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r r
No capítulo 6 definimos a equação J = σE como sendo uma densidade de corrente de
condução. Multiplicando ambos os lados por uma área S, ela ficará:
r r
J.S = σSE (A ) (8.1)

I = σSE (A ) (8.2)

Se o campo elétrico for uniforme, ele pode ser definido como sendo o quociente da diferença
de potencial entre dois pontos, pela distância entre eles. Então:

σSV (8.3)
I= ( A)
L

O termo σS é o inverso da resistência R do material. Portanto, a equação 8.3 nada mais é do


L
que a conhecida lei de Ohm:

V V
I= ( A ) ; R = (Ω )
R I (8.4)
r r
E a equação J = σE também pode ser definida como a lei de Ohm na forma pontual.

O termo σS permite calcular a resistência de uma amostra de material, em função de suas


L
características elétricas e de sua geometria. A equação 8.4 define a resistência elétrica como
sendo o quociente entre duas grandezas escalares, V e I. Se substituirmos a diferença de
potencial V pela integral ao longo de um caminho do vetor intensidade de campo elétrico, e a
corrente por uma integral de superfície do densidade de corrente (também expresso em termos
do vetor intensidade de campo elétrico), teremos uma expressão para a resistência elétrica em
termos do campo elétrico. Essa expressão é muito útil para o cálculo de resistência de
configurações mais complexas, como veremos nos exemplos 8.1, 8.2, 8.3.
60

b r r
− ∫ E.dL
R= a
r r ( Ω) (8.5)
∫ σE.dS

)L[DQGRH0HPRUL]DQGR

Antes de prosseguir, refaça em seu caderno de estudos as passagens para obter a equação 8.5,
partindo da expressão para a corrente de condução.

([HPSOR
Considere dois cilindros condutores concêntricos de raios a m e b m (cabo coaxial), conforme
a figura 8.1. Existe um diferença de potencial entre eles, e em consequencia estabelecer-se-á
uma corrente de fuga entre o condutor interno e o condutor externo. Se a corrente de fuga for
I A/m, e a condutividade do material igual a σ, calcule o valor da resistência de fuga.

6ROXomR

a
b
b

figura 8.1 - Cabo Co-axial

Pela simetria do problema, a corrente entre


r
os dois condutores se distribui radialmente. r J
E= ( V / m)
σ
Vamos inicialmente calcular a densidade de
r
corrente J em um ponto distante r do r I
centro do cabo. Para um metro de cabo, a E= .â r (V / m)
2πrσ
corrente de fuga total será:
r r A diferença de potencial entre os dois
I = ∫ J.dS (A ) cilindros condutores é:
r r
I = J.2πr.1 (A) a
Vab = Va − Vb = − ∫ E.d r (V )
b
r I
J = . a$ r (A / m 2 ) a I
2 πr Vab = − ∫ .dr (V )
b 2πrσ
r
O campo elétrico E em um ponto r será,
portanto:
61

I b
Vab = ln (V )
2πσ a R=
Vab
=
1 b
ln (Ω)
I 2πσ a
Portanto, a resistência de fuga por metro
será:

([HPSOR
Considere agora que o dielétrico entre os dois condutores é formado por dois meios, conforme
a figura 8.2. calcule a resistência de fuga por metro de cabo co-axial.

6ROXomR

V V
R eq = = (Ω )
a σ2 I I1 + I 2
σ1

b V
R eq = (Ω )
V +V
R1 R2

R 1.R 2
figura 8.2 - Cabo co-axial com 2 dielétricos R eq = (Ω )
em paralelo R1 + R 2

Por analogia com o exemplo anterior


A corrente se distribui radialmente. Como podemos escrever as expressões para R1 e
há dois meios diferente, podemos R2:
considerar que ela é a soma de duas
correntes I1 e I1. 1 b 1 b
R1 = ln (Ω) ; R 2 = ln (Ω)
πσ1 a πσ 2 a
I = I1 + I 2 ( A )
A resistência equivalente será:
A diferença de potencial entre os dois
condutores é constante. Portanto: 1 b
R eq = ln (Ω )
π(σ1 + σ 2 ) a
V V
R1 = (Ω ) ; R 2 = (Ω )
I1 I2

([HPSOR
Considere agora a configuração mostrada na figura 8.3. Calcular a resistência de fuga.

6ROXomR

σ2
b

a
σ1
62

figura 8.3 - Cabo co-axial com dielétricos a r r


V1 = − ∫ E .d r (V)
em série c 1

As correntes nos meios 1 e 2 são iguais : I c


V1 = ln (V)
2πσ1 a
I = I1 = I 2 ( A )
cr r
V2 = ∫ E 2 .d r (V )
A diferença de potencial entre os b
condutores é:
I b
V2 = ln (V )
V = V1 + V2 (V ) 2πσ 2 c

V1 = R 1.I (V) ; V2 = R 2 .I (V) 1 c 1 b


R1 = ln (Ω) ; R 2 = ln (Ω)
2πσ1 a 2πσ2 c
R 1 .I + R 2 .I = R eq .I (V )
1  1 c 1 b
R eq = R 1 + R 2 (Ω) R eq =  ln + ln  (Ω)
2π  σ1 a σ 2 c 

&$3$&,7Æ1&,$

Sejam dois condutores imersos em um dielétrico homogêneo. O condutor M1 é carregado com


uma carga de Q Coulombs positivos. Consequentemente, o uma carga de mesma magnitude,
porém de sinal contrário será induzida no condutor M2. Portanto uma diferença de potencial
V será estabelecida entre esses dois condutores.

A capacitância C deste sistema é definida como :

Q
C= (F)
V (8.6)

Ou, termos do vetor intensidade de campo elétrico:


r r
∫ εE.dS
C = sup r r (F) (8.7)
− ∫ E.dL
inf

Entende-se por a capacitância a capacidade de um sistema em armazenar energia em um


campo eletrostático.

E
M1 M2
63

figura 8.4 - Dois condutores carregados, imersos em um dielétrico

([HPSOR
O capacitor de placas paralelas. Duas placas paralelas iguais de área S, são separadas por um
distância d. O dielétrico entre elas tem permissividade ε. Calcular a capacitância C.

6ROXomR

+ σs d

E
- σs

figura 8.5 - Capacitor de placas paralelas

Q ρsd
C= (F) V= ( V)
V ε

Q = ρ s .S (C) ρsS εS
C= = (F)
(ρs ε )d d
sup r r 0ρs
V=− ∫ E.dL = − ∫ .dz (V )
inf d ε independente de Q e V.

([HPSOR
Suponha agora que dielétrico tenha a configuração mostrada na figura 8.6. Calcular a
capacitância C.

6ROXomR

E V
d

figura 8.6 - Capacitor com 2 dielétricos em paralelo.

Pelas condições de fronteira: E t1 = E t 2


64

r r r
E1 = E 2 = E
r r r r
r r r ∫s1 D1 .dS + ∫s2 D 2 .dS = Q (C)
D1 = ε 1 E 1 = ε 1 E ( C / m 2 )
r r r D1S1 + D 2 S 2 = Q (C)
D 2 = ε 2 E 2 = ε 2 E (C / m 2 )
ε1E.S1 + ε 2 E.S 2 = Q (C)
Pela lei de Gauss:
r r
(ε1S1 + ε 2 S 2 ) V = Q (C)
∫ D.dS = Q (C)
s d
r r
ε1S1 ε 2S 2 Q
∫s1 D1 .dS = Q1 (C) + = (F)
d d V
r r
∫s2 D 2 .dS = Q 2 (C) C1 + C 2 = C (F)

Q = Q1 + Q 2 (C)

([HPSOR
Suponha agora que o dielétrico tenha a configuração da figura 8.7. Calcular C.

6ROXomR

V2
D V
d
V1

figura 8.7 - Capacitor com 2 dielétricos em série

Pelas condições de fronteira : Pela lei de Gauss:


r r
D n1 = D n 2 = D
∫ D.dS= Q (C)
ε 1 E 1 = ε 2 E 2 (C / m 2 ) Q
D.S = Q ( C ) ⇒ D = (C / m 2 )
S
V1 = E1d1 (V) ; V2 = E 2 d 2 (V )
d1 d
V =Q + Q 2 ( V)
V = V1 + V2 (V ) Sε1 Sε 2

D D V d1 d 2
V= d 1 + d 2 ( V) = +
ε1 ε2 Q ε1S ε 2 S
65

1 1 1
= + (1 / F)
C C1 C 2

(;(5&Ë&,26

1) - Calcule a resistência entre duas superfícies curvas concentricas, uma de raio r = 0.2 m,
outra de raio 0.4 m, limitadas por um ângulo de 30º, se o material entre elas possui
condutividade σ = 6,17×107 S/m.

2) - Calcule a resistência de um condutor de alumínio de 2 m de comprimento, seção reta


quadrada, sendo S = 1 mm2 em uma extremidade, e aumentando linearmente até S = 4 mm2
na outra extremidade.

3) - Por um defeito de fabricação, um cabo coaxial possui um deslocamento entre os centros


dos condutores interno e externo conforme mostrado na figura 1. Determine a resistência de
isolação por metro desse cabo. O dielétrico possui permissimivade relativa igual a 2.

4) - resolver o problema anterior, considerando os cabos concêntricos. Compare os resultados.

5) - Encontre a capacitância entre as superfícies condutoras externa e interna mostrada na


figura 2.

0.8 cm

2 cm
4 cm

figura 1 - figura do problema 3

6) - Calcule a capacitância por unidade de comprimento entre um condutor cilindrico de 6 cm


de diâmetro e um plano condutor, paralelo ao eixo desse cilindro, distante 10 m do mesmo.

εr = 5,5

30º
60 mm

5 mm
66

figura 2 - figura do problema 5

7) - Um capacitor de placas paralelas com área de 0,30 m2 e separação 6 mm contém três


dielétricos assim distribuídos : εr1 = 3.0, com espessura de 1 mm. εr2 = 4.5 com espessura
de 2 mm e εr3 = 6,0 com espessura de 3 mm. Aplicando-se uma ddp de 1200 V sobre o
capacitor, encontre a diferença de potencial e o gradiente do potencial (intensidade do
campo elétrico) em cada dielétrico.

8) - A figura 3 mostra um cabo coaxial cujo condutor interno possui raio de 0,6 mm e o
condutor externo raio de 6 mm. Calcule a capacitância por unidade de comprimento com os
espaçadores como indicado

12.5mm

50 mm

figura 3 - figura do problema 8

9) - Um cabo de potência blindado opera numa tensão de 12,5 kV no condutor interno em


relação à capa cilíndrica. Existem duas isolações: a primeira tem permeabilidade relativa
igual a 6,0, e é do condutor interno em r = 0,8 cm a r = 1,0 cm, enquanto que a segunda
tem permeabilidade relativa igual a 3,0 e vai de r = 1,0 cm a r = 3,0 cm, que corresponde à
superfície interna da capa externa. Encontre o máximo gradiente de tensão em cada isolação
empregada.

10) - Um certo cabo de potência blindado tem isolação de polietileno para o qual εr = 3,26 e
rigidez dielétrica 18,1 MV/m. Qual é o limite superior sobre o condutor interno em relação
à blindagem quando o condutor interno possui raio de 1 cm e o lado interno da blindagem
concêntrica apresenta raio de r = 8,0 cm ?

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