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Infraestrutura e logística são as

prioridades do Ceará na Sudene


Por Hugo Renan do Nascimento, hugo.Renan@diariodonordeste.Com.Br 23:00
/ 11 de Junho de 2019

Duplicação de rodovias federais, Transnordestina e


melhoria de portos estão entre as ações do Estado no
Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste,
apresentado ao Governo Federal pela Sudene
NEGÓCIOS

Duplicação e reforma de rodovias federais que cortam o Estado estão entre as mais citadas
no projeto entregue ao presidente Jair Bolsonaro em maio passadoFOTO: NATINHO
RODRIGUES
Com objetivo de unir esforços e propor projetos integradores, o Plano Regional
de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) da Superintendência de
Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) - entregue ao presidente Jair Bolsonaro
em 24 de maio - possui seis eixos estratégicos articulados cujas ações lidam com
desafios atuais da região. São medidas para inovação, desenvolvimento de
capacidades humanas, dinamização e diversidade produtiva, desenvolvimento
social, conservação ambiental e segurança hídrica e desenvolvimento
institucional.

O Ceará incluiu projetos prioritários em todas as frentes, como em infraestrutura


e logística, energia, inovação e tecnologia, entre outras. Para a Sudene, recursos
hídricos e inovação e tecnologia são os pontos mais relevantes do PRDNE, os
quais podem atrair capital para a consolidação de obras e empreendimentos no
território cearense.

"Dentro do projeto da Sudene, na parte do desenvolvimento econômico, o Estado


priorizou a acessibilidade entre o Complexo Industrial e Portuário do Pecém
(Cipp) e o Porto do Mucuripe, a implantação do Arco Rodoviário Metropolitano,
a duplicação da BR-222, da rotatória da BR-020 até o entroncamento da CE-155,
a duplicação da BR-222 até a cidade de Sobral, a duplicação da BR-116, indo do
Km 53 ao município de Penaforte, a duplicação da BR-304, a Linha Leste do
Metrô de Fortaleza, a terceira fase de ampliação do terminal Portuário do Pecém
e a retomada das obras de implantação da ferrovia Transnordestina", enumerou
o diretor de Estudos Econômicos do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica
do Ceará (Ipece), Adriano Sarquis.

O pesquisador foi responsável pela parte que trata das prioridades do Ceará no
projeto e aponta outros propostas que também estão no documento, como o
fortalecimento de cadeias produtivas e o desenvolvimento da agropecuária
familiar. "Além disso, tem o fortalecimento da cadeia produtiva da pesca e
aquicultura. Na área de turismo, você vai ter a questão da instalação de wi-fi em
12 localidades nos litorais oeste e leste do Ceará, a pavimentação e drenagem do
Porto das Dunas, drenagem das águas pluviais de ruas. A ideia é posicionar o
Ceará como polo de turismo do Nordeste. Tem também o Projeto de Integração
do Rio São Francisco".

No âmbito nordestino, Sarquis destacou a dinamização e diversificação produtiva


com o Cinturão Digital do Nordeste. "Eles (Governo Federal) vão fazer uma linha
do Ceará para o Maranhão, ampliando a proposta do Cinturão Digital do Ceará
para todo o Nordeste. Tem também neste setor a ampliação da rede de telefonia
móvel", ressaltou. O diretor apontou ainda o fato de o Plano marcar a retomada
da ação da Sudene no Nordeste e a articulação entre os unidades federativas da
Região.

"É importante que os estados trabalhem de forma articulada para pleitear ações
que visem ao desenvolvimento do Nordeste. Temos projetos que interessam aos
estados. Esse Plano é importante porque vai assegurar projetos para o Plano
Plurianual (PPA) do Governo Federal. Se vão ser realizados ou não, vai depender
de uma articulação política. Os governos estaduais precisam se mobilizar",
observa.

Nordeste mais forte

Para o superintendente da Sudene, Mário Gordilho, o PRDNE tem vida útil longa,
pois é um plano que tem uma visão de desenvolvimento do Nordeste com projetos
em várias matrizes, com prazos de execução variados. "Os projetos foram todos
apresentados pelos governadores, então ele tem uma visão de desenvolvimento
de 12 anos e perpassa os quatro anos do PPA. Se você me perguntar se tem
recursos para todos os projetos, eu digo que não", explicou.

Entre os seis eixos estratégicos, Gordilho destacou a questão da segurança hídrica


e a inovação e tecnologia. "A Sudene quer buscar programas nessas áreas. Essa
linha dentro desse nosso plano tem a preparação para uma fase de inteligência e
convivência com o acompanhamento e avaliações. Vamos fazer alguma coisa que
a Sudene possa acompanhar juntamente com os governos estaduais e municipais
para ver se a gente concentra os esforços e os recursos no Nordeste".

Segundo ele, com o PRDNE a Sudene ganhou força. "Ela voltou a ser protagonista
das ações do Nordeste. Precisamos nos unir para resolver os problemas". Para
além dos problemas básicos, Gordilho explica que a infraestrutura e logística
também são importantes. "Nós precisamos trabalhar a duplicação das estradas
federais. Na parte de ferrovias, resolver o problema da Transnordestina e
recolocar as ferrovias que estão na parte do litoral para funcionar. A minha
prioridade é a prioridade dos estados", ressaltou.

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