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Gotardo
Faculdade de Ciências Gerenciais de São Gotardo
Recredenciamento: Portaria nº 221 de 08/04/2016 – DOU n.º 68,
de 11/04/2016
CURSO DE DIREITO
Reconhecimento: Portaria nº 16 de 27.01.2016 - D.O.U de
29/01/2016
PRÁTICA PENAL – PLATAFORMA MOODLE
QUESTÕES ADICIONAIS
Trata-se de flagrante impróprio ou imperfeito, art. 302, III, CPP; como versa
Guilherme de Souza Nucci, este ocorre quando o agente conclui a infração penal –
ou é interrompido pela chagada de terceiros – mas sem ser preso no local do delito,
pois consegue fugir, fazendo com que haja perseguição por parte da polícia, da
vítima ou de qualquer outra pessoa do povo. Como a lei faz uso da expressão “em
situação que faça presumir ser autor da infração”, embora não tenha sido preso no
ato do delito, pode dar evidência de tê-lo cometido, por exemplo, estar em punho
com a suposta arma do crime. (p. 699)
Flagrante esperado
Essa é uma hipótese viável de autorizar a prisão em flagrante e a constituição válida
do crime, segundo afirma Nucci. “Não há agente provocador, mas simplesmente
chega à polícia a notícia de que um crime será, em breve, cometido. Deslocando
agentes para o local, aguarda-se a sua ocorrência, que pode ou não se dar da forma
como a notícia foi transmitida”. No entanto, há de se acautelar para não recair sobre
o art. 17, CP, figurando-se um crime impossível. (p.702)
Flagrante forjado
Para Nucci, “trata-se de um flagrante totalmente artificial, pois é integralmente
composto por terceiros. É fato atípico, tendo em vista que a pessoa presa jamais
pensou ou agiu para compor qualquer trecho da infração penal”. Neste caso, o
infrator é única e exclusivamente o forjador do flagrante. (p. 702)
REFERÊNCIA