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Governo do Estado do Rio Grande de Norte

Secretaria de Estado da Educação e da Cultura – SEEC


Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPEG
Diretoria de Pesquisa – DP
Campus Universitário Central, BR 110, Km 46, Costa e Silva, Mossoró/RN,
CEP: 59600-70. Fone: (84) 3315 2180, fax: (84) 3315 2177.
e-mail: pibic@uern.br, Twitter: @pibicUERN.

PIBIC UERN / Iniciação Científica


Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA E PLANO(S) DE TRABALHO


PIBIC 2013/2014

TÍTULO DO PROJETO Nicolau de Cusa: diálogo, tolerância e diversidade cultural.

MODALIDADE ( ) PIBIC Af CNPq (ações afirmativas), ( X ) PIBIC CNPq,


( ) PIBIC UERN e ( ) PICV (voluntário)
ÁREA DE ( ) Ciências da Vida
CONCENTRAÇÃO ( ) Ciências Exatas e da Terra
( X ) Ciências Humanas
( ) Ciências Sociais Aplicadas
( ) Linguística, Letras e Artes
Área de avaliação da Filosofia
Produção Científica do
Coordenador
(CAPES/WEBQUALIS):
( ) Sim ( X ) Não
ENVOLVE PARECER
( ) Em processo de submissão
DO COMITÊ DE ÉTICA
( ) submetido ao comitê de ética em: Data: Protocolo n.:
( ) Aprovado pelo comitê de ética em: Data: Protocolo n.:

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1 RESUMO DO PROJETO
O projeto intitulado “Nicolau de Cusa: diálogo, tolerância e diversidade cultural.” pretende justificar a
possibilidade de uma “filosofia do diálogo” a partir do De visione dei (A visão de Deus) e do De pace fidei (A
paz da fé) de Nicolau de Cusa (1440-1464)1. Escritas em 1453, ambas as obras são escritos ocasionais, mas
suscitadas por questões diferentes empenham o pensador alemão em um diálogo intenso com a filosofia, a
teologia e a cultura do seu tempo. Partindo do De visione dei pretendemos mostrar que a natureza humana é
essencialmente dialógica e tal perspectiva se mostra no fato do texto pode ser lido como um profundo
“solilóquio” do homem com Deus, ou seja, entre o criador e a criatura que funda o diálogo (solilóquio) do
homem consigo mesmo e com os outros. Por sua vez, no De pace fidei, obra do mesmo ano do De visione dei
e motivada pelas perseguições e guerras que se seguiram a tomada de Constantinopla pelos turcos, o autor
propõe um diálogo imaginário entre o Verbo, Pedro, Paulo e os representantes de diversas tradições religiosas
e culturais daquele tempo. O objetivo do diálogo iniciado é a busca pela unidade e consequentemente pela
"paz perpétua" entre os povos. Dessa forma, queremos argumentar que tanto no De visione dei quanto no De
pace fidei o autor movimenta um conjunto de conceitos que está na base do que compreendemos como uma
“filosofia do diálogo” que tem repercussões tanto teóricas (filosófico-teológicas), pois o autor dialoga com a
tradição que o precede e a qual se filia, quanto práticas, já que autor responde com o De visione dei em uma
questão proposta pelos monges de Tegernsee e propõe o diálogo, no De pace fidei, como ponto de partida
para a busca da concórdia ou tolerância tendo em vista a diversidade cultural e religiosa de todos os povos.

1.1 PALAVRAS-CHAVE (até 5 palavras)


Nicolau de Cusa. Diálogo. Tolerância. Diversidade Cultural.

2 INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA
A história das interpretações do pensamento de Nicolau de Cusa já está bastante documentada 2 e essa
história, de certa forma e em certos aspectos, confunde-se com a história da redescoberta de um autor
esquecido3. Depois de pelo menos quatro séculos de esquecimento pode-se falar de uma verdadeira

1
A ideia de uma “filosofia do diálogo” a encontramos em ANDRÉ, João Maria. Diálogo intercultural, utopia e mestiçagens em tempos de
globalização. Coimbra/Portugal: Ariadne editora, 2005. Coleção Éthos, nº 3.
2
André (1997, p. 21) aponta “como balanços críticos mais importantes das interpretações de Nicolau de Cusa” os seguintes trabalhos: J. RITTER,
“Die Stellung des Nicolaus Von Cues in der Philosophiegeschichte. Grundsätzliche Probleme der neueren Cusanus-Forschung”, Blätter für
Deutsche Philosophie, XIII (1939), 111-155; K. JAKOBI , Die Methode der cusanischen Philosophie, München, Karl Alber, 1960, 35-129. Por
outro lado, o texto mais importante que recolhe o repertório bibliográfico do que havia sido publicado até a segunda década do século XX é sem
dúvida o trabalho de Vansteenberghe (Paris, 1920/ Frankfurt Am Maim, Minerva, 1963); considere-se de modo especial e essencial as diversas
publicações do Cusanus-Bibliographie nos Mitteilungen und Forschungsbeiträge der Cusanus-Gesellschaft: H. KLEIN. e R. DANZER. “Cusanus-
Bilbiographie (1920-1961)”, Mitteilungen und Forschungsbeiträge der Cusanus-Gesellschaft, 1 (1961), p. 95-126; R. DANZER. “Cusanus-
Bilbiographie, Fortsetzung (1961-1964) und Nachträge”, Mitteilungen und Forschungsbeiträge der Cusanus-Gesellschaft, 3 (1963), p. 223-237;
W. TRAUT. e M. ZACHER. “Cusanus-Bilbiographie, 2. Fortsetzung (1964-1967) und Nachträge”, Mitteilungen und Forschungsbeiträge der
Cusanus-Gesellschaft, 6 (1967), p. 178-202; M. VASQUEZ. “Cusanus-Bilbiographie, 3. Fortsetzung (1967-1963) mit Ergänzungen”, Mitteilungen
und Forschungsbeiträge der Cusanus-Gesellschaft, 10 (1973), p. 207-234; A. KAISER. “Cusanus-Bilbiographie, 4. Fortsetzung (1972-1982) mit
Ergänzungen”, Mitteilungen und Forschungsbeiträge der Cusanus-Gesellschaft, 15 1982), p. 121-147. Não podemos esquecer os repertórios
bibliográficos disponíveis em diversos sítios. Entre os principais destacamos: “Cusanus-Bibliographie” disponível na página http://urts173.uni-
trier.de/~leicht/bib/; e o “Supplementary Cusanus-Bibliography” disponívle em: http://jasper-hopkins.info/cusabibliography.pdf.
3
A história da interpretação do pensamento de Nicolau de Cusa é articulada por André (1997, p. 22-44) em dois momentos: 1. O esquecimento de
um pensador; 2. A recuperação de um pensador. No que se refere especificamente ao segundo momento o autor falará de quatro etapas: “A
primeira etapa, [...], corresponde à redescoberta deste autor e à renovação do interesse pelos estudos cusanos a partir do movimento neotomista
do século passado [leia-se século XIX]” (1997, p. 31); “A segunda etapa tem início com a descoberta de Nicolau de Cusa pelos neokantianos no
princípio deste século [leia-se século XX]. Referimo-nos nomeadamente às interpretações de E. Cassirer e do seu discípulo J. Ritter. A eles se
deve, por um lado, o mérito de resgatar o pensamento de Nicolau de Cusa da polêmica teísmo-panteísmo e transcendência-imanência divinas e,
por outro lado, a abertura do seu pensamento para a filosofia moderna, com o intuito de nele detectar traços prefiguradores dessa mesma filosofia”
(1997, p. 34-35); a terceira etapa é “o início da publicação da edição crítica das suas [de Nicolau de Cusa] obras no âmbito da Academia de
Heidelberg, em 1932, com a apresentação do De docta ignorantia sob o cuidado de E. Hoffmann e R. Klibansky” (1997, p. 36); a quarta etapa “[...]
é marcada por dois acontecimentos extremamente decisivos para a investigação da sua obra. O primeiro foi a fundação da ‘Gesellschaft für
Cusanusforschung’ em agosto de 1960 [...]. Complemento importante da fundação desta sociedade foi a criação do ‘Institut für Cusanusforschung’,
no primeiro ano da sua existência, na Universidade de Mainz, posteriormente transferido para Trier, onde ainda hoje funciona em ligação com a
Faculdade de Teologia Católica. O segundo acontecimento foi a comemoração do quinto centenário da morte do Cardeal, em 1964, com dois

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“recuperação de um pensador” (ANDRÉ, 1997, p. 22-44) cujas etapas mais decisivas seriam a redescoberta do
pensamento cusano e a “renovação do interesse pelos estudos cusanos a partir do movimento neotomista” do
século XIX (1997, p. 31); a segunda teria início com “a descoberta de Nicolau de Cusa pelos neokantianos” no
início do século XX (1997, p. 34-35); o início da publicação da edição crítica das obras de Nicolau de Cusa pela
“Academia de Heidelberg, em 1932, com a apresentação do De docta ignorantia sob o cuidado de E. Hoffmann
e R. Klibansky” (1997, p. 36) e, por último, a fundação da ‘Gesellschaft für Cusanusforschung’ em agosto de
1960 e a criação do ‘Institut für Cusanusforschung’, no primeiro ano da sua existência, na Universidade de
Mainz, posteriormente transferido para Trier, onde ainda hoje funciona em ligação com a Faculdade de
Teologia Católica. Além disso, André também destaca “a comemoração do quinto centenário da morte do
Cardeal, em 1964, com dois momentos altamente significativos: os congressos realizados nesse mesmo ano, o
primeiro em Bernkastel-Kues, de 8 a 12 de Agosto, e o segundo em Bressanone, de 6 a 10 de Setembro”
(1997, p. 40).
Como consequência dessa redescoberta surgiram em toda Europa, principalmente na Alemanha, mas também
na França, na Itália, na Espanha e em Portugal traduções das obras cusanas e muitos trabalhos especializados
que buscam interpretar o pensamento de Nicolau de Cusa.
Em âmbito americano destaca-se o trabalho de interpretação e de tradução do professor Jaspers Hopkins. Já
na América Latina sobressaem-se os trabalhos de pesquisa e tradução dos membros do “Circulo de Estudios
Cusanos de Buenos Aires”. Por sua vez, parece que no Brasil a primeira pesquisa sobre o pensamento cusano
foi o artigo publicado por Lívio Teixeira, “Nicolau de Cusa: estudo dos quadros históricos em que se
desenvolveu seu pensamento e análise dos livros I e II do De docta ignorantia”, em três números da Revista de
História do departamento de história da Universidade de São Paulo (1951). Contudo, somente no final do
século passado e, principalmente, no início do século XXI é que a pesquisa sobre o pensamento cusano e a
sua obra começa de fato a se consolidar no Brasil. Entre os pesquisadores brasileiros merece destaque o Prof.
Dr. Reinholdo Aloysio Ullmann, PUC do Rio Grande do Sul, pelos seus artigos e pela sua tradução do De docta
ignorantia. Além disso, recordem-se também alguns números das revistas Veritas e Scintilla dedicados ao
pensamento cusano. Também nos primeiros anos do século XXI encontram-se as primeiras dissertações e
teses dedicadas à investigação da obra do pensador alemão.
Portanto, é nossa intenção, em primeiro lugar, continuar contribuindo com a redescoberta do pensamento de
Nicolau de Cusa. Nesse caso, para dialogar com o pensamento do Cardeal alemão escolhemos dois textos que
ele escreveu em 1453: o De visione dei (A visão de Deus) e o De pace fidei (A paz na fé). Ambas as obras são
escritos ocasionais, mas suscitadas por questões diferentes empenham o pensador alemão em um diálogo
intenso com a filosofia, a teologia e a cultura do seu tempo. Dessa forma, queremos argumentar que tanto no
De visione dei quanto no De pace fidei o autor movimenta um conjunto de conceitos que está na base do que
compreendemos como uma “filosofia do diálogo” que tem repercussões tanto teóricas (filosófico-teológicas),
pois o autor dialoga com a tradição que o precede e a qual se filia, quanto práticas, já que autor propõe o
diálogo como ponto de partida para a busca da concórdia tendo em vista a diversidade cultural e religiosa de
todos os povos.
A primeira obra é fruto do diálogo entre o Cardeal de Cusa e os monges do mosteiro beneditino de Tegernsee
sobre a teologia mística. Com o De visione dei Nicolau pretendia contribuir com o debate sobre a “visão
contemplativa” que dividia as opiniões entre aqueles que entendiam a visão contemplativa a partir de uma

momentos altamente significativos: os congressos realizados nesse mesmo ano, o primeiro em Bernkastel-Kues, de 8 a 12 de Agosto, e o segundo
em Bressanone, de 6 a 10 de Setembro” (1997, p. 40).

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perspectiva meramente “afetiva” e aqueles que a compreendiam a partir de uma perspectiva mais “intelectual”.
Depois de uma intensa troca de cartas Nicolau envia aos monges “[...] a obra De visione Dei, destinada a guia-
los nas suas reflexões [...] e a experimentar a escuridão sagrada e luminosa da teologia mística e da douta
ignorância” (ANDRÉ, 2010, p. 103).
Contudo, o aspecto dialógico do texto em questão não se mostra somente e nem exclusivamente por ser fruto
do diálogo entre o autor, os monges de Tegernsee e a tradição filosófico-teológica a qual o autor se filia. Por
isso, não estamos interessados em destacar apenas esse aspecto da história e do contexto do qual brota o De
visione dei. Pretendemos argumentar que a obra é em si mesma um profundo “solilóquio com Deus” que revela
a profunda dimensão dialógica da própria natureza humana. Além disso, é o profundo diálogo da criatura com o
seu criador que obriga a criatura a olhar para si mesma, pois somente na posse de si mesmo é que Deus se dá
à sua criatura: “E quando repouso assim no silêncio da contemplação, tu, Senhor, no mais íntimo de mim,
respondes dizendo: sê tu teu e eu serei teu”. Em continuação, Nicolau de Cusa aponta que a liberdade é
fundamento dessa possibilidade. Enquanto livre, o homem somente pode escolher se pertencer: “Ó Senhor,
suavidade de toda a doçura, colocaste na minha liberdade a possibilidade de eu ser, se quiser, de mim próprio”.
(A visão de Deus, cap. VII, p. 157).
Essa dimensão essencialmente dialógica da natureza humana revelada pelo De visione dei e que se mostra no
profundo diálogo da criatura com o criador funda necessariamente a possibilidade do diálogo livre com os
outros. A exigência do diálogo com os outros, com o diferente e com o diverso surge em todas as situações
humanas, mas principalmente naquelas épocas de crise e de “guerras” ou choques culturais. No caso de
Nicolau de Cusa, o ano de 1453 é sem dúvida um desses tempos. O De pace fidei, por exemplo, obra do
mesmo ano do De visione dei, não é mais ocasionada por disputas filosófico-teológicas, mas motivada pelas
perseguições e guerras que se seguiram a tomada de Constantinopla pelos turcos. Assim, o De pace fidei 
propõe um diálogo imaginário entre o Verbo, Pedro, Paulo e os representantes de diversas tradições religiosas
e culturais daquele tempo. O objetivo do diálogo iniciado é a busca pela unidade e consequentemente pela "paz
perpetua" entre os povos.
Pretendemos argumentar que a natureza necessariamente dialógica da natureza humana, de acordo com a
perspectiva aberta pelo De visione dei, será capaz de possibilitar uma abertura livre ao outro.
Consequentemente, entendemos que a busca pela unidade (tolerância, concórdia) preconizada pelo De pace
fidei não pode ser reduzida a uma postura meramente reducionista das diversas perspectivas àquela do autor.
Assim, Nicolau parece não pretender reduzir e cancelar as diferenças, mas reconhecer na diversidade de
culturas e ritos a manifestação da unidade primeira.
Contudo, embora o projeto de pesquisa em questão centre-se na perspectiva da história da filosofia ao chamar
a atenção para um autor esquecido, porém, a sua importância não se restringe apenas a esse aspecto.
Interessa-nos aprofundar o diálogo com a tradição filosófica para pensarmos problemas que são também
contemporâneos. Referimo-nos ao esforço de tentar pensar os tempos atuais considerando-o como uma época
“multicultural” no qual nem sempre é fácil o diálogo, a concórdia e a tolerância do diferente. O nosso tempo,
como aquele em que viveu o pensador alemão, é certamente uma época de crise: crise de valores, crise de
identidade, lutas pelo reconhecimento das minorias, guerra de religiões, choques culturais etc. Todos esses
aspectos são amplamente divulgados tendo em vista o poder dos meios de comunicação e, agora também, a
rede mundial de computadores. Se em 1453 o autor se assustava com as sangrentas perseguições
decorrentes da tomada de Constantinopla, também hoje nos assustam os violentos conflitos que
cotidianamente assistimos entre povos e culturas diferentes. Nesse sentido, a resposta dada por Nicolau de

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Cusa pode também iluminar e indicar o caminho a ser trilhado para se buscar a concórdia, a tolerância e o
respeito na diversidade cultural que hoje se mostra.

3 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:
Justificar a ideia de uma “filosofia do diálogo” no pensamento de Nicolau de Cusa a partir das obras De visione dei
e De pace fidei.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
a) Determinar o contexto histórico-filosófico do pensamento de Nicolau de Cusa a partir da relação com a
tradição que o precede e a qual ele se filia;
b) Identificar os conceitos centrais no De visione dei que justifiquem falar de uma “filosofia do diálogo” no
pensamento cusano;
c) Identificar os conceitos centrais no De pace fidei e sublinhar a dimensão prática de uma “filosofia do
diálogo” no pensamento cusano;
d) Verificar se os conceitos elaborados por Nicolau de Cusa poderiam ajudar na compreensão de problemas
atuais.

3 METODOLOGIA
Trata-se essencialmente de uma pesquisa bibliográfica cujo principal instrumento é a leitura e análise de textos tanto da obra de
Nicolau de Cusa (De visione dei; De pace fidei) quanto de textos especializados (referências bibliográficas). Para isso será necessário
o encontro semanal do grupo, mas também a leitura individual de cada membro. Serão produzidos portfólios com “fichamentos” e
relatórios parciais. Pretende-se elaborar relatórios parciais e ao final do projeto será elaborado o relatório final.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NICOLAI DE CUSA. De visione Dei. Opera omnia. Iussu et auctoritate Academiae Litterarum Heidelbergensis ad codicum
fidem edita. Vol. VI. Hamburg: Felix Meiner, 2000.

NICOLÒ CUSANO. Congetture di Pace. Scritti irenici. A cura di Maurizio Merlo. Pisa: Edizioni del Cerro, 2003.

NICOLÒ CUSANO. Lettera a Nicolò Albergati. In: MORRA, Gianfranco (A cura di). Nicolò Cusano. La vita e la morte.
Forli/Italia: Ethica 5, 1966, p. 55-98.

NICOLAU DE CUSA. A douta ignorância. 2ª Ed. Tradução, introdução e notas de João Maria André. Lisboa/Portugal:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2008.

NICOLAU DE CUSA. A visão de Deus. Tradução e introdução de João Maria André; prefácio de Miguel Baptista Pereira.
Lisboa/Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian, 2010.

NICOLAU DE CUSA. A paz da fé seguida da Carta a João de Segóvia. Tradução e introdução de João Maria André.
Coimbra/Portugal: MinervaCoimbra, 2002.

ANDRÉ, João Maria. Conocer es dialogar. Las metáforas del conocimiento y su dimensión dialógica en el pensamiento de
Nicolás de Cusa. In: MACHETTA, Jorge M. D’AMICO, Claudia. (Editores). El problema del conocimiento en Nicolás de
Cusa: genealogía y proyección. Buenos Aires: Biblos, 2005, p. 15-38.

ANDRÉ, João Maria. Tolerância, diálogo intercultural e globalização: a actualidade de Nicolau de Cusa. IN: Scintilla.
Revista de Filosofia e mística medieval. Vol. 4 – nº1 – jan./jun. 2007; p. 41-64.

ANDRÉ, João Maria. Diálogo intercultural, utopia e mestiçagens em tempos de globalização. Coimbra/Portugal: Ariadne
editora, 2005. Coleção Éthos, nº 3.

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ARROCHE, Victoria. El tema de la Trinidad en el De pace fidei de Nicolás de Cusa. In: MACHETTA, Jorge M. &
D’AMICO, Claudia (Editores). Nicolás de Cusa: identidad y alteridad. Pensamiento y diálogo. Buenos Aires: Biblos, 2010,
p. 405- 416.

BEIERWALTES, Werner. Elementos místicos en el pensamiento de Cusano. In: ______. Cusanus. Reflexión metafísica y
espiritualidad. Traducción de Alberto Ciria. Pamplona: Eunsa, 2005 (p. 256-281).

COLOMER, E. Nicolau de Cusa (1401-1464). Um pensamento na fronteira de dois mundos. Revista Portuguesa de
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Areopagita. In: DE BONI, Luis A.; PICH, Roberto Hofmeister (Orgs.). A recepção do pensamento greco-romano, árabe e
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D’AMICO, Claudia. La propuesta de tolerancia de Nicolás de Cusa. In: RIVAS, Rubén Peretó (Editor). Tolerância: teoría y
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Estudios em Honor del Prof. D. José María Casciaro. EUNSA – Ediciones Universidad de Navarra, S.A. Pamplona, 1994, p.
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MACHETTA, Jorge Mario. Nicolás de Cusa: perspectivas éticas a partir de su concepción del individuo y de la visión de
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NOGUEIRA, Maria Simone Marinho. La metáfora del mirar en Nicolás de Cusa. Anales del Seminario de Historia de la
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Acesso em: 18 de Janeiro de 2008.

NOGUEIRA, Maria Simone Marinho. O De visio Dei como expressão da experiência religiosa em Nicolau de Cusa.
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NOGUEIRA, Maria Simone Marinho. Conhecer e Amar na "Carta a Albergati" de Nicolau de Cusa. Revista Território &
Fronteiras, v. 4, p. 66-77, 2011.

NOGUEIRA, Maria Simone Marinho. Entre o affectus e o intellectus: a experiência humana do divino no pensamento de
Nicolau de Cusa. Perspectiva Filosófica (UFPE), v. I, p. 73-90, 2011.

NOGUEIRA, Maria Simone Marinho. Nicolau de Cusa: Olhar e Mística. Mirabilia, 14. Mística e Milenarismo na Idade
Média/Mistica y Milenarismo en la Edad Media/Mystic and Millenarianism in Middle Ages. ROSSATTO, Noeli Dutra
(org.). Jan-Jun 2012/ISSN 1676-5818.

REINHARDT, Klaus. La unión mística del hombre con el verbo divino. Un análisis del sermo CCLXIII de Nicolás de Cusa.
Scintilla. Revista de Filosofia e mística medieval. Vol. 4 – nº1 – jan./jun. 2007; p. 11-21.

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TEIXEIRA NETO, José. O vocabulário filosófico-teológico de Nicolau de Cusa: indicações para se pensar a relação entre
o uno e o múltiplo. In: Princípios. Natal, v.18, n.30, jul./dez. 2011, p. 53-83.

6 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2013 2014
Atividades (descreva as atividades) se ma
ago out nov dez jan Fev abr mai jun jul
t r
Apresentação do projeto. X
Introdução: vida, obras e pensamento de Nicolau de X
Cusa
Leitura, discussão e fichamento do De visione dei X X X X X
Elaboração de Relatório parcial X X
Entrega de Relatório parcial X
Leitura, discussão e fichamento do De pace fidei. X X X X
Elaboração do relatório final X
Apresentação, discussão e avaliação dos relatórios X X
finais.
Participação no X Salão de Iniciação Científica X

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7 PLANO DE TRABALHO

7.1 PLANO DE TRABALHO 1 (Este plano é individual. Caso a pesquisa necessite de mais de um(a) orientado(a) preencher um plano para cada
aluno(a)).

PLANO DE TRABALHO – PIBIC 2013/2014


TÍTULO DO PLANO DE Filosofia e diálogo: o De visione dei e o diálogo entre a criatura e o criador
TRABALHO
ORIENTANDO(A) Kledson Tiago Alves de Souza

OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S) (até 2200 caracteres com espaço)


Pretende-se, a partir da leitura e da discussão do De visione dei, destacar o aspecto necessariamente dialógico da especulação de Nicolau de Cusa. Em primeiro lugar,
esse caráter dialógico aparecerá na relação entre Nicolau de Cusa e a tradição filosófico-teológica que o precede. No caso do De visione dei trata-se de compreender a
mística ou “visão contemplativa” e a referida obra pretendia contribuir com o debate que dividia as opiniões entre aqueles que entendiam a “visão contemplativa” a partir
de uma perspectiva meramente “afetiva” e aqueles que a compreendiam a partir de uma perspectiva mais “intelectual”. Em segundo lugar, o caráter dialógico da
especulação cusana pode ser justificado ao compreendermos o De visione dei como um diálogo entre a criatura e o criador que funda o solilóquio do homem consigo
mesmo e o diálogo com os outros. Assim, pretende-se determinar os conceitos do De visione dei que justifiquem falar de uma “filosofia do diálogo” em Nicolau de Cusa.
Em terceiro lugar, será necessário confrontar essa dimensão mais teórica da “filosofia do diálogo” com a sua dimensão prática. Assim, também será necessária a leitura
do De pace fidei, escrito no mesmo ano do De visione dei, já que esse texto aponta o diálogo como horizonte para a superação das guerras e para a consecução da
“paz perpétua” entre os povos.

Orde Atividade Prevista Período Metas Resultados esperados


m
1 Participação semanal nos encontros do projeto de pesquisa Ago/2013 – Introdução duas obras de Compreender à filosofia de Nicolau
Jul/2014 Nicolau de Cusa: De visione de Cusa como essencialmente
dei e De pace fidei. dialógica.
2 Leitura, discussão e fichamento do De visione dei Ago-Dez de Ler e discutir a obra De visione - Compreender a relação entre
2013. dei de Nicolau de Cusa Nicolau de Cusa e a tradição
mística que o precede;
- Compreender a dimensão
dialógica da natureza humana
expressa na relação de diálogo
entre o criador e a criatura;
- Determinar os conceitos que
possam justificar falar de uma
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“filosofia do diálogo” em Nicolau de
Cusa.
3 Elaboração do relatório parcial Dez. de 2013 - Elaborar relatório parcial do Entrega de relatório parcial;
Jan. de 2014 plano de trabalho
4 Entrega do relatório parcial Jan. de 2014 Elaborar relatório parcial do Entrega de relatório parcial;
plano de trabalho
5 Leitura, discussão e fichamento do De pace fidei Fev. – Mai. de Ler e discutir a obra De pace - Determinar os conceitos que
2014 fidei de Nicolau de Cusa possam justificar falar de uma
“filosofia do diálogo” em Nicolau de
Cusa.
6 Elaboração de relatório final Jun. de 2014 Elaborar relatório final do plano Entregar o relatório final;
de trabalho
7 Apresentação, discussão e avaliar os relatórios finais Jun. – Jul. de Apresentação no grupo do Apresentar, discutir e avaliar o
2014 próprio relatório. próprio relatório e dos outros
componentes.
8 Participação no X Salão de Iniciação Científica Jul. de 2014 Participação no X Salão com a Apresentar o artigo
apresentação do relatório final: científico/relatório final no X Salão
artigo científico. de Iniciação Científica;

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7.2 PLANO DE TRABALHO 2 (Este plano é individual. Caso a pesquisa necessite de mais de um(a) orientado(a) preencher um plano para cada
aluno(a)).

PLANO DE TRABALHO – PIBIC 2013/2014


TÍTULO DO PLANO DE Filosofia e diálogo: o De pace fidei como hino à tolerância entre os povos
TRABALHO
ORIENTANDO(A) Auberys Miranda Jales Dantas

OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S) (até 2200 caracteres com espaço)


Pretende-se com a leitura e discussão do De pace fidei, obra motivada pelas perseguições e guerras que se seguiram a tomada de Constantinopla pelos turcos,
compreender as exigências práticas do diálogo na especulação de Nicolau de Cusa. Na obra em questão, Nicolau de Cusa propõe um diálogo imaginário entre o
Verbo, Pedro, Paulo e os representantes de diversas tradições religiosas e culturais daquele tempo. O objetivo do diálogo iniciado é a busca pela unidade e
consequentemente pela "paz perpetua" entre os povos. Assim, busca-se nesse plano de trabalho identificar os conceitos de “diálogo”, “concórdia/tolerância”, “paz
perpétua” etc. que aparecem no texto e justificam falar de uma “filosofia do diálogo” no pensamento de Nicolau de Cusa. Porém, ressalta-se que essa dimensão prática
do diálogo deve estar alicerçada na dimensão aberta pelo De visione dei, obra do mesmo ano do De pace fidei e na qual se pode justificar que a possibilidade do
diálogo com o outro se funda na dimensão essencialmente dialógica da natureza humana.

Orde Atividade Prevista Período Metas Resultados esperados


m
1 Participação semanal nos encontros do projeto de pesquisa Ago/2013 – Introdução duas obras de Compreender à filosofia de Nicolau
Jul/2014 Nicolau de Cusa: De visione de Cusa como essencialmente
dei e De pace fidei. dialógica.
2 Leitura, discussão e fichamento do De visione dei Ago-Dez de Ler e discutir a obra De visione Determinar os conceitos que possam
2013. dei de Nicolau de Cusa justificar falar de uma “filosofia do
diálogo” em Nicolau de Cusa.
3 Elaboração do relatório parcial Dez. de 2013 - Elaborar relatório parcial do Entrega de relatório parcial;
Jan. de 2014 plano de trabalho
4 Entrega do relatório parcial Jan. de 2014 Elaborar relatório parcial do Entrega de relatório parcial;
plano de trabalho
5 Leitura, discussão e fichamento do De pace fidei Fev. – Mai. de Ler e discutir a obra De pace - Compreender o contexto no qual a
2014 fidei de Nicolau de Cusa obra foi escrita;
- Compreender a dimensão prática
do diálogo tendo em vista a proposta
expressa pela obra;
- Determinar os conceitos que
possam justificar falar de uma
“filosofia do diálogo” em Nicolau de
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Cusa.
6 Elaboração de relatório final Jun. de 2014 Elaborar relatório final do plano Entregar o relatório final;
de trabalho
7 Apresentação, discussão e avaliar os relatórios finais Jun. – Jul. de Apresentação no grupo do Apresentar, discutir e avaliar o
2014 próprio relatório. próprio relatório e dos outros
componentes.
8 Participação no X Salão de Iniciação Científica Jul. de 2014 Participação no X Salão com a Apresentar o artigo
apresentação do relatório final: científico/relatório final no X Salão de
artigo científico. Iniciação Científica;

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7.3 PLANO DE TRABALHO 3 (Este plano é individual. Caso a pesquisa necessite de mais de um(a) orientado(a) preencher um plano para cada
aluno(a)).

PLANO DE TRABALHO – PIBIC 2013/2014


TÍTULO DO PLANO DE Os fundamentos de uma ‘filosofia do diálogo” em Nicolau de Cusa e o diálogo intercultural contemporâneo
TRABALHO
ORIENTANDO(A) José Renato de Senna Neto

OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S) (até 2200 caracteres com espaço)


Parte-se da leitura e da análise das obras De visione dei (A visão de Deus) e o De pace fidei (A paz na fé) de Nicolau de Cusa. Ambas as obras são escritos ocasionais,
mas suscitadas por questões diferentes empenham o pensador alemão em um diálogo intenso com a filosofia, a teologia e a cultura do seu tempo. Dessa forma,
queremos argumentar que tanto no De visione dei quanto no De pace fidei o autor movimenta um conjunto de conceitos que está na base do que compreendemos
como uma “filosofia do diálogo” que tem repercussões tanto teóricas (filosófico-teológicas), pois o autor dialoga com a tradição que o precede e a qual se filia, quanto
práticas, já que autor propõe o diálogo como ponto de partida para a busca da concórdia tendo em vista a diversidade cultural e religiosa de todos os povos. O objetivo
desse plano de trabalho é aprofundar o diálogo com a tradição filosófica, especificamente a especulação filosófico-teológica de Nicolau de Cusa, para pensarmos
problemas que são também contemporâneos. Referimo-nos ao esforço de tentar pensar os tempos atuais considerando-o como uma época “multicultural” no qual nem
sempre é fácil o diálogo, a concórdia e a tolerância do diferente. O nosso tempo, como aquele em que viveu o pensador alemão, é certamente uma época de crise:
crise de valores, crise de identidade, lutas pelo reconhecimento das minorias, guerra de religiões, choques culturais etc. Todos esses aspectos são amplamente
divulgados tendo em vista o poder dos meios de comunicação e, agora também, a rede mundial de computadores. Se em 1453 o autor se assustava com as
sangrentas perseguições decorrentes da tomada de Constantinopla, também hoje nos assustam os violentos conflitos que cotidianamente assistimos entre povos e
culturas diferentes. Nesse sentido, a resposta dada por Nicolau de Cusa pode também iluminar e indicar o caminho a ser trilhado para se buscar a concórdia, a
tolerância e o respeito na diversidade cultural que hoje se mostra.

Orde Atividade Prevista Período Metas Resultados esperados


m
1 Participação semanal nos encontros do projeto de pesquisa Ago/2013 – Introdução duas obras de Compreender à filosofia de Nicolau
Jul/2014 Nicolau de Cusa: De visione de Cusa como essencialmente
dei e De pace fidei. dialógica.
2 Leitura, discussão e fichamento do De visione dei Ago-Dez de Ler e discutir a obra De visione Determinar os conceitos que possam
2013. dei de Nicolau de Cusa justificar falar de uma “filosofia do
diálogo” em Nicolau de Cusa.
3 Elaboração do relatório parcial Dez. de 2013 - Elaborar relatório parcial do Entrega de relatório parcial;
Jan. de 2014 plano de trabalho
Edital n° 002/2013-DP/PROPEG/UERN. Documento gerado pela Diretoria de Pesquisa da PROPEG/UERN.Página 12 de 14
4 Entrega do relatório parcial Jan. de 2014 Elaborar relatório parcial do Entrega de relatório parcial;
plano de trabalho
5 Leitura, discussão e fichamento do De pace fidei Fev. – Mai. de Ler e discutir a obra De pace - Compreender o contexto no qual a
2014 fidei de Nicolau de Cusa obra foi escrita;
- Determinar os conceitos que
possam justificar falar de uma
“filosofia do diálogo” em Nicolau de
Cusa.
- Verificar se os conceitos utilizados
no De pace fidei podem ser
operativos no contexto atual.
6 Elaboração de relatório final Jun. de 2014 Elaborar relatório final do plano Entregar o relatório final;
de trabalho
7 Apresentação, discussão e avaliar os relatórios finais Jun. – Jul. de Apresentação no grupo do Apresentar, discutir e avaliar o
2014 próprio relatório. próprio relatório e dos outros
componentes.
8 Participação no X Salão de Iniciação Científica Jul. de 2014 Participação no X Salão com a Apresentar o artigo
apresentação do relatório final: científico/relatório final no X Salão de
artigo científico. Iniciação Científica;

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8 TERMO DE COMPROMISSO DO SOLICITANTE

Declaro, para fins de direito, conhecer e aceitar as normas fixadas pelo edital 002/2013–DP/PROPEG/UERN e pela RN-017/2006 do CNPq, para a concessão de
Bolsas de Iniciação Científica, comprometendo-me a desenvolver o presente projeto de acordo com as atividades propostas e com a resolução vigente da UERN.

Mossoró, ____ de ____________ de 2013.

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