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Resenha sobre o artigo A (Very) Brief History of Artificial Intelligence, de Bruce

G. Buchanan, publicado na AI Magazine Volume 26 Number 4 (2006).


O artigo em questão, elaborado por Bruce G. Bunchanan, foi publicado em 2006
na revista AI Magazine Volume 26 Number 4. À época, tínhamos um cenário relacionado
a Inteligência Artificial (IA) diferente do atual, porém ainda podemos aproveitar grande
conteúdo do texto, que nos ajuda na inserção ao histórico da IA e a entender a evolução
do conceito de Inteligência. Desde as ideias vindas dos autores de ficção científica, que
muito contribuíram para o imaginário dos pesquisadores, até aos projetos concebidos por
pesquisadores e acadêmicos ao longo dos anos, o texto nos indica os principais atores e
contribuidores para os temas.
Bruce passa pela ideia de que a IA iniciou com o imaginário de autores de ficção,
idealizando a presença de robôs humanoides na nossa sociedade. Comenta também o
pensamento de filósofos, matemáticos e outros pensadores. Alguns tinham uma ideia
mais “mecanizada” do que seria IA, algo como robôs e calculadoras. Já outros,
avançavam para ideias mais elaboradas, como pensar em um ser que teria conhecimento
inserido em si ao ponto que esse ser seria tomado como inteligente.
O autor passa por citar Júlio Verne, Isaac Asimov e outros escritores, que
inspiraram ainda mais os pesquisadores, ilustrando a ideia de um ser falante, pensante e
criativo. Isso foi algo que levou a criação de robôs primitivos, que mesmo com a
sofisticação da mecânica, não passavam apenas engrenagens. O autor não deixa de
comentar sistemas concebidos para o jogo de Xadrez, que certamente seriam sistemas
inteligentes, porém deixa claro que os protótipos iniciais tinham mais de engenharia
mecânica do que controle inteligente, até a chegada de projetos mais recentes, como o
Deep Blue, que chegou a derrotar o famoss enxadrista Gary Kasparov. Bruce cita ainda
os avanços posteriores em veículos autônomos, que desafiaram as nossas ideias sobre
comportamento inteligente, colocando robôs em ambientes desafiadores.
Nota-se na leitura também, que a IA não trata apenas de assuntos relacionados à
robótica, mas que interage com diversos campos do conhecimento, como psicologia,
engenharia, lógica, filosofia, matemática e estatística.
Nos parágrafos centrais, o autor levanta que na última metade do século, devido a
evolução das ferramentas (poder computacional e linguagens de programação), tivemos
condições de construir modelos experimentais para testar a ideia de inteligência. Turing
foi capaz de testar essa ideia, demonstrando a capacidade de programar um computador
para se comportar de maneira inteligente. Os primeiros programas tinham muitos
problemas dada a dificuldade de gestão da memória, sistemas operacionais pobres e
linguagens pouco elaboradas, porém mesmo assim foram elaborados programas que
tinham a capacidade de resolver problemas desafiadores até para humanos.
Outro ponto importante destacado, é a publicação de 1963 de Arthur Samuel em
Computers and Thought. Nessa publicação, temos um programa para jogar Damas que é
bastante impressionante dadas as limitações da época, pois tinha capacidade de
aprendizado e era relativamente sofisticado. Na mesma linha, outras publicações tratam
de provas de teoremas de lógica, que certamente necessitam de criatividade e de
inteligência. Com o passar dos anos, na década de 70, já tivemos publicações sobre
manipulação de símbolos e reconhecimento de padrões.
Bruce também cita que tivemos os trabalhos de Minsky e McCarthy, que nos dão
uma importante ideia do que é necessário para se caracterizar ações inteligentes e
definiram muito do que é a teoria formal de IA. Nos anos contemporâneos e seguintes, o
autor cita diversos trabalhos que entraram em questões de resolução de problemas que
desafiavam humanos, como linguística, tradução e reconhecimento de voz. Adiciona
também que tivemos trabalhos no desenvolvimento de sistemas baseados em
conhecimento, que demonstravam a capacidade de resolução de problemas e que a
tomada de decisões inteligentes poderia ocorrer com pequenas quantidades de
conhecimento.
Finalmente, o autor nos convida a refletir sobre problemas ainda abertos à época,
como Inferência e Representação do Conhecimento, e indica que esses seriam campos de
estudo ainda proeminentes nas próximas gerações. Também somos convidados a refletir
sobre os problemas sociais advindos da evolução da IA, como desemprego por
substituição de mão-de-obra, erros cometidos por sistemas autônomos, perda de
privacidade e a própria substituição do ser humano.
Dada a natureza do artigo, temos que ele trata com a devida profundidade os temas
apresentados, tendo um caráter de introdução ao leitor acerca dos temas de estudos de IA,
desde os primórdios. O artigo toma como referência vários trabalhos publicados que nos
levam ao que hoje é estudado em IA, sendo um bom ponto de partida para os interessados
no tema, como estudantes de graduação ou metrado. É também uma leitura prazerosa
sobre a história dos principais acontecimentos nesse campo. O artigo, embora já defasado,
levanta também questões sociais importantes, como o impacto negativo da IA nas taxas
de desemprego e nos possíveis problemas éticos dado que sistemas autônomos tomarão
decisões. Temas de fato importantes e que devem ser abordados e levados em conta nos
estudos de IA.
Da página pessoal de Bruce G. Buchanan, tiramos que ele é Professor de Ciência
da Computação, Filosofia e Medicina no Departamento de Ciências da Computação na
Universidade de Pittsburgh, com interesses em aprendizado de máquina, sistemas
baseados em conhecimento entre outros temas, tendo predileção por aplicações de IA em
biologia e medicina.
Referências:
1. B. G. Buchanan, "Artificial Intelligence as an Experimental Science." In
J. H. Fetzer (ed.) Aspects of Artificial Intelligence, Amsterdam: D. Reidl,
1988
2. http://people.cs.pitt.edu/~buchanan/

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