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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E SOCIOLOGIA
CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA

RAYLTON OLAVO LIMA PEREIRA

TÍTULO DO PROJETO: subtítulo (se houver)

São Luís
2017
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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO


MARANHÃO
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E SOCIOLOGIA
CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA

TÍTULO DO PROJETO: subtítulo (se houver)

Projeto apresentado à disciplina Metodologia


Científica do curso superior Sistema de
Informações, como requisito parcial para obtenção
de aprovação na referida disciplina.

Orientadora: Profª. Ma. Flávia Alexandra Pereira


Pinto

São Luís
2017
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RESUMO

Analise da possibilidade de implementação de um sistema de Identificação por


Radiofrequencia em equipamentos eletrônicos, que contenham suas
características físicas, descrevendo seus componentes e classificando-os para
que assim, facilite-se a sua reciclagem ou reaproveitamento, poupando recursos
importantes, os quais não precisariam ser extraídos da natureza, evitando assim
imensos danos ao ambiente, principalmente

Palavras-chave: RFID. Lixo eletrônico. Hardware. TI.

SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................7
3 OBJETIVOS..........................................................................................................7
3.1 Objetivo geral....................................................................................................7
3.1 Objetivos específicos ......................................................................................8
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................8
5 METODOLOGIA....................................................................................................8
6 PLANO DE AÇÃO DA PESQUISA.......................................................................8
7 CRONOGRAMA....................................................................................................9
8 RECURSOS E ORÇAMENTO.............................................................................12
REFERÊNCIAS......................................................................................................14

1 INTRODUÇÃO

A introdução deve ser sintética e sua extensão é proporcional ao porte do


trabalho. É a apresentação formal da pesquisa. No caso deste projeto, de 01 a 02
5

laudas é o suficiente. Do ponto de vista lógico, a primeira parte que o leitor


encontrará e a última a ser escrita pelo pesquisador.
A Introdução deve incluir:
- o tema da pesquisa e a justificativa de sua escolha;
- o problema de pesquisa;
- a hipótese estabelecida;
- o objetivo geral e os objetivos específicos do trabalho, de forma
explicativa, ou seja, os resultados esperados.

2 JUSTIFICATIVA

É o único item do projeto que apresenta respostas à questão “por quê?”. De


suma importância, geralmente é o elemento que contribui mais diretamente na
aceitação da pesquisa pela(s) pessoa(s) ou entidade que vai financiá-la. A
justificativa consiste em uma exposição sucinta, porém completa, das razões de
ordem teórica e dos motivos de ordem prática que tornam importante a realização
da pesquisa.
Deve enfatizar:
a) o estágio em que se encontra a teoria que diz respeito ao tema;
b) as contribuições teóricas que a pesquisa pode trazer: confirmação geral,
confirmação na sociedade particular em que se insere a pesquisa, especificação
para casos particulares, clarificação da teoria, resolução de pontos obscuros;
c) a importância do tema do ponto de vista geral;
d) a importância do tema para casos particulares em questão;
e) descoberta de soluções para casos gerais e/ou particulares.
f) A justificativa se difere do referencial teórico e, por esse motivo, não precisa
apresentar citações de outros autores.

3 OBJETIVOS

3. 1 Geral
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 Analisar a viabilidade da implantação de um sistema RFID na cadeia de


logística reversa de lixo eletrônico, principalmente placas-mãe.

3. 2 Específicos

 Estabelecer as bases para a implementação de melhorias no sistema de


informação da gestão do lixo eletrônico;
 Analisar a aplicação do RFID.

4 METODOLOGIA

A qualificação do lixo eletrônico por composição é de estrita importância, devido


aos seus diversos componentes, dentre os quais, alguns metais pesados. Por isso
a implementação de um sistema de RFID (Identificação por Radiofrequência)
torna-se peça chave no descarte correto do E-waste. Por isso, por meio desta
pesquisa qualitativa, visa-se por em pauta a implementação do RFID em peças de
hardware. Para tanto, são citados exemplos e analisados casos pontuais, bem
como é analisada a legislação referente ao manejo do lixo.

5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O lixo eletrônico ou e-waste, vem tornando-se problema nos últimos anos, em


2015 a ONU lançou uma previsão de que a produção de e-waste chegaria perto
das 50 milhões de toneladas, um crescimento alto em relação aos dados
anteriores, isso se deve, segundo alguns especialistas à ampliação da classe
media em países em desenvolvimento, como os BRICS (Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul). Essa ampliação da classe média proporcionou maior
acesso à bens de consumo, o que em um mundo onde o tempo de vida util de
certo produto é programada para ser cada vez menor, se torna um problema
quanto ao descarte desses produtos ultrapassados, que somam um montante que
cresce exponencialmente e proporcionalmente ao consumismo.
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O Brasil ocupa o primeiro lugar na produção de lixo eletrônico na América Latina,


com um total de 1,4 milhões de toneladas (dados de 2014), o que representa
36,16% da produção total da região, seguido por México (958 mil toneladas),
Argentina (292), Colômbia (252), Venezuela (233), Chile (176) e Peru (147), na
América toda, o Brasil só perde para os Estados Unidos.
O governo brasileiro, já tem conhecimento desse problema a muito tempo, como
demonstrado pelo Projeto de Lei 203 de 1991, a implementação da Comissão
Especial da Politica Nacional de Resíduos em 2001, mas com o fim da legislatura
a comissão foi extinta, a instituição do Grupo de Trabalho Interministerial de
Saneamento Ambiental, pelo então presidente Lula em 2003, a fim de promover a
integração das ações de saneamento ambiental, no âmbito do governo federal. O
principal avanço nesse sentido foi a implementação da Politica Nacional de
Resíduos Sólidos, em 2010, que impunha a responsabilidade pela gestão do
manejo de resíduos sobre empresários, governos e cidadãos.
Nesse contexto, a Politica Nacional dos Resíduos Sólidos define um importante
conceito, o da logística reversa. De acordo com o site do Ministério do Meio
Ambiente(acessado em 9 de junho de 2017):

Logística Reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social,


caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros
ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;[...]

Essa mesma logística reversa pode ser (e deve) usada para sanar o problema do
E-waste, principalmente em suprimentos de informática, os quais contem
inúmeros metais, dentre eles o Cádmio(Cd), Mercúrio(Hg), Níquel(Ni) e o
Chumbo(Pb), todos metais pesados, mas contem metais preciosos também, como
o Ouro(Au), a Prata(Ag) e o Cobre(Cu), os quais se fossem reaproveitados
diminuiriam e muito a necessidade de mineração desses elementos, tomando
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como exemplo o Cobre e o Ouro, entre 2008 e 2014 a sua extração gerou em
torno de 580 milhões de toneladas de restos de mineração(ganga, escoria e
substancias químicas usadas na separação), isso representa uma grave agressão
ao meio ambiente e um risco a sociedade, por isso a importância dos
investimentos no setor de logística reversa. Porém, a reciclagem do E-waste não
pode ser feita de qualquer maneira, já que existem compostos tóxicos em seus
componentes, como os já citados chumbo e cádmio, que, se extraídos de forma
inadequada oferecem risco de contaminação aos seres humanos. Um estudo da
Faculdade de Medicina da USP constatou a presença em níveis anormais de
metais pesados, principalmente chumbo e cadmio, no sangue de catadores, o que
levantou questionamentos a respeito da razão disso, o mais provável é que na
ausência de instrução e de itens de segurança, os catadores tentem fazer a
extração dos componentes de forma inapropriada, como por meio da queima, por
exemplo, o que geraria fumaça toxica, extremamente prejudicial à saúde, ou em
casos mais extremos temos o exemplo do Acidente com Césio 137, um isótopo
radioativo, que ocorreu em Goiânia, após o manuseio incorreto e por pessoas
despreparadas de uma maquina de raio-x.
O trabalho de catadores é extremamente importante para o recolhimento de
resíduos sólidos, porém, no caso do lixo eletrônico, é necessária a capacitação
dessas pessoas, como é o caso do projeto Eco Eletrônico, uma parceria da USP
com o instituto GEA, que capacita e conscientiza catadores à respeito dessa
problemática. A falta dessa capacitação gera problemas em todo o território
nacional, pois em sua ausência, são aproveitados apenas plásticos e alguns
metais de produtos eletrônicos, mas em televisores antigos por exemplo, os
chamados “de tubo”(CRT- Chatodic Ray Tube, Tubo de Raio Catódico, em
tradução livre), sobram o vidro rico em chumbo, que pesa cerca de 70% do
televisor, e o pó de fosforo, ambos altamente prejudiciais e que necessitam de
trabalho especializado para executar seu reaproveitamento.
A questão do lixo eletrônico já causou até mesmo problemas diplomáticos, a
Convenção da Basiléia em 1989 baniu a circulação de lixos considerados toxicos,
tratado assinado por 183 países, um dos casos que inspiraram a Convenção da
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Basiléia teve origem nos Estados Unidos, com um navio chamado Khian Sea,
quem em 1986 carregou 14 mil toneladas de lixo incinerado na Filadélfia, partindo
para as Bahamas, mas a carga foi rejeitada pelo governo local, outros países da
região também rejeitaram a carga, mesmo sem autorização, o navio descarregou
uma parte da carga em uma praia do Haiti, daí partiu para a África, passou pela
Europa, trocando de nome duas vezes no percurso, o navio reapareceu dois anos
depois em Cingapura, vazio, segundo o comandante, cerca de 10 mil toneladas de
lixo incinerado simplesmente haviam sido lançados ao mar. A parte do lixo que
havia sido lançada em uma praia haitiana só foi retirada 16 anos depois, em 2002,
após muitas negociações, essa parte retornou aos Estados Unidos, onde foi
finalmente enterrada.
A legislação brasileira atual, baseando-se na Convenção de Basiléia, é bastante
rigorosa, sendo terminantemente proibida a importação de lixo eletrônico, mesmo
que seja para tratamento, reciclagem, reutilização ou concerto (Lei Nº 12.305). Em
2013, a Receita Federal barrou cerca de 350 toneladas de vidro contaminado de
monitores CRT, vindos dos Estados Unidos, o fato ocorreu no Porto de
Navegantes, em Santa Catarina, uma analise feita pela Universidade Federal de
Santa Catarina, mostrou que o vídeo continha 11,47% de chumbo. Esse é um fato
que não é exclusividade do Brasil, em busca de se livrar de seu lixo toxico, países
desenvolvidos os enviam a países mais pobres, principalmente na América do Sul,
na África e na Ásia, onde algumas áreas são dominadas pela sucata.
Apesar de ser um grande problema, existem bons exemplos, como é o caso da
Hewlett-Packard Company, ou simplesmente HP, uma das maiores companhias
de suprimentos de informática do mundo, sua historia se inicia em 1939 em Palo
Alto, Califórnia, numa garagem, com um investimento inicial de 538 dólares, dois
colegas de faculdade, Bill Hewlett e Dave Packard, fundaram a empresa, tendo
batizando-a através de um sorteio. Hoje, a HP ocupa um espaço grande no
mercado brasileiro, tendo como seus clientes a Petrobras, a Vale e a Editor Abril,
e auxiliando organizações não governamentais, como o Instituto Ayrton Senna e o
Instituto Akatu, além de um numero gigantesco de usuários domésticos de seus
produtos, que focam principalmente em computadores e impressoras.
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Toda essa gama de clientes e de consumo gera um grande vácuo, que é a


questão de para onde vão os produtos após sua vida útil haver acabado. A HP
Brasil em especial consegue (ao menos em parte), responder essa questão, foi
implantado um sistema de logística reversa que visa acompanhar todo o ciclo de
vida dos produtos. O processo na HP se inicia logo na fabricação, com o Design
for Enviroment, os produtos são projetados com materiais inovadores e
embalagens menores, o que reduz a emissão de CO 2, esses materiais quando
reaproveitados, são reutilizados na fabricação de novos produtos HP. Com seu
sistema de reciclagem, a HP já reciclou mais de 900 mil toneladas de material
eletrônico e suprimentos de impressão, como cartuchos, esses últimos tendo
rendido a HP o premio Greenbest de tecnologia por serem considerados os mais
econômicos do mercado.
A HP utiliza um sistema de RFID (Radio Frequence Identification, Identificação de
Radio Frequência em tradução livre), a qual permite identificar cada característica
dos produtos, isso torna muito mais fácil a separação, contagem e aproveitamento
dos itens.
Os cartuchos fora de uso recolhidos pelos parceiros da HP, integrados através do
programa Planet Partners HP, são enviados ao 1º Centro de Reciclagem de
Cartuchos HP da América Latina, localizado em São Bernardo do Campo.
O processo tem inicio com a separação por modelo de cartucho, após o que, os
circuitos elétricos são removidos e enviados a uma empresa de recuperação de
metais preciosos, a tampa com etiqueta é direcionada a industrias de papel
plastificado, a espuma da tinta é retirada e reaproveitada na construção civil,
sendo usada para gerar energia na fabricação de cimento, o circuito de impressão
também é enviado a recuperação de metais preciosos, o corpo do cartucho, após
ser lavado e secado de forma diferenciada, é triturado, o material resultante é
misturado com plástico proveniente de garrafas pet, essa mistura pode compor até
70% do plástico de um cartucho. Todo esse processo diminuiu em cerca de 69% o
consumo de agua e 62% o consumo de combustível fóssil e 22% da pegada de
carbono em relação a utilização de plástico virgem. Esse processo também se
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repete no aproveitamento do material de impressoras e de cartuchos de grande


porte, usados na impressão de banners e cartazes.
A Hewlett-Packard Brasil assume papel de vanguarda na reciclagem do lixo
eletrônico, porém isso ainda se demonstra longe de ser o suficiente, hoje, a HP
Brasil conta com mais de 400 pontos de coleta espalhados por todo o território
nacional, além de parceiros e um centro de reciclagem em São Bernardo do
Campo, região da grande São Paulo, isso tudo porém, representa uma taxa de
reciclagem de apenas 8% do total de produtos produzidos, isso se dá, muito
provavelmente a não conscientização da população, um problema a ser sanado
por meio de educação, mas além disso existe a não implementação da Politica
Nacional dos Resíduos Sólidos, que apesar de já ter sido aprovada, permanece
aguardando acordos setoriais, só assim a reciclagem de lixo eletrônico e de outros
alcançará níveis satisfatórios.

6 PLANO DE AÇÃO

 Leitura e fichamento do material teórico sobre as temáticas abordadas;


 Apresentação da pesquisa e identificação inicial dos pesquisados –
profissionais e empresas da área de Tecnologia da Informação;
 Observação direta e participante;
 Elaboração de roteiros de entrevistas;
 Levantamento de dados no campo de pesquisa através da realização de
entrevistas;
 Elaboração do Relatório Parcial.
 Elaboração de dos questionários que serão aplicados junto às empresas da
área;
 Avaliação da execução do Projeto;
 Elaboração de artigo científico;
 Participação em eventos afins à temática;
 Elaboração de Relatório Final;
 Apresentação e defesa do Relatório Final.
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7 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO BOLSISTA PARA 1 (UM) ANO:

As atividades serão desenvolvidas conforme o seguinte cronograma:

ATIVIDADES A SEREM MESES (2017/2018)


DESENVOLVIDAS

Dezembro
Novembro

Janeiro

Fevereiro

Março

Maio

Junho
Outubro

Abril
Revisão bibliográfica
Realização de visitas e
observações para subsidiar
a elaboração dos roteiros de
entrevistas
Escolha dos profissionais e
empresários da área, para
realização das entrevistas.
Verificação das ações,
projetos e atividades
relacionadas ao tema pelo
IFMA
Elaboração dos roteiros de
entrevistas e questionários
Coleta de dados através da
realização das entrevistas e
questionários
Análise e discussão dos
dados coletados
Elaboração do relatório
parcial
Elaboração do relatório final
Participação em eventos
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REFERÊNCIAS

BAUMAN, Zygmunt. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2005.

CANDAU, Joël. Memória e identidade. São Paulo: Contexto, 2011.

COMPAGNON, Antonie. Literatura para quê? Belo Horizonte: Editora UFMG,


2009.

EAGLETON, Terry. Teoria da Literatura: uma introdução. 6. ed. São Paulo:


Martins Fontes, 2006.

GERHARDT, Tatiana Engel e SILVEIRA, Denise Tolfo (orgs). Métodos de


pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. Disponível em: <
http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf>. Acesso em: 18 jun.
2017

LEITE, Francisco Tarciso. Metodologia Científica: métodos e técnicas de pesquisa.


Aparecida, SP: Ideias e Letras, 2008.

POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Estudos Históricos, v. 5, n.10,


1992. p. 200-212

POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos Históricos, v. 2, n.3,


1989. p. 3-15

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