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A velocidade e as cobranças do mundo moderno muitas vezes levam a

doenças, entre elas a depressão. Com o objetivo de habilitar a pessoa para


que ela possa usar a cognição, as sensações, emoções e sentimentos
para enfrentar a própria realidade, a Gestalt – ou Gestalt-terapia foi criada
por Fritz Perls, ainda na década de 1950.
De acordo com o psicoterapeuta Pedro de Castro, a Gestalt é também
conhecida por terapia do contato, trabalhando o indivíduo como um todo e
não apenas em determinado problema psicoemocional apresentado.
“Trata-se de uma proposta bem mais humanística, que enxerga o homem de
maneira plena, na busca incessante pelo pleno desenvolvimento de todas as
suas potencialidades”, afirma Castro.

Diferenciais da Gestalt
Ao contrário de outras correntes de psicoterapias, a Gestalt não tem como
preocupação maior trabalhar com base na origem do problema. O interessante
desta terapia holística é o foco em compreender como o presente afeta o
indivíduo e o que pode ser feito para mudar a realidade, quando há um
incômodo emocional.
Sem afirmar ou negar causas, a proposta da Gestalt é apenas criar meios
para seguir em frente Neste caso, o terapeuta tem o importante papel de
mostrar ao paciente todo o seu potencial , que não vem sendo bem utilizado.
Desta forma, é possível retomar a capacidade de transformar aquilo que
tanto incomoda. Segundo especialistas, a Gestalt é uma forma de mostrar ao
paciente o quanto ele pode estar sabotando a si próprio e como isso tem
influenciado em tudo o que ele está vivendo.
Ao tomar consciência disso, o indivíduo volta a retomar as rédeas de sua vida,
voltando a ser o protagonista da própria história.

Indivíduo em construção
Faz parte da abordagem da Gestalt enxergar a pessoa como indivíduo em
desenvolvimento, um processo permanente que pode ser influenciado – e
alterado – pela maneira como a qual cada um lida com a própria realidade.
“Quando o individuo consegue integrar as partes conhecidas e
desconhecidas de si, bem como o que ele aceita ou não dele mesmo, é
possível que ele chegue ao que ele realmente é. Desta forma, a vida poderá
fluir de maneira menos complicada, mais saudável e com maior consciência
sobre si mesmo”, afirma Castro.

Quando procurar a Gestalt


Segundo o psicoterapeuta, há pessoas que ainda consideram fazer terapia
como coisa de gente louca e não percebem que corpo e mente funcionam de
forma integrada.
"As dores, cansaço, prostração e incapacidade de se decidir diante dos
dilemas do dia a dia podem ser sinais de que algo não vai bem”, reforça o
especialista.
Por isso o mais indicado é que a pessoa converse com um terapeuta, seja de
qual linha for da psicologia, para que se possa ver se há uma necessidade de
se fazer um acompanhamento.
“É sempre uma decisão tomada em conjunto, não havendo qualquer obrigação
de que a pessoa continue um tratamento. Além disso, existem correntes
diferentes na psicologia e cada individuo irá adaptar-se melhor a uma delas”,
conclui.

A Gestalt-terapia é um modelo psicoterápico com ênfase na responsabilidade de si


mesmo, na experiência individual do momento atual (chamado também de aqui e agora),
no relacionamento terapeuta-consulente e na autorregulação e ajustamento criativos do
indivíduo, levando em conta sempre o meio ambiente e o contexto social, que constituem o
ser de um modo geral. A teoria foi desenvolvida pelos teóricos Fritz Perls, Laura
Perls e Paul Goodman entre as décadas de 1940 e 1950, e conhecida através da
publicação do livro Gestalt-Theraphy em 1951.

Visão Geral do Gestalt[editar | editar código-fonte]


A Gestalt-Terapia desenvolveu-se da síntese de várias tendências filosóficas, psicológicas
e culturais. Como bases filosóficas. a teoria lança mão do existencialismo, humanismo e
da fenomenologia, colocando a abordagem no grupo da psicologia humanista considerada
como a terceira via, ao lado da psicanálise e da terapia comportamental.
Foi influenciada pela cultura do pós-guerra, que levantou
novos paradigmas epistemológicos, filosóficos e culturais. A cultura hippie foi bastante
presente na vida de Perls, assim como também as filosofias orientais e o cristianismo.
Depois da desvinculação de Perls em relação à psicanálise, ele passou a utilizar-se de
vários conceitos de psicologia para construir o corpo teórico da Gestalt-terapia, e de
teorias como a psicologia da Gestalt de Wertheimer, Köhler e Koffka, teoria de campo de
Lewin e a teoria organísmica de Kurt Goldstein. A psicanálise também teve seu grau de
influência, além da própria experiência pessoal de Perls.

Enfoque[editar | editar código-fonte]


Dadas as suas bases filosóficas, a Gestalt-terapia tem seu enfoque clínico no conceito
de aqui e agora. Não confundir com a ideia de que a abordagem nega o histórico do
cliente. O conceito refere-se à ideia de que o que se apresenta como fenômeno no
momento atual deve ser levado em consideração. Esta abordagem no aqui-agora pretende
promover o contato e a awareness, também conceitos da teoria. O modo de abordar o aqui
e agora expressa-se na relação terapeuta-consulente, já que é a relação que está
ocorrendo no momento da terapia. O trabalho focado nesta relação sugere ao cliente que
tome consciência do aqui-e-agora e lide com o que emerge desta relação. Estes
elementos que emergem são chamados de figura, conceito da Gestalt conhecido
como figura e fundo. Este enfoque no aqui-e-agora da relação terapeuta-consulente
pretende servir de modelo vivencial das experiências do consulente, acreditando-se que
toda a tomada de consciência advinda desta vivência afetará a relação do consulente
consigo mesmo de modo geral, holístico.

Histórico[editar | editar código-fonte]


Foi cofundada pelos então conhecidos como o "grupo dos sete" (Paul Weisz, Elliot
Shapiro, Isadore Sylvester Eastman, Ralph Hefferline e Jim Simkin), tendo mais destaque
entre eles Fritz Perls, Laura Perls e Paul Goodman dentre os anos de 1940 a 1950. Está
relacionada com a psicologia da gestalt, mas não é a mesma coisa, como também a
Gestalt-Terapia não é a mesma coisa da Psicologia fenomenológica-existencial.
Quando criada, havia uma divergência quanto ao nome que esta abordagem deveria ter.
Entre muitos nomes, foram propostos: Terapia da Concentração, Terapia Integrativa,
Psicanálise Existencial, até proporem Gestalt-Terapia, que, de início, causou certo debate,
mas que logo foi aceito.
Inicialmente baseada nas ideias da psicologia da gestalt, a Gestalt-Terapia foi
desenvolvida como modelo psicoterapêutico, sendo considerada uma teoria bem
desenvolvida que combina abordagens Fenomenológicas, Existenciais, Dialógicas e da
Teoria do Campo aliadas ao processo de transformação e crescimento humano.
Perls sempre frisou que a gestalt-terapia não era uma criação original sua, mas, pelo
contrário, uma união de vários acontecimentos que nos leva aos conhecimentos da área
de psicologia, que ainda não haviam sido experimentados por ninguém. Cabe, à Gestalt-
Terapia, a configuração destes conhecimentos, dando, a eles, uma abordagem própria.
Uma das grandes inovações da Gestalt-Terapia é o fato de compreender o ser humano
como uma totalidade. Rompendo com as psicoterapias tradicionais, a Gestalt vê o homem
nos seus aspectos físico, mental e psíquico. Estas são esferas indivisíveis e inter-
relacionadas. Corpo e psiquismo são inseparáveis.
A Gestalt-Terapia pode ser utilizada no atendimento individual, de grupos, familiar, de
casais, infantil e até em organizações. A visão holística que permeia o pensamento
gestáltico possibilita a sua utilização em grupos. Fritz Perls costumava
realizar workshops com grupos e casais. O próprio Perls, certa vez, declarou preferir o
atendimento em grupos ao atendimento individual, pela sua eficiência, e principalmente
por poder colocar os clientes diante de situações onde estes poderiam ser mais
espontâneos.
Os métodos e objetivos variam de acordo com os autores. Para Perls, o objetivo da terapia
é saltar do apoio ambiental para o autoapoio (self-suport). Em outro momento,
encontramos, como objetivo da Gestalt-Terapia, a Awareness. Awareness é uma palavra
sem conceituação exata para o português, mas que pode convenientemente ser traduzida
para "dar-se conta", também sendo utilizada para conceituar o que muitos
chamam continuum de consciência. Para outros, seria uma transcendência da consciência
de si. Essa consciência refere-se à capacidade de aperceber-se do que se passa dentro
de si e fora de si no momento presente, em nível corporal, mental e emocional.

Influências da gestalt-terapia[editar | editar código-fonte]


A Gestalt-terapia tem como base várias teorias do conhecimento humano. Entre elas, as
mais utilizadas por Fritz Perls, de acordo com Tellegen (1984, p. 34), são: análise do
caráter de Reich, o Holismo de Jan Smuts, a fenomenologia, a psicologia da Gestalt, a
teoria organísmica de Kurt Goldstein, a filosofia existencial, zen budismo, a teoria do
campo de Kurt Lewin e a psicanálise. Esta realação a esta última, é interessante que seja
ressaltado que Perls era psicanalista. Em determinado momento, admite o valor da
pesquisa psicanalítica, afirmando: "Quase não existe uma esfera da atividade humana
onde a investigação de Freud não tenha sido criativa, ou, pelo menos, estimuladora"
(1969, p. 13). Contudo, a fundamentação com a psicanálise deve ser vista com cuidado,
pois Perls manteve ásperas relações com a psicanálise. Em certos momentos, faz
comentários sobre Freud e sua teoria.
"[...] Freud, suas teorias, sua influência são por demais importantes para mim. [...] Fico
profundamente abismado diante do que praticamente sozinho realizou, com instrumentos
mentais inadequados de uma psicologia associacionista e uma filosofia de
orientação mecanicista. Sou profundamente grato por tudo que aprendi justamente ao me
opor a ele." (PERLS, 1979)
Nos escritos de Perls, é comum encontrarmos referências a Alfred Adler e Harry Stack
Sullivan. Ambos influenciaram o pensamento de Fritz, principalmente no que toca às
questões referentes à autoestima e autoconceito.

Psicologia da Gestalt[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Gestalt
Gestalt é uma palavra alemã. Existem diversas interpretações para o termo: uma diz que
pode ser considerada a psicologia da forma; outra a associa ao processo de surgimento de
figura-fundo. A palavra adequada para designar a Gestalt seria dizer: Gestaltung, palavra
que indica "dar forma", ou seja, um processo, uma formação.
A concepção da psicologia da Gestalt, até então antiga, é a teoria sobre como o nosso
campo perceptivo segue determinadas tendências sob a forma de conjuntos estruturados.
A percepção estruturada se daria seguindo a tendência das linhas e das formas,
destacando as figuras de seus fundos. Porém, não se pode reduzir os fenômenos somente
ao que é percebido (ao campo perceptivo), pois deve-se levar em conta o todo sendo
diferente da soma das partes. Ex: H2O. Sabemos que a fórmula da água é de duas
partículas de Hidrogênio e uma de Oxigênio; no entanto não se consegue "fazer água"
apenas juntando essas duas moléculas. Assim, "o todo é diferente da soma de suas
partes"; influência também herdada das psicologias de Kurt Lewin (teoria de campo) e Kurt
Goldstein (teoria organísmica).
A principal queixa dos criadores da Gestalt, em relação, às psicoterapias tradicionais, é o
fato de elas não compreenderem o ser como um todo. Quando se analisa um
comportamento, é preciso considerar o contexto, o que poderíamos chamar de espaço-
tempo. Segundo GINGER: "uma parte num todo é algo bem diferente desta mesma parte
isolada ou incluída num outro todo [...] num jogo, um grito é diferente de um grito numa rua
deserta [...]" (1995, p14).
A psicologia da Gestalt possibilitou, a Perls, estudar a hierarquia de necessidades. Ele
dizia que uma Gestalt seria o processo de formação de uma necessidade em busca de
sua satisfação. Então, todo o organismo seria colocado a favor da Gestalt emergente (a
figura que emerge de seu fundo). Um organismo sadio estaria atento ao surgimento de
Gestalten e iria rumo à satisfação.
Um exemplo utilizado por Perls diz respeito a uma mãe com seu bebê recém-nascido, que,
em meio a uma multidão de sons, sono e cansaço (fundo), acorda ao ouvir seu filho
chorando (figura).
Para alguns teóricos, uma das maiores inovações da Gestalt-Terapia em relação à
Psicologia da Gestalt, é o fato de ampliar o conceito de figura-fundo, antes visto apenas
como parte do processo perceptivo, mas que passa a fazer parte da motivação, esta
associado ao processo de emergência das necessidades do organismo.

Teoria Organísmica de Kurt Goldstein[editar | editar código-fonte]


Uma das influências mais incisivas sobre a Gestalt-terapia é a teoria organísmica de
Goldstein. Essa teoria deu base para que Fritz não fosse mecanicista ou associacionista.
A teoria organísmica é contrária às teorias associacionistas, que buscavam causa-efeito.
Ela constituía-se basicamente pela busca entre as inter-relações existenciais entre os
fenômenos, além de analisar as funções psicológicas, mas considerando
o organismo como um todo.
"[...] 'como' um dado fenômeno é constituído, de que forma se tecem as inter-relações
entre suas partes, 'em função do quê' se estrutura o todo de uma determinada maneira e
não de outra. Como ocorrem mudanças nesta estruturação? Existe uma tendência
direcional nestas mudanças?"' Tellegen (1984, p. 38)
O modelo biológico utilizado por Goldstein, concebia um organismo como um sistema em
equilíbrio, e que qualquer necessidade causava um desequilíbrio que precisava ser
corrigido. Perls associou a teoria organísmica junto às leis da psicologia da Gestalt: entre
elas, a lei da "boa forma" (afirma que sempre predominará aquela configuração que
mantiver estados mais harmoniosos). Sendo assim, diante de todo fato que altere esse
equilíbrio, tornar-se-á evidente a tendência das partes em se reorganizarem e da energia
em se redistribuir de acordo com o campo.
Para Goldstein, todo organismo tem uma tendência natural ao equilíbrio, ou seja, todo
organismo possui, em si, a capacidade de se autorregular e se autorrealizar. Há uma
"sabedoria organísmica": o organismo, por si só, pode atingir a saúde. Todo organismo
autorregulado busca sua satisfação, quando lhe é privada a satisfação o organismo busca
outras formas para compensá-la.
A "patologia" aparece como uma forma de regulação, uma tentativa do organismo de se
recuperar. O organismo age de acordo com as demandas ambientais.
De acordo com Lima "[...] o processo de busca de autoatualização como um processo
holisticamente natural do organismo, como uma potencialidade intrínseca do ser humano,
Goldstein afirmava que quando o indivíduo apresentava respostas antagônicas ou
desarmônicas a este princípio é por que este estava submetido a condições inadequadas
de funcionamento."

Humanismo[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: humanismo
A Gestalt se encontra dentro de uma das grandes correntes teóricas da psicologia.
O humanismo é definido pela volta da psicologia ao homem e às questões realmente
humanas (amor, ódio, medo, solidão, saúde, beleza, virtude).
O humanismo busca trazer o homem e a sua história para o centro do debate, o homem
torna-se senhor do seu tempo e do seu mundo.
Aqui, é o homem é capaz de autogerir-se, autogovernar-se, busca sua autorrealização. O
homem pode tomar posse do seu destino.
O homem é um completo vir-a-ser, nunca é algo estático ou estagnado, antes é um ser em
constante transformação e mudança. Conceber o homem como um ser estático é não
compreender o homem em sua essência.

Fenomenologia[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: fenomenologia
O pensamento fenomenológico é essencial à compreensão da abordagem. Ela é, antes de
tudo, é uma terapia focada no óbvio, na única coisa que temos, o aqui-agora. Isso
possibilita, à Gestalt-terapia, a qualidade de terapia experiencial.
A fenomenologia propõe um modelo de compreensão do mundo. Na fenomenologia,
estudam-se os fenômenos. Fenômenos estes relacionados com o que aparece, com
manifestar-se. Uma característica essencial do pensamento fenomenológico é o fato de as
coisas terem um apelo interno para revelação, descoberta.
Então, partimos das coisas às coisas mesmas. A fenomenologia é o estudo das essências.
Também encontramos, no pensamento fenomenológico, a noção de intencionalidade: para
tudo que existe, há uma consciência para lhe atribuir significado. E faz-se necessária
a redução fenomenológica, onde o terapeuta precisa se livrar de todas as suas
preconcepções, apenas para observar o fenômeno que ocorre diante de seus olhos. Seu
foco é a descrição fenomenológica.
Na redução fenomenológica, é preciso abandonar de antemão teorias e explicações
universais sobre o ser humano. Para o terapeuta, o que lhe resta é a sua intuição, seu
tato. Torna-se uma terapia onde o terapeuta é seu maior instrumento de trabalho.
A intencionalidade da consciência e a intuição fenomênica nos fazem questionar, aos
clientes, a totalidade do que surge e como surge a sua consciência, "o quê", "como", "para
quê", "qual o significado" compõem seu instrumental de perguntas, abandona-se o "por
quê" e toda uma gama de explicações e interpretações.
A preponderância do "como" sobre os "porquês" nos permite compreender a estrutura
subjacente aos fenômenos, e relata a necessidade de se descrever o que acontece com o
cliente no aqui-agora tendo, como objetivo principal, ampliar constantemente a
consciência, na maneira como o cliente se comporta, e não a razão pelo qual ele age.

Existencialismo[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Existencialismo
A Gestalt-Terapia tem, dentre suas características, recuperar o homem de sua alienação
existencial. O existencialismo incide sobre o pensamento gestáltico, trazendo o homem
para o centro da sua singularidade. Sua subjetividade é o ponto de equilíbrio, e é na
intersubjetividade que se faz humano.
Ao longo de suas obras, Perls demonstrou que o objetivo da terapia era fazer com que o
cliente se tornasse mais responsável, consciente, capaz de realizar um bom contato, e
que, a cada sessão, o cliente se tornasse mais ele-mesmo.
A espécie humana é a única capaz de existir. Existência, que pode ser traduzida por: pôr
para fora, projetar-se. Essa capacidade é caracteristicamente humana, só o ser humano
transcende toda barreira. Enquanto outros seres seguem sua programação biológica, o
homem se faz homem, se constrói com base na cultura, na história, e na sua própria
individualidade.
O homem passa a ter objetivos, sua condição de existência passa a ser o seu potencial,
este então passa a dar sentido para si. É o único que vive num constante devir (vir-a-ser).
Tudo que este é ainda está por se fazer. O homem é, por si só, uma obra inacabada,
tendo seu projeto em suas próprias mãos. Antes de tudo, existência é possibilidade de se
projetar, se construir.
Durante sua vida, o homem, perpassa por um meio social massacrante, avassalador, que
destrói e corrompe suas potencialidades genuínas. O caminho da existência é áspero e
cheio de pedras, para muitos a existência perde seu maior significado, perde-se o sentido,
a sua realização passa a estar cada vez mais distante. O homem sem sentido de vida é
incapaz de viver plenamente. Na existência humana, mergulhar nas trevas é parte da
caminhada. No entanto, para sair das trevas, é preciso encontrar o verdadeiro sentido de
vida. Diante de sua capacidade de autorrealização, mesmo no deserto, a mais bela flor
consegue florescer.

Conceitos[editar | editar código-fonte]


Contato[editar | editar código-fonte]
Em Gestalt-Terapia, o contato é uma das maiores necessidades psicológicas do ser
humano. Para definir contato, precisamos compreender o conceito de fronteira. O homem
vive em íntima e constante relação com o mundo que o cerca, existe uma fronteira entre o
homem e o seu meio. Por mais que nós estejamos ligados ao mundo, temos uma
separação, assim como nossas células em meio ao tecido se separam umas das outras
por meio das membranas citoplasmáticas.
O ser humano necessita do contato para obter elementos para sua satisfação. Sem
contato, não obtemos nutrientes para sobrevivermos. O surgimento de uma gestalt e a sua
realização dependem de um contato satisfatório com o mundo. Senão, a gestalt pode ser
interrompida ou não satisfeita.
Costuma-se utilizar o exemplo de uma célula e sua membrana. Sabe-se que a célula
realiza trocas constantes de moléculas com o seu meio externo e que é através da
membrana e sua permeabilidade que a célula recebe nutrientes e expele substâncias.
Sabemos que a célula vive em sucessivas e incessantes trocas, pois delas depende sua
existência. Graças à permeabilidade da membrana a célula mantém-se em equilíbrio com
seu meio externo.
A fronteira surge como algo dinâmico, fluido, e que se faz a medida que estamos em
contato com as pessoas e o mundo. A fronteira é permeável e na medida em que estamos
abertos ao mundo, ela tende a ser expandir e se tornar mais fluida, mas à medida que
estamos com medo ou inibidos ela tende a se retrair, a se encolher.
Perls faz alusão às fronteiras geográficas dos países: os países que estão em paz, vivem
com suas fronteiras abertas, onde o comércio, as pessoas podem entrar e sair livremente.
Já os países em guerra costumam manter suas fronteiras fechadas, guarnecidas,
cercadas rigidamente.
À fronteira e o contato, segue um ciclo de contato-retração. Há momentos de abertura e há
momentos de retração. Isso se faz graças a própria homeostase, a capacidade natural do
organismo em entrar em contato em busca de satisfação, e se retirar quando satisfeito.
É na fronteira de contato que nos fazemos existir, manifestamos nossos pensamentos,
nossas emoções. Nós agimos na fronteira de contato.
Para o homem, o contato é a passagem entre união e separação, a relação entre homem-
mundo, que se dá através da fronteira, por onde obtemos o alimento psicológico, e
também doamos de nós mesmos ao mundo, numa relação de troca vital onde ambos
(homem-mundo) se transformam.
Várias teorias são utilizadas para fundamentar o conceito teórico de contato. Uma das
mais aceitas no meio gestáltico é a Teoria Dialógica de Martin Buber.
A teoria buberiana é pautada nas palavras-conceito EU-TU e EU-ISSO. Essas são formas
de o homem vivenciar os relacionamentos, compondo, assim, uma intersubjetividade. Nos
relacionamento EU-TU, há uma relação dialógica que necessita de elementos existenciais:
reciprocidade (pressupõe uma relação humana recíproca, onde ambos os sujeitos
envolvidos no diálogo se reconhecem enquanto sujeitos), presença (o momento em que
ambos estejam presentes na sua totalidade e na sua individualidade, reconhecendo o
outro da relação), imediatez (é o aqui-e-agora da relação, não há nada para depois) e
responsabilidade (como a habilidade de responder, ser capaz de assumir, estar presente).
Jorge Ponciano Ribeiro, teórico da Gestalt-Terapia no Brasil, cita um exemplo interessante
em sua obra O Ciclo do Contato: na chuva, a água cai sobre o asfalto, ambos se tocam,
não há contato, se houvesse contato, cita ele, ambos seriam transformados em sua
natureza, o asfalto transformaria a água e, reciprocamente, a água transformaria o asfalto.
O contato por si só é transformador, a sua natureza possibilita a espontaneidade. A
abertura a um contato satisfatório é elemento de cura na Gestalt-Terapia.

O Ciclo do Contato[editar | editar código-fonte]


O contato possui um funcionamento cíclico, que parte do contato à retração. No livro,
Perls, Goodman e Hefferline foram os primeiros a elaborar a forma como a energia do
organismo se distribui ao longo do processo de satisfação de necessidades.
Uma teoria bastante aceita entre os gestaltistas é a de J. Zinker (1979). Este define o
processo da seguinte forma:
• Awareness (sensação): é o surgimento de impressões vagas, inquietude: o paciente
começa a se dar conta, passa a ter consciência. Se a awareness se dá por completo,
o sujeito é capaz de identificar a sua necessidade dominante.

• Energização/Ação: nesta etapa, o organismo convida seus músculos para a ação, há


uma sensação crescente de energia, a awareness passa a ser organizada em prol de
sua satisfação.

• Contato: É nesse momento que se entra em contato com o que satisfará a


necessidade, é o momento do encontro com a diferença (eu e não eu), a
transformação se dá, as figuras emergem de forma nítida.

• Retirada/Conclusão: A necessidade foi satisfeita e o organismo se retira. Neste


momento, há a resolução e o alívio, a energia começa a se retrair.

• Retraimento: Aqui, há o fechamento da gestalt, a energia se retrai totalmente, tem-se a


sensação de dever cumprido.
O Ciclo Gestáltico reflete o funcionamento saudável do organismo. Durante o ciclo, podem
ocorrer interrupções e a energia pode ficar estagnada ou ser prolongada. Logo, começam
a surgir os distúrbios do contato.
Um grande avanço da Gestalt-Terapia, é o fato de compreender o indivíduo observando a
forma como este se satisfaz. O estabelecimento do contato, seja com o meio, seja com
pessoas, é de suma importância no pensamento gestáltico.

A Neurose[editar | editar código-fonte]


Para a Gestalt-Terapia, o indivíduo é uma totalidade, seu funcionamento básico gira em
torno da sua autorregulação organísmica. No pensamento gestáltico, o indivíduo é
um sistema em equilíbrio homeostático que está em contato com um mundo circundante e
que constantemente realiza trocas com o meio, ou seja, faz contato para satisfazer suas
necessidades dominantes. A doença surge quando o sujeito não mais consegue identificar
as necessidades dominantes e o seu organismo, mesmo assim, tenta restabelecer o
equilíbrio perdido. As gestalts não resolvidas ficam pendentes e o equilíbrio fica
prejudicado. Os sintomas surgem como uma tentativa de reorganizar e assimilar as
gestalts abertas, ou não satisfeitas.
De acordo com Ángeles Martín (2008), "o neurótico está continuamente interrompendo o
processo de formação e de eliminação de gestalts. Ele não percebe claramente quais e
como são suas necessidades e suas emoções [...]. Essa forma de agir o faz perder a
oportunidade de completar suas gestalts e, portanto, satisfazer suas necessidades. Isto
cria um contínuo estado de insatisfação. [...] O neurótico nem toma do ambiente aquilo de
que precisa para manter seu equilíbrio e uma sobrevivência sadia, nem contribui para dar
ao ambiente aquilo que dele reclama e que serviria para conformá-lo."
Para que nós satisfaçamos nossas necessidades, é necessário que tenhamos consciência
das necessidades que surgem (processo de surgimento de gestalts). Para a Gestalt-
Terapia, o neurótico é um indivíduo repleto de interrupções, que interrompe a si mesmo no
processo de satisfação das próprias necessidades.
O indivíduo neurótico é, antes de tudo, fóbico: tem medo da dor e da frustração,
interrompe a si mesmo no processo de crescimento, as gestalts não resolvidas se
acumulam e o protegem de estabelecer novos contatos com o mundo e as pessoas. Ele
costuma estar confuso quanto ao que sente ou ao que faz, não reconhece quais são as
suas reais necessidades.
Perls aponta que o neurótico possui um autoconceito e uma autoestima frágeis e, para
sustentar-se, busca, constantemente, apoio ambiental, utilizando-se de manipulação e
defesas estereotipadas para atingir sua satisfação. Falta, ao neurótico, a assimilação das
questões mal resolvidas, o indivíduo passa a ser cheio de pontos cegos.

Gestalt é uma abordagem psicoterapeutica centrada no cliente. Essa abordagem ajuda os


clientes a se concentrarem no presente. Eles passam a entender o que realmente está
acontecendo em suas vidas agora. Em vez de simplesmente falar sobre situações passadas, os
clientes são encorajados a experimentar demandas atuais por meio de reencenação.

Através do processo gestáltico, os clientes aprendem a tornar-se mais conscientes de como


seus próprios padrões de pensamento. Passam, então, a conhecer comportamentos negativos
que possam bloquear a verdadeira autoconsciência e tornando-os infelizes.

De origem alemã, a palavra gestalt, por definição, refere-se à forma de algo. Ela sugere que o
todo é maior que a soma de suas partes. Há uma ênfase na percepção nesta teoria particular
de psicoterapia. A terapia gestaltista dá atenção a como colocamos o significado e damos
sentido ao nosso mundo e às nossas experiências.

Dentro da terapia Gestalt, o cliente tem espaço para explorar com segurança suas experiências
sem medo de julgamento. De fato, os clientes são encorajados a não simplesmente falar sobre
suas emoções ou experiências, mas trazê-los para a sala. Dessa forma, elas podem ser
processadas em tempo real com o terapeuta. Ou seja, a gestalt terapia é uma abordagem que
se concentra mais na experiência “aqui e agora” do cliente.

Quer saber mais? Continue lendo o artigo!

Gestalt, uma abordagem diferente

A Gestalt foi introduzida na década de 1940 para ser uma alternativa à psicanálise mais
tradicional.

A terapia Gestalt foi desenvolvida por Fritz Perls, com a ajuda de sua esposa na época, Laura
Perls. Tanto Fritz quanto Laura foram treinados em psicanálise e psicologia da Gestalt. Junto
com Paul Goodman, eles trabalharam para desenvolver um estilo de terapia humanista por
natureza. Em outras palavras, a abordagem focalizou a pessoa e a singularidade de sua
experiência.
Algumas abordagens terapêuticas tendem a se concentrar no terapeuta como especialista em
sofrimento e sintomas. O cliente tem mais de um papel de aprendizagem, uma vez que o
psicólogo compartilha seu conhecimento sobre o que eles estão experimentando e como
curar.

O objetivo da terapia gestáltica é que o cliente colabore com o terapeuta para aumentar a sua
conscientização pessoal. O indivíduo é convidado a desafiar ativamente os seus bloqueios.

Ideias chave da Gestalt

Há uma série de idéias-chave, princípio que entram em jogo com a terapia Gestalt.

A experiência influencia a percepção

Nesta abordagem de terapia centrada no cliente, o terapeuta Gestalt entende que ninguém
pode ser totalmente objetivo. Entende-se que somos influenciados pelo nosso ambiente e
nossas experiências. O psicólogo tem espaço para seus clientes compartilharem sua verdade.
Não ha imposição de julgamento e aceita-se a verdade das experiências de seus clientes.

Como os psicólogos também são humanos, é importante que os terapeutas da Gestalt


considerem a influência de suas próprias experiências no que está acontecendo na sessão.

Contexto importa para a Gestalt

Quando em sessão, os terapeutas Gestalt querem aprender sobre a experiência de seus


clientes. Entende-se que o contexto é importante. Os psicólogos usam técnicas para ajudar o
cliente a tornar-se mais consciente de suas experiências, percepções e respostas aos eventos
no aqui e agora.

Em vez de visar especificamente o passado e pedir aos clientes que proponham


propositadamente velhas experiências, os terapeutas Gestalt operam a partir de um
entendimento que, à medida que os clientes se tornam cada vez mais conscientes, superarão
as barreiras existentes. Não há trabalho ou técnica forçada, apenas manter espaço para a
conscientização do cliente é fundamental nessa abordagem.

O presente
Uma característica principal da Gestalt é o foco no presente. Na sessão, o relacionamento com
o cliente e o terapeuta é fundamental para construir confiança e segurança. À medida que o
cliente compartilha um relato, o psicólogo ajudará a trazer o cliente de volta ao presente se
houver uma sensação de que ele está passando muito tempo no passado ou se a ansiedade
estiver acelerando-o para o futuro.

Clique e encontre seu psicólogo !

Um exemplo de técnica para manter um cliente no presente pode incluir algo como perguntar
sobre a expressão facial. Ou ainda, solicitar a observação da linguagem corporal enquanto o
indivíduo processa um evento ou uma experiência específica.

Permanecer no presente pode soar enganosamente simples. Quão difícil pode ser ficar
presente, certo? Você já se viu preocupada com o trabalho enquanto faz uma lista de
compras? Relembrando sobre um evento passado enquanto está sentado com sua família na
mesa de jantar? Se a resposta foi sim, você pode entender a rapidez com que nos afastamos
do presente em uma sessão de terapia.

Trabalhamos muito duro para sobreviver a experiências dolorosas. Parte dessa técnica de
sobrevivência é tentar acabar com nossa mágoa emocional ou lembrança dolorosa do evento.

Em Gestalt terapia é oferecido um espaço onde não temos que ficar em sofrimento o tempo
todo. Isso não sugere que as coisas vão acontecer rapidamente, mas elas não precisam ser tão
dolorosas. Um terapeuta da Gestalt entende que coisas como memórias ou eventos dolorosos
chegarão à consciência quando o cliente estiver pronto para a cura nessa área.

Autoconhecimento

Durante a sessão de terapia o sujeito pode ser submetido a alguns exercícios experienciais.
Você pode ter se perguntado: que tipo de exercício? Estamos falando de atividades
terapêuticas realizadas durante o processo de terapia. Elas podem ajudar a aumentar a
conscientização e ajudar no processamento da demanda. O coração da terapia Gestalt é a
consciência. Como diria Frederick Salomon Perls, “a consciência em si é a cura”.

Em vez de ficar quieto e falar, você pode ser solicitado a participar ativamente de atividades
como dramatização, imagens guiadas ou uso de acessórios para ajudar na comunicação e
compreensão. Engajar-se em exercícios lúdicos pode ser uma maneira maravilhosa de se abrir
e compartilhar, especialmente quando é difícil encontrar palavras ou quando você tende a
processar pensamentos de uma forma mais visual. Os terapeutas gestaltistas entendem que
esses exercícios ajudam a aumentar a conscientização.

Exercícios Gestalt

1. Palavras e Linguagem

A atenção à linguagem e tom é importante na terapia Gestalt. À medida que os clientes


aprendem a aceitar a responsabilidade, eles aprendem a usar uma linguagem que reflete um
senso de propriedade pessoal em vez de se concentrar nos outros. Por exemplo, em vez de
dizer: “Se ele não fizesse isso, eu não ficaria tão bravo!” um cliente pode ser encorajado a
dizer: “Eu me sinto louco quando ele faz isso porque me faz sentir insignificante e eu não gosto
disso”. O uso de afirmações “eu” é importante na terapia gestáltica.

2. Poltrona vazia

Este é um exercício de role-playing ( termo inglês que refere-se a um teatrinho). Ele permite ao
cliente imaginar e participar de uma conversa com outra pessoa ou outra parte de si. Sentado
em frente à cadeira vazia, o indivíduo entra em diálogo como se estivesse falando com a outra
pessoa ou com a outra parte de si mesmo.

A cadeira vazia pode ser muito útil para extrair percepções importantes, significados e outras
informações que podem ajudar os clientes a se tornarem mais conscientes de sua experiência
emocional e de como iniciar a cura.

3. Encenação

Outro exemplo de dramatização pode ser o que é referido como “cão superior e azarão”.
Neste, reconhece-se que um cliente tem diferentes partes do eu. Semelhante à cadeira vazia,
o cliente fala tanto como o cão superior, que é o lado mais exigente de sua personalidade,
quanto com o oprimido, que é o lado mais submisso e obediente de sua personalidade.

A chave é tornar-se consciente dos conflitos internos para que a pessoa possa aprender
melhor como integrar essas partes do eu em um todo mais completo.

4. Linguagem corporal

Durante uma sessão, pode ser notado por um terapeuta da Gestalt que o cliente está batendo
o pé, torcendo as mãos ou fazendo uma certa expressão facial. É provável que o terapeuta
mencione sua observação e pergunte o que está acontecendo para a pessoa naquele
momento. Incorporando a linguagem, o profissional pode até pedir ao cliente que dê uma voz
a seus pés, mãos ou expressão facial e fale daquele lugar.

5. Exagero

Além de dar voz à linguagem corporal, um Gestalt terapeuta pode indagar sobre a linguagem
corporal do cliente. Se é difícil para a pessoa encontrar palavras para explicar o que está
acontecendo, pode ser solicitado que ela exagere essa moção ou a repita várias vezes seguidas
por um período de tempo durante a sessão, para extrair parte de sua experiência no processo
no consultório.

O cliente e o terapeuta têm a chance de processar emoções e como a pessoa pode ter
aprendido a desconectar suas experiências emocionais com suas experiências físicas.

6. Localização da Emoção

Durante uma sessão, é comum as pessoas falarem sobre emoção. Falar de uma emoção é
diferente de experimentar uma emoção, que é o que o terapeuta da Gestalt está querendo
que o cliente faça durante as sessões. Quando um cliente fala sobre uma emoção, o psicólogo
pode perguntar a eles onde eles sentem essa emoção em seu corpo.

Um exemplo disso pode ser “um buraco no meu estômago” ou “meu peito está apertado”. Ser
capaz de levar a experiência emocional à consciência no corpo ajuda o cliente a permanecer
presente e processar suas emoções de forma mais eficaz

7. Artes criativas

Atividades adicionais, como pintura, escultura e desenho, também podem ser usadas para
ajudar as pessoas a se tornarem conscientes, permanecerem presentes e aprenderem como
processar no momento.

É geralmente notado neste estilo que qualquer técnica que possa ser oferecida ao cliente,
além de sentar e conversar tradicionalmente, pode ser bastante útil para permitir que eles se
tornem mais conscientes de si mesmos, de suas experiências e de seu processo de cura.

Como a Gestalt pode ajudar


Relação Colaborativa

A Gestalt-terapia pretende que o cliente ganhe maior consciência de sua experiência de estar
no mundo. Os terapeutas gestaltistas não têm o objetivo de mudar seus clientes. Na verdade,
os clientes são incentivados a se concentrar em se tornarem mais conscientes de si mesmos,
permanecendo presentes e processando as coisas no aqui e agora.

A relação de trabalho e colaboração entre terapeuta e cliente é poderosa para o processo de


cura na terapia Gestalt.

Movendo Blocos na Gestalt terapia

Sugere-se que a forma como aprendemos a sobreviver a experiências, particularmente


experiências dolorosas, é criando bloqueios ou empurrando as coisas para fora da consciência,
para que possamos avançar. Por mais eficaz que possa parecer, esse comportamento pode
criar problemas para nós à medida que nos tornamos mais compartimentalizados e
fragmentados em nosso senso de self e de nossas experiências.

As mesmas técnicas que usamos para nos ajudar a nos tornar blocos de autoconsciência e
crescimento. O aumento da conscientização do cliente permite que esses bloqueios sejam
identificados, devidamente desafiados e saiam do caminho para que possamos encontrar cura
e crescimento pessoal.

Responsabilidade pessoal

Um objetivo fundamental na Gestalt-terapia é permitir que os clientes tenham a oportunidade


de possuir e aceitar suas experiências. Ao culpar os outros, perdemos nosso senso de controle
e nos tornamos vítimas do evento ou da outra pessoa envolvida no evento. A terapia gestalt
incentiva os clientes a desafiarem as velhas formas de como podemos ter criado significado
sobre uma experiência.

Aprender como aceitar e abraçar a responsabilidade pessoal é um objetivo da Gestalt-terapia,


permitindo que os clientes obtenham um maior senso de controle em suas experiências e
aprendam a regular melhor suas emoções e interações com o mundo.

Autocuidado e Crescimento

A terapia gestáltica sugere que, inerentemente, as pessoas lutam por auto-regulação e


crescimento. No entanto, às vezes desenvolvemos técnicas para sobreviver emocionalmente a
experiências infelizes e dolorosas. Algumas dessas técnicas são úteis a curto prazo porque
podem ajudar a minimizar nossa dor ou angústia. No entanto, a longo prazo, eles nos deixam
em locais mais instáveis emocionalmente, incapazes de nos expressar. Podemos achar difícil
interagir com os outros e é difícil aprender como efetivamente nos regular e ser seres inteiros
e responsáveis.

A Gestalt-terapia acredita que, apesar de alguns contratempos, as pessoas ainda estão ligadas
a um sentimento de integridade e se sentem angustiadas quando não conseguimos alcançá-la.
Nosso sofrimento pode parecer doença física, reatividade emocional, isolamento e muito mais.

Como Perls sugere, tornar-se consciente de nós mesmos é a cura. Durante nosso processo de
terapia, podemos descobrir e curar partes do eu que foram perdidas por algum tempo,
descobrir partes do eu que ainda não tiveram a oportunidade de prosperar e adquirir um
senso maior de si ao longo do caminho. À medida que trabalhamos para curar e integrar essas
partes do eu, podemos nos tornar indivíduos saudáveis e completos.

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