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Aula 02

Criminologia p/ Delegado Polícia Civil-PE (com videoaulas)


Professor: Alexandre Herculano
Criminologia Delegado de Polícia - Polícia Civil - PE
Teoria e Exercícios
Prof. Alexandre Herculano Aula 02

Aula 02 - Métodos: empirismo e interdisciplinaridade. Objetos da

criminologia: delito, delinquente, vítima, controle social.

SUMÁRIO PÁGINA

1. Apresentação 1

2. Métodos: empirismo e interdisciplinaridade. 1

3. Objetos da criminologia: delito, delinquente, vítima, 4

controle social.

3. Questões propostas 18

4. Questões comentadas 27

5. Gabarito 46

Olá, meus amigos!

Então, hoje, vou abordar métodos: empirismo e

interdisciplinaridade. Objetos da criminologia: delito, delinquente,

vítima, controle social.

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Métodos: empirismo e interdisciplinaridade

Pode-se definir criminologia como ciência empírica e

interdisciplinar, que se ocupa com o estudo do crime, da pessoa do

infrator, da vítima e do controle social do comportamento delitivo.

A partir disso temos:

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 Método (Empírico e interdisciplinar);

 Objeto (Análise do delito, delinquente, vitima e controle

social).

Esta aproximação ao conceito de Criminologia apresenta, desde

logo, algumas das características fundamentais do seu método

(empirismo e interdisciplinaridade), antecipando o objeto (análise do

delito, do delinquente, da vítima e do controle social) e suas funções

(explicar e prevenir o crime e intervir na pessoa do infrator e avaliar os

diferentes modelos de resposta ao crime).

Diferentemente de outras definições convencionais, a definição

proposta corresponde a uma imagem moderna da Criminologia, em plena

sintonia com os conhecimentos e tendências atuais do saber empírico.

Mas pretende respeitar, ao mesmo tempo, as origens desta disciplina e a

experiência acumulada por ela depois de um século. Por isso, pode-se

observar que:

 Parte da caracterização do crime como "problema",

ressaltando assim sua base conflitual e enigmática e sua face


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humana e dolorosa, com as transcendentais implicações de

toda ordem que derivam de tal análise;

 Amplia o âmbito tradicional da Criminologia, incorporando em

seu objeto as investigações sobre a "vítima" do delito e o

denominado "controle social", que deram à noção clássica

da Criminologia um moderado giro sociológico, que

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compensa o desmedido biologismo positivista sob cujos

auspícios ela nasceu;

 Acentua a orientação "prevencionista" do saber

criminológico, frente à obsessão repressiva explícita em

outras definições convencionais. Porque interessa prevenir

eficazmente o delito, não castigá-lo cada vez mais ou

melhor;

 Substitui o conceito de "tratamento", que tem inequívocas

conotações clínicas e individualistas, pelo de "intervenção",

que possui uma noção mais dinâmica, complexa e

pluridimensional, em consonância com o substrato real,

individual e comunitário do fenômeno delitivo;

 Destaca a análise e avaliação dos modelos de reação ao

delito como um dos objetos da criminologia;

 Não renuncia, porém, a uma análise "etiológica" do delito (da

"desviação primária") no marco do ordenamento jurídico

como referência última. Com isso se distancia das conhecidas


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orientações radicais, fortemente ideologizadas, que

concebem a Criminologia como mera teoria da desviação e

do controle social, isto é, como apêndice da Sociologia

(teorias da criminalização). A definição sugerida atende,

assim, tanto à gênese e etiologia do crime (teorias da

criminalidade) como ao exame dos processos de

criminalização.

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O método:

“A criminologia adquiriu “status” de Ciência ao realizar a troca do

método Clássico, baseado em silogismos e lógica dedutiva pelo

método Positivo, baseado no método cientifico de observação da

realidade (empirismo) e lógica indutiva. “A Criminologia é uma

ciência, que reúne informação válida, confiável e contrastada

sobre o problema criminal, observada graças ao método empírico

de observação da realidade.” Vale dizer que não se trata de

ciência exata e que trabalha a análise dos dados estatísticos e

informações de cada caso trabalhando com probabilidades.”

O Objeto:

“O objeto da Criminologia é o crime, o delinquente e o controle

social. A criminologia busca conhecer a realidade para explicá-la.

Para explicar esta realidade é necessário mais do que

conhecimento dos fatos, deve-se ter certo subjetivismo, pois se


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tratando de seres humanos, qualquer generalização passa a ser

falha. Daí o caráter interdisciplinar da ciência criminológica, que

faz uso da filosofia, do direito, da biologia, da sociologia,

psicologia, entre outros. Tudo para decifrar o comportamento

criminoso e suas consequências.”

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Objetos da criminologia: delito, delinquente, vítima,

controle social.

Na aula demonstrativa, vimos que o objeto da moderna

criminologia é o crime, suas circunstâncias, seu autor, sua vítima e o

controle social. Deverá ela orientar a política criminal na prevenção

especial e direta dos crimes socialmente relevantes, na intervenção

relativa às suas manifestações e aos seus efeitos graves para

determinados indivíduos e famílias. Deverá orientar também a Política

social na prevenção geral e indireta das ações e omissões que, embora

não previstas como crimes, merecem a reprovação máxima.

Dessa forma, a Criminologia fundamenta o seu 0bjeto no

estudo de alguns pontos fundamentais como o delito, o

delinquente, a vítima e o controle social. Vejamos:

 crime: pode ser entendido como fato típico, antijurídico e

culpável. O agente só pode ser condenado por uma conduta

que seja perfeitamente adequada a um tipo penal. Essa


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conduta é chamada de típica. Se não houver correspondência

entre o fato praticado e a descrição legal, a conduta será

atípica e portanto, não será considerado crime;

 deliquente: é a pessoa que infringe a norma penal, sem

justificação e de forma reprovável. Aos delinquentes

condenados e submetidos a um devido processo legal aplica-

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se uma sanção criminal, uma pena (privativa de liberdade,

restritiva de direitos, multa) que tem como função prevenir e

também a repressão do delito.

Tipos de delinquentes mais comuns:

 ladrão – aquele que se apropria indevidamente de

algo que pertence a outros;

 assassino – aquele que tira a vida de outra pessoa,

sem estar em situação de legítima defesa;

 estuprador ou violador – aquele que força outra

pessoa a manter relação sexual;

 estelionatário – aquele que se aproveita da

ignorância de uma ou mais pessoas para obter

vantagem para si próprio;

 sequestrador – aquele que rapta uma pessoa e

exige da família um pagamento em troca da


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libertação dessa.

 falsário – aquele que produz dinheiro falso.

 controle social: é o conjunto de instituições, estratégias e

sanções sociais que pretendem promover à obediência dos

indivíduos aos modelos e regras comunitárias. Encontra-se

dividido em: 1. Controle social formal: polícia, judiciário,

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administração penitenciária etc.; 2. Controle social

informal: família, escola, igreja.

 vítima: a criminologia busca descobrir as consequências da

pratica do crime em relação a pessoa da vítima. Vítima é a

pessoa que, individual ou coletivamente, tenha sofrido danos,

inclusive lesões físicas ou mentais, sofrimento emocional,

perda financeira ou diminuição substancial de seus direitos

fundamentais, como consequências de ações ou omissões

que violem a legislação penal vigente, nos Estados membros,

incluída a que prescreve o abuso de poder. A vítima é

entendida como um sujeito capaz de influir significativamente

no fato delituoso, em sua estrutura, dinâmica e prevenção.

São apontados algumas variáveis que intervêm nos processos

de vitimização, como por exemplo a cor, raça, sexo, condição

social;

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Falando em vítima, faz-se necessário para sua prova estudarmos

bem esta parte. A Vitimologia pode ser definida como o estudo

científico da extensão, natureza e causas da vitimização criminal,

suas consequências para as pessoas envolvidas e as reações àquela pela

sociedade, em particular pela polícia e pelo sistema de justiça criminal,

assim como pelos trabalhadores voluntários e colaboradores profissionais.

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A definição abrange tanto a vitimologia penal quanto a geral ou

vitimologia orientada para a assistência.

Falando um pouco sobre a evolução do modo de aplicação das

penas e da figura da vítima, é preciso saber que o primeiro sistema das

aplicações de sanções era o da vingança privada, onde essas ficavam à

escolha da vítima ou de seus familiares. Não havia um poder central

penalizador, a sanção era decidida pela pessoa lesada, de acordo com o

que ela achava correto, utilizando para isso parâmetros introspectivos e

totalmente pessoais, e baseando-se para tal na sua visão sobre a

gravidade do problema, na sua religião, sua etnia, dentre outras coisas.

Posteriormente, com o advindo da sociedade germânica, surgiu o

direito costumeiro, onde as penas eram estipuladas pela sociedade em

conjunto. Nessa época eram seguidos os princípios da exclusividade, da

responsabilidade e da proporcionalidade da pena, que impediam o uso da

vingança privada.

A evolução do direito germânico foi a compositio, que consistia na

entrega de um valor pecuniário ou de bens do agente ao ofendido ou a


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seus familiares como forma de impedir a vingança privada. Parte desse

valor iria para a vítima e a outra parte iria para o Estado, através de

pagamento de impostos. Com o advindo do feudalismo esse modelo

sofreu modificações, pois nessa época o valor pago pelo ofensor era todo

entregue ao Senhor Feudal. Na Idade Média, surgiram as penas corporais

cruéis.

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Com o desenvolvimento da figura estatal, responsável pela

conservação da paz e pelo comando das relações sociais, iniciou-se a

elaboração de normas que estipulavam quais penas deveriam se

submeter quem cometesse algo considerado como crime.

A Escola Positivista foi uma espécie de evolução na análise dos

delitos, pois, apesar de ainda não haver uma conclusão sobre a

participação da vítima no crime, percebeu-se a necessidade de uma

análise mais aprofundada do agente do crime, entendendo ser este

influenciado por causas biológicas, físicas e sociais, criando-se, assim, os

fatores criminógenos.

Com a evolução desses estudos adveio a Vitimologia, que teve seu

marco inicial após a Segunda Guerra Mundial. O primeiro trabalho

científico nessa área foi o de Benjamin Mendelsohn, advogado israelita,

que no início do século passado, mais precisamente na década de 40,

apresentou estudos que comprovavam a necessidade de analisar a

participação da vítima na ação criminosa. Mendelsohn propôs a

sistematização de pesquisas e estudos sobre o assunto, pois via que


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esses conhecimentos ajudariam a elucidar determinados atos criminosos.

Quase ao mesmo tempo que Mendelsohn, apenas um ano depois,

Hans Von Henting publicou um trabalho cientifico que também tratava

sobre essa participação da vítima do delito. Para ele a vítima poderia ao

agir de forma direta, ser considerada provocadora, ou ser vulnerável, por

causa de fatores que se encontram fora do controle da vítima (idade,

sexo, posição social).

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O termo "vitimologia" foi utilizado por primeiro pelo psiquiatra

americano Frederick Wertham, mas ganhou notoriedade com o trabalho

de Hans von Hentig "The Criminal na his Victim", de 1948. Hentig propôs

uma abordagem dinâmica, interacionista, desafiando a concepção de

vítima como ator passivo. Salientou que poderia haver algumas

características das vítimas que poderiam precipitar os fatos ou condutas

delituosas. Sobretudo, realçou a necessidade de analisar as relações

existentes entre vítima e agressor.

A vitimologia é hoje um campo de estudo orientado para a ação

ou formulação de políticas públicas. A vitimologia não deve ser

definida em termos de direito penal, mas de direitos humanos. Assim, a

vitimologia deveria ser o estudo das consequências dos abusos contra os

direitos humanos, cometidos por cidadãos ou agentes do governo.

As violações a direitos humanos são hoje consideradas questão


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central na vitimologia. A expressão "vítimas" significa pessoas que,

individual ou coletivamente, sofreram dano, incluindo lesão física ou

mental, sofrimento emocional, perda econômica ou restrição substancial

dos seus direitos fundamentais, através de atos ou omissões que

consistem em violação a normas penais, incluindo aquelas que

proscrevem abuso de poder.

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A vitimologia vem, efetivamente, conferir novo status à vítima,

contribuindo para redefinir suas relações com o delinquente; com o

sistema jurídico; com autoridades, etc. A propósito, o próprio conceito de

vítima precisou ser revisto, posto que já não corresponde apenas ao

sujeito passivo (protagonista) do fato criminoso. Exemplo de modo amplo

de compreender vítima é trazido por Sue Moody, ao mencionar como o

principal documento definidor de política pública para vítimas de delitos,

na Escócia, trata a questão: Vítima é qualquer pessoa que tenha sido

sujeita a qualquer tipo de crime, como também sua família ou aqueles

que gozam de uma posição equivalente à de família.

A vitimologia está a serviço do restabelecimento da paz social, pois

tanto a vítima como a sociedade, em virtude da reparação do dano social

provocado, sentem realizadas suas expectativas de reparação, bem como

de uma eficaz ressocialização.

Ao lado do conceito mais amplo de vítima, surgiu também o de

vitimização, que examina tanto a propensão para ser vítima quanto os

vários mecanismos de produção de danos diretos e indiretos sobre a


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vítima.

Quanto ao comportamento da vítima, é relevante saber um pouco

sobre a perigosidade vitimal, que é a etapa inicial da vitimização.

Perigosidade ou periculosidade vitimal é um estado psíquico e

comportamental em que a vítima se coloca estimulando a sua vitimização,

ex., a mulher que usa roupas provocantes, estimulando a libido do

estuprador no crime de estupro.

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Processos de vitimização

 vitimização primária: é aquela causada pelo cometimento do

crime. Provoca danos materiais, físicos e psicológicos, e

ocasiona mudanças de hábitos e alterações de conduta;

 vitimização secundária: é decorrente do tratamento dado

pelas ações ou omissões das instâncias formais de controle

social. Decorre do fato de ser a vítima, por vezes, tratada

como suspeito. A vitimização secundária pode se apresentar

mais grave que a primária, uma vez que, além dos danos

causados à vítima, ocasiona a perda de credibilidade nas

instâncias formais de controle;

 vitimização terciária: decorre da falta de amparo dos órgãos


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públicos e da ausência de receptividade social em relação à

vítima.

Assim, a identificação de vulnerabilidade e de definibilidade da

vítima são essenciais no processo. A vulnerabilidade da vítima decorre de

diversos fatores (de ordem física, psicológica, econômica e outras), o que

faz com que o risco de vitimização seja diferencial, para cada pessoa e

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delito. Nesse sentido, o exame dos recursos sociais efetivos da vítima

também deve ser levados em conta.

Vejamos, agora, as classificações de Benjamín Mendelsohn

(Tiplogias, Centro de Difusion de la Victímologia, 2002). O vitimólogo

israelita fundamenta sua classificação na correlação da culpabilidade entre

a vítima e o infrator. E o único que chega a relacionar a pena com a

atitude vitimal. Sustenta que há uma relação inversa entre a culpabilidade

do agressor e a do ofendido, a maior culpabilidade de uma é menor que a

culpabilidade do outro:

 782

Vítima de culpabilidade menor ou vítima por

Ignorância: neste caso se dá um certo impulso

involuntário ao delito. O sujeito por certo grau de culpa ou

por meio de um ato pouco reflexivo causa sua própria

vitimização. Ex.: Mulher que provoca um aborto por meios

impróprios pagando com sua vida, sua ignorância;

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Vítima completamente inocente ou vítima ideal: é a

vítima inconsciente que se colocaria em 0% absoluto da

escala de Mendelsohn. E a que nada fez ou nada provocou

para desencadear a situação criminal, pela qual se vê

danificada. Ex.: incêndio;

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Vítima tão culpável como o infrator ou vítima

voluntária: aquelas que cometem suicídio jogando com a

sorte. Ex. roleta russa, suicídio por adesão vítima que sofre

de enfermidade incurável e que pede que a matem, não

podendo mais suportar a dor (eutanásia) a companheira (o)

que pactua um suicídio; os amantes desesperados; o

esposo que mata a mulher doente e se suicida;

Vítima mais culpável que o infrator:

 Vítima provocadora: aquela que por sua própria

conduta incita o infrator a cometer a infração. Tal

incitação cria e favorece a explosão prévia á

descarga que significa o crime;

 Vítima por imprudência: é a que determina o

acidente por falta de cuidados. Ex. quem deixa o

automóvel mal fechado ou com as chaves no


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contato.

Vítima mais culpável ou unicamente culpável:

 Vítima infratora: cometendo uma infração o

agressor cai vítima exclusivamente culpável ou

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ideal, se trata do caso de legitima defesa, em que o

acusado deve ser absolvido;

 Vítima simuladora: o acusador que premedita e

irresponsavelmente joga a culpa ao acusado,

recorrendo a qualquer manobra com a intenção de

fazer justiça num erro.

Meldelsohn conclui que as vítimas podem ser classificadas em

três grandes grupos para efeitos de aplicação da pena ao infrator:

07698667782

 Primeiro grupo: vítima inocente: não há provocação

nem outra forma de participação no delito, mas sim

puramente vitimal;

 Segundo grupo: estas vítimas colaboraram na ação

nociva e existe uma culpabilidade reciproca, pela qual

a pena deve ser menor para o agente do delito

(vítima provocadora);

 Terceiro grupo: nestes casos são as vítimas as que


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cometem por si a ação nociva e o não culpado deve

ser excluído de toda pena.

Vejamos outra classificação doutrinária, sobre tipos de vítimas:

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 vítimas natas: indivíduos que apresentam, desde o

nascimento, predisposição para serem vítimas, tudo

fazendo, consciente ou inconscientemente, para figurarem

como vítimas de crimes;

 vítimas potenciais: são aquelas que apresentam

comportamento, temperamento ou estilo de vida que atraem

o criminoso, uma vez que facilitam ou preparam o desfecho

do crime;

 vítimas eventuais ou reais: aquelas que são

verdadeiramente vítimas, não tendo em nada contribuído

para a ocorrência do crime;

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 vítimas provocadoras: são aquelas que induzem o criminoso

à prática do crime, originando ou provocando o fato

delituoso;

 vítimas falsas: simuladora, é aquela que está consciente de

que não foi vítima de nenhum delito, mas, agindo por

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vingança ou interesse pessoal, imputa a alguém a prática de

um crime contra si;

 vítima imaginária: em decorrência de anomalia psíquica ou

mental, acredita-se vítima da ação criminosa;

 vítimas voluntárias: são aquelas que consentem com o

crime;

 vítimas acidentais: são as vítimas de si mesmas, que dão

causa ao fato geralmente por negligência ou imprudência.

Vejamos uma possível questão de prova:

(Criminologia – Polícia Civil – 2016) Julgue os itens com base na

Criminologia.
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A Vitimologia é o estudo científico da extensão, natureza e causas da

vitimização criminal. Hoje em dia é um campo de estudo orientado para a

ação ou formulação de políticas públicas

Gabarito: C.

Vamos, agora, fazer mais questões. Grande abraço e bons estudos!

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Questões propostas

1) (2014 – VUNESP – PCSP) Sobre o objeto de estudo da

Criminologia dos dias atuais, assinale a alternativa correta.

a) O ramo da Criminologia que estuda a vítima é denominado Frenologia

Criminal.

b) O estudo de desvios de conduta que atentam contra a moral e os bons

costumes não é assunto da Criminologia, por não configurarem crime, na

acepção jurídica da palavra.

c) A Escatologia Criminal estuda os atos pecaminosos praticados por

quem escolhe a vereda do mal.

d) A Criminologia ocupa-se do estudo do crime, caracterizando-o como

simples fato típico e antijurídico, da mesma forma que o Direito Penal.

e) A Criminologia tem por objeto de estudo o delinquente, o delito, a


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vítima e o controle social.

2) (2014 – VUNESP – PCSP – Desenhista Pericial) Os objetos de

estudo da criminologia são: o crime, o criminoso, a vítima e

______________________. Assinale a alternativa que preenche

corretamente

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a lacuna do texto.

a) a participação da vítima no crime

b) as classes sociais

c) as leis

d) o controle social

e) o Poder Público

3) (2014 – VUNESP – PCSP) O objeto da criminologia que analisa

a conduta antissocial, as causas geradoras

e vê a criminologia como um problema social e comunitário, é:

a) a psicologia.

b) a ciência humana.

c) o delito.

d) a sociologia.

e) o direito.

4) (2014 – VUNESP – PCSP) Assinale a alternativa que indica um


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dos objetos de estudo da criminologia moderna.

a) O controle social.

b) A justiça.

c) O direito penal.

d) O desiquilíbrio psicológico.

e) A lei.

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5) (2014 – VUNESP – PCSP – Investigador de Polícia) A

criminologia pode ser conceituada como uma ciência

________________ baseada na observação e na experiência, e

que tem por objeto de análise o crime, o criminoso, a vítima e o

controle social.

a) exata … multidisciplinar

b) objetiva … monodisciplinar

c) humana … unidisciplinar

d) biológica … transdisciplinar

e) empírica … interdisciplinar

6) (2014 – VUNESP – PCSP – Escrivão de Polícia) São objetos de

estudo da Criminologia moderna ______________, o criminoso,

_____________ e o controle social. Assinale a alternativa que

completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

a) a desigualdade social - o Estado

b) a conduta - o castigo
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c) o direito - a ressocialização

d) a sociedade - o bem jurídico

e) o crime - a vítima

7) (2014 – VUNESP – PCSP – Médico Legista) O método de estudo

da Criminologia reúne as seguintes características:

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a) silogismo; vedação de interdisciplinariedade; visão indutiva da

realidade.

b) empirismo; vedação de interdisciplinariedade; visão indutiva da

realidade.

c) racionalismo; interdisciplinaridade; visão indutiva da realidade.

d) empirismo; interdisciplinaridade; visão indutiva da realidade.

e) racionalismo; interdisciplinaridade; visão dedutiva da realidade.

8) (2014 – VUNESP – PCSP – Papiloscopista) Os métodos

científicos utilizados pela criminologia são

a) métodos experimental e dedutível, como ciência jurídica que são.

b) métodos psicológico e sociológico, como ciências empírica e exata que

são.

c) métodos físico e individual, como ciências social e dedutível que são.

d) métodos físico e biológico, como ciência jurídica que são.

e) métodos biológico e sociológico, como ciências empírica e experimental

que são.
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9) (2014 – VUNESP – PCSP) Um dos primeiros autores a

classificar as vítimas de um crime foi Benjamin Mendelsohn, que

levou em conta a participação das vítimas no delito. Segundo esse

autor, as vítimas classificam-se em __________; vítimas menos

culpadas que os criminosos; __________; vítimas mais culpadas

que os criminosos e __________.

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Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as

lacunas do texto.

a) vítimas inocentes … vítimas inimputáveis … vítimas culpadas

b) vítimas primárias … vítimas secundárias … vítimas terciárias

c) vítimas ideais … vítimas tão culpadas quanto os criminosos … vítimas

como únicas culpadas

d) vítimas tão participativas quanto os criminosos … vítimas passivas …

vítimas colaborativas quanto aos criminosos

e) vítimas passivas em relação ao criminoso … vítimas prestativas …

vítimas ativas em relação aos criminosos

10) (2014 – VUNESP – PCSP) O comportamento inadequado da

vítima que de certo modo facilita, instiga ou provoca a ação de seu

verdugo é denominado

a) vitimização terciária.

b) vitimização secundária.

c) periculosidade vitimal.
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d) vitimização primária.

e) vitimologia.

11) (2013 – VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil) Julgue os

itens, a respeito da Vitimologia.

O comportamento da vítima em nada contribui para a ocorrência do crime

contra si praticado.

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12) (2013 – VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil) Julgue os

itens, a respeito da Vitimologia.

A Vitimologia estuda o papel da vítima no episódio danoso, o modo pelo

qual participa, bem como sua contribuição na ocorrência do delito.

13) (2013 – VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil) Julgue os

itens, a respeito da Vitimologia.

A Vitimologia nasceu como ramo das ciências jurídicas, por conta das

observações feitas pelos estudiosos a respeito do comportamento da

vítima perante o ordenamento jurídico em vigor.

14) (2013 – VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil) Julgue os

itens, a respeito da Vitimologia.

A Vitimologia surgiu, como ramo da Criminologia, em 1876, por meio da

obra “O Homem Delinquente”, de Cesare Lombroso.

15) (2013 – VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil) Julgue os


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itens, a respeito da Vitimologia.

O comportamento da vítima sempre contribui para a ocorrência do crime

contra si praticado.

16) (PCSP - VUNESP - 2014) Assinale a alternativa que contém os

nomes dos precursores da vitimologia do século XX.

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a) Hans von Heting e Benjamin Mendelsohn.

b) Cesare Bonesana e Raffaele Garofalo.

c) Émile Durkheim e Cesare Lombroso.

d) Francesco Carrara e Enrico Ferri.

e) Michel Foucault e John Locke.

17) (PCSP - VUNESP - 2014) Do ponto de vista vitimológico,

vítima falsa é aquela que:

a) consente com a prática do delito.

b) tolera a lesão sofrida pelo temor de perseguição por seu algoz.

c) se autovitimiza para obter benefícios para si.

d) detém predisposição permanente e inconsciente para se tornar vítima.

e) deixa de comunicar o crime sofrido às autoridades competentes.

18) (PCSP - VUNESP - 2014) Os primeiros estudos sobre a

vitimologia datam de 1901, tendo como, estudioso do assunto:

a) Hans Gross.
53632000581

b) Enrico Ferri.

c) Francesco Carrara.

d) Adolphe Quetelet.

e) Cesare Bonesana.

19) (PCSP - VUNESP - 2014) Os estudos de vitimologia são

relativamente recentes em matéria criminológica. Embora seja

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possível citar referências históricas, tiveram grande impulso e

ganharam corpo somente após:

a) o extermínio de judeus na Segunda Grande Guerra.

b) a abolição da escravatura na América do Sul.

c) a independência tardia dos países africanos, ex-colônias europeias.

d) a grande depressão iniciada nos Estados Unidos da América após a

crise de 1929.

e) a exposição das fragilidades humanitárias da Europa Oriental após a

queda do Muro de Berlim.

20) (PCSP - VUNESP - 2014) Para a Vitimologia, a vítima

agressora, simuladora ou imaginária também é conhecida por

a) vítima inocente.

b) vítima menos culpada que o criminoso.

c) vítima tão culpada quanto o criminoso.

d) pseudovítima ou vítima totalmente culpada.

e) vítima ideal.
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21) (PCSP - VUNESP - 2014) Assinale a alternativa correta, a

respeito da Vitimologia.

a) O comportamento da vítima em nada contribui para a ocorrência do

crime contra si praticado.

b) A Vitimologia estuda o papel da vítima no episódio danoso, o modo

pelo qual participa, bem como sua contribuição na ocorrência do delito.

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c) A Vitimologia nasceu como ramo das ciências jurídicas, por conta das

observações feitas pelos estudiosos a respeito do comportamento da

vítima perante o ordenamento jurídico em vigor.

d) A Vitimologia surgiu, como ramo da Criminologia, em 1876, por meio

da obra “O Homem Delinquente”, de Cesare Lombroso.

e) O comportamento da vítima sempre contribui para a ocorrência do

crime contra si praticado.

53632000581

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Questões comentadas

1) (2014 – VUNESP – PCSP) Sobre o objeto de estudo da

Criminologia dos dias atuais, assinale a alternativa correta.

a) O ramo da Criminologia que estuda a vítima é denominado Frenologia

Criminal.

b) O estudo de desvios de conduta que atentam contra a moral e os bons

costumes não é assunto da Criminologia, por não configurarem crime, na

acepção jurídica da palavra.

c) A Escatologia Criminal estuda os atos pecaminosos praticados por

quem escolhe a vereda do mal.

d) A Criminologia ocupa-se do estudo do crime, caracterizando-o como

simples fato típico e antijurídico, da mesma forma que o Direito Penal.

e) A Criminologia tem por objeto de estudo o delinquente, o delito, a

vítima e o controle social.

Comentários:
53632000581

Desde o período positivista, os objetos de estudos de interesse da

Criminologia Contemporânea, surgidos gradativamente em conformidade

com a evolução do estudo da criminalidade, são: o crime, o criminoso, a

vítima e o controle social.

Gabarito: E.

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2) (2014 – VUNESP – PCSP – Desenhista Pericial) Os objetos de

estudo da criminologia são: o crime, o criminoso, a vítima e

______________________. Assinale a alternativa que preenche

corretamente

a lacuna do texto.

a) a participação da vítima no crime

b) as classes sociais

c) as leis

d) o controle social

e) o Poder Público

Comentários:

Desde o período positivista, os objetos de estudos de interesse da

Criminologia Contemporânea, surgidos gradativamente em conformidade

com a evolução do estudo da criminalidade, são: o crime, o criminoso, a

vítima e o controle social.


53632000581

Gabarito: D.

3) (2014 – VUNESP – PCSP) O objeto da criminologia que analisa

a conduta antissocial, as causas geradoras

e vê a criminologia como um problema social e comunitário, é:

a) a psicologia.

b) a ciência humana.

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c) o delito.

d) a sociologia.

e) o direito.

Comentários:

O delito, primeiro objeto de estudo da criminologia dada sua relevância

para a etiologia criminal.

Gabarito: C.

4) (2014 – VUNESP – PCSP) Assinale a alternativa que indica um

dos objetos de estudo da criminologia moderna.

a) O controle social.

b) A justiça.

c) O direito penal.

d) O desiquilíbrio psicológico.

e) A lei.

53632000581

Comentários:

A criminologia moderna (período positivista) possui quatro objetos de

estudo, sendo: o crime, o criminoso, a vítima e o controle social surgidos

de acordo com a evolução da ciência, respectivamente, nesta ordem.

Gabarito: A.

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5) (2014 – VUNESP – PCSP – Investigador de Polícia) A

criminologia pode ser conceituada como uma ciência

________________ baseada na observação e na experiência, e

que tem por objeto de análise o crime, o criminoso, a vítima e o

controle social.

a) exata … multidisciplinar

b) objetiva … monodisciplinar

c) humana … unidisciplinar

d) biológica … transdisciplinar

e) empírica … interdisciplinar

Comentários:

Dentre as características da criminologia. Afora seu caráter científico

interposto pela metodologia empírica, está a interdisciplinaridade que

mantém com outras ciências e disciplinas visando compreender e explicar

as causas geradoras da delinquência através da etiologia criminal.

Gabarito: E.
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6) (2014 – VUNESP – PCSP – Escrivão de Polícia) São objetos de

estudo da Criminologia moderna ______________, o criminoso,

_____________ e o controle social. Assinale a alternativa que

completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

a) a desigualdade social - o Estado

b) a conduta - o castigo

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c) o direito - a ressocialização

d) a sociedade - o bem jurídico

e) o crime - a vítima

Comentários:

A criminologia moderna, após árdua evolução histórica, passou a ter

como foco de seus estudos não apenas no crime mas também no

criminoso e na vítima, a qual ganhou destaque no período pós-guerra,

década de 1950, com a vitimologia, seguido do estudo do controle social

por meio dos agentes informal e formal, responsáveis pela disciplina

social dos cidadãos a favor do Estado.

Gabarito: E.

7) (2014 – VUNESP – PCSP – Médico Legista) O método de estudo

da Criminologia reúne as seguintes características:

a) silogismo; vedação de interdisciplinariedade; visão indutiva da

realidade.
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b) empirismo; vedação de interdisciplinariedade; visão indutiva da

realidade.

c) racionalismo; interdisciplinaridade; visão indutiva da realidade.

d) empirismo; interdisciplinaridade; visão indutiva da realidade.

e) racionalismo; interdisciplinaridade; visão dedutiva da realidade.

Comentários:

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A criminologia enquanto ciência é pautada na metodologia empírica que

analisa de maneira indutiva experimental o comportamento delinquente,

buscando a comprovação científica de suas causas. Considerando seu

caráter interativo e interdisciplinar, socorre-se de outras ciências e

disciplinas, tais como a sociologia, a psiquiatria, etc.

Gabarito: D.

8) (2014 – VUNESP – PCSP – Papiloscopista) Os métodos

científicos utilizados pela criminologia são

a) métodos experimental e dedutível, como ciência jurídica que são.

b) métodos psicológico e sociológico, como ciências empírica e exata que

são.

c) métodos físico e individual, como ciências social e dedutível que são.

d) métodos físico e biológico, como ciência jurídica que são.

e) métodos biológico e sociológico, como ciências empírica e experimental

que são.

53632000581

Comentários:

O determinismo proposto no período positivista por Enrico Ferri –

princípio segundo o qual todo fato tem uma causa – foi imprescindível

para a comprovação científica do estudo criminológico. Balizado

especialmente nos fatores biológicos, psicológicos e sociológicos,

encontraram no empirismo e na experimentação os estímulos que

promovem o ímpeto criminoso no indivíduo.

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Gabarito: E.

9) (2014 – VUNESP – PCSP) Um dos primeiros autores a

classificar as vítimas de um crime foi Benjamin Mendelsohn, que

levou em conta a participação das vítimas no delito. Segundo esse

autor, as vítimas classificam-se em __________; vítimas menos

culpadas que os criminosos; __________; vítimas mais culpadas

que os criminosos e __________.

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as

lacunas do texto.

a) vítimas inocentes … vítimas inimputáveis … vítimas culpadas

b) vítimas primárias … vítimas secundárias … vítimas terciárias

c) vítimas ideais … vítimas tão culpadas quanto os criminosos … vítimas

como únicas culpadas

d) vítimas tão participativas quanto os criminosos … vítimas passivas …

vítimas colaborativas quanto aos criminosos

e) vítimas passivas em relação ao criminoso … vítimas prestativas …


53632000581

vítimas ativas em relação aos criminosos

Comentários:

Fazendo uma pequena revisão! Vimos que as classificações de Benjamín

Mendelsohn (Tiplogias, Centro de Difusion de la Victímologia, 2002). O

vitimólogo israelita fundamenta sua classificação na correlação da

culpabilidade entre a vítima e o infrator. E o único que chega a relacionar

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a pena com a atitude vitimal. Sustenta que há uma relação inversa entre

a culpabilidade do agressor e a do ofendido, a maior culpabilidade de uma

é menor que a culpabilidade do outro:

 782

Vítima de culpabilidade menor ou vítima por

Ignorância: neste caso se dá um certo impulso

involuntário ao delito. O sujeito por certo grau de culpa ou

por meio de um ato pouco reflexivo causa sua própria

vitimização. Ex.: Mulher que provoca um aborto por meios

impróprios pagando com sua vida, sua ignorância;

Vítima completamente inocente ou vítima ideal: é a

vítima inconsciente que se colocaria em 0% absoluto da

escala de Mendelsohn. E a que nada fez ou nada provocou

para desencadear a situação criminal, pela qual se vê

danificada. Ex.: incêndio;

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Vítima tão culpável como o infrator ou vítima

voluntária: aquelas que cometem suicídio jogando com a

sorte. Ex. roleta russa, suicídio por adesão vítima que sofre

de enfermidade incurável e que pede que a matem, não

podendo mais suportar a dor (eutanásia) a companheira (o)

que pactua um suicídio; os amantes desesperados; o

esposo que mata a mulher doente e se suicida;

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Vítima mais culpável que o infrator:

 Vítima provocadora: aquela que por sua própria

conduta incita o infrator a cometer a infração. Tal

incitação cria e favorece a explosão prévia á

descarga que significa o crime;

 Vítima por imprudência: é a que determina o

acidente por falta de cuidados. Ex. quem deixa o

automóvel mal fechado ou com as chaves no

contato.

Vítima mais culpável ou unicamente culpável:

 Vítima infratora: cometendo uma infração o

agressor cai vítima exclusivamente culpável ou

ideal, se trata do caso de legitima defesa, em que o


53632000581

acusado deve ser absolvido;

 Vítima simuladora: o acusador que premedita e

irresponsavelmente joga a culpa ao acusado,

recorrendo a qualquer manobra com a intenção de

fazer justiça num erro.

Gabarito: C.

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10) (2014 – VUNESP – PCSP) O comportamento inadequado da

vítima que de certo modo facilita, instiga ou provoca a ação de seu

verdugo é denominado

a) vitimização terciária.

b) vitimização secundária.

c) periculosidade vitimal.

d) vitimização primária.

e) vitimologia.

Comentários:

Pessoal, verdugo é aquela pessoa cruel. Quanto ao comportamento da

vítima, é relevante saber um pouco sobre a perigosidade vitimal, que é a

etapa inicial da vitimização. Perigosidade ou periculosidade vitimal é um

estado psíquico e comportamental em que a vítima se coloca estimulando


53632000581

a sua vitimização, ex., a mulher que usa roupas provocantes, estimulando

a libido do estuprador no crime de estupro.

Gabarito: C.

11) (2013 – VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil) Julgue os

itens, a respeito da Vitimologia.

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O comportamento da vítima em nada contribui para a ocorrência do crime

contra si praticado.

Comentários:

Quanto ao comportamento da vítima, é relevante saber um pouco sobre a

perigosidade vitimal, que é a etapa inicial da vitimização. Perigosidade ou

periculosidade vitimal é um estado psíquico e comportamental em que a

vítima se coloca estimulando a sua vitimização.

Gabarito: E.

12) (2013 – VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil) Julgue os

itens, a respeito da Vitimologia.

A Vitimologia estuda o papel da vítima no episódio danoso, o modo pelo

qual participa, bem como sua contribuição na ocorrência do delito.

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Comentários:

A Vitimologia pode ser definida como o estudo científico da extensão,

natureza e causas da vitimização criminal, suas consequências para as

pessoas envolvidas e as reações àquela pela sociedade, em particular pela

polícia e pelo sistema de justiça criminal, assim como pelos trabalhadores

voluntários e colaboradores profissionais.

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A definição abrange tanto a vitimologia penal quanto a geral ou

vitimologia orientada para a assistência.

A vitimologia é hoje um campo de estudo orientado para a ação ou

formulação de políticas públicas. A vitimologia não deve ser definida em

termos de direito penal, mas de direitos humanos. Assim, a vitimologia

deveria ser o estudo das consequências dos abusos contra os direitos

humanos, cometidos por cidadãos ou agentes do governo.

Gabarito: C.

13) (2013 – VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil) Julgue os

itens, a respeito da Vitimologia.

A Vitimologia nasceu como ramo das ciências jurídicas, por conta das

observações feitas pelos estudiosos a respeito do comportamento da

vítima perante o ordenamento jurídico em vigor.

53632000581

Comentários:

Vitimologia é uma ciência que nasceu a princípio incorporada à

criminologia e tem como sua principal meta estudar a vítima, seu

comportamento, sua participação no delito sofrido, suas tipologias, bem

como a possível reparação de danos por elas sofridos.

Gabarito: E.

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14) (2013 – VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil) Julgue os

itens, a respeito da Vitimologia.

A Vitimologia surgiu, como ramo da Criminologia, em 1876, por meio da

obra “O Homem Delinquente”, de Cesare Lombroso.

Comentários:

A vitimologia com a finalidade de estudar a relação vítima-criminoso no

fenômeno da criminalidade, surgiu à partir de 1947. Benjamim

Mendelsohn, advogado israelense, e Hans Von Hentig, professor alemão,

quando exilado nos Estados Unidos são considerados os pioneiros da

Vitimologia. Assim, O termo “vitimologia” foi criado por Benjamin

Mendelsohn, em 1945, em seus primeiros estudos feitos sobre a matéria.

Benjamim Mendelsohn, realizou uma palestra com o título: "Um horizonte

novo na ciência biopsicosocial: a Vitimologia". Seu primeiro livro foi

publicado em 1956, sustentando a autonomia científica da Vitimologia em

relação à Criminologia.
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Gabarito: E.

15) (2013 – VUNESP - PC-SP - Escrivão de Polícia Civil) Julgue os

itens, a respeito da Vitimologia.

O comportamento da vítima sempre contribui para a ocorrência do crime

contra si praticado.

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Comentários:

Pessoal, sempre não. Pode contribuir!

Gabarito: E.

16) (PCSP - VUNESP - 2014) Assinale a alternativa que contém os

nomes dos precursores da vitimologia do século XX.

a) Hans von Heting e Benjamin Mendelsohn.

b) Cesare Bonesana e Raffaele Garofalo.

c) Émile Durkheim e Cesare Lombroso.

d) Francesco Carrara e Enrico Ferri.

e) Michel Foucault e John Locke.

Comentários:

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Benjamin Mendelsohn, advogado israelense e professor emérito de

criminologia da Universidade Hebraica de Jerusalém, foi pioneiro no

estudo da Vitimologia juntamente com Hans Von Heting. Em conferência

realizada em Bucareste em meados da década de 1950, consagrou-se

patrono da vitimologia ao exaltar a indispensabilidade do estudo do

comportamento consciente e inconsciente do sujeito passivo do crime

(vítima), não devendo ser considerado tão somente um simples

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coadjuvante do delito, dentre outras sistematizações, classificações e

propostas correlatas aos fatores de vulnerabilidade e vitimização.

Gabarito: A.

17) (PCSP - VUNESP - 2014) Do ponto de vista vitimológico,

vítima falsa é aquela que:

a) consente com a prática do delito.

b) tolera a lesão sofrida pelo temor de perseguição por seu algoz.

c) se autovitimiza para obter benefícios para si.

d) detém predisposição permanente e inconsciente para se tornar vítima.

e) deixa de comunicar o crime sofrido às autoridades competentes.

Comentários:

É aquela que se autovitimiza para obter benefícios. Exemplo: fraude

contra o seguro.

Gabarito: C. 53632000581

18) (PCSP - VUNESP - 2014) Os primeiros estudos sobre a

vitimologia datam de 1901, tendo como, estudioso do assunto:

a) Hans Gross.

b) Enrico Ferri.

c) Francesco Carrara.

d) Adolphe Quetelet.

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e) Cesare Bonesana.

Comentários:

Juntamente com outros pesquisadores como Hans Heting e Lola Anyar de

Castro, Hans Gross colaborou, indubitavelmente, para o reconhecimento

da vitimologia como uma nova fonte de pesquisa criminológica. Contudo,

não foi consagrado patrono da disciplina mister que foi designado a

Benjamin Mendelsohn.

Gabarito: A.

19) (PCSP - VUNESP - 2014) Os estudos de vitimologia são

relativamente recentes em matéria criminológica. Embora seja

possível citar referências históricas, tiveram grande impulso e

ganharam corpo somente após:

a) o extermínio de judeus na Segunda Grande Guerra.

b) a abolição da escravatura na América do Sul.


53632000581

c) a independência tardia dos países africanos, ex-colônias europeias.

d) a grande depressão iniciada nos Estados Unidos da América após a

crise de 1929.

e) a exposição das fragilidades humanitárias da Europa Oriental após a

queda do Muro de Berlim.

Comentários:

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Por mais de três séculos vivenciou-se um período de neutralização! A

vítima era encarada como mero objeto, servindo apenas como

testemunha do Estado na punição do infrator. Somente na década de

1950 foi redescoberta com o surgimento da vitimologia fundada por

Benjamin Mendelsohn, após duas grandes guerras mundiais e o

extermínio dos judeus no famigerado holocausto.

Gabarito: A.

20) (PCSP - VUNESP - 2014) Para a Vitimologia, a vítima

agressora, simuladora ou imaginária também é conhecida por

a) vítima inocente.

b) vítima menos culpada que o criminoso.

c) vítima tão culpada quanto o criminoso.

d) pseudovítima ou vítima totalmente culpada.

e) vítima ideal.

Comentários: 53632000581

Segundo a doutrina, vítima simuladora ou mais culpada que o criminoso é

aquela consciente de que não foi vítima de delito algum tampouco do

indivíduo a quem acusa, porém age dolosamente e com má-fé,

geralmente por razões de vingança ou buscando obter alguma vantagem.

Gabarito: D.

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21) (PCSP - VUNESP - 2014) Assinale a alternativa correta, a

respeito da Vitimologia.

a) O comportamento da vítima em nada contribui para a ocorrência do

crime contra si praticado.

b) A Vitimologia estuda o papel da vítima no episódio danoso, o modo

pelo qual participa, bem como sua contribuição na ocorrência do delito.

c) A Vitimologia nasceu como ramo das ciências jurídicas, por conta das

observações feitas pelos estudiosos a respeito do comportamento da

vítima perante o ordenamento jurídico em vigor.

d) A Vitimologia surgiu, como ramo da Criminologia, em 1876, por meio

da obra “O Homem Delinquente”, de Cesare Lombroso.

e) O comportamento da vítima sempre contribui para a ocorrência do

crime contra si praticado.

Comentários:

A Vitimologia em si é uma ciência que estuda o papel da vítima no crime,


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trazendo uma posição de equilíbrio, colocando a vítima no local central do

crime e não o réu, obviamente respeitando todos os seus direitos e

garantias.

O surgimento da Vitimologia se deu como uma disciplina derivada de uma

ciência maior denominada criminologia, entretanto, há divergência

doutrinária sobre a existência ou não de uma autonomia científica desse

estudo. Existem autores que tratam a Vitimologia como uma ciência

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autônoma, pelo fato de existir método, finalidade e princípio próprios.

Porém a maior parte da doutrina entende de maneira diversa, qual seja, a

Vitimologia sendo um ramo de uma ciência maior denominada

Criminologia. Ocorre também um terceiro posicionamento isolado que não

reconhece a existência da Vitimologia, nem como ramo específico da

criminologia, tampouco por ciência autônoma.

Gabarito: B.

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1-E 2-D

3-C 4-A

5-E 6-E

7-D 8-E

9-C 10-C

11-E 12-C

13-E 14-E

15-E 16-A

17-C 18-A

19-A 20-D

21-B

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