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A invenção do Nordeste

História Regional e Local - Renato Amado


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Peixoto
Neroaldo Pontes - ‘Modernismo e regionalismo:
os anos 20 em Pernambuco.’ (1984)

• A situação política em Pernambuco na década de 1920


gerando a consciência de uma necessidade de mudança
nos níveis político, econômico e social.
• “Subjacente às discordâncias de propostas em torno da
literatura ou da arte em geral, agia como força viva, a luta
local pelo poder político [...] reflexo [...] das disputas entre
as facções oligárquicas [...] os regionalistas [...] acusando o
governo federal de interferência indevida em PE,
propugnavam pela defesa regional, a nível político,
cultural, artístico [...] promover o fortalecimento da região,
superando assim o esquema frágil das diversas unidades
estaduais, para servir de sustentação ao confronto com o
Sul, especialmente porque se tinha clareza suficiente sobre
a decadência em que se encontrava a região”

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Peixoto
O Modernismo e o passadismo
• José Inojosa e o modernismo [ou Futurismo]: Os que divulgavam o
modernismo, [...] ligados ao presidente Epitácio Pessoa, tinham como
palavra de ordem imitar São Paulo [...] insistia-se no privilégio do urbano
sobre o rural, proclamava-se a necessidade do progresso [...].
• José Lins do Rego, Gilberto Freyre e o ‘passadismo’: [...] tal perspectiva
apontava, também, na direção de saudosismo, na medida em que o
passado de glória da região, particularmente na perspectiva das classes
dominantes, passa a ser evocado como mítico. Nesta linha, abre-se espaço
para o conservadorismo, marcado pelo privilégio do rural sobre o urbano,
acentuando-se, além do mais, aquela tendência bairrista do regionalismo
de ver o Nordeste como a mais brasileira de todas as regiões do país. A
conservação dos valores tradicionais apresentava-se para os regionalistas
como uma forma de se defenderem contra a onda de modernismo, ou
futurismo, contrária aos interesses locais, segundo eles. Daí as diatribes
contra tudo o que viesse do sul.
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Peixoto
A fabricação do regionalismo
passadista
• A importância da criação da Revista do Norte em
1923. / A doutrinação tradicionalista e
regionalista de Gilberto Freyre / Oliveira Lima /
José Lins do Rego.
• Moraes Coutinho e o ‘Federalismo Centrípeda’ –
PE e a liderança regional, “berço da história local”
[Neroaldo Pontes]..
• Gilberto Freyre e a definição do bom
regionalismo como o que defende os valores
locais sem os impor contra os gerais.
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Peixoto
A fabricação do regionalismo
passadista
• A fundação do Centro Regionalista do Nordeste, em 1924.
• A importância do ‘Livro do Nordeste’, publicado em 1925 pelo
Diário de Pernambuco em comemoração ao seu centenário: “a
tônica e a valorização do regional, chegando-se frequentemente, ao
ufanismo.”
• 1º Congresso Regionalista do Nordeste em 1926: o grande mérito
do Centro foi a de por na ordem do dia a discussão em torno do
regionalismo, dos valores e da tradição / o grande destaque dado
ao evento pela mídia do Sul. Seus objetivos foram: a “unificação dos
diversos Estados do Nordeste, sobrepondo o conceito de região ao
de estado. Sua estratégia foi a da defesa dos valores tradicionais do
nordeste, buscando no passado a raiz e a fonte da unificação
pretendida.”
• O romance de 30 funda-se sobre as discussões da década de 1920

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Peixoto
Durval Muniz de Albuquerque Jr. - ‘A invenção
do Nordeste’ (1999).

• A desnaturalização do termo Nordeste e sua


inserção na dicotomia poder e linguagem.
• O regionalismo com um dispositivo que permite
explicitar relações de força e de sentido.
• A relação entre os conceitos de nação e de região
e o questionamento da História Regional tomada
sem o pressuposto do questionamento do lugar
de produção do saber historiográfico [19-33].

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Peixoto
Os tempos da invenção do Nordeste [34-35]

• ‘Geografia em Ruínas’: as transformações


históricas que possibilitaram a emergência da
ideia de Nordeste, desde a emergência do
dispositivo das nacionalidades.
• ‘Espaços da saudade’: a invenção do Nordeste
por meio do discurso conservador.
• ‘Territórios da revolta’: as reelaborações da
ideia de Nordeste, feitas por autores e artistas
ligados ao discurso de esquerda.

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Peixoto
A formação discursiva nacional-popular [40-47]

• “A invenção do Nordeste a partir da reelaboração das


imagens e enunciados que construíram o antigo Norte”
em meio a um contexto de crise que possibilitou a
emergência “de um novo olhar em relação ao espaço”
[40].
• A formação discursiva nacional-popular: “a
preocupação em construir uma nova nação, incluindo o
povo como cidadão, num novo projeto de República e
sua inserção no processo cultural do país, vai dar
origem a um novo conjunto de saberes e práticas
sociais, de novas regras de produção de discursos e de
imagens” .

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Peixoto

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