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Aula 01

Conhecimentos  Bancários  e  Atualidades  do  Mercado  Financeiro  p/  Banco  do  Brasil  ­
Escriturário 

Professor: Vicente Camillo
Conhecimentos Bancários e
Atualidades do Mercado
Financeiro – Banco do Brasil
Teoria e exercícios comentados
Prof. Vicente Camillo – Aula 01

AULA 01: PRODUTOS BANCÁRIOS - Noções de


cartões de crédito e débito, crédito direto ao
consumidor, crédito rural, caderneta de
poupança, capitalização, previdência,
investimentos e seguros.

SUMÁRIO PÁGINA

1. Introdução 02

2. Cartão de Crédito e Débito 04

3. CDC 15

4. Crédito Rural 19

5. Caderneta de Poupança 23

6. Título de Capitalização 31

7. Investimentos 38
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8. Seguros 51

9. Previdência Privada 66

10. Lista de Questões e Gabarito 74

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1. INTRODUCÃO

Se pudesse apontar a Aula mais importante de nosso curso,


apontaria esta. Por este motivo ela é também extensa.

Nela tratamos dos produtos bancários, que são, nada mais, nada
menos, as atividades exercidas pelos Escriturários do BB.

Quando aprovado, você irá trabalhar com todos estes produtos. Os


clientes dos bancos procuram estes serviços e, evidentemente, os bancos os
vendem.

A Banca escolheu a dedo os produtos bancários. Desta forma,


precisamos nos ater a todos eles com atenção e detalhes, pois certamente
uma parte significativa das questões da prova versará sobre estes temas.

Pronto?

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2. CARTÃO DE CRÉDITO E DÉBITO

A importância dos cartões de crédito e débitos nos dias atuais é


implícita. Cada vez mais servem como substitutos ao papel moeda e moedas
metálicas.

A praticidade e o incentivo ao consumo são os principais motivos


para a utilização destas vias (crédito e débito).

São popularmente conhecidos como dinheiro de plástico, em


contraponto ao dinheiro de papel ou de moeda.

Que tal já resolvermos uma questão?

01. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012) Nos dias de hoje, o uso do


“dinheiro de plástico” está superando cada vez mais outras
modalidades de pagamento, que, com o passar dos anos, estão ficando
obsoletas.

Um tipo de “dinheiro de plástico” muito utilizado no comércio de rua é o

a) cartão cidadão

b) cartão de crédito

c) cartão de senhas

d) talão de cheques

e) internet banking

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Vimos que o dinheiro de plástico é composto pelos cartões de crédito e


débito. Portanto, a resposta é cartão de crédito.

GABARITO: LETRA B

Para facilitar a exposição do tema, vamos dividi-lo em 3 tópicos:


cartões de débito, cartões de crédito e administradora de cartões.

CARTÃO DE DÉBITO

Os cartões de débito são emitidos por instituições bancárias, a fim de


permitir a movimentação da conta corrente a partir da realização de
operações de compra (débitos).

Não representam em si uma grande novidade. Mas, conferem


grandes facilidades aos bancos emissores e aos consumidores que os
utilizam.

Reduzem os custos operacionais dos bancos, pois podem substituir


os saques nas agências. Garantem o recebimento de recursos ao fornecedor
dos bens transacionados, pois as compras com cartão de débito são
autorizadas mediante a existência de fundos na conta do consumidor.

Desta forma, a autorização de determinada compra é feita com o


débito do valor correspondente da conta do consumidor e posterior crédito
(geralmente no dia útil seguinte à data da compra) na conta do fornecedor.

A emissão de cartão de débito é considerada serviço essencial


àquele que tem uma conta de depósito à vista e, portanto, não pode haver
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cobrança de tarifa para que o cartão de débito seja emitido.

Adiante segue uma questão que versa sobre certas atualidades no


mercado bancário:

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02. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012) Com o crescente avanço


tecnológico, está cada vez mais fácil realizar operações bancárias sem
que se precise ir pessoalmente a uma agência.

Que nome se dá ao tipo de acesso bancário realizado em terminais de


computadores, caixas eletrônicos e bancos 24 horas?

a) Banco de Dados

b) Débito Automático

c) Home Office Banking

d) Internet Banking

e) Remote Banking

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As facilidades bancárias advindas do avanço tecnológico têm tornado mais


eficiente as operações bancárias.

Sobre este tema, destacam-se os serviços de débito automático, internet


banking e remote banking.

O primeiro é relativo aos débitos automaticamente efetuados em contas


correntes, mediante autorização do cliente, tais como água, luz, telefone,
entre outras. A facilidade que confere é autoexplicativa.

Os serviços de internet banking são formados por aqueles em que o cliente


bancário pode realizar as transações pelo computador. Pagamento de
contas, transferências, investimentos, entre outros, sem necessitar ir à
agência bancária.

Já os serviços de remote banking são aqueles realizados em terminais de


computadores, caixas eletrônicos e bancos 24 horas. Ou seja, são feitos
de maneira remota, fora do tradicional ambiente de caixas da agência
bancária.

GABARITO: LETRA E

CARTÃO DE CRÉDITO

Cartão de crédito é um meio de pagamento, utilizado em compras a


crédito. Ou seja, sua principal característica possibilita comprar agora,
através de cartão eletrônico, e pagar no futuro através de um boleto
bancário. 40890976813

Em geral, a empresa emissora do cartão se associa a um banco ou


outra instituição financeira, responsável pelo financiamento do crédito aberto
para os titulares dos cartões.

Outra característica relevante do cartão de crédito é a possibilidade


de contratação de um limite de crédito. À medida que o consumidor vai
efetuando compras, o limite disponível se reduz; à medida que o cliente vai
liquidando as dívidas, o limite se recompõe, possibilitando novas aquisições.

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Quando a dívida é extinta, o detentor do cartão volta a ter o limite


inicial total, podendo-o utilizar sempre que desejar.

Geralmente há duas modalidades de cartão: básico e diferenciado.

O cartão de crédito básico está associado exclusivamente ao


pagamento de compras, contas ou serviços. O preço da anuidade para sua
utilização deve ser o menor preço cobrado pela emissora entre todos os
cartões por ela oferecidos.

As instituições financeiras estão obrigadas a oferecer o cartão


básico, que pode ser nacional e/ou internacional. Esse cartão não pode ser
associado a programas de benefícios e/ou recompensas.

Já o cartão diferenciado é modalidade que permite a vinculação


com determinado programa de recompensas ou benefícios. Ou seja, a
utilização do cartão diferenciado permite ao titular auferir benefícios e
recompensas diversas, dependendo do contrato estabelecido com a
instituição financeira.

Estes programas de recompensas ou benefícios são geralmente


expressos na forma de pontos. Cada ponto equivale a um determinado valor
em Reais gasto no cartão de crédito. Estes pontos podem ser trocados por
benefícios e recompensas diversas, como passagens, produtos, e demais
bens.

As instituições financeiras emissoras estão autorizadas pelo Banco


Central a cobrar as seguintes tarifas sobre os cartões de crédito básicos e
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diferenciados:

i. anuidade;

ii. para emissão de 2ª via do cartão;

iii. para retirada em espécie na função saque;

iv. no uso do cartão para pagamento de contas; e

v. no caso de pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.

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A fatura do cartão de crédito pode ou não ser totalmente quitada.


Evidentemente, atrasos no pagamento originam taxas, multas e juros. No
entanto, o titular do cartão, quando efetuar o pagamento da fatura, deve no
mínimo, realizar o pagamento de 15% do valor total da fatura. Este
percentual está definido na atual versão da Circular 3.512 do Banco Central.
É importante salientar que, mesmo tendo sido mudado algumas vezes
recentemente, o PERCENTUAL ATUALMENTE É DE 15%

Esta medida, definida pelo CMN, tem o objetivo de reduzir os riscos


de superendividamento dos consumidores. Afinal, como o não pagamento
acarreta na cobrança de elevados juros, elevando o total a ser pago,
aumenta-se o endividamento dos consumidores.

Com ele é possível acelerar as operações financeiras, obter créditos


e adquirir bens e serviços sem maiores complicações, incentiva a circulação
de moeda e impulsiona o comércio e o desenvolvimento econômico, não
exige provisão de fundos, o financiamento é facilitado e dispensa a
necessidade de prévia habilitação do cliente perante uma instituição
financeira antes de cada compra.

Ou seja, graças ao cartão de crédito, o empresário não desperdiça


seu tempo e dinheiro em cogitações sobre as condições de solvência do
consumidor, pois quem garante seu pagamento é a própria empresa
emissora do cartão de crédito.

Mas, quais são as pessoas envolvidas em uma negociação com


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cartão de crédito?

São três:

i. a empresa emissora que, concedendo-o ao comprador e pagando


o fornecedor, realiza o intermédio da operação e facilita a compra e
venda;

ii. o titular do crédito (consumidor, titular dos cartão) pessoa


credenciada pela empresa emissora, mediante o pagamento de
taxa anual, que adquire bens ou serviços do fornecedor; e

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iii. o fornecedor que, filiado à empresa emissora, vende produtos ou


mercadorias, ou presta serviços ao usuário, recebendo daquela o
respectivo valor‖.

A empresa emissora (administradora) emite, em favor do consumidor,


um cartão de crédito que lhe permite pagar suas contas numa rede de
estabelecimentos afiliados.

Estes são reembolsados posteriormente pela administradora,


descontada uma porcentagem de remuneração, que equivale a um
percentual da transação.

O emissor, geralmente é uma instituição financeira, ou banco, que


figura como um intermediário entre o titular do cartão e o fornecedor de bens
ou serviços. O emissor é aquele que em troca de um determinado valor, se
compromete a efetuar os pagamentos pelo titular do cartão.

O titular do cartão de crédito é aquele habilitado pelo emissor a se


utilizar do cartão para aquisições de bens ou serviços. Adicionalmente,
cumpre ao consumidor o pagamento das faturas do cartão. Como já citado, o
não pagamento (ou pagamento mínimo de 15% do valor) enseja a cobrança
de taxas, multas e juros.

O fornecedor ou vendedor é aquele que se compromete a vender


produtos ou prestar serviços, e que mantém um contrato de filiação com o
emissor, regulando as relações entre ambos. É em virtude deste contrato que
o emissor se compromete a pagar o fornecedor.
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O pagamento ao fornecedor, realizado pela instituição emissora,


pode ser feito antes ou depois do pagamento da fatura do cartão pelo
consumidor.

Vamos citar um exemplo. Suponha que o consumidor efetue uma


compra de R$ 100,00, que será cobrado em um fatura daqui a 30 dias. O
fornecedor pode optar por receber este valor imediatamente, ao invés de
esperar pelos 30 dias. Ao fazer esta operação de adiantamento de
recebíveis, paga uma determinada taxa de juros de, digamos, 5% a.m. desta
forma, recebe R$ 95,00 imediatamente. Quando a fatura for paga pelo

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consumidor, o banco recebe os R$ 100,00, sendo a diferença de R$ 5,00 a


remuneração pelo adiantamento de recebíveis.

Ufa! Já foram apresentados conceitos demais.

Que tal um resumo?

Vamos lá!

 Possibilita comprar agora, através de cartão eletrônico, e pagar no


futuro através de um boleto bancário.

 Possui 2 espécies: básica e de benefícios

 Possui um limite de crédito

 O pagamento mínimo deve, no mínimo, ser de 15% do total da fatura


a
 Enseja a cobrança das seguintes tarifas: anuidade, 2 via, realização
de saques, pagamento de contas e concessão de crédito emergencial.

 Fazem parte das transações com cartão de crédito a instituição


emissora, o consumidor e o fornecedor.

ADMINISTRADORA DE CARTÕES

É necessário fazer mais comentários sobre as empresas emissoras


de cartões de crédito, também chamadas de administradora de cartões.
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Esta entidade, se considerada isolada, não é uma instituição


financeira, pois não faz o intermédio de fundos entre os agentes
superavitários e deficitários na economia, mas tão somente o intermédio
operacional da transação.

Mas, quem de fato é a administradora de cartões?

São empresas que prestam um serviço de intermediação entre os


portadores de cartões, as instituições financeiras emissoras (as quais
financiam a operação, quando há adiantamento de recebíveis ou não

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pagamento da fatura), os fornecedores e as bandeiras (Visa, Mastercard,


entre outras).

Geralmente atuam no fornecimento de infraestrutura para a


realização das transações, na instalação de terminais que aceitam cartões de
crédito/débito, na compensação e liquidação das operações.

A remuneração da administradora de cartões é originada,


geralmente, da cobrança de taxas e mensalidades dos estabelecimentos
comerciais. Por exemplo, podem cobrar 2% do valor da compra do
estabelecimento nas operações a crédito e 1% nas operações a débito.

O consumidor não paga estes custos diretamente, apesar dele estar


embutido no preço final da mercadoria.

As administradoras de cartões geralmente são sociedades


controladas por instituições financeiras emissoras. Este fato possibilita a
redução de custos na operação, pois o pagamento de tarifas e taxas diversas
devidas nas operações de crédito e débito podem ser direcionadas a apenas
uma instituição, ao invés de duas.

Recentemente, o Banco Itaú adquiriu a totalidade de ações da então


RedeCard, denominando-a apenas Rede. Como resultado, as taxas antes
pagas ao Itaú (como instituição financeira emissora) e à RedeCard, como
administradora de cartões, passou, na prática, a ser paga ao mesmo grupo
econômico (Grupo Itaú).

De fato, esta transação possibilitou a redução de algumas taxas e


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mensalidades. Um bom exemplo é a adoção do Mobile Rede, serviço que


atende profissionais autônomos que não possuem condição de pagar
mensalidades de máquinas de cartões de crédito e débito e podem fazer
operações deste tipo pelo celular.

Apenas citando que o professor não tem qualquer vínculo ou relação


com o Itaú ou Rede. O exemplo serve apenas para ilustrar a tendência atual
das administradoras de cartões, fato que pode muito ser cobrado na prova de
Conhecimentos Bancários e/ou Atualidades do Mercado Financeiro.

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Portanto, vamos resumir:

 A administradora de cartões promove a integração entre a instituição


emissora, consumidor, bandeiras e fornecedores.

 Não é uma instituição financeira, se considerada individualmente. Há


que se considerar que, recentemente, instituições financeiras têm
adquirido administradoras de cartão, de modo que concentram as
operações.

 Sua remuneração é derivada, principalmente, das mensalidades


cobradas na utilização das máquinas que aceitam cartões de crédito e
débito e de taxa sobre as vendas, cobradas dos fornecedores

 É comum as administradoras de cartões e as instituições financeiras


participarem do mesmo grupo econômico, como o caso citado do Itaú
e Rede.

Abaixo, questões sobre o tema:

03. (CESPE - Escriturário (BB)/2002) O cartão de crédito é um serviço de


intermediação que permite ao consumidor adquirir bens e serviços em
estabelecimentos comerciais previamente credenciados mediante a
comprovação de sua condição de usuário. Essa comprovação é
geralmente realizada no ato da aquisição, mediante apresentação do
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cartão ao estabelecimento comercial. O cartão é emitido pelo prestador


do serviço de intermediação, chamado genericamente de
administradora de cartão de crédito, que pode ser um banco.

Acerca desse assunto, julgue o item subsequente.

O Banco Central do Brasil (BACEN) autoriza e fiscaliza o funcionamento das


empresas administradoras de cartão de crédito.

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04. (CESPE - Escriturário (BB)/2002/1) O cartão de crédito é um serviço


de intermediação que permite ao consumidor adquirir bens e serviços
em estabelecimentos comerciais previamente credenciados mediante a
comprovação de sua condição de usuário. Essa comprovação é
geralmente realizada no ato da aquisição, mediante apresentação do
cartão ao estabelecimento comercial. O cartão é emitido pelo prestador
do serviço de intermediação, chamado genericamente de
administradora de cartão de crédito, que pode ser um banco. Acerca
desse assunto, julgue o item subsequente.

03. Precisamos analisar esta questão com calma.

As atividades de emissão de cartão de crédito exercidas por instituições


financeiras estão sujeitas à regulamentação baixada pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil, nos termos dos
artigos 4º e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em que a emissão
do cartão de crédito não tem a participação de instituição financeira, não se
aplica a regulamentação do CMN e do Banco Central.

Portanto, o Bacen não autoriza e fiscaliza o funcionamento de todas as


empresas administradoras de cartão de crédito, tendo em vista que nem
todas estão relacionadas a instituições financeiras.

GABARITO: ERRADO

04. A empresa emitente do cartão, de acordo com o contrato firmado com o


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consumidor, fica ilimitada e solidariamente responsável pelo pagamento das


aquisições feitas por ele com o uso do cartão.

A empresa que emite o cartão não possui responsabilidades quanto ao


inadimplemento do pagamento da fatura do carão. Como vimos, o emissor,
geralmente uma instituição financeira, ou banco, q se compromete a efetuar
os pagamentos pelo titular do cartão, o que não significa que ele é também
responsável pelo crédito.

GABARITO: ERRADO

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3. CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC)

O CDC é uma importante modalidade de crédito/financiamento


presente no sistema financeiro nacional. É concedido para a aquisição de
bens duráveis (novos ou usados) e serviços.

Algumas definições são importantes.

O CDC é concedido pela instituição financeira, bancária ou não


bancária, como as Financeiras, para a aquisição de bens duráveis.

Atenção! Pois o CDC destina-se aos bens duráveis, ou seja, aqueles


cujo consumo se estende no decorrer do tempo, como automóveis,
eletrodomésticos, equipamentos profissionais, materiais de construção, entre
outros. Apenas atente ao fato de que, no caso de carros usados, o CDC pode
financiar a aquisição de veículos com até 10 anos de fabricação. O
financiamento de bens comuns é feito por outras modalidades de crédito,
como o crédito pessoal.

Adicionalmente, o CDC também cumpre a função de financiar a


aquisição de serviços. Este tipo de operação é menos comum, mas também
acontece, certo?

O grande diferencial das operações de CDC é a possibilidade da


garantia da operação ser o próprio bem financiado. Mas, como isto é feito?

Vamos a um exemplo.

Você está interessado na aquisição de um veículo novo. Vai até a


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concessionária e escolhe o bem, bem como a modalidade de pagamento.


Digamos que 50% do valor serão pago à vista, e os 50% restantes a prazo.

O financiamento pode ser contratado junto a qualquer instituição


financeira autorizada pelo Bacen. Digamos que, na própria concessionária,
há o correspondente de uma Financeira, a qual aceita realizar o
financiamento.

Para garantir a operação, o veículo será alienado fiduciariamente à


financeira. Esta operação, com importantes características jurídicas que

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serão estudadas na Aula 04, garante um eventual inadimplemento do


contrato de financiamento.

Ou seja, caso o adquirente do veículo não cumpra com o pagamento


do CDC, a Financeira pode executar a garantia, ou seja, ficar com a posse do
veículo em definitivo. Ao vendê-lo a um terceiro recupera o valor não quitado
pelo financiado.

Evidente que, após o pagamento total do valor contratado no CDC, a


propriedade do bem adquirido será transferida em definitivo ao financiado
(consumidor).

Resta citar que este tipo de garantia não é obrigatoriamente exercido


nos CDCs, sendo uma faculdade pactuada entre as partes. Sua adoção,
além de garantir a operação e a instituição que concede o financiamento,
permite a redução nas taxas e remunerações cobradas, beneficiando
também o financiado.

O prazo do CDC está geralmente compreendido entre 3 e 48 meses.


No caso de veículos, o prazo pode se estender, em casos especiais, em até
72 meses, sendo mais comuns as operações de 60 meses. Além disto, cabe
comentar que o CDC pode financiar até 100% da operação.

Portanto, o CDC pode financiar o valor total do bem ou serviço


adquirido.

Há ainda mais particularidade referente ao Crédito Direto ao


Consumidor. 40890976813

É o chamado Crédito Direto ao Consumidor com Interveniência


(CDCI).

No CDCI a empresa que vende o produto ou presta o serviço oferece


a linha de financiamento cliente e, posteriormente, vende o direito do
recebimento das parcelas do empréstimo para a instituição financeira. Caso o
consumidor não pague o financiamento, a instituição financeira cobra o
prejuízo da empresa que vendeu o produto ou prestou o serviço.

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Geralmente, o CDCI é oferecido a grandes clientes bancários, como


as redes de varejo, que se estabelecem como intervenientes nos
financiamentos concedidos para a compra de bens e serviços pelos seus
clientes.

É interessante se atentar que nesta operação há a transferência do


risco de inadimplemento. Na operação comum de CDC, o risco fica por conta
da instituição que concede o crédito, mesmo havendo a garantia do bem
financiado. No CDCI, o risco é repassado a instituição interveniente, pois
eventual calote do tomador do crédito é pago pelo interveniente.

Bom, já é o suficiente sobre o assunto.

Abaixo, segue o resumo dos temas tratados:

 CDC é modalidade de crédito concedido para aquisição de bens


duráveis (novos ou usados) e serviços.

 Há a possibilidade de converter o bem financiado em garantia da


operação, o que é interessante à instituição financeira e ao tomador do
crédito.

 No CDCI há a figura do interveniente, que garante o adimplemento do


contrato.

 Os prazos figuram entre 3 e 48 meses, sendo que, no caso de


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veículos, pode chegar a 70 meses

O assunto foi cobrado na prova do Banco do Brasil em 2015, como


segue abaixo:

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05. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2015) Uma das medidas adotadas


para mitigar os efeitos da crise financeira de 2008 foi a ampliação do
acesso ao crédito, aumentando, com isso, ainda mais, o papel dos
bancos no desenvolvimento do país.

O Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

(A) é um empréstimo pessoal de operação não vinculada à aquisição de bens


ou serviços.

(B) exclui as compras no cartão de crédito.

(C) é um crédito concedido através de bancos e instituições financeiras para


aquisição de bens.

(D) é um empréstimo descontado diretamente na folha de pagamento.

(E) possui um prazo mínimo de 2 anos para o vencimento

Questão sem maiores problemas.

Como vimos, o CDC destina-se ao financiamento de bens e serviços.


Importante mencionar que o CDC é concedido por instituição financeira, seja
bancária ou não bancária.

Os erros das demais alternativas são os seguites:

a) é empréstimo vinculado, ou seja, os valores emprestados devem ser


utilizados na aquisição do bem/serviço financiado
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b) não as exclui

d) este é o conceito do empréstimo consignado

e) o prazo mínimo é de 3 meses

GABARITO: LETRA C

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4. CRÉDITO RURAL

O crédito é modalidade especial de financiamento, concedido por


instituição financeira, destinada exclusivamente às atividades agropecuárias
com os seguintes objetivos:

i. estimular os investimentos rurais para produção, extrativismo não


predatório, armazenamento, beneficiamento e instalação de
agroindústria, sendo esta quando realizada por produtor rural ou suas
formas associativas;

ii. favorecer o custeio oportuno e adequado da produção, do extrativismo


não predatório e da comercialização de produtos agropecuários;

iii. incentivar a introdução de métodos racionais no sistema de produção,


visando ao aumento da produtividade, à melhoria do padrão de vida das
populações rurais e à adequada conservação do solo e preservação do
meio ambiente;

iv. propiciar, através de modalidade de crédito fundiário, a aquisição e


regularização de terras pelos pequenos produtores, posseiros e
arrendatários e trabalhadores rurais;

v. desenvolver atividades florestais e pesqueiras.

vi. quando destinado a agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, o


crédito rural terá por objetivo estimular a geração de renda e o melhor
uso da mão de obra familiar, por meio do financiamento de atividades e
serviços rurais agropecuários e não agropecuários, desde que
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desenvolvidos em estabelecimento rural ou áreas comunitárias


próximas, inclusive o turismo rural, a produção de artesanato e
assemelhados.

vii. quando destinado a agricultor familiar ou empreendedor familiar rural, o


crédito rural poderá ser destinado à construção ou reforma de moradias
no imóvel rural e em pequenas comunidades rurais.

É prudente elencar todos os objetivos perseguidos pelo crédito rural.


Em resumo, atendem ao desenvolvimento agropecuário, não predatório, seja

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através da produção, da comercialização, a regularização de terras, entre


outros objetivos afins.

Atenção! para a seguinte particularidade.

Quando destinado a agricultor familiar ou empreendedor familiar


rural, o crédito rural: (i) terá por objetivo estimular a geração de renda e o
melhor uso da mão de obra familiar, por meio do financiamento de atividades
e serviços rurais agropecuários e não agropecuários, desde que
desenvolvidos em estabelecimento rural ou áreas comunitárias próximas,
inclusive o turismo rural, a produção de artesanato e assemelhados; e (ii)
poderá ser destinado à construção ou reforma de moradias no imóvel rural e
em pequenas comunidades rurais.

É um pouco maçante decorar todos estes objetivos, mas é


importante.

Seguindo, o crédito rural é concedido:

i. produtores rurais extrativistas não predatórios e

ii. indígenas, assistidos por instituições competentes,

iii. pessoas físicas ou jurídicas que, embora não conceituadas como


produtores rurais, se dediquem às seguintes atividades de (a) pesquisa
ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas; (b)
pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
(c) prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuária, em
imóveis rurais, inclusive para proteção do solo; (d) prestação de
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serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais; (e) medição de


lavouras; e (f) atividades florestais.

Mas, para que o crédito rural seja concedido, algumas obrigações


devem ser cumpridas.

O tomador do crédito deve ser pessoa idônea


e passível de ser fiscalizado pela
instituição que concede o crédito. A liberação do crédito deve ser feita
diretamente ao agricultor, ou às instituições formais que ele pertence,

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tais como as cooperativas. A liberação do crédito deve ser realizada em


função do ciclo da produção e da capacidade de ampliação do
financiamento e, por fim, prazos e épocas de reembolso devem ser
ajustados à natureza e especificidade das operações rurais, bem como
à capacidade de pagamento e às épocas normais de comercialização
dos bens produzidos pelas atividades financeiras.

Esquematizando, todas as características abaixo são exigências


necessárias a serem cumpridas para a concessão de crédito rural:

 idoneidade do tomador;
 apresentação de orçamento, plano ou projeto, salvo em operações de
desconto;
 oportunidade, suficiência e adequação dos recursos;
 observância de cronograma de utilização e de reembolso;
 fiscalização pelo financiador;
 liberação do crédito diretamente aos agricultores ou por intermédio de
suas associações formais ou informais, ou organizações cooperativas;
 observância das recomendações e restrições do zoneamento
agroecológico e do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE).
Por fim, resta apenas mais uma característica importante. O Poder
Público assegurará crédito rural especial e diferenciado aos produtores
rurais assentados em áreas de reforma agrária

Ufa! Quanta coisa, não é?


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Apesar de parecer muita informação, este conhecimento pode


garantir pontos preciosos. Adicionalmente, estas características do crédito
rural são pouco conhecidas dos candidatos, o que te garante pontos difíceis!

O crédito rural é tão prioritário no Sistema Financeiro Nacional que


25% de todos os depósitos à vista feitos em instituições bancárias são
provisionados servem de funding ao crédito rural.

As instituições bancárias não estão obrigadas a ofertar o crédito rural.


Mas, não o fazendo, ficam obrigadas a (i) depositar estes valores (25% dos
depósitos à vista) compulsoriamente no Banco Central sem qualquer

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remuneração, ou (ii) repassar estes recursos no mercado interbancário ao


Banco do Brasil, para que ele possa conceder o crédito rural.

Há outras fontes de financiamento ao crédito rural, que seguem


abaixo:

i. Recursos do Tesouro Nacional;

ii. Recursos do BNDES;

iii. Caderneta de Poupança Rural;

iv. Recursos do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador; e

v. Outros recursos livres, inclusive os captados no exterior.

O conhecimento da origem dos recursos que financiam o crédito rural


é muito importante, pois definem se o crédito rural é controlado ou não
controlado.

Vamos entender.

O crédito rural controlado é aquele cuja remuneração da operação é


determinada, ou seja, a taxa de juros da operação é limitada. Desta forma, o
crédito rural financiado por depósitos à vista, oriundos do Tesouro Nacional e
do BNDES e os derivados da poupança é concedido com taxa de juros
efetiva controlada de 8,75% ao ano.

Já o crédito rural não controlado é aquele cujo funding advém de


fontes livres, como os captados no exterior. Neste tipo de financiamento a
taxa de juros e livremente pactuada entre as partes, não havendo controles.
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A formalização do crédito rural, em regra, não é feita por um contrato,


mas sim pela emissão de um título com garantias. Os títulos mais comuns
são os seguintes:

i. Cédula Rural Pignoratícia – é um título de crédito garantido por penhor


rural ou mercantil;

ii. Cédula Rural Hipotecária – título com garantia representada pela


hipoteca de imóveis;

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iii. Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária - título com garantia


representada tanto por penhor rural ou mercantil, como pela hipoteca de
imóveis;

iv. Nota de Crédito Rural – título sem garantias reais.

Bom, acredito que temos o bastante. O tema crédito rural é muito


extenso, pois há diversas linhas de financiamento, formas de funding,
pessoas capazes (ou não) de receber o financiamento, entre outras
considerações.

5. CADERNETA DE POUPANÇA

A caderneta de poupança é a forma de aplicação mais popular e


tradicional existente no Brasil.

A fim de curiosidade, em 2013 os depósitos superaram os saques em


R$ 71,047 bilhões — alta de 42,9% em relação a 2012.

A captação líquida é recorde da série histórica do Banco Central,


iniciada em 1995, e supera o resultado de 2012 (R$ 49,719 bilhões).

No entanto, com a elevação da taxa de juros e da inflação, esta


forma de captação tem perdido espaço a outras com maior rentabilidade e
atreladas à inflação.

Mas, não deixa de ser muito dinheiro, não é?

Pois bem, vamos às definições.


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A caderneta de poupança funciona como uma aplicação voltada a


pequenos poupadores. Apesar de apresentar baixa rentabilidade real (valor
da rentabilidade descontada da inflação) há liquidez diária, isenção de
imposto de renda para pessoas físicas, garantias prestadas pelo Fundo
Garantidor de Crédito (FGC) e outras facilidades operacionais.

Para facilitar a exposição, vejamos as características principais da


caderneta de poupança abaixo:

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 Liquidez Diária – os saldos aplicados na caderneta de poupança podem


ser movimentados diariamente. Ou seja, tanto as aplicações, como os
saques, podem facilmente ser realizados nas instituições financeiras
autorizadas sem burocracias.

 Isenção de Imposto de Renda – os rendimentos auferidos pelos valores


depositados na caderneta de poupança são isentos de Imposto de
Renda. Este fator é um dos grandes diferenciais da caderneta de
poupança, pois acaba compensando a baixa rentabilidade real da
aplicação.

Atenção! A banca pode tentar te confundir, pois mesmo que os


rendimentos da poupança são isentos de IR, os contribuintes que
possuem mais de R$ 300 mil aplicados devem declarar estes
valores.

No caso de pessoas jurídicas com fins lucrativos aplica-se uma alíquota


de 22,5% sobre os rendimentos auferidos na caderneta de poupança
sobre as aplicações de até 180 dias. No caso de aplicações de 181 a 365
dias, a alíquota é de 20%; de 361 dias a 720 dias, 17,5%; acima de 720
dias, 15%. No caso de pessoa jurídica sem fins lucrativos não há a
cobrança de imposto de renda

 Garantia do FGC - o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), cujas


características serão vistas na Aula 04, garante depósitos de até R$ 250
mil na caderneta de poupança. Mas, como assim professor?
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O FGC é uma instituição civil sem fins lucrativos cujos recursos são
derivados de contribuições compulsória dos bancos que dele fazem
parte. Desta forma, em caso de crise de liquidez de determinado banco
que o impossibilite de cumprir com saques de seus clientes, o FGC
garante até R$ 250 mil por CPF em cada banco.

Desta forma, caso você tenha R$ 260 mil depositado em caderneta de


poupança no Banco A, e ele quebre, o FGC irá
garantir até R$ 250 mil e você perderá ―apenas‖
R$ 10 mil. Mas, o FGC cobre os prejuízos por

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pessoa em cada banco. Desta forma, caso você tenha duas contas de
poupança nos Bancos A e B, cada uma no valor de R$ 250 mil, e os dois
bancos quebrem, o FGC irá garantir todos os R$ 500 mil depositados.

 Data de Aniversário – a caderneta de poupança também faz aniversário.


Isto mesmo, você não está lendo errado. A data de aniversário
corresponde à data de abertura da conta poupança.

A data de aniversário é relevante pois nela ocorre o crédito do


rendimento. Desta forma, caso você tenha criado a poupança em 01.01
de determinado ano, os rendimentos mensais serão creditados sempre
no dia 01 de cada mês subsequente.

Os bancos, interessados na captação de valores via poupança, oferecem


cadernetas de poupança ―inteligentes‖, que possuem data de aniversário
no dia do depósito. Desta forma, mesmo que você criou a conta no dia 01
e depositou os valores no dia 20, por exemplo, há a criação de uma
subconta com aniversário no dia 20, pelo que o valor depositado nesta
data fará aniversário (e renderá juros) sempre no dia 20. Portanto, como
existem 28 possíveis datas de aniversário (os depositados realizados em
29, 30 e 31 fazem aniversário no dia 01), é possível a criação de até 28
subcontas de poupança.

Por fim, cumpre citar que, no caso de pessoal jurídica com finalidade
lucrativa, a remuneração da caderneta de poupança é feita
trimestralmente. Ou seja, apenas de 3 em 3 meses os valores fazem
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aniversário e, deste modo, são remunerados.

 Demais Facilidades Operacionais –a viabilidade e atratividade ao


pequeno investidor da caderneta de poupança, somado ao aumento da
renda brasileira e da formalização bancária registrada na década
passada fizeram os bancos ofertarem mais facilidades aos detentores (e
interessados) de contas poupança. Medidas como as transferências
automáticas da conta corrente para a conta poupança, possibilidade de
movimentação online, facilidades na abertura de até 28 subcontas, cada

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uma com uma data de aniversário, dentre outros fatores, ampliaram o


interesse da caderneta de poupança.

Outra característica importantíssima da poupança é a forma de


remuneração.

Modificada em 03.05.12, para possibilitar a redução da Taxa Selic, a


remuneração da caderneta de poupança passou a seguir 2 regras distintas:

1. Taxa Selic acima de 8,5% ao ano – remuneração de 0,5% ao mês mais


TR.

2. Taxa Selic igual ou abaixo de 8,5% ao ano – remuneração mensal


equivalente a 70% da Taxa Selic mais TR.

Bom, vamos compreender melhor o porquê desta forma de cálculo.

A função e determinação da Taxa Selic já foram citadas em aulas


passadas. Em geral, a Taxa Selic remunera os títulos públicos e serve de
balizador na determinação de diversas taxas de juros praticadas na
economia.

Pois bem, o Governo Federal percebeu que, caso a Selic se situasse


abaixo de 8,5%, a remuneração da poupança passava a ser mais atrativa de
acordo com sua antiga regra (0,5% ao mês mais TR), muito devido à
possibilidade de isenção de IR.

Assim, quem se interessaria por comprar títulos públicos, ou realizar


aplicações em outras modalidades? Ninguém!
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A solução encontrada foi modificar a maneira de remuneração da


poupança. Isto abriu espaço para a queda da Taxa Selic, realizada até
meados de 2013, pois a poupança rende apenas 70% da Selic mais TR.

E o que significa TR?

A Taxa Referencial (TR), criada no Governo Collor, pretendia servir


de índice de correção da taxa de juros. Como, à época, a inflação
apresentava índices galopantes, e o Governo Collor tentou controlar preços

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para controlar a inflação, ele criou a TR a fim de desindexar a correção da


taxa de juros à inflação.

Ou seja, a ideia era que os juros fossem reajustados por uma


pequena taxa mensal (a TR) e não pela crescente e elevada inflação.
Evidentemente isto não deu certo, mas a poupança permanece com este
reajuste até os dias atuais.

O calcula da TR é complicado e não serve para nada no concurso do


BB. Mas, fique sabendo que TR é variável e possui valor reduzido (em
2013 não chegou a 0,2%).

Vejamos como a FCC cobra estes temas em concursos:

06. (FCC - Escriturário (BB)/2010) As cadernetas de poupança


remuneram o investidor à taxa de juros de 6% ao ano com capitalização

a) mensal e atualização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor


Amplo − IPCA.

b) trimestral e atualização pela Taxa Referencial


TR. −

c) semestral e atualização pelo Índice Geral de Preços − IGP.

d) mensal e atualização pela Taxa Referencial − TR.

e) diária e atualização pelo Índice Geral de Preços do Mercado-M.


− IGP

Questão importantíssima, que merece nossa atenção.

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07. (FCC - Escriturário (BB)/2011) As aplicações em cadernetas de


poupança

a) não contam com proteção adicional do Fundo Garantidor de Crédito


(FGC).

b) realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês terão como data de


aniversário o último dia útil do mês seguinte.

c) de pessoas jurídicas com fins lucrativos sofrem tributação de 22,5% sobre


o rendimento nominal.

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uma com uma data de aniversário, dentre outros fatores, ampliaram o


interesse da caderneta de poupança.

Outra característica importantíssima da poupança é a forma de


remuneração.

Modificada em 03.05.12, para possibilitar a redução da Taxa Selic, a


remuneração da caderneta de poupança passou a seguir 2 regras distintas:

1. Taxa Selic acima de 8,5% ao ano – remuneração de 0,5% ao mês mais


TR.

2. Taxa Selic igual ou abaixo de 8,5% ao ano – remuneração mensal


equivalente a 70% da Taxa Selic mais TR.

Bom, vamos compreender melhor o porquê desta forma de cálculo.

A função e determinação da Taxa Selic já foram citadas em aulas


passadas. Em geral, a Taxa Selic remunera os títulos públicos e serve de
balizador na determinação de diversas taxas de juros praticadas na
economia.

Pois bem, o Governo Federal percebeu que, caso a Selic se situasse


abaixo de 8,5%, a remuneração da poupança passava a ser mais atrativa de
acordo com sua antiga regra (0,5% ao mês mais TR), muito devido à
possibilidade de isenção de IR.

Assim, quem se interessaria por comprar títulos públicos, ou realizar


aplicações em outras modalidades? Ninguém!
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A solução encontrada foi modificar a maneira de remuneração da


poupança. Isto abriu espaço para a queda da Taxa Selic, realizada até
meados de 2013, pois a poupança rende apenas 70% da Selic mais TR.

E o que significa TR?

A Taxa Referencial (TR), criada no Governo Collor, pretendia servir


de índice de correção da taxa de juros. Como, à época, a inflação
apresentava índices galopantes, e o Governo Collor tentou controlar preços

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d) são permitidas apenas para contribuintes maiores de idade.

e) são vedadas para pessoas jurídicas imunes à tributação ou sem fins


lucrativos.

06. Como citado, a mudança recente na remuneração da caderneta de


poupança colocou duas novas regras.

Quando a Taxa Selic se encontrar abaixo de 8,5% a.a., a remuneração da


poupança é de 70% da Selic mais TR. Caso contrário, é de 0,5% a.m. mais
TR, o que resulta em 6% ao ano com capitalização mensal mais TR.

Portanto, e Letra D está correta tão somente se a Taxa Selic estiver acima de
8,5% a.a.

GABARITO: LETRA D

07. Vejamos as alternativas:

a) As proteções concedidas pelo FGC serão vistas em aula posterior. No


momento, cabe saber que, no caso da caderneta de poupança, a proteção é
de R$ 250 mil por instituição.

b) realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês terão como data de


aniversário o primeiro dia útil do mês seguinte.

c) A Banca considerou esta questão como correta.

De fato, nas aplicações de até de 180 dias na caderneta de poupança para


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pessoas jurídicas há a incidência de alíquota de 22,5% sobre o rendimento.

No entanto, se o prazo de aplicação for mais de 180 dias a alíquota é menor.

d) são permitidas para qualquer cidadão

e) as entidades sem fins lucrativos estão autorizadas a aplicar valores na


caderneta de poupança com isenção de imposto de renda sobre a renda
gerada.

GABARITO: LETRA C

Bom, estamos quase no final! Ufa!

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Resta comentar para onde é destinada esta enorme quantia de


dinheiro arrecadada com a poupança.

Afinal, os valores depositados na poupança não são remunerados


porque o Governo gosta de poupadores, mas sim porque este dinheiro é
utilizado em outras finalidades, que geram receitas superiores e permitem o
pagamento do rendimento da poupança.

Vejamos:

I - 65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, em operações de


financiamento imobiliário, sendo:

a) 80%, no mínimo, do percentual acima (o que totaliza 52% do total


arrecadado) em operações de financiamento habitacional no âmbito do
Sistema Financeiro da Habitação (SFH); e

b) o restante (cerca de 13% do total) em operações de financiamento


imobiliário contratadas a taxas de mercado;

II - 20% (vinte por cento) em encaixe obrigatório no Banco Central do Brasil;


e

III - os recursos remanescentes em disponibilidades financeiras e em outras


operações admitidas nos termos da legislação e da regulamentação em
vigor.

É fácil de perceber que a captação da caderneta de poupança


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financia boa parte do mercado imobiliário nacional.

Ou seja, 65% do total captado na poupança são direcionados ao


financiamento imobiliário, sendo 52% direcionados ao SFH e 13% às
operações de financiamento imobiliário contratadas livremente no mercado.

20% são retidos no Banco Central como compulsório e o restante


(15%) aplicado em disponibilidades financeiras e em outras operações
admitidas pela legislação.

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Este é o motivo da baixa taxa de juros mensal praticada no mercado


imobiliário. Como o funding destes financiamentos possui baixa
remuneração, a concessão destes empréstimos pode ser feita também a um
custo inferior.

Abaixo, mais uma questão sobre o tema:

08. (CESPE - Escriturário (BB)/2002) Um investidor procurou uma


agência do BB e disse ao gerente que queria aplicar seus recursos sem
muito risco, preferindo uma rentabilidade baixa a correr risco de perder
dinheiro. O investidor informou, ainda, que gostaria de poder reaver
seus recursos com rapidez, caso precisasse, embora não fosse esse o
seu objetivo.

Em função da demanda apresentada pelo cliente, seria correto o gerente


indicar aplicação no (a)

Caderneta de poupança.

Questão que nos faz pensar um pouco.

Se o investidor procura pouco risco e liquidez, mesmo que a aplicação


apresente uma baixa rentabilidade, o mais indicado é a caderneta de
poupança.

Ressalta-se que o recente aumento da Taxa Selic tornou novamente a


poupança uma aplicação com melhor retorno.

GABARITO: CERTO 40890976813

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6. TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO

O título de capitalização é um título de crédito que objetiva a


formação de poupança e insere um componente de sorte na modalidade: o
sorteio de prêmios.

Antes de tratar das características, há que se explicar o que é um


título de crédito.

Os títulos de crédito são documentos que representam um direito


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creditório de seu detentor. Ou seja, a pessoa que adquire um título de crédito


passa ter um direito de receber determinado valor pactuado nas condições do
título no vencimento do documento.

Desta forma, o interessado em adquirir determinado título de


capitalização, ao comprá-lo, aceita as condições sobre o prazo de
vencimento do título, os valores que poderá sacar no vencimento, os prêmios
oferecidos nos sorteios, dentre outras características.

O título de capitalização só pode ser negociado por Sociedades de


Capitalização, entidades constituídas como sociedade anônima e

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fiscalizadas pela Superintendência de Seguros Privados, e conter,


obrigatoriamente, as seguintes informações:

a) Glossário - Definição dos termos mais importantes para a compreensão


das Condições Gerais;

b) Objetivo - Define a finalidade do título, que é a formação de um capital


no prazo e condições estabelecidos nas Condições Gerais.

c) Natureza do Título - Informa sobre a sua indivisibilidade em relação à


Sociedade de Capitalização, sendo facultada a transferência de
titularidade;

d) Início de Vigência - Prazo em que se dará o início do contrato, isto é,


define a data em que a Sociedade assume a administração do título;

e) Pagamento - Informações sobre o número de pagamentos, a vigência,


atraso de pagamento, entre outros;

f) Cancelamento dos Títulos - Informa as condições nas quais a


Sociedade de Capitalização poderá cancelar o título, porém ela não
poderá, em nenhum caso, se apossar do capital constituído;

g) Ordenação e Identificação de Títulos - Informa o tamanho da série


(número de títulos emitidos numa mesma série). Em geral, quanto maior
a série menor é a chance de ser sorteado;

h) Sorteios - Define de que forma são realizados os sorteios e os valores


dos prêmios. Tais valores são sempre definidos como múltiplos do último
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pagamento efetuado;

i) Resgate - Informa sobre o Resgate do título de capitalização, definindo o


prazo de carência e a taxa de juros de capitalização do título. Traz
também uma tabela que, em função do número de pagamentos
realizados, fornece o percentual em relação à soma dos pagamentos
efetuados que o titular tem direito em caso de resgate, isto é, qual o
percentual do valor efetivamente pago a que o subscritor tem direito em
caso de resgate.

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j) Atualização de Valores – Informa como é realizada a atualização


mensal da provisão matemática, devendo-se utilizar a taxa de
remuneração básica aplicada à caderneta de poupança (TR). Esta
taxa não inclui a taxa de juros de 0,5% ao mês aplicado à caderneta de
poupança.

k) Impostos e Taxas - Informa os Impostos e as taxas incidentes, ou que


venham a incidir, sobre os valores do título.

Apesar de parecer muita informação, fique tranquilo. As disposições


contidas no título de capitalização são óbvias e intuitivas.

Como o título possui 2 partes, é caracterizado como título de crédito,


pressupõe um depósito de valores que será sacado com remuneração ao
final, além de sorteios, as informações devem estar no contrato do título, que
é chamado de Condições Gerais.

Portanto, as informações supracitadas devem constar nas Condições


Gerais do título de capitalização.

Seguindo, além das informações constantes do título de


capitalização, eles possuem determinadas características que o distingue de
outras formas de aplicação. São as seguintes:

Características do Título de Capitalização

 Capital Nominal – é o valor que o adquirente do título irá resgatar ao


final do plano de capitalização. Ou seja, é o valor de aquisição do título
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mais correção e juros.

 Sorteios – os sorteios são o grande atrativo do título de capitalização.


Como a remuneração é baixa, no geral menor que a caderneta de
poupança e investimentos similares de baixíssimo risco, os sorteios
podem proporcionar uma remuneração extra que faça o título valer a
pena em relação a outros investimentos disponíveis no mercado. Os
sorteios podem ser mensais, semanais, se basearem nos números
sorteados na Mega Sena e assim por diante.

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 Prêmio - é o valor pago pelo título de capitalização. Aqui cabem alguns


comentários.

Os pagamentos feitos na aquisição de título de capitalização podem ser


único ou mensal. No plano único, o pagamento é feito de uma vez só;
no plano mensal, mensalmente.

Os títulos com prazo de até 12 meses admite apenas pagamento fixo, ou


seja, sem atualização de valores. Nos planos superiores, pode ocorrer a
atualização de valores dos pagamentos a cada 12 meses, de acordo com
índice oficial de inflação (ou outro que o substitua).

Adicionalmente, o valor do prêmio é composto por 3 quotas: Quota de


Capitalização, Quota de Sorteio e Quota de Carregamento.

 Quota de Capitalização - as Quotas de Capitalização representam o


percentual de cada pagamento que será destinado à constituição do
Capital. Elas deverão ser apresentadas sempre em destaque nas
Condições Gerais do título de capitalização Em geral, não representam a
totalidade do pagamento, pois, como foi dito acima, há também uma
parcela destinada a custear os sorteios e outra destinada aos
Carregamentos da Sociedade de Capitalização.

Nos títulos com Pagamento Único (PU), a Quota de Capitalização mínima


varia de acordo com o prazo de vigência, segundo a tabela abaixo:

40890976813

Prazo de vigência Percentual mínimo destinado à


(meses) capitalização

12 50%

Acima de 12 e até 24 60%

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acima de 24 70%

Já nos títulos com pagamentos mensais (PM), os percentuais destinados


à formação da provisão matemática deverão respeitar os seguintes
valores mínimos:

Prazo de
Mês de Vigência
Vigência

(meses ) 1º 2º 3º 4º

30% até
Até 23 10% 10% 30%
o final

Acima de 30% até


10% 10% 10%
23 o final

Porém, ainda deverão satisfazer a seguinte condição: a partir do terceiro


mês, para os títulos com até vinte e três meses de vigência e a partir do
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quarto mês para os demais, a média aritmética do percentual de


capitalização até o final da vigência, deverá corresponder a, no mínimo,
70% (setenta por cento) dos pagamentos mensais.
Para finalizar cabe destacar que nos títulos em que não haja sorteio, os
percentuais destinados à formação da provisão matemática deverão
corresponder, no mínimo, a 98% (noventa e oito por cento) de cada
pagamento.

 Quota de Sorteio - as Quotas de Sorteio tem como finalidade custear os


prêmios que são distribuídos em cada série. Por exemplo, se numa série

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de 100.000 títulos com Pagamento Único os prêmios de sorteios


totalizarem 10.000 vezes o valor deste pagamento, a cota de sorteio será
de 10% (10.000/100.000), isto é, cada título colabora com 10% de seu
pagamento para custear os sorteios.

 Quotas de Carregamento – as Quotas de carregamento deverão cobrir


os custos com reservas de contingência e despesas com corretagem,
colocação e administração do título de capitalização, além dos custos de
seguro e de pecúlio, se previsto nas Condições Gerais do título de
capitalização.

 Prazos – os títulos de capitalização não podem possuir prazo inferior a 1


ano. No vencimento o investidor pode resgatar o valor nominal do título.

 Carência para Resgate – o prazo de carência limita a liquidez do título.


Ou seja, estabelece normas que permitem o saque do valor do título pelo
investidor. Assim, caso o investidor queira sacar os valores aplicados no
título antes de finalizar o período de carência, fica impossibilitado de o
fazer, ou o faz com restrições, como, por exemplo, o pagamento de
multas sobre o valor aplicado.

Bom, estas são as características do título de capitalização. Caso


alguma questão da prova cobre esta modalidade de produto bancário,
provavelmente irá solicitar o conhecimento das características que acabamos
de citar.

Para finalizar o tópico resta citar as espécies de títulos de


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capitalização.

Recentemente, tendo em vistas as inovações ocorridas no mercado


bancário, os títulos de capitalização adquiriram novas formas para
compensar a falta de rentabilidade.

A Federação Nacional das Companhias de Seguros, Previdência e


Capitalização propõe a seguinte classificação para os títulos de capitalização:

 Clássico – inclui os títulos que tratamos até o momento. Ou seja, são


aqueles que os aplicadores utilizam com a finalidade de poupança e

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investimento, aportando pagamentos mensais, ou únicos, com a


finalidade de receber, ao final do plano, os valores reajustados e,
eventualmente, a chance de ganhar algum prêmio em sorteio.

 Compra Programada – são os títulos destinados a aquisição de um


bem. Nesta modalidade, a empresa de capitalização garante ao
comprador do título, no término do prazo de vigência, o resgate com
opção de receber o bem ou serviço previamente identificado na aquisição
do título

A vantagem dessa modalidade de título de capitalização é que não existe


necessidade de fiador e, visto que o comprador é responsável pelo seu
título, o custo, em caso de inadimplência, não será repassado aos
demais que compraram o título da mesma série.

 Popular – são os títulos de baixo custo, cujo interesse está voltado às


chances de ganhar os sorteios programados. Desta forma, os resgates
do valor aplicado não interessam ao poupador, pois a remuneração é
baixíssima. Em contrapartida, o valor de cada prêmio individual para os
títulos com pagamento mensal não pode ser inferior a 12 vezes a quantia
dos pagamentos, mesmo quando houver mais de um sorteado.

 Promocional – inclui os títulos vinculados a promoção de bens e


serviços. O aplicador não adquire o título diretamente, mas sim a
empresa que o oferecesse com interesse em melhorar sua imagem.

Por exemplo, o caso de uma empresa que vende eletrodomésticos e


40890976813

decide premiar os clientes que nunca atrasaram o pagamento. A


empresa adquire o título de capitalização e seus clientes concorrem aos
prêmios sorteados.

Abaixo, uma questão recente sobre o assunto:

09. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2014) Os títulos de capitalização


são emitidos pelas sociedades de capitalização e têm por objeto o
depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual
terá, depois de cumprido o prazo contratado, os direitos de concorrer a
sorteio de prêmios em dinheiro e o de

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(A) resgatar o valor do título mediante lance em leilões periódicos.

(B) resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros.

(C) aplicar parte dos recursos em ações das bolsas de valores.

(D) concorrer a imóveis nos feirões da casa própria.

(E) concorrer a prêmios em barras de ouro.

As alternativas são absurdas, salvo a Letra B.

De fato, além de prêmios, o título de capitalização proporciona o saque de


parte do valor aplicado mais um rendimento.

GABARITO: LETRA B

7. INVESTIMENTOS

No tópico investimentos devemos nos concentrar nas duas


principais formas de investimentos oferecidas pelo mercado bancário.

CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO (CDB)

Os Certificados de Depósito Bancário são títulos nominativos de


renda fixa, que servem tanto como maneira de investimento ao adquirente,
como forma de captação para a instituição emissora.

Vamos compreender isto mais a fundo.

 Título Nominativo 40890976813

O título nominativo é aquele emitido especialmente a determinada


pessoa (física ou jurídica). Para que ocorra a transmissão a terceiros
deve ocorrer o registro no livro do devedor (que é a entidade
emissora).

Ou seja, caso você invista em determinado CDB e queira transferir o


título a um familiar, por exemplo, deve solicitar a transferência e
registro a entidade emissora.

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Esta característica é importante pois ela diferencia os CDBs dos


RDBs. Estes, chamados de Recibo de Depósito Bancário, são
intransferíveis, ou seja, nem com endosso nominativo podem mudar
de titularidade.

Apesar de parecer uma sutil diferença, o tema é recorrente em provas:

10. (FCC - Escriturário (BB)/2010) Os depósitos a prazo feitos pelo


cliente em bancos comerciais e representados por RDB

a) são títulos de crédito.

b) são recibos inegociáveis e intransferíveis.

c) contam com garantia do Fundo Garantidor de Crédito − FGC até R$


20.000,00.

d) são aplicações financeiras isentas de risco de crédito.

e) oferecem liquidez diária após carência de 30 dias.

Foi citado que a principal diferença entre CDB e RDB é a impossibilidade de


transferência que este apresenta.

Ou seja, o RDB é inegociável e intransferível.

GABARITO: LETRA B

 Renda Fixa

Os títulos de renda fixa, diferentemente do que o nome sugere, não


apresentam rendimento fixo, pois sua característica é devida às
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condições de remuneração, que são fixas.

Vamos entender.

Um título de renda fixa pode ser entendido como um empréstimo. Ou


seja, o emissor, precisando captar recursos, emite o título em favor do
agente superavitário e fixa as condições de remuneração na emissão
do título

A remuneração pode ser variável. Por exemplo, o título pode ser


remunerado em função da inflação anual. Desta forma, quando o

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índice de inflação anual for estabelecido, será determinada a


remuneração do título. Evidente que a inflação não é igual em todos os
anos, o que possibilita o rendimento variável ao título de renda fixa.

Portanto, Atenção! O título de renda fixa é fixo pois suas


condições são fixadas antes do lançamento.

Em geral, o retorno dos títulos de renda fixa podem ser pré ou pós-
fixados, ou seja, fixados antes do lançamento do título ou
determinados apenas no vencimento.

O rendimento prefixado é aquele onde é possível saber quanto vai


render o seu investimento até o vencimento do título, pois o percentual
de remuneração (taxa de juros) é definido no momento da aplicação.

O rendimento pós-fixado, a remuneração é conhecida posteriormente


à aplicação, de acordo com a variação do indexador do produto e,
ainda, o percentual contratado no momento da aplicação.

 Forma de Investimento

Evidente que os CDBs são forma de investimento, senão sequer


estariam neste tópico da aula. Como já salientado, eles oferecem
rendimento ao adquirente (poupador) de maneira pré ou pós-fixada.

Desta forma, os CDBs são considerados como contas de depósito a


prazo. 40890976813

Ou seja, o investidor deposita seus recursos e pode sacá-los no prazo


de vencimento. Evidente que há possibilidade de saque antecipado,
mas há incidência de custos e taxas que serão tratados adiante.

 Forma de Captação

As instituições financeiras emissoras dos CDBs os utilizam como


maneira de captação de recursos, pois utilizam os recursos captados
em suas operações ativas.

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Por exemplo, podem emitir CDBs, pagando uma remuneração de 10%


ao ano, e utilizar os recursos em empréstimos bancários, remunerados
à taxa de 20% ao ano.

Desta forma, o spread de 10% calculado na operação serve de


remuneração ao banco.

Como já salienta, os CDBs são emitidos com prazo de vencimento, o


que o configura como depósito a prazo. A data de vencimento do título é
estabelecida anteriormente à aplicação. Ou seja, ao aplicar o poupador já
conhece a data de vencimento do título.

O saque dos valores do CDB (valor aplicado mais a remuneração) é


normalmente feita no vencimento. Não obstante, pode o poupador sacar os
valores anteriormente.

Caso assim faça geralmente paga taxas e impostos sobre. Como o


CDB oferece rendimento ao aplicador, incide sobre esta remuneração
Imposto de Renda (IR).

A alíquota de IR é cobrada de acordo com o prazo de aplicação.


Caso o CDB se estenda por até 180 dias, incide a alíquota de 22,5% sobre o
rendimento; de 181 a 360 dias, 20%; de 361 a 720 dias, 17,5%; acima de 720
dias, 15%.

Não se preocupe em decorar as alíquotas, pois não é necessário. No


entanto, memorize que a alíquota do imposto de renda sobre o
rendimento do CDB regride com o aumento do tempo da aplicação.
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Adicionalmente há também a cobrança de Imposto sobre


Operações Financeiras (IOF) nos CDBs. O IOF incide em saques realizados
antes de 30 dias.

FUNDOS DE INVESTIMENTO

Fundo Mútuo de Investimento é uma comunhão de bens,


organizada sob a forma de condomínio (forma distinta de pessoa física e
pessoa jurídica, mas com CNPJ), para investir os recursos dos seus

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cotistas em títulos e valores mobiliários (ou seja, no mercado de capitais).


Os fundos de investimento são regulados e supervisionados pela Comissão
de Valores Mobiliários (CVM).

A lógica por traz dos fundos de investimentos é muito simples.


Diversos poupadores (ou, às vezes, apenas 1 com muitos recursos) se
agregam com o intuito de investir seu capital e auferir rendimentos. O volume
de recursos captados através da venda de quotas resulta em maiores
possibilidades de aplicações em relação a um investidor pequeno e
individual.

O objetivo em se investir em fundos de investimento é aumentar o


montante do capital investido, ou seja, dar lucro.

As cotas são as fatias teóricas que dividem o patrimônio do fundo.


Por exemplo, se o patrimônio líquido de fundo é de R$ 100,00, divido em 100
quotas, cada uma vale R$ 1,00. O patrimônio líquido é aquilo que sobra
depois de pegarmos todos os bens do fundo e diminuirmos disso todos os
seus passivos (empréstimos devidos, débitos com os administradores etc.).

Os fundos de investimento podem ser organizados sob a forma de


condomínios abertos ou fechados. Nos fundos abertos, é permitida a entrada
de novos cotistas ou aumento do investimento de cotistas já participantes do
fundo. É permitido também o resgate de cotas, ou seja, o saque dos valores
aplicados no fundo mais o rendimento em dinheiro.

Nos fundos fechados, não é permitida a entrada ou saída de cotistas.


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O fundo tem um período inicial de capitalização, quando o dinheiro entra no


fundo, mas, depois de encerrado esse período, os cotistas não podem
resgatar suas cotas. A única opção do cotista é a de vender sua cota para
terceiros.

Evidente que o fundo deve ser administrado por alguém. Este alguém
necessariamente deve ser uma pessoa jurídica autorizada pela CVM para
exercer a atividade, além de possuir diversas responsabilidades como
administrador.

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Uma delas é avaliar o valor dos ativos do fundo diariamente, tendo


como referência o valor de mercado dos ativos.

Por exemplo, se o fundo adquire 1 mil ações da Petrobrás por R$


10,00 em 01.01.14 e, em 01.02.14, estas ações passam a valer R$ 11,00, o
valor da quota do fundo valorizou, estando obrigado o administrador a
apresentar esta quantia. Se o fundo é dividido em 10 mil cotas, o
administrador deve informar que cada cota vale R$ 1,10 ao final daquele dia.

O regulamento é o principal documento que regula o fundo de


investimento e nele estão descritas as regras relativas ao:

 Objetivo;

 Política de Investimento;

 Tipos de ativo negociados;

 Riscos envolvidos nas operações;

 Taxas de administração e outras despesas do fundo; e

 Regime de tributação e outras informações relevantes.

As taxas normalmente cobradas pelos administradores do fundo são


a taxa de administração e, em alguns casos, a taxa de desempenho - que é
uma taxa cobrada quando o resultado do fundo supera certo valor percentual
previamente estabelecido (é um prêmio pela competência do gestor do
fundo). Alguns fundos podem também cobrar taxas de ingresso (quando se
faz o investimento) e de saída (quando se realiza o resgate).
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Por sua vez, as despesas debitadas do fundo costumam ser:


despesas de corretagem (o quanto se paga para as corretoras realizarem as
operações do fundo), de custódia (para a empresa que ―guarda‖ os títulos e
valores mobiliários) e liquidação financeira de operações (normalmente a
mesma empresa que faz a custódia, quando a operação é liquidada, ou seja,
muda o titular do bem) e de auditoria (que verifica as contas do fundo).

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A classificação dos fundos de investimentos elencada abaixo é


proposta pela CVM, órgão supervisor destas entidades, e está prevista na
Instrução CVM nº409/04, que foi atualizada em outubro de 2015.

Os tipos principais são:

 Fundo de Renda Fixa

Deve ter como principal fator de risco de sua carteira a variação da


taxa de juros, de índice de preços, ou ambos.

Seu patrimônio líquido deve ser composto por, no mínimo, 80% em


ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, ao
fator de risco que dá nome à classe.

 Fundo de Renda Fixa – Curto Prazo

O patrimônio líquido desta submodalidade deve ser composto


exclusivamente de:

• Títulos públicos federais ou privados pré-fixados ou indexados


à taxa Selic ou a outra taxa de juros, ou títulos indexados a índices
de preços, com prazo máximo a decorrer de 375 dias, e prazo
médio da carteira do fundo inferior a 60 dias;

• Títulos privados com o prazo indicado no item anterior que


sejam considerados de baixo risco de crédito pelo gestor; e

• Cotas de fundos de índice que apliquem nos títulos de que


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tratam os dois itens anteriores e a adotem a restrição a seguir.

• Derivativos devem ser utilizados apenas para proteção da


carteira (hedge) e para a realização de operações compromissadas
lastreadas em títulos públicos federais.

 Fundo de Renda Fixa - Referenciado

Para pertencer a esta categoria, o fundo deverá assegurar que ao


menos 95% do seu patrimônio líquido estejam investidos em ativos
que acompanham, direta ou indiretamente, determinado índice de

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referência. Na sua denominação, o sufixo “Referenciado” estar


seguido nome deste índice.

No mínimo 80% de sua carteira deverão estar investidos, isolada ou


cumulativamente, em:

• Títulos da dívida pública federal;

• Ativos financeiros de renda fixa considerados de baixo risco


de crédito pelo gestor; ou

• Cotas de fundos de índice que invistam preponderantemente


nos ativos dos itens anteriores e adotem a restrição a seguir.

Derivativos devem ser utilizados apenas para proteção da carteira


(hedge) e para a realização de operações compromissadas
lastreadas em títulos públicos federais.

 Fundo de Renda Fixa - Simples

Esta categoria foi criada pela Instrução CVM nº 555/2014 para


atender ao público mais leigo. Sua estrutura foi desenhada para
oferecer segurança e liquidez, porém com baixos custos
operacionais, de maneira a poder competir em rentabilidade com as
Cadernetas de Poupança, isentas de imposto de renda até
determinado patamar.

Para tanto, no mínimo 95% do seu patrimônio líquido deve ser


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representado, isolada ou cumulativamente, por:

• Títulos da dívida pública federal;

• Títulos de renda fixa de emissão ou coobrigação de


instituições financeiras que possuam classificação de risco atribuída
pelo gestor, no mínimo, equivalente àqueles atribuídos aos títulos
da dívida pública federal;

• Operações compromissadas lastreadas em títulos da dívida


pública federal ou em títulos de responsabilidade, emissão ou

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coobrigação de instituições financeiras de classificação de risco, no


mínimo, equivalente àquela atribuída aos títulos da dívida pública
federal.

Além disso, um fundo Simples deve observar os seguintes


requisitos:

• Realizar operações com derivativos exclusivamente para fins


de proteção da carteira (hedge);

• Ser constituído sob a forma de condomínio aberto, oferecendo


resgate imediato à vontade do cotista;

• Prever, em seu regulamento, que todos os documentos e


informações a eles relacionados sejam disponibilizados aos cotistas
preferencialmente por meios eletrônicos;

• A lâmina de informações essenciais deve comparar a


performance do fundo com a performance da taxa SELIC; e

• O gestor deve adotar estratégia de investimento que proteja o


fundo de riscos de perdas e volatilidade.

Aos fundos Simples é vedado:

• Cobrar taxa de performance em qualquer hipótese;

• Realizar investimentos no exterior;

• A concentração em créditos privados;


40890976813

• A transformação em fundo fechado; e

• Qualquer transformação ou mudança de classificação do


fundo.

O ingresso no fundo não exige:

• Assinatura do termo de adesão; nem

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A classificação dos fundos de investimentos elencada abaixo é


proposta pela CVM, órgão supervisor destas entidades, e está prevista na
Instrução CVM nº409/04, que foi atualizada em outubro de 2015.

Os tipos principais são:

 Fundo de Renda Fixa

Deve ter como principal fator de risco de sua carteira a variação da


taxa de juros, de índice de preços, ou ambos.

Seu patrimônio líquido deve ser composto por, no mínimo, 80% em


ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, ao
fator de risco que dá nome à classe.

 Fundo de Renda Fixa – Curto Prazo

O patrimônio líquido desta submodalidade deve ser composto


exclusivamente de:

• Títulos públicos federais ou privados pré-fixados ou indexados


à taxa Selic ou a outra taxa de juros, ou títulos indexados a índices
de preços, com prazo máximo a decorrer de 375 dias, e prazo
médio da carteira do fundo inferior a 60 dias;

• Títulos privados com o prazo indicado no item anterior que


sejam considerados de baixo risco de crédito pelo gestor; e

• Cotas de fundos de índice que apliquem nos títulos de que


40890976813

tratam os dois itens anteriores e a adotem a restrição a seguir.

• Derivativos devem ser utilizados apenas para proteção da


carteira (hedge) e para a realização de operações compromissadas
lastreadas em títulos públicos federais.

 Fundo de Renda Fixa - Referenciado

Para pertencer a esta categoria, o fundo deverá assegurar que ao


menos 95% do seu patrimônio líquido estejam investidos em ativos
que acompanham, direta ou indiretamente, determinado índice de

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• Verificação da adequação do investimento no fundo ao perfil


do cliente, na hipótese de o investidor não possuir outros
investimentos no mercado de capitais.

 Fundo de Renda Fixa – Dívida Externa

Este fundo deve ter, no mínimo, 80% de seu patrimônio líquido


representado por títulos representativos da dívida externa de
responsabilidade da União. Ao seu o nome, deve seguir-se o termo
“Dívida Externa”. O fundo não está sujeito à incidência dos limites
de concentração por emissor citados na seção 7.5.4.

Os recursos porventura remanescentes podem ser utilizados:

• Na realização de operações em mercados organizados de


derivativos no exterior, exclusivamente para fins de proteção
(hedge) dos títulos integrantes da carteira respectiva, ou mantê-los
em conta de depósito em nome do fundo, no exterior, observado,
relativamente a essa última modalidade, o limite de 10% do
patrimônio líquido;

• Na realização de operações em mercados organizados de


derivativos no país, exclusivamente para fins de proteção (hedge)
dos títulos integrantes da carteira e desde que referenciadas em
títulos representativos de dívida externa de responsabilidade da
União, ou mantê-los em conta de depósito à vista em nome do
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fundo, no país, observado, no conjunto, o limite de 10% do


patrimônio líquido.

É permitida a aquisição de títulos públicos federais para utilização


como margem de garantia nas operações em mercados organizados
de derivativos no país.

 Fundo de Ações

O patrimônio líquido dos Fundos de Ações deve ser composto, no


mínimo, em 67% por:

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• Ações admitidas em negociação em bolsa de valores ou


mercado de balcão organizado;

• Bônus ou recibos de subscrição e certificados de depósito de


ações admitidas à negociação nas entidades citadas no item
anterior;

• Cotas de fundos de ações e cotas dos fundos de índice de


ações negociadas nas entidades citadas nos itens anteriores;

• BDRs dos níveis II e III;

• BDRs nível I, desde que na denominação do fundo haja a


designação “Ações – BDR Nível I”.

O patrimônio que exceder tal percentual deve ser aplicado em


outros ativos financeiros.

A carteira não tem limite por emissor, contanto que os clientes


sejam alertados no regulamento e material de venda sobre a
significativa concentração e riscos decorrentes.

Os Fundos de Ações normalmente seguem um destes estilos:

• Ativo: o gestor define proporção de ações na carteira.

• Passivo: o gestor forma carteira igual ou semelhante a algum


índice de ações.

 Fundo de Ações – Mercado de Acesso


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Esta submodalidade dos Fundos de Ações é voltada para empresas


ainda de menor porte que estejam se encaminhando, num
horizonte de médio e longo prazo, para a inserção no mercado de
ações principal. Devem usar, em sua denominação, a designação
“Ações – Mercado de Acesso”.

No mínimo, 2/3 do seu patrimônio líquido dever ser investido em


ações de companhias listadas em segmento de negociação de
valores mobiliários, voltado ao mercado de acesso, instituído por
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bolsa de valores ou por entidade do mercado de balcão organizado,


que assegure, por meio de vínculo contratual, práticas diferenciadas
de governança corporativa:

Quando constituído sob a forma de condomínio fechado, o fundo


pode investir até 1/3 do seu patrimônio líquido em valores
mobiliários de companhias fechadas que adotem uma série de
práticas de governança corporativa . Neste caso, o fundo deverá
participar do processo decisório da companhia investida, com
efetiva influência na definição de sua política estratégica e na sua
gestão, por meio dos seguintes instrumentos, entre outros:

• Indicação de membros do Conselho de Administração;

• Detenção de ações que integrem o respectivo bloco de


controle;

• Celebração de acordo de acionistas; ou

• Celebração de ajuste de natureza diversa ou adoção de


procedimento que assegure ao fundo efetiva influência na definição
de sua política estratégica e na sua gestão.

Os fundos fechados poderão, caso previsto no regulamento,


recomprar suas próprias cotas no mercado, sob determinadas
condições.
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 Fundo Cambial

Carteira composta por, no mínimo, 80% em ativos relacionados, ou


sintetizados por derivativos, à

• Variação de preços em moeda estrangeira;

• Variação do cupom cambial (diferença entre a taxa básica de


juros interna e a variação cambial).

 Fundos Multimercado

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Devem apresentar política de investimento que envolva vários


fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum
fator em especial, podendo investir em ativos de diferentes
mercados – como renda fixa, câmbio e ações – e utilizar derivativos
tanto para alavancagem quanto para proteção da carteira.
Considerados os fundos com maior liberdade de gestão, buscam
rendimento mais elevado em relação aos demais, mas também
apresentam maior risco, sendo, portanto, compatíveis com
objetivos de investimento que, além de procurar diversificação,
tolerem uma grande exposição a riscos na expectativa de obter
uma rentabilidade mais elevada.

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8. SEGUROS

Antes de iniciar as características e espécies de seguros, é


necessário apresentar as instituições que fazem parte deste mercado.
Mesmo que o edital não solicitou este conhecimento, é bom conhecê-lo, pois
facilita o tema Seguros.

Vejamos.

INSTITUIÇÕES DO MERCADO DE SEGUROS

 Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)

O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) formula as


diretrizes e normas para o setor do Sistema Financeiro Nacional responsável
pelos seguros privados.

Mas, o que são seguros privados?

São contratos firmados entre uma sociedade seguradora e um


interessado em se proteger contra eventuais riscos e contingências
predeterminados.

São seguros privados os seguros de coisas, pessoas, bens,


responsabilidades, obrigações, direitos e garantias, ou seja, não é só o
seguro de coisas (carro, por ex.), mas também seguro de vida etc.

As principais funções do CNSP são as seguintes:

 Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados;


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 Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos


que exercerem atividades de seguros privados, bem como a aplicação
das penalidades previstas;

 Estipular índices e demais condições técnicas sobre tarifas,


investimentos e outras relações patrimoniais a serem observadas
pelas Sociedades Seguradoras;

 Fixar as características gerais dos contratos de seguros;

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 Fixar normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas


pelas Sociedades Seguradoras;

 Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro (as quais


veremos adiante);

 Disciplinar as operações de cosseguro (quando o valor assegurado é


muito grande – imagine o valor que uma seguradora deveria pagar
– é comum duas
para um shopping que pegasse fogo por completo
seguradoras prestarem juntas o serviço de seguro);

 Disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor;

 Regular o exercício do poder disciplinar das entidades


autorreguladoras do mercado de corretagem sobre seus membros,
inclusive do poder de impor penalidades e de excluir membros;

 Disciplinar a administração das entidades autorreguladoras do


mercado de corretagem e a fixação de emolumentos, comissões e
quaisquer outras despesas cobradas por tais entidades, quando for o
caso.

É interessante fazer uma comparação entre o CNSP e o CMN.

Vimos que este fixa as diretrizes e normas para as instituições


financeiras, bolsas, bancos de câmbio, outros intermediários financeiros e
administradores de recursos de terceiros.

O CNSP faz algo parecido, só que aplicado ao mercado de seguros


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privados.

11. (CESPE - Escriturário (BB)/2002) O Decreto-lei n.º 73, de 21/11/1966,


instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP), composto por
diversas organizações públicas e privadas. A respeito desse sistema,
julgue o item abaixo.

As atribuições do CNSP incluem fixar diretrizes e normas da política de


seguros privados e estabelecer as diretrizes gerais das operações de
resseguro.

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A principal função do CNSP é formular as diretrizes e normas para o setor do


Sistema Financeiro Nacional responsável pelos seguros privados. Dentre
estas operações de seguros privados estão incluídas as operações de
resseguros.

GABARITO: CORRETO

 Superintendência de Seguros Privados (Susep)

A Susep é o Banco Central no mercado de seguros privados. Ou


seja, exerce as atividades de supervisão deste mercado, assim como a CVM
as exerce no mercado de capitais.

Compete à SUSEP, na qualidade de executora da política traçada


pelo CNSP e como órgão fiscalizador da constituição, organização,
funcionamento e operações das Sociedades Seguradoras:

 Processar os pedidos de autorização, para constituição, organização,


funcionamento, fusão (união de duas seguradoras), encampação
(tomada de controle, pela Susep, de entidade por ela autorizada a
funcionar), grupamento, transferência de controle acionário e reforma
dos Estatutos das Sociedades Seguradoras, opinar sobre os mesmos
e encaminhá-los ao CNSP;

 Baixar instruções e expedir circulares relativas à regulamentação das


operações de seguro, de acordo com as diretrizes do CNSP;

 Fixar condições de apólices, planos de operações e tarifas a serem


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utilizadas obrigatoriamente pelo mercado segurador nacional;

 Aprovar os limites de operações das Sociedades Seguradoras, de


conformidade com o critério fixado pelo CNSP;

 Fiscalizar a execução das normas gerais de contabilidade e estatística


fixadas pelo CNSP para as Sociedades Seguradoras;

 Fiscalizar as operações das Sociedades Seguradoras, de acordo com


as leis e regulamentações vigentes, e aplicar as penalidades cabíveis;

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 Proceder à liquidação das Sociedades Seguradoras que tiverem


cassada a autorização para funcionar no País.

Enquanto o CNSP estabelece as diretrizes do mercado de seguros


privados, a Susep exerce a supervisão deste mercado, com a fixação das
normas operacionais, fiscalização das entidades participantes, entre outras
atividades afins descritas acima.

Abaixo, mais questões:

12. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2010) A Superintendência de


Seguros Privados (SUSEP) é o órgão responsável pelo controle e
fiscalização do mercado de seguros, previdência privada aberta e
capitalização. Em relação a esse órgão, considere as atribuições abaixo.

I – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional de


Seguros Privados.

II – Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores do mercado de


seguros, previdência privada aberta e capitalização.

III – Regular e fiscalizar as operações de compra e venda de ações e


títulos públicos realizadas no mercado balcão.

IV – Prover recursos financeiros para as sociedades do mercado de


seguros, previdência privada aberta e capitalização por meio de aporte
de capital, quando necessário.

V – Disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades do


40890976813

mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização, em


especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas.

São atribuições da SUSEP APENAS

a) I, II e IV.

b) I, II e V.

c) III, IV e V.

d) I, II, III e IV.

e) II, III, IV e V.
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13. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012) O mercado de seguros


surgiu da necessidade que as pessoas e as empresas têm de se
associar para suportar coletivamente suas perdas individuais. Foram
criadas, então, as seguradoras, as corretoras de seguro, além de
algumas instituições encarregadas não só de fixar normas e políticas,
mas também de regular e fiscalizar esse mercado.

Com o surgimento de tal necessidade, qual instituição foi criada para,


além de fiscalizar as seguradoras e corretoras, também regulamentar as
operações de seguro, fixando as condições da apólice e dos planos de
operação e valores de tarifas?

a) Seguradora Líder

b) Câmara Especial de Seguros

c) Superintendência dos Seguros Privados

d) Conselho Nacional de Seguros Privados

e) Instituto de Resseguros do Brasil

14. (CESPE - Escriturário (BB)/2002) O Decreto-lei n.º 73, de 21/11/1966,


instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP), composto por
diversas organizações públicas e privadas. A respeito desse sistema,
julgue o item abaixo. 40890976813

Entre outras, são atribuições da SUSEP: fiscalizar a constituição, a


organização, o funcionamento e a operação das sociedades seguradoras, de
capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradores, na
qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; atuar no sentido de
proteger a captação de poupança popular que se efetue por meio das
operações de seguro, de previdência privada aberta, de capitalização e
resseguro.

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12. Vejamos os itens:

I – O CNSP é órgão que regulamenta o mercado de seguros privados, sendo


a Susep o órgão que supervisiona. Desta forma cabe à Susep cumprir e fazer
cumprir as determinações do CNSP.

II – Esta função é uma das principais exercidas pela Susep

III – O mercado de títulos públicos é supervisionado pelo BACEN

IV – Como assim? Prover recursos financeiros às sociedade


supervisionadas? Impossível. O orçamento da Susep consta no orçamento
público, sendo vedado este tipo de operação.

V - De fato, a Susep deve disciplinar e acompanhar os investimentos das


entidades do mercado de seguros, previdência privada aberta e
capitalização, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões
técnicas, a fim de garantir que os negócios efetuados por estas sociedades
encontram-se de acordo com as normas regulamentares.

GABARITO: LETRA B

13. Acabamos de ver as atribuições da Susep. Dentre elas inclui-se a fixação


das condições da apólice e dos planos de operação e valores de tarifas.

GABARITO: LETRA C

14. Questão corretíssima.


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E só memorizar as funções da Susep citadas acima.

Para facilitar, lembre-se da característica de entidade supervisora que a


Susep possui no mercado de seguros.

GABARITO: CERTO

 Instituto de Resseguros do Brasil (IRB Brasil Resseguros S.A.)

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O resseguro é o seguro das seguradoras, ou seja, a operação pela


qual a seguradora se alivia parcialmente de um seguro anteriormente feito,
contratando outro seguro com outra instituição seguradora.

Apesar de parecer meio estranho (afinal, porque uma seguradora


contrata um seguro, sendo que ela seguras as pessoas?), esta operação é
usual e se aplica muitas vezes aos grandes contratos de seguro.

Assim, caso uma seguradora faça um contrato de seguro de grande


proporção que, caso seja exercido, irá comprometer parte da saúde
financeira da instituição, ela pode também se proteger através da contratação
de um seguro do seguro.

Este conceito já é suficiente para resolver a seguinte questão:

15. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012) As seguradoras também se


preocupam com os riscos que as cercam por conta da possibilidade de
um colapso no mercado ou, até mesmo, pela ocorrência simultânea de
muitos sinistros.

Nesse sentido, para se aliviar parcialmente do risco de um seguro já


feito, a companhia poderá contrair um novo seguro em outra instituição,
através de uma operação denominada

a) corretagem de seguro

b) resseguro

c) seguro de incêndio 40890976813

d) seguro de veículos

e) seguro de vida

O seguro do seguro é chamado de resseguro. Serve para aliviar parcialmente


a sociedade seguradora do risco de um seguro já feito, como afirmado pela
questão.

GABARITO: LETRA B

O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB Brasil Resseguros S.A.)


é uma companhia que faz resseguros.

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Há uma interessante novidade em relação ao IRB Brasil Resseguros


S.A. Fundada como uma empresa de economia mista, ou seja, de capital
público e privado (mas controlado pelo setor público), em outubro de 2013 o
IRB Brasil Resseguros S.A. passou a ser uma entidade privada,
buscando ser mais competitivo e mais ágil nas suas decisões, bem como
buscar melhor rentabilidade dos ativos para atingir sua meta de se tornar um
dos maiores resseguradores globais nos próximos anos.

A legislação brasileira prevê três tipos de ressegurador: local,


admitido e eventual.

O ressegurador local, constituído sob a forma de sociedade anônima


e supervisionado pela Superintendência de Seguros Privados, é sediado no
Brasil

O ressegurador admitido é sociedade estrangeira com mais de


cinco anos de operação no mercado internacional. Precisa ser registrado na
Susep, ter escritório de representação no Brasil e manter conta em moeda
estrangeira vinculada à Susep para garantia de suas operações no país.

Deve atender a requisitos de capacidade econômica e financeira


mínima, de avaliação de solvência por agência classificadora de risco (rating
de crédito) e de garantias financeiras com aporte de recursos no país.

O ressegurador eventual é também sociedade estrangeira em


operação no país de origem há mais de cinco anos e sem escritório de
representação no Brasil. 40890976813

Para registro na Susep, deverá apresentar capacidade econômica e


financeira mínima, avaliação de solvência por agência classificadora de risco
(rating de crédito) e designar procurador residente no Brasil, com amplos
poderes administrativos e judiciais.

Resseguradores estrangeiros sediados em paraísos fiscais não


podem operar no mercado brasileiro. Entram nessa categoria os países
que não tributam a renda ou tributam com alíquota inferior a 20%.

Que tal mais uma questão da FCC?

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16. (FCC - Escriturário (BB)/2011/1) Sobre operações de resseguro e


retrocessão realizadas no País, a legislação brasileira em vigor prevê

a) a possibilidade de contratação de Ressegurador Eventual sediado em


paraísos fiscais.

b) a possibilidade de contratação por meio de Ressegurador Local, Admitido


ou Eventual.

c) que o Ressegurador Local seja controlado por instituição financeira.

d) que sejam contratadas exclusivamente por intermédio do IRB-Brasil Re


(antigo Instituto de Resseguros do Brasil).

e) a dispensa, às companhias seguradoras nacionais, de repassar risco, ou


parte dele, a um ressegurador.

Como citado acima, a legislação brasileira em vigor prevê a possibilidade de


contratação por meio de Ressegurador Local, Admitido ou Eventual.

GABARITO: LETRA B

 Sociedades Seguradoras

Sociedades Seguradoras são empresas, constituídas sob a forma


de sociedades anônimas, especializadas em pactuar contrato por meio
do qual assumem a obrigação de pagar ao contratante (segurado), ou a
quem este designar, uma indenização, no caso em que advenha o risco
indicado e temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido.
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Como citado, as Sociedades Seguradoras são as entidades que


fazem o seguro em si.

No entanto, elas podem apenas operar em seguros para os quais


tenham autorização, planos que veremos no próximo tópico da aula.

Ou seja, a seguradora não pode contratar planos de seguro que não


esteja autorizada, não está permitida a exercer qualquer atividade que não
seja a de seguradora, além de precisar manter as reservas técnicas
necessárias segundo regulamentação vigente.

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Reservas técnicas são fundos de recursos, em dinheiro ou em


aplicações de fácil liquidação, que devem permanecer disponíveis para o
pagamento de possíveis sinistros dos contratos de seguro vendidos. As
reservas técnicas devem ter tamanho suficiente, segundo as metodologias
estabelecidas pelo CNSP e pela SUSEP, para garantir os eventuais sinistros.

É vedado às Sociedades Seguradoras reter responsabilidades cujo


valor ultrapasse os limites técnico, fixados pela SUSEP de acordo com as
normas aprovadas pelo CNSP, ou seja, não podem ser responsáveis por
mais contratos de seguro do que a sua reserva técnica possibilita.

As apólices, certificados e bilhetes de seguro mencionarão a


responsabilidade máxima da Sociedade Seguradora, expressa em moeda
nacional, para cobertura dos riscos neles descritos e caracterizados.

Em caso de insuficiência de cobertura das reservas técnicas ou de


má situação econômico-financeira da Sociedade Seguradora, a critério da
SUSEP, poderá esta nomear, por tempo indeterminado, às expensas da
Sociedade Seguradora, um diretor-fiscal com as atribuições e vantagens que
lhe forem indicadas pelo CNSP, além de tomar outras providências cabíveis,
inclusive fiscalização especial.

Vejamos a seguinte questão:

17. (CESPE - Escriturário (BB)/2002) O Decreto-lei n.º 73, de 21/11/1966,


instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP), composto por
diversas organizações públicas e privadas. A respeito desse sistema,
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julgue o item abaixo.

Fazem parte do SNSP: o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), a


SUSEP, o IRB Brasil Resseguros S.A. (IRB), as sociedades autorizadas a
operar em seguros privados e capitalização, as entidades de previdência
privada aberta e os corretores habilitados.

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O Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP) é composto por todas


estas entidades.

O CNSP fixa as diretrizes e normas gerais para o setor. A Susep é o órgão


supervisor. O IRB exerce a importante atividade de resseguros. E as
sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as
entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados são os
operadores deste mercado.

GABARITO: CERTO

Bom, agora podemos seguir adiante e apresentar quais são os


seguro comercializados no mercado.

ESPÉCIES DE SEGUROS

Há uma infinidade de contratos de seguros. Pretendem proteger


desde embarcações, cargas, integridade física, vida até risco de crédito
(calote), patrimônio pessoal, entre outros.

Desta forma, para organizar melhor o estudo, além de ser objetivo,


vamos dividir os seguros nas seguintes modalidades: pessoas, patrimônio,
veículos e rurais.

Além de serem os principais, são as modalidades de seguros hoje


comercializadas pelo BB. É muito provável, caso a banca peça questões
sobre o assunto, que trate destes temas.

Vejamos.
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 Seguro de Pessoas

Estes seguros têm por objetivo garantir o pagamento de uma


indenização ao segurado e aos seus beneficiários, observadas as
condições contratuais e as garantias contratadas. Como exemplos de
seguros de pessoas, temos: seguro de vida, seguro funeral, seguro de
acidentes pessoais, seguro educacional, seguro viagem, seguro prestamista,
seguro de diária por internação hospitalar, seguro desemprego (perda de

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renda), seguro de diária de incapacidade temporária, seguro de perda de


certificado de habilitação de voo.

Os seguros de pessoas podem ser contratados de forma individual


ou coletiva. Nos seguros coletivos, os segurados aderem a uma apólice
contratada por um estipulante, que tem poderes de representação dos
segurados perante a seguradora, nos termos da regulamentação vigente.

Os seguros de pessoas podem também ter cobertura por


sobrevivência (o mais conhecido tipo é o VGBL), hipótese na qual o dinheiro
dos prêmios pagos pelo segurado é investido no mercado financeiro e,
depois de certo momento, podem ser resgatados em montante que depende
da rentabilidade dos investimentos realizados (além de o segurado ter seguro
de vida ou outro tipo de seguro pessoal contratado).

 Seguro de Patrimônio

O seguro de patrimônio é direcionado a cobertura de sinistros


relativos ao imóvel residencial, condominial e empresarial, além de seu
conteúdo, como móveis, eletrodomésticos e itens afins.

São também chamados de seguros compreensivos (cuidado com


esta terminologia, pois a banca pode tentar te confundir com nomes mais
difíceis).

Em geral, este produto segura seus adquirentes contra eventuais


sinistros causados por incêndios, panes elétricas, roubo e furto, terremoto e
outros acidentes naturais (furacões, por exemplo), desmoronamento e outros.
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 Seguro de Veículos

Talvez o mais popular de todos os seguros, o seguro de veículos


garante eventuais sinistros contra veículos do segurado geralmente
relacionados a colisões, roubos, incêndios, terceiros, assistência técnica do
veículo e equipamentos interiores do veículo.

Existem duas modalidades de seguros de veículos:

 Valor referenciado – os danos são indenizados de acordo com


certos valores de referencia. Por exemplo, caso o carro seja

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roubado, a indenização será feita com base no valor de mercado


do veículo, geralmente estabelecido pela Tabela FIPE.

 Valor determinado – as indenizações são estabelecidas de acordo


com valores predeterminados no contrato de seguro. Usando o
mesmo exemplo do roubo acima, em caso de sinistro o valor do
carro a ser pago ao segurado já está determinado no contrato de
seguro.

 Seguro Rural

O Seguro Rural é um dos mais importantes instrumentos de política


agrícola, por permitir ao produtor proteger-se contra perdas decorrentes
principalmente de fenômenos climáticos adversos.

Contudo, é mais abrangente, cobrindo não só a atividade agrícola,


mas também a atividade pecuária, o patrimônio do produtor rural, seus
produtos, o crédito para comercialização desses produtos, além do seguro de
vida dos produtores.

O objetivo maior do Seguro Rural é oferecer coberturas que, ao


mesmo tempo, atendam ao produtor e à sua produção, à sua família, à
geração de garantias a seus financiadores, investidores, parceiros de
negócios, todos interessados na maior diluição possível dos riscos, pela
combinação dos diversos ramos de seguro.

Existem as seguintes modalidades de seguro rural:


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 Seguro Agrícola: Este seguro cobre as explorações agrícolas


contra perdas decorrentes principalmente de fenômenos
meteorológicos. Cobre basicamente a vida da planta, desde sua
emergência até a colheita, contra a maioria dos riscos de origem
externa, tais como, incêndio e raio, tromba d'água, ventos fortes,
granizo, geada, chuvas excessivas, seca e variação excessiva de
temperatura.

 Seguro Pecuário: Este seguro tem por objetivo garantir o


pagamento de indenização em caso de morte de animal destinado,

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exclusivamente, ao consumo, produção, cria, recria, engorda ou


trabalho por tração.

Os animais destinados à reprodução por monta natural, coleta de


sêmen ou transferência de embriões, cuja finalidade seja,
exclusivamente, o incremento e/ou melhoria de plantéis daqueles
animais mencionados no parágrafo anterior, estão também
enquadrados na modalidade de seguro pecuário.

 Seguro Aquícola: Este seguro garante indenização por morte e/ou


outros riscos inerentes à animais aquáticos (peixes, crustáceos, ...)
em consequência de acidentes e doenças.

 Seguro de Benfeitorias e Produtos Agropecuários: Este seguro tem


por objetivo cobrir perdas e/ou danos causados aos bens,
diretamente relacionados às atividades agrícola, pecuária,
aquícola ou florestal, que não tenham sido oferecidos em garantia
de operações de crédito rural.

 Seguro de Penhor Rural: O Seguro de Penhor Rural tem por


objetivo cobrir perdas e/ou danos causados aos bens, diretamente
relacionados às atividades agrícola, pecuária, aquícola ou florestal,
que tenham sido oferecidos em garantia de operações de crédito
rural.

 Seguro de Florestas: Este seguro tem o objetivo de garantir


pagamento de indenização pelos prejuízos causados nas florestas
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seguradas, identificadas e caracterizadas na apólice, desde que


tenham decorrido diretamente de um ou mais riscos cobertos.

 Seguro de Vida: Este seguro é destinado ao produtor rural,


devedor de crédito rural, e terá sua vigência limitada ao período de
financiamento, sendo que o beneficiário será o agente financiador.

 Seguro de Cédula do Produto Rural - CPR: O seguro de CPR tem


por objetivo garantir ao segurado o pagamento de indenização, na

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hipótese de comprovada falta de cumprimento, por parte do


tomador, de obrigações estabelecidas na CPR.

Para finalizar o assunto, segue a seguinte questão:

18. O mercado de seguros é cada vez mais crescente no Brasil. As


seguradoras oferecem uma gama diferenciada de produtos e
subprodutos para atender a essa grande demanda. O seguro de
acidentes pessoais, por exemplo, garante o pagamento de indenização
em caso de

(A) colisão do automóvel do segurado com veículos de terceiros, desde que


esteja estipulado na apólice.

(B) perda total do veículo sem danos ao segurado, desde que especificado
na apólice.

(C) paralisação das atividades laborais do segurado durante o período de


uma eventual internação hospitalar causada por doença crônica.

(D) invalidez permanente, total ou parcial, por acidente, ou indenização ao


beneficiário em caso de falecimento do segurado.

(E) incêndio, enchente ou qualquer outro tipo de fenômeno climático que


danifique a residência do segurado.

O seguro de acidentes pessoais, como o nome sugere, resguarda o indivíduo


(e seu beneficiário) em relação a contingência ocorridas contra sua
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integridade física e mental, como ) invalidez permanente, total ou parcial, por


acidente, ou indenização ao beneficiário em caso de falecimento do
segurado.

GABARITO: LETRA D

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9. PREVIDÊNCIA PRIVADA

Todos os trabalhadores (empregados formais) deste país contribuem


para algum regime de previdência. Se parte da iniciativa privada, contribuem
para o INSS; se parte do funcionalismo público, contribuem o Regime Próprio
de Previdência do Ente a que esta vinculado. Por exemplo, se funcionário do
governo federal, contribui para o regime federal de previdência.

Pois bem. No entanto, nem sempre este plano de previdência é


suficiente para suprir as necessidades após a aposentadoria que terá o
trabalhador.

Desta forma, é facultada à pessoa aderir a um plano de previdência


privada, também chamado de previdência complementar, o qual
complementa a previdência oficial e classifica-se como um seguro de vida,
ou seja, protege o indivíduo de contingências relacionada a sua própria vida,
tais como invalidez, morte, aposentadoria e perda de renda, doença, e assim
por diante.

A principal função dos planos de previdência é manter o padrão de


renda e consumo do indivíduo. Ou seja, é um sistema que acumula recursos
e garante uma renda mensal no futuro, especialmente no período em que se
deseja parar de trabalhar.

Os interessados em adquirir um plano de previdência privada se


comprometem a contribuir periodicamente (por exemplo , mensalmente) com
determinado prêmio. Com base no valor do prêmio (contribuição à
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previdência) é calculado o valor do benefício, isto é, o valor que o adquirente


irá receber também periodicamente no futuro.

Por exemplo. Você, interessado em garantir aquela renda extra no


futuro, decide pagar um valor de R$ 1 mil mensalmente ao plano de
previdência complementar. Com base nesta contribuição, que será feita por,
digamos, 20 anos, é possível receber mensalmente um valor de R$ 1,5 mil
durante os 20 anos posteriores. Evidente que estes valores são apenas
suposições, nada tendo de real.

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O que nos convém para a prova é saber como se dividem as


entidades de previdência privada e quais produtos oferecem.

Primeiro, vamos compreender como elas se dividem. São


classificadas em sociedades fechada ou aberta.

A sociedade de previdência privada fechada, considerada


fundação ou sociedade civil sem fins lucrativos, é formada dentro do
ambiente das empresas, formada por seus empregados e seus benefícios
são custeados pelo empregador e pelos próprios funcionários. É por isto que
são consideradas ―fechadas‖, visto estarem limitadas ao ambiente de alguma
empresa ou ente público (União, Estados e Municípios).

As entidades fechadas de previdência complementar, são


fiscalizadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar
(PREVIC) e regulamentadas pelo Conselho Nacional de Previdência
Complementar (CNPC).

Fazendo um paralelo ao mercado de seguros, enquanto as


seguradoras são supervisionadas pela Susep e regulamentadas pelo CNSP,
as entidades de previdência fechada são supervisionadas pelas PREVIC e
regulamentadas pelo CNPC.

Vamos ver como este tema é cobrado?

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19. (CESPE - Escriturário (BB)/2002) No Sistema Financeiro Nacional,


existem órgãos de regulação e fiscalização que se encarregam de
verificar o cumprimento das leis e normas administrativas referentes às
atividades das instituições sob sua jurisdição.

Com relação a esse contexto, julgue o item abaixo.

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9. PREVIDÊNCIA PRIVADA

Todos os trabalhadores (empregados formais) deste país contribuem


para algum regime de previdência. Se parte da iniciativa privada, contribuem
para o INSS; se parte do funcionalismo público, contribuem o Regime Próprio
de Previdência do Ente a que esta vinculado. Por exemplo, se funcionário do
governo federal, contribui para o regime federal de previdência.

Pois bem. No entanto, nem sempre este plano de previdência é


suficiente para suprir as necessidades após a aposentadoria que terá o
trabalhador.

Desta forma, é facultada à pessoa aderir a um plano de previdência


privada, também chamado de previdência complementar, o qual
complementa a previdência oficial e classifica-se como um seguro de vida,
ou seja, protege o indivíduo de contingências relacionada a sua própria vida,
tais como invalidez, morte, aposentadoria e perda de renda, doença, e assim
por diante.

A principal função dos planos de previdência é manter o padrão de


renda e consumo do indivíduo. Ou seja, é um sistema que acumula recursos
e garante uma renda mensal no futuro, especialmente no período em que se
deseja parar de trabalhar.

Os interessados em adquirir um plano de previdência privada se


comprometem a contribuir periodicamente (por exemplo , mensalmente) com
determinado prêmio. Com base no valor do prêmio (contribuição à
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previdência) é calculado o valor do benefício, isto é, o valor que o adquirente


irá receber também periodicamente no futuro.

Por exemplo. Você, interessado em garantir aquela renda extra no


futuro, decide pagar um valor de R$ 1 mil mensalmente ao plano de
previdência complementar. Com base nesta contribuição, que será feita por,
digamos, 20 anos, é possível receber mensalmente um valor de R$ 1,5 mil
durante os 20 anos posteriores. Evidente que estes valores são apenas
suposições, nada tendo de real.

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Todas as entidades ligadas aos sistemas de previdência e seguros são


supervisionadas unicamente pela Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP).

Errado.

Acabamos de citar que as entidades fechadas de previdência complementar,


são fiscalizadas pela Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (PREVIC).

GABARITO: ERRADO

Por fim, apenas é preciso detalhar de fato quem pode participar dos
planos de previdência fechado:

 empregados de uma empresa ou grupo de empresas e aos servidores


da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entes
denominados patrocinadores; e

 associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional,


classista ou setorial, denominadas instituidores.

O tema é recorrente em concursos, conforme questão abaixo:

20. (FCC - Escriturário (BB)/2010) As entidades fechadas de previdência


complementar, também conhecidas como fundos de pensão, são
organizadas sob a forma de

a) fundos PGBL − Plano Gerador de Benefício Livre.


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b) fundos VGBL − Vida Gerador de Benefício Livre.

c) empresas vinculadas ao Ministério da Fazenda e fiscalizadas pela SUSEP


– Superintendência de Seguros Privados.

d) planos que devem ser oferecidos a todos os colaboradores e que também


podem ser adquiridos por pessoas que não tenham vínculo empregatício com
a empresa patrocinadora.

e) fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos e acessíveis,


exclusivamente, aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas.
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As entidades fechadas de previdência complementar são organizadas


obrigatoriamente como fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos.

Adicionalmente, é preciso lembrar que são a acessíveis, exclusivamente, aos


empregados de uma empresa ou grupo de empresas.

GABARITO: LETRA E

Por sua vez, a sociedade de previdência complementar aberta,


sociedade anônima com ou sem fim lucrativo, oferece planos de previdência
de forma continuada, ou pagamento único, a interessados diversos, e por isto
é chamada de sociedade livre.

Estas sociedades são supervisionadas pela Susep.

Portanto, Atenç̃o! A sociedade de previdência aberta e


supervisionada pela Susep e regulamentada pelo CNSP, enquanto a
fechada, pela Previc e regulamentada pelo CNPC.

Em relação aos benefícios, os planos previdenciários podem ser


contratados de forma individual ou coletiva e oferecer, juntos ou
separadamente, os seguintes tipos básicos de benefício:

 Renda por sobrevivência: renda a ser paga ao participante do plano


que sobreviver ao prazo contratado, geralmente denominada
aposentadoria.

 Renda por invalidez: renda a ser paga ao participante em decorrência


de sua invalidez total e permanente ocorrida durante o
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período de
cobertura e depois de cumprido o período de carência estabelecido no
plano (carência é o período antes do qual o participante não pode se
beneficiar do seguro).

 Pensão por morte: renda a ser paga ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na


proposta de inscrição em decorrência da morte do participante ocorrida
durante o período de cobertura e depois de cumprido o período de
carência estabelecido no plano.

 Pecúlio por morte: importância em dinheiro, pagável de uma só vez


ao(s) beneficiário(s) indicado(s) na proposta de inscrição, em decorrência

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da morte do participante ocorrida durante o período de cobertura e depois


de cumprido o período de carência estabelecido no plano.

Abaixo, mais uma questão da FCC:

21. (FCC - Escriturário (BB)/2011) As Entidades Abertas de Previdência


Complementar caracterizam-se por

a) terem como órgão responsável a Superintendência Nacional de


Previdência Complementar − PREVIC.

b) não permitirem a portabilidade da provisão matemática de benefícios a


conceder.

c) proporcionarem planos com benefício de renda por sobrevivência, renda


por invalidez, pensão por morte, pecúlio por morte e pecúlio por invalidez.

d) aceitarem contratação de planos previdenciários exclusivamente de forma


individual.

e) oferecerem planos destinados apenas a funcionários de uma empresa ou


grupo de empresas.

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Vejamos as alternativas:

a) A PREVIC exerce supervisão sobre as entidades fechadas de previdência.

b) A portabilidade é permitida e um dos principais atrativos das entidades


abertas de previdência complementar. Ou seja, caso o investidor esteja
interessado em mudar de plano de previdência aberto, pode fazer isto e levar
consigo os valores antes aplicados.

c) Item correto. Como citado logo acima, os referidos planos proporcionam


benefícios de renda por sobrevivência, renda por invalidez, pensão por morte,
pecúlio por morte e pecúlio por invalidez.

d) Aceitam planos individuais e coletivos

c) Planos destinados apenas a funcionários de uma empresa ou grupo de


empresas são oferecidos por entidades fechadas de previdência
complementar.

GABARITO: LETRA C

As espécies de planos de previdência acima listadas podem ser


oferecidas tanto pelas entidades abertas, como fechadas, e são conhecidos
como planos tradicionais.

Não obstante, inovações financeiras possibilitaram a criação de


novos planos de previdência complementar, que são mais rentáveis aos
seus aplicadores e, desta forma, mais atrativos.

Abaixo, seguem listados os principais:


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 Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL): durante o período de


contribuição tem como critério de remuneração da provisão matemática
de benefícios a conceder a rentabilidade da carteira de investimentos do
Fundo de Investimento Estruturado instituído para o plano, ou seja, não
há garantia de remuneração mínima.

No contrato de PGBL, é indicada a data de concessão de benefícios


escolhida pelo participante. O valor do benefício é calculado em função
da provisão matemática de benefícios a conceder na data da concessão

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do benefício e do tipo de benefício contratado, de acordo com os fatores


de renda apresentados na proposta de inscrição (pode ser renda mensal
vitalícia, renda mensal temporária, renda mensal vitalícia reversível a um
beneficiário ou pagamento único quando encerrado o período de
diferimento).

Outra importante característica do PGBL é ao benefício fiscal que


concede. As contribuições periódicas podem ser abatidas do cálculo do
Imposto de Renda até o limite de 12% da renda bruta do investidor e o
saldo aplicado é tributado apenas no momento do saque. Ou seja, o
PGBL permite que o pagamento do imposto de renda sobre o total
aplicado seja diferido, o que não deixa de ser um benefício fiscal.
Mesmo que o investidor pretenda mudar de PGBL, pode migrar seu saldo
aplicado para outro plano sem pagar IR.

 Plano de Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL): semelhante ao


PGBL em suas principais características, com apenas uma diferença
relevante.

Enquanto no PGBL é possível deduzir o valor aplicado do Imposto de


Renda, no VGBL não há esta possibilidade.

Mas, qual seria então a vantagem financeira do VGBL?

No momento do saque da aplicação, o Imposto de Renda incide


apenas sobre a remuneração do plano de previdência, enquanto que
no PGBL o imposto incide sobre o valor total aplicado.
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 Plano com Remuneração Garantida e Performance (PRGP): planos


também semelhantes ao PGBL.

A principal diferença é que, nos PRGP, a entidade administradora do


plano garante uma rentabilidade definida no contrato e atualizada pela
inflação.

No caso do PGBL, como já citado, não há tal garantia.

Para finalizar a aula, seguem duas questões sobre o assunto:

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22. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2015) Uma cliente bancária está


decidida a contratar um plano de previdência privada para si. No
entanto, ela está em dúvida se seu perfil está mais adequado ao “Plano
Gerador de Benefício Livre” – PGBL ou ao “Vida Gerador de Benefício
Livre” - VGBL. Sabendo que a cliente é solteira e que sempre estará
isenta de imposto de renda, a escolha adequada seria o

(A) PGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do VGBL.

(B) VGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do PGBL.

(C) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo simplificado.

(D) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo.

(E) VGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo.

A isenção do imposto de renda retira a atratividade do PGBL. Ou seja, a


escolha adequada seria o VGBL, visto que a cliente não paga imposto de
renda.

GABARITO: LETRA B

23. (FCC - Escriturário (BB)/2011) Os planos de previdência da


modalidade Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) são
regulamentados

a) pela Comissão de Valores Mobiliários.

b) pelo Banco Central do Brasil.


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c) pelo Conselho Monetário Nacional.

d) pela Superintendência de Seguros Privados.

e) pela Caixa Econômica Federal.

As entidades fechadas de previdência complementar, são fiscalizadas pela


Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

No entanto, as entidades de previdência que oferecem PGBL são abertas e,


desta forma, supervisionadas pela Susep.

GABARITO: LETRA D

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10. LISTA DE QUESTÕES E GABARITO

01. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012) Nos dias de hoje, o uso do


“dinheiro de plástico” está superando cada vez mais outras
modalidades de pagamento, que, com o passar dos anos, estão ficando
obsoletas.

Um tipo de “dinheiro de plástico” muito utilizado no comércio de rua é o

a) cartão cidadão

b) cartão de crédito

c) cartão de senhas

d) talão de cheques

e) internet banking

Vimos que o dinheiro de plástico é composto pelos cartões de crédito e


débito. Portanto, a resposta é cartão de crédito.

GABARITO: LETRA B

02. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012) Com o crescente avanço


tecnológico, está cada vez mais fácil realizar operações bancárias sem
que se precise ir pessoalmente a uma agência.

Que nome se dá ao tipo de acesso bancário realizado em terminais de


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computadores, caixas eletrônicos e bancos 24 horas?

a) Banco de Dados

b) Débito Automático

c) Home Office Banking

d) Internet Banking

e) Remote Banking

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As facilidades bancárias advindas do avanço tecnológico têm tornado mais


eficiente as operações bancárias.

Sobre este tema, destacam-se os serviços de débito automático, internet


banking e remote banking.

O primeiro é relativo aos débitos automaticamente efetuados em contas


correntes, mediante autorização do cliente, tais como água, luz, telefone,
entre outras. A facilidade que confere é autoexplicativa.

Os serviços de internet banking são formados por aqueles em que o cliente


bancário pode realizar as transações pelo computador. Pagamento de
contas, transferências, investimentos, entre outros, sem necessitar ir à
agência bancária.

Já os serviços de remote banking são aqueles realizados em terminais de


computadores, caixas eletrônicos e bancos 24 horas. Ou seja, são feitos
de maneira remota, fora do tradicional ambiente de caixas da agência
bancária.

GABARITO: LETRA E

03. (CESPE - Escriturário (BB)/2002) O cartão de crédito é um serviço de


intermediação que permite ao consumidor adquirir bens e serviços em
estabelecimentos comerciais previamente credenciados mediante a
comprovação de sua condição de usuário. Essa comprovação é
geralmente realizada no ato da aquisição, mediante apresentação do
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cartão ao estabelecimento comercial. O cartão é emitido pelo prestador


do serviço de intermediação, chamado genericamente de
administradora de cartão de crédito, que pode ser um banco.

Acerca desse assunto, julgue o item subsequente.

O Banco Central do Brasil (BACEN) autoriza e fiscaliza o funcionamento das


empresas administradoras de cartão de crédito.

Precisamos analisar esta questão com calma.

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As atividades de emissão de cartão de crédito exercidas por instituições


financeiras estão sujeitas à regulamentação baixada pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco Central do Brasil, nos termos dos
artigos 4º e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em que a emissão
do cartão de crédito não tem a participação de instituição financeira, não se
aplica a regulamentação do CMN e do Banco Central.

Portanto, o Bacen não autoriza e fiscaliza o funcionamento de todas as


empresas administradoras de cartão de crédito, tendo em vista que nem
todas estão relacionadas a instituições financeiras.

GABARITO: ERRADO

04. (CESPE - Escriturário (BB)/2002/1) O cartão de crédito é um serviço


de intermediação que permite ao consumidor adquirir bens e serviços
em estabelecimentos comerciais previamente credenciados mediante a
comprovação de sua condição de usuário. Essa comprovação é
geralmente realizada no ato da aquisição, mediante apresentação do
cartão ao estabelecimento comercial. O cartão é emitido pelo prestador
do serviço de intermediação, chamado genericamente de
administradora de cartão de crédito, que pode ser um banco. Acerca
desse assunto, julgue o item subsequente.

A empresa emitente do cartão, de acordo com o contrato firmado com o


consumidor, fica ilimitada e solidariamente responsável pelo pagamento das
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aquisições feitas por ele com o uso do cartão.

A empresa que emite o cartão não possui responsabilidades quanto ao


inadimplemento do pagamento da fatura do carão. Como vimos, o emissor,
geralmente uma instituição financeira, ou banco, q se compromete a efetuar
os pagamentos pelo titular do cartão, o que não significa que ele é também
responsável pelo crédito.

GABARITO: ERRADO

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05. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2015) Uma das medidas adotadas


para mitigar os efeitos da crise financeira de 2008 foi a ampliação do
acesso ao crédito, aumentando, com isso, ainda mais, o papel dos
bancos no desenvolvimento do país.

O Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

(A) é um empréstimo pessoal de operação não vinculada à aquisição de bens


ou serviços.

(B) exclui as compras no cartão de crédito.

(C) é um crédito concedido através de bancos e instituições financeiras para


aquisição de bens.

(D) é um empréstimo descontado diretamente na folha de pagamento.

(E) possui um prazo mínimo de 2 anos para o vencimento

Questão sem maiores problemas.

Como vimos, o CDC destina-se ao financiamento de bens e serviços.


Importante mencionar que o CDC é concedido por instituição financeira, seja
bancária ou não bancária.

Os erros das demais alternativas são os seguites:

a) é empréstimo vinculado, ou seja, os valores emprestados devem ser


utilizados na aquisição do bem/serviço financiado

b) não as exclui
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d) este é o conceito do empréstimo consignado

e) o prazo mínimo é de 3 meses

GABARITO: LETRA C

06. (FCC - Escriturário (BB)/2010) As cadernetas de poupança


remuneram o investidor à taxa de juros de 6% ao ano com capitalização

a) mensal e atualização pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor


Amplo − IPCA.

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b) trimestral e atualização pela Taxa Referencial − TR.

c) semestral e atualização pelo Índice Geral de Preços


P. − IG

d) mensal e atualização pela Taxa Referencial − TR.

e) diária e atualização pelo Índice Geral de Preços do Mercado-M.


− IGP

Questão importantíssima, que merece nossa atenção.

Como citado, a mudança recente na remuneração da caderneta de poupança


colocou duas novas regras.

Quando a Taxa Selic se encontrar abaixo de 8,5% a.a., a remuneração da


poupança é de 70% da Selic mais TR. Caso contrário, é de 0,5% a.m. mais
TR, o que resulta em 6% ao ano com capitalização mensal mais TR.

Portanto, e Letra D está correta tão somente se a Taxa Selic estiver acima de
8,5% a.a.

GABARITO: LETRA D

07. (FCC - Escriturário (BB)/2011) As aplicações em cadernetas de


poupança

a) não contam com proteção adicional do Fundo Garantidor de Crédito


(FGC).

b) realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês terão como data de


aniversário o último dia útil do mês seguinte.
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c) de pessoas jurídicas com fins lucrativos sofrem tributação de 22,5% sobre


o rendimento nominal.

d) são permitidas apenas para contribuintes maiores de idade.

e) são vedadas para pessoas jurídicas imunes à tributação ou sem fins


lucrativos.

Vejamos as alternativas:

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a) As proteções concedidas pelo FGC serão vistas em aula posterior. No


momento, cabe saber que, no caso da caderneta de poupança, a proteção é
de R$ 250 mil por instituição.

b) realizadas nos dias 29, 30 e 31 de cada mês terão como data de


aniversário o primeiro dia útil do mês seguinte.

c) A Banca considerou esta questão como correta.

De fato, nas aplicações de até de 180 dias na caderneta de poupança para


pessoas jurídicas há a incidência de alíquota de 22,5% sobre o rendimento.

No entanto, se o prazo de aplicação for mais de 180 dias a alíquota é menor.

d) são permitidas para qualquer cidadão

e) as entidades sem fins lucrativos estão autorizadas a aplicar valores na


caderneta de poupança com isenção de imposto de renda sobre a renda
gerada.

GABARITO: LETRA C

08. (CESPE - Escriturário (BB)/2002) Um investidor procurou uma


agência do BB e disse ao gerente que queria aplicar seus recursos sem
muito risco, preferindo uma rentabilidade baixa a correr risco de perder
dinheiro. O investidor informou, ainda, que gostaria de poder reaver
seus recursos com rapidez, caso precisasse, embora não fosse esse o
seu objetivo. 40890976813

Em função da demanda apresentada pelo cliente, seria correto o gerente


indicar aplicação no (a)

Caderneta de poupança.

Questão que nos faz pensar um pouco.

Se o investidor procura pouco risco e liquidez, mesmo que a aplicação


apresente uma baixa rentabilidade, o mais indicado é a caderneta de
poupança.

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Ressalta-se que o recente aumento da Taxa Selic tornou novamente a


poupança uma aplicação com melhor retorno.

GABARITO: CERTO

09. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2014) Os títulos de capitalização


são emitidos pelas sociedades de capitalização e têm por objeto o
depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual
terá, depois de cumprido o prazo contratado, os direitos de concorrer a
sorteio de prêmios em dinheiro e o de

(A) resgatar o valor do título mediante lance em leilões periódicos.

(B) resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros.

(C) aplicar parte dos recursos em ações das bolsas de valores.

(D) concorrer a imóveis nos feirões da casa própria.

(E) concorrer a prêmios em barras de ouro.

As alternativas são absurdas, salvo a Letra B.

De fato, além de prêmios, o título de capitalização proporciona o saque de


parte do valor aplicado mais um rendimento.

GABARITO: LETRA B

10. (FCC - Escriturário (BB)/2010) Os depósitos a prazo feitos pelo


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cliente em bancos comerciais e representados por RDB

a) são títulos de crédito.

b) são recibos inegociáveis e intransferíveis.

c) contam com garantia do Fundo Garantidor de Crédito − FGC até R$


20.000,00.

d) são aplicações financeiras isentas de risco de crédito.

e) oferecem liquidez diária após carência de 30 dias.

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Foi citado que a principal diferença entre CDB e RDB é a impossibilidade de


transferência que este apresenta.

Ou seja, o RDB é inegociável e intransferível.

GABARITO: LETRA B

11. (CESPE - Escriturário (BB)/2002) O Decreto-lei n.º 73, de 21/11/1966,


instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP), composto por
diversas organizações públicas e privadas. A respeito desse sistema,
julgue o item abaixo.

As atribuições do CNSP incluem fixar diretrizes e normas da política de


seguros privados e estabelecer as diretrizes gerais das operações de
resseguro.

A principal função do CNSP é formular as diretrizes e normas para o setor do


Sistema Financeiro Nacional responsável pelos seguros privados. Dentre
estas operações de seguros privados estão incluídas as operações de
resseguros.

GABARITO: CERTO

12. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2010) A Superintendência de


Seguros Privados (SUSEP) é o órgão responsável pelo controle e
fiscalização do mercado de seguros, previdência privada aberta e
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capitalização. Em relação a esse órgão, considere as atribuições abaixo.

I – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional de


Seguros Privados.

II – Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores do mercado de


seguros, previdência privada aberta e capitalização.

III – Regular e fiscalizar as operações de compra e venda de ações e


títulos públicos realizadas no mercado balcão.

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IV – Prover recursos financeiros para as sociedades do mercado de


seguros, previdência privada aberta e capitalização por meio de aporte
de capital, quando necessário.

V – Disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades do


mercado de seguros, previdência privada aberta e capitalização, em
especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas.

São atribuições da SUSEP APENAS

a) I, II e IV.

b) I, II e V.

c) III, IV e V.

d) I, II, III e IV.

e) II, III, IV e V.

Vejamos os itens:

I – O CNSP é órgão que regulamenta o mercado de seguros privados, sendo


a Susep o órgão que supervisiona. Desta forma cabe à Susep cumprir e fazer
cumprir as determinações do CNSP.

II – Esta função é uma das principais exercidas pela Susep

III – O mercado de títulos públicos é supervisionado pelo BACEN

IV – Como assim? Prover recursos financeiros às sociedade


supervisionadas? Impossível. O orçamento da Susep consta no orçamento
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público, sendo vedado este tipo de operação.

V - De fato, a Susep deve disciplinar e acompanhar os investimentos das


entidades do mercado de seguros, previdência privada aberta e
capitalização, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões
técnicas, a fim de garantir que os negócios efetuados por estas sociedades
encontram-se de acordo com as normas regulamentares.

GABARITO: LETRA B

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13. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012) O mercado de seguros


surgiu da necessidade que as pessoas e as empresas têm de se
associar para suportar coletivamente suas perdas individuais. Foram
criadas, então, as seguradoras, as corretoras de seguro, além de
algumas instituições encarregadas não só de fixar normas e políticas,
mas também de regular e fiscalizar esse mercado.

Com o surgimento de tal necessidade, qual instituição foi criada para,


além de fiscalizar as seguradoras e corretoras, também regulamentar as
operações de seguro, fixando as condições da apólice e dos planos de
operação e valores de tarifas?

a) Seguradora Líder

b) Câmara Especial de Seguros

c) Superintendência dos Seguros Privados

d) Conselho Nacional de Seguros Privados

e) Instituto de Resseguros do Brasil

Acabamos de ver as atribuições da Susep. Dentre elas inclui-se a fixação das


condições da apólice e dos planos de operação e valores de tarifas.

GABARITO: LETRA C

14. (CESPE - Escriturário (BB)/2002) O Decreto-lei n.º 73, de 21/11/1966,


instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP), composto por
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diversas organizações públicas e privadas. A respeito desse sistema,


julgue o item abaixo.

Entre outras, são atribuições da SUSEP: fiscalizar a constituição, a


organização, o funcionamento e a operação das sociedades seguradoras, de
capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradores, na
qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; atuar no sentido de
proteger a captação de poupança popular que se efetue por meio das

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operações de seguro, de previdência privada aberta, de capitalização e


resseguro.

Questão corretíssima.

E só memorizar as funções da Susep citadas acima.

Para facilitar, lembre-se da característica de entidade supervisora que a


Susep possui no mercado de seguros.

GABARITO: CERTO

15. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012) As seguradoras também se


preocupam com os riscos que as cercam por conta da possibilidade de
um colapso no mercado ou, até mesmo, pela ocorrência simultânea de
muitos sinistros.

Nesse sentido, para se aliviar parcialmente do risco de um seguro já


feito, a companhia poderá contrair um novo seguro em outra instituição,
através de uma operação denominada

a) corretagem de seguro

b) resseguro

c) seguro de incêndio

d) seguro de veículos

e) seguro de vida 40890976813

O seguro do seguro é chamado de resseguro. Serve para aliviar parcialmente


a sociedade seguradora do risco de um seguro já feito, como afirmado pela
questão.

GABARITO: LETRA B

16. (FCC - Escriturário (BB)/2011/1) Sobre operações de resseguro e


retrocessão realizadas no País, a legislação brasileira em vigor prevê

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a) a possibilidade de contratação de Ressegurador Eventual sediado em


paraísos fiscais.

b) a possibilidade de contratação por meio de Ressegurador Local, Admitido


ou Eventual.

c) que o Ressegurador Local seja controlado por instituição financeira.

d) que sejam contratadas exclusivamente por intermédio do IRB-Brasil Re


(antigo Instituto de Resseguros do Brasil).

e) a dispensa, às companhias seguradoras nacionais, de repassar risco, ou


parte dele, a um ressegurador.

Como citado acima, a legislação brasileira em vigor prevê a possibilidade de


contratação por meio de Ressegurador Local, Admitido ou Eventual.

GABARITO: LETRA B

17. (CESPE - Escriturário (BB)/2002) O Decreto-lei n.º 73, de 21/11/1966,


instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP), composto por
diversas organizações públicas e privadas. A respeito desse sistema,
julgue o item abaixo.

Fazem parte do SNSP: o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), a


SUSEP, o IRB Brasil Resseguros S.A. (IRB), as sociedades autorizadas a
operar em seguros privados e capitalização, as entidades de previdência
privada aberta e os corretores habilitados.
40890976813

O Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP) é composto por todas


estas entidades.

O CNSP fixa as diretrizes e normas gerais para o setor. A Susep é o órgão


supervisor. O IRB exerce a importante atividade de resseguros. E as
sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as
entidades de previdência privada aberta e os corretores habilitados são os
operadores deste mercado.

GABARITO: CERTO

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operações de seguro, de previdência privada aberta, de capitalização e


resseguro.

Questão corretíssima.

E só memorizar as funções da Susep citadas acima.

Para facilitar, lembre-se da característica de entidade supervisora que a


Susep possui no mercado de seguros.

GABARITO: CERTO

15. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012) As seguradoras também se


preocupam com os riscos que as cercam por conta da possibilidade de
um colapso no mercado ou, até mesmo, pela ocorrência simultânea de
muitos sinistros.

Nesse sentido, para se aliviar parcialmente do risco de um seguro já


feito, a companhia poderá contrair um novo seguro em outra instituição,
através de uma operação denominada

a) corretagem de seguro

b) resseguro

c) seguro de incêndio

d) seguro de veículos

e) seguro de vida 40890976813

O seguro do seguro é chamado de resseguro. Serve para aliviar parcialmente


a sociedade seguradora do risco de um seguro já feito, como afirmado pela
questão.

GABARITO: LETRA B

16. (FCC - Escriturário (BB)/2011/1) Sobre operações de resseguro e


retrocessão realizadas no País, a legislação brasileira em vigor prevê

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18. O mercado de seguros é cada vez mais crescente no Brasil. As


seguradoras oferecem uma gama diferenciada de produtos e
subprodutos para atender a essa grande demanda. O seguro de
acidentes pessoais, por exemplo, garante o pagamento de indenização
em caso de

(A) colisão do automóvel do segurado com veículos de terceiros, desde que


esteja estipulado na apólice.

(B) perda total do veículo sem danos ao segurado, desde que especificado
na apólice.

(C) paralisação das atividades laborais do segurado durante o período de


uma eventual internação hospitalar causada por doença crônica.

(D) invalidez permanente, total ou parcial, por acidente, ou indenização ao


beneficiário em caso de falecimento do segurado.

(E) incêndio, enchente ou qualquer outro tipo de fenômeno climático que


danifique a residência do segurado.

O seguro de acidentes pessoais, como o nome sugere, resguarda o indivíduo


(e seu beneficiário) em relação a contingência ocorridas contra sua
integridade física e mental, como ) invalidez permanente, total ou parcial, por
acidente, ou indenização ao beneficiário em caso de falecimento do
segurado.

GABARITO: LETRA D
40890976813

19. (CESPE - Escriturário (BB)/2002) No Sistema Financeiro Nacional,


existem órgãos de regulação e fiscalização que se encarregam de
verificar o cumprimento das leis e normas administrativas referentes às
atividades das instituições sob sua jurisdição.

Com relação a esse contexto, julgue o item abaixo.

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Todas as entidades ligadas aos sistemas de previdência e seguros são


supervisionadas unicamente pela Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP).

Errado.

Acabamos de citar que as entidades fechadas de previdência complementar,


são fiscalizadas pela Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (PREVIC).

GABARITO: ERRADO

20. (FCC - Escriturário (BB)/2010) As entidades fechadas de previdência


complementar, também conhecidas como fundos de pensão, são
organizadas sob a forma de

a) fundos PGBL − Plano Gerador de Benefício Livre.

b) fundos VGBL − Vida Gerador de Benefício Livre.

c) empresas vinculadas ao Ministério da Fazenda e fiscalizadas pela SUSEP


– Superintendência de Seguros Privados.

d) planos que devem ser oferecidos a todos os colaboradores e que também


podem ser adquiridos por pessoas que não tenham vínculo empregatício com
a empresa patrocinadora.

e) fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos e acessíveis,


exclusivamente, aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas.
40890976813

As entidades fechadas de previdência complementar são organizadas


obrigatoriamente como fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos.

Adicionalmente, é preciso lembrar que são a acessíveis, exclusivamente, aos


empregados de uma empresa ou grupo de empresas.

GABARITO: LETRA E

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21. (FCC - Escriturário (BB)/2011) As Entidades Abertas de Previdência


Complementar caracterizam-se por

a) terem como órgão responsável a Superintendência Nacional de


Previdência Complementar − PREVIC.

b) não permitirem a portabilidade da provisão matemática de benefícios a


conceder.

c) proporcionarem planos com benefício de renda por sobrevivência, renda


por invalidez, pensão por morte, pecúlio por morte e pecúlio por invalidez.

d) aceitarem contratação de planos previdenciários exclusivamente de forma


individual.

e) oferecerem planos destinados apenas a funcionários de uma empresa ou


grupo de empresas.

Vejamos as alternativas:

a) A PREVIC exerce supervisão sobre as entidades fechadas de previdência.

b) A portabilidade é permitida e um dos principais atrativos das entidades


abertas de previdência complementar. Ou seja, caso o investidor esteja
interessado em mudar de plano de previdência aberto, pode fazer isto e levar
consigo os valores antes aplicados.

c) Item correto. Como citado logo acima, os referidos planos proporcionam


benefícios de renda por sobrevivência, renda por invalidez, pensão por morte,
pecúlio por morte e pecúlio por invalidez.
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d) Aceitam planos individuais e coletivos

c) Planos destinados apenas a funcionários de uma empresa ou grupo de


empresas são oferecidos por entidades fechadas de previdência
complementar.

GABARITO: LETRA C

22. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2015) Uma cliente bancária está


decidida a contratar um plano de previdência privada para si. No
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entanto, ela está em dúvida se seu perfil está mais adequado ao “Plano
Gerador de Benefício Livre” – PGBL ou ao “Vida Gerador de Benefício
Livre” - VGBL. Sabendo que a cliente é solteira e que sempre estará
isenta de imposto de renda, a escolha adequada seria o

(A) PGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do VGBL.

(B) VGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do PGBL.

(C) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo simplificado.

(D) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo.

(E) VGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo.

A isenção do imposto de renda retira a atratividade do PGBL. Ou seja, a


escolha adequada seria o VGBL, visto que a cliente não paga imposto de
renda.

GABARITO: LETRA B

23. (FCC - Escriturário (BB)/2011) Os planos de previdência da


modalidade Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) são
regulamentados

a) pela Comissão de Valores Mobiliários.

b) pelo Banco Central do Brasil.

c) pelo Conselho Monetário Nacional.


40890976813

d) pela Superintendência de Seguros Privados.

e) pela Caixa Econômica Federal.

As entidades fechadas de previdência complementar, são fiscalizadas pela


Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).

No entanto, as entidades de previdência que oferecem PGBL são abertas e,


desta forma, supervisionadas pela Susep.

GABARITO: LETRA D

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QUESTÃO RESPOSTA

01 B

02 E

03 ERRADO

04 ERRADO

05 C

06 D

07 C

08 CERTO

09 B

10 B

11 CERTO

12 B
40890976813

13 C

14 CERTO

15 B

16 B

17 CERTO

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18 D

19 ERRADO

20 E

21 C

22 B

23 D

40890976813

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