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S I N T E S E P R O T E I C A

COMO EXPLICAR A GRANDE DIVERSIDADE DE SERES VIVOS?

• No núcleo das células eucarióticas encontra-se o DNA, molécula que


possui genes, cada um portador de uma certa informação e que controla
uma característica diferente no organismo.
• Esta informação está “escrita” sob a forma de um código – o código
genético.
• Como decifrá-lo?
NOÇÕES BÁSICAS
NOÇÕES BÁSICAS
DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA
DO DNA À PROTEÍNA
DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA
DO DNA À PROTEÍNA
DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA
DO DNA À PROTEÍNA

• Explica como se processa a expressão da informação genética.


• Proposto por Francis Crick, assenta no seguinte:
- a informação presente no DNA é transcrita para RNA;
- O RNA é posteriormente traduzido (descodificado) para formar proteínas.

• Esta via é unidirecional, uma vez que as proteínas não podem codificar para
RNA nem para DNA.

• A síntese proteica ocorre permanentemente nas células, de modo a garantir


a existência de proteínas para as atividades metabólicas.

• A transferência de informação do DNA para o RNA também tem que ser


constante, pois, o RNA estabelece a “ponte” entre o DNA e as proteínas,
tanto nos organismos procariontes como nos eucariontes.
DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA
DO DNA À PROTEÍNA
CÓDIGO GENÉTICO

• Corresponde à linguagem utilizada pelas células na transferência de


informação genética de DNA para as proteínas.
• Ou seja, corresponde ao dicionário que a célula utiliza para traduzir a
linguagem genética em linguagem proteica.
CÓDIGO GENÉTICO

• Como é que, existindo quatro nucleótidos diferentes, é possível que


estes codificassem cerca de 20 aminoácidos diferentes?
• Que código é usado pelos genes?
• Quantos nucleótidos seriam necessários para codificar um aminoácido?
CÓDIGO GENÉTICO
CÓDIGO GENÉTICO

Sabendo que existem 4 tipos de nucleótidos diferentes (o número de


nucleótidos que uma molécula de DNA pode apresentar é 4n ) e 20
aminoácidos distintos, então:

1 nucleótido= 4 aminoácidos (41 ) 

2 nucleótidos= 16 aminoácidos (42 ) 

3 nucleótidos= 64 aminoácidos (43 ) 


O CÓDIGO GENÉTICO ASSENTA NUMA SEQUÊNCIA DE 3
NUCLEÓTIDOS CONSECUTIVOS – TRIPLETO.
CÓDIGO GENÉTICO
CÓDIGO GENÉTICO
CÓDIGO GENÉTICO

• Codão= Sequência de 3 nucleótidos de mRNA que codifica um


aminoácido específico.

• Codogene= Tripleto de nucleótidos de DNA que serve de molde à


formação de um codão (sequência de 3 bases consecutivas de DNA que
serão transcritas para mRNA).

• Anticodão= existe no tRNA e corresponde a uma sequência de 3


nucleótidos, complementar do codão do mRNA.
CÓDIGO GENÉTICO
CARACTERÍSTICAS DO CÓDIGO GENÉTICO
SÍNTESE PROTEICA
SÍNTESE PROTEICA

Transcrição Iniciação
Síntese
proteica
Tradução Alongamento

Finalização
TRANSCRIÇÃO
SÍNTESE PROTEICA

Se a síntese proteica ocorre no citoplasma, como é que a informação genética


chega ao citoplasma?

• A maioria do DNA de uma célula eucariótica está no núcleo em devido às


suas dimensões, não passa pelos poros da membrana nuclear.
TRANSCRIÇÃO

• Nos seres vivos, a primeira etapa da transferência da informação


genética corresponde à síntese de mRNA a partir de uma cadeia de DNA
que contém a informação e que lhe serve de molde.

• Esta síntese faz-se na presença de um complexo enzimático chamado


RNA polimerase.
TRANSCRIÇÃO

• O mRNA é polimerizado exclusivamente no sentido 5’ → 3’, e as bases


emparelham-se por complementaridade, ocupando o uracilo o lugar da
timina (U emparelha com A).
SÍNTESE PROTEICA - TRANSCRIÇÃO

• Corresponde à transferência da informação presente no DNA para uma


molécula de RNA, ou seja a informação do DNA é transcrita para mRNA,
por complementaridade.

• Na síntese do RNA, a partir de um dado segmento de DNA, é necessária


a enzima RNA polimerase, nucleótidos e energia (ATP).
SÍNTESE PROTEICA - TRANSCRIÇÃO
TRANSCRIÇÃO

1. Ligação da RNA polimerase a locais


específicos do DNA, no núcleo;
2. Rompimento das pontes de hidrogénio e
separação das cadeias de DNA;
3. Ligação de nucleótidos livres de acordo com
a regra de complementaridade das bases
azotadas para formar a cadeia de mRNA,
que é sintetizada no sentido 5’ → 3’ a partir
de uma das cadeias de DNA que lhe serve de
molde.
4. Libertação do mRNA sintetizado;
5. Restabelecimento das pontes de hidrogénio
e estrutura do DNA.
MATURAÇÃO / PROCESSAMENTO / SPLICING

• Na molécula de mRNA imatura existem porções – os intrões – que


não contêm informação para a síntese da proteína e que, antes de
a molécula passar para o citoplasma, são removidas.

• As porções que permanecem – os exões – são expressas na fase


seguinte, originando uma proteína.

• É o conjunto dos exões que deixa o núcleo através de um dos


poros da membrana nuclear. O processo de remoção dos intrões é
designado por maturação, processamento ou splicing.
MATURAÇÃO / PROCESSAMENTO / SPLICING
TRANSCRIÇÃO
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO
SÍNTESE PROTEICA - TRANSCRIÇÃO

• A transcrição de um gene inicia-se numa sequência específica de DNA à


qual a RNA polimerase se liga – promotor.
• Os promotores funcionam como marcas de pontuação (indicam o local
de ligação da RNA polimerase e qual a cadeia de DNA que vai servir de
molde).
• Uma vez ligado ao promotor, a RNA polimerase desenrola a dupla hélice
de DNA e lê a cadeia molde 3’ - 5’ produzindo, por complementaridade
de bases, uma cadeia de mRNA na direção 5´para 3’.
• A RNA polimerase finaliza a transcrição quando atinge sequências de
DNA muito específicas e que indicam o fim de um gene.
• O RNA transcrito é complementar e antiparalelo relativamente à cadeia
molde de DNA.
SÍNTESE PROTEICA - TRANSCRIÇÃO

• A molécula de mRNA formada separa-se da cadeia molde do DNA, a


partir da qual de originou por complementaridade de base.

• As duas cadeias de DNA voltam a emparelhar por restabelecimento das


pontes de hidrogénio entre bases complementares, readquirindo a
estrutura inicial de dupla hélice.

• Nos organismos eucariontes a molécula resultante do processo de


transcrição denomina-se pré-mRNA ou RNA precursor.

• Esta molécula vai sofre um processamento, maturação ou splicing até se


transformar em mRNA maturo ou funcional, antes de abandonar o
núcleo.
SÍNTESE PROTEICA - TRANSCRIÇÃO

• Efetivamente, o processo de splicing corresponde à remoção de intrões


(sequências de nucleótidos que não codificam informação) e ligação de
exões (sequências de nucleótidos que codificam informação), realizada
por meio de ribonucleoproteínas (snRNPs) que reconhecem as
extremidades típicas 5’-GU e AG-3’ dos intrões.

• O splicing pode ser feito de maneiras alternativas, o que significa que, a


partir do mesmo gene, se podem obter diferentes proteínas em
diferentes tecidos.

• No fim do processamento, o mRNA é constituído apenas por exões


(sequências que codificam os aminoácidos de uma determinada
proteína), que abandona o núcleo e migra para o citoplasma,
transportando a informação necessária para que a síntese proteica
ocorre.
SÍNTESE PROTEICA - TRANSCRIÇÃO

• No final deste processo, o mRNA maturo (só com exões) migra do núcleo
para o citoplasma (através dos poros do invólucro nuclear), no qual vai
ocorrer a tradução da mensagem, isto é, a síntese de proteínas.

• O processo de transcrição permite não só a síntese de mRNA, mas


também de rRNA e tRNA.

• Nos seres procariontes não ocorre processamento do RNA (a molécula


de RNA transcrita é a moléculas de RNA que é traduzida).

https://www.youtube.com/watch?v=lnb_sdyaV7s
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

• Neste processo, a informação genética contida no mRNA é traduzida


numa sequência de aminoácidos (polipéptido), havendo intervenção de
vários componentes.
• Pode ocorrer no citoplasma ou no retículo endoplasmático rugoso, nos
seres eucariontes.

Como é que a informação contida nos mRNA é traduzida em proteínas?

• Os ribossomas são responsáveis pela tradução.

• É nos ribossomas que se efetua a tradução da mensagem contida no


mRNA que especifica a sequência de aminoácidos na proteína.

• No processo da tradução, o tRNA apresenta um papel preponderante


visto que transposta os aminoácidos correspondes à sequência de
nucleótidos dos codões existentes no mRNA.
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

Qual a constituição do tRNA?

• Molécula pequena com cerca de 75 a 93 nucleótidos);

• Possui a cadeia dobrada em forma de “folha de trevo” ou estrutura


tridimensional com a forma de L invertido (devido a pontes de
hidrogénio que se estabelecem entre bases complementares);
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

• Cada molécula de tRNA apresenta:


Uma região designada por local/região aminoacil, que lhe permite ligar
covalentemente um aminoácido específico por intermédio da enzima
sintetase do aminoacil-tRNA. Esta região localiza-se na extremidade 3’ da
molécula. Quando o tRNA transporta o aminoácido diz-se que está
carregado – charged;

Uma sequência de 3 nucleótidos, complementar do mRNA, designado


anticodão. O anticodão reconhece o codão, ligando-se a ele.

Locais para a ligação ao ribossoma;

Locais para a ligação às enzimas intervenientes na formação dos péptidos.


SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

tRNA
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

Qual a constituição e função do ribossoma?


• É um organelo não membranar constituído por rRNA e proteínas
associadas.
• É constituído por 2 subunidades: a subunidade maior e a subunidade
menor.
• É possível distinguir na subunidade maior as seguintes regiões:
 A= onde o anticodão do tRNA se liga ao codão de mRNA, alinhando o
aminoácido específico a ser adicionado à cadeia peptídica em
crescimento;
 P= permite a adição do aminoácido transportado pelo tRNA à cadeia
polipeptídica em crescimento;
 E= local de saída do tRNA após ter ocorrido a transferência do
aminoácido que transportava.
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

• Os ribossomas não são específicos, podendo combinar-se com qualquer


tRNA e mRNA e sintetizar todas as proteínas.

O RNA ribossómico participa


na formação dos ribossomas.
São constituídos por 2 subunidades
cuja constituição química são
proteínas e rRNA.
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

• Ocorre ao nível do citoplasma ou do retículo endoplasmático rugoso


(RER).

• ETAPAS DA TRADUÇÃO
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

1- INICIAÇÃO
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

1- INICIAÇÃO
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

2- ALONGAMENTO
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

3- FINALIZAÇÃO
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

3- FINALIZAÇÃO
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO

https://www.youtube.com/watch?v=gG7uCskUOrA
https://www.youtube.com/watch?v=7UcgXvjXJDs
https://www.youtube.com/watch?v=kmrUzDYAmEI
https://www.youtube.com/watch?v=wsbBx-ZUhZo
https://www.youtube.com/watch?v=bKIpDtJdK8Q
SÍNTESE PROTEICA - TRADUÇÃO
SÍNTESE PROTEICA – Amplificação da mensagem
SÍNTESE PROTEICA – Amplificação da mensagem
SÍNTESE PROTEICA – Amplificação da mensagem
SÍNTESE PROTEICA – Amplificação da mensagem

Características da síntese proteica


SÍNTESE PROTEICA – Destino das proteínas
SÍNTESE PROTEICA – Destino das proteínas
SÍNTESE PROTEICA – Funções das proteínas

Recordando …
POLISSOMAS OU POLIRRIBOSSOMAS

• A formação de polirribossomas aumenta a taxa de síntese proteica.

• Uma mesma molécula de mRNA pode ser traduzida simultaneamente


por vários ribossomas, produzindo no final muitas cópias da mesma
proteína.
POLISSOMAS OU POLIRRIBOSSOMAS

• Quando o primeiro ribossoma se desloca durante o alongamento, um


segundo complexo de iniciação pode formar-se, e assim sucessivamente.

• O conjunto formado pela molécula de mRNA , pelos vários ribossomas


pelas cadeias de péptidos em crescimento denomina-se polirribossoma
ou polissoma.
POLISSOMAS OU POLIRRIBOSSOMAS

• Onde se encontram em maior quantidade os polirribossomas?

• Em células que necessitam de sintetizar elevadas quantidades de


proteínas, pois representam uma economia de recursos e energia para a
célula, dado que uma molécula de mRNA pode ser usada para formar um
número elevado de proteínas iguais.

• As moléculas de mRNA têm um tempo de vida curto, sendo


rapidamente degradadas, libertando os nucleótidos que serão usados na
síntese de moléculas de mRNA por transcrição do DNA.
POLISSOMAS OU POLIRRIBOSSOMAS

• Contrariamente aos seres eucariontes, nos seres procariontes não ocorre


o processamento da molécula de mRNA que se forma na transcrição,
uma vez que o DNA dos procariontes não possui intrões.

• O mRNA, nos procariontes, pode ser imediatamente traduzido pelos


ribossomas para sintetizar proteínas. Porquê?

• Porque a transcrição ocorre no citoplasma, e não ocorre processamento


e transporte do mRNA.

• Assim, a transcrição e a tradução nos seres procariontes são processos


quase simultâneos, pois os ribossomas ligam-se ao mRNA que se está a
formar a partir do DNA.
POLISSOMAS OU POLIRRIBOSSOMAS
PÓS-TRADUÇÃO

• As proteínas, após dissociarem-se do ribossoma, pode ter que ser


transportada para outros locais da célula (organitos, por exemplo) ou ser
secretada para o meio extracelular por um processo de exocitose.

• Algumas proteínas têm de sofrer alterações (adição de grupos químicos,


por exemplo, glícidos, lípidos) para se tronarem funcionais.
CARACTERÍSTICAS DA SÍNTESE PROTEICA

• Rapidez – célula precursora de um eritrócito sintetiza uma cadeia de


hemoglobina que contém 140 aminoácidos, em 2 ou 3 minutos.

• Amplificação - Algumas fases da síntese proteica são amplificadas (Ex.:


várias moléculas de mRNA podem ser sintetizadas a partir do mesmo
gene de DNA; a mesma mensagem do mRNA também pode ser
descodificada simultaneamente por vários ribossomas. Apesar do mRNA
ter curta duração, como a mensagem pode ser traduzida várias vezes, a
sua atividade é amplificada.
CARACTERÍSTICAS DA SÍNTESE PROTEICA
SÍNTESE PROTEICA – visão global
ALTERAÇÕES DO MATERIAL GENÉTICO
MUTAÇÕES

• No processo de replicação do DNA, a DNA polimerase revê a sequência


formada e tem a capacidade de corrigir a maior parte dos erros.

• Nas apesar desta revisão, por vezes existem erros que afetam a sequência do
DNA, originando alterações no material genético, designadas mutações .

• Quando as alterações afetam um determinado gene, designam-se por


mutações génicas e os indivíduos que as manifestam chamam-se mutantes.

• Assim as mutações génicas são responsáveis por alterações nos genes,


originando a formação de novas proteínas ou alterando a ação de enzimas
importantes no metabolismo.

• Estas mutações alteram uma ou mais bases do DNA, o que afetará a leitura
durante a replicação, transcrição e/ou tradução. Contudo, todas as mutações
vão afetar a transcrição e podem afetar ou não a tradução, dependendo do
local e do tipo de alteração
MUTAÇÕES GÉNICAS

• Podem ser transmitidas hereditariamente quando ocorrem nas células


germinativas.

• Quando ocorrem em células somáticas podem provocar doenças (quadro).


Mutação Características

Fenilcetonúria Metabolismo anómalo da fenilalanina que pode provocar, por


exemplo, atraso mental.
Albinismo Ausência parcial ou total de melanina.

Fibrose cística Produção de muco muito espesso.

Anemia falciforme Produção de hemoglobina anormal.

Doença de Tay-Sachs Degeneração nervosa progressiva e mortal.

• As mutações são raras e muitas não são hereditárias.

• Os efeitos das mutações génicas são desde inconsequentes a fatais.


MUTAÇÕES GÉNICAS

• As mutações génicas resultam da substituição, do desaparecimento ou


deleção ou da adição ou inserção de um nucleótido da sequência que
constitui o gene.
• As mutações por adição ou remoção de nucleótidos podem provocar
rearranjo da sequência de nucleótidos, afetando regiões extensas de
DNA.

Por vezes ocorrem mutações que não provocam


alterações nas proteínas, pois, devido à
redundância do código genético, o codão mutado
pode codificar o mesmo aminoácido.

Noutros casos, o novo aminoácido pode ter


propriedades semelhantes às do aminoácido
substituído ou, até, a substituição pode ocorrer
numa zona que não é determinante para a função
da proteína sintetizada.
MUTAÇÕES GÉNICAS
AGENTES MUTAGÉNICOS

É qualquer agente responsável por uma mutação, com, por exemplo:


• raios-X, raios gama, raios ultravioleta;
• partículas emitidas por substâncias radioativas;
• substâncias químicas como: alguns aditivos alimentares (ex.:corantes),
nitrosaminas, gás mostarda e alguns componentes dos cigarros, entre
outras.

As alterações ambientais trouxeram consigo um aumento considerável de


fatores que conduzem a alterações do DNA e a um aumento da frequência
das mutações.
EXEMPLOS DE DOENÇAS CAUSADAS POR MUTAÇÕES GÉNICAS

Anemia falciforme (drepanocitose)


• A anemia falciforme é uma doença genética caracterizada pela presença
de glóbulos vermelhos em forma de foice e com pouco “tempo de vida”.
Isso devido a alterações na configuração da hemoglobina.
• Resulta de uma alteração que ocorre no gene humano que codifica a
molécula de hemoglobina das hemácias, nomeadamente, na alteração
de um único nucleótido, em que uma base azotada adenina é substituída
por uma timina.

• Daqui resulta uma hemoglobina S,


que apresenta na posição 6 um
aminoácido valina em substituição
do aminoácido ácido glutâmico.
EXEMPLOS DE DOENÇAS CAUSADAS POR MUTAÇÕES GÉNICAS

Anemia falciforme

• A anemia falciforme é uma doença genética caracterizada pela presença de glóbulos


vermelhos em forma de foice e com pouco “tempo de vida”. Isso devido a alterações
na configuração da hemoglobina, originando hemoglobina anormal do tipo S (do
inglês sickle=foice) , que é menos eficiente no transporte do oxigénio e deslocam-se
com maior dificuldade pelos capilares sanguíneos.

• As hemácias em forma de foice são mais rígidas e mais frágeis do que as hemácias
normais experimentando uma destruição rápida.

• É uma anomalia resultante da alteração de um gene que regula a síntese de uma


proteína sanguínea necessária à sequência de reações que ocorrem na coagulação do
sangue.

• Tem efeitos patológicos graves, pois um pequeno traumatismo ou ferimento de vasos


sanguíneos pode ser perigoso, em virtude de a coagulação do sangue se efetuar com
grande lentidão. Também provoca anemia grave e crises dolorosas, em particular nas
articulações, nos indivíduos que transportam esta doença.
EXEMPLOS DE DOENÇAS CAUSADAS POR MUTAÇÕES GÉNICAS

Anemia falciforme
• Esta doença tende a ser mais grave em ambiente com reduzidas
quantidades de oxigénio ou quando o doente é sujeito a um esforço
físico intenso, em que as necessidades de oxigénio são muito elevadas.
• É uma doença que afeta muitos indivíduos no Mundo, essencialmente,
na África Oriental e na população negra dos EUA.
EXEMPLOS
EXEMPLOSDE
DEDOENÇAS
DOENÇASCAUSADAS
CAUSADASPOR
PORMUTAÇÕES
MUTAÇÕESGÉNICAS
GÉNICAS

Fenilcetonúria
• Devido à carência de uma enzima, o organismo não consegue
metabolizar o aminoácido fenilalanina. Esta enzima transforma a
fenilalanina em tirosina.
• Na ausência desta enzima, a fenilalanina acumula-se no sangue,
originando ácido fenilpirúvico, que é tóxico e afeta o desenvolvimento
do SNC (pode causar deficiência mental e problemas psicomotores).
• É aconselhável uma dieta pobre em fenilalanina evitar o consumo de
leite, carne, peixe, ovos, entre outros.
• Esta doença pode ser detetada logo nos primeiros dias de vida através da
análise sanguínea – Teste do pezinho.
EXEMPLOS DE DOENÇAS CAUSADAS POR MUTAÇÕES GÉNICAS

Albinismo (deriva do latim albus, que significa branco.

• Estes indivíduos não sintetizam a melanina, substância responsável pela


pigmentação (da pele, do cabelo, dos olhos), pelo que são
extremamente sensíveis às radiações solares.
MUTAÇÕES GÉNICAS
Vantagem ou desvantagem?

Será que as mutações serão sempre prejudiciais para os seres vivos?

• Embora algumas possam, ser bastante prejudiciais, as mutações são


responsáveis por pequenas alterações nos seres vivos de uma espécie,
permitindo a existência de variabilidade.

• É por causa das mutações que existe uma tão grande variedade de
genes, a qual permite a evolução das espécies.

• As mutações podem também conduzir à formação de proteínas com


novas capacidades que poderão ser úteis, conferindo vantagem aos
indivíduos que as possuem.
MUTAÇÕES GÉNICAS
Vantagem ou desvantagem?

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