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RELATÓRIO FINAL
I. DOS FATOS:
II. DA APURAÇÃO:
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GUARDA MUNICIPAL DE BELÉM
CORREGEDORIA
PRIMEIRA COMISSÃO DE PROCESSO ADMINISTRATIVO
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11. Foi juntada aos autos a Portaria nº 742/2016-GMB (fls. 47) designando
o GM V NILSON como membro-suplente da Comissão.
16. Foi juntada aos autos a Portaria nº 140/2018-GMB (fls. 57) com a nova
composição da Primeira Comissão; Portaria nº 202/2018-GMB (fls. 58) sobrestando os
procedimentos administrativos de 05/02/2018 a 30/03/2018; Portaria nº 274/2018-GMB (fls.
60) sobrestando os procedimentos de 31/03/2018 a 30/04/2018.
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24. Foi juntado aos autos Portaria nº 444/2018-GMB (fls. 85) sobrestando
os procedimentos administrativos de 01/06/2018 até sanar os problemas de acomodações da
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Corregedoria; Portaria nº 658/2018-GMB (fls. 86) tornando sem efeito a Portaria nº 444/2018-
GMB.
25. A Comissão enviou notificação para o Sr. LUÃ GUIMARÃES (fls. 88)
sendo que o mesmo não foi encontrado no seu endereço, bem como ao Sr. LUIS CARLOS
(fls.89) para prestar esclarecimentos e Sr. CLEBER HENRIQUE (fls. 90) sendo que os
mesmos também não foram encontrados nos seus endereços.
27. Foi juntado aos autos Portaria nº 769/2018-GMB (fls. 93) designando
GM III AURÉLIO como membro-suplente da comissão. Portaria nº 857/2018-GMB (fls. 94)
designando GM I WILLIAN como membro-suplente.
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34. A Comissão enviou notificação para o Sr. LUÃ GUIMARÃES (fls. 124
e 132) para prestar esclarecimento, porém em despacho em suas notificações é informado que
o referido cidadão não tem interesse em prosseguir com o Processo;
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III. DO DIREITO:
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sendo que o GM-V SENA recusou cumprir tal ordem, onde foi confeccionado um termo de
ocorrência recusou. A testemunha ressaltou que o GM SENA cumpriu todo o seu serviço no
posto EGP, afirmando também que na época tinha um informativo que dizia que o guarda que
não tivesse porte de arma de fogo, não poderia tirar serviço armado. Que a própria testemunha
considerou o posto lixão do Aurá arriscado e que não prestaria serviço desarmado no local.
51. A testemunha GM-V VANDER, subcoordenador da Divisão de
Operações, em seu depoimento (fls. 212 a 214) não se recordou estar de serviço no dia do fato
em tela, bem como não se recordou do fato do T.O feito pelo GM V CHAVES. Que o
Supervisor de serviço tem autonomia para tomar decisões no serviço. Que não recordou sobre
remanejamento do GM V SENA no dia do fato. Que não se recordou da existência do
informativo de postos para guardas sem porte.
52.
53. Analisando a escala e frequência do posto Lixão do Aurá (fls. X),
extremamente desorganizada, repetindo datas, o que dificulta a busca da verdade atinente ao
controle disciplinar. Não obstante, foi possível observar (i) número excessivo de faltas ao
serviço, de vários servidores (ii) os servidores que efetivamente tiravam o serviço, estavam,
em sua maioria, devidamente armados; (iii) o GM-V ALEX, também desarmado, foi várias
vezes remanejado para postos fechados; (iv) em outros serviços do mes de agosto, o GM-V
SENA acabou sendo remanejado normalmente para a EGP, onde tirou o serviço normalmente.
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59. A “confiança” é um estado psicológico. Por isso, para que ela possa ter
eficácia jurídica, deverá revelar-se, objetivar-se de algum modo. Nesse esforço de
determinação do seu conteúdo, deve-se afastar qualquer vínculo fundado em simples
“expectativa”, “suposição” ou “esperança”.
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Bandeira de Mello, Celso Antônio. Segurança jurídica, boa-fé e confiança
legítima. In: Benevides, Maria Victoria de Mesquita; Bercovici, Gilberto; Melo,
Claudineu de (org.). Direitos humanos, democracia e república. Homenagem
a Fábio Konder Comparato. São Paulo: Quartier Latin, 2009. p. 221.
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bem como o posto era majoritariamente resguardado por servidores armados, e por fim, pelo
alto índice de faltas ao serviço, havia um carga de periculosidade acima do comum, o que
possibilita uma seleção de guardas mais eficiente.
2
PEREIRA, Armando. O processo administrativo e o direito de petição. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti,
1962, p. 85
3
RIGOLIN, Ivan Barbosa. Comentá rios ao Regime Ú nico dos Servidores Pú blicos Civis, Editora
Saraiva, 2010 , p. 115.
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64. À vista do exposto, temos que a recusa do GM- SENA foi devidamente
justificada, posto que já havia autorização do supervisor de serviço para a sua mudança no
posto, nao havendo que se falar em responsabilização disciplinar, posto que nao foi
comprovada a existência/motivação da ordem de retorno ao posto EGP
IV. DA CONCLUSÃO:
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Mat. 0298620-014
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