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Introdução .................................................................................................................................. 1
Normas da auditoria geralmente aceites .................................................................................... 2
Origem ....................................................................................................................................... 3
Classificação .............................................................................................................................. 3
Normas gerais ............................................................................................................................ 3
Normas de trabalho de campo.................................................................................................... 3
Padrões de relatórios .................................................................................................................. 4
Normas da auditoria ................................................................................................................... 4
Organismos emissores de normas de auditoria .......................................................................... 5
Normas Internacionais de Auditoria Interna .............................................................................. 6
Normas e procedimentos de auditoria........................................................................................ 7
As normas de auditoria .............................................................................................................. 8
Procedimentos de auditoria ........................................................................................................ 9
Quadro geral das normas de auditoria pública......................................................................... 10
Conclusão................................................................................................................................. 11
Bibliografia .............................................................................................................................. 12
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Introdução
As Normas de Contabilidade são regras ditadas pelos órgãos reguladores da profissão contábil
Moçambique e tem por objetivo a regulação da profissão e atividades bem como estabelecer
diretrizes a serem seguidas pelos profissionais no desenvolver de seus trabalhos. Elas
estabelecem preceitos de conduta profissional e padrões e procedimentos técnicos necessários
para o adequado exercício profissional.
Pretende-se fazer um percurso pela norma internacional e europeia que regula tanto a
obrigatoriedade da auditoria quanto os requisitos para exercer a função de auditor. Torna-se
necessário destacar a importância do planejamento e programação da auditoria com base no
tipo de empresa ou entidade que se está auditando, evitando a mecanização de realização de
provas e estudando a viabilidade e utilidade da realização dessas verificações.
As Normas empregam termos aos quais foram atribuídos significados específicos que estão
incluídos no Glossário. Especificamente, as Normas utilizam a palavra “deve” para especificar
um requerimento incondicional e a palavra “deveria” onde há a expectativa de conformidade a
não ser que, ao aplicar o julgamento profissional, as circunstâncias justificam o desvio.
As normas de auditoria geralmente aceites (NAGAS) são os padrões que você usa para auditar
empresas privadas. São os princípios fundamentais de auditoria a que os auditores devem
emoldurar seu desempenho durante o processo da auditoria. O cumprimento dessas normas
garante a qualidade do trabalho profissional do auditor. NAGAS vêm em três categorias:
normas gerais, normas de trabalho de campo, e padrões de relatórios.
Os NAGAS são o mínimo normas que você usa para auditar empresas privadas. Cada trabalho
de auditoria você trabalha em pode exigir que você executar o trabalho de auditoria para além
do que está especificado na NAGAS, a fim de emitir um parecer adequadamente que um
conjunto de demonstrações contábeis foram elaboradas.
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Origem
As NAGAS têm sua origem nos Boletins (Statement on Auditing Standard - SAS) emitidos
pelo Comitê de Auditoria do Instituto Americano de Contadores Públicos dos Estados Unidos
da América do Norte, no ano de 1948. As Normas Técnicas de Auditoria constituem os
princípios e requisitos que deve observar necessariamente o auditor de contas no desempenho
de sua função para expressar uma opinião técnica responsável.
Classificação
As Normas Técnicas classificam-se em:
Normas gerais
Essas Normas regulam as condições que deve reunir o auditor de contas e seu comportamento
no desenvolvimento da atividade de auditoria de contas.
Os três primeiros NAGAS são normas gerais que abordam suas qualificações para ser um
auditor e as normas mínimas para o seu produto de trabalho:
Os próximos três NAGAS governar como você realmente fazer o seu trabalho:
Padrões de relatórios
Os quatro últimos NAGAS preocupação informações que você deve considerar antes de emitir
o seu relatório de auditoria:
Normas da auditoria
As normas pessoais de auditoria geralmente aceitas são:
1. A informação.
2. O controlo de gestão para a tomada de decisões.
A nível nacional, o organismo responsável é a OROC, sendo este organismo nacional uma
ramificação em território português do IFAC, e assim o sendo, o seu trabalho desenvolve-se
essencialmente com a auditoria externa. No que respeita à auditoria interna a nível nacional, o
organismo responsável é o IPAI (Instituto Português de Auditoria Interna), que representa o
IIA em solo português.
O qual tem a sua incidência na auditoria interna e na administração local, a abordagem incidirá
nas normas da responsabilidade do IIA, no que concerne à auditoria interna, e às regras e
regulamentos emanados pelos organismos INTOSAI e OROC, os quais encontram
relacionados com a auditoria às entidades públicas, nomeadamente à administração local.
NA (Normas de Atributos);
ND (Normas de Desempenho); e
NI (Normas de Implementação).
Enquanto as normas de auditoria são normas para controlar a qualidade do exame e do relatório,
os procedimentos de auditoria descrevem as tarefas realmente cumpridas pelo auditor, na
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Os vários métodos que o auditor emprega para reunir evidências são chamados técnicas de
auditoria. As várias técnicas de auditoria (exame, inspeção, confirmação, repetição de cálculo,
observação, averiguação e comparação) serão aplicadas de acordo com a finalidade do exame
de evidências (geral, sobre o sistema ou básico) (COOK e WINKLE, 1983, p.181).
As normas de auditoria
Segundo COOK e WINKLE (1983, p.25), nos Estados Unidos, as normas de auditoria são
descritas pelo AICPA “Auditing Standards Executive Commitee” e geralmente são dadas como
aceitas pela profissão e são expressas em dez declarações divididas em três grupos: normas
gerais, normas de trabalho de campo e normas de relatórios.
As Normas Gerais relatam que o exame deve ser feito por pessoa ou pessoas que possuam
competência e treinamento técnico adequados como auditor, sendo que este deve manter uma
atitude de independência em todas as questões relacionadas ao trabalho. As Normas de
Trabalho de Campo dizem que o trabalho deve ser cuidadosamente planejado e existindo
assistentes, estes devem ser supervisionados. Além disso, deve ser feito um bom estudo e
avaliação do controle interno existente, como base para que se possa confiar no mesmo e para
determinação da extensão dos testes, aos quais se restringirão os procedimentos de auditoria.
explicações bem claras da natureza do exame do auditor, se é que foi feito algum, e do grau de
responsabilidade que ele está assumindo.
Para OLIVEIRA e DINIZ FILHO (2001, p.30), destaca-se nos Estados Unidos, a Accounting
Principles Board (APB) – Junta de Princípios Contábeis, por meio de seus boletins Statement
on Auditing Standars (SAS).
Procedimentos de auditoria
Para OLIVEIRA e DINIZ FILHO (2001, p.49-50), a aplicação dos procedimentos de auditoria
deve ser realizada, em razão da complexidade e volume das operações, por meio de provas
seletivas, testes e amostragens, cabendo ao auditor, com base na análise de riscos de auditoria
e outros elementos de que dispuser, determinar a amplitude dos exames necessários à obtenção
dos elementos de convicção que sejam válidos para o todo.
Segundo COOK e WINKLE (1983, p.181), o processo de auditoria é uma análise crítica, em
que o auditor geralmente retrocede das demonstrações financeiras, através do sistema contábil,
até as transações que produziram um dado, para examiná-lo. Além disso, o auditor
frequentemente acompanha transações avançando pelo sistema, principalmente ao testar os
controlos internos contábeis.
Capítulo I (1 a 49)
Postulados básicos
Aplicabilidade das normas da INTOSSAI (6.a)
Julgamento imparcial (6.b)
Obrigações dos gestores de prestarem contas (6.c)
Responsabilidade dos gestores (6.d)
Publicação de normas contabilísticas (6.e)
Coerência das normas (6.f)
Controlo interno (6.g)
Acesso aos dados (6.h)
Tipos de verificações (6.i)
Aperfeiçoamento das técnicas de controlo (6.j)
Conflitos de interesse (6.k)
Conclusão
A chave para que os procedimentos de auditoria possam trazer resultados satisfatórios incluem
necessariamente que sejam aplicados com a utilização de padrões obtidos em análise feitas sob
a forma de benchmarking, ou sob a forma de análise de valor, onde se inclui necessariamente
a auditoria dos valores despendidos com cadeias de suprimentos e os resultados econômicos
advindos da sua aplicação.
O processo de auditar necessita obrigatoriamente que a empresa utilize controles, que possam
gerar informações, que serão comparadas com um padrão. O resultado dessa análise propiciará
a recomendação ou a sugestão de um ajuste ou de uma modificação no processo auditado. O
mecanismo de controle é como um termostato que pode identificar a temperatura do ar,
comparar a temperatura estabelecida com a desejada e iniciar uma ação corretiva, para
restabelecer o padrão de temperatura prevista para o momento.
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Bibliografia
ARCENEGUI, J.; GÓMEZ, I.; MOLINA, H. (2003). Manual de auditoría financiera. Desclée
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GIL, Antonio de Loureiro. Auditoria operacional e de gestão. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1999. 153
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SÁ, Antônio Lopes de. Curso de Auditoria. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1986. 431 p.
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