MEDICINA LEGAL

TanatologiaForense
(Parte II)

Prof. Thiago Jordace

 Tanatologia Forense

SINAL DE CERTEZA DE MORTE PARA FINS DE

TRANSPLANTES DO ÓRGÃOS E TECIDOS
HUMANOS COM DOADOR MORTO.

• Lei 9434/97
• Morte encefálica:
•Além da morte cerebral exige-se parada
definitiva da atividade do tronco encefálico ou
cerebral.
 Tanatologia Forense

ESTADO SUPRA VITAL DOS ÓRGÃOS

• Período em que o indivíduo já está morto, porém,

alguns órgãos (músculos, rins, córneas, ossos, coração,
fígado, pulmões, pele etc.) Ainda estão funcionando
plenamente.

•Graças a essa característica tais órgãos ainda podem ser

utilizados para transplantes de órgãos mesmo que o
doados já seja cadáver.
 Tanatologia Forense

MUITA ATENÇÃO NO TRANSPLANTE CARDÍACO

• Se o caso for destinado a transplante cardíaco, o

diagnóstico de morte do doador, para maior
sucesso da cirurgia, não pode ser através de parada
cardíaca irreversível, por motivos óbvios.
Tanatologia Forense
Tanatologia Forense
Tanatologia Forense
Tanatologia Forense
Tanatologia Forense
 Tanatologia Forense

DIAGNÓSTICO DE MORTE NA RUA

• Morte cardíaca.
• Ausência de sinais de circulação e de
respiração.
• Verificação dos pulsos arteriais e dos
movimentos respiratórios
 Tanatologia Forense

PRIMORIÊNCIA E COMORIÊNCIA
• Ver CC: Art. 11

• Determinação da Primoriência: quando for possível,

após a autópsia, o perito deverá determinar quem
precedeu o outro no momento da morte.

•Presunção da Comoriência: quando não for possível

tal determinação, o direito civil entende que ambos
morreram simultaneamente.
 Tanatologia Forense

PRESUNÇÃO DE PRIMORIÊNCIA

• Em alguns países, quando a perícia não

consegue determinar quem precedeu o outro
na hora da morte, faz-se a presunção de
primoriência:

• As mulheres morrem primeiro que os

homens;

• As crianças morrem primeiro que os

adultos;
 Tanatologia Forense

PRESUNÇÃO DE PRIMORIÊNCIA

• Decapitados morrem primeiro que os que

tiveram a artéria femural lesada.
• Baleados no tronco encefálico morrem primeiro
que os que foram baleados nos pulmões.
• E vítimas atingidas pelo blast primário?
• E as vítimas de blast terciário?

•Não raro, a perícia pode determinar, com certa

facilidade quem precedeu o outro na morte. É A
PRIMORIÊNCIA REAL.
 Tanatologia Forense

PERINECROSCOPIA

• Art. 6º I CPP:
•Tentar máxima preservação do local.

• Perito criminal. No RJ também perito legista:

exame de corpo de delito:

• 158 CPP perpetuar a materialidade do delito.

• Perito- legista pode ser requisitado!

•
• Exceção do 158 CPP – 77 § 1º lei 9099/95.
Tanatologia Forense
Tanatologia Forense
 Tanatologia Forense

• SINAIS CONSECUTIVOS DE MORTE

• SINAIS TARDIOS DE MORTE

• SINAIS REAIS DE MORTE

• EVAPORAÇÃO TEGUMENTAR PRODUZINDO

FENÔMENOS OCULARES
Tanatologia Forense
 Tanatologia Forense

SINAIS OCULARES DE MORTE

• Decorrem da evaporação tegumentar

• Mancha negra ocular: Larcher-

Sommer

• Tela albuminóide ou viscosa: Stenon-

Louis
 Tanatologia Forense

ANATOMIA DO OLHO

• Parte branca e opaca = esclerótica.

• Parte colorida = íris.
• Ponto preto central = pupila.
• Membrana que cobre a esclerótica = conjuntiva
ocular.
• Membrana que cobre a íris = córnea.
• Ângulo interno = saco lacrimal.
 Tanatologia Forense

MANCHA NEGRA OCULAR DE LARCHER-SOMMER

• Transparência da esclerótica revelando a coróide

subjacente.
• Decorre da desidratação ocular.
• Aparece em torno de 3 a 5 horas após a morte.
• Varia com as condições ambientais.
Tanatologia Forense
Tanatologia Forense
 Tanatologia Forense

TELA VISCOSA DE STENON-LOUIS

• Restos celulares, proteínas e resíduos que se

depositam na superfície ocular tornando a
córnea menos transparente.