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OBJETIVO:
HISTÓRICO:
Obtivemos então leis que governam todas as trocas de calor e trabalho (trocas
energéticas) envolvidas em qualquer processo (reação química ou bioquímica,
potencial elétrico de membrana etc). Essas leis são capazes de levar à
transformação de um determinado sistema (mudança de estado).
DEFINIÇÕES:
Sistema é a parte do universo físico cujas propriedades estão sob investigação. Ele
está localizado em um espaço definido pela fronteira que o separa do resto do
universo ou arredores
2. Tipos de sistema
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3. Estado de um sistema
4. Propriedades do Sistema
Dividem-se em duas categorias:
a) Intensivas são as que caracterizam o sistema como um todo e não são aditivas.
Exemplo: temperatura, pressão.
4. 1 Estado de equilíbrio:
4. 2 Estado padrão:
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Obs.: Não se usa a temperatura de 0 K(-273,16 °C), porque não se pode se
determinar as funções de estado de referência do sistema a temperatura de zero
absoluto. Pela termodinâmica, o zero absoluto é inatingível na prática.
5. Processos
LEIS DA TERMODINÂMICA
Lei Zero:
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Com o tempo foi verificado que existem diversas propriedades mecânicas e elétricas,
as quais variam de forma regular com a temperatura. Assim se construiu um
instrumento que permite medir esse parâmetro: o termômetro.
T= 2/3 1/K EC
Primeira Lei:
Segunda Lei:
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Nota-se isso em toda parte: a água de uma represa que aciona uma turbina, ao
chegar ao solo tem menor energia; as fogueiras se extinguem, os homens
envelhecem.
A cada mudança aparece uma energia degradada, incapaz de realizar trabalho. Esse
tipo de energia é chamado de Entropia.
Entropia e entalpia podem ser combinadas em uma relação que fornece a energia
livre ( G) de um processo ou reação:
G = H - T S
(Energia livre) (Entalpia) (Entropia)
Os seres vivos recorrem aos alimentos e deles retiram sua energia, através de
oxidações metabólicas. A energia aparece como diferença entre o conteúdo de
energia dos produtos menos a energia dos reagentes:
Entropia
i
Mesma pressão
ii
Mesmo calor
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DIFUSÃO E OSMOSE
O número
O tamanho partícula
A forma
O tempo
I - Osmose
A) Definição foi descrito pela primeira vez em 1748, por Abée Nollet, como a
difusão de moléculas do solvente. O fluxo ocorre através de uma membrana
semipermeável.
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Na osmose despreza-se a forma e o volume das partículas para se estudar o
movimento do soluto e do solvente. Considerando-se apenas o nº (concentração) de
partículas. Desse modo, o fenômeno da osmose pode ser estudado através da
pressão que as partículas exercem.
2- Membrana seletivamente
permeável
3- Moléculas de sacarose
4- Moléculas de água
(figura 01)
II – Pressão Osmótica
Como pode ser observado na figura 01, a pressão osmótica é resultado da diferença
entre a concentração de água em uma solução e a água pura. A pressão osmótica
pode ser medida colocando-se uma solução no interior de um saco feito de
membrana permeável a água (e não ao soluto). Na figura 01.A, esse saco é ligado a
um tubo vertical e mede-se a altura que a solução atinge nesse tubo. A pressão é
igual, mas com sinal oposto à pressão hidrostática exercida pela coluna de líquido no
tubo. A pressão osmótica pode ser expressa em cm de H2O, mas, em geral, é
expressa em mm de Hg. Quanto maior for a concentração de soluto na solução,
maior serão as diferenças de concentrações da água na solução e da água pura.
Membrana semi- permeável é um filme que pode ser de origem animal ou vegetal,
que deixa passar seletivamente certas substâncias (soluto ou solvente) e retém ou
impede a passagem de outra.
Pressão osmótica é a pressão que deve ser aplicada ao sistema para que a osmose
não ocorra.
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pela membrana. Se a coluna se mantém em equilíbrio é porque deve existir outra
pressão igual e oposta à pressão hidrostática. Essa pressão é a osmótica.
d = densidade do fluído
g = acelelração da gravidade
h = altura
n = nº de moles
R = constante dos gases
t = temperatura absoluta
v = volume interno do sistema
Essa relação permite calcular a pressão exercida por solutos nos biossistemas.
Exercício:
Este conceito foi formulado por Fick em 1855 e pode ser descrito como:
dm = - DA x dc
dt dx
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oncos = tumor
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O coeficiente de difusão D, uma medida de massa transportada através de um plano
de seção conhecida, num dado período de tempo t, está sob a influência de uma
força direcional conhecida. Essa força é o gradiente de concentração dc/dx onde dc
é a diferença de concentração entre dois níveis, separados por uma distância dx. dm
é a quantidade de material transportado num tempo dt e A é a seção da célula de
difusão ou área de membrana. O sinal ( - ) está presente, porque o fluxo de material
se dá na direção de concentrações decrescentes.
Para uma membrana de espessura constante, a equação pode ser escrita como:
1 – água pura
2 – solução (NaCl)
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Ocorre uma elevação transitória da Posm, seguida de uma redução do nível original
até que o equilíbrio é atingido. Nesse momento os níveis do lado 1 e 2 são iguais e
as concentrações também.
Exercício:
TONICIDADE DE SOLUÇÕES
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- ou murcharem por compressão.
01 02 03
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- a solução é hipertônica e hiperosmolar em relação à solução e à hemácia
- a solução isotônica é isosmolar
Tonicidade: ---
Soluções entre 0,15 e 0,17 osm podem ser injetadas de forma endovenosa e
lentamente. Abaixo e acima dessas concentrações não podem ser administradas. As
soluções hipertônicas quando injetadas causam muita dor.
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diferença está na permeabilidade da membrana. Ela é permeável a uréia e não ao NaCl. A tonicidade
da solução é sempre definida em relação à permeabilidade da membrana ao soluto.
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C) Alterações no estado estacionário dos compartimentos:
O estado estacionário é mantido por difusão, osmose e transporte ativo de certos
componentes.
O princípio biofísico é:
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3. Depleção de eletrólitos Causado por insuficiência do córtex da glândula
adrenal ou suprarenal. É uma síndrome neurológica. Ocorre excreção aumentada
de eletrólitos. A depleção de sódio é sempre acompanhada da perda de um ânion,
geralmente Cl-.
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