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Área de Saúde – Medicina e Enfermagem

Prof.: Eliane de Sá Lopes Lomez


BIOENERGÉTICA – TERMODINÂMICA

OBJETIVO:

Estudar as trocas de energia em processos simples, geralmente abstratos, “ideais”,


os quais não ocorrem na natureza. Entretanto, as leis obtidas a partir desses estudos
são tão gerais que podem ser passadas para os processos complexos, “reais”, de
maneira que os princípios da energética valem em sua totalidade na biologia.

HISTÓRICO:

Energética ou Bioenergética surgiu no século passado com o nome de


Termodinâmica. Apareceu devido à preocupação com as trocas de energia
envolvidas em um processo qualquer. O sistema escolhido foi a máquina térmica e a
TERMODINÂMICA estuda as relações entre a ação mecânica (dynamos) e o calor
(thermos).

Obtivemos então leis que governam todas as trocas de calor e trabalho (trocas
energéticas) envolvidas em qualquer processo (reação química ou bioquímica,
potencial elétrico de membrana etc). Essas leis são capazes de levar à
transformação de um determinado sistema (mudança de estado).

DEFINIÇÕES:

1. Sistemas, fronteiras e arredores

Sistema é a parte do universo físico cujas propriedades estão sob investigação. Ele
está localizado em um espaço definido pela fronteira que o separa do resto do
universo ou arredores

2. Tipos de sistema

Pode ser de três tipos:

a - Aberto aquele que troca matéria e energia com os arredores


ex: homem
b - Fechado aquele que só troca energia com os arredores
Sistema adiabático é um tipo de sistema fechado, pois apenas pode
trocar trabalho (não troca calor e nem matéria com os arredores).
c - Isolado não troca matéria nem energia com as vizinhanças
ex: universo

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3. Estado de um sistema

Um sistema tem um conjunto de atributos chamados propriedades, que, uma vez


medidas, podem descrevê-lo de maneira completa. Essa descrição define o estado
do sistema. Tais propriedades são chamadas de função de estado e seu valor
depende, por definição, só do estado em que o sistema se encontra.

Exemplos de função de estado: Pressão, Temperatura, Volume, Concentração

Em energética alem destas, existem outras funções de estado:


a - Energia Interna (E)
b- Entalpia (H)
c- Entropia (S)
d- Energia Livre (G)

As variações de função de estado durante qualquer processo só dependem do


estado inicial e final do sistema. O caminho que o levou de um estado par o outro
não interfere!

As variações da função de um estado são, do ponto de vista experimental, ditas


macroscópicas. Quando damos a elas interpretação atômico-molecular (nível
microscópico), nos é sempre permitido obter informações adicionais a respeito dos
processos.

4. Propriedades do Sistema
Dividem-se em duas categorias:

a) Intensivas são as que caracterizam o sistema como um todo e não são aditivas.
Exemplo: temperatura, pressão.

b) Extensivas são dependentes da extensão (tamanho) do sistema e são aditivas.


Exemplo: volume, massa.

Entre os possíveis estados que um sistema assume, existem outros estados


importantes e devem ser definidos:

4. 1 Estado de equilíbrio:

Estado de equilíbrio ocorre quando o sistema não apresenta qualquer tendência de


mudar as suas propriedades com o tempo. Os parâmetros internos estão
completamente determinados pelos parâmetros externos, isto é, no estado de
equilíbrio os parâmetros externos podem ser utilizados para determinar as funções
de estado do sistema em estudo.

4. 2 Estado padrão:

É o estado do sistema escolhido com referência. Geralmente a temperatura adotada


é de 25° C (298 K) e 1 atm ou então 0°C (273 K) e 1 atm.

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Obs.: Não se usa a temperatura de 0 K(-273,16 °C), porque não se pode se
determinar as funções de estado de referência do sistema a temperatura de zero
absoluto. Pela termodinâmica, o zero absoluto é inatingível na prática.

5. Processos

É um método operacional, através do qual uma mudança de estado é efetuada no


sistema.

5.1- Tipos de processo:

a) Processo Isotérmico ocorre a temperatura constante.

b) Processo Isobárico ocorre a pressão constante.

c) Processo Isocórico ocorre a volume constante.

d) Processo reversível ou processo quase estático é um processo de duração


finita, ideal. Durante tal processo, o sistema será sempre muito próximo do equilíbrio
de tal modo que o sentido da alteração pode ser sempre revertido por uma alteração
infinitamente pequena dos arredores. É descrito como uma sucessão de estados,
dentre os quais, cada um se encontra em um estado de equilíbrio.

e) Processo cíclico é aquele no qual o sistema sofre transformações que o levam


a um estado final idêntico ao inicial. Nessa condição, a variação de qualquer função
de estado do sistema é igual a zero.

f) Processo irreversível natural é aquele observado na natureza. Ocorre em


sentido único, sempre com o objetivo de atingir o equilíbrio. Quando este é
alcançado, o processo para. Dessa forma, em um processo espontâneo há
dissipação de seu poder movente. Esse aspecto dissipativo atraiu a atenção dos
termodinâmicos do século passado, porque eles suspeitavam que, na degradação da
energia movente, estaria o critério de unidirecionalidade do processo espontâneo,
isto é, o fator que faz com que um processo ocorra na natureza e num sentido
determinado.

LEIS DA TERMODINÂMICA

Lei Zero:

É a idéia primitiva de temperatura. Está ligada às sensações fisiológicas de frio e


quente, permitindo-nos uma escala qualitativa de temperatura.

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Com o tempo foi verificado que existem diversas propriedades mecânicas e elétricas,
as quais variam de forma regular com a temperatura. Assim se construiu um
instrumento que permite medir esse parâmetro: o termômetro.

O estudo de sistemas mantidos em contato físico por período de tempo


suficientemente longo, nos leva ao princípio zero: “se o sistema 1 está em equilíbrio
térmico com o sistema 2 e o sistema 2 está em equilíbrio térmico com o sistema 3,
ao se colocar o sistema 1 em contato com o sistema 3 verificamos que 1 também
está em equilíbrio térmico com 3.”.

Esta lei implica na possibilidade de se construir uma escala universal de temperatura,


que é o caso da escala Kelvin.

Aumento da Energia ( E) do sistema aumenta a Energia(E) de todas as partes e,


conseqüentemente, a temperatura (T) do sistema aumenta monotonicamente com o
conteúdo de energia do sistema. Isto é, E / T >0, o que define a direção da
temperatura absoluta.
Do ponto de vista molecular, se demonstra que a temperatura absoluta (T) do
sistema é diretamente proporcional a energia cinética média (EC) das moléculas que
o constituem. Ou seja,

T= 2/3 1/K EC

No qual K é a constante de Boltzman (1,38062 x 1023 J/K).

Primeira Lei:

Descreve a conservação da energia energia não pode ser criada ou destruída,


mas somente convertida de uma forma em outra.

Segunda Lei:

- A Energia sempre se desloca, espontaneamente, de níveis mais altos para níveis


mais baixos. Ou seja, o fluxo se direciona de onde tem mais matéria ou energia para
onde tem menos.

- É possível com realização de trabalho, transferir energia (matéria) de um nível mais


baixo para um mais alto;
ex: bomba d’água: a célula expulsa íons Na, realizando trabalho na membrana.

- Todo sistema que realizou trabalho, tem sua energia diminuída.

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Nota-se isso em toda parte: a água de uma represa que aciona uma turbina, ao
chegar ao solo tem menor energia; as fogueiras se extinguem, os homens
envelhecem.

- A entropia do universo tende ao máximo.

Como a primeira lei diz que a quantidade de energia é constante, torna-se


forçoso concluir que, pela segunda lei, a energia e sua qualidade piorou após cada
mudança.

A cada mudança aparece uma energia degradada, incapaz de realizar trabalho. Esse
tipo de energia é chamado de Entropia.

Entropia(S) é uma qualidade de energia incapaz de realizar trabalho.


Entalpia(H) é o conteúdo de calor de um sistema.

Entropia e entalpia podem ser combinadas em uma relação que fornece a energia
livre ( G) de um processo ou reação:

G = H - T S
(Energia livre) (Entalpia) (Entropia)

Energia e Entropia em Biologia

Energia As células não usam energia mecânica ou térmica para produzirem


trabalho. Elas usam a energia livre(um tipo de energia elétrica que produz trabalho)
em condições de isobariai e isotermiaii. Ou seja, a utilizam em pressão e temperatura
constantes.

Os seres vivos recorrem aos alimentos e deles retiram sua energia, através de
oxidações metabólicas. A energia aparece como diferença entre o conteúdo de
energia dos produtos menos a energia dos reagentes:

G(reaçaõ) = G(produtos) - G(reagentes)

Entropia

Quando a entropia aumenta, a organização e a informação diminuem; quando a


entropia diminui, a organização e a informação aumentam.

i
Mesma pressão
ii
Mesmo calor

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DIFUSÃO E OSMOSE

Difusão é a transferência de material de uma região, na qual existe determinada


substância, em uma determinada concentração, para outra de concentração menor.

O movimento dos componentes de uma mistura qualquer, se faz de acordo com a


Segunda Lei da Termodinâmica: “de onde tem mais, vai para onde tem menos”. Isso
ocorre em todos os meios, seja ele líquido, sólido ou gasoso.

A difusão depende de vários fatores:

O número
O tamanho partícula
A forma
O tempo

Número de partículas é considerado na concentração.


Gradiente de concentração x Velocidade de difusão

Volume da partícula x Velocidade de difusão

A forma x Velocidade de difusão


(esferas se difundem mais rapidamente que cubóides).

A distância atingida pela molécula difundida é aproximadamente proporcional ao


inverso do quadrado do tempo. Assim 01 molec em 01 milesegundo atinge 01
nanômetro...

Tempo em que se observa o fenômeno


Temperatura x velocidade de difusão (energia cinética).

Casos particulares da difusão:

I - Osmose

A) Definição foi descrito pela primeira vez em 1748, por Abée Nollet, como a
difusão de moléculas do solvente. O fluxo ocorre através de uma membrana
semipermeável.

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Na osmose despreza-se a forma e o volume das partículas para se estudar o
movimento do soluto e do solvente. Considerando-se apenas o nº (concentração) de
partículas. Desse modo, o fenômeno da osmose pode ser estudado através da
pressão que as partículas exercem.

1- Nível da solução no tubo

2- Membrana seletivamente
permeável

3- Moléculas de sacarose

4- Moléculas de água

(figura 01)

II – Pressão Osmótica

Definição A pressão osmótica de uma solução é definida como a força propulsora


desenvolvida pela diferença de concentração de água entre a solução e a água pura.

Como pode ser observado na figura 01, a pressão osmótica é resultado da diferença
entre a concentração de água em uma solução e a água pura. A pressão osmótica
pode ser medida colocando-se uma solução no interior de um saco feito de
membrana permeável a água (e não ao soluto). Na figura 01.A, esse saco é ligado a
um tubo vertical e mede-se a altura que a solução atinge nesse tubo. A pressão é
igual, mas com sinal oposto à pressão hidrostática exercida pela coluna de líquido no
tubo. A pressão osmótica pode ser expressa em cm de H2O, mas, em geral, é
expressa em mm de Hg. Quanto maior for a concentração de soluto na solução,
maior serão as diferenças de concentrações da água na solução e da água pura.

Membrana semi- permeável é um filme que pode ser de origem animal ou vegetal,
que deixa passar seletivamente certas substâncias (soluto ou solvente) e retém ou
impede a passagem de outra.

Pressão Osmótica A difusão da água (osmose) só cessa se houver uma pressão


suficiente para impedí-la. O aumento na coluna da solução acarreta num aumento da
pressão hidrostática.

Pressão osmótica é a pressão que deve ser aplicada ao sistema para que a osmose
não ocorra.

No equilíbrio a variação da altura ( h) dos dois líquidos, provocada pela transferência


do solvente, será compensada pela pressão hidrostática que impede a transferência

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pela membrana. Se a coluna se mantém em equilíbrio é porque deve existir outra
pressão igual e oposta à pressão hidrostática. Essa pressão é a osmótica.

Pressão Osmótica e Coloidosmótica: Esse efeito osmótico de proteínas era


denominado de pressão oncóticaiii, porque as proteínas “incham” na presença de
água, ou de pressão coloidosmótica, porque as proteínas formam soluções coloidais.
Denominações impróprias porém usadas até hoje.
O que a proteína faz é baixar a pressão do solvente do lado em que ela está.
Existe um equilíbrio de trocas entre os compartimentos celular, extracelular e
vascular, através do uso da pressão hidrostática e pressão osmótica.

Medida da pressão Osmótica:

d = densidade do fluído
g = acelelração da gravidade
h = altura
n = nº de moles
R = constante dos gases
t = temperatura absoluta
v = volume interno do sistema

Essa relação permite calcular a pressão exercida por solutos nos biossistemas.

A equiparação da pressão osmótica a pressão dos gases perfeitos, proposta por


Vant’ Hoff, permite calcular a pressão de soluções:

Exercício:

1) Qual é a pressão exercida pelo plasma sanguíneo humano, cuja concentração é


0,3 osm, a temperatura de 37ºC ou 310 ºK (273 + 37)?

III– Difusão – Lei de Fick

Este conceito foi formulado por Fick em 1855 e pode ser descrito como:

dm = - DA x dc
dt dx

iii
oncos = tumor

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O coeficiente de difusão D, uma medida de massa transportada através de um plano
de seção conhecida, num dado período de tempo t, está sob a influência de uma
força direcional conhecida. Essa força é o gradiente de concentração dc/dx onde dc
é a diferença de concentração entre dois níveis, separados por uma distância dx. dm
é a quantidade de material transportado num tempo dt e A é a seção da célula de
difusão ou área de membrana. O sinal ( - ) está presente, porque o fluxo de material
se dá na direção de concentrações decrescentes.

Para uma membrana de espessura constante, a equação pode ser escrita como:

K = coeficiente de permeabilidade da membrana


C1 – C2 = diferença de concentração entre dois compartimentos
J = fluxo de material através da membrana.

IV – Difusão através de diferentes tipos de membranas

A – Membrana permeável somente ao solvente:


Ocorre passagem somente do solvente até que a pressão do solvente (Psolv) se
iguale dos dois lados. Nesse momento, o equilíbrio foi alcançado e não há passagem
efetiva de líquidos. Nesse caso a solução (2) está sujeita a uma pressão hidrostática
(Phidr) maior que a pressão do solvente (Psolv) puro.

1 – água pura

2 – solução (NaCl)

B – Membrana permeável ao solvente e lentamente ao soluto

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Ocorre uma elevação transitória da Posm, seguida de uma redução do nível original
até que o equilíbrio é atingido. Nesse momento os níveis do lado 1 e 2 são iguais e
as concentrações também.

C – Membrana igualmente permeável ao solvente e ao soluto


Não se observa o fenômeno de osmose já que a membrana é permeável ao soluto e
ao solvente igualmente.

D - Membrana permeável somente ao soluto


Ocorre um fenômeno inverso ao da osmose, no qual se observa a elevação do nível
de solvente puro e a redução do nível da solução.

Exercício:

1) Considere o seguinte sistema:


Um sistema separado por uma membrana permeável somente ao solvente. De um
lado do sistema (A) temos uma solução de NaCl 0,9% e do outro lado (B) uma
solução de NaCl 1,5%. Descreva o que ocorrerá no sistema. Haverá ou não variação
no nível dos lados?

Difusão é a transferência de material de uma região, na qual existe uma


determinada substância em uma certa concentração, para outra onde a
concentração é menor.

Diálise é uma extensão da difusão. A diferença entre ambas envolve a


interposição de uma membrana porosa, separando duas concentrações distintas de
um mesmo tipo de solução; uma delas contém usualmente um material não difusível
funcionando então como uma membrana semi- permeável .

Exemplo: os vasos sangüíneos – são um sistema dialisante no qual certas


substâncias pequenas são difusíveis e outras não.

TONICIDADE DE SOLUÇÕES

V-Tônus – Tonicidade de soluções – Plasmólise

Células podem quando colocadas em diferentes soluções:


- permanecer do mesmo tamanho
- inchar até arrebentar (plasmólise)

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- ou murcharem por compressão.

Essas três situações estão relacionadas a dois fatores:


1 – concentração da solução externa
2 – permeabilidade da membrana celular

01 02 03

Solução: NaCl 0,05M NaCl 0,15 M NaCl 0,3M

Cosm: 0,1 osm 0,3 osm 0,6 osm

Tonicidade: Hipotônica Isotônica Hipertônica

Na solução hipotônica, a pressão do solvente (externa) é maior e a água entra na


célula.
Na solução isotônica, há um equilíbrio.
Na solução hipertônica, a pressão do solvente (interna, dentro da célula) é maior
e a água deixa a célula.

A explicação encontra-se nos vetores do solvente.

Nesse caso há coincidência da tonicidade com a osmolaridade:


- comparando-se a concentração, a solução é hipotônica e hiposmolar

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- a solução é hipertônica e hiperosmolar em relação à solução e à hemácia
- a solução isotônica é isosmolar

Se a substância penetra livremente na célula, como por ex: uréia, acetamida,


guanidina ...

Solução: Uréia 0,3M

Cosm: 0,3 osm

Tonicidade: ---

Págua int = Págua ext

Puréia ext é maior penetra


na célula

Págua ext se torna maior


penetra na célula

Assim a tonicidade comporta uma definição operacional, baseada no comportamento


da célula:

Solução isotônica quando a célula não varia de tamanho


Solução hipotônica quando a célula incha
Solução hipertônica quando a célula encolhe

Soluções entre 0,15 e 0,17 osm podem ser injetadas de forma endovenosa e
lentamente. Abaixo e acima dessas concentrações não podem ser administradas. As
soluções hipertônicas quando injetadas causam muita dor.

VI - Comparação entre osmolaridade e tonicidade de uma solução

A osmolaridade pode ser usada para comparar as concentrações osmóticas das


soluções, mas isso não nos informa a respeito da permeabilidade da membrana ou
seu efeito sobre o volume celular.

Comparando o comportamento de hemácias em duas soluções 0,15 M de NaCl e 0,3


M de uréia (mesma osmolaridade), as quais são isosmóticas entre si em relação ao
conteúdo celular. No entanto, a solução de NaCl 0,3 osm/L não provoca alteração no
volume celular, ao passo que a solução de uréia 0,3 osm/L aumenta o volume da
hemácia, levando-a a lise. Qual é a explicação para isso? A explicação para essa

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diferença está na permeabilidade da membrana. Ela é permeável a uréia e não ao NaCl. A tonicidade
da solução é sempre definida em relação à permeabilidade da membrana ao soluto.

VII – Difusão, osmose e tônus em biologia

Importante na geração do potencial de membrana, no transporte passivo de sódio


para dentro e potássio para fora da célula.

O gradiente de concentração de substâncias nutritivas é o responsável pelo


transporte dessas para dentro da célula.

Difusão de medicamentos anéstésicos injetados


localmente em pequenas áreas se difundem e
atingem nervos na circunvizinhança. Anestesia por
difusão nas mucosas é usado em odontologia e
otorrinologia

A regulação osmótica dos seres vivos se faz internamente, entre os compartimentos


biológicos, e externamente, em relação ao meio ambiente.

VIII – Compartimentação: Difusão e osmose entre os compartimentos.

A) Distribuição de água e eletrólitos:

Componente Percentual (%)


Água 60
Proteína 18
Gorduras 15
Minerais 7

B) Compartimentos líquidos do corpo humano:

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C) Alterações no estado estacionário dos compartimentos:
O estado estacionário é mantido por difusão, osmose e transporte ativo de certos
componentes.

O princípio biofísico é:

Os compartimentos mantém a isosmolaridade. Qualquer alteração de concentração


se distribui entre os compartimentos. Algumas de suas aplicações são:

1. Desidratação Perda de solvente sem perda de soluto (sais, pequenas


moléculas, proteínas etc...). Causas: diabete insípido, insolação.

2. Hiperhidratação Intoxicação aquosa. Ocorre quando há infusão endovenosa


excessiva de líquidos, especialmente quando a filtração renal é baixa. É o que
ocorre quando há hipotensão arterial, como em caso de choques, cirurgia, ou
anestesia muito prolongada e em casos de uso inadequaddo do hormônio
vasopressina(ADH). Como consequência pode causar sobrecarga cardíaca,
edema agudo do pulmão,ou colapso circulatório.

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3. Depleção de eletrólitos Causado por insuficiência do córtex da glândula
adrenal ou suprarenal. É uma síndrome neurológica. Ocorre excreção aumentada
de eletrólitos. A depleção de sódio é sempre acompanhada da perda de um ânion,
geralmente Cl-.

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