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Clima

Curso CPM – EsSA


Geografia do Brasil
Prof. Adriano
Principais elementos do clima

 Temperatura

 Umidade

 Pressão atmosférica
O ar em movimento

 Vento – movimento do ar:


 Diferença de absorção de energia nas diversas regiões do planeta
 Aquecimento da atmosfera:
 Maneira indireta
 Superfície terrestre recebe energia solar, se aquece e passa a transferir calor para
as regiões mais altas da atmosfera
O ar em movimento

 Convecção
 Movimento vertical do ar
 Decorrente do aquecimento da parte inferior da atmosfera
 Camadas frias (mais densas – maior pressão) descem e forçam o ar quente (menor
densidade e pressão) a subir – corrente convectiva
 Pressão atmosférica
 Força (peso) exercida pelo ar sobre uma superfície
 Varia por fatores como a temperatura e a umidade do ar
 Aquecimento (ár, água ou outro fluído) – diminuição da densidade
 Fluídos mais frios e mais pesados – tendem a atravessar os mais quentes e menos
densos por ação da gravidade
O ar em movimento

 Áreas anticiclonais – mais frias (mais densas e de alta pressão)


 Áreas ciclonais – mais quentes (menos densas e de baixa pressão)
 Ventos – sopram das áreas anticiclonais para as ciclonais
Furacões e ciclones extratropicais

 Furacões
 Têm ventos com maior velocidade
 Formam-se em águas quentes tropicais de baixa pressão
 Apresentam temperaturas altas no interior e ventos girando em sentidos opostos
em superfície e em níveis altos
 Também chamados de tufões na Ásia e no Pacífico
 Podem apresentar categoria de 1 a 5 na escala Saffir-Simpson
Furacões e ciclones extratropicais

 Ciclones extratopicais
 Formam-se em regiões de baixa pressão
 Apresentam temperaturas baixas no centro
 Ventos girando no mesmo sentido desde a superfície até os altos níveis
Forças que movimentam o ar

 Variações espaciais de pressão


 Também são responsáveis por provocar a movimentação do ar
 Gradiente horizontal de pressão:
 Um dos principais agentes de deslocamento do ar
 Quanto maior o gradiente, maior a aceleração do ar
 Advecção:
 Deslocamento lateral do ar para outras regiões
Forças que movimentam o ar

 Efeito Coriolis
 Mudança de curso do movimento do ar por longas distâncias
 Influência da rotação da Terra
 Afeta também as correntes marítimas
 Hemisfério sul – sentido anti-horário (para a esquerda)
 Hemisfério norte – sentido horário (para a direita)
Circulação geral da atmosfera

 Ventos alísios:
 Correntes de ar que sopram constantemente das proximidades dos trópicos
(alta pressão) para o Equador (baixa pressão)
 Desviam-se por causa do efeito Coriolis:
 Do nordeste para o sudoeste – hemisfério norte
 Do sudeste para o noroeste – hemisfério sul

 Ventos contra-alísios:
 Formados pelo ar ascendente do Equador, que se resfriam ao subirem,
tornando-se mais densos
 Retornam à superfície próximo às latitudes 30º N e 30º S, de onde novamente
se dirigem ao Equador
Tempo e clima

 Tempo
 Estado momentâneo da atmosfera
 Combinação de fenômenos como temperatura, umidade, pressão do ar, ventos e
nebulosidade
 Clima
 Comportamento do tempo durante um longo período (30 anos ou mais)
 Sucessão dos diferentes tipos de tempo que resultam do movimento constante da
atmosfera
Fatores Climáticos

 São as condições que interferem e influenciam o clima e seus elementos;


 Os mais importantes fatores climáticos são:
 Latitude;
 Altitude;
 Massas de ar;
 Correntes marítimas;
 Maritimidade e continentalidade;
 Relevo;
 Vegetação.
Latitude

 Quanto menor a latitude, ou


seja, quanto mais próximo da
linha do Equador (0º) maior
será a temperatura.
Cidade Latitude Altitude Temperatura
média anual
Belém 01° 27’ 21” S 10 m 26,3° C
Salvador 12° 58’ 16” S 08 m 25,6° C
Vitória 20° 19’ 08” S 12 m 24,7° C
Porto Alegre 30° 01’ 58” S 10 m 19,8° C
Altitude
 Quanto maior a altitude (altura
em relação ao nível do mar)
menor será a temperatura.
Massas de ar

 Grandes “bolsões”de ar (ventos de escala quilométricas) que se deslocam e


carregam consigo as características das áreas onde se originaram.
Classificação das massas de ar

 Oceânicas: úmidas;
 Continentais: geralmente secas;

 Tropicais e Equatoriais: Quentes;


 Polares: Frias.
Massas de ar que atuam no Brasil
Massas de ar que atuam no Brasil

 Tipos:
 Equatoriais, Tropicais e Polares
 Oceânicas e Continentais

 mEc = massa Equatorial continental* (quente e úmida*)


 mEa = massa Equatorial atlântica (quente e úmida)
 mTc = massa Tropical continental (quente e seca)
 mTa = massa Tropical atlântica (quente e úmida)
 mPa = massa Polar atlântica (fria e úmida)
Massas Equatoriais

 mEc – Massa equatorial continental – influencia todo o território brasileiro,


deslocando calor e umidade e provocando instabilidade. Vinda do oeste da
Amazônia, onde provoca chuvas diárias no verão e outono, pode atingir as
outras regiões brasileiras, trazendo chuvas no verão.

 mEa – Massa equatorial atlântica – atua no litoral norte e nordeste do país,


principalmente na primavera e no verão. É quente e úmida, e quando chega
ao interior, geralmente já está seca. Origina-se no Atlântico norte e forma os
ventos alísios de nordeste.
Massas Tropicais

 mTa – Massa tropical atlântica – atua no litoral desde o nordeste até o sul do
país. Originária do sul do Oceano Atlântico, é quente e úmida e forma os
ventos alísios de sudeste. Atua quase o ano todo, podendo provocar chuvas.

 mTc – Massa tropical continental – atua nas áreas do interior das regiões
Sudeste e Sul e na Região Centro-Oeste. Originária da Planície do Chaco,
ocasiona períodos quentes e secos.
Massa Polar

 mPa – Massa polar atlântica – exerce influência em todas as regiões


brasileiras. Por originar-se em altas latitudes, no sul do Atlântico, é fria e
úmida. Com forte atuação no inverno, provoca chuvas frontais (frentes frias)
em todo o litoral, até a Região Nordeste.
Atuação da Massa Polar

 Sul e Sudeste – A entrada violenta da mPa, provoca quedas de neve nas


regiões serranas do Sul do país (Serras Gaúcha e Catarinense) e também as
geadas nos estados do Sul e em São Paulo.
Atuação da Massa Polar

 Sul da Amazônia – Em virtude das baixas altitudes, esta massa, ao atingir o


sul da região amazônica, provoca o fenômeno da friagem, responsável pela
queda acentuada de temperatura (de até 10º) na Amazônia ocidental.
Atuação da Massa Polar

 Litoral Nordestino – Ao se deslocar ao longo da faixa litorânea, pode atingir a


costa nordestina, encontrando-se com a mTa e provocando chuvas de inverno.
Correntes marítimas

 Trazem grande influência tanto para a temperatura quanto para a umidade;


 Várias correntes marítimas frias contribuem para a existência de desertos;
 Correntes marítimas quentes contribuem para a elevação da umidade do ar;
 A corrente do Golfo (quente) é contribui para a ocorrência de invernos mais
amenos no oeste da Europa e impede o congelamento do Mar do Norte nessa
região.
Maritimidade / Continentalidade

 Influência da maritimidade: em geral, maior umidade e menor amplitude


térmica;
 Influência da continentalidade: menor umidade e maior amplitude térmica.
Cuiabá: Influência da continentalidade
Maior amplitude térmica e maior umidade;

Salvador: Influência da maritimidade


Menor amplitude térmica e maior umidade.
Relevo

 Influencia no clima, facilitando ou dificultando a passagem de


massas de ar.
Vegetação

 As plantas absorvem calor e podem deixar a temperatura mais amena;


 Florestas como a Amazônia liberam grande quantidade de umidade para o ar
por meio do processo de evapotranspiração.
Tipos de Clima no
Brasil
Clima Equatorial Úmido
 Abrange a maior parte da Amazônia
 Apresenta temperaturas elevadas e chuvas
abundantes e bem distribuídas durante o ano.
 Médias térmicas mensais variam de 24 ºC a 28 ºC
 Leve resfriamento no inverno (julho)
 Índice pluviométrico – ultrapassa 2.500 mm anuais
 Amplitude térmica anual é baixa (inferior a 3 ºC).
 A principal massa de ar que atua na região é a
equatorial continental (mEc)
 Ascensão do ar e da umidade nessa área de
convergência de ventos alísios (Zona de
Convergência Intertropical) forma um anel de
nuvens que circula o Equador
Clima Tropical Semiárido

 Predomina em grande parte do Nordeste brasileiro


(Sertão) e no norte de Minas Gerais
 Pouca quantidade de chuvas – média anual inferior a
1.000 mm
 Altas temperaturas – média térmica anual de 28 °C
 Baixa pluviosidade e seca no Sertão:
 Inexistência de massas de ar úmidas atuando nessa região
Clima Tropical Semiárido

 Fatores que impedem ou dificultam a entrada regular


e a atuação das massas de ar mais úmidas no Sertão:
 1. As principais massas de ar que atuam no Nordeste são a
equatorial continental (mEc) e a tropical atlântica (mTa).
A massa equatorial atlântica (mEa) e a polar atlântica
(mPa) também podem chegar até essa região. Em geral,
todas elas, quando chegam ao Sertão nordestino, já estão
secas, tendo percorrido longas distâncias e precipitado
sua umidade em topografia acidentada (como o Planalto
de Borborema) antes de atingi-lo.
Clima Tropical Semiárido

 Fatores que impedem ou dificultam a entrada regular


e a atuação das massas de ar mais úmidas no Sertão:
 2. Nos anos de predominância do El Niño, o aumento da
temperatura no Pacífico sul enfraquece os ventos alísios.
As massas de ar aquecido formam barreiras que impedem
o deslocamento normal das frentes frias carregadas de
umidade, provocando secas no Nordeste.
Clima Tropical Semiárido

 Fatores que impedem ou dificultam a entrada regular


e a atuação das massas de ar mais úmidas no Sertão:
 3. A diferença de temperatura entre as águas superficiais
do Atlântico sul (mais frias) e as do Atlântico norte (mais
quentes), fenômeno conhecido como dipolo negativo, e o
deslocamento da Zona de Convergência Intertropical
(ZCIT) para o hemisfério norte, em épocas previstas para
permanência no hemisfério sul, favorecem a ocorrência
de anos secos no Nordeste.
Clima Tropical

 Predomina na maior parte do país


 grande parte das regiões Centro-Oeste, Sudeste e
Nordeste e no estado do Tocantins
 Temperaturas altas – média anual por volta de 20 °C
 Apresenta uma estação seca no inverno e outra bem
chuvosa no verão
 Massas de ar que provocam as chuvas no verão:
 Equatorial continental (mEc)
 Tropical atlântica (mTa) – chega a atingir parte do Sertão
nordestino.
 No inverno – a massa polar atlântica (mPa) provoca
queda de temperatura no Sul, Sudeste e Centro-Oeste
do país
Clima Tropical litorâneo ou litorâneo
úmido
 Estende-se pela faixa litorânea do Nordeste ao
Sudeste
 Elevadas médias térmicas e alta pluviosidade
 Está sujeito à umidade da massa tropical atlântica
(mTa)
 O encontro da mPa com o relevo acidentado (Serra
do Mar, Serra da Mantiqueira, Chapada da
Borborema etc.) – chuvas de relevo (orográficas)
 Outono e inverno – encontro da mPa com a mTa –
chuvas frontais
 Litoral de Bertioga (SP) em Itapanhaú – recorde de
chuvas no país, com o índice de 4.514 mm em um
ano
Clima Tropical de Altitude

 Abrange as terras altas do Sudeste, nas regiões


serranas do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo
e Minas Gerais
 Invernos mais rigorosos sob influência da massa polar
 atlântica (mPa)
 Temperaturas variando entre 15 °C e 21 °C
 Verões brandos
Variações do clima tropical no
estado de São Paulo
 Clima Tropical Típico (Semiúmido);
 Clima Tropical de Altitude;
 Clima Tropical Litorâneo (Úmido).
Clima Subtropical úmido

 Ocorre em toda a Região Sul e na porção meridional dos


estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul
 Predomina nas áreas com as latitudes mais altas do
território brasileiro, ao sul do Trópico de Capricórnio
 Estações do ano mais definidas
 Embora sujeito à massa tropical atlântica (mTa), a
influência da massa polar atlântica (mPa) faz com que os
invernos sejam mais rigorosos do que no restante do país
 A entrada de frentes frias provoca geada e, por vezes,
neve nas áreas mais altas
O clima subtropical apresenta as maiores amplitudes térmicas do país.
O clima subtropical apresenta as maiores amplitudes térmicas do país.

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