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C) ...A CRUZ!

[20] Crucem, a cruz (50); que ele a leve, pois nada existe que seja tão necessário, tão
útil, tão doce ou tão glorioso quanto sofrer alguma coisa por Jesus Cristo.

A) NADA TÃO NECESSÁRIO PARA OS PECADORES!

[21] Com efeito, queridos Amigos da Cruz, sois todos pecadores; não há um só dentre
vós que não mereça o inferno, e eu mais que ninguém. É preciso que nossos pecados
sejam castigados neste mundo ou no outro; se o forem neste, não o serão no outro.
Se Deus os castigar neste munto de concerto conosco, sua punição será amorosa:
quem há de castigar será a misericórdia, que reina neste mundo, e não a justiça
rigorosa; o castigo será leve e passageiro, acompanhado de atenuantes e de méritos,
seguido de recompensas no tempo e na eternidade.
[22] Mas se o castigo necessário dos pecados que cometemos for no tempo reservado
para o outro mundo, a punição caberá à justiça vingadora de Deus, que leva tudo a
fogo e sangue! Castigo espantoso, horrendum, inefável, imcompreensível: quis novit
potestatem irae tuae? (51) Castigo sem misericórdia, judicium sine misericorida (52),
sem piedade, sem alívio, sem méritos, sem limite e sem fim. Sim, sem fim: esse
pecado mortal de um momento, que cometestes; esse pensamento mau e voluntário,
que escapou a vosso conhecimento (53) essa palavra que o vento levou; essa
açãozinha contra a lei de Deus, que durou tão pouco, será punida eternamente,
enquanto Deus for Deus, com os demônios no inferno, sem que o Deus das vinganças
tenha piedade de vossos soluços e de vossas lágrimas, capazes de fender as pedras!
Sofrer para sempre sem mérito, sem misericórdia e sem fim!
[23] Será que pensamos nisto, queridos Irmãos e Irmãs, quando sofremos alguma
pena neste mundo? Como somos felizes de poder trocar tão vantajosamente uma
pena eterna e infrutífera por outra, passageira e meritória, carregando nossa cruz com
paciência! Quantas dívidas temos a pagar! Quantos pecados temos, cuja expiação,
mesmo após amarga contrição e confissão sincera, será preciso que soframos no
purgatório durante séculos inteiros, porque nos contentamos, neste mundo, de
penitências leves demais! Ah! Paguemso neste mundo de forma amigável, levando
bem nossa cruz! Tudo deverá ser pago rigorosamente no outro, até o último ceitil,
mesmo uma palavra ociosa (54). Se pudéssemos arrebatar ao demônio o livro de
morte, onde anotou os nossos pecados todos e a pena que lhes corresponde, que
grande “debet” verificaríamos, e como nos sentiríamos encantados de sofrer durante
anos inteiros neste mundo, para não sofrer um só dia no outro!

TRECHO DE CARTA AOS AMIGOS DA CRUZ DE SÃO LUIS MARIA


GRIGNION DE MONTFORT

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