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Resumos Direito – 3º Teste

1. A Pessoa, fundamento e fim da ordem jurídica


Personalidade Jurídica: É a suscetibilidade de qualquer pessoa ser titular de direito e obrigações,
competindo à lei estabelecer quem tem personalidade jurídica.

Capacidade Jurídica: É a capacidade de usufruir e dispor dos direitos e deveres de que é titular.

Capacidade de gozo e Capacidade de exercício: Todos aqueles que têm capacidade jurídica têm
capacidade de gozo, mas nem todos os que tem capacidade de exercício.
Ex.: Um rapaz de 16 anos recebe de herança um palacete, por ser menor não pode vende-lo ou aluga-lo, só
quando atingir a maioridade, ou seja tem a capacidade de gozo, mas não tem a de exercício.

- Direito Fundamentais
1ª Geração: Direitos Civis e Políticos. Ex.: Direito à vida, integridade física e à segurança.
2ª Geração: Direitos Sociais, económicos e culturais.
Direitos Sociais: Direito ao ensino, Direito ao trabalho;
Direitos Económicos: Direito ao trabalho, Direito à propriedade privada;
Direitos Culturais: Direito à educação, Direito à cultura.
3ª Geração: Direitos de solidariedade. Ex.: Direito à paz.

2. O Direito Internacional
Os Estados Soberanos são:
- Supremos no plano interno;
- Independentes no plano esterno.

Ao serem independentes têm capacidade para estabelecer relações internacionais com outros Estados. Daí
terem sido criadas diversas organizações internacionais (Instituições juridicamente independentes dos
Estados membros, com personalidade jurídica autónoma, destinadas à realização de interesses comuns).

Exemplos:
ONU (objetivo: paz e segurança internacional);
NATO (resolver pacificamente os conflitos);
OIT (proteger os trabalhadores);
OMS (lutar por um bom nível de saúde);
FAO (combater a fome);
UNESCO (desenvolvimento de ciência e cultura);
OCDE (cooperação económica);
CECA (redução das barreiras aduaneiras);
CE (criação de um mercado comum);
CEEA (criação de um mercado comum nuclear).

- Direito Internacional
O Direito Internacional é o conjunto de normas para resolver conflitos entre Estados (Direito Internacional
Público) ou entre indivíduos de diferentes Estados (Direito Internacional Privado).

- Público
Direito Internacional
- Privado

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Direito Internacional Publico: Regula as relações entre os sujeitos de direito internacional.

Direito Internacional Privado: O objetivo é a resolução dos problemas que resultam das relações privadas
de carater internacional. Cada estado tem normas para aplicar às situações de conflito que se chamam
Normas de Conflitos.
Ex.: Um inglês está de férias em Portugal e aluga um carro com que tem um acidente com outro carro de
matrícula alemã, pertencente a o alemão que está a passar férias em Portugal.
Nenhum dos condutores se considera culpado. Qual é a lei aplicável para a resolução do conflito?
- A lei Portuguesa, uma vez que o acidente ocorreu em Portugal.

- Em resumo pag. 131


3. Direito comunitário
Direito Comunitário:
- Direito Comunitário Originário;
- Direito Comunitário Derivado.

Direito Comunitário Originário: é o direito que cria as comunidades e que visa presidir à atuação que elas
irão desenvolver de modo a alcançar as finalidades e objetivos propostos.

Direito Comunitário Derivada: são as normas emanadas dos tratados (Direito Comunitário Originário) a fim
de garantir a sua aplicação, isto é, é o Direito criado pelos órgãos comunitários para atingir os fins
previstos nos tratados.
Direito Comunitário

Regulamentos: São normas de carácter geral, obrigatórias e diretamente aplicáveis em todos os


Estados membros. São publicados no Diário da Republica, ou seja, entram logo em vigor.

Diretivas: Estabelecem metas para harmonizar o direito interno dos Estados Membros e definem prazos
para que cada um altere o seu direito interno. A sua entrada em vigor tem de ser notificada aos Estados e
só a partir daí produz efeitos.

Decisões: São normas obrigatórias (vinculativas) em todos os seus Estados, mas apenas vinculam os
destinatários e por isso estes precisam de ser notificados. As decisões dirigem-se a Estados, empresas e
indivíduos.

Recomendações: Não são vinculativas, são atos da Comissão dirigidas ao Conselho ou aos Estados
membros sugerindo certo tipo de atuação.

Pareceres: Não são vinculativos, e podem vir dos mais variados órgãos e com vários propósitos.

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Tratados institutivos – as comunidades europeias foram criadas pelo Tratado de Paris (CECA) - 1951, pelo
Tratado de Roma (CEE) - 1957 e a CEEA - 1957.

Tratados de alargamento:
1957 – Europa dos seis - Alemanha, França, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Holanda;
1973 – Europa dos nove - Grã-Bretanha, Irlanda e Dinamarca;
1981 – Europa dos dez – Grécia;
1986 – Europa dos doze - Espanha e Portugal;
1995 – Europa dos quinze - Áustria, Finlândia e Suécia;
2004 – Europa dos vinte e cinco - Chipre, Hungria, Polónia, Eslováquia, Estónia, República
Checa, Malta, Eslovénia, Lituânia e Letónia.

O Ato Único Europeu


Assinatura: 17 de fevereiro de 1986 (Luxemburgo) /28 de fevereiro de 1986 (Haia).
Entrada em vigor: 1 de julho de 1987.
Objetivos: proceder à reforma das instituições para preparar a adesão de Portugal e de Espanha e
simplificar a tomada de decisões na perspetiva do mercado único.
Principais mudanças: extensão da votação por maioria qualificada no Conselho e a introdução de processos
de cooperação e de comum acordo que conferiram maior peso ao Parlamento.

Tratado de Maastricht ou da União Europeia


Assinatura: 7 de fevereiro de 1992.
Entrada em vigor: 1 de novembro de 1993.
Objetivos: preparar a união monetária europeia e introduzir elementos para uma união política (cidadania,
política comum em matéria de política externa e assuntos internos).
Principais mudanças: criação da «União Europeia» e introdução do procedimento de co-decisão, que
confere mais peso ao Parlamento no processo de tomada de decisão, novas formas de cooperação entre os
governos da UE, nomeadamente no quadro da defesa, da justiça e dos assuntos internos.

Princípio da Subsidiariedade: Este princípio diz-nos que só deve ser decidido a nível comunitário aquilo que
não for mais bem regulamentado a nível nacional, regional ou local.

Tratado de Amesterdão
Assinatura: 2 de outubro de 1997.
Entrada em vigor: 1 de maio de 1999.
Objetivos: proceder à reforma das instituições para preparar a adesão de mais países à UE.
Principais mudanças: alteração, renumeração dos artigos e consolidação dos tratados UE e CEE; reforço da
transparência do processo de tomada de decisões.

Tratado de Nice
Assinatura: 26 de fevereiro de 2001
Entrada em vigor: 1 de fevereiro de 2003
Objetivos: proceder à reforma das instituições para que a UE pudesse funcionar eficazmente com 25 países.
Principais mudanças: métodos para alterar a composição da Comissão e redefinição do sistema de votação
do Conselho.

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Tratado de Lisboa
Assinatura: 13 de dezembro de 2007
Entrada em vigor: 1 de dezembro de 2009
Objetivos: tornar a UE mais democrática e eficaz e mais apta a resolver problemas a nível mundial, como as
alterações climáticas, permitindo-lhe falar a uma só voz.
Principais mudanças: reforço dos poderes do Parlamento Europeu, alteração dos procedimentos de
votação no Conselho, introdução da iniciativa de cidadania, criação dos cargos de Presidente permanente
do Conselho Europeu e de Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e de um novo serviço
diplomático da UE.

O Tratado de Lisboa clarifica a repartição de competências:


- Competências da UE
- competências dos países da UE
- competências partilhadas.

Os órgãos da União Europeia

As instituições comunitárias são:


- O Conselho europeu;
- O Parlamento Europeu;
- O Conselho;
- A comissão Europeia;
- O Tribunal de Justiça da União Europeia;
- O Banco Central Europeu;
- O Tribunal de Contas.

O Processo Legislativo comunitário

Comissão Parlamento Conselho

Comissão Comissão Comissão

O Direito Comunitário e o Direito interno

- Princípio do primado do Direito Comunitário: o Direito Comunitário prevalece sobre qualquer


norma do Direito interno.
- Princípio da aplicabilidade direta: Todas as normas emanadas pelos órgãos competentes da união
europeia vigoram diretamente na ordem interna.
- Princípio do Efeito Direto: Permite aos cidadãos europeus invocar, perante os seus tribunais nacionais,
uma norma de direito comunitário ou afastar a aplicação de uma norma de direito nacional que lhes seja
desfavorável.
- Princípio da receção automática: As normas do direito comunitário aplicam-se a todos os estados
membros sem necessidade de qualquer ato de transposição para o direito interno, havendo uma
integração automática.

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4. Elementos da relação jurídica
Os Sujeitos são as pessoas entre as quais a relação jurídica se estabelece, ou seja, são os titulares do
Direito Subjetivo (sujeito ativo) e da vinculação correspondente à sujeição (sujeito passivo).
Já vimos que a pessoa em sentido jurídico é quem tem personalidade jurídica (desde que nascemos
obtemos personalidade jurídica – capacidade de gozo).

Capacidade Jurídica ≠ Capacidade de exercício


- Inerente à personalidade jurídica. - Ocupa uma posição dinâmica, adquire-se com a
- Ocupa uma posição estática. maioridade ou emancipação.

- Incapacidade é a falta de capacidade de exercício de direitos.

Formas de solucionar a incapacidade:


- Representação admite-se outra pessoa para agir em nome do incapaz que juridicamente é
visto como se fosse o próprio incapaz a agir. Ex.: tutor.
- Assistência o incapaz age por si próprio, mas para haver validade nos negócios, é preciso o
consentimento de outra pessoa que se chama assistente. Ex.: curador.

Tipos de incapacidade:
a. Menoridade será menor aquele que não tiver completado os 18 anos de idade, a forma de
solucionar esta incapacidade, chama-se representação e assume 2 formas:
- Poder paternal, o menor é representado pelos pais.
- Tutela, quando os pais tiverem falecido, ou estiverem inibidos do poder paternal ou sejam incógnitos.
Nestas situações o tribunal nomeia um representante para o menor.
A incapacidade termina:
- Com a maioridade;
- Com a emancipação pelo casamento, o menor aos 16 anos pode casar obtendo a maioridade por
emancipação.
b. Interdição, é a mais grave incapacidade, e ocorre quando alguém por anomalia psíquica, surdez/mudez,
ou cegueira se mostra incapaz de se reger e atuar juridicamente. A interdição tem de ser decretada em
tribunal e poderá ser levantada pelo tribunal, quando desaparecem os motivos que a determinaram. A
forma de suprir esta incapacidade é eleger um representante.

c. Inabilitação é de menor gravidade que a interdição. Para além dos casos anteriores, há
outros como aqueles que não sabem gerir a sua vida económica, por estarem viciados em
esbanjamentos inúteis e supérfluos de bens (álcool, drogas, bens de luxo), pondo em causa o
agregado familiar. É decretada também pelo tribunal, a inabilitação, e poderá ser levantada
pelo tribunal quando desaparecerem os motivos que a determinaram. O suprimento é feito
através da assistência – curador.
d. Incapacidade acidental, resulta de causas transitórias, como a embriaguez, intoxicação, hipnose, ou seja,
são incapacidades que não afetam o estado normal da pessoa, por isso é
que são considerados incapazes acidentalmente.

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