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ivan.dario.toro.rua@gmail.com
Impresso no Brasil
Março de 2001
ÍNDICE
Conteúdo: Página:
INTRODUÇÃO....................................................................7
DEMONSTRAÇÃO No. 1
SIGNIFICADO VERDADEIRO DA EXPRESSÃO
BÍBLICA “A LEI E OS PROFETAS”..............................21
DEMONSTRAÇÃO No. 2
“NÃO ESTAIS DEBAIXO DA LEI, E SIM DA
GRAÇA”...........................................................................53
DEMONSTRAÇÃO No. 3
BIBLICAMENTE, O DÍZIMO É DA “LEI E
PROFETAS”, CUJOS MANDAMENTOS E
ORDENANÇAS NÃO FAZEM PARTE DA
ALIANÇA DA GRAÇA...................................................131
DEMONSTRAÇÃO No. 4
SENDO PARTE DE UMA LEI QUE NÃO
VIGORA NO CORPO-IGREJA DE CRISTO,
PODEMOS ADMITIR QUE SEJA O ESPÍRITO
SANTO QUEM COBRA O DÍZIMO HOJE?.................185
DEMONSTRAÇÃO No. 5
SE O ESPÍRITO SANTO NÃO COBRA O
DÍZIMO HOJE, ENTÃO POR INSPIRAÇÃO
DE QUAL ESPÍRITO O COBRAM ESSES
SUPOSTOS MESTRES?..................................................259
DEMONSTRAÇÃO No. 6
À GUISA DE EXEMPLO, VEJA COMO OS
MERCENÁRIOS DIZIMEIROS TORCEM O
SIGNIFICADO DE TEXTOS COMO: “DAI
A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR, E A DEUS
O QUE É DE DEUS”.......................................................295
EPÍLOGO
CONVERTEMOS NÓS EM LIXO O ANTIGO
TESTAMENTO?..............................................................309
6
A FARSA DO DÍZIMO “CRISTÃO”
7
A FARSA DO DÍZIMO “CRISTÃO”
INTRODUÇÃO
Não.
Ele que, “como filho sobre a sua casa, a qual casa somos
nós”, é superior à palavra de Moisés ou à de qualquer um
dos outros profetas que vieram antes de Cristo, por serem,
todos eles, meros “servos da mesma casa” de que Jesus é
Dono, os quais, “não para si mesmos, mas para nós,
ministravam estas coisas que agora nos foram anunciadas por
aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do Céu, nos pregaram
o Evangelho” (Hb 3:3-8; 1Pe 1:9-12).
DEMONSTRAÇÃO No. 1
SIGNIFICADO VERDADEIRO
DA EXPRESSÃO BÍBLICA
“A LEI E OS PROFETAS”
Qual Evangelho?
Chega de deturpações!
Significa: GRATUITAMENTE!
Realmente diferente.
diferentes: Por um lado, essa Lei foi dada para dar ao homem
conhecimento do seu pecado, a fim de que assim pudesse
reconhecer seu estado de culpa e condenação (Rm 3:19-20).
Por outro lado, Jesus Cristo veio para redimir o mesmo homem
dessa culpa e dessa condenação, para, depois de resgatado
mediante a conversão, dar-lhe o Espírito Santo prometido no
Antigo Testamento, para nele habitar fazendo-o assim
participante da natureza divina (Gl 3:13-14; 2Pe 1:3-4).
DEMONSTRAÇÃO No. 2
Através dele foi feito Moisés, foi feita a Lei, e tudo o mais
que existe neste Universo todo (Hb 1:2).
E não somente foi tudo feito por ele, mas continua sendo ele
mesmo quem sustenta todas as coisas existentes (Hb 1:3).
Não !
satisfez a Lei plenamente, o fez por nós, para que não sejamos
mais exigidos ou cobrados por ela, devido a ter ele honrado
com sua própria vida todas as exigências e cobranças dela
contra nós. Como a Lei não podia morrer por ser santa e
eterna, nós é que precisávamos morrer em cumprimento das
suas sentenças. E nós já morremos: No corpo de Cristo nos
tornamos co-participantes da sua morte, segundo a palavra de
Rm 7:4 que diz: “morrestes relativamente à Lei por meio do
corpo de Cristo”, ou a de Gl 2:19, tanto faz, que também diz:
“porque eu, mediante a própria Lei (que condenou Cristo
como pecador pelos meus pecados, sem ser ele mesmo
pecador) morri para a Lei” .
Porém, para consolo dos que tem verdadeira sede das coisas
eternas, ainda estamos em tempo, enquanto o Arrebatamento
não chegar, de retomar a genuína pregação da Graça nos
nossos púlpitos, voltando àqueles fundamentos doutrinários
apostólicos inspirados pelo Espírito Santo, e mostrando-os com
o exemplo vivo no comportamento cotidiano onde quer que
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A FARSA DO DÍZIMO “CRISTÃO”
DURÍSSIMA PALAVRA:
A bondade de Deus?
A iniqüidade?
Isso é impossível.
Por isto, porque nem Deus Pai nem Seu Filho nosso
Salvador nos cobram os benefícios concedidos na Nova
Aliança da Graça, foi que nenhum dos apóstolos exigiu
jamais o dinheiro das ovelhas em troca das bênçãos do
Senhor Jesus. Nenhum deles usou jamais trechos da Lei do
Antigo Testamento para cobrar taxas, tributos, impostos ou
Dízimos dos convertidos ao cristianismo. Leia o Evangelho
todo, e comprove esta fiel verdade. Eles, de graça receberam;
de graça deram. Nós, que afirmamos segui-los, devemos
também dar de graça, se é que, de fato, os seguimos!
relembremos, ensina:
Disse: “ A ele...”
Mas isto é algo que eles não querem ouvir, porque aí ficam
desprovidos de elementos doutrinários que façam o povo se
sentir obrigado a lhes entregar a grana. Eles fecham os
ouvidos para estas palavras e, quando não podem contestá-
las, gritam: Heresia!!!..
Não.
de trevas e morte.
A vitória que você quiser, sobre o mal que você tiver, seja
ele qual for, Jesus já a obteve... por você e para você, de
graça, apenas pelo suficiente mérito do seu sacrifício na
cruz!
e eis, vindo da nuvem, uma voz (do Pai) que dizia: ‘Este é o
meu Filho amado, em quem me comprazo: A ele ouvi” (Mt
17:1-5). Esta é, pois, a soberana instrução do Pai, tanto no
Antigo como no Novo Testamento, ou seja, na Bíblia
TODA:
Você é cristão?
Por isto tudo, é bom definir qual é a norma de vida que cada
um de nós está seguindo no caminho religioso, e discernir se tal
norma procede realmente de Deus, e, se procedendo dele,
vigora para os atuais dias do Pacto da Graça em que
estamos.
Uma coisa seria se ele tivesse dito, simplesmente, que até que
céu e terra passem, a Lei jamais passará. E outra, muito
diferente, é o que ele realmente disse: “Até que passem o céu
e a terra, nem um i ou til, jamais cairá da Lei, até que tudo se
cumpra”.
PARA CUMPRI-LA!
Sim: Por um lado, a Lei não podia passar até que tudo se
cumprisse; e, por outro, Jesus veio para cumpri-la. Fica então
claro que A LEI PODIA PASSAR, SIM, SÓ QUE, DEPOIS
QUE JESUS A CUMPRISSE!
“Consumado” o quê?
Sim:
Ou seja: É mentira!
Isto é: É treva!
DEMONSTRAÇÃO No. 3
maldição, pelo simples motivo de que a Lei não foi dada para
conceder vida eterna a nenhum ser humano nem para lhe dar
as bênçãos prometidas através do ministério do Messias, mas
para castigo, punição ou condenação (que é maldição) do
pecado já cometido (Gl 3:19; 2Co 3:7; Rm 3:19-20), e todos
nós, sem exceção, cometemos pecado (2Cr 6:36; Rm 3:10-12;
1Jo 1:8, 10). Assim, ainda de acordo com o também já lido
texto de Gl 5:4, estarão desligados de Cristo, e da sua Graça,
todos esses que procuram justificação ou qualquer outra
bênção na observância da Lei do Dízimo ou de qualquer
outra lei do Antigo Testamento, porque Cristo nos justifica e
nos abençoa apenas pelo seu próprio mérito, sem depender,
para fazê-lo, das obras da Lei (Rm 3:21-28; Rm 5:1-2; Rm
8:32). Este é o ensino da Palavra de Deus, que “não pode ser
anulada”. Antes, “seja Deus veraz e todo homem
mentiroso”. Quem contradizer este ensino está mentindo.
E, nem que seja por mera curiosidade, sabe você o quê exige
o restante desse livro de Malaquias?
Eis a resposta:
que cada irmão ponha sua vida a serviço dos demais irmãos
em Cristo, de graça, isto é, sem nada cobrar deles, como nada
Jesus nos cobrou. “De graça recebestes, de graça dai”, foi a
sublime instrução de Jesus aos que querem ser seus
autênticos ministros.
Em terceiro lugar, onde diz a Escritura que Abraão
continuou dando o Dízimo a Melquisedeque? Em lugar
nenhum! Abraão não tinha o Dízimo como um costume ou
prática religiosa: Ele era riquíssimo. Possuía muitos outros
bens, que lhe produziam lucro muito alto; lucro que, com
certeza, era mais elevado que o valor daqueles despojos da
guerra em que resgatou a Ló. E ele nunca mais deu o Dízimo
a ninguém, de coisa nenhuma de tudo quanto lucrou depois.
Dá para entender o que isto significa? Apenas que Abraão
não era dizimista! Os mercenários no-lo querem apresentar
como sendo um deles, mas a própria Bíblia nos revela que
não era! Nem ele, nem Isaque, nem Jacó, nem José; quer
dizer, nenhum dos quatro patriarcas dos quais, antes da Lei
dada no Monte Sinai, formou-se o povo de Israel... Nenhum
deles tinha o costume de pagar ou “devolver” o Dízimo a
Deus. Basta, pois, de mentiras: Não dá para usar a vida do
patriarca como exemplo de um bom dizimista!
enviou mais profeta algum para falar da parte dele aos israelitas
em atenção àquela antiga aliança contida na “Lei e
Profetas” ou Antigo Testamento. E saberá também que
somente depois desses longos 400 anos foi que ocorreu a vinda
do Redentor Jesus Cristo, que na cruz, após cumprir com todas
as exigências da Antiga, assinaria, com seu sangue nela
derramado, a Nova Aliança da Graça “para todas as nações da
terra”, conforme Deus tinha prometido a Abraão (Gn 12:3; Gn
22:18), deixando assim “revogada” a anterior (Hb 7:18-19).
DE DEUS.
Abel, visto que isto foi feito por ele muito tempo antes de
ser dada a Lei no Sinai, e que Deus expressamente se
agradou da tal oferta, conforme nos dá claro testemunho a
Sagrada Escritura, não somente no Antigo, como também
no Novo Testamento (Gn 4:4; Hb 11:4). E, por que não o
fazemos? Ora, porque não somos tão tolos assim: Sabemos
que Deus não nos manda fazer tais coisas hoje. Do mesmo
modo, tampouco o Seu Evangelho da Salvação em Jesus
manda a nós, cristãos, pagar o Dízimo que Abraão deu a
Melquisedeque, nem qualquer outra espécie de Dízimo
mencionada no Antigo Testamento. Os que o cobram em
nome de Deus Pai, do Seu Filho Jesus Cristo, ou do Espírito
Santo, estão agregando à Nova Aliança da Graça, por conta
própria (ou tal vez por conta do Diabo, pai de todas as
deturpações e de todas as mentiras), normas, ordenanças ou
estatutos inexistentes no Evangelho cristão, e isto implica
cair na anatematização ou maldição determinada em Gl 1:8-9
e de 2Jo 1:9-11 contra os que tais coisas fazem.
porque ele não veio para ser pregador eterno da Lei, mas
para, após cumpri-la, estabelecer um Novo Pacto: O da
eterna Graça, que nos dá a Vida!
DEMONSTRAÇÃO No. 4
Porém, por mais que eles dêem pulos de raiva, está bem claro
que, sendo o Dízimo da Lei, e não estando o cristão sujeito à
Lei por ter morrido para ela mediante o corpo do Cordeiro de
Deus sacrificado por nós na cruz do Calvário (Rm 5:8-11;
Rm 7:4; Gl 3:13), então não pode ser o Espírito Santo quem
está cobrando o Dízimo à igreja de Jesus, isto é, ao povo da
Aliança da Graça, que nada tem de pagar pelas bênçãos
oferecidas em Cristo.
Não poderia!
Percebeu ?
ela é verdadeira.
DEMONSTRAÇÃO No. 5
Sim:
Repetimos:
Pedro, por exemplo, de boa fé, queria que Jesus não fosse
sofrer o terrível horror do martírio. E mesmo sabendo da boa
fé (carnal) de Pedro, Jesus o repreendeu duramente, dizendo-
lhe:
263
A FARSA DO DÍZIMO “CRISTÃO”
“Arreda satanás!”
E os discípulos fizeram:
E não nos assombremos pelo fato de que eles usem com tanta
erudição a palavra da Sagrada Escritura... Toda essa aparente
erudição, depois que você conhecer bem o significado da
Bíblia TODA, não passará de um mero palavreado
contraditório e enganoso: “Conhecereis a verdade e ela vos
libertará”, lembra?
Não?
Dízimo é taxação.
Dízimo é preço.
Dízimo é custo.
desde o começo!
O que resta, pois, é que você tome uma atitude. Mas não
uma atitude qualquer: Tome uma atitude de fé na obra da
Graça do nosso Senhor Jesus Cristo... Liberte-se de uma
vez por todas dos grilhões da mentira legalista!
Viva,
no Espírito Santo,
sua liberdade de filho de Deus
concedida a você,
sem custo algum,
em Jesus.
294
A FARSA DO DÍZIMO “CRISTÃO”
295
A FARSA DO DÍZIMO “CRISTÃO”
DEMONSTRAÇÃO No. 6
Até aqui, nada nessa passagem tem a ver qualquer coisa com
uma suposta tentativa de Jesus por estabelecer o Dízimo na
Igreja cristã, que ainda nem existia.
De César! – Responderam-lhe.
É, apenas, fingimento.
...Fachada!
no dia oportuno!
309
A FARSA DO DÍZIMO “CRISTÃO”
EPÍLOGO
Tudo bobagem!
Por outro lado, sabemos muito bem que temos lá, nesse
Antigo Testamento, a “tanto mais confirmada palavra
profética” de que fala o apóstolo Pedro, à qual atendemos
como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso,
sabendo que toda ela detalha de uma ou outra forma
inúmeros aspectos do ministério de Cristo, até ao fim dos
tempos, quando serão estabelecidos os “novos céus e a nova
terra” prometidos em Is 65:17 e Ap 21:1-2. Mas isto não
significa que devamos ter tal palavra profética como a fonte
da nossa salvação, nem das bênçãos que dela advém em
Cristo Jesus. Isso já seria um erro, visto que tal fonte é, única
e exclusivamente, o próprio Cristo.
Porém:
...Jamais!
“Devolução” de quê?
“Devolução” de herança?
Porque é a glória,
especial e grandiosa,
inamovível,
em Cristo,
nos basta!