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FORMAÇÃO RETICULAR

I. Introdução:

Para que os processos mentais humanos sigam seu curso correto, o estado
vigília é fundamental. É apenas em condições ótimas de vigília que o homem pode
receber e analisar informações; que os necessários sistemas seletivos de
conexões podem ser trazidos à mente, sua atividade programada e o curso de
seus processos mentais verificados, seus erros corrigidos e sua atividade mantida
em um curso apropriado.
“A atividade organizada, dirigida a metas, requer a manutenção de
um tono cortical ótimo”.
Uma descoberta extremamente importante, realizada há apenas quarenta
anos, foi a descoberta de que as estruturas que regulam e mantém o tono cortical
não se situam no próprio córtex e sim abaixo dele,no subcórtex e tronco cerebral;
descobriu-se também que estas estruturas possuem uma dupla relação com o
córtex, tanto influenciando seu tônus como sujeitas elas próprias a sua influência
reguladora.

II. Conceito:

Conjunto de células e fibras nervosas que possuem características próprias


e que ocupam toda a região central do tronco encefálico, do bulbo ao
mesencéfalo. Tem neurônios de forma e tamanhos variáveis, sendo que
freqüentemente seu neurônio é bifurcado, com cada um dos ramos bifurcado, com
cada um dos ramos indo para regiões diferentes e distantes, dando origem em
seu trajeto numerosos colaterais.
III. Estrutura:

Tem uma estrutura intermediária entre a estrutura da substância branca e a


da cinzenta. Pertence basicamente ao tronco encefálico, mas se estende ao
diencéfalo e aos níveis mais altos da medula.
Não possui uma estrutura homogênea, podendo-se delimitar grupos mais ou
menos definidos de neurônios de tamanhos e tipos diferentes, separados por uma
“rede” de fibras nervosas dispostas em várias direções quase totalmente
localizada na parte central do tronco encefálico, que constituem os núcleos de
formação reticular. Entre eles destacam-se: (Citoarquitetura da formação reticular)
3.1 - Núcleo da rafe : ( Rafe = sutura) É um conjunto de oito núcleos onde
um dos mais importantes é o Núcleo Magno da Rafe, que se dispõe ao longo da
linha mediana de todo o tronco encefálico. Os núcleos da rafe contêm neurônios
ricos em serotonina , cujas fibras são enviadas para extensas áreas do cérebro
(córtex cerebral, hipotálamo).É o principal desencadeador do sono.

3.2 - Locus ceruleus: núcleo pontino situado logo abaixo da mesma área
de mesmo nome do assoalho do IV ventrículo, contendo neurônios com partículas
de melanina no citoplasma e contendo núcleos de noradrenalina. Enviam fibras
para a medula, cerebelo, áreas límbicas e para todo o córtex cerebral.
Responsável pelo sono REM – paradoxal.

3.3 - Substância cinzenta periaquedutal: também chamada substância


cinzenta central, corresponde à substância cinzenta que circunda o aqueduto
cerebral, sendo importante no controle da dor.

3.4 - Área tegmentar ventral: situada na parte ventral do tegumento do


mesencéfalo, contendo neurônios ricos em dopamina cujas fibras dirigem-se para
áreas telencefálicas pertencentes ao sistema límbico, bem como o córtex pré-
frontal e o corpo estriado.
A formação reticular pode ainda ser dividida em zona magnocelular, de células
grandes que ocupam dois terços medias, e uma zona parvocelular, de células
pequenas que ocupam o terço lateral. A zona magnocelular é considerada zona
efetuadora da formação reticular.

IV. Conexões:

Além de receber impulsos que entram pelos nervos cranianos, ela mantém
relações nos dois sentidos com o cérebro, cerebelo e medula, isto é, as conexões
são aferentes e eferentes.

4.1 - Conexões com o cérebro:


4.1.1 - Aferente: a formação reticular projeta fibras para todo o córtex
cerebral, por via talâmica e extra talâmica. Projeta-se também para o diencéfalo;
4.1.2 - Eferente: por outro lado, várias áreas do córtex cerebral , do
hipotálamo e do sistema límbico, enviam fibras descendentes à formação
reticular.

4.2 - Conexão com o cerebelo: ocorre nos dois sentidos, isto é, fibras
ascendentes e descendentes.

4.3 - Com a medula espinhal:

4.3.1 - Aferentes: as informações sensoriais provenientes dos nervos


espinhais que penetram na medula, chegam à formação reticular através do feixe
espino-reticular (sobem pelos funículos anterior e lateral da medula);
4.3.2 Eferentes: a formação reticular envia fibras para a medula
espinhal que irão terminar em neurônios pré-ganglionares autonômicos ou mesmo
em neurônios motores somáticos.

4.3.3 - Trato espino-reticular ( dor crônica, difusa, lenta)


4.3.4 - Fibras rafe-espinhais (via da analgesia)
4.3.5 - Trato Retículo espinhal (bulbar-lateral inibitório ;pontino anterior
excitatório)

4.4 - Com núcleos dos nervos cranianos :


Os impulsos nervosos destes núcleos (do trigêmio, vestibulares, tracto-
solitário) também se projetam para a formação reticular. Na verdade para ela
parecem convergir fibras portadoras das diferentes modalidades sensoriais
incluindo as informações visuais e olfatórias.

V - Funções:

A FR influencia quase todos os setores do SNC. Suas principais funções


são:
5.1 - Controle da atividade eletro cortical (sono e vigília)
5.1.1 - SARA (Sistema Reticular Ativador Ascendente): projeta-se no
córtex cerebral e sobre ele tem uma ação ativadora mantendo e controlando a
vigília.
5.1.2 - Regulação do sono, o qual é um processo ativo, dependente
da ação de certos núcleos da FR. Os estímulos elétricos da formação reticular
resultam quase sempre na ativação cortical,certos estímulos em áreas específicas
da FR do bulbo e ponte produzem efeito contrário, ou seja, o sono. Os núcleos da
rafe modificam o SARA. A formação reticular também contém mecanismos
capazes de regular o sono ativamente.
controle eferente da sensibilidade;

5.2 - Controle da motricidade somática


5.3 - Controle do SNA;
5.4 - Controle Neuroendócrino ( hipófise)
5.5 - Integração de reflexos (centro respiratório e vaso motor)
5.5.1 - Reflexo do vômito
5.5.2 - Reflexo respiratório
5.5.3 - Reflexo vasomotor

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