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Capacidade Jurídica: É a capacidade de usufruir e dispor dos direitos e deveres de que é titular.
Capacidade de gozo e Capacidade de exercício: Todos aqueles que têm capacidade jurídica têm
capacidade de gozo, mas nem todos os que tem capacidade de exercício.
Ex.: Um rapaz de 16 anos recebe de herança um palacete, por ser menor não pode vende-lo ou aluga-lo, só
quando atingir a maioridade, ou seja tem a capacidade de gozo, mas não tem a de exercício.
- Direito Fundamentais
1ª Geração: Direitos Civis e Políticos. Ex.: Direito à vida, integridade física e à segurança.
2ª Geração: Direitos Sociais, económicos e culturais.
Direitos Sociais: Direito ao ensino, Direito ao trabalho;
Direitos Económicos: Direito ao trabalho, Direito à propriedade privada;
Direitos Culturais: Direito à educação, Direito à cultura.
3ª Geração: Direitos de solidariedade. Ex.: Direito à paz.
2. O Direito Internacional
Os Estados Soberanos são:
- Supremos no plano interno;
- Independentes no plano esterno.
Ao serem independentes têm capacidade para estabelecer relações internacionais com outros Estados. Daí
terem sido criadas diversas organizações internacionais (Instituições juridicamente independentes dos
Estados membros, com personalidade jurídica autónoma, destinadas à realização de interesses comuns).
Exemplos:
ONU (objetivo: paz e segurança internacional);
NATO (resolver pacificamente os conflitos);
OIT (proteger os trabalhadores);
OMS (lutar por um bom nível de saúde);
FAO (combater a fome);
UNESCO (desenvolvimento de ciência e cultura);
OCDE (cooperação económica);
CECA (redução das barreiras aduaneiras);
CE (criação de um mercado comum);
CEEA (criação de um mercado comum nuclear).
- Direito Internacional
O Direito Internacional é o conjunto de normas para resolver conflitos entre Estados (Direito Internacional
Público) ou entre indivíduos de diferentes Estados (Direito Internacional Privado).
- Público
Direito Internacional
- Privado
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Resumos Direito – 3º Teste
Direito Internacional Publico: Regula as relações entre os sujeitos de direito internacional.
Direito Internacional Privado: O objetivo é a resolução dos problemas que resultam das relações privadas
de carater internacional. Cada estado tem normas para aplicar às situações de conflito que se chamam
Normas de Conflitos.
Ex.: Um inglês está de férias em Portugal e aluga um carro com que tem um acidente com outro carro de
matrícula alemã, pertencente a o alemão que está a passar férias em Portugal.
Nenhum dos condutores se considera culpado. Qual é a lei aplicável para a resolução do conflito?
- A lei Portuguesa, uma vez que o acidente ocorreu em Portugal.
Direito Comunitário Originário: é o direito que cria as comunidades e que visa presidir à atuação que elas
irão desenvolver de modo a alcançar as finalidades e objetivos propostos.
Direito Comunitário Derivada: são as normas emanadas dos tratados (Direito Comunitário Originário) a fim
de garantir a sua aplicação, isto é, é o Direito criado pelos órgãos comunitários para atingir os fins
previstos nos tratados.
Direito Comunitário
Diretivas: Estabelecem metas para harmonizar o direito interno dos Estados Membros e definem prazos
para que cada um altere o seu direito interno. A sua entrada em vigor tem de ser notificada aos Estados e
só a partir daí produz efeitos.
Decisões: São normas obrigatórias (vinculativas) em todos os seus Estados, mas apenas vinculam os
destinatários e por isso estes precisam de ser notificados. As decisões dirigem-se a Estados, empresas e
indivíduos.
Recomendações: Não são vinculativas, são atos da Comissão dirigidas ao Conselho ou aos Estados
membros sugerindo certo tipo de atuação.
Pareceres: Não são vinculativos, e podem vir dos mais variados órgãos e com vários propósitos.
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Tratados institutivos – as comunidades europeias foram criadas pelo Tratado de Paris (CECA) - 1951, pelo
Tratado de Roma (CEE) - 1957 e a CEEA - 1957.
Tratados de alargamento:
1957 – Europa dos seis - Alemanha, França, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Holanda;
1973 – Europa dos nove - Grã-Bretanha, Irlanda e Dinamarca;
1981 – Europa dos dez – Grécia;
1986 – Europa dos doze - Espanha e Portugal;
1995 – Europa dos quinze - Áustria, Finlândia e Suécia;
2004 – Europa dos vinte e cinco - Chipre, Hungria, Polónia, Eslováquia, Estónia, República
Checa, Malta, Eslovénia, Lituânia e Letónia.
Princípio da Subsidiariedade: Este princípio diz-nos que só deve ser decidido a nível comunitário aquilo que
não for mais bem regulamentado a nível nacional, regional ou local.
Tratado de Amesterdão
Assinatura: 2 de outubro de 1997.
Entrada em vigor: 1 de maio de 1999.
Objetivos: proceder à reforma das instituições para preparar a adesão de mais países à UE.
Principais mudanças: alteração, renumeração dos artigos e consolidação dos tratados UE e CEE; reforço da
transparência do processo de tomada de decisões.
Tratado de Nice
Assinatura: 26 de fevereiro de 2001
Entrada em vigor: 1 de fevereiro de 2003
Objetivos: proceder à reforma das instituições para que a UE pudesse funcionar eficazmente com 25 países.
Principais mudanças: métodos para alterar a composição da Comissão e redefinição do sistema de votação
do Conselho.
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Tratado de Lisboa
Assinatura: 13 de dezembro de 2007
Entrada em vigor: 1 de dezembro de 2009
Objetivos: tornar a UE mais democrática e eficaz e mais apta a resolver problemas a nível mundial, como as
alterações climáticas, permitindo-lhe falar a uma só voz.
Principais mudanças: reforço dos poderes do Parlamento Europeu, alteração dos procedimentos de
votação no Conselho, introdução da iniciativa de cidadania, criação dos cargos de Presidente permanente
do Conselho Europeu e de Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e de um novo serviço
diplomático da UE.
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Resumos Direito – 3º Teste
4. Elementos da relação jurídica
Os Sujeitos são as pessoas entre as quais a relação jurídica se estabelece, ou seja, são os titulares do
Direito Subjetivo (sujeito ativo) e da vinculação correspondente à sujeição (sujeito passivo).
Já vimos que a pessoa em sentido jurídico é quem tem personalidade jurídica (desde que nascemos
obtemos personalidade jurídica – capacidade de gozo).
Tipos de incapacidade:
a. Menoridade será menor aquele que não tiver completado os 18 anos de idade, a forma de
solucionar esta incapacidade, chama-se representação e assume 2 formas:
- Poder paternal, o menor é representado pelos pais.
- Tutela, quando os pais tiverem falecido, ou estiverem inibidos do poder paternal ou sejam incógnitos.
Nestas situações o tribunal nomeia um representante para o menor.
A incapacidade termina:
- Com a maioridade;
- Com a emancipação pelo casamento, o menor aos 16 anos pode casar obtendo a maioridade por
emancipação.
b. Interdição, é a mais grave incapacidade, e ocorre quando alguém por anomalia psíquica, surdez/mudez,
ou cegueira se mostra incapaz de se reger e atuar juridicamente. A interdição tem de ser decretada em
tribunal e poderá ser levantada pelo tribunal, quando desaparecem os motivos que a determinaram. A
forma de suprir esta incapacidade é eleger um representante.
c. Inabilitação é de menor gravidade que a interdição. Para além dos casos anteriores, há
outros como aqueles que não sabem gerir a sua vida económica, por estarem viciados em
esbanjamentos inúteis e supérfluos de bens (álcool, drogas, bens de luxo), pondo em causa o
agregado familiar. É decretada também pelo tribunal, a inabilitação, e poderá ser levantada
pelo tribunal quando desaparecerem os motivos que a determinaram. O suprimento é feito
através da assistência – curador.
d. Incapacidade acidental, resulta de causas transitórias, como a embriaguez, intoxicação, hipnose, ou seja,
são incapacidades que não afetam o estado normal da pessoa, por isso é
que são considerados incapazes acidentalmente.