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DA
REPUBL
BOLETIII| puBltcAçÃo
onctAlDAREpÚBLrcA
DEMOçAMBTOUE
Anuco 3
a a a a o a a a a o o a a a a a a a a o a a a o o o a a a a o a
(Taxas)
SUMÁRIO 1. As taxas devidaspelos serviçosde registo e licenciamento
de órgãosde informação,encartespublicitrários,pela acreditação
de Ministros:
Conselho
ç credenciamentode jornalistas e correspondentesnacionais e
DecÍeto n.'40/2018: ,.
éstrangeiros,colaboradoresautónomos,renovações,averbamentos
Estabelece o regime jurídico das taxas a cobrar no acto constamdo Anexo que é parte integrantedo presenteDecreto.
de registo, licenciamento, renovações, averbamentos,
encartes publicitários pelos serviços de imprensa escrita, 2. Compete ao Ministro que superintendea área de Finanças
radiofónica, televisiva, incluindo nas plataformas digitais, sob propostado Director do Gabinetede Informação, por Diploma
bem como no de acreditação e credenciamento dejornalistas Ministerial, aclualizar o valor das taxas referidas no n.o 1 do
e correspondentesnacionais, estrange e colaboradorês
presenteartigo:
autónomos,na República de Moçambique.
cobÍança,devendo,no entanto,a c6pia ser remetida ao Gabinete 3. A receitadasmultas cobradasao abrigo do presentedecreto
de Informação - Departamento de Adminishação e Finanças, tem o seguintedestino:
para efeitos de controlo. a) 40Vopara o Orçamentodo Estado;
b) 6OVopara o Gabinetede Informação.
Annco 6
(Multas) Anuco 7
1. As infracções às normas do presentedecreto e a demais (EntradaemVigor)
legislação aplicável, são puníveis com a pena de multa de2OVo
sobre o valor constanteda tabela, nomèadamente,conforme O presente Decreto entra em vigor 30 dias, após a sua
se trate de registo, de licenciamento, renovações de licenças, publicação'
publicações,delicenciamentoderádiooudetelevisão,taxaanual Aprovado pelo Conselhode Ministros, aos 12 de Junho
de acreditação,renovação,encartepublicitário, averbamentode de 2018.
registo ou de credenciamento.
Publique-se'
2. Nos casosde reincidência, apercentagemde multa a que se
refere o número anterior, é agravadaparao dobro. O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho de Rosário.
Anexo
Tabelade Taxaspelo Licenciamento
e Registode lmprensa
Televisão
Televisão Provincial 1.000.000.00
Mt
Televisão Regional 1.500.000.00
Mr
Repetidorasde Televisões 800,000.00
Mr
Televisão Nacional 3.000.000.00
Mt
Televisão Comunitárias 150.000.00
Mr
Rádios
Rádio Provincial 500.000.00
Mr
Rádio Regional 800.000.00
Mr
Repetidorasde Rádios Mr
300.000.00
Rádio Nacional 1.000.000.00
Mr
Rádio Comunitiárias 30.000,00
Mt
23 DE JULHODE 2O]8 1649
Televisão
Televisão Provincial 700.000.00
Mt
Televisão Resional 1.500,000,00
Mt
Repetidorasde Televisões 800,000.00
Mt
Televisão Nacional 1.500.000.00
Mt
Televisão Comunitiírias 100.000,00
Mt
Acreditação Valor
Pela Àcreditação
Credencialpara exercício da actividade de imprensa 100.000.00
Mt
Freelancer nacional 30.000.00Mt
Freelancerestranseiïo 150.000.00
Mt
CorrespondentePermanenteNacional 200.000.00
Mr
Correspondenteestrangeiroresidenteem Moçambique 500.000.00
Mt
Renovação Valor
Reíovação
Freelancernacional 30.000.00Mt
Freelancerestransefuo 150.000.00
Mt
Correspondente Permanente Nacional 200.000,00
Mt
Correspondentesestrangeirosresidenteem Moçambique 500.000.00
Mt
c) Instituições públicas de ensino e de formação profissional; 2. De acordo com as funções principais que desempenham,
d) Instituições públicas de investigaçãocientífica; os fundos públicos são:
e) Outras instituiçõescriadaspor lei de hierarquia superior a) Fundosde Fomento,cujo objectoé o financiamentopara
ao presente Decreto, que assumam a natuteza de investimento em determinadaáreade interessepúblico;
instituto público, fundação ou fundo público, nas
b) Fundosde Promoçãoou de Desenvolvimento,que visam
matériasabrangidasna referida lei'
o financiamentode programase prqjectospúblicos de
4. Os fundospúblicos sempersonalidadejurídica,querevistam desenvolvimento.
a natureza de conta bancária ou de património público autónomo
afecto à rcalizaçáo de fins públicos, regem-se por normas 3. Sem prqu:ro do princípio da especialidade,o dispostonos
específicasa aprovar pelo Conselhode Ministros. númerosanterioresnão obstaque num mesmoinstituto ou fundo
público possamser combinadasvárias funções.
Annco 3
Anrrco 7
(RegimeaPlicável)
de institutos,Íundaçõese Íundospúblicos)
(Categoria
Os institutos, fundaçõese fundos públicos regem-sepela Lei
n." 7/2012, de 8 de Fevereiro, Lei de Bases de Otganizaçáoe 1. De acordo com a capacidadefinanceira, os institutos,
Funcionamento da Administração Pública, pelo presenteDecreto, fundaçõese fundos públicos podem ser de categoriaA ou B.
pelo acto de criação, pelo respectivoestatutoorgânico e demais 2. Considera-seinstituto, fundação ou fundo público de
legislação aplicável à Administração Pública. categoria"{, aqueleque reúneos requisitosde reconhecimentoda
autonomia administrativa e finanôeira,nos termos da legislação
Anrrco 4
aplicávele do presenteDecreto,e assuasreceitasprópriasatinjam
(DeÍinição) o mínimo de dois terços das respectivasdespesastotais'
3. Considera-seinstituto, fundação ou fundo público de
1. Os Institutos Públicos são pessoascolectivas de direito
categoria B, aquele que, nos termos da legislação aplicável
público, dotadasde personalidadejurídicacom o fim detealizar
e do presente Decreto, apenas é-lhe concedida autonomia
as atribuiçõesfixadas no acto da sua criação'
2. Os Fundos Públicos são pessoascolectivas de direito administrativa, porque comprovadamente se demonstrou que
público, criadospor decisãodo Conselhode Ministros, destinados a suanão criaçãopode causargraveprejuízo ao interessepúblico,
a angariar e gerir, no interesse geral, recursos financeirg a e dependemaioritariamentede dotaçõesdo Orçamentodo Estado
empregarnodesenvolvimentode determinadasáreasde interèsse parao seufuncionamento.
público.
Anrrco 8
3. As FundaçõesPúblicas são pessoascolectivas de direito
público, criadaspelo Conselhode Ministros, destinadasa gerir, (Criação)
no interessegeral, património ou fundos.
1. Os institutqs, fundaçõese fundos públicos são criados por
Anrrco 5 Decreto do Conselho de Ministros, sob propostafundamentada
do Ministro que superintendea sua írreada actividade principal
(Fins)
apresentadanos termos do artigo 9 do presenteDecreto'
1. A criação de um instituto público, fundações e fundos 2. A criação de institutos, fundações e fundos públicos
públicos deve ter como impacto a ruçionalìzaçãodos recursos só pode ter lugar quando a prestação de serviços em regime
humanos,financeirose materiais do Estado. de administração directa não seja viável e se demonstre, por
2. Cadainstituto,fundaÇãoou fundo público só podeprosseguir estudostécnicos,que podem dispor de autonomiaadministrativa
os fins específicosque justificaram a sua criação' e financeira.
3. A criaçãode institutos,fundaçõese fundospúblicosobedece
Amco 6 cumulativamente à verificação dos pressupostosprevistos na
(Tiposde institutose Íundospúblicos) legislaçãoaplicável.
4. A criação de um instituto, fgndação ou fundo público
1. De acordocom as funçõesprincipais que desempenham,os
de categoria A é sempre precedida de um estudo sobre a sua
institutos públicos são:
necessidade,implicações financeiras da sua criação e efeitos
a) Institutos Reguladores,os dotados de poderespúblicos relativamenteao sectorem que vai exercera sua actividade'
de aprovaçãode actosnormativos aplicáveis a outras
5. O estudoreferido no número anterior flca sujeito a parecer
entidadespúblicas e Privadas;
obrigatório dos Ministros que superintendemas áreasdas finanças
b) Institutos de Gestão, os encaÍïeguesde gerir fundos
e patrimónios públicos sem personalidade jurídica, e da função pública.
com vista à rcalizaçáo de um determinado fim de 6. Sem prquízo do estabelecidono n." 2 do presenteartigo,
interessepúblico; em casos excepcionais e devidamentefundamentadospodem ser
c) InstitutosFiscalizadores,os que exercemo controlo sobre criados institutos, fundaçõese fundos públicos dotados apenas
asactividadesde outrasentidadespúblicasou privadas; de autonomia administrativa, desdeque se comprove que a sua
d) Institutos de infra-estruturas,os que têm por objecto de não criação possa causar grave prejuízo ao interessepúblico,
actividade a construçãoou gestãode obras públicas; devendo-seapresentaro respectivoimpacto orçamental.
e) Institutos de Prestação de Serviços, os que realizam 7 . Acríaçáode institutos,fundaçõese fundos públicos a partir
'actividades de satisfaçãodirecta das necessidades
de uma átreade actividade directamente prestadapelo Estado
públicas;
implica necessariamente a devoluçãode poderese a transferência
l) instituto de Normalização, os que têm por objecto dos recursos humanos, materiais e financeiros da entidade que
a normalização e certificação da qualidade dos bens
e serviçosdestinadosao consumopúblico. prestava o serviço em causa.
23 DE JULHODE 2018 1651
Annco 10 Annco 12
1. A proposta de criação de institutos, fundações e fundos No prazo de cento e oitenta dias a contar da data da criação
públicos deve ser instruída com os seguinteselementos: do instituto, fundação ou fundo público, o Ministro que exerce
a) A fundamentação,da qual constemas razõesde direito a tutela sectorial sobre o mesmo deve assegurar:
e de interessepúblico que justiflcam a sua criação; a) O redimensionamento da estrutura orgânica da
b) A análisefuncional demonstrativade que a prossecução instituição da administraçãodirecta cujas atribuições
das atribuições em regime de administraçãodirecta e competências são transferidas para o instituto
é inviável em termos de custos e efrcâcia: público, fundaçãoou fundo público;
c) O impacto orçamental,calculadocom basenumaestimativa b) A transferência dos recursos humanos; materiais
do quadro de pessoal,custos de funcionamento e de e financeiros da instituição da adminishação directa
investimento; cujas atribuiçõese competênciassão transferidas.
d) O estudo de viabilidade económico-financeira
demonstrativo do preenchimento dos requisitos Anuco 13
previstosna legislaçãoaplioávelparareconhecimento (Fusão)
da a autonomiaadministrativa e financeira;
1. A fusão dos institutos, fundações e fundos públicos
e) A indicação das implicações estruturaise dos recursos
é determinadapor Decreto do Conselhode Ministros.
humanos,materiaise financeirosa seremtransferidos
2. A proposta de fusão dos institutos, fundações e fundos
da Administração Directa do Estado, caso se trate de públicos deve ser instruída com os elementos demonstrativos
serviço prestadoa essenível; dos fundamentosda fusão.
/) O parecerdo Ministro que superintendea áreada função 3. A fusão dos institutos,fundaçõese fundos públicos implica
pública relativamenteà pertinência administrativa da a transferênciadas atribuições e competênciaspara o instituto,
existênciado instituto fundaçõesou fundos públicos, fundação ou fundo público existente ou a criar.
sua organização,regime de pessoale remuneratório; 4. O processo de fusão compreende todas as operações
g) O parecer do Ministro que superintende a área das e decisões necessárias à transferência das atribuições
finanças relativamente ao impacto orçamental e ao e competências,bem como dos recursos financeiros, humanos
reconhecimento da autonomia flnanceirat e materiais.
Ì--....._
fl Aprovar a contrataçãode empréstimosextemos e intemos 2. Os institutos, fundações e fundos públicos podem criar
de créditos correntescom a obrigação de reembolso representações ao nível do território nacional, mediante
até dois anos; autorizaçãodo Ministro de tutela sectorial, ouvido o Ministro
e) Ordenar arealizaçáode inspecçõesfinanceiras; que superintendea áreadas finanças.
f) Praticar ouffos actos de controlo financeiro nos termos 3. Excepcionalmente, os institutos, fundações e fundos
do diploma de criação e demais legislaçãoaplicável. públicos podem ter representaçãono estrangeiro, quando
aïatrÍezada sua actividadeassimo exija, medianteautorização
Annco 20
do Ministro de tutela sectorial, ouvidos o Ministros que
(SuPerintendência) superintendemas áreas das flnanças, da administraçãoEstatal
e dos Negócios Estrangeiros.
l O Ministro ou entidadede tutela seçtorial,com observância
4. Paraefeitosdo dispostono númeroanterior,a representação
da autonomia reconhecida,pode dirigir orientações,emitir
directivas ou solicitar informações aos órgãos dos institutos, do instituto público, fundação e fundo público no estrangeiro
fundações e fundos públicos sobre os objectivos a atingir é integradana representaçãodiplomática do Estadomoçambicano.
na respectiva gestão e as prioridades a adoptar na respectiva CAPÍTULO II
prossecução.
2. O Ministro ou entidadede tutela sectorial procede,no seu Estrutura Orgânica
domínio específ,co, ao controlo do desempenhodo instituto, Annco 23
fundaçãoou fundo público e, em especial,quanto ao cumprimento
(Princípio)
dos fins e objectivos estabelecidose quanto à utilização dos
recursoshumanose materiaispostos à sua disposição. Aorganizaçáo do i4stituto público, fundação e fundo público
observa os princípios e norÍnas que definem as bases gerais
Anrtco 21
da organizaçãoda Administração Pública e demais legislação
(Autonomia) aplicável.
1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos podem dispor de sEcçÃor
autonomia administrativa, financeira e patrimonial, quando estase
justifique paraa suaadequadagestãoe, cumulativamente,as suas Organização
receitaspróprias atinjam, pelo menos,dois terçosdasrespectivas Anrrco 24
despesastotais, nos termos da legislaçãoaplicável. | (órgãos)
2. A autonomia administraÍiva concedida aos institutos,
fundaçõese fundos públicos consistena capacidadede praticar 1. São órgãosdos institutos, fundaçõese fundos públicos:
os seguintesactos: a) O Conselho de Administração, para os institutos,
c) Executar as fasesdareceita, tendo como limite mínimo fundaçõés e fundos públicos de categoria A, quando
os montantesfixados nas respectivastabelas; a sua dimensão e complexidade da actividade
ú) Recolher e encaminhar ao Tesouro Público a totalidade o justiflque;
da receita cobrada; á) O Conselho de Direcçáo, para Institutos, Fundações
c) Executar asfasesda despesarespeitandoo limite mráximo e FundosPúblicos de categoriaA não abrangidospela
fixado nas respectivastabelas; alínea anterior e para institutos, fundações e fundos
públicos de categoriaB;
d) Genr o património colocado à sua disposição.
c) O ConselhoFiscal ou Fiscal Unico.
3. A autonomia financeira consiste na capacidadeque
institutos, fundaçõese fundos públicos têm de praticar, 2. A integração do Conselho de Administração na estrutura
nomeadamente,os segúntes actos: dos institutos, fundações e fundos referidos na alínea a)
a) Realizar a programaçãofinanceira, com base nas suas do n.o 1 do presente aÍtigo é determinada pelo Conselho
de Ministros.
receitaspróprias;
3. Os institutos, fundaçõese fundos públicos podem integrar
b) Elaborar e executarplanos de actividadese orçamentos;
outros órgãos de natureza consultiva e técnica no acto da sua
c) Arrecadar e dispor de receitas próprias que pelo Decreto
criação.
de criação lhe sejam destinadas;
d) Contrair empréstimos, com a devida autorização das r
SUBSECçÃO
tutelas sectorial e financeira;
e) Ordenar e processaÍas despesasorçamentadas; de Administracão
Conselho
l) Elaborar orçamentos que reflectem todas as receitas Anrrco 25
e despesas. (Competências)
4. A autonomia patrimonial consiste na capacidadeque os
1. O Conselhode Administração é o órgão de coordenaçãoe
institutos públicos têm de adquirir, registar, gerir e dispor dos
gestãoda actividade dos institutos, fundaçõese fundos públicos
bens necessáriosà prossecuçãodo seu objecto, nos termos da
referidos na alínea a) do n." 1 do artigo 24 do presenteDecreto,
legislaçãoaplicável.
competindo-lhe:
5. Não pode ser concedida autonomia patrimonial aos
insütutos, fundaçõese fundos públicos sem autonomia financeira. a) Elaborar os planos anuaise os respectivosorçamentos,
plurianuais de actividades e asseguraÍ a respectiva
Annco 22 execução;
b) Acompanhar e avaliar sistematicamentea actividade
(JurisdlçãoteÍÍltorial)
desJnvolvida,designadamentea utilização dos meios
1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos são de âmbito postos à sua disposiçãoe os resultadosatingidos;
nacional ou local, de acordo com os objectivos de sua criação. c) Elaborar o relatório de actividades;
1654 r sÉRrE-Núunnot+s
SUBSECÇAOII
d) Elaborar o balanço,nos'termosda legislaçãoaplicável;
e) AutolJlzar arcalizaçáo das despesase a contratação de Conselhode DirecÇão
serviçosde assistênciatécnicanos termosda legislação Anrrco 28
aplicável;
(Gonselho
de Direcção)
fl Convocar e presidir as reuniões do Conselho de
Administração e asseguraro seu funcionamento; 1. O Conselhode Direcção é o órgão de coordenaçãoe gestão
g) Aprovar os projectos dos regulamentos previstos no da actividade dos institutos, fundaçõese fundos públicos referidos
estatuto orgânico e os que sejam necessáriosao na alínea b) do n.' 1 do artigo 24 do presenteDecreto.
2. As competênciasdo Conselho de Direcção são, com as
desempenhodas atribuições;
necessáriasadaptações,as previstas no artigo 25 do presente
h) Praticar os demais actos de gestão decorrentes da Decreto.
aplicação do estatuto orgânico necessáriosao bom
funcionamentodos serviços; Annco 29
i) Estudar e analisar quaisquer outros assuntos de (ComPosiçãoe mandato)
ÍattÍeza técnica e científicos relacionados com
1. O Conselhode Direcção tem a seguintecomposição:
o desenvolvimento das actividades do instituto,
fundaçõese fundos Públicos; a) Director-Geral;
j) Harmonizar as propostas dos relatórios do balanço b) Director-Geral Adjunto;
c) Titulares das unidadesorgânicas.
periódico do Plano Económico e Social;
2. O Conselhode Direcção reúnede acordocom a periodicidade
k) Exercer outros poderes que constem do diploma de
estabelecidano estatuto orgânico, não podendo ser superior a
criação, do estatuto orgânico e demais legislação
quinze dias.
aplicável. 3. O mandatodo Director-Geral e do Director-Geral Adjunto
dos institutos, fundações e fundos públicos é de quatro anos,
Annco 26
renovável uma única vez.
(ComPosição,nomeaçãoe mandato) 4. O mandato do Director-Geral e do Director-Geral Adjunto
dos institutos, fundaçõese fundos públicos pode cessarantesdo
1. O Conselho de Administração é constituído por três seu termo por decisão fundamentada da entidade competente
administradoresexecutivos,sendoum deles o Presidente. pÍÌÍa os nomear,com baseem justa causa,sem direito a qualquer
2. O Presidente do Conselho de Administraçáo é nomàdo indemnizaçãoou comPensação'
pelo Conselho de Ministros, sob proposta do Ministro de tutela
sectorial. Annco 30
3. Os restantes membros do Conselho de Administração (Nomeaçãoe cessação)
são seleccionadosem concurso público aberto para o efeito e
1. O Director-Geral e o Director-Geral Adjunto de institutos,
nomeadospelo Ministro de tutela sectorial.
fundações e fundos públicos que integrem a categoria A nos
4. Os membrosdo Conselhode Administração sãodesignados termos do presente decreto são nomeados por Despacho do
por mandato individual de quatro anos, podendo ser renovável Primeiro-Ministro, sob propostado Ministro de tutela sectorial.
uma única vez. 2. O Director-Geral e o Director-Geral Adjunto que integrem
5. O mandato dos membros do Conselho de Administração a categoriaB, são nomeadospelo Ministro de tutela sectorial.
pode cessar antes do seu termo por decisão fundamentada da 3. A nomeação do Director-Geral e do Director-Geral
entidade competentepaÍa os nomear, com base emjusta causa, Adjunto obedecea critérios de comprovadacapacidadetécnica
sem direito a qualquer indemnizaçãoou compensação. e profissional.
Anuco 31
Annco 27
(Competênciasdo Director'Geral)
do Conselhode Administração)
do Presidente
(Competências
As competênciasdo Director-Geral são, com as necessárias
Compete ao Presidentedo Conselho de Administração: adapÍações,as previstasno artigo 27 do presenteDecreto.
a)DilJgu o instituto, fundação ou fundo público;
b) Presidir as reuniões do Conselho de Administração SUBSECÇÃOm
e assegurar o funcionamento regular do instituto, Fiscal
Conselho
fundação e fundo Público; AnrIco 32
c) Executar e fazet cumprir a lei, as resoluções e as
(Função)
deliberaçõesdo Conselhode Administração;
d) Coordenara elaboraçãodo plano anual de actividadedo 1. O Conselho Fiscal é o órgão responsávelpelo controlo
instituto público, fundaçãoe fundo público; da legalidade; da regularidade e da boa gestão financeira e
e) Exercer os poderesde direcção, gestãoe disciplina do patrimonial do Instituto, Fundaçãoe Fundo Público.
pessoal; 2. O ConselhoFiscal pode seisubstituídopor um FiscalÚnico.
2. As divisões podem ser criadas quando o instituto público 2. Os gabinetessão definidos no estatutoorgânico, de acordo
reúna cumulativamenteas seguintescondições: com complexidade, responsabilidadee volume de trabalho,
a) Tenha como competênçia essencial aprovar actos recursoshumanose financeiros,não podendoexceder íis.
normativos aplicáveis a outras entidadespúblicas 3. O gabinetenão possui EstruturaIntema.
e privadas, exercer controlo sobre actividadesdessas 4. O gabineteé dirigido por um Chefe de Gabinetede Instituto
entidades e ou definir parâmetros legais de bens Público, nomeadopelo Presidentedo Conselhode Administração
e serviçospúblicos e privados; ou Director-Geral do Instituto Público.
á) Tenha responsabilidade,complexidade e volume de 5. O Chefe de Gabinete subordina-se ao Presidente do
trabalho que o justifique. Consêlhode Administracão ou Director-Geral.
3. As Divisões são definidas no estatutoorgânico, de acordo
Amco 40
com a complexidade, responsabilidadee volume de trabalho,
recursoshumanose financeiros,não podendoexcedero número (Dêpartamento
CentraisAutónomos)
de quatro.
1. Os DepartamentosCentraisAutónomos sãoconstituídospara
4, A divisão pode estruturar-seem departamentoscentrais
realizarfunçõesque conconem de forma directae imediataparaa
e repartições centrais em número não superior a dois
respectivamente,nos termos definidos no RegulamentoInterno prossecuçãodasatribuiçõese competênciasde Museus,Centros,
do Instituto Público. Secretariadose institutos públicos de menor responsabilidade,
5. A divisão é dirigida por um Director de Divisão apurado complexidade e volume de trabalho e de recursos humanos,
em concursopúblico e nomeadopelo Presidentedo Conselhode materiais e financeiros.
Administração ou Director-Geral do Instituto Público. 2. Quando imperativos de racionalizaçáo da estrutura
6. O Director de Divisão subordina-se ao Presidentedo o justifiquem, podem ainda ser constituídos Departamentos
Conselho de Administração ou ao Director-Geral, conforme CentraisAutónomos para:
estabelecidono EStatutoOrsânico. a) Prosseguir funções que concoffem de forma directa
e imediata para a realizaçã,o das atribuições
.i*r,oo:s e competências do instituto público cuja estrutura
. (Serviços Centrais) inclua Divisões ou Serviços Centrais;
b) Para prosseguir funções comuns e demais funções
1. Os Serviços Centrais são constituídos para prosseguir
que concorrem de forma indirecta ou mediata para
funções de âmbito nacional que concorïem de forma direct4e
imediata para a realização das atribuições e ou competências a realização das atribuições e ou competências do
de institutos não abrangido pelo n." 2 do artigo 37 do presente institutopúblico.
Decreto. 3. Os DepartamentosAutónomos são definidos no estatuto
2. Os serviços cenffais são definidos no estatuto orgânico, orgânico, de acordo com complexidade, responsabilidade
de acordo com complexidade, responsabilidade e volume de e volume de trabalho, recursos humanos e f,nanceiros,não
trabalho"recursoshumanose financeiros,não podendo exceder podendoexcederquatro,
quatro.
4. Quando se trate dos institutos públicós mencionadosno
3. O disposto no n.o I do presente artigo não implica que
n.o 1 do presente artigo, não podem ser em número superior
a prossecuçãode funções que concoÍïem de forma directa e
imediata para arealízaçãodas atribuiçõese ou competênciasde a dois os Departamentos vocacionados a prosseguir funções
Insütuto não abrangidopelo n ." 2 do artigo3T do presenteDecreto comuns e demais funções que concoÍïem de forma indirecta ou
seja necessariamenteresponsabilizadaa Serviços Centrais. mediata para a realizaçãodas atribuiçõese ou competênciasdo
4. Os ServiçosCentraispodemestruturar-seem depaÍamentos Instituto Público.
centraise repartiçõescentraisem númeronão superiora dois, nos 5. Os DepartamentosCentrais Autónomos podem estruturar-
termos a definir no RegulamentoInterno do Instituto. se em repartiçõescenffais em número não superior a dois, nos
5. Os Serviços Centrais são dirigidos por um Director de termos definidos no RegulamentoInterno do Instituto Público.
ServiçosCentrais,apuradoem concursopúblico e nomeadopelo 6. O DepartamentoCentrais Autónomos é dirigido por um
Presidentqdo Conselhode Administração ou Director-Geral do Chefe de DepartamentoAutónomo que subordina-sedirectamente
Instituto Público.
ao Presidentedo Conselho de Administração ou Director-Geral
6. O Director de ServiçosCentraissubordina-seao Presidente
do Instituto Público, conformeestabelecidono EstatutoOrgânico,
do Conselho de Administração ou Director-Geral do Instituto
Público. 7. A nomeaçãodo Chefe de DepartamentoCentral Autónomo
compete ao Presidente do Conselho de Administração ou
Anrrco 39 Director-Geral.
(Gabinete) Annco 4l
l. Os gabinetespodem serconstituídosparaprosseguirfunções (Repartições
centÍaisautónomas)
de assessoriaespecializadaou de apoio logístico e administrativo
e protocolar aos dirigentes dos institutos públicos, quando este 1. As Repartiçõescentrais autónomassão constituídaspara
reúna cumulativamenteas seguintescondições: prosseguir:
a) Tenha como competência essencial aprovar actos a) Funções que concoÍïem, de forma directa e imediata,
normativos aplicáveis a outras entidadespúblicas .para a reahzaçáodas atribuições 9 competências
e privadas,exercerconffolo sobre actividadesde outros de institutos públicos de me._nor complexidade
entes públicos ou privados e ou definir parâmetros e responsabilidade;
legais de bens e serviçospúblicos e privados; á) Funções comuns e demais funções que concorrem de
b) tenha responsabilidade,complexidade e volume de forma indirecta ou mediata,para a real.ízaçãodas
trabalho que o justifiQue. atribuiçõese ou competênciasdo Instituto..
23 DE JULHODE 2018 t657
Anrrco 55 Anrrco 57
(Gestãodocumental) (Quadrode Pessoal)
São funções essenciaisde gestãodocumental para além das 1. O quadro de pessoal dos institutos, fundações e fundos
que constemdo estatutoorgânico e demais legislação aplicável: públicos indica o número de lugares por funções de direcção,
a) Implementar o SistemaNacional de Arquivo do Estado; chefia e confiançae por carreirasprofissionaisnecessáriospara
b) Organizare gerir os arquivoscorrentese intermediários, a prossecuçãopermanentedas suasatribuiçõese competências.
de acordo com as noÍnas e procedimentosem vigor; 2. Compete ao Ministro que superintendea âreada função
c) Avaliar regularmenteos documentosde arquivo e dar o pública aprovar o quadro de pessoal dos institutos, fundações
devido destino; e fundos públicos, denffo do prazo de noventa dias a contar da
@ Monitorar e avaliar regularmenteo processode gestão publicação do respectivo estatuto orgânico, ouvido o Ministro
'de documentose arquivos do Estado que superintendea áreadas finanças.
na instituição,
incluindo o funcionamento das Comissões de 3, A propostade quadro de pessoaldos institutos, fundações
Avaliações de Documentos; e fundos públicos é apresentadapelo Ministro de tutela sectorial,
e) Garanífuacirculação eficiente do expediente,o tratamento tendo em conta, de entre outros, os seguintesfactores:
da correspondência,o registo e arquivo da mesma; a) Atribuições e competênciasdo instituto, fundações e
/) Recolher, tratar, aÍmazenatrelatórios e outros documentos fundo públicos;
produzidos no instituto público; b) Estrutura prevista no estatutoorgânico e Regulamento
g) Recolhei, sistematizare catalogara informação produzida Interno do instituto, fundaçãoe fundo público;
pelo instituto público. c) Disponibilidade orçamentalpara despesascom pessoal
confirmadapelo Ministro que superintendea áreadas
CAPÍTULO IV finanças.
Regimes do Pessoal e Remuneratório Anuco 58
SECÇAO
I
(lngresso)
ìegimedo Pessoal O ingresso nos institutos, fundaçõese fundos públicos é
Anrrco 56 precedidode concursopúblico e observaas regrasconstantesdo
Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.
(Regimegeral)
1. O pessoal dos institutos, fundaçõese fundos públicos I Anlco 59
regem-sepelo Estatuto dos Funcionários e Agentes do Estado, (Carreiras
e Funções)
salvo as excepçõesprevistas no presenteDecreto e na demais
legislaçãoaplicável. 1-A criação,reestruturaçãoou extinção de carreirase funções
2. Os institutos, fundaçõese fundos públicos de categoriaA profissionais é decidida pelo órgão competente, sob proposta^
podemestabeleQer fundamentada,ouvido o órgão director central do sistemanacional
contratosindividuaisde trabalho,nasseguintes
de gestãode recursoshumanosdo Estado.
situaçõescumulativas:
2. No casode criaçãoou reestruturaçãode carreiras,a proposta
a) Tratar-se de ocupaçõesprofissionais cujo conteúdo de deve ser acompanhadados seguintesdocumentos:
trabalho esteja expressamentedefinido e que exijam
a) Parccer do Ministro ou entidade de tutela sectorial,
conhecimentostécnicos especializados;
b) Estejacomprovada,por concursopúblico, a inexistência dirigido ao órgão competentepara aprovação;
á) Decretode criação;
de funcionáriosdisponíveispara a ocupaçãono regime
c) Estatuto Orgânico e RegulamentoInterno;
da função pública;
c) Estejademonstradaa impossibilidadeou inconveniência @ Impacto orçamental da proposta, acompanhado pelo
parecer do Ministro que superintende a áreas das
de asseguraro fim inerente à ocupação através de
finanças.
carreiras ou funções sujeitas ao regime da função
pública; SECÇÃO
II
d) Esteja demonstradoque, da não celebraçãodo conffato,
decorregrave prejuízo para o interessepúblico; RegimeRemuneratório
e) Outrassituaçõesdeterminadaspela naturezadasfunções Annco 60
a desempenhar.
(Princípio)
3. A contratação de trabalhadores ao abrigo da Lei do
Trabalho é antecedida de concurso público, promovido após Sem prejuízo dos direitos adquiridos,o regime remuneratório
estaremverificados os requisitos referidos no número anterior, aplicável ao pessoaldos institutos, fundaçõese fundos públicos
devendoobservaros princípios da publicidade e da igualdadede é o dos funcionários e agentesdo Estado,com a possibilidadede
tratamento,entre outros princípios legalmenteaplicáveis. adopçãode tabelasdiferenciadasem função da especificidadeda
4. Os institutos públicos dotados apenasde autonomia actividadedesenvolvidae de aprovaçãode suplementosadicionais
administrativa apenaspodem celebrar contratosde trabalho nos pelos Ministros que superintendemas áreasde finançase função
termos do n.o"2 e 3 do presenteartigo quando, para além dos pública.
requisitosexigidos, estejademonstradoque da não celebraçãodo Anlco 61
contrato decorre graveprejuízo para o interessepúblico.
5. A duração do contrato de trabalho previsto no n." 2 do (Remuneração
dos membrosdo Conselhode Administração)
presenteartigo é de dois anos,renovável uma ínicavez. l. Compete ao Conselhode Ministros aprovar os critérios do
6. O contrato celebradoao abrigo do n.o2 do presenteartigo regime das remuneraçõesaplicável aos membros do Conselho
obriga o contratado acapaciÍar um ou mais funcionários para o de Administração, Director-Geral e Director-Geral Adjunto dos
exercício do conteúdode trabalho da ocupação. institutos,fundaçõese fundospúblicos.
1660 - Núptnno us
r sÉRrE
2. Cabe aos Ministros que superintendemas áreasda função de acordo com as estratégiase planos do Governo e submetidos
pública e das finanças apresentarao Conselho de Ministros; a à aprovaçãodo Ministro de tutela sectorial até 30 de Julho de
propostade critérios a observarna deflnição dâs remunerações cada ano.
dos membrosdo Conselhode Administração e Directores-Gerais 2. Os institutos, fundaçõese fundos públicos devem elaborar,
dos institutos, fundaçõese fundos públicos. com referênciaa cadaano económico,os respectivosorçamentos
3. As remunerações dosmembrosdo ConselhodeAdministração operacionaise de investimento, os quais são aprovados pelos
e Directores-Geraisdos institutos, fundaçõese fundos públicos Ministros de tutela sectorial e financeira.
sãofixadaspor despachoconjunto dos Ministros tutela sectorial 3. Os institutos, fundaçõese fundos públicos devem submeter
e financeira, em observância aos critérios estabelecidospelo aos respectivosMinistros de tutela os relatórios e contas de
Conselhode Ministros. execuçãoorçamentalacompanhadosdos relatórios do órgão de
fi scalizaçãotrimestralmente.
Anrrco 62
4. Compete ao Ministro de tutela sectorial submetero plano
(Remuneração
dos membrosdo ConselhoFiscal) de actividades e orçamento, até 3I de Agosto, ao Ministro de
tutela financeira.
1. Os membros do Conselhode Fiscal têm direito a senhade
presençapor cada sessãoem que estejampresentes. Anrrco 65
2. O valor da senha de presençapor sessãoé fixado por
(Contabilidade)
Despachoúnico dos Ministros que superintendemas áreasdas
finanças e da função pública, tendo em conta as categoriasdos Os institutos, fundaçõese fundos públicos adoptamo sistema
institutos, fundos e fundaçõese a política salarial em vigor no de contabilidadepública, sem prejuízo do previsto na legislação
aparelhodo Estado. fiscal.
Anrco 66
CAPÍTULO V
(Relalóriose Contas)
Gestão Orçamental e Patrimonial
1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos devem elaborar
Annco 63
com referência a 3l de Dezembro de cada ano, os seguintes
(Princípiosde gestão) documentos:
|
1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos devem observar a) Relatórios do Conselho de Administração ou da
os seguintesprincípios de gestão: Direcção-Geral, indicando como foram atingidos os
a) Prestaçãode ur4 serviço aos cidadãos de acordo com objectivos do Instituto, Fundaçõese FundosPúblicos,
padrões de excelência exigidos por lei a toda a e analisando'a eficiência dos mesmos nos vários
Administração Pública; domínios de actuação;
á) Garantiade eficiênciaeconómicanos custossuportadose ó) Balanço e mapa de demonstraçãode resultados;
nassoluçõesadoptadasparaprestaresseserviço,sendo c) Mapa de fluxo de caixa.
obrigatória a fundamentaçãoexpressada oportunidade
2. Os documentosreferidosno número anterior sãoaprovados
económicade qualquerdecisãocuja execuçãoimplique
por Despacho Conjunto do Ministro da tutela sectorial e do
despesapública do instituto,fundaçãoe fundo público;
Ministro que superintende a área das Finanças, tendo em
c) Gestão por objectivos devidamente quantificados e
consideraçãoos pareceresdo Conselho Fiscal ou Fiscal Unico,
avaliaçãoperiódica em função dos resultados,a serem
fixados obrigatoriamenteem planos de actividadesou Auditoria interna e do Auditor Externo.
contratos-programae cujo controlo obedeceàs regras 3. O relatório anual do Conselho de Administração ou da
de tutela e supervisão; Direcção-Geral,o Balanço, a demonstraçãode resultados,bem
d) Observância dos princípios gerais da actividade como os pareceresdo Conselho Fiscal ou Fiscal Único, da
administrativa, constantes da legislação relativa Auditoria Interna e do Auditor Externo devem serpublicadosno
ao procedimento administrativo e demais noÍmas Boletim da República e num dos Jomais de maior circulação no
aplicáveis. País,bem como no boletim ou página da internet dos institutos,
2, Os órgãos de direcção dos institutos, fundaçõese fundos fundaçõese fundos públicos.
públicos devem assegurarque os recursos públicos de que 4. Os documentosde prestaçãode contasreferidosno presente
dispõem são administrados de uma forma eficiente e sem artigo devem ser submetidosà aprovaçãopelos Ministros de tutela
desperdícios,devendo sempre adoptar ou propor as soluções até 31 de Março do ano seguintea que respeitam.
organizativase os métodosde actuaçãoque representemo menor 5. Os documentosde prestaçãode contasreferidosno presente
custo na prossecuçãoeficaz das atribuiçõespúblicas a seucaÍgo. artigo devem, ainda, ser submetidos à aprovação dos órgãos
competentes,nos termos da legislaçãoaplicável.
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Annco 67
(Planose orçamentos)
(AuditoÍia)
1. Os planos de actividade e respectivos orçamentosanuais
de cada instituto, fundações e fundos públicos devem estar 1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos devem possuir
compatibilizados com as instruções emanadaspelas tutelas e um auditor interno.
23 DE JULHODE 2018 r661
Anrrco 71 Anrrco 75
(Transferência
dos saldos) em entidadesde direitoprivado)
(Criaçãoou participação
Compete ao Ministro que superintendea ârea das finanças, 1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos não podqm cri4r
ouvido o Ministro de tutela sectorial determinar, por Diploma entesde direito privado ou participar na suacriaçãonem adquirir
Ministerial, a percentagemda transferênciada totalidade ou de participaçõesem tais entidades,excepto quando estejaprevisto
parte dos saldosfinais de cadaexercícioeconómico, assimcomo na legislação aplicár,el ou no Decreto de criação e se mostrar
dos saldosacumulados. imprescindívelpara a prossecução dasrespoctivasatribuições.
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