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1
1. Introdução
Pilares: elementos estruturais lineares verticais
(Giongo, 2002)
3
Ruptura frágil
Colapso Progressivo
2
pilares: junto com as vigas, formam pórticos que resistem a:
2. Características Geométricas
A flambagem é um fenômeno faz com que o eixo do elemento comprimido
deixe de ser retilíneo, provocando uma flexão nesse elemento.
2.1. COMPRIMENTO DE FLAMBAGEM
Distância entre os pontos de inflexão da deformada do pilar, cujas
posições dependem das condições de apoio
N N N N
e
e e Pontos de
Inflexão
Ponto de
Inflexão 0,25
6
e = 2 e = e = 0,7 e = 0,5 (Scadelai, 2004)
3
Pilares de edifícios: h
e 0
(suposto vinculado em ambas extremidades )
h/ 2
h
0 0 +h
h/ 2
7
(Scadelai, 2004)
e 2
0,7 0 h / 2
o e
h 0,7
4
2.2. ÍNDICE DE ESBELTEZ
e
Onde: i
I
i A
i raio de giração
I Momento de Inércia da seção transversal
A área da seção transversal
9
• 2.2.1 Exemplo y
é a esbeltez relacionada à possibilidade do pilar flambar em relação ao
eixo y (ou seja, de surgir um momento fletor em relação ao eixo y).
10
5
• Portanto:
Iy
y iy
My A
My x
hy . hx 3
y 12 2
hy x iy hx hx
hy . hx 12 12
ley
hx
ey ey ey
y
iy hx 12 hx
. 12
x
• 2.2.2 Exemplo Ix
ix
A
Mx
hx . hy3
lex 12 hy 2
iy
hy
y hy . hx 12 12
hy x Mx
ex
x ex ex . 12
hx
ix hy 12 hy
6
3. Dimensões mínimas
hx 19 cm (hx menor dimensão)
n 1,95 0,05 h x
14
7
4.1.2. Pilares de borda ou de extremidade
Submetidos a flexão composta normal:
(força de compressão e momento fletor atuando na direção perpendicular à
borda livre)
15
16
8
4.2. COM RELAÇÃO À ESBELTEZ
Pilares
Pilares robustos excessivamente
ou pouco esbeltos: esbeltos:
1 140 200
17
Observações
Em nenhum caso será permitido pilar com > 200
(exceção para postes pouco carregados: Nd 0,10 fcd Ac ).
9
5. Momento de 1a. Ordem
5.1. MOMENTO INICIAL
Provenientes da transmissão de momentos das vigas aos pilares
(ligação monolítica).
19
sup
2
inf
2
vig
20
10
O valor do vão efetivo da viga é dado por:
viga o a 1 a 2
o distância entre faces int ernas dos apoios
t1 / 2
a1
0,3 h
t 2 / 2
a 2 0,3 h
21
22
11
b) Distribuir o valor do Meng para o pilar superior, pilar inferior e viga
rinf
M pilar inf M eng
rvig rinf rsup
rsup
M pilar sup M eng Observação:
rvig rinf rsup
as limitações relacionadas à
rinf rsup aplicação deste modelo de
M viga M eng
rvig rinf rsup cálculo encontram-se no item
14.6.7 da NBR 6118:2003.
Ii
onde:
ri 23
i
Lembrar que:
i = comprimento do elemento
estrutural conforme o
esquema ao lado
Portanto:
Iinf
rinf sup
inf / 2 2
Isup
rsup
sup / 2 inf
2
Iv iga
rv iga
v iga vig
Neste caso, sup e inf podem ser considerados como sendo a distância
24
vertical entre os pavimentos
12
Uma outra alternativa seria utilizar o Programa FTOOL.
25
26
13
5.2. IMPERFEIÇÕES LOCAIS E GLOBAIS
“Vale para estruturas de nós fixos e nós móveis”
1 1
a 1 n
, onde:
2
1
1
100 H
n é o número de prumadas de pilares
no pórtico plano (na prática seria a
quantidade total de total de elementos
verticais contínuos);
H é a altura total da estrutura, em
metros;
1min = 1/300 para estruturas reticuladas e imperfeições locais.
1max = 1/200
14
Quando 30% da ação do vento for maior que
a ação do desaprumo, considera-se somente
a ação do vento.
29
30
15
A comparação pode ser feita com os
momentos totais na base da construção e em
cada direção e sentido da aplicação da ação do
vento, com desaprumo calculado com a, sem
a consideração do 1min.
31
32
16
Exemplo:
Pilar P1 é pilar de contraventamento;
Pilar P2 é contraventado.
Para o cálculo dos esforços de 1a ordem, as ações devem ser
aplicadas em suas posições originais: a ação F1 é aplicada no
pilar P1 e a ação F2 é aplicada no pilar P2
33
34
17
Para a verificação de um lance de pilar, deve-se considerar o
efeito do desaprumo ou da falta de retilineidade do eixo do pilar:
18
(extraída da NBR 6118:2014)
38
19
Quando houver necessidade de calcular os esforços de 2ª ordem
em alguma das direções do pilar, a verificação do momento
mínimo deve considerar ainda a envoltória mínima com 2ª ordem,
conforme 15.3.2.
25 12,5e1 / h
1
b
(Restrição: 35 1 90 )
40
20
25 12,5e1 / h
1
b , onde:
e1 = MA / N
N MA N
h
41
MB MB
MA e MB são os momentos
solicitantes de 1ordem nas
extremidades do pilar,
gerados a partir das
excentricidades iniciais.
MA MA
Adota-se para MA o maior
valor absoluto entre os dois MB MB
= positivo = negativo
momentos de extremidade. MA MA
21
αb:
b 1,0
43
αb:
b) Para pilares biapoiados sem cargas transversais
MB
b 0,60 0,40 ( 0,40)
MA
MB MB
Re strição : 0,4 b
22
αb:
c) Para pilares biapoiados com cargas transversais
significativas ao longo da altura:
b 1,0
MC
b 0,80 0,20
MA
Re strição : 0,85 b 1
23
Métodos aproximados:
Observação:
“quando a esbeltez de um pilar de seção retangular
submetido à flexão composta oblíqua for menor que 90 nas
duas direções principais, permite-se aplicar qualquer dos
métodos, simultaneamente em cada uma das duas direções”.
47
90,
seção constante,
armadura simétrica e constante ao longo do seu eixo.
24
O momento total máximo no pilar, ou seja, a soma dos momentos de
1ordem com os momentos de 2ordem, deve ser calculado pela expressão:
2e 1
Md, tot b M1d, A Nd M1d, A onde:
10 r
b é o mesmo coeficiente definido no item 6
M1d, A é o valor de cálculo do momento de 1 ordem MA
bM1d,A é o valor de cálculo do momento
Nd
que atua na seção do meio do tramo,
antes de se considerar o efeito de 2ª MA
MA
ordem
Md,tot M d,tot
Nd é o valor de cálculo da força normal
e : é o comprimento de flambagem MB MB
49
continuação:
2 1
Md, tot b M1d, A Nd e M1d, A
10 r
1
Curvatura na seção crítica
r
1 0,005 0,005
r h 0,5 h
Nd
(força normal adimensional)
Acf cd
25
7.2. MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM
RIGIDEZ (κ) APROXIMADA
a) 90,
51
b M d1,A
M d, tot M d1,A
2
1
120
Md, tot
321 5
h.N d
Processo Iterativo
52
26
Para “fugir” deste processo, o eng. Leonardo Araújo
dos Santos desenvolveu a seguinte formulação:
A equação que fornece o valor do momento total é:
a . M d,tot 2 b . M d,tot c 0
a = 5 h, onde h é a altura da seção do pilar na direção analisada;
N . 2
b h 2 . Nd d e 5 . h . b .M1d,A
320
c Nd . h 2 . b . M1d,A
b b2 4 . a . c
Md, tot M1d,A
2.a 53
54
27
9. Excentricidade de locação
(ou de forma)
Muitas vezes, para adequar a posição dos elementos estruturais
em função do projeto arquitetônico, os projetistas estruturais
são obrigados a coincidir as faces internas ou externas das
vigas com as faces dos pilares que as apóiam.
VIGA
VIGA VIGA
e fy e fy
x x
PILAR PILAR
55
VIGA VIGA
28
Ao nível da fundação, a não consideração da
excentricidade de forma se justifica pelas
elevadas forças normais atuantes, cujos
acréscimos de excentricidade são pequenos, não
alterando os resultados do dimensionamento.
57
58
29
10.1 SITUAÇÕES DE CÁLCULO – IMPERFEIÇÕES LOCAIS
A seção mais crítica a ser analisada será a seção do meio, cujo
momento mínimo pode ser aumentado para Md,tot caso o tramo do
pilar seja sensível aos efeitos de 2ª ordem nessa direção.
CÁLCULOS INICIAIS
Dimensionamento da seção
60
30
Exemplo 01: Para a verificação das imperfeições locais, só
interessa as características geométricas dos pilares e a força
normal que atua no tramo.
Seção transv.
Nk=1102,1 kN Mx
Seção transv.
hy = yy
My
hy=
= 60 cm xx
x= y = = 60 cm
= 300 cm
hx = 20 cm
hx= 20 cm
Dados complementares:
Aço CA 50
Concreto C30
Cobrim.: 3 cm 61
a) Cálculos Iniciais
Seção transv.
M1dmin,y
hy = y M1dmin,x
= 60 cm x
62
hx = 20 cm
31
a) Cálculos Iniciais – cont.
300
x ex . 12 . 12 17,32
hy 60
ey 300
y . 12 . 12 51,96
hx 20
Seção transv.
Seção transv.
Nk=1102,1 kN Mx My
y Myy
hy= hy = Mx
x= y =
= 60 cm x
= 60 cm
x
= 300 cm
hx= 20 cm
hx = 20 cm
63
90
1x = (25 + 12,5 . 3, 3 / 60) / 1 = 25,7 1x = 35
35
64
32
b) Análise do efeito de 2ª ordem em relação ao eixo x – cont.
90
1y = (25 + 12,5 . 2,1 / 20) / 1 = 26,3 1y = 35
35
66
33
c) Análise do efeito de 2ª ordem em relação ao eixo y – cont.
2e 1
Md, tot b M1d, A Nd M1d, A
10 r 67
2 1
Md, tot b M1d, A Nd e M1d, A
10 r
b = 1 (já calculado)
h = 20 cm
Nd 1542,9 kN
0,60 68
Acfcd 20 cm . 60 cm . (3 / 1,4) kN / cm 2
34
c) Análise do efeito de 2ª ordem em relação ao eixo y – cont.
1 0,005 4
2,273 . 10
r 200,60 0,5
0,005 4
2,5. 10 OK
20
2
300 4
M d, tot 1 x 3240 1542,9 x x 2,273 x 10 3240
10
M d, tot 6396 kN.cm ( 3240 ok!)
69
Topo: M 1d,minx
= 5092 M 1d,miny
= 3240
Meio: = 5092
M 1d,minx M d,tot,y= 6396
Base: = 5092
M 1d,minx = 3240
M 1d,miny
35
d) Análise das seções ao longo da altura do pilar - cont.
y
Eq. da envoltória :
y1
y 2 2
x1 x y 1 . x1 x
x1
My Por tan to :
1 2
M d,tot,y 3
(=6396) M d, tot, y 2 2
My . M1d, min,x M x
4
M1d, min,x
5 Mx
M 1dx,min 71
(=5092)
My
1 2
M d,tot,y 3
(=6396) 6396 2 2
4
My . 5092 M x
5092
5 Mx
M 1dx,min
(=5092)
36
e) Escolha do Ábaco
dx´
dy´ Cobrimento = c = 3 cm
Problema:
My
convenção de momentos que adotamos é diferente da y Mx
convenção de momentos adotada pelo ábaco. hy
x
Solução: para aplicar o ábaco, “trocar” os valores de
hx
Mx com os de My 74
37
e) Escolha do ábaco - cont.
= 0,2 76
38
f) Cálculo da Armadura
Ac f cd 0,2 * 20 * 60 * 3 / 1,4
As 11,83 cm 2
f yd 50 / 1,15
11,83
As,1 barra 1,48 cm 2
8
est 4 * 1,48 / 1,37 cm 13,7 mm
20 cm
2
adotado 16 mm (2 cm )
8O16mm
Esquema da armadura: 60
(16 cm2)
cm
77
39
Exemplo 02: Pilar de extremidade (Flexão Composta Normal)
Dados complementares:
Aço CA 50
Concreto C30
Cobrim.: 3 cm
79
a) Cálculos Iniciais
Seção transv.
M1dmin,y
hy = y M1dmin,x
= 60 cm x
hx = 20 cm 80
40
a) Cálculos Iniciais - cont
MSd,topo,y = 1,4 . 1430 = 2002 kN.cm
MSd,base,y = 1,4 . 1430 = 2002 kN.cm
= 0,60
Pt. 1: y = 0 ; x = 0,12
Pt. 2: y = 0,01; x = 0,12
Pt. 3: y = 0,02; x = 0,11
Pt. 4: y = 0,02; x = 0,08
Pt. 5: y = 0,03; x = 0
20 cm = 0,2
8O16mm
60
(16 cm2)
cm
82
41
Exemplo 03: Pilar de extremidade (Flexão Composta Normal)
hy = y
x= y=
= 60 cm x = 300 cm
hx = 20 cm MSk,base 1430 kN.cm
(MSk )
Dados complementares:
Aço CA 50
Concreto C30
Cobrim.: 3 cm
83
a) Cálculos Iniciais
Seção transv.
M1dmin,y
hy = y M1dmin,x
= 60 cm x
hx = 20 cm 84
42
a) Cálculos Iniciais - cont
MSd,topo,y = 1,4 . 3000 = 4200 kN.cm
MSd,base,y = 1,4 . 1430 = 2002 kN.cm
hy = y
x= y=
= 60 cm x = 300 cm
hx = 20 cm MSk,base 1430 kN.cm
(MSk )
Observação:
Como MA,y (= 4200) > M1dmin,y ( = 3240)
Então será necessário dimensionar a armadura para a solicitação inicial,
considerando-se, também, o que já foi feito no caso da imperfeição
85
local.
300
x ex . 12 . 12 17,32
hy 60
ey 300
y . 12 . 12 51,96
hx 20
Seção transv.
Nk=1102,1 kN Seção transv.
Mx
yMy My
x= y =
hy=
= hy =
60 cm
yx Mx
= 300 cm = 60 cm
hx= 20 cm
x
hx = 20 cm
86
43
b) Análise do efeito de 2ª ordem em relação à Solicitação Inicial
1 = (25 + 12,5 . e1 / h) / b
Seção transv.
My
hy = y Mx
= 60 cm x
hx = 20 cm
87
(2002)
b 0,60 0,40 0,41 ( 0,40)
4200
Adotar b 0,41
Portanto:
90
1y = (25 + 12,5 . 2,72 / 20) / 0,41 = 65,1 1y = 65,1
35
88
44
b) Análise de 2ª ordem em relação à solicitação inicial – cont.
d) Escolha do Ábaco
dx´
dy´ Cobrimento = c = 3 cm
45
d) Escolha do ábaco - cont.
Ábaco A-54
Problema:
My
convenção de momentos que adotamos é diferente da y Mx
convenção de momentos adotada pelo ábaco. hy
x
Solução: para aplicar o ábaco, “trocar” os valores de
hx
Mx com os de My 91
y = 0,00
x = 0,08
92
46
d) Escolha do ábaco - cont.
Representação no Ábaco:
= 0,60
Pt. 1: y = 0 ; x = 0,12
Situação definida pela Pt. 2: y = 0,01; x = 0,12
imperfeição local Pt. 3: y = 0,02; x = 0,11
(ver item 10.1) Pt. 4: y = 0,02; x = 0,08
Pt. 5: y = 0,03; x = 0 93
= 0,2
As Ac fcd / f yd
est 4 * 1,48 /
8O16mm
est 1,37 cm 13,7 mm 60
cm
(16 cm2)
adotado 16 mm (2 cm 2 )
94
47
Exemplo 04: Pilar de extremidade (Flexão Composta Normal)
Dados complementares:
Aço CA 50
Concreto C30
Cobrim.: 3 cm 95
a) Cálculos Iniciais
Seção transv.
M1dmin,y
hy = y M1dmin,x
= 60 cm x
hx = 20 cm 96
48
a) Cálculos Iniciais - cont
MSd,topo,y = 1,4 . 2000 = 2800 kN.cm
MSd,base,y = 1,4 . 5000 = 7000 kN.cm
hy = y
x= y=
= 60 cm x = 300 cm
hx = 20 cm MSk,base 5000 kN.cm
(MSk )
Observação:
Como MA,y (=7000) > M1dmin,y ( = 3240 kN.cm)
então será necessário dimensionar a armadura para a solicitação inicial,
considerando-se, também, o que já foi feito no caso da imperfeição
local 97
300
x ex . 12 . 12 17,32
hy 60
ey 300
y . 12 . 12 51,96
hx 20
Seção transv.
Nk=1102,1 kN Seção transv.
Mx
yMy My
x= y =
hy=
= hy =
60 cm
yx Mx
= 300 cm = 60 cm
hx= 20 cm
x
hx = 20 cm
98
49
b) Análise do efeito de 2ª ordem em relação à solicitação inicial
1 = (25 + 12,5 . e1 / h) / b
Seção transv.
My
hy = y Mx
= 60 cm x
hx = 20 cm
99
2800
b 0,60 0,40 0,76 ( 0,40)
7000
Adotar b 0,76
Portanto:
90
1y = (25 + 12,5 . 4,54 / 20)/0,76 = 36,6 1y = 36,6
35
100
50
b) Análise de 2ª ordem em relação à solicitação inicial – cont.
Md,tot - calcular
(meio)
M Sdy,base= 7000 kN.cm
2e 1
Md, tot b M1d, A Nd M1d, A
10 r 101
2e 1
Md, tot b M1d, A Nd M1d, A
10 r
b = 0,76
h = 20 cm
Nd 1542,9 kN
0,60
Acfcd 20 cm . 60 cm . (3 / 1,4) kN / cm 2 102
51
b) Análise do efeito de 2ª ordem em relação ao eixo y – cont.
1 0,005 4
2,273 . 10
r 200,60 0,5
0,005 4
2,5. 10 OK
20
2
300 4
M d, tot 0,76 x 7000 1542,9 x x 2,273 x 10 7000
10
M d, tot 8476 kN.cm ( 7000 ok!)
Adotar M d, tot 8476 kN.cm
103
Tramo COM
efeito de 2a ordem
M Sdy,topo= 2800 kN.cm
104
52
c) Escolha do Ábaco
dx´
dy´ Cobrimento = c = 3 cm
Problema:
My
convenção de momentos que adotamos é diferente da y Mx
convenção de momentos adotada pelo ábaco. hy
x
Solução: para aplicar o ábaco, “trocar” os valores de
hx
Mx com os de My 106
53
c) Escolha do ábaco - cont.
y = 0,00
x = 0,16
107
Representação no Ábaco:
= 0,60
Pt. 1: y = 0 ; x = 0,12
Situação definida pela Pt. 2: y = 0,01; x = 0,12
imperfeição local Pt. 3: y = 0,02; x = 0,11
(ver item 10.1) Pt. 4: y = 0,02; x = 0,08
Pt. 5: y = 0,03; x = 0 108
54
= 0,4
As Ac fcd / f yd
55
a) Cálculos Iniciais
Seção transv.
M1dmin,y
hy = y M1dmin,x
= 60 cm x
hx = 20 cm 111
300
x ex . 12 . 12 17,32
hy 60
ey 300
y . 12 . 12 51,96
hx 20
Seção transv.
Nk=1102,1 kN Seção transv.
Mx
yMy My
x= y =
hy=
= hy =
60 cm
yx Mx
= 300 cm = 60 cm
hx= 20 cm
x
hx = 20 cm
112
56
b) Análise do efeito de 2ª ordem em relação à solicitação inicial
b1) Calcular 1x (para o caso de solicitação inicial)
Seção transv.
My
y
1 = (25 + 12,5 . e1 / h) / b
hy = Mx
= 60 cm x
hx = 20 cm e1 está associado ao maior momento das
extremidades (=MA,x)
Plano vertical que
contém o eixo y
Nk=1102,1 kN Mdx,topo = 1,4 . 3572 = 5001 kN.cm
Mkx,topo=
x=
= 35,72 kN.m Mdx,base = 1,4 . 4286 = 6000 kN.cm
= 300 cm 60 cm
Mkx,base=
Portanto:
= 42,86 kN.m
Cont.
1 = (25 + 12,5 . e1 / h) / b
b 0,60 0,40
MB
0,40
MA Seção transv.
My
y
0,93 0,40
5001 hy =
b, x 0,60 0,40
Mx
= 60 cm x
6000
Adotar b, x 0,93 hx = 20 cm
Portanto:
90
1x = (25 + 12,5 . 3,89 / 60)/0,93 = 27,8 1x = 35 114
35
57
b2) Calcular 1y (para o caso de solicitação inicial)
Seção transv.
My
y 1 = (25 + 12,5 . e1 / h) / b
hy = Mx
= 60 cm x
hx = 20 cm e1 está associado ao maior momento das
extremidades (=MA,y)
Plano vertical que
contém o eixo x
Nk=1102,1 kN Mdy,topo = 1,4 . 5000 = 7000 kN.cm
Mky,topo=
= 50 kN.m Mdy,base = 1,4 . 2858 = 4001 kN.cm
y=
= 300 cm 20 cm
Mky,base=
= 28,58 kN.m Portanto:
Diag. de Mom. Fletor: M
Sk,y
MA,y = +7000 kN.cm
(valor caract.)
50 kN.m MB,y = -4001 kN.cm
topo
Cont.
1 = (25 + 12,5 . e1 / h) / b
b 0,60 0,40
MB
0,40
MA Seção transv.
My
(4001)
b, y 0,60 0,40 0,37 0,40 hy = y Mx
7000 = 60 cm x
Adotar b, y 0,40 hx = 20 cm
Portanto:
90
1x = (25 + 12,5 . 4,54 / 20)/0,4 = 69,6 1y = 69,6
35 116
58
b3) Comparar x com 1x e y com 1y
118
59
d) Escolha do Ábaco
dx´
dy´ Cobrimento = c = 3 cm
Problema:
My
convenção de momentos que adotamos é diferente da y Mx
convenção de momentos adotada pelo ábaco. hy
x
Solução: para aplicar o ábaco, “trocar” os valores de
hx
Mx com os de My 120
60
d) Escolha do ábaco - cont.
“Trocando” o nome do momento:
Representação no Ábaco:
= 0,60
Pt. 1: y = 0 ; x = 0,12
Situação definida pela Pt. 2: y = 0,01; x = 0,12
imperfeição local Pt. 3: y = 0,02; x = 0,11
(ver item 10.1) Pt. 4: y = 0,02; x = 0,08
Pt. 5: y = 0,03; x = 0 122
61
= 0,3
As Ac fcd / f yd
base base
50 kN.m 42,86 kN.m
124
Dados complementares: Aço CA 50; Concreto C30; Cobrim.: 3 cm
62
a) Cálculos Iniciais
Seção transv.
M1dmin,y
hy = y M1dmin,x
= 60 cm x
hx = 20 cm 125
300
x ex . 12 . 12 17,32
hy 60
ey 300
y . 12 . 12 51,96
hx 20
Seção transv.
Nk=1102,1 kN Seção transv.
Mx
yMy My
x= y =
hy=
= hy =
60 cm
yx Mx
= 300 cm = 60 cm
hx= 20 cm
x
hx = 20 cm
126
63
b) Análise do efeito de 2ª ordem em relação à solicitação inicial
b1) Calcular 1x (para o caso de solicitação inicial)
Seção transv.
My
y
hy =
= 60 cm x
Mx 1 = (25 + 12,5 . e1 / h) / b
hx = 20 cm
e1 está associado ao maior momento das
Plano vertical que extremidades (=MA,x)
contém o eixo y
Nk=1102,1 kN Mdx,topo = 1,4 . 3572 = 5001 kN.cm
Mkx,topo=
x=
= 35,72 kN.m Mdx,base = 1,4 . 4286 = 6000 kN.cm
= 300 cm 60 cm
Mkx,base=
= 42,86 kN.m
Portanto:
Cont.
1 = (25 + 12,5 . e1 / h) / b
b 0,60 0,40
MB
0,40 Seção transv.
My
MA
hy = y Mx
= 60 cm x
0,93 0,40
5001
b, x 0,60 0,40
6000 hx = 20 cm
Adotar b, x 0,93
Portanto:
90
1x = (25 + 12,5 . 3,89 / 60)/0,93 = 27,8 1x = 35
35
128
64
b2) Calcular 1y (para o caso de solicitação inicial)
Seção transv.
My
1 = (25 + 12,5 . e1 / h) / b
hy = y Mx
= 60 cm x
hx = 20 cm
e1 está associado ao maior momento das
extremidades (=MA,y)
Plano vertical que
contém o eixo x
Nk=1102,1 kN Mdy,topo = 1,4 . 0 = 0 kN.cm
Mky,topo=
= 0 kN.m Mdy,base = 1,4 . 5000 = 7000 kN.cm
y=
= 300 cm 20 cm
Mky,base= Portanto:
= 50 kN.m
MA,y = +7000 kN.cm
Diag. de Mom. Fletor: M
Sk,y
(valor caract.) MB,y = 0 kN.cm
topo
e1,y = MA,y / Nd = 7000 / 1542,9 = 4,54 cm
base 129
50 kN.m
Cont.
1 = (25 + 12,5 . e1 / h) / b
b 0,60 0,40
MB
0,40
Seção transv.
My
MA y
hy = Mx
= 60 cm x
b, y 0,60 0,40
0
0,60 0,40
7000 hx = 20 cm
Adotar b, y 0,60
Portanto:
90
1x = (25 + 12,5 . 4,54 / 20)/0,6 = 46,4 1y = 46,4
35 130
65
b3) Comparar x com 1x e y com 1y
131
Md,tot - calcular y
(meio) x
M Sdx,base= 6000 kN.cm
2e 1
Md, tot b M1d, A Nd M1d, A
10 r
132
66
Cont. 2 1
Md, tot b M1d, A Nd e M1d, A
10 r
bx = 0,93
1 0,005 4 0,005 4
0,758 . 10 0,833. 10 OK
r 600,60 0,5 60
133
Cont. 2 1
Md, tot b M1d, A Nd e M1d, A
10 r
2
300 4
M d, tot, x 0,93 x 6000 1542,9 x x 0,758 x 10 6000
10
M d, tot, x 6632 kN.cm ( 6000 ok!)
Adotar M d, tot, x 6632 kN.cm
134
67
c2) Cálculo de Md,tot,y
y´ y
M Sdy,topo= 0 kN.cm x x
Md,tot - calcular
(meio)
M Sdy,base= 7000 kN.cm
2e 1
Md, tot b M1d, A Nd M1d, A
10 r
135
Cont. 2 1
Md, tot b M1d, A Nd e M1d, A
by = 0,60 10 r
Seção transv.
M1d,A = MA,y = 7000 kN.cm (já calculado) My
hy = y Mx
Nd = 1542,9 kN (já calculado) = 60 cm x
hx = 20 cm
ey = 300 cm
1 0,005 0,005
, onde:
r h 0,5 h
h = 20 cm
Nd 1542,9 kN
0,60
Acfcd 20 cm . 60 cm . (3 / 1,4) kN / cm 2
1 0,005 4 0,005 4
2,273 . 10 2,5. 10 OK
r 200,60 0,5 20 136
68
Cont. 2 1
Md, tot b M1d, A Nd e M1d, A
10 r
2
300 4
M d, tot, y 0,6 x 7000 1542,9 x x 2,273 x 10 7000
10
M d, tot, y 7356 kN.cm ( 7000 ok!)
Adotar M d, tot, y 7356 kN.cm
137
138
69
e) Escolha do Ábaco
dx´
dy´ Cobrimento = c = 3 cm
Problema:
My
convenção de momentos que adotamos é diferente da y Mx
convenção de momentos adotada pelo ábaco. hy
x
Solução: para aplicar o ábaco, “trocar” os valores de
hx
Mx com os de My 140
70
e) Escolha do ábaco - cont.
“Trocando” o nome do momento:
y = 0,04
x = 0,14
141
Representação no Ábaco:
= 0,60
Situação definida
y = 0,04 ; x = 0,14
pela solicitação
inicial
Pt. 1: y = 0 ; x = 0,12
Situação definida pela Pt. 2: y = 0,01; x = 0,12
imperfeição local Pt. 3: y = 0,02; x = 0,11
(ver item 10.1) Pt. 4: y = 0,02; x = 0,08
Pt. 5: y = 0,03; x = 0
142
71
= 0,36
As Ac fcd / f yd
11. Detalhamento
11.1 DIMENSÕES MÍNIMAS DOS PILARES
n 1,95 0,05 h x
72
11.2 COBRIMENTO DA ARMADURA
Classe de
I II III IV
agressividade
cnom ( mm) 25 30 40 50
145
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana Pequeno
Marinha
III Forte Grande
Industrial
Industrial
IV Muito forte Elevado
Respingos de maré
146
73
Quando houver um adequado controle de qualidade e rígidos limites de
tolerância da variabilidade das medidas durante a execução, pode ser adotado
o valor c = 5 mm.
Observações:
148
74
11.3.1 Taxa de armadura mínima e máxima
As
Definição de taxa geométrica de armadura longitudinal :
Ac
fcd Nd
Mínima: min 0,15 0,4% com
fyd A c fcd
Máxima: 8%
(considerando-se inclusive a sobreposição de
armadura em trechos de emenda)
hx
10 mm
8
150
75
11.3.4 Distância livre entre as barras longitudinais
Máxima distância livre entre 20 mm
barras, medido a partir das (Obs.: dmax =
a diâmetro máximo
faces das barras (a), visando
1,2 d do agregado)
garantir uma boa concretagem: max
Ø
a a
Ø
a
a
a
Ø
b
s
s
s
Ø
152
76
11.3.6 Emenda das barras longitudinais do pilar
Emenda por traspasse é largamente
empregada:
☻ menor custo A A
☻facilidade de execução
traspasse
oc
NBR 6118:2003:
Deve-se evitar esse tipo
de emenda:
- para barras com Φ > 32 mm,
- para elementos estruturais com
seção transversal totalmente
tracionada(tirantes)
oc b,nec oc,min
A A
traspasse
oc
b,nec = comprimento de
ancoragem necessário;
b = comprimento de
ancoragem básico.
Seção A-A
154
77
0,6 b
As,calc
b,nec b 15
As,efet 20 cm
. =1, p/ extremidades em ponta reta (situação exigida para
barras comprimidas) ;
. =0,7 , para extremidades com gancho
. b = comprimento de ancoragem básico, que pode ser
tabelado em função da resistência do concreto, da
resistência do aço e da situação de boa ou de má
aderência relativa à posição da barra).
156
78
11.4 ARMADURAS TRANSVERSAIS
157
158
79
11.4.1 Diâmetro dos estribos
5 mm
t
/4
Pode-se adotar
Flambagem-Arm.Longitudinal (terremoto)
80
11.4.2 Espaçamento longitudinal entre os estribos
20 cm
menor dimensão da seção
st
12 para CA 50
25 para CA 25
161
t t t t t t
162
81
Para barras desprotegidas → estribos suplementares
Estribo suplementar:
● pode ser constituído por uma barra reta, ● proporcionado pela utilização de
terminada em ganchos (deve atravessar a estribos poligonais duplos
seção do pilar e os seus ganchos devem
envolver a barra longitudinal)
164
82
Exemplos
165
Observações:
● Estribos curvilíneos cuja concavidade esteja voltada para o
interior do concreto, não há necessidade de estribos suplementares.
166
83
11.4.4 Esquema para detalhamento dos estribos
167
168
84
30 cm
11.5 EXEMPLO
Aço CA 50.
Seção Transversal de 30 cm x 90 cm.
Classe de agressividade II (cobrimento de 3 cm).
Área Efetiva (As,ef) = 10 Φ 20mm (31,5 cm2). Pavimento
Tipo
Área calculada (As,calc) = 26,6 cm2. 40
cm
Considerar que, durante o 330
dimensionamento, foi cm
calculado que: (dist.piso a 290
cm Pavimento
piso)
Nd Tipo
0,4 40
Acf cd cm
169
10 mm ≤ ≤ hx / 8
10 mm ≤ 20 mm ≤ 300 mm / 8
10 mm ≤ 20 mm ≤ 37,5 mm (OK!)
170
85
11.5.3 Taxas de armadura Máxima e Mínima
f
min 0,15. cd . 0,4%
f yd
min 0,15.
3 / 1,4 .0,4 0,00296 0,296% 0,4%
50 / 1,15
Adotar min 0,4%
Portanto:
Cálculo de ax:
30 = 2 . 3 + 2 . 0,8 + 3 . 2 + 2 . ax
ax = 8,2 cm
Cálculo de ay:
ay 90 = 2 . 3 + 2 . 0,8 + 4 . 2 + 3 . ay
ay = 24,8 cm 172
86
11.5.4 Distância livre entre as barras – cont.
20 mm 2 cm
ax ( 8,2) e ay ( 24,8) 20 mm 2 cm ay
1,2
max,agreg . 1,2 . 1,9 2,28 cm
(OK!)
2 . h x 2 . 30 60 cm
sx e sy sx e sy 40 cm
40 cm
Cálculo de sx e de sy:
(OK!)
sy
174
87
11.5.6 Comprimento da armadura longitudinal
Pavimento
Para barras comprimidas, o Tipo
oc
comprimento da emenda por
traspasse é dado por : 330
tot
oc cm
(dist.piso a
piso) Pavimento
Tipo
oc b, nec oc, min
0,6 b
As,calc
oc b,nec b 15
As,efet
20 cm
175
88
AÇO
CONCRETO CA25 CA50 CA60
(barras (barras (barras
lisas) nervuradas) entalhadas)
C10 78,1 69,4 133,8
C15 59,6 53,0 102,1
C20 49,2 43,7 84,3
C25 42,4 37,7 72,6
C30 37,5 33,4 64,3
C35 33,9 30,1 58,0
C40 31,0 27,5 53,1
C45 28,6 25,5 49,1
C50 26,7 23,7 45,8
a) : diâmetro da barra
b) Para situação de má aderência dividir o valor de b obtido na
tabela por 0,7.
c) Para barras com diâmetro maior que 32 mm dividir o valor de
b obtido na tabela por [ (132 - ) / 100 ], com dado em mm. 177
89
11.5.7 Estribos
20 cm
s t hx 30 cm Adotar st = 20 cm.
12 . 12 . 2 24 cm
Pavimento
c) Quantidade Tipo
(por tramo de pilar que se repete):
330
cm
dis tan cia
q st
espaçamento Pavimento
Tipo
q 330 / 20 16,5 17 estribos
179
= O + Ot+ sx
= 2+0,8+10,2
= 13 ( < 16)
“estribos Protegida
suplementares”
180
90
11.5.7 Estribos – cont.
f) Comprimento das barras usadas para estribos (t=8mm=0,8cm)
G
an cho = 4
Tr
ch re 5O ( >
e
o to t > 5
Ti
po do 5c
B gan
= 5
Dim.do pilar-2.cobrimento=
30 - 2. 3= 24cm
Gancho tipo B
1
=2.(lado maior+lado menor)=
=2.(84+24)=216 cm 181
CA 50, t 10mm:
dob.= 3 t
Portanto:
dob. = 3 . 0,8 = 2,4
dob. = 2,5 cm
91
11.5.7 Estribos – cont.
g) Comprimento das barras usadas para estribos suplementares
CA 50, t 10mm:
dob.= 3 t
Portanto:
dob. = 3 . 0,8 = 2,4
dob. = 2,5 cm
TR = 5 t = 5 . 0,8 = 4 ( 5 cm ). Portanto TR = 5 cm
Gancho A
p/ estribo
11.5.8 Detalhamento
184
92
185
93