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Trabalho Grau B:

Profa. Adriane Vieira Ferrarini

Nome do(a) do(a) aluno(a):Harvey Isaías Spohn

Data: 30/10/2019

Influência do material e geometria em produtos plásticos


Atualmente, em meio aos inúmeros problemas sócios ambientais, um que se destaca é o
descarte de lixo dentre os mais usados pela indústria está o plástico. Para se produzir plástico,
é necessário que haja petróleo e todo o processo de refinamento do mesmo. Por mais que
o plástico seja oriundo de uma parcela pequena do óleo negro (apenas 5%), para retira-lo e
refiná-lo, é necessário fazer um processo envolvendo etapas que poluem excessivamente
o meio ambiente. Depois do refinamento e da fabricação dos milhares de produtos plásticos,
eles vão para o mercado lojista e, em sua maioria, acabam sendo rapidamente descartados
(principalmente em se tratando de embalagens). No meio ambiente, os problemas são bem
graves.

Um dos principais problemas causados pelo descarte inadequado do plástico são


os alagamentos e inundações nas grandes cidades. Isso porque resíduos sólidos jogados em
vias públicas e em cursos d’água (canais, córregos, rios) impedem o escoamento rápido das
águas pluviais. Com isso, a ocorrência de enchentes aumenta consideravelmente causando
inúmeros transtornos para a população (famílias desabrigadas, transito caótico,doenças
transmitidas pela água). Além disso, quando o plástico cai nos oceanos, ele se fragmenta
em pequenas partículas plásticas, os chamados microplásticos, que acabam participando da
cadeia alimentar.

Assim, para contornar esse problema, alternativas foram implantadas. A reciclagem foi uma
delas, o problema é que não se esta conseguindo reciclar tudo o que sai da indústria. Em
função disso foi criado o plástico biodegradável Os plásticos biodegradáveis são polímeros que
se decompõem completamente por ataque microbiano em curto período de tempo. Contudo,
apesar das inúmeras possibilidades de aplicações (como embalagens para produtos de
limpeza, cosméticos e alimentos, sacos descartáveis, brinquedos, próteses ósseas, etc.) e das
imensas vantagens trazidas ao meio ambiente, os plásticos biodegradáveis ainda têm
participação mínima no mercado. Isso se deve em virtude do seu alto custo em relação aos
plásticos petroquímicos e às dificuldades de processamento.

De acordo com Song e colaboradores, o custo para a fabricação de plástico biodegradável


poderia chegar em torno de 21 reais. Por outro lado, para a fabricação do plástico
petroquímico, gastava-se em torno de 5 reais. Ou seja, um custo a ser considerado.Com isso,
muitas pesquisas estão sendo conduzidas com o intuito de melhorar o plástico biodegradável
gastando menos. A utilização de microrganismos para a produção de poliésteres simples têm
surtido um efeito muito positivo. Na pesquisa de Squilo e Aragão, utilizou-se a
bactéria Ralstonia eutropha para a síntese e acúmulo de poliésteres. Além disso, vários
estudos estão sendo conduzidos com o soro do leite e óleos e gorduras para a fabricação a
baixo custo dos biodegradáveis. Outro avanço nesse sentido foi a produção do plástico verde
ou polietileno verde proveniente do etanol da cana-de-açúcar. A sua constituição é
exatamente igual ao polietileno comum, com as mesmas propriedades, porem este sendo
totalmente reciclável.

Outra forma de minimizar o problema seria em mudar geometricamente certas embalagens


para reduzir o plástico usado na fabricação. As principais vantagens desta inovação estão na
economia de material e no menor impacto ambiental, já que resulta numa menor produção de
resíduos. Os avanços só foram possíveis depois de mudanças completas nos processos de
produção das embalagens, com a implantação de novas tecnologias nas linhas de envase e
sopradoras.

Segundo a ABIR, a redução da gramatura das embalagens, em etapas sucessivas, partiu de 30


gramas de resina plástica – para garrafas PET de 1,5 litros de água mineral – a apenas 22
gramas. Os últimos avanços tecnológicos já permitem, por exemplo, garrafas de água mineral
de 500 ml com somente 8 gramas. As tampas também reduziram de 5 para 2,4 gramas do
material. Com a rosca da garrafa mais curto, pode-se também utilizar tampas mais leves. Outra
inovação da indústria que possibilitou a redução do peso das garrafas foi a introdução de
dosagem de nitrogênio líquido no processo de envase de bebidas. Os sistemas de dosadores
pingam uma gota de nitrogênio líquido em cada garrafa. Imediatamente, ocorre o fechamento
da garrafa com tampa e o gás se expande, dando resistência mecânica às garrafas mais finas, o
que possibilita um transporte seguro e sem danos às embalagens e ao produto.  A tecnologia
também elimina o oxigênio dentro da garrafa, aumentando a durabilidade sensorial do
produto.

A população ainda apresenta certo receio quando se fala em plástico biodegradável, apesar
dos pontos positivos. A redução do preço é um ponto importante. Pesquisas e técnicas tanto
na forma quanto no tipo de material, precisam ser aprimoradas, para aumentar a utilização
dos biodegradáveis e de embalagens com menos gramagem de plástico. Mas sem esquecer da
reciclagem que é indispensável para a retirada do material da natureza.Assim, são de suma
importância a educação e conscientização das utilidades desses produtos para o meio
ambiente para que dessa forma possamos evoluir sem afetar a natureza.
REFERÊNCIAS
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IB (USP). 2015.

Pereira FC. Microplásticos no ambiente marinho: mapeamento de fontes e identificação de


mecanismos de gestão para minimização da perda de  pellets plásticos. Dissertação de Mestrado – IO
(USP). 2014.

Silva PPG. Contaminação e toxicidade de microplásticos em uma área de proteção marinha costeira .


Dissertação de Mestrado – Engenharia Ambiental (USP – São Carlos). 2016.

Sobral P, Frias J, Martins J. Microplásticos nos oceanos – um problema sem fim à vista.
Ecologia. 2011.

Gross RA, Kalra B. Biodegradable polymers for the environment. Science, 2002.

Mohanty AK, Misra M, Hinrichsen G. Biofibres, biodegradable polymers and biocomposites: an


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Song JH, Murphy RJ, Narayan R, et al. Biodegradable and compostable alternatives to conventional
plastic. Philosophical Transactions of the Royal Society B, 2009.

Squio CR, Aragão GMF. Estratégias de cultivo para produção dos plásticos biodegradáveis POLI (3-
hidroxibutirato) e POLI (3-hidroxibutirato-co-3-hidroxivalerato) por bactérias . Química Nova, 2004.

Suyama T, Tokiwa Y, Ouichanpagdee P, et al. Phylogenetic affiliation of soil bacteria that degrade


aliphatic polyesters available commercially as biodegradable plastics . Applied and Environmental
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https://abir.org.br/reducao-na-gramatura-de-garrafas-plasticas-inovacao-e-sustentabilidade

https://www.cocacolaportugal.pt/historias/embalagens-sustentaveis

https://www.cocacolaportugal.pt/historias/muito-mais-que-uma-bebida/recolha-de-residuos-
em-fundos-marinhos-com-barcos-pequenos

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