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PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM

GUARDA MUNICIPAL DE BELÉM


CORREGEDORIA
PRIMEIRA COMISSÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO
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RELATÓRIO FINAL

I. DOS FATOS:

1. Apraz-nos cumprimentar Vossa Excelência e considerando o artigo 223 da


Lei nº 7.502/90, apresenta-se o Relatório Final sobre o Processo nº 013/2018-GMB, instaurado
em desfavor do GM-I ORLANDO, Mat.: 03011051-011, conforme Registro de Ocorrência nº
012/2018-DOP e Boletim de Ocorrência nº 00352/2018.100140-0, em razão do roubo ao referido
servidor ocorrido no dia 09/01/2018 ás 17h10, onde foram subtraídos materiais particulares e
01(um) Colete Balístico da GMB, fato ocorrido no horário em que o servidor ainda deveria estar de
serviço;

2. O Comandante da Guarda Municipal tomou ciência do fato em 22/01/2018,


encaminhando a representação a Corregedoria (fls. 06),

3. A Corregedora/GMB, remeteu os autos a Segunda Comissão de Processo


Administrativo para a devida apuração (fls.07).

II. DA APURAÇÃO:

4. A Segunda Comissão encaminhou o Memo. nº 031/2018-2ª Comissão


(fls.09) a DOP, solicitando cópia da Escala e Frequência dos Guardas: AMAURY, CARLOS
SANTOS e IZAILSON dia 04.01.2018, do posto Casa da Mulher, em resposta o setor enviou
o Memo. nº 416/2018-DOP (fls. 25) com a informação solicitada (fls.26 a 31);

5. A Segunda Comissão encaminhou o Memo. nº 032/2018-2ª Comissão


(fls.10) ao NSST, solicitando documento referente assalto sofrido pelo GM I ORLANDO, em
resposta o setor enviou o Memo. nº 051/2018-NSST (fls.19) com a informação solicitada (fls.
20 a 24);

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6. A Segunda Comissão encaminhou o Memo. nº 033/2018-2ª Comissão


(fls.11) a ARMARIA, solicitando cópia da cautela do colete balístico, que foi subtraído do
GM I ORLANDO, em resposta o setor enviou o Memo. nº 09/2018-ARMARIA (fls.13) com a
informação solicitada (fls.14);

7. A Segunda Comissão encaminhou o Ofício nº 069/2018-2ª Comissão


(fls.12) a DRCO, que informe os procedimentos adotados acerca do B. O nº
00352/2018.100140-0, em resposta o setor enviou o Oficio. Nº 114/2018-DRFVA/PC/PA
(fls.15) com a informação solicitada (fls.16 a 18);

8. A Segunda Comissão juntou a portaria nº 141/2018-GMB, Determinando


a composição da Segunda Comissão (fls. 33), Portaria nº 145/2018-GMB, Designando a
servidora LISBOA como membro-suplente (fls. 34), Publicação da Portaria nº 202/2018-
GMB, Sobrestando os autos de 05/02/20108 a 30/03/2018 (fls. 35 e 36), Publicação da
Portaria nº274/2018-GMB, Sobrestando os autos de 31/03/2018 a 30/04/2018 (fls. 37 e 38);

(i) Foi encaminhado o Memo. nº 058/2018-2ª Comissão (fls.39) a DOP,


solicitando cópia da escala e frequência dos Guardas: AMAURY, CARLOS SANTOS e
IZAILSON, em resposta o setor enviou o Memo. nº 688/2018-DOP (fls.40) com a
informação solicitada (fls.41 a 46);

(ii) Foi juntada Portaria nº 658/2018-GMB, Tornando sem efeito a Portaria nº


444/2018-GMB (fls. 49);

(iii) A Comissão confeccionou a Ata de Instalação dos Trabalhos (fls.51) para


dar início à apuração dos fatos;

(iv) Foi encaminhado o Memo. nº 098/2018-2ª Comissão (fls.52) a ARMARIA,


solicitando informação se o colete balístico que foi roubado do GM I ORLANDO já foi
recuperado, em resposta o setor enviou o Memo. nº 043/2018-ARMARIA (fls.61) com a
informação solicitada;

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(v) Foi encaminhado o Memo. nº 096/2018-2ª Comissão (fls.53) a DOP,


solicitando cópia do livro de partes dos Guardas: AMAURY e CARLOS SANTOS e
escala e frequência do GM I ORLANDO, em resposta o setor enviou o Memo. nº
1139/2018-DOP (fls.62) com a informação solicitada (fls.63 a 67);

(vi) O GM I ORLANDO recebeu Notificação Prévia (fls.54), o qual tomou


ciência da Instauração de Processo Administrativo Disciplinar em seu desfavor;

(vii) Foi encaminhado o Memo. nº 097/2018-2ª Comissão (fls.56) a DAD,


solicitando cópia da Escala e Frequência do GM IV CARLOS SANTOS referente ao dia
09.01.2018, em resposta o setor enviou o Memo. nº 310/2018-DAD (fls.57) com a
informação solicitada (fls.58 e 59);

(viii) Foi encaminhado o Ofício nº 157/2018-2ª Comissão (fls.60) e reiterado


através do Oficio nº 218/2018 (fls. 72) ao IML, solicitando cópia de exame de lesão
corporal feita pelo GM I ORLANDO referente ao B. O nº 00352/2018.100140-0, em
resposta o setor enviou o Oficio nº 2005/2018-CPV/IML/CPC ”RC” (fls.73) com a
informação solicitada;

(ix) Foi juntado Instrumento Particular de Mandato e Procuração do


Representante Legal do GM I ORLANDO (fls. 68 a 70);

(x) A Comissão encaminhou o Memo. nº 015/2019-2ª Comissão (fls.75) a


DAD/RH solicitando cópia da ficha funcional do GM I ORLANDO, em resposta o setor
enviou o Memo. nº 38/2019/DAD/RH (fls.76) com a documentação solicitada (fls.77 a
79);

(xi) Foi enviado Oficio nº 046/2019-2ª Comissão (fls. 83) e Notificação (fls. 82)
para o GM I ORLANDO e para o seu Representante Legal para acompanharem a oitiva
do GM I TAYLLES;

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(xii) O GM-I TAYLLES foi devidamente notificado (fls.81) e em depoimento


(fls.84), relatou que estava de serviço no dia 09/01/2018 no posto Casa da Mulher, junto
com o GM I ORLANDO. Que o GM V AMAURY passou no posto e pegou o material
carga do serviço (armamento) e que neste dia o posto fechou as 16:45h. Que existe um
acordo com o IGR LIMA (coordenador do DAGUA) que após o fechamento do posto os
GMs estariam liberados do serviço. Que o GM I ORLANDO falou que iria buscar sua
esposa que trabalhava na escola municipal Parque Amazônia. Que soube da ocorrência
com o GM I ORLANDO através do grupo de whatsapp. Que o posto não tinha rendição no
serviço noturno. Que o acordo com o coordenador era verbal.

(xiii) Foi enviado Oficio nº 113/2019-2ª Comissão (fls. 86) e Notificação (fls. 87)
para o GM I ORLANDO e para o seu Representante Legal para acompanharem a oitiva
dos GMs: LIMA, CARLOS SANTOS e AMAURY;

(xiv) Foi juntada a Publicação da Portaria nº 469/2019-GMB, determinando a


composição da terceira comissão (fls. 92), a publicação da portaria nº 474/2019-GMB,
redistribuindo o referido processo a Segunda Comissão (fls. 93);

(xv) O Presidente da 3ª Comissão fez o Termo de designação de Secretario e Ata


de instalação de Trabalhos (fls. 95 e 96), designando o GM I ACÁCIO como secretario da
comissão e despacho nomeando o GM I ALEXANDRE como secretario e o GM I DO
ROSÁRIO como membro-suplente (fls. 97), conforme Portaria nº 466/2019-GMB (fls.
98);

(xvi) As oitivas do dia 18/04/2019 dos GMs: LIMA, CARLOS SANTOS e


AMAURY foram reagendadas (fls. 88 a 90);

(xvii) A oitiva do GM V LIMA do dia 26/09/2019 foi reagendada (fls. 100 a 102);

(xviii) A Comissão enviou Oficio nº 247/2018 e 261/2019-3ª Comissão para o


representante do GM I ORLANDO para acompanhar oitivas (fls. 104 e 105);

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(xix) Foi juntada a publicação da Portaria nº 472/2019-GMB (fls. 107) designando


o GM I WILLIAM como membro suplente;

(xx) O GM-IV CARLOS SANTOS foi devidamente notificado (fls.106) e em


depoimento (fls.108), relatou que era encarregado de VTR no dia fato. Que o posto casa da
mulher funcionava até ás 18h em virtude de não haver rendição noturna. Que após o
fechamento do posto os materiais da instituição eram recolhidos pelo rondante. Que
ressalta que assim que encerrasse as atividades do posto, seja ás 12h, 13h, 15h ou 18h, o
material de serviço era recolhido e os guardas eram dispensados em virtude de não haver
rendição.

(xxi) O GM-V LIMA foi devidamente notificado (fls.103) e em depoimento


(fls.110), Que após finalizar o expediente do posto casa da mulher naquele dia, sem haver
rendição noturna, o GM I ORLANDO se dirigiu para destino ignorado. Que o posto é
fechado por um funcionário da SESMA após encerrar o expediente. Que em virtude da
necessidade de ter servidores fixos no local e devido a vários remanejamentos, escalou dois
servidores para ficar permanente no posto e existia um entendimento com os guardas.
Ressalta que algumas vezes a responsável pelo posto passava das 19h no local e os guardas
cumpriam a carga horária além do horário, estes excedentes eram compensados nos dias
em que o expediente era encerrado mais cedo. Ressalta que era raro o expediente encerrar
cedo no local. Que os guardas eram orientados a registrar o seu horário de chegada e saída.
Que após encerrado o expediente, somente os armamentos eram recolhidos e que os coletes
balísticos eram cautelados para os servidores. Que é contumaz os servidores preencherem
tanto a frequência como no livro de partes integralmente de 07h ás 19h. Que o GM I
ORLANDO é um bom servidor e o fato da frequência esta registrado de 07h ás 19h não
tratar de má fé do servidor.

(xxii) Foi juntada publicação da portaria nº 839/2019-GMB (fls. 113) determinado


á composição da Terceira Comissão;

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(xxiii) O Presidente da comissão confeccionou termo de designação de secretario


(fls. 114) designando o GM I ALEXANDRE para desempenhar as funções de secretario da
referida comissão;

(xxiv) A comissão enviou Oficio nº 307/2019, 347/2019 e 364/2019-3ª comissão


(fls. 115, 120 e 126); para o represente do GM I ORLANDO para acompanhar oitivas;

(xxv) O GM V AMAURY foi devidamente notificado (fls.116) e em depoimento


(fls.117 e 118), que no dia do fato estava de serviço como supervisor de ronda. Que no
posto casa da mulher tinha o entendimento que após encerramento do expediente e o local
fechado os guardas de serviço eram liberados, uma vez que não havia rendição. Que o
material de serviço era recolhido após encerramento do expediente. Que trabalhou 03 (três)
meses no serviço de ronda e sempre teve o entendimento de que encerrado o expediente os
servidores que ali trabalhavam estavam liberados. Que por volta de 17h35 recebeu uma
comunicação do GM I ORLANDO que havia sido vitima de roubo, no local visualizou um
ferimento na sua cabeça. Que levaram sua motocicleta particular, não sabendo informar se
foram levados outros pertences.

(xxvi) O GM I ORLANDO foi devidamente notificado (fls.121) e em depoimento


(fls.122 e 123), que estava de serviço no posto casa da mulher no dia do fato, juntamente
com o GM I TAYLLES. Que as atividades no local encerraram por volta das 16h45, após
ligaram para o GM V AMAURY para passar no posto para recolher o material, o que foi
feito. Que foi recolhido o armamento e o telefone funcional, sendo que o colete balístico
era cautelado para o depoente. Que antes de seguir para sua residência buscava sua esposa
na Terra Firme na Escola parque Amazônia. Que foram vitimas de assalto, tendo sido
levados sua motocicleta e o colete balístico da instituição que estava sob sua
responsabilidade. Que foi recuperada somente sua moto. Que sofreu uma lesão na cabeça,
sendo atendido no PSM do Guamá. Que existia um acordo com o GM V LIMA de que era
para lavrar o respectivo horário na frequência do posto Casa da mulher, mesmo fechando
antes ou depois das 19h. Que no posto não tinha rendição no serviço noturno. Que o acordo

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com o GM V LIMA era verbal. Que todas as vezes que era encerrado o expediente, os
materiais eram recolhidos pelos rondante.

(xxvii) A comissão enviou Oficio nº 364/2019-3ª comissão (fls. 126) para o Dr.
RONNAN RERYSSON (Advogado) para apresentar o servidor acusado para acareação
com o GM V LIMA.

(xxviii) O GM V LIMA e GM I ORLANDO foram devidamente notificados


(fls.125 e 126) e em acareação (fls.127) o GM I ORLANDO relatou que não foi orientado
pelo GM V LIMA a registrar seu horário de entrada e saída do posto casa da mulher. Que
ocorre até os dias de hoje (13/12/2019) o rondante tirar as frequências dos servidores de
serviço e preencherem o horário de 07h ás 19h. Que o GM V LIMA confirmou que não
orientou o GM I ORLANDO a registrar seu horário de entrada e saída do referido posto.
Que solicita que a Autoridade Instauradora informe a todos os servidores a não registrar
britanicamente o horário de 07h ás 19h ou 19h ás 07h e sim literalmente o horário de
entrada e saída de serviço nos postos da Instituição.

(xxix) A Comissão encaminhou o Memo. nº 008/2020-3ª Comissão (fls.129) a


DAD/RH solicitando cópia da escala e frequência do mês dezembro de 2019 de um servidor
de cada setor da GMB, em resposta o setor enviou o Memo. nº 33/2020/DAD/RH (fls.130 e
131) com a documentação solicitada (fls.132 a 154);

9. A Primeira Comissão confeccionou Ata de Instalação de Trabalhos (fls.


27).

10. A Primeira Comissão notificou o GM-V PAULO da abertura do processo


disciplinar (fls. 28), o qual constituiu defensor (fls. 22-23).

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11. A Primeira Comissão por meio do Ofício nº 184/2019 (fls. 34) solicitou a
Delegacia da Sacramenta, informações sobre o andamento do B.O nº 00011/2018.105415-9. Em
resposta, a autoridade policial encaminhou o Ofício nº 691/2019-CartórioSUSAC (fls. 33-38)
informando que a notitia criminis fora encaminhada a Seccional de Comércio.

12. A Primeira Comissão por meio do Memo nº 023/2019 (fls. 39) solicitou a
DAD informações sobre a qualificação do GM-V PAULO. Em resposta, a DAD encaminhou o
Memo nº 401/2019-RH/DAD/GMB (fls. 40), com a documentação solicitada (fls. 41-51).

13. A Primeira Comissão por meio do Ofício nº 207/2019 (fls. 37) solicitou a
ao DETRAN/PA, informações sobre a propriedade do veículo de placa QEM 7902. Em resposta, a
autoridade de transito encaminhou o Ofício nº 710/2019-DG/CRV e Ofício nº 770/2-19 (fls. 52-55;
58-60) com as informações solicitadas.

14. A Primeira Comissão por meio do Memo nº 090/2019 (fls. 62) solicitou a
BMU informações sobre a escala e frequência do GM-V PAULO no dia 28/08/2018. Em resposta,
a DAD encaminhou o Memo nº 476/2019- DAD/GMB (fls. 69), com a documentação solicitada
(fls. 70 )

15. O GM-V MAIA foi notificado para prestar depoimento na condição de


testemunha (fls. 79-80), onde relatou que era coordenador da Banda de Música/GMB e que no dia
28/08/2018 o GM PAULO entrou em contato no início da manhã e se envolveu em um acidente e
que não poderia comparecer ao treinamento agendado. Que o GM GUILHERME entrou em
contato informando que o denunciante estava em sua sala na posse de um valor em dinheiro que
havia sido acordado com o GM PAULO para o reparo de danos no veículo. Que solicitou a
presença do GM PAULO. A testemunha ouviu do GM PAULO que ele teria ido a DOP onde teria
falado com o GM ORESTES e o denunciante, mas houve uma interferência do GM ORESTES
informando que o denunciante era amigo de vários guardas pedindo para ele amenizar a situação,
não havendo acordo, posto que teria se dirigido a uma delegacia de polícia.

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16. O GM-V GUILHERME foi notificado para prestar depoimento na


condição de testemunha (fls. 81-83), onde relatou que era chefe da divisão de operações e que no
dia 28/08/2018 o denunciante adentrou na sala da DOP e conversou com o GM ORESTES onde
expos o fato ocorrido. Que a testemunha coordenava o treinamento para o desfile de 7 de setembro
e ao retornar a sala o GM ORESTES repassou a situação informando que o denunciante e o GM
PAULO haviam se envolvido em um acidente de trânsito e que fizeram um acordo e o guarda
municipal solicitou dele um documento para ficar como garantia do ressentimento. Que solicitou
ao GM MAIA o contato do GM PAULO para que ele equalizasse a situação com o denunciante, o
qual desconsiderou a autoridade da testemunha alegando que não era subordinado a DOP mas a
BMU. Que posteriormente soube que o GM PAULO compareceu a DOP no momento em que não
estava e dirigiu-se ao GM ORESTES e ao denunciante perguntando se este já estava com o
dinheiro, e ao ter uma resposta negativa, simplesmente se retirou da sala. Que reiterou a solicitação
ao GM PAULO para devolver a documentação do denunciante, o qual novamente se negou, onde
orientou o denunciante a registar a ocorrência na esfera policia e ir a Corregedoria da GMB.

17. O GM-V ORESTES foi notificado para prestar depoimento na condição de


testemunha (fls. 86-87), onde relatou que era adjunto na DOP e no dia 28/08/2018 o denunciante
adentrou na sala da DOP onde falou que havia se envolvido em um acidente de trânsito com o GM
PAULO e que o guarda teria ficado com a CNH do denunciante, como garantia do acordo de
pagamento. Que entrou em contato com o GM MAIA e solicitou o comparecimento do GM
PAULO. Que repassou a situação ao GM GUILHERME (chefe da DOP) e ele reiterou a
convocação do GM PAULO ao local. Que em dado momento o GM PAULO chegou a sala,
momento em que o GM GUILHERME não estava, e dirigiu-se unicamente ao denunciante
falando as textuais: “tá com o valor combinado aí?” e diante da resposta negativa ele se retirou sem
mais dizer nada. Que acionou o GM GUILHERME, o qual orientou o denunciante a ir a
Corregedoria.

18. A Srª CRISTIANE MARCIA DE MIRANDA GONÇALVES foi


notificada para prestar depoimento na condição de informante pelo fato de ser esposa do GM
PAULO (fls. 94-95), onde relatou que era passageira no carro e que tiveram o carro batido por trás
pelo veículo do denunciante, o qual assumiu a culpa pelo acidente. Que fizeram o acordo para o

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denunciante levar o dinheiro do GM PAULO no seu local de trabalho (GMB). Que o denunciante
teria dado voluntariamente a CNH ao GM PAULO como garantia do pagamento da dívida e após
isso se retiraram do local.

19. O GM-V PAULO foi notificado para prestar interrogatório (fls. 98-100),
onde relatou que no dia 28/08/2018 por volta das 07h45 transitava pela rua Soares Carneiro
quando o denunciante bateu seu veículo, causando danos materiais. Que o denunciante assumiu a
culpa pelo acidente e entraram em um acordo para ele pagasse R$ 300,00 (trezentos reais), onde
uma pessoa iria deixar o dinheiro. Que solicitou a CNH e os documentos do veículo do
denunciante, os quais foram entregues, onde analisou e ficou apenas com a CNH para entregar
assim que recebesse o valor acordado. Que convidou o denunciante a acompanhá-lo até a sede da
GMB pois iria participar de um treinamento, sendo que ele não pode entrar pois estava de
bermuda. Que aguardou pelo recebimento do dinheiro e como não viu mais o denunciante foi
embora pra casa. Que recebeu ligações do GM MAIA, o qual informou que o GM GUILHERME
estava solicitando seu comparecimento na DOP. Que o GM ERALDO também ligou falando ser
amigo do denunciante e que ele gerenciasse a situação. Que se dirigiu a DOP onde estava o
denunciante e o GM ORESTES, o qual mencionou ser ele um amigo da DOP e que ele queria
conversar. Que indagou sobre o valor do pagamento sendo que o denunciante fez um gesto
negativo e diante disso que iria até uma delegacia de policia e se retirou do local. Que não devolveu
a CNH pois ainda não recebeu seu dinheiro.

20. A Primeira Comissão por meio do Ofício nº 357/2019 (fls. 102) solicitou a
SEMOB, informações sobre o histórico de multas do veículo de placa HJJ-9511. Em resposta, a
autoridade de transito encaminhou o Ofício nº 3019/2019-SCDS/SEMOB (fls. 114-115) com as
informações solicitadas.

21. A Primeira Comissão por meio do Ofício nº 356/2019 (fls. 102) solicitou a
Secional de Polícia do Comércio, informações sobre o andamento do B.O nº 00011/2018.105415-9
e B.O nº 00005/2018.103991-2 registrados em 28/08/2018 Em resposta, a autoridade policial
encaminhou o Ofício nº 122/2019-CART (fls. 106-108) com as informações solicitadas.

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22. O GM-IV ERALDO foi notificado para prestar depoimento na condição de


testemunha (fls. 110-112), onde relatou que no dia 28/08/2018 estava em sua residência e recebeu
uma ligação do denunciante que é conhecido da família e lhe informou que havia se envolvido em
um acidente de transito com o GM PAULO e ele teria ficado de posse de sua CNH, sendo que por
várias vezes teria tentado acordo para receber de volta de seu documento sem êxito. Que o
denunciante foi até sua casa e entregou o valor de R$ 400,00 para a testemunha entregar ao GM
PAULO em troca da CNH. Que entrou em contato com o GM PAULO porém o mesmo em tom
agressivo disse que apenas resolveria com o denunciante. Que foi até o proprietário do veículo em
que o GM PAULO dirigia e entregou o dinheiro, mas o GM PAULO ao saber do fato pediu para
devolver o dinheiro, pois era para o denunciante resolver o caso pessoalmente com ele.

23. O Sr.º ESDRAS DA SILVEIRA CAVALCANTE GM-IV foi notificado


para prestar depoimento na condição de informante (fls. 120-122), onde relatou que no dia
28/08/2018 estava trafegando em seu veículo pela Soares Carneiro quando foi surpreendido pelo
veículo do GM PAULO e não pode evitar o choque com o mesmo. Que o GM PAULO desceu
alterado e perguntou se era habilitado, tendo o então apresentado ao guarda a sua CNH, sendo que
o GM PAULO pegou sua habilitação e disse que só iria devolver quando o mesmo pagasse o
prejuízo de R$ 300,00. Que respondeu que não tinha o valor na hora, mas que seu patrão iria trazer
o valor. Que o GM PAULO estava atrasado e que era para procurá-lo na sede da GMB. Que não
pode entrar na GMB por estar de bermuda. Que pela parte da tarde se dirigiu a DOP, mas como
não estava com o valor, o GM PAULO apenas falou que não teria acordo. Diante disso foi
orientado a formalização um B.O ou procurar a Corregedoria, o que foi feito. Que pediu ajuda para
o GM ERALDO intermediar a sua situação, porém não teve exito. Que não foi devolvida a sua
CNH e precisou tirar uma segunda via.

24. O GM-V PAULO foi indiciado conforme termo (fls. 123), onde seu
advogado constituído apresentou defesa escrita (fls. 127-130).

25. É do essencial, a apuração.

III. DO DIREITO:

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26. Preliminarmente, se torna indispensável anotar que o processo em análise


foi instaurado em desfavor do GM-V PAULO, em razão de ter supostamente retido de forma
indevida a carteira nacional de habilitação do Sr.º ESDRAS DA SILVEIRA CAVALCANTE
conforme representação feita junto a Ouvidoria sob a forma do Protocolo nº 17/2018-OUV (fls.
02), bem como o B.O nº 00011/2018.105415-9 (fls. 03).

27. Vale ressaltar que a materialidade do acidente de transito, sem vítimas,


envolvendo o denunciante e o GM-V PAULO, bem como os fatores de responsabilização, ante a
natureza particular da propriedade, não estão abarcados pela análise disciplinar visto que o guarda
municipal não estava utilizando viatura, ou mesmo estava no exercício de alguma função pública,
sendo mero deslocamento para o trabalho. Nessa toada, o art. 154 da Lei nº 7.502/90:

Art. 154. A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões


praticadas no desempenho de cargo ou função.

28. Insta salientar que atos praticados na esfera da vida privada do servidor
público, em princípio, não são apurados no âmbito da Lei nº 7.502/90 e só possuem reflexos
disciplinares quando o comportamento se relaciona com as atribuições do cargo. Excetue-se dessa
regra a natureza do ato, que mesmo longe da repartição ou fora da jornada de trabalho, inclusive na
sua vida privada, guarde relação direta ou indireta com o cargo ocupado, com as suas atribuições
ou com a instituição a qual está vinculado. A este respeito, Di Pietro 1 assevera que “a má conduta
na vida privada, para caracterizar-se como ilícito administrativo, tem que ter, direta ou
indiretamente, algum reflexo sobre a vida funcional, sob pena de tudo, indiscriminadamente, poder
ser considerado ‘procedimento irregular’ (...)”

29. Vejamos o art. 148 da Lei nº 8.112/90, que prevê a apuração de


responsabilidade por infração “que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre
investido”. A redação não deixa dúvida acerca da abrangência de condutas cometidas fora do
estrito exercício das atribuições do cargo, ou seja, os reflexos de eventual desvio de conduta do
servidor ultrapassam os limites do espaço físico da repartição e as horas que compõem sua jornada

1
DI PIETRO, 2006, p. 596

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de trabalho. Incluem-se aí períodos de férias, licenças ou afastamentos autorizados. Exige-se,


porém, que as irregularidades tenham alguma relação, no mínimo indireta, com o cargo do servidor
ou com suas especulativas atribuições, ou que, de alguma maneira, afetem o órgão.

30. Conforme o depoimento do GM-V PAULO (fls. 98-100), tal guarda relatou
que se envolveu em um acidente de transito com o denunciante, onde este assumiu a culpa do
sinistro. Que entraram em um acordo e ficou com a CNH do denunciante até o recebimento do
valor do prejuízo, o que não ocorreu e por isso ficou com o documento:

Perguntado ao depoente se já foi feito a devolução da CNH ao


denunciante, respondeu que não, pois ainda falta o pagamento dos danos
no veículo. (fls. 100)

31. Analisando o depoimento do servidor acusado, vislumbramos a intenção


deliberada em não devolver tal documentação, o que para nós evidenciou a prática da contravenção
penal prevista no art. 3º da Lei nº 5.553/1968:

Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão


simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta
centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer
documento a que se refere esta Lei.

Art. 1º A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica,


de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer
documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por
fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de
quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional,
certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante
de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.

32. Entenda-se também abrangida nessa hipótese a Carteira Nacional de


Habilitação, uma vez o art. 159 da lei 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro) dispõe que ela
quivale a documento de identidade em todo o território nacional ("Art. 159. A Carteira
acional de Habilitação, expedida em modelo único e de acordo com as especificações do
ONTRAN, atendidos os pré-requisitos estabelecidos neste Código, conterá fotografia,

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dentificação e CPF do condutor, terá fé pública e equivalerá a documento de identidade em


odo o território nacional”)

33. Segundo Gabriel Habib2, a contravenção penal visa tutelar o direito de todo
o cidadão ter consigo a documentação de identificação pessoal para fins de cumprimento de outros
direitos fundamentais:

Bem jurídico tutelado. O direito de todo cidadão de ter consigo o


documento de identidade ou os demais documentos a que o tipo penal
faz menção, para que cumpram as suas respectivas funções, quais
sejam: a de se identificar como indivíduo ou qualquer outra função a
que o documento retido servir, como comprovar a paternidade pela
certidão de nascimento, comprovar um vínculo laboral por meio da
carteira de trabalho ou comprovar um matrimõnio por intermédio da
certidão de casamento.

34. Em nosso entender, restou objetivamente identificado que o GM-V


PAULO agiu de forma ofensiva aos valores fundamentais da Guarda Municipal de Belém, a qual
não coaduna com a prática de infrações penais, por mais que ocorram na esfera particular dos
servidores, ainda mais que segundo o depoimento das testemunhas GM ORESTES e GM
GUILHERME, foram insistentes as tentativas de resolução pacífica da situação, inclusive com a
devolução da CNH retida, mas o servidor acusado demonstrou claro repúdio as solicitações e com
nítida falta de urbanidade, ausência de discrição e falta de lealdade com os valores de ética, boa fé e
obediência das normas legais, caracterizando quebra dos deveres funcionais previstos no art. 144,
da Lei nº 7.502/90:

Art. 144. São deveres do funcionário público:

III – usar de discrição;

VI – ser leal as instituições constitucionais e administrativas a que servir;

VII – observar as normais legais e regulamentares;

2
Leis Penais Especiais volume único: atualizado com os Informativos e Acórdãos do ST e do STJ de 2015 I
coordenador Leonardo de Medeiros Garcia - 8. ed. rev., atual. e ampl. - Salvador: Juspodivm, 2016, p. 719.

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35. Em sua defesa, o advogado do GM-V PAULO (fls. 127-130) sustentou a


tese de que a responsabilidade administrativa se encontra circunscrita a fatos cometidos durante o
exercício irregular de suas atribuições, o que evidenciaria fato disciplinar atípico.

36. Reitera-se a linha argumentativa de que atos da vida privada podem


repercutir na esfera disciplinar. Nisso, o doutrinador M. Leal Henriques, exposto na obra do
excelente procurador António Carlos Alencar Carvalho3 defende que em casos de prejuízo para a
atividade funcional ou prestígio direto do funcionário em face das atribuições específicas de seu
cargo, prejudicadas pela ação consumada no âmbito particular, é que se pode discutir eventual
apenação disciplinar.

37. E como o fato repercutiu na esfera correcional, por meio de representação,


além de que a busca da resolução ocorreu circunscrita dentro da sede da GMB, onde o GM-V
PAULO convocado, tratou a todos de forma grosseira, bem como praticou nítida contravenção
penal, permanente, evidenciamos quebra de deveres funcionais básicos, e por esse motivo,
entendemos haver ilícito administrativo, apto a ensejar a responsabilização administrativa.

IV. DA CONCLUSÃO:

38. Considerando que a instrução probatória foi realizada segundo rigorosa


obediência aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, e
analisadas todas as alegações de defesa, a presente Comissão, conforme fundamentos de fato e
de direito a seguir expostos, sumariando as razões acima minudenciadas, conclui haver
elementos concretos aptos a responsabilizar funcionalmente o GM-V PAULO

39. Considerando que o processo em análise foi instaurado em desfavor do


GM-V PAULO, em razão de ter retido de forma indevida a carteira nacional de habilitação do Sr.º
ESDRAS DA SILVEIRA CAVALCANTE conforme representação feita junto a Ouvidoria sob a
forma do Protocolo nº 17/2018-OUV (fls. 02), bem como o B.O nº 00011/2018.105415-9 (fls. 03).

3
Henriques, M. Leal. Procedimento Disciplinar. Função pública, outros estatutos, regime de férias, faltas
e licenças. 5ª ed. Lisboa: Rei dos Livros, 2007, p. 180.

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40. Considerando que o servidor confessou a prática da retenção do documento


pessoal do denunciante, a fim de garantir o recebimento do valor acordado após o envolvimento
em um acidente de transito, caracterizando a contravenção penal do art. 3º da Lei nº 5.553/1968.

41. Considerando que atos da vida privada podem repercutir na esfera


disciplinar, como ocorreu, tendo em vista que o fato foi denunciado a esta Corregedoria, bem como
se desenrolou na sede da GMB, envolvendo vários outros servidores que foram tratados de forma
desrespeitosa pelo GM-V PAULO.

42. Considerando que em analise a ficha funcional do indiciado (fls.38-42),


notamos tratar-se de servidor sem qualquer registro de penalidade anterior.

43. Diante do exposto, esta 3ª Comissão de Processo Administrativo


SUGERE:

44. Que seja aplicada penalidade disciplinar de XXX em razão da


existencia de irregularidade funcional na conduta do GM-V PAULO CLEBER
MENDONÇA GONÇALVES, Mat. nº 0028061-012, por ter retido de forma indevida a
carteira nacional de habilitação do Sr.º ESDRAS DA SILVEIRA CAVALCANTE conforme
representação feita junto a Ouvidoria sob a forma do Protocolo nº 17/2018-OUV (fls. 02), bem
como o B.O nº 00011/2018.105415-9 (fls. 03), diante dos fatos expostos no Processo nº
088/2019-GMB;

45. Assim, exauridos os trabalhos que cabiam à Comissão, devem ser os


autos enviados à Corregedora/GMB para análise, com o posterior encaminhamento ao
Inspetor Geral/GMB do presente relatório expositivo da matéria de fato e de direito para
conhecimento.

É o relatório da Comissão, S. M. J.

Belém-Pará, 19 de Fevereiro de 2020.

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DANIEL COSTA DA SILVA


Presidente da 3ª Comissão Processante
Mat. 0298930-013

ALEXANDRE MAIA DE SOUSA


Secretário-Membro da 3ª Comissão Processante
Mat. 0298620-014

ALEXANDRE DO ROSARIO BRITO


Membro-Suplente da 3ª Comissão Processante
Mat.0298611-015.

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