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Q1. Suponha que é o Juiz de Instrução. Como decidiria o requerimento do MP? E se o Juiz
de Instrução aplicar ao arguido a prisão preventiva, situação em que o mesmo se encontra já
há sete meses, poderá BENTO pôr termo a esta situação? Com que fundamento e qual o meio
que deve utilizar? (4 valores)
Q2. CARLOS pretende intervir no processo, de preferência como assistente, para que
BENTO possa responder pela destruição do seu automóvel, meramente negligente, porque
não querida nem representada por BENTO. Pode fazê-lo? A que título? (4 valores)
Q5. (3 valores)
1
a) Suponha agora que EDUARDO não se opõe ao arquivamento. Porém, algumas
semanas mais tarde surgem várias testemunhas que afirmam que EDUARDO foi
insultado por DANIEL sem que lhe tenha sido dirigida qualquer palavra.
EDUARDO pretende a reabertura do inquérito, mas DANIEL opõe-se, invocando
o trânsito em julgado da decisão de arquivamento, nos termos do art. 449º/2 do
CPP. Quem tem razão? (Alternativa);2
b) Diga o que entende por “princípio do acusatório”
c) PONDERAÇÃO GLOBAL: 2 Valores.
2
GRELHA DE CORRECÇÃO
3
O Ministério Público decide também proceder a escutas telefónicas e, nessa
altura, surpreende uma declaração de responsabilidade de Bento, o qual, em
conversa, assume perante um amigo ser o autor do ilícito criminal.
4
As provas obtidas através de meios proibidos são nulas, não podendo ser
utilizadas (1,75). No caso, atingindo o direito à integridade moral, e tendo havido
intromissão na vida privada, a nulidade é insanável (cfr. o art.º 32º CRP e art.º
126º 1, 2 e 3 CPP) (1,75).