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Monica Vicky Bahr Arias
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Nadia Almosny
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Fabiano Montiani-Ferreira Nayro X. Alencar
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Wagner S. Ushikoshi
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revisión de la literatura
Oncologia - 89
Osteossarcoma extra-esquelético no tecido
subcutâneo de um cão: relato de caso
Extraskeletal osteosarcoma in the subcutaneous
tissue in a dog: case report
Osteosarcoma extraesquelético en tejido
subcutáneo de un perro: relato de caso
Esses temas, que merecem reflexão, são tratados com mais detalhes em algumas matérias nesta
edição que abrange no seu período de circulação, além do dia do médico veterinário, o dia mundial de
proteção dos animais, dia 4 de outubro, dia de São Francisco de Assis.
“Sempre tive muito orgulho da Vetnil, pois é uma empresa "Tão importante quanto oferecer proteção à saúde dos
100% nacional, e que mais do que ajudar aos veterinários animais é ter segurança nos medicamentos utilizados.
com excelente produtos, nas várias áreas de atuação, mantém Receitar produtos seguros é ter confiança em quem os
parcerias com nossas entidades de classe, com muito peso, fabrica.
entre elas a Anclivepa-SP e SPMV. Nos últimos anos soube A VETNIL É SINÔNIMO DE PROBIDADE."
ainda que vêm conquistando mercados externos, exportando.
Isso ajuda ainda mais a levar o nome da medicina veterinária Zohair Saliem Sayegh
brasileira à alcançar o nível que todos desejamos.” Presidente da SPMV
“Vetnil é um empreendimento que deu certo e hoje é sucesso. “Antes de comprar um produto, eu sempre analiso três itens:
Isso se deve principalmente porque seus idealizadores qualidade, assistência e custo. E observando essa tríade, vejo
valorizam o médico veterinário. Quanto à seus produtos, que ela se encaixa perfeitamente na VETNIL. Essa é a
estes vieram aumentar as opções no exercício profissional e, empresa que mais valoriza o Médico Veterinário em todo o
espero que esta política se mantenha para que a cada ano Brasil, contratando e capacitando mais e mais colegas,
tenhamos novos fármacos e assim venha sempre facilitar cada realizando eventos técnicos em todo o território Nacional,
vez mais o nosso dia a dia na atenção aos nossos pacientes.” apoiando as entidades de classe (ANCLIVEPA) e seus
eventos.”
M.V. César Olímpio de Oliveira Neto
Presidente da Anclivepa - BA M.V. André Sandes Moura
Presidente da ANCLIVEPA-AL
“Quando o assunto é Vetnil, posso dizer que é um “A Vetnil inova não só em produtos de altíssima qualidade,
laboratório brasileiro com um controle de qualidade digno de mas também na forma com a qual se relaciona com sua
primeiro mundo. Fico feliz em saber que os cães e gatos estão equipe e com a classe de Médicos Veterinários. Em constante
sendo tratados por esta empresa, com um carinho pesquisa sobre as necessidades do mercado, de forma séria
diferenciado e a preocupação constante no que diz respeito a e responsável atende às mesmas com uma ousadia invejável.
qualidade de vida dos nossos amigos pets. Antes somente os Quisera termos em nosso Brasil muitas empresas com o
eqüinos e bovinos tinham esse privilégio, graças à sabedoria compromisso VETNIL de qualidade e relacionamento.”
da equipe Vetnil, temos hoje, um leque enorme de
M.V. Jorge Pereira
nutracêuticos e ergogênicos para acelerar a cura ou prevenir
Oftalmologista e Proprietário da
doenças infecciosas ou não.”
Clínica Veterinária Animal Teresópolis - RJ
M.V. Vilma F. de Lima - Médica Veterinária UFG
U
m hospital veterinário somente Outro passo importante, afirmou a muitas transfusões sanguíneas devido ao
para gatos! Talvez este seja um profa. Heloisa Justen, é a necessidade de grande número de gatos infectados pelo
dos grandes desejos de criadores se criar uma disciplina de felinos para os vírus do FeLv e FIV, doença renal, dentre
e proprietários de gatos! Por enquanto, o alunos de graduação. “Na minha aula na outras. Tenho 10 gatos, testados, nega-
que o consumidor pode encontrar são pós-graduação, a turma tem apenas 10 tivos, vacinados, bem alimentados e
algumas clínicas veterinárias com atendi- alunos, mas a sala fica repleta com os vivendo com conforto. Assim, eles não
mento exclusivo para gatos. Isso, graças alunos da graduação que buscam o co- ficam enfermos e já salvaram a vida de
ao trabalho de especialistas no assunto, nhecimento da espécie”, explica a profes- muitos outros com prontidão”, explica a
que há decadas empenham-se no ensino, sora. dra. Heloisa Justen.
no estudo e na dedicação exclusiva aos
felinos. Clínicas exclusivas para gatos
Foi em 1997 que a dra. Heloisa Justen,
Medicina felina juntamente com seu marido, inaugurou,
No Brasil, a profa. dra. Heloisa Justen no Rio de Janeiro, a primeira clínica ve-
Moreira de Souza é um dos grandes terinária exclusiva para gatos, a Gatos e
nomes da medicina de felinos. Durante Gatos Vet. Ltda. Ao contrário do que
muitos anos empenhou-se para poder muitos pensavam, a clínica estabeleu-se e
atuar com capacitação técnica adequada à continua prestando um serviço diferencia-
medicina e cirurgia felina. Além da sua do de alta qualidade.
atuação como profissional, destaca-se sua Outras clínicas que também oferecem Diversos produtos para
condição de educadora, na qual foi pio- esse serviço diferenciado e exclusivo para gatos e seus donos no
neira. Desde 1996 que coordena o atendi- gatos são: a clínica Veterinária Mania de cat shop da Sr. Gato
mento exclusivo de gatos na Universidade Gato, em Curitiba, PR; a Clínica do Gato
Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), em Porto Alegre, RS; a clínica Vida de Quem procura por
instituição que, além do atendimento, Gato, em Blumenau, SC; a Gatomania, serviços especializa-
oferece, no curso de pós-graduação, a dis- em Vila Velha, ES, Clínica Sr. Gato em dos também gosta de
ciplina de clínica e cirurgia dos gatos São Paulo, SP. encontrar produtos di-
domésticos, elaborada pela própria profa. Um dos motivos do crescimento do ferenciados. Na clínica
Heloisa Justen. Atualmente, na UFRRJ, número de clínicas exclusivas para gatos é Sr. Gato, por exemplo,
há duas salas de atendimento para gatos, o fato de os próprios consumidores es- há um “cat shop”, que oferece uma linha
17 estagiários no setor e 5 teses defendi- tarem procurando por este tipo de serviço. de produtos exclusivos para gatos, entre
das sobre gatos. “O público que chega a nós está preocu- eles brinquedos, produtos de beleza e
Desde 2001, que a profa. Heloisa pado com um ambiente que proporcione higiene, rações, acessórios diferenciados,
Justen aceita estagiários vindos de todo tranquilidade para o seu gato, de forma a como coleiras especiais, bolsas para trans-
Brasil através de convênios com reno- evitar situações de estresse”, explica porte, arranhadores desenhados com
madas universidades, como: Botucatu, Luciana Deschamps, da clínica Sr. Gato. exclusividade, fontes utilizadas como
Jaboticabal, Santa Maria, Lages, UFMG, A Gatos e Gatos Vet. Ltda., em quase bebedouros, camas confortáveis com teci-
UNB, dentre outras, em função da carên- 10 anos de atividade nunca teve um gato do antialérgico, colchonetes - sempre com
cia de disciplina e atendimento de gatos e fugindo. A clínica motivos felinos. Além disso,
pelo aumento de estagiários solicitando é toda telada e os são oferecidos produtos
estágio supervisionado em felinos. gatos somente são temáticos para os proprie-
A publicação do livro Medicina e trocados de recin- tários, incluindo: brincos,
cirurgia felina, em 2003, de autoria da tos dentro de cai- anéis, relógios, pulseiras,
profa. Heloisa Justen foi providencial, face xas de transporte. chaveiros, quadros, uten-
à carência da Outra particulari- sílios em louça e cerâmica
literatura es- dade da clínica é a (cinzeiros, porta-vela, porta-
pecífica na presença de uma retratos, saboneteiras, porta-
língua portu- área de lazer para incenso e objetos decorativos
guesa. gatos residentes em geral). “Nosso cat shop
que são, durante atrai uma clientela fiel, co-
determinado pe- nhecedora da nossa preocu-
ríodo de sua vida, pação com o bem-estar e
doadores de san- conforto felino”, enfatiza
gue. “Numa clínica Área de lazer de gatos doadores na Luciana Deschamps, da Sr.
de gatos fazemos clínica Gatos e Gatos Vet. Gato.
Dra. Heloisa Justen
durante lançamento
do livro Clínica Veterinária, Ano XI, n. 64, setembro/outubro, 2006
Atualização e especialização de ministrar palestra sobre comportamen- de 21 a 24 de outubro
em medicina felina to felino na Conferência Sul-Americana sua conferência de ou-
Estudantes de medicina veterinária e de Medicina Veterinária, reuniu-se com tono que tem como
médicos veterinários têm procurado apro- orientados da profa. dra. Norma V. tema a geriatria e o
fundar seus conhecimentos no assunto. Labarthe, da Universidade Federal Flumi- controle da dor.
Somente este ano, vários eventos nense (UFF), além de outros alunos da UFF Para os que estão
destacaram a grade de felinos em suas e da Faculdade de Veterinária da interessados em dedi-
programações. Em abril desse ano, o Universidade Castelo Branco, realizando car mais tempo ao
dr. Gary Norsworthy, autor do livro apresentação sobre suas pesquisas com aprendizado da medicina felina, a
“O paciente felino”, esteve em São Pau- comportamento de gatos. Depois da regional do Estado de São Paulo, da
lo, SP, ministrando palestras no Con- exposição teórica, todos foram visitar o Associação Nacional de Clínicos
gresso Internacional de Medicina Felina, abrigo para gatos da SOS Animal e pre- Veterinários de Pequenos Animais
que ocorreu paralelamente à Pet Fair. senciar momentos de intensa interação da (Anclivepa-SP - www.anclivepa-sp.
dra. Terry M. Curtis, com seus amigos org.br), iniciou este ano, a segunda
gatos. O abrigo da SOS Animal - Felinos turma do curso de especialização em
foi construído em área total de 15.000 m2 medicina felina. Com uma duração de
na Zona Oeste do Rio de Janeiro, sendo 500h, ele é análogo ao curso de pós-
8.000 m2 de área livre, totalmente adapta- graduação lato sensu. Como cada turma
da para garantir segurança e qualidade de suporta apenas 40 vagas, os interessa-
vida aos gatos. dos em participar devem ficar atentos à
Fernanda Amorim, Maria Cristina Nobre, Heloisa
Justen e Christine Martins, todas especialistas formação da próxima turma.
em felinos, marcando presença no Congresso Há tambem o curso Clínica Médica
Internacional de Medicina Felina dos Felinos Domésticos, com carga
Em agosto, durante a horária de 180h, promovido pelo
Conferência Sul-Ameri- Qualittas (www.qualittas.com.br), Ins-
cana de Medicina Vete- tituto de Pós-Graduação em Medicina
rinária, que ocorreu no Veterinária.
Rio de Janeiro, RJ, a medicina felina tam-
bém teve destaque com a realização do Especialistas
Fórum Internacional de Medicina Felina, Apesar de muitos estudantes e profis-
que além de ter contado com profissionais sionais estarem buscando formação em
Adoção de gatos. Participe:
brasileiros de renome, teve a participação www.sosanimal.org.br medicina felina, poucos tiveram coragem
dos seguintes palestrantes internacionais: de segmentar sua prestação de serviço
dra. Terry Marie Curtis, da Universidade Mais cursos sobre felinos estão pro- somente à esta espécie.
da Flórida, dr. Hermann Bourgeois (DVM gramados para ocorrer. Em outubro, em Na América do Norte, a American
- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Gramado, RS, Anclivepa-RS estará Association of Feline Practitioners,
da Royal Canin - França) e José Lalia realizando seu congresso regional, o através do seu site, facilita o encontro
(Universidade de Buenos Aires) qual os felinos tem lugar garantido na de profissionais especialistas na espécie
A dra. Terry Marie Curtis, programação. Para o ano que vem, em através de um sistema de busca on line.
que veio ao Brasil patrocinada janeiro de A especialização é um ótimo cami-
pela “The North American 2007, está nho para oferecer uma prestação de
Veterinary Conference”, além programado serviço diferenciada e de qualidade. Po-
curso de me- rém, no Brasil a medicina felina ainda
dicina felina
Participe do curso de felinos
a bordo do no navio Island Scape
navio Island
Scape, com o prof. Archivaldo Reche
Junior, especialista de renome e grande
difusor da medicina felina no Brasil.
Outro programado para
2007 sobre medicina felina
é o 1º Congresso Paulista
de Felinos, que ocorrerá em
abril, no Guarujá, SP.
Para quem tem oportunidade de viajar
para o exterior, a American Association No site da American Association of Feline
Terry M. Curtis, especialista em of Feline Practitioners (AAFP - Practitioners há sistema de busca de
comportamento de gatos www.aafponline.org) está promovendo, especialistas pelo nome e pela cidade
Eduardo Batista
Borges, presi-
dente do CRMV- O livro “Vamos às compras”,
RJ, discursa recomendada tanto para quem
durante a cerimô- quer comprar, quanto para quem
nia de abetura da quer vender, foi sorteado na
VI Conferência palestra sobre comunicação rea-
Sul-Americana lizada por Gilberto Maia, da Merial,
de Medicina no Encontro Nacional de Varejo Pet
Veterinária
D e 3 a 6 de agosto, durante a VI
Conferência Sul-Americana de
Medicina Veterinária e a Rio Vet Trade
Show, os participantes puderam conhe-
cer diversos produtos e serviços ligados
à medicina veterinária e ao mercado pet,
enriquecidos de excelentes palestras dos
mais variados temas. Gilberto Maia, da Merial,
A Brasmed
Ao final da tarde do dia 3 realizou-se esteve pre- mostrou, com exemplos bási-
a cerimônia de abertura, a qual transcor- sente e levou cos e simples, que fazer
uma grande comunicação é fundamental
reu com discursos que, em sua grande para atrair o bom cliente, ou
novidade:
maioria, destacaram a importância e o uma linha seja, aquele que está interes-
apoio que deve ser dado ao evento. O ortopédica de sado em bons serviços e que
está disposto a pagar por isso
evento, ano após ano, tem contado com alta qualidade. Confira no
site www.brasmed.com.br
a participação de público fiel. Sabendo
disso, grandes empresas também não
tem deixado de prestigiá-lo. No final da
cerimônia realizou-se o sorteio de um
automóvel, o qual contemplou um
jovem de Porto Alegre, Rafael
Monteggia, proporcionando, como sem- Nicolau Serra Freire ao
pre, muita emoção, alegria e um ótimo lado de sua obra lançada
investimento para o congressista con- A Center Book, estava com grande pro- pela L.F. Livros: Entomolo-
Med Vet livros, presente no moção exclusiva no livro “5 minutos”. gia e Acarologia na medici-
templado. evento com boas ofertas Confira, ela ainda pode estar valendo.... na veterinária
O Simpósio de Varejo Pet foi um dos
eventos que cresceu nesses anos de rea-
lizações da Conferência Sul-Americana.
Nesta edição de 2006 o evento
Muita emoção
para o jovem
Rafael Monteggia.
Acabava de
ganhar um carro! Além de coordenar o Encontro
Nacional de Varejo Pet, Sergio
Fila para garantir bom lugar nas palestras do Encon- Lobato esteve autografando seu
tro Nacional de Varejo Pet. Poucos eventos conseguem livro sobre Responsabilidade
isso! Ano que vem tem mais.... Técnica, lançado pela L.F. Livros
Stand da
The North
American
Veterinary
Conference. Oferecer educação
continuada aos veterinários
Uma das novidades da Med-Sinal no brasileiros foi um dos objetivos
evento foi a esteira para cães da presença no evento
Divulgação
notícias BBC Brasil divulgou inte- dido dedos. Uma próxima
ressante notícia em sua seção “Ciência e etapa será conseguir o mes-
saúde”. Trata-se da divulgação de uma mo sucesso em pacientes
nova técnica desenvolvida por cientistas que tenham perdido mem-
da University College London, na Ingla- bros inteiros. A notícia in-
terra, que permite que membros artifi- forma ainda, que os pesqui-
ciais sejam ligados diretamente ao osso sadores envolvidos espe-
humano, passando pela pele, sem que ram que esses resultados
haja risco de infecção. Trata-se da próte- sejam apenas um primeiro
se de amputação transcutânea intra-óssea. passo para o desenvolvi-
Apesar de ser uma tecnologia muito mento de próteses biônicas
avançada para que já tenha aplicação na controladas pelo sistema
medicina veterinária, ela nasceu da Em 29 de agosto de 2005, a BBC Brasil divulgou a notícia de
nervoso central. uma elefanta tailandesa que havia perdido uma pata após pisar
observação dos animais. “A idéia de Na medicina veterinária em uma mina. Depois de 6 anos, ela recebeu uma prótese tem-
ligar tecido humano a metal veio dos temos muitos pacientes porária. Notícias como essas podem ser enviadas gratuita-
chifres de veados. Os cientistas estuda- com membros amputados. mente por e-mail, basta cadastrar-se no site da BBC Brasil -
www. bbcbrasil.com
ram como os chifres cresciam da cabeça Talvez, durante o desen-
dos cervos, atravessando a pele, sem volvimento dessa tecnologia, alguns há casos muito inusitados, como um que
causar infecção”, comenta a notícia. deles possam ser beneficiados. Na espé- a própria BBC Brasil divulgou ano pas-
Inicialmente, a implantação das pró- cie canina, a amputação de um membro sado: “Elefanta tailandesa recebe pata
teses foram realizadas com sucesso em muitas vezes é prescrita, mas também artificial”.
N os dias 14 e 15 de agosto, em
Belo Horizonte, MG, ocorreu o
III Simpósio Internacional de Leishma-
Outra diferença é o reconhecimen-
to do tratamento, dos cães aptos a re-
cebê-lo, como medida de controle da
produzido e distribuído na Europa
pela Merial? Talvez porque os consu-
midores, no caso a classe médica ve-
niose Visceral Canina. leishmaniose visceral canina. Na Es- terinária, ainda não se pronunciaram
A expectativa pelo evento era gran- panha, o medicamento de eleição para pe ran te a empresa utilizando, por
de e, conseqüentemente, o público que o tratamento é o antimoniato de N- exemplo, o serviço de atendimento ao
o prestigiou comportou-se de maneira metilglucamina, solução injetável consumidor, solicitando o produto.
bastante interessada e participativa. contra a leishmaniose visceral canina Até agora não existe pedido de regis-
Cuidadosamente elaborado pela (Glucantime ® Merial). “A dra. tro do medicamento no Ministério da
Anclivepa-MG, o simpósio promoveu Guadalupe Miró Corrales, em suas Agricultura.
o diálogo de especialistas, sanitaristas, pesquisas, obteve resultado negativo Outra necessidade urgente no
clínicos e consultores do Ministério da no xenodiagnóstico de 85% dos cães Brasil e bastante colocada no simpó-
Saúde. tratados com a associação de antimo- sio foi sobre a escassez de kits para o
As contribuições do médico veteri- niais e o alopurinol”, citou Aragón. diagnóstico produzidos pela Bio-
nário Javier Encinas Aragón, chefe Ele ressaltou, ainda, que não acredita Manguinhos. O problema ainda aguar-
do Departamento de Saúde Ambiental que o uso do medicamento veterinário da uma solução.
e Zoonoses, do Instituto de Saúde Pú- Glucantime®, da Merial, venha a pre- A publicação mais recente sobre o
bli ca de Madrid, Espanha, foram judicar o uso da versão humana do me- controle da leishmaniose visceral no
muito importantes, principalmente dicamento, pois a sua longa utilização Brasil, ressaltado pela médica veteri-
pelo respeito que é dado, naquele na Espanha não demonstrou isto. nária Waneska Alexandra Alves, con-
país, à vida dos cães. Estamos longe sultora da Secretaria da Vigilância em
de aplicar o modelo espanhol, mas Saúde, do Ministério da Saúde, é o
suas declarações foram muito impor- Manual de Vigilâcia e Controle da
tantes para que as condutas dos clíni- Leish ma niose Visceral, dis po nível
cos veterinários e do Ministério da para download no site do Ministério
Saúde sigam pelo mesmo caminho: o da Saúde. Nesse manual, o tratamen-
do controle da leishmaniose.
Uma grande diferença do universo
espanhol para o brasileiro é o fato dos Javier Encinas Aragón e João Carlos Toledo
Jr, presidente da Anclivepa-MG. Aragón
4 milhões de cães daquele país esta- ressaltou que: “na Europa, a condição do
rem microchipados. Conduta, que se- cão de animal de companhia e melhor amigo
gundo Aragón, quando não é reali za- do homem, faz com que sejam inviáveis e ine-
ficazes os programas de controle baseados
da em clínicas particulares, é feita na eliminação de cães infectados”
Divulgação
to dos cães con tinua sendo não lixo são grandes potenciais para desen- infectado de animal vacinado soropo-
recomendado. Porém, após a reunião volvimento dos flebotomíneos. Am- sitivo”. Menz frisou ainda que “o ani-
de especialistas promovida pela Orga- bientes como esse não são raros de mal ser soropositivo significa que tem
nização Pan-Americana de Saú de, em encontrar, o que torna difícil o con- anticorpos e não o agente infeccioso.
no vembro de 2005, em Brasília, DF, trole do vetor. Não basta a borrifação No caso de dúvidas, o PCR de aspira-
ficou claro que o tratamento existe, com piretróides. do de linfonodo é o que recomendamos
sendo inclusive, descrito na literatura Controlar o repasto sanguíneo feito para concluir o diagnóstico”.
internacional por Lappin, em 2005, pelos flebotomíneos nos cães é muito A Fort Dodge, fabricante da
no livro Veterinary Internal Medicine, mais simples do que combater o vetor no Leishmune, também foi pioneira
de Ettinger & Feldman. Após esta ambiente. Coleiras impregnadas com ao produzir a vacina intranasal
reunião o tratamento, baseado em deltametrina continuam sendo uma ex- contra a traqueobronquite in-
fecciosa canina (à esquerda)
di ver sos critérios propostos pela celente forma de prevenção, conforme e, em breve, pode estar ex-
An clivepa, passou a ser encarado de mostram os estudos apresentados por portando a Leishmune (abaixo)
outra forma, iniciando processo de Vera Lúcia Fonseca Camargo-Neves para países da Europa
reconhecimento do mesmo. (SVS/MS). Elas são recomendadas tan-
to para os animais sadios, quanto para
Flebotomíneos os animais que estão sob tratamento
Edelberto Santos Dias, do Labora- da leishmaniose visceral canina. Além
tório de Leishmanioses, do Centro de da coleira, também se pode fazer a
Pesquisas René Rachour - Fiocruz, foi associação controlada com piretróides.
bastante esclarecedor ao começar sua Tratamento
apresentação explicando basicamente Vacina Vitor Márcio Ribeiro, ao defender o
que os flebotomíneos não são mos- Diante de dificuldades para borri- tratamento da leishmaniose visceral ca-
quitos. A fase larval dos mosquitos fação continuada, demora entre coleta nina, frisou que a classe veterinária deve
ocorre na água. Nos flebotomíneos e resultado de sorologia, falta de kits participar com: a notificação dos casos e
isto não ocorre. A fase larval é desen- para diagnóstico e reposição de cães dos tratamentos; o melhor controle dos
volvida na matéria orgânica. Por isso, eliminados, a vacinação, feita sobre tratamentos por meio da sua padroniza-
locais onde se encontram criações de os critérios preconizados, é uma ção; o credenciamento dos médicos ve-
animais, muito opção que oferece segurança. Contu- terinários; e a emissão de relatórios dos
som breados e do, destacou Ingrid Menz em sua tratamentos, que, segundo o especialista,
com acúmulo de palestra, “é importante diferenciar animal deve ser feito seguindo-se protocolo da
CLÍNICA VETERINÁRIA Anclivepa-BR. E
Solicitação para tratamento de leishmaniose visceral canina complementou sa-
Declaração de responsabilidade
lientando que “ele
Proprietário:__________________________________________________________________________ somente deve ser ini-
O
Endereço: ___________________________________________________________________________
Identidade: __________________________________ CPF ___________________________________ ciado após: confir-
Telefone: _______________________________ mação do diagnós-
L
Nome do animal: _________________________Raça: _________________________________
Data de nascimento: ________________Pelagem: ____________________Sexo: _________ Idade: ___ tico; esclarecimento
Solicito a(o) dr.(a)___________________________________, da Clínica Veterinária __________________,
e adesão do pro-
E
a realizar no animal acima identificado, de minha propriedade, todos os procedimentos clínicos e terapêuti- prietário; ava lia-
Na página 7 do Boletim cos, com o bjetivo de tratar a leishmaniose visceral, declarando ser de minha inteira e livre vontade esta solic- ção laboratorial do
Epidemiológico Paulista itação.
(BEPA) Declaro, neste ato, estar ciente de que a leishmaniose visceral canina é uma zoonose e que seu tratamento paciente; avalia-
D
de dezembro de 2004, não oferece, em geral, a cura parasitológica. O animal em tratamento necessitará de acompanhamento por
toda a vida. Fui devidamente informado dos exames necessários, trimestralmente, para o controle da
ção da infecciosi-
ano 2, n. 12 foi publi-
cado o artigo
infecção e da infecciosidade do meu cão. dade; e mensura-
Avaliação da Efetividade da Utilização de Coleiras
Também me responsabilizo em adotar todas as medidas prescritas na seqüência do tratamento inicial, conforme
ção dos títulos to-
O
orientação médica veterinária, além de adotar as medidas profiláticas de controle do vetor centradas no meu
Impregnadas com Deltametrina a 4% para o animal e no ambiente em que ele vive, contribuindo para que desta forma ele não represente riscos para a tais de anticor-
Controle da Leishmaniose Visceral Americana no saúde pública.
Estado de São Paulo: Resultados Preliminares. Caso eu venha desistir da continuidade do tratamento, encaminharei meu cão para eutanásia com o médi- pos.”
Esta e outras edições do BEPA, publicação co veterinário responsável pelo seu acompanhamento.
M
Por ser verdade, firmo esse documento.
mensal da CCD – Coordenadoria de Controle de
Doenças, da Secretaria de Estado da Saúde de Local e data ______________________________
São Paulo, estão disponíveis para download no
endereço: www.cve.saude.sp.gov.br. Assinaturas:
O II Informe Técnico, Leishmaniose Visceral médico veterinário _______________________
proprietário _____________________________
Americana, de setembro de 2003, também está
disponível na internet. Ele foi elaborado pelo Centro
de Vigilância Epidemiológica “prof. Alexandre Vitor Márcio Ribeiro ressaltou a necessidade da formalização do compro- “Cão tratado e contro-
Vranjac”, da Secretaria de Estado da Saúde do misso assumido para a realização do tratamento da leishmaniose visceral lado é melhor do que
Estado de São Paulo. O endereço para obtê-lo é: canina por meio de documento assinado, o qual deve ser feito em pelo cão reposto ou cão
www.cve.saude.sp.gov.br/htm/leishvis.htm menos 2 vias: proprietário e médico veterinário. O mesmo documento não controlado!”, sa-
poderia ser aproveitado pelos CCZs como notificação de início do trata- lientou Vitor Márcio
mento canino. Nesse caso, 3 vias seria o mais indicado Ribeiro
distúrbios neurológicos -
silva_sergioricardo@yahoo.com.br
Abstract: Neurological disorders of dogs and cats can affect the cardiovascular and respiratory function, body temperature,
neuromuscular excitability, consciousness and behavior, among other functions. To minimize the harmful effects caused by
these alterations, the anesthesiologist should preserve organic functions and avoid hypoxia, hypercapnia, hypothermia and
cardiovascular instability, based on principles of neuranatomy, neurophysiology and physiopathology of the neurological
disturbances. This review aims to compile important information on anesthetic procedures used by anesthesiologists dealing
with patients exhibiting neurological disturbances. This information can help increase survival rates and avoid the undesirable
effects of anesthesia on the nervous system, as well as minimize the pre-existing disturbances.
Keywords: Anesthetics, neurology, therapy
Resumen: Los problemas neurológicos que acometen perros y gatos pueden afectar la función cardiovascular y respiratoria,
la temperatura del cuerpo, la excitabilidad neuromuscular, la conciencia y la conducta, entre otras funciones. Para minimizar
los efectos dañosos causados por estas alteraciones, el anestesiólogo debe conservar las funciones orgánicas, evitando
hipoxia, hipercapnia, hipotermia e inestabilidad cardiovascular, basado en los principios de neuroanatomía, neurofisiología y
fisiopatología de las perturbaciones neurológicas. Esta revisión tiene por objeto juntar la información importante sobre los
procedimientos anestésicos con pacientes que exhiben perturbaciones neurológicas, buscando obtener proporción más alta
de supervivencia, evitar los efectos indeseables de la anestesia en el sistema nervioso, así como reducir los efectos colaterales
causados por el uso de anestésicos.
Palabras clave: anestésicos, neurología, terapia
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revisão de literatura
UFRGS
vivianschwantes@yahoo.com.br
C
Figura 4 - Radiografia torácica de cadela boxer de oito anos de idade, que apre-
sentava cansaço e dispnéia causada por (a) efusão pleural. O líquido foi drenado
para alívio sintomático da paciente, e uma nova radiografia torácica permitiu a
visualização de (b) uma massa localizada em mediastino cranial (setas) compri-
mindo caudalmente o coração. Um eletrocardiograma (DII, 50mm/s, 1cm=1mv)
realizado na mesma ocasião demonstrou (c) presença de CVPs (seta) uniformes
(média de 1CVP/minuto). A análise citológica do líquido detectou a presença de
células carcinomatosas. Este caso exemplifica a importância da investigação de
outras possíveis causas de arritmias, ou de CAVD concomitante com outras
C doenças
em cães e gatos
PPGCV/FV/UFRGS
patsn@bol.com.br
Melissa O. Xavier
MV, mestranda
Food hypersensitivity in dogs and cats PPGV/FV/UFPel
melissaxavier@bol.com.br
Abstract: Allergy or food hypersensitivity is an immunological reaction to food that presents a poorly understood pathogeny. A
small number of dogs and cats develop clinical signs due to the immune reaction triggered by the consumption of specific João Roberto de Braga Mello
antigens of the diet, usually proteins or glycoproteins. Food hypersensitivity is associated with a generalized itch of variable MV, MS, dr. prof. adj.
intensity, sometimes similar to that found in atopic dermatitis or flea bite hypersensitivity. Clinical signs are not seasonal and do Depto. Farmacologia/ICBS/UFRGS
not cease upon glucocorticoid therapy. Affected dogs are usually between six months and 12 years old. This important jmello@ufrgs.br
disease in dogs and cats is reviewed in this work.
Keywords: Small animals, allergy
Resumen: Alergia o hipersensibilidad alimentaria (HA) es una reacción al alimento, con base inmunológica, que posee
patogenia poco conocida. Un pequeño número de perros y de gatos desarrolla los síntomas clínicos debido a esa reacción
inmunológica accionada por el consumo del antígeno específico de la dieta, generalmente proteínas o glicoproteínas. La HA
se asocia al prurito con intensidad variable, generalizado o similar al encontrado en la atopia y en la hipersensibilidad a la in to lerantes à lactose podem consumir
mordedura de pulga. Los síntomas clínicos no son estacionales y presentan poca respuesta a la terapia con los determinados derivados do leite –
glucocorticoides. La edad de los perros que presentan la enfermedad varía de seis meses a 12 años de edad. Esa enfermedad,
de importancia en la clínica de perros y gatos, se revisa en este trabajo. como queijos secos ou iogurtes –, nos
Palabras clave: Pequeños animales, alergia quais grande parte da lactose já foi
eliminada 1,2,4,5.
A HA é uma das condições que mais
Clínica Veterinária, n. 64, p. 60-66, 2006
estressam animais, proprietários e
médicos veterinários. Estima-se que
INTRODUÇÃO As reações adversas a alimentos em 15% da população canina sofre de aler-
A alergia é uma resposta imunológica pequenos animais estão bem documen- gia, contexto no qual a HA ocupa o ter-
exagerada, que se desenvolve após a ex- tadas na literatura especializada. Os ceiro lugar de incidência, antecedida
posição a um determinado antígeno e termos “alergia alimentar” e “hipersen- pelas alergias inalatórias (atopia) e
que ocorre em indivíduos geneticamen- sibilidade alimentar” são amplamente pelas picadas de pulga (DAPP) 1.
te susceptíveis e previamente sensibili- utilizados, tanto na literatura médica Alguns estudiosos acreditam que a HA
zados. O termo hipersensibilidade ali- humana quanto na literatura médico- pode ser a causa de 1% de todas as der-
mentar (HA) também pode ser utilizado veterinária, para descrever os sintomas matoses observadas na clínica de
para esse tipo de reação adversa de na- induzidos pela ingestão de alimentos pequenos animais, enquanto outros
tureza imunológica. A HA que acomete com posterior reação imunológica. As investigadores postulam que essa enfer-
cães e gatos é uma desordem cutânea expressões “intolerância alimentar” – e midade representa entre 23 e 62% de
pruriginosa e não sazonal, associada ocasionalmente “sensibilidade alimen- todas as dermatoses alérgicas não
presumivelmente ao material antigênico tar” – são empregadas quando a etiolo- sazonais 6,7,8. Entretanto, não há dados
presente na dieta, e quase que exclusi- gia imunológica se torna improvável sobre a freqüência de dermatites alérgi-
vamente causada por proteínas (prima- ou não é estabelecida, ou seja, a intole- cas no Brasil.
riamente, glicoproteínas) e peptídios, rância alimentar é o quadro clínico
que escapam à digestão e são absorvi- ocasionado pela falta de uma ou mais ETIOLOGIA
dos intactos através da mucosa. A rea- enzimas ali mentares – como, por Todas as proteínas da dieta são poten-
ção imunológica presente na alergia ali- exemplo, a lactase (enzima do leite). cialmente alergênicas, pois são reconhe-
mentar é similar àquela promovida pela Essa enzima ajuda a digerir um dos cidas como estranhas pelo sistema imune
defesa do organismo contra agentes in- açúcares do leite, e a sua carência e, muitas vezes, são os únicos alérgenos
fecciosos ou outros que lhe possam cau- pode provocar, entre outros sintomas, alimentares encontrados. A habilidade de
sar danos 1,2,3,4. cólicas e/ou diarréias. Muitas pessoas uma proteína alergênica induzir um
têm concentração sérica mais alta de an- bebês com base em carne de ovelha para outras rações oferecem novas fontes de
ticorpos IgE que os não-alérgicos. No os gatos, considerando-se que tais ani- proteína, pois são fabricadas com ingre-
entanto, um indivíduo alérgico pode mais não tenham ingerido tal proteína dientes incomuns à dieta animal, mas
apresentar níveis muito mais altos de há algum tempo. A dieta deve ser indivi- estes produtos, não costumam ser hipo-
IgE contra um ou poucos alérgenos es- dualizada de acordo com o caso, e sem- alergênicos. A eficácia na redução dos
pecíficos, mesmo sem ter níveis de IgE pre baseada nos dados obtidos pela sintomas, neste caso, deve-se única e
totais elevados no seu sangue. Assim, o anamnese 9,10,17. exclusivamente ao aspecto novo da pro-
uso da concentração da IgE total como Não existe uma única dieta de elimi- teína. Nenhuma proteína, animal ou ve-
diagnóstico é limitado 10,13. nação para todos os cães suspeitos de getal, é conhecida por ser menos alergê-
O teste de ELISA, apesar de ter uma apresentarem HA e, para alguns, a única nica do que outra, dado que a predispo-
sensibilidade de 100%, possui uma es- dieta apropriada é aquela de preparação sição à hipersensibilidade alimentar pa-
pecificidade de 0%. O teste de RAST caseira. As diversas opções de ração co- rece ter um caráter genético, tanto que a
apresenta resultado negativo sempre mercialmente formuladas para uso estratégia da nova proteína poderá fa-
verdadeiro, porém o resultado positivo como dieta de eliminação oferecem co- lhar se o animal desenvolver hipersensi-
nem sempre o será. O teste intradérmico mo vantagem a fácil utilização pelos bilidade a ela 24.
é realizado com extratos alimentares, proprietários, além de serem nutricio- Cães com dermatite alérgica 24, ex-
mas geralmente sua realização não é nalmente completas e balanceadas. En- cluindo DAPP, foram estudados e
compensadora devido a alterações na tretanto, não devem conter corantes, observou-se melhora do quadro clínico
composição do alérgeno no momento da conservantes e aromatizantes, e os su- em 45,7% dos animais que utilizaram
digestão ou devido à diluição apropria- plementos vitamínicos e minerais de- uma dieta de eliminação comercial a,b.
da do antígeno teste 13,17. vem ser suspensos 23. Também há regis- Dietas comerciais (Quadro 1) são indi-
O único método eficiente e mais fre- tro de que alguns cães pruríticos não cadas na forma seca para serem utiliza-
qüentemente utilizado para o diagnósti- melhoraram com o uso de rações co- das como dieta de eliminação c. Outros
co de hipersensibilidade alimentar é a merciais, mas apresentaram melhora autores sugerem para cães uma ração co-
dieta de eliminação. A dieta de elimi- acentuada quando alimentados com mercial d que contenha os ácidos graxos
nação consiste em retirar, da alimenta- dietas caseiras. Isto explica por que essenciais ômega 3 e ômega 6, indicados
ção do animal – por determinado perío- alguns animais domésticos alérgicos to- para tratamento de cães pruríticos 13,15.
do (no mínimo 45 dias) –, todos os leram as dietas caseiras, embora desen- Duas outras rações 15 também foram
ingredientes que este já tenha ingerido volvam reação alérgica a dietas comer- avaliadas por estudiosos e o resultado
anteriormente, e reintroduzí-los aos ciais formuladas com os mesmos ingre- revelou que, dentre os cães hipersensí-
poucos. Ao retirá-los, implementa-se a dientes 21,22,23. veis a alimentos pesquisados e que rece-
substituição por alimento desconhecido O objetivo do uso de rações comer- beram tais dietas, 15 a 25% tornaram-se
ao animal; muitos pacientes necessitam ciais – conhecidas também como rações pruriginosos novamente 9,16. Em outra
de período maior do que este, até que os hipoalergênicas – é a obtenção de uma investigação de 30 cães com alergia ali-
sintomas dermatológicos se resolvam. proteína modificada, na qual há altera- mentar 21 a maioria demonstrou melhora
Esse tempo costuma ser de oito a dez ção das características físicas das molé- durante a segunda ou a terceira semana
semanas. Deve-se fornecer ao animal culas que a tornará incapaz de promover em que receberam dieta de eliminação,
uma dieta com número muito limitado uma resposta imune. Isto tem sido obti- embora tal melhora não fosse uma
de ingredientes alimentares, baseada em do através da proteólise enzimática,
uma fonte de proteína e em uma fonte processo que reduz o peso molecular da a) Pedigree® Selected Protein diet - Masterfoods. Guararema,
de carboidrato, como por exemplo, proteína para menos de 18.000 daltons, SP
b) Prescription diet® canine d/d - Hill´s. São Paulo, SP
arroz e carne de ovelha, em uma mistu- o que representa o limite inferior para c) Eukanuba veterinary diets Response FórmulaFPTM, Iams
Company. São Paulo, SP
ra 1:1 para cães ou uma comida para muitos antígenos alimentares. Muitas d) Canned d/d e dry d/d. Hill's Pet Products. São Paulo, SP
Figura 3 - Fotografia de olho de cão naturalmente infectado por Figura 4 - Fotografia de olho de cão naturalmente infectado por
Leishmania (chagasi) chagasi. Notar edema corneal moderado, uveíte Leishmania (chagasi) chagasi. Notar discreto edema de íris com pre-
anterior e edema multifocal da íris sença de hifema
Figura 5 - Fotomicrografia da terceira pálpebra de cão naturalmente Figura 6 - Fotomicrografia da terceira pálpebra de cão naturalmente infecta-
infectado por Leishmania (chagasi) chagasi. Notar hiperplasia das célu- do por Leishmania (chagasi) chagasi. Notar intenso grau de amastigotas de
las caliciformes com metaplasia, e infiltrado mononuclear plasmocitário Leishmania sp. imunomarcadas entremeadas ao tecido conjuntivo (setas).
subepitelial (seta) na conjuntiva da terceira pálpebra. H&E. 400x Complexo Streptavidina-peroxidase. 40x
primeiro diagnóstico
Depto. Patologia/FMVZ/USP
Resumen: Un perro macho de la raza Pug fue llevado para evaluación clínica por presentar cuadro de disfagia, crisis de
temblores, micción involuntaria, opistótono y caminar en círculos. Pruebas serológicas fueron negativas para dirofilariosis,
erlichiosis y borreliosis y PCR para distemper también fue negativa. Fue instituida terapia con corticoides y hubo mejora
quando são realizados exames como
acentuada del cuadro clínico. Pero, a lo largo de seis meses, el cuadro evolucionó para tetraplegia y amaurosis, lo que llevó tomografia computadorizada 10 e res-
el propietario a escoger la eutanasia. El examen necroscópico demostró deformidades y aplastamiento del cortex cerebral en
las regiones parietal, temporal y occipital, con áreas de malacia y dilatación ventricular. El examen histopatológico reveló una
sonância magnética 1,12. O exame histo-
meningoencefalitis no-supurativa con acentuada necrosis de la sustancia gris cortical. Los hallazgos clínicos y patológico revela áreas de necrose li-
anatomopatológicos permiten concluir ser este el primer diagnóstico de Encefalitis Necrotizante del Perro Pug en Brasil.
Palabras clave: Enfermedad del sistema nervioso, patología, necrosis
quefativa na substância cinzenta do cór-
tex, que correspondem às áreas de cavi-
tação e formação pseudocística encon-
Clínica Veterinária, n. 64, p. 76-78, 2006
tradas na macroscopia. Há presença de
infiltrado inflamatório composto de lin-
INTRODUÇÃO A MNC no cão pug caracteriza-se fócitos, plasmócitos, histiócitos e pou-
A encefalopatia do cão pug faz parte pelo surgimento de sinais clínicos rela- cos polimorfonucleares. São observados
do complexo meningoencefalite necro- cionados ao cérebro, como crises com neurônios picnóticos, vacuolização neu-
tizante canina (MNC), doença inflama- tremores, convulsões parciais ou gene- ronal, satelitose e neuronofagia. Nas
tória única que acomete cães de peque- ralizadas, perda de consciência, altera- áreas de malácia ocorrem proliferação
no porte. A doença já foi diagnosticada ção de comportamento, andar em círcu- da micróglia e infiltração macrofágica;
em cães das raças maltês 1,2, yorkshire lo e ataxia 6,11. Em alguns animais, obser- muitos desses macrófagos apresentam-
terrier 3, pequinês 4 e pappilon 5, mas in- vam-se alterações oftalmológicas 8,10, e, se repletos de conteúdo fagocitado no
dubitavelmente animais da raça pug são menos freqüentemente, sinais vestibula- seu citoplasma, formando acúmulos de
os mais freqüentemente acometidos 5. res centrais e alterações cerebelares 5,11,12. macrófagos espumosos (Gitter Cells).
A primeira descrição de MNC na Ao exame necroscópico constatam- Ao redor das áreas de malácia também
raça pug foi feita por Cordy e Holliday se dilatação dos ventrículos laterais, são observadas astrocitose e presença de
em 1989 6. Posteriormente a doença foi achatamento do córtex, áreas de malácia e gemistócitos. Além disso, constatam-se
descrita em cães pug no Japão 7, na cavitações que se assemelham à formação intensa neovascularização e ativação
Alemanha 8, na Suíça, na Itália 9 e, mais de pseudocistos no córtex cerebral. endotelial nas áreas preservadas ao
recentemente, na França 10. Essas alterações são facilmente detectáveis redor dos focos de necrose.
Fernanda G. V. Gama
Figura 1 - Representação esquemática dos constituintes intra e Figura 2 - Representação esquemática da ele vação da pressão
extravasculares responsáveis pela formação dos líquidos cavitários hidrostática vascular como mecanismo de formação de efusões.
Notar o extravasamento de células e de proteínas
principalmente, em casos de obstrução Alterações na drenagem linfática sobretudo histamina e cininas 5. Essa alte-
do fluxo sangüíneo portal em pacientes Na maioria dos edemas, o fluxo de ração tra duz-se morfologicamente pela
portadores de cirrose hepática e nos pro- linfa aumenta consideravelmente, o que ampliação dos espaços interendoteliais e
cessos congestivos associados à insufi- indica que o sistema linfático desempe- pelo adelgaçamento da parede vascular,
ciência cardíaca, sendo esta última a en- nha importante papel na drenagem do que permite o escape de um fluido rico
fermidade mais comumente relacionada excesso de líquido no espaço intersti- em proteínas e culmina na redução da
à formação de efusões decorrentes do cial. Em sistemas linfáticos que estejam pressão coloidosmótica intravascular e na
aumento da pressão hidrostática intra- em condições de normalidade, a maior elevação da pressão coloidosmótica in-
vascular 5,6,7. oferta de líquido ao espaço intersticial e tersti cial5,10(Figura 5). A alteração da per-
às cavidades, e a menor reabsorção de meabilidade vascular é um evento ca -
Diminuição da pressão coloidosmótica líquido pelos vasos sangüíneos são racterístico de processos inflamatórios, cu-
plasmática compensadas pelo aumento da drena- ja lesão tecidual no local da injúria propi-
A diferença de pressão existente gem linfática. Assim, a efusão só reper- cia a liberação de substâncias como pros-
entre os compartimentos intravascular e curtirá clínico-patologicamente quando taglandinas, histamina, heparina e seroto-
intersticial é determinada, em grande a capacidade de compensação do sistema nina, que promovem vasodilatação e au-
parte, pela concentração de proteínas linfático for ultrapassada 5 (Figura 4). Tal mento da permeabilidade endotelial 10,11.
plasmáticas, principalmente a albumina. ação mecânica e obstrutiva torna-se evi-
Assim sendo, a baixa pressão coloidos- dente em neoplasias compressivas e em Participação da retenção de sódio nas
mótica do plasma promove a predomi- processos infecciosos e inflamatórios efusões
nância da pressão hidrostática do nos linfonodos, os quais podem causar O edema generalizado e a ascite são
sangue e, conseqüentemente, a saída de obstruções nas vias linfáticas 7,8. indicativos de elevação no teor de sódio
fluido para o interstício 6,9(Figura 3). A do organismo, conseqüentes à retenção
redução da pressão oncótica do plasma Alteração da
pode resultar tanto de perdas excessivas permeabilidade
Fernanda G. V. Gama
quanto de síntese diminuída de albumi- vascular
na relacionadas, respectivamente, a sín- O aumento da
drome nefrótica e a enfermidades hepá- permeabilidade vas-
ticas 8. Entretanto, deve-se considerar cular ocorre em ca-
que dietas pobres em proteína e algumas pilares e vênulas e
infestações parasitárias intestinais tam- relaciona-se, com
bém são comumente descritas como grande freqüência,
causas da diminuição da pressão coloi- à ação de nume- Figura 4 - Representação esquemática da obstrução da drenagem
dosmótica plasmática 7. rosas subs tâncias, linfática como mecanismo de formação de efusões
Fernanda G. V. Gama
Fernanda G. V. Gama
Figura 3 - Representação esquemática da diminuição da pressão coloidos- Figura 5 - Representação esquemática da alteração da permeabilidade
mótica plasmática como mecanismo de formação de efusões. Notar a baixa vascular como mecanismo de formação de efusões. Notar a passagem ativa
concentração das proteínas plasmáticas de células e proteínas pelo endotélio vascular
extra-esquelético no tecido
FMV/Universidade Paulista
lmgsilveira@hotmail.com
relato de caso
FMV/Universidade Paulista
nandomalagutti@hotmail.com
Caio Biasi
MV, prof.
Extraskeletal osteosarcoma in the FMV/Universidade Paulista
Abstract: Extraskeletal osteosarcoma is a rare malignant neoplasm in dogs. The diagnosis is based on histopathology and on
the exclusion of primary osseous neoplastic foci through appropriate exams. An eight-year-old female Labrador Retriever was
presented to the surgical service of the Veterinary Hospital from Universidade Paulista with a hard subcutaneous mass on the
left lateral thoracic region. Diagnosis was reached through histological analysis and exclusion of primary skeletal neoplasia by dias, acompanhada por disorexia e apa-
radiographic exams. The dog was submitted to chemotherapy with doxorubicin and carboplatin. However, the patient came to
die 50 days after the diagnosis. tia. Ao exame físico, observou-se estado
Keywords: Oncology, neoplasia, soft tissues geral regular, parâmetros vitais inaltera-
Resumen: Osteosarcoma extraesquelético es una enfermedad neoplásica maligna rara en el perro, cuyo diagnóstico se basa dos, linfonodos periféricos sem altera-
en la histopatología y en el descarte de sitio neoplásico óseo primario a través de exámenes apropiados. Un perro Labrador ções e presença de formação de consis-
Retriever, hembra, con ocho años, fue atendido en el servicio de cirugía del Hospital Veterinario de la Universidad Paulista,
presentando formación de consistencia firme en tejido subcutáneo de la región torácica lateral izquierda. El diagnóstico fue tência firme com cerca de 15 centíme-
fundado por análisis histológico y exclusión de neoplasia esquelética primaria a través de exámenes radiográficos. El perro fue tros de diâmetro, indolor, em tecido
sometido a quimioterapia con doxorrubicina y carboplatino, pero 50 días después del diagnóstico fue notificada la muerte del
paciente. subcutâneo e aderida à camada muscu-
Palabras clave: Oncología, neoplasia, tejidos blandos lar, situada em região torácica lateral es-
querda próxima à axila (Figura 1).
Clínica Veterinária, n. 64, p. 89-90, 2006 Foi realizada biópsia incisional e o ma-
terial colhido foi encaminhado para aná-
INTRODUÇÃO presença de critérios histopatológicos lise histológica, que revelou proliferação
Os osteossarcomas extra-esqueléti- próprios, representados pela obser- tecidual mesenquimal em arranjo ran-
cos são neoplasias mesenquimais ma- vação de células neoplásicas produ- dômico, células neoplásicas poligonais e
lignas produtoras de matriz osteóide, toras de os teóide primitivo ou pobre- fusiformes apresentando citoplasmas
mas que não emergem do sistema ósteo- mente organizado 3,11-13. A terapia para
articular 1-5. Esses tumores podem aco- osteossarcomas extra-ósseos envolve
meter tecidos moles, vísceras e glându- excisão cirúrgica ampla e/ou quimiote-
las, e são considerados raros no cão 1,3-7. rapia 5,11,14. O prognóstico é considerado
Osteossarcomas extra-ósseos não têm desfavorável em virtude do curto perío-
Lucia Maria Guedes Silveira
O
livro Manual de Responsabi-
A obra Ento-
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duado em marketing pela Univer- foi recém lan-
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mente convidado para palestras Livros, com
em vários eventos técnicos na- aproximada-
cionais e internacionais; consultor mente 200 pá-
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veterinária e proprietário da Sergio figuras, ilustra-
Responsabilidade técnica, Lobato Soluções em Pet ções e esque-
assunto tratado a fundo por
Sergio Lobato Marketing. mas. Trata-se
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tos feitas por Sergio Lobato são bastante requisitadas, seu livro grande utilida-
Entomologia e Acaralogia na Medicina Vete-
deve seguir a mesma tendência. de para a identi- rinária, uma importante obra para consultas
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fêmeas de todas as raças desde o primeiro ciado, que produz cro-
dia do cio até o 42º dia de gestação. quetes bastante aerados,
HT 42d fornece à fêmea pré-gestante facilitando sua reidrata- Maxi babydog
Starter
os nutrientes necessários para manter ção e oferecimento para HT42 d
uma condição física ideal, graças a sua os filhotes que estão iniciando o desmame. ele deve receber essas calorias de ma-
composição rica em energia, proteínas de Maxi babydog neira concentrada.
alta digestibilidade e outros ingredientes Assim como o alimento Starter, Maxi Maxi Babydog satisfaz as necessida-
que atendem as necessidades da fêmea, babydog tem o objetivo de atender as des da primeira etapa de crescimento
assegurando o desenvolvimento embrio- necessidades especiais presentes a partir graças à concentração de energia (em
nário e do feto graças a ação do ácido do 43º dia de gestação até o final do des- torno de 4300kcal/kg), uma quantidade
fólico, dos antioxidantes, EPA e DHA. mame e para os filhotes, do desmame até de cálcio e fosforo adaptada, associada
Starter o 5º mês de idade. A diferença é que à condroitina e à glucosamina para a
As fêmeas durante a lactação e os fi- Maxi babydog tem sua composição ba- construção de uma ossatura harmoniosa
lhotes durante o desmame e o crescimen- lanceada para raças grandes e gigantes. e saudável.
to necessitam de reposição rápida de Nas raças grandes e gigantes, desde o Maxi babydog facilita a preensão do
energia devido ao grande esforço físico a desmame até os 5 meses o crescimento filhote graças aos croquetes de tamanho
que são submetidos. é intenso. Para assegurar o crescimento perfeitamente adaptado à sua mandíbu-
Starter é indicado para as fêmeas das de seu esqueleto, o filhote necessita o la, suficientemente suaves para permitir
raças pequenas e médias, a partir do 43º dobro de energia de um adulto. Como a mastigação sem dificuldade ou reidra-
dia de gestação até o final do desmame, seu sistema digestivo é ainda imaturo, trar até formar uma papinha.
Outras novidades da Royal Canin Labrador Retriever Junior 33
COMPETITION - ENERGY 4300 Competion - Energy 4300 é evitar essa O novo alimento atende melhor a
Para manter a tempera- condição por meio do fornecimento de todas as necessidades dos fi-
lhotes de labrador. O formato do
tura corporal constante, os antioxidantes, que estão presentes na sua croquete, desenvolvido espe-
cães de esporte e trabalho composição. Além disso, o alimento cialmente para a raça, não per-
queimam uma maior quan- mantém grande segurança digestiva gra- mite que o cão coma rápido,
tidade de energia. Devido ças às proteínas altamente digestíveis e favorecendo assim, a sensação
de saciedade.
à intensidade dos exercí- selecionadas para obter um nível de
Pastor Alemão Junior 30
cios, eles também estão assimilação superior a 90%. Essas proteí- Alimento rico em energia para
suscetíveis à maior libera- nas otimizam o tempo de duração no trato que o crescimento dos ossos seja
ção pelo organismo, de digestivo, reduzindo a indigestibilidade e saudável, já que, com 5 meses, o
radicais livres e, conseqüentemente, ao diminuindo, significativamente, o volu- animal atinge 50% de seu peso
adulto.
estresse oxidativo. Um dos objetivos da me de fezes.
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A SOS Fauna, dando continuidade ao seu projeto, onde neste está incluso a implantação de dois Centros de
Recepção, Reabilitação e Reintrodução de Avifauna endêmica da Caatinga, necessitará, a partir de janeiro de
2007, de dois profissionais de medicina veterinária para coordenar em parceria com dois biólogos(as) estas duas
unidades (um(a) para cada unidade) acima citadas, trabalhando com aves silvestres apreendidas localmente
(passeriformes e alguns psitacídeos) e na recepção de aves da caatinga apreendidas em SP e anteriormente
reabilitadas em nosso Centro de Manejo sede, no Vale do Ribeira.
Salientamos que ainda precisamos de mais dois profissionais de medicina veterinária para trabalho em Juquitiba,
Vale do Ribeira, a partir de meados de 2007. No Centro de Manejo sede.
As unidades serão implantadas uma no estado da Bahia, próximo ao Raso da Catarina e outra na região da
Chapada do Araripe, em Pernambuco. O trabalho será sempre realizado em parceria com IBAMA, DPF
Departamento de Policia Federal e Ministérios Públicos.
Precisamos que estes profissionais - inicialmente - preencham as seguintes qualificações:
a. tenham residência fixa em São Paulo ou região metropolitana;
b. sejam recém formados ou com pouco tempo de formação;
c. tenham muita iniciativa para solução de problemas;
d. comuniquem-se bem em público;
e. se possível, que falem inglês;
f. que tenham CNH - Carteira Nacional de Habilitação;
g. e principalmente, que amem sua profissão e sobretudo o trabalho com aves silvestres.
Os interessados devem enviar o mais breve possível currículo e texto falando sobre si mesmos para mpr@sos-
fauna.org ou sosfauna@sosfauna.org
Para 2007 (a partir de abril/maio) ainda necessitaremos de mais dois profissionais de medicina veterinária para
trabalhar fixos nos mesmos locais e uma dupla (biólogo(a) e veterinário(a) para circular por todos os Estados da
Bahia, Pernambuco e Paraíba, também trabalhando com avifauna da caatinga.
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NACIONAL
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