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Informática – João Antonio Vírus de Computador para a FCC
enviar e receber informações, como em “mão dupla”. Esses equipamentos são chamados de
dispositivos de entrada e saída.
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CPU
Memória Principal
Instrução 1
Instrução 2
Instrução 3
Programa
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sistema operacional que precisa do Word para ser aberto. Então o Sistema Operacional leva o
Word até a RAM para que, de lá, o Word possa abrir o arquivo que o usuário solicitou.
Em suma, sejam arquivos executáveis (programas) ou arquivos de dados (documentos),
ambos precisam ser colocados na RAM para serem utilizados. Todos os nossos arquivos de
dados são colocados na RAM para que possamos voltar a digitar neles e alterar seu conteúdo.
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Figura 2.1 – Seria fácil reconhecer arquivos de vírus assim, não seria?
Do mesmo modo como um vírus biológico precisa de material reprodutivo das células
hospedeiras para se copiar, o vírus de computador necessita de um ambiente propício para sua
existência... Esse ambiente é o arquivo a quem ele (o vírus) se anexa.
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Quer dizer, na hora que seu micro for reiniciado, o Windows será colocado de volta na RAM,
não é? E, como o vírus já havia infectado um de seus arquivos iniciais, quando o Windows for
jogado na RAM, o vírus também será... E aí... lamento...
Somente depois de ativo na memória RAM, o vírus será capaz de alguma coisa (como se copiar
para outros arquivos, se copiar para os arquivos do sistema operacional, apagar arquivos
importantes, limpar o conteúdo do HD ou qualquer outra ação suja para a qual foi
programado).
Então é isso, se te perguntarem o seguinte:
“Quando um usuário copiar um arquivo infectado do disquete para o HD do computador, ele
estará infectando os demais arquivos daquele computador?”
Claro que não! A simples cópia do arquivo infectado não significa que o vírus ficou ativo,
portanto, não significa que o computador está infectado!
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Não! É necessário que o arquivo seja aberto, como foi visto, para ativar o vírus! Mas existem
alguns programas de e-mail antigos que possuíam uma falha que permitia que o arquivo anexo
fosse aberto automaticamente sem o consentimento do usuário... Mas isso é outra história
para mais adiante.
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Figura 2.2 – Arquivo Normal.dot – o principal alvo dos vírus de macro para Word
Em suma, todas as vezes que o Word é aberto, ele abre e usa o modelo Normal.dot. Se esse
arquivo estiver infectado por um vírus de macro, todos os documentos que forem criados
tendo como base esse modelo já nascerão infectados!
Se você acha que está livre de vírus em seu computador e envia um desses arquivos criados
no seu computador para alguém, ele também será infectado (se abrir o documento, claro)... E
assim a infecção se propaga...
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E OS VÍRUS DE EXECUTÁVEIS?
São os vírus criados para parasitar os arquivos executáveis do computador (aqueles com
extensão .EXE ou .COM). Os vírus de executável são ativados todas as vezes que os seus
hospedeiros forem executados.
Esse tipo de vírus também não é muito eficaz em nossos dias, pois a maioria dos programas
antivírus é capaz de identificar comportamentos suspeitos desses vírus. Até mesmo alguns
processadores (cérebros de computador) já trazem consigo recursos avançados para evitar
esses tipos de vírus em seu sistema.
O QUE É UM WORM?
WORM (ou VERME) não é bem um vírus (embora todo mundo o classifique assim...). Um
WORM é um programa autônomo (não um parasita) que se copia usando a estrutura de uma
rede de computadores (como a internet, já que ele se propaga por e-mail mesmo).
Um WORM não precisa de hospedeiro. Um WORM é um arquivo visível, com estrutura
“corporal” própria. Não há necessidade de ele (o WORM) se copiar para dentro de nenhum
arquivo porque ele mesmo em si já é apresentado na forma de um arquivo.
O WORM não precisa de hospedeiro, ele é um ser autônomo, que pode se copiar
automaticamente para vários computadores.
Normalmente, o WORM não causa maiores danos aos sistemas de computador, a não ser pelo
fato de consumir recursos desnecessariamente (como o envio de milhares de e-mails com
cópias dele mesmo).
Se você recebe um arquivo com extensão VBS (Visual Basic Script), comece a tomar cuidado!
Isso pode ser (e tem toda a pinta de ser) um WORM. (não, esse arquivo não contém o WORM,
ele É O WORM).
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Definições de Vírus
Os programas antivírus são como vacinas. Eles são feitos para certos vírus (normalmente não
para todos). Mas um programa antivírus tem que estar preparado para o maior número
possível de vírus de computador, não é mesmo? Do contrário, como estaríamos seguros?
Um programa antivírus tem, necessariamente, uma lista dos vírus que consegue
detectar/limpar. Essa lista é normalmente conhecida como Definições dos Vírus e tem que
estar atualizada sempre!
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A atualização automática desse recurso é uma das premissas para se ter um sistema seguro
(ou pelo menos, para se ter a “impressão” de que o sistema é seguro). No programa Norton
Antivírus, o recurso de atualização automática é chamado Live Update.
Normalmente, a Symantec (empresa que fabrica o Norton Antivírus) disponibiliza atualizações
na lista de definições de vírus toda semana e o usuário que comprar o produto oficial tem
como atualizar essas definições por um ano!
Resumindo...
É bom manter, em seu computador:
– Um programa Antivírus funcionando constantemente (preventivamente);
– Esse programa Antivírus verificando os e-mails constantemente (preventivo);
– O recurso de atualizações automáticas das definições de vírus habilitado.
– As definições de vírus atualizadas sempre (nem que para isso seja necessário, todos os
dias, executar a atualização manualmente).
Demais Antivírus
Nem só de Norton Antivírus vive a informática (mas eu acho que ele é o melhor). O Norton
Antivírus é fabricado pela Symantec e é o mais famoso Antivírus para Windows existente.
Outros Antivírus são mostrados a seguir:
– AVG: Antivírus gratuito disponível na Internet;
– AVAST!: Outro antivírus gratuito.
– McAfee Virus Scan: um Antivírus pago, concorrente direto do Norton Antivírus;
– PC-Cillin: Software Antivírus da Trend Micro. Muito bem conceituado.
Não é recomendado instalar DOIS antivírus em um mesmo computador concomitantemente.
Um computador deve ter APENAS um antivírus instalado! Se houver dois programas desse tipo
instalados, é bem provável que um deles comece a atrapalhar o outro, impossibilitando o
funcionamento adequado dos dois!
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Espero que esse material, feito com todo o carinho, ajude-o a entender melhor o
funcionamento dessas ameaças virtuais, e o ajude a acertar as questões que a Fundaçao
Carlos Chagas puser na sua frente sobre esse assunto!
Qualquer coisa, mande um e-mail:
joaoacarvalho@terra.com.br / joaoantonio@euvoupassar.com.br
Fique com Deus!
Joao Antonio
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