasil um exp o rta d o r líquido em 1981

(Ferreira et al., 1 986).


Há os que argum entam sobre as econom ias geradas pelo plano

para o país, que aplicou U S $37 m ilhões em im p ortação de agrotóxicos em 1970,

e US$281 m ilhões em 1 9 8 1 , figura que poderia a tin g ir U S $ 5 3 4 milhões se a

estrutura p ro d u tiv a (de s u b stitu içã o de im portações) não tivesse sido alterada
(Alves, 1986a). Tal visão, e n tre ta n to , deve ser tida com o enviesada, pois assu­
me que o co m p o rta m e n to do m ercado teria sido o m esm o, em uma situação de

oferta dife re nte . De qualquer m aneira indaga-se; quais fa to re s causaram essa

expansão? Na verdade o governo brasileiro fo i um generoso fa cilita d o r para as

indústrias, fo rnecend o crédito agrícola vinculado à com pra de agrotóxicos (Ferrari,


1985) e p e rm itin d o um enorm e grau de internacionalização da produção (em 82

as com panhias tra nsn acio n a is detinham 7 7 % do m ercado brasileiro) (Naidin,

1986). As indústrias foram ainda cham adas a prestar assistência técnica no

campo, já que o governo desm ontava os program as o ficia is, perm itindo o con­

trole do m ercado desde a produção até o fo rn e cim e n to . No âm bito da legisla­

ção, com o verem os a seguir, a liberalidade perm itia às indústrias comercializar

com postos banidos em o u tros países, prolongando a vida econôm ica dos produ­

tos e tornando o m ercado brasileiro mais atraente (Naidin, 1986).

Em relação à legislação, a m odernização fo i extrem am ente tardia

(Galvão, 1 9 8 0 ; Locatelli & Falco, 1 9 7 2 ; Soares, 1 9 7 7 ; Y ates, 1 9 7 1 ), sendo que

as leis de 1 9 3 4 (p o rta n to anteriores à in tro d uçã o dos organoclorados) prevale­

ceram até 19 8 6 (Zam brone, 1 9 86 ). Padrões de qualidade de água e limites de pre­

sença de resíduos tam bém foram estabelecidos ta rdiam ente (Potabilidade, 1 977;

Brasil, 1986; Stellfeld et al., 1981). Em 1986 um artigo revisando a legislação vigen-
2 3 6 u_— ^__ :_______ _____ ~ ............. .............. M éto d o s A lte rn a tiv o s de C o n tro le F itossa n itá rio

te clamava por um novo código (Alves, 1986b). 0 conjunto de leis a prevalecer havia

surgido pioneiramente no estado do Rio Grande do Sul em 1977 e serviu de modelo

para o Brasil - sob o sonoro protesto das indústrias (Caufield, 1 9 8 3 ). A legislação

então estabeleceu o receituário agronôm ico, baniu os organoclorados (salvo para

usos especiais, que infelizmente continuaram muitos), e passou a exigir a renovação

dos registros. Mais importante, permitia que entidades civis solicitassem o cancela­

mento de registros (Menezes, 1986). Uma boa lei, contudo, não garante que proble­

mas tão complexos quanto os relacionados ao uso de agrotóxicos se resolvam , seja

em termos agrícolas (Five, 1990), como ambientais (Langenbach, 1 991 )■.

Conscientização, apreensão, e vontade de mudança

Uma m odificação simples em um pulverizador pode reduzir a


exposição dérm ica de um trabalhador aplicando a g rotóxicos em to m a te de

1.865m l/h para 167 ml/h (Machado Neto et al., 1 992). Porém, agricultores ago­

nizam e perecem vítim as de agrotóxicos com uma freqüência ce rtam ente m uito
maior que o admissível (Lorand et al., 1984), tanto por acidentes com o por

exposição crônica, legalmente não evitável. Quarenta por cento dos agricultores

de Nova Friburgo no RJ, e 12% de 1 .493 agricultores de 10 m unicípios do

Estado de Santa Catarina foram dignosticados com o apresentando contam ina­

ção sangüínea por organofosforados. Sintom as de distúrbios psiquiátricos fo ­

ram observados em 44% das mulheres e 56% dos homens (com parado com 5 e

15% , respecivamente, para a população brasileira em geral) e nvolvido s na apli­

cação de agrotóxicos em lavouras de tom ate no Pernambuco, enquanto que

nada menos que 71% das mulheres sofreram abortos espontâneos (Araújo &

A ugusto, 1999). Esses números contestam a asserção das indústrias de que

contam inação e mortes são causadas por uso im próprio - sendo p o rta n to um

problema do usuário -, mas esses números são indicação de que im próprio é o

uso (Ferrari, 1985). Somente com uma efetiva e engajada participação da com u­
A g ro tó x ic o s e c o n ta m in a ç ã o a m b ie n ta ! no BrasH —--------------- ------------ 2 3 7

nidade inform ada, e com o veem ente apoio dos agentes sociais envolvidos, a

sociedade poderá lograr uma melhoria sobre as atuais condições de im pacto

am biental por agrotóxicos no Brasil (Buli & H athaway, 1986).

A divulgação de inform ações dúbias por agentes não qualifica­

dos tendem a distorcer o problema, sendo contraproducente na educação da

população e na definição de programas para o enfrentam ento do problema (Diniz

& Am aral, 1 9 7 8 ). O utro aspecto im portante relaciona-se à própria form a de

definir segurança e níveis de tolerância (Almeida, 1973; Lavorenti & Giannotti,

1990). N orm alm ente consideram-se parâmetros toxicológicos determinados em


ensaios de laboratório, e padrões médios de consumo da população, para esta­
belecer concentrações aceitáveis em alim entos consumidos diariamente por mi­

lhões de pessoas. Como aceitar tal procedim ento, quando m uitos agrotóxicos

proibidos em vários países são legalmente usados entre nós? (Dinham, 1997;

Santiago, 19 8 6 ). Esse embate poderia ser abordado através de uma avaliação

de cu sto/b en efício, mas resta sempre a possibilidade de novamente o agente

melhor organizado e com maior poder de barganha vencer - isto é, benefício

para a indústria, custo para a comunidade (Zambrone, 1986). Há quem argu­

mente que esses custos são m uito altos - a presença de agrotóxicos e resíduos nos

alimentos e no ambiente seria, em si, inadmissível (Goellner, 1993; Paschoal, 1983a;

Pessanha & Menezes, 1985).

Faz-se necessário pensar adiante, desenvolver e incentivar uma

agricultura sustentáve l, avançada em relação àquela convencional da revolução

verde, aquela dependente de insumos tóxico s e devoradora de recursos naturais

(Paschoal, 1983b). O avanço de uma tal alternativa sustentável e agroecológica es­

barra na política ainda vigente, uma vez denominada "modernização conservadora"

(Ferrari, 1985). Ênfase se dá apenas a culturas de exportação, manejadas intensiva­

mente e em extensas monoculturas mecanizadas para atender a um mercado ávido,

tão som ente, por preços com petitivos. 0 trabalhador rural e o pequeno agricultor

familiar são expulsos do campo, e os que permanecem são aprisionados em um círcu-


238 ' M é to d o s A lte rn a tiv o s de C ontrole F itossa n itá rio

Io de envenenamento e pobreza (Ruegg et al., 1986). Intoxicações são atribuídas à

ignorância, ao analfabetismo, ao treinamento inadequado, à falta de equipamentos e

à desconsideração dos alertas sobre a toxicidade e o perigo dos agrotóxicos. Mas

está claro que as causas principais dos impactos dos agrotóxicos encontram-se um

uma esfera superior, e devem ser atribuídas à preponderância de políticas econôm i­

cas orientando a produção, as vendas e o uso dos agrotóxicos (Ruegg et al., 1 987).

Afinal, trata-se de um problema que envolve tantos quantos 375.000 casos de enve­

nenamento no mundo, com até 10.000 mortes por ano! (Buli & Hathaway, 1986).

Prevenir e abater intoxicações significa mudar práticas e engajar a

sociedade em um amplo movim ento que, simultaneamente: a) promova uma e fe ti­


va e rigorosa fiscalização, e demande o uso do receituário agronômico; b) faça a
população em geral, e os agricultores em particular, cientes dos perigos e dos

aspectos de morbidade e mortalidade no uso dos agrotóxicos; c) instrua pessoal

em segurança química, incluindo toxicologia e manuseio adequado de agrotóxicos;

d) promova e incentive programas de manejo integrado de pragas, plantio de vari­

edades resistentes, rotação de culturas, controle biológico e sistemas de alerta

para detecção de surtos emergentes de pragas; e) enfim, desenvolva e pratique

uma agricultura sustentável (Quirino et al., 1999; Ruegg et al., 1986).

É importante levar em consideração que este estudo se atém aos

aspectos relativos ã contaminação por agrotóxicos, tão somente, mas que a pro­

blemática dos agrotóxicos e seus efeitos ambientais apresenta muitas facetas

(Amstalden, 1993). Há os que argumentam veementemente em favor da elim ina­

ção do uso de agrotóxicos, com justificativa em três fatos principais: a) agrotóxicos

não são uma forma efetiva e definitiva de controlar pragas, porque induzem resis­

tência e surtos de pragas secundárias, acarretando um círculo de dependência; b)

agrotóxicos causam desequilíbrios na natureza, deteriorando solos, extinguindo

espécies, e causando toda sorte de degradações no ambiente; e c) agrotóxicos

envenenam a população tanto nos campos como nas cidades. Esses argumentos

podem ser considerados válidos para todo o mundo, embora em regiões em desen­
A g ro tó x ic o s e c o n tam in a çã o am b ie n ta ! no Brasil ' 239

volvim ento o poderio econômico se exacerbe, e a população passe praticamente

ao papel de refém do círculo de dependência (Amstalden, 1993).

Uma tal solução, de eliminação do uso dos agrotóxicos, não pa­

rece viável a curto term o, face ao modelo agrícola estabelecido e do qual depen­

de a segurança alim entar da humanidade. Seriam então os esforços dedicados a

educar a população e particularm ente os agricultores passíveis de sucesso?

(Rahde, 1982). Deveríamos educar ou proibir? (Pereira, 1980).

Uma aliança para o ambiente e a saúde

Do que se depreende deste ensaio sobre os Impactos dos agrotóxicos

sobre o ambiente e a saúde, fica evidente que mudar é preciso, e que há meios
para tanto. Enquanto sociedade organizada devemos primeiramente assumir a agenda

da sustentabilidade como válida e lançar-nos em seu encalço. Poderemos então

partir para o particular. Quando aprendemos que o crédito oficial foi o mecanismo

de escolha para o favorecim ento às indústrias, percebemos que mecanismos se­

melhantes poderiam ser empregados para incentivar, ao invés de dificultar como

hoje ocorre, o salto tecnológico que necessitamos.

Se parceria para o fu tu ro é a palavra do m om ento, devemos

reunir todos os parceiros que participam do agribusiness, em um exercício de co-

responsabilidade. Incorporar no ramo das substâncias tóxicas, maisjustificadamente

que em qualquer outro, o conceito de ciclo de vida de produto. Embalagens e produ­

tos não usados completando o ciclo produção-venda-uso-retorno (from cradie to gra­

ve), de form a segura e manuseados pela própria indústria, especialista no produto.

Devemos convidar as indústrias para um exercício de eqüidade na disponibilidade de

produtos, de forma que somente aqueles considerados seguros em todas as partes do

mundo estejam disponíveis em nosso meio. M uitas outras mudanças como essas,

umas simples, outras mais difíceis, devem ocorrer. É premente que nossos represen­

tantes dialoguem sobre uma política comum para o tratamento da questão do impac-
240 _______________________ ' _________ M é to d o s A lte rn a tiv o s de Controle F itossanitário

to dos agrotóxicos em nosso am biente e nossa saúde. O tema merece, o momento é


favorável.

Esta revisão sobre contam inação ambiental por agrotóxicos no Bra­

sil instrui o enunciado de uma série de recom endações que com põem uma agenda

básica para a racionalização do uso de agrotóxicos:

1) Promover um “ Programa Nacional de Racionalização do Uso de Agrotóxicos” ,

no qual autoridades com poder de arbítrio e regulam entação do uso de

agrotóxicos estabeleceriam um protocolo de ações para minimização dos im­

pactos ambientais.

2) Prom over e fe tiva fiscalização e exigir o estabelecim ento e utilização obriga­


tória do receituário agronôm ico.

3) Prom over um am plo program a de conscientização dos riscos e de aspec­

tos de m ortalidade e m orbidade no uso de agrotóxicos, ta n to para a popu­

lação em geral, quanto em especial para os agricultores.

4) Prom over e in cen tiva r a am pla im plantação de program as de manejo inte­

grado de pragas (MIP) e c u ltiv o s , seleção e introdução de variedades re­

sistentes, rotação de cu ltu ra s, c o n tro le biológico, e sistemas de alerta

para detecção de surto s em ergentes de pragas.

5) Estabelecer um cronogram a para im plantação de um programa de ciclo de

vida de p rodutos (fro m cradie to g rave concept) para containers e emba­

lagens de ag ro tó xico s, bem com o para restos não utilizados, envolvendo

a indústria na co-responsabilidade pelos seus produtos.

6) Proibir im ediatam ente o com ércio em toda a região de produtos banidos nos

países de origem das empresas produtoras, bem com o daqueles reconhecida­

mente danosos ao ambiente e à saúde e para os quais haja alternativas viáveis.

7) Incentivar a produção em larga escala de agentes de controle biológico, e apoiar

as pesquisas sobre formulação de produtos biológicos. Simultaneamente, promo­

ver estudos sobre o im pacto ambiental de biopesticidas e estabelecer as normas

para seu registro.


A g ro tó x ic o s e contam inação a m b ie n ta ! no BrasH -- ---------- — ________ — ------- 241

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