Sunteți pe pagina 1din 18

23 de Julhode 2018

Segunda-feira, I SERIE- Número143

DA
REPUBL
BOLETIII| puBltcAçÃo
onctAlDAREpÚBLrcA
DEMOçAMBTOUE

TMPRENSANACTONALDE MOçAMBIQUE,E. P. bem como no de acreditaçãoe credenciamentode jornalistas


e correspondentesnacionais, estrangeiros e colaboradores
autónomos,na República de Moçambique.
AVrSO
A matériaa publicarno "Boletimda República,,
deve Anrrco 2
ser remetidaem cópiadevidamente autenticada,
uma (Âmbitode aplicação)
por cadaassunto,dondeconste,alémdas indicações
necessáriaspara esse efeito,o averbamentoseguinte, O presentedecretoaplica-seàs entidadeSpúblicas e privadas
assinadoe autenticado:Fara publicação no <Boletim cujas actividades estão estatutariamente sujeitas ao registo,
da República>. licenciamento ou autorizacãonos termos da Lei.

Anuco 3
a a a a o a a a a o o a a a a a a a a o a a a o o o a a a a o a
(Taxas)
SUMÁRIO 1. As taxas devidaspelos serviçosde registo e licenciamento
de órgãosde informação,encartespublicitrários,pela acreditação
de Ministros:
Conselho
ç credenciamentode jornalistas e correspondentesnacionais e
DecÍeto n.'40/2018: ,.
éstrangeiros,colaboradoresautónomos,renovações,averbamentos
Estabelece o regime jurídico das taxas a cobrar no acto constamdo Anexo que é parte integrantedo presenteDecreto.
de registo, licenciamento, renovações, averbamentos,
encartes publicitários pelos serviços de imprensa escrita, 2. Compete ao Ministro que superintendea área de Finanças
radiofónica, televisiva, incluindo nas plataformas digitais, sob propostado Director do Gabinetede Informação, por Diploma
bem como no de acreditação e credenciamento dejornalistas Ministerial, aclualizar o valor das taxas referidas no n.o 1 do
e correspondentesnacionais, estrange e colaboradorês
presenteartigo:
autónomos,na República de Moçambique.

Decreto n." 4112O18: Anrrco 4


Estabelece as norÍnas que regulam as atribuições, autonomia, (Cobrança)
regime orçamental, organização e funbionamento dos
"
institutos, fundaçõese fundos públicos. 1. As taxas referidas no número 1 do artigo 3 do presente
Decreto sãocobradaspelo Gabineiede Informação,emprestação
a a a a a a a a a a a a a a o a a a a a a a a a a a a a a a a a única, no momento da prática do acto a elas sujeito.
2. Paraefeitos de pagamento,o devedor da taxa deve apresentar
o comprovativo do depósito do respectivo valor efectuado na
CONSELHO DE MINISTROS
conta previamente indicada pelo Gabinete de Informação.
3. O Gabinetede Informação,medianteapresentaçãodo talão
Decreton.'40/2018 de depósito,emite o documentocomprovativo do pagamentoda
de 23 de Julho taxa, nos termos da legislaçãoaplicável.
4. Ataxa anual de.reser paga até ao dia 31 de Março de cada
Tomando-senecessáriofixar as taxas e multas devidaspelos
ano.
serviços de licenciamento e registo dos órgãos de informação,
acreditação e credenciamento de representantese jornalistas Annco 5
de órgãos de informação, ao abrigo do disposto na alínea/)
do n.o 1, do artigo 204 da Constituiçãoda República,o Conselho (Destlno)
de Ministros determina:
1. A receitadas taxascobradasao abrigo do presenteDecreto
Anuco 1 tem o seguintedestino:

(Objecto) a) 6OVopara o Orçamento do Estado;


b) 407opara o Gabinete de Inf-ormação.
O presenteDecreto estabeleceo regime jurídico das taxas
a cobrar no acto de registo, licenciamento, renovações, 2.As receitas das taxas cobradasao abrigo do presentedecreto
averbamentos,encartespublicitráriospelos serviçosde imprensa devem seÍ entregues,por meio de guias modelo B, à Direcção de
escrita, radiofónica, úelevisiva,incluindo nas plataformas digitais, Área Fiscal competente, até ao dia 20 do mês segúnte ao da sua
r648 I SERIE- NUMERO 143

cobÍança,devendo,no entanto,a c6pia ser remetida ao Gabinete 3. A receitadasmultas cobradasao abrigo do presentedecreto
de Informação - Departamento de Adminishação e Finanças, tem o seguintedestino:
para efeitos de controlo. a) 40Vopara o Orçamentodo Estado;
b) 6OVopara o Gabinetede Informação.
Annco 6
(Multas) Anuco 7
1. As infracções às normas do presentedecreto e a demais (EntradaemVigor)
legislação aplicável, são puníveis com a pena de multa de2OVo
sobre o valor constanteda tabela, nomèadamente,conforme O presente Decreto entra em vigor 30 dias, após a sua
se trate de registo, de licenciamento, renovações de licenças, publicação'
publicações,delicenciamentoderádiooudetelevisão,taxaanual Aprovado pelo Conselhode Ministros, aos 12 de Junho
de acreditação,renovação,encartepublicitário, averbamentode de 2018.
registo ou de credenciamento.
Publique-se'
2. Nos casosde reincidência, apercentagemde multa a que se
refere o número anterior, é agravadaparao dobro. O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho de Rosário.

Anexo
Tabelade Taxaspelo Licenciamento
e Registode lmprensa

Registo de Publicações Valor


Boletins informativos para instituições estatais 1.000,00
Mr
Publicaçõesde naturezainformativa 200.000,00
Mt

Taxâ de Licenciamento de Rádio e Televisão Valor


Rádio
Rádio Provincial 800.000,00
Mt
Rádio Resional 1.000.000,00
Mt
Reoetidoras de Rádios 500.000.00
Mr
Rádio Nacional 2.000.000.00
Mt
Rádio Comunitárias 50.000,00
Mt

Televisão
Televisão Provincial 1.000.000.00
Mt
Televisão Regional 1.500.000.00
Mr
Repetidorasde Televisões 800,000.00
Mr
Televisão Nacional 3.000.000.00
Mt
Televisão Comunitárias 150.000.00
Mr

Taxa Anual de Funcionamento Yalor


Imirrensa escrita/publicações 67o do valot cobrado no acto de licenciamento
Rádios e Televisões 67o do valor cobrado no acto de licenciamento
Rádios e TelevisõesComunitárias 6Vodo valor cobrado no acto de licenciamento

Renovaçõesde Licenças Valor


Publicações
Boletins informativos para instituições estatais 1.000,00
Mr
Publicaçõesde naturezainformativa 100.000,00
Mt

Rádios
Rádio Provincial 500.000.00
Mr
Rádio Regional 800.000.00
Mr
Repetidorasde Rádios Mr
300.000.00
Rádio Nacional 1.000.000.00
Mr
Rádio Comunitiárias 30.000,00
Mt
23 DE JULHODE 2O]8 1649

Televisão
Televisão Provincial 700.000.00
Mt
Televisão Resional 1.500,000,00
Mt
Repetidorasde Televisões 800,000.00
Mt
Televisão Nacional 1.500.000.00
Mt
Televisão Comunitiírias 100.000,00
Mt

Acreditação Valor
Pela Àcreditação
Credencialpara exercício da actividade de imprensa 100.000.00
Mt
Freelancer nacional 30.000.00Mt
Freelancerestranseiïo 150.000.00
Mt
CorrespondentePermanenteNacional 200.000.00
Mr
Correspondenteestrangeiroresidenteem Moçambique 500.000.00
Mt
Renovação Valor
Reíovação
Freelancernacional 30.000.00Mt
Freelancerestransefuo 150.000.00
Mt
Correspondente Permanente Nacional 200.000,00
Mt
Correspondentesestrangeirosresidenteem Moçambique 500.000.00
Mt

Encarte Publicitrírio Valor


Encarte publicitário 40.000.00Mt
Taxa de circulaÇãoanual f 10.000,00
Mt

Averbamento de Registo Valor


Averbamento imprensaescrita 2.000.000.00
Mt
Averbamento de Rádio 3.000.000,00
Mt
Averbamento de Televisão 4.000.000.00
Mt
Averbamento de Rádio Comunitária 2.000.000.00
Mt
Averbamento de Televisão Comunitária 2.500.000,00
Mt
Mudança de proprietário Igual ao valor de licenciamento

Decreton.'4112018 2. Os institutos,fundaçõese fundos públicosintegram


a administraçãoindirectado Estado.
de 23 de Julho
Havendo necessidadede deflnir um quadro regulador das Anrrco 2
atribuições, dos órgãos, da autonomia, regime orçamental (Âmbftode apticação)
e demais aspectos relativos à organização e funcionamento
dos institutos, fundações e fundos públicos, previstos na Lei 1. O presente Decreto aplica-se aos Institutos, Fundações
n."'7 12012,de 8 de Fevereiro, Lei de Base de Organização e Fundos Públicos.
e Funcionamento da Administração Pública, ao abrigo da alí- 2. O disposto no presente Decreto aplica-se, também, aos
nea /) do n.o 1 do artigo 2M da Constituição da República, o institutos, fundações e fundos públicos criados no âmbito das
Conselhode Ministros decreta: entidadesterritoriais descentralizadas.
3. Excluem-seda aplicaçãodo presenteDecreto, as seguintes
CAPÍTTILO I instituições do Estado que se regem por legislaçãoespecífica:
Disposições Gerais a) Institutos gestores de fundos públicos de segurança
Annco I social ou outros tipos de institutos, naquelasmatérias
que, por imposição de convenções internacionais,
(Objecto)
devam seguir outras modalidades de organização
1. O presente Decreto estabeleceas norrnas que regulam e relacionamento;
as atribuições, autonomia, regime orçamental, organização á) Ggão executivocenffal do SistemaEstatísticoNacional,
e funcionamentodos institutos, fundaçõese fundos públicos. quando tenha a naturezade instituto público;
1650 - Núrunnotts
r sÉRrE

c) Instituições públicas de ensino e de formação profissional; 2. De acordo com as funções principais que desempenham,
d) Instituições públicas de investigaçãocientífica; os fundos públicos são:
e) Outras instituiçõescriadaspor lei de hierarquia superior a) Fundosde Fomento,cujo objectoé o financiamentopara
ao presente Decreto, que assumam a natuteza de investimento em determinadaáreade interessepúblico;
instituto público, fundação ou fundo público, nas
b) Fundosde Promoçãoou de Desenvolvimento,que visam
matériasabrangidasna referida lei'
o financiamentode programase prqjectospúblicos de
4. Os fundospúblicos sempersonalidadejurídica,querevistam desenvolvimento.
a natureza de conta bancária ou de património público autónomo
afecto à rcalizaçáo de fins públicos, regem-se por normas 3. Sem prqu:ro do princípio da especialidade,o dispostonos
específicasa aprovar pelo Conselhode Ministros. númerosanterioresnão obstaque num mesmoinstituto ou fundo
público possamser combinadasvárias funções.
Annco 3
Anrrco 7
(RegimeaPlicável)
de institutos,Íundaçõese Íundospúblicos)
(Categoria
Os institutos, fundaçõese fundos públicos regem-sepela Lei
n." 7/2012, de 8 de Fevereiro, Lei de Bases de Otganizaçáoe 1. De acordo com a capacidadefinanceira, os institutos,
Funcionamento da Administração Pública, pelo presenteDecreto, fundaçõese fundos públicos podem ser de categoriaA ou B.
pelo acto de criação, pelo respectivoestatutoorgânico e demais 2. Considera-seinstituto, fundação ou fundo público de
legislação aplicável à Administração Pública. categoria"{, aqueleque reúneos requisitosde reconhecimentoda
autonomia administrativa e finanôeira,nos termos da legislação
Anrrco 4
aplicávele do presenteDecreto,e assuasreceitasprópriasatinjam
(DeÍinição) o mínimo de dois terços das respectivasdespesastotais'
3. Considera-seinstituto, fundação ou fundo público de
1. Os Institutos Públicos são pessoascolectivas de direito
categoria B, aquele que, nos termos da legislação aplicável
público, dotadasde personalidadejurídicacom o fim detealizar
e do presente Decreto, apenas é-lhe concedida autonomia
as atribuiçõesfixadas no acto da sua criação'
2. Os Fundos Públicos são pessoascolectivas de direito administrativa, porque comprovadamente se demonstrou que
público, criadospor decisãodo Conselhode Ministros, destinados a suanão criaçãopode causargraveprejuízo ao interessepúblico,
a angariar e gerir, no interesse geral, recursos financeirg a e dependemaioritariamentede dotaçõesdo Orçamentodo Estado
empregarnodesenvolvimentode determinadasáreasde interèsse parao seufuncionamento.
público.
Anrrco 8
3. As FundaçõesPúblicas são pessoascolectivas de direito
público, criadaspelo Conselhode Ministros, destinadasa gerir, (Criação)
no interessegeral, património ou fundos.
1. Os institutqs, fundaçõese fundos públicos são criados por
Anrrco 5 Decreto do Conselho de Ministros, sob propostafundamentada
do Ministro que superintendea sua írreada actividade principal
(Fins)
apresentadanos termos do artigo 9 do presenteDecreto'
1. A criação de um instituto público, fundações e fundos 2. A criação de institutos, fundações e fundos públicos
públicos deve ter como impacto a ruçionalìzaçãodos recursos só pode ter lugar quando a prestação de serviços em regime
humanos,financeirose materiais do Estado. de administração directa não seja viável e se demonstre, por
2. Cadainstituto,fundaÇãoou fundo público só podeprosseguir estudostécnicos,que podem dispor de autonomiaadministrativa
os fins específicosque justificaram a sua criação' e financeira.
3. A criaçãode institutos,fundaçõese fundospúblicosobedece
Amco 6 cumulativamente à verificação dos pressupostosprevistos na
(Tiposde institutose Íundospúblicos) legislaçãoaplicável.
4. A criação de um instituto, fgndação ou fundo público
1. De acordocom as funçõesprincipais que desempenham,os
de categoria A é sempre precedida de um estudo sobre a sua
institutos públicos são:
necessidade,implicações financeiras da sua criação e efeitos
a) Institutos Reguladores,os dotados de poderespúblicos relativamenteao sectorem que vai exercera sua actividade'
de aprovaçãode actosnormativos aplicáveis a outras
5. O estudoreferido no número anterior flca sujeito a parecer
entidadespúblicas e Privadas;
obrigatório dos Ministros que superintendemas áreasdas finanças
b) Institutos de Gestão, os encaÍïeguesde gerir fundos
e patrimónios públicos sem personalidade jurídica, e da função pública.
com vista à rcalizaçáo de um determinado fim de 6. Sem prquízo do estabelecidono n." 2 do presenteartigo,
interessepúblico; em casos excepcionais e devidamentefundamentadospodem ser
c) InstitutosFiscalizadores,os que exercemo controlo sobre criados institutos, fundaçõese fundos públicos dotados apenas
asactividadesde outrasentidadespúblicasou privadas; de autonomia administrativa, desdeque se comprove que a sua
d) Institutos de infra-estruturas,os que têm por objecto de não criação possa causar grave prejuízo ao interessepúblico,
actividade a construçãoou gestãode obras públicas; devendo-seapresentaro respectivoimpacto orçamental.
e) Institutos de Prestação de Serviços, os que realizam 7 . Acríaçáode institutos,fundaçõese fundos públicos a partir
'actividades de satisfaçãodirecta das necessidades
de uma átreade actividade directamente prestadapelo Estado
públicas;
implica necessariamente a devoluçãode poderese a transferência
l) instituto de Normalização, os que têm por objecto dos recursos humanos, materiais e financeiros da entidade que
a normalização e certificação da qualidade dos bens
e serviçosdestinadosao consumopúblico. prestava o serviço em causa.
23 DE JULHODE 2018 1651

Anrrco 9 h) Os pareceresdos Ministros que superintendemáreas


conexas com as atribuições e competênciasdo
(Processode criação)
instituto, fundaçãoou fundo público.
1. O Decreto do Conselho de Ministros que cria o instituto, 2. Quando se trate de proposta de criação de institutos,
fundaçãoou fundo público deve conter os seguinteselementos
fundaçõese fundos públicos apenascom autonomiaadministrativa,
obrigatórios:
é dispensadoo elementoprevisto na alínead) do n." I do presente
a) O reconhecimentoda personalidadejurídica; artigo, devendo a proposta ser acompanhadade elementos
b) As atribuiçõese competências; objectivos demonstrativosda possibilidade de ocorrência de grave
c) A indicaçãodos Ministros de tutela sectoriale financeira, prejuízo para o Estado,decorrenteda não criação do instituto.
'
bem como a descrição dos respectivos poderes 3. Os pareceresreferidos nas alíneasÍ), g) e h) do n.' 1
de tutela;
do presenteartigo são emitidos no prazo de trinta dias contados
d) Aindicação da localização da sede,bem como do seu
da data da entrada do pedido de parecer nos respectivos
âmbito territorial;
Ministérios, mediante solicitaçãodo Ministro proponente.
e) Os órgãos,suacomposição,mandatoe forma de nomeação
dos membros,e as respectivascompetências; Annco 11
l) A èspéciede autonomiareconhecida;
g) O regime orçamental, com indicação das receitas (ModiÍicação)
e despesas; O Decreto de criação do instituto, fundaçãoou fundo público
â) Os meios financeirose patrimoniais afectospelo Estado pode ser revisto com os seguintesfundamentos,observandoos
ao instituto, fundaçãoou fundo público;
procedimentos estabelecidosno presente Decreto para a sua
l) O regime juídico aplicável ao pessoal;
cnaçáo,com as necessáriasadaptações:
7) Outros elementosque se consideraÍemrelevantes.
a) Ajustar o regime de autonomiafinanceira,verificadosos
2. As disposições relativas à estrutura e organização dos
requisitos exigidos pela legislação aplicável;
institutos, fundaçõese fundos públicos, que devam ser objecto
de regulamentaçãocomplementarconstamdo respectivoestatuto á) Adequar as atribuições e ou competênciasà evolução
orgânico aprovado pelo órgão competente,e em tudo o mais do quadro institucional e ou do contexto económico
do Regulamento Interno propostos pelo órgão competente e social;
dos institutos, fundação ou fundos público e aprovado pelo c) Redefinir o órgão de tutela sectorial ou a conveniência
Ministro ou entidade da tutela sectorial. ouvidos os Ministros em reformular os poderestutelares;
que superintendemas áreasda Função Pública e das Finanças. I d) Adequar a estruturã do instituto, fundação ou fundo
3. Os Institutos Públicos devem incluir, obrigatoriamente, público;
o sufixo "IP" na sua designação. e) Qualquer outro fundamento que objectivamentejustifique
4. Os Fundos Públicos devem incluir obrigatoriamente o sufixo a alteraçãode um ou vários elementosprevistos no
"FP" e as FundaçõesPúblicas, o sufixo "FDP". artigo 9 do presenteDecreto.

Annco 10 Annco 12

(lnstruçãodo processode criação) (EÍeitosna AdministÍaçãoDirecta)

1. A proposta de criação de institutos, fundações e fundos No prazo de cento e oitenta dias a contar da data da criação
públicos deve ser instruída com os seguinteselementos: do instituto, fundação ou fundo público, o Ministro que exerce
a) A fundamentação,da qual constemas razõesde direito a tutela sectorial sobre o mesmo deve assegurar:
e de interessepúblico que justiflcam a sua criação; a) O redimensionamento da estrutura orgânica da
b) A análisefuncional demonstrativade que a prossecução instituição da administraçãodirecta cujas atribuições
das atribuições em regime de administraçãodirecta e competências são transferidas para o instituto
é inviável em termos de custos e efrcâcia: público, fundaçãoou fundo público;
c) O impacto orçamental,calculadocom basenumaestimativa b) A transferência dos recursos humanos; materiais
do quadro de pessoal,custos de funcionamento e de e financeiros da instituição da adminishação directa
investimento; cujas atribuiçõese competênciassão transferidas.
d) O estudo de viabilidade económico-financeira
demonstrativo do preenchimento dos requisitos Anuco 13
previstosna legislaçãoaplioávelparareconhecimento (Fusão)
da a autonomiaadministrativa e financeira;
1. A fusão dos institutos, fundações e fundos públicos
e) A indicação das implicações estruturaise dos recursos
é determinadapor Decreto do Conselhode Ministros.
humanos,materiaise financeirosa seremtransferidos
2. A proposta de fusão dos institutos, fundações e fundos
da Administração Directa do Estado, caso se trate de públicos deve ser instruída com os elementos demonstrativos
serviço prestadoa essenível; dos fundamentosda fusão.
/) O parecerdo Ministro que superintendea áreada função 3. A fusão dos institutos,fundaçõese fundos públicos implica
pública relativamenteà pertinência administrativa da a transferênciadas atribuições e competênciaspara o instituto,
existênciado instituto fundaçõesou fundos públicos, fundação ou fundo público existente ou a criar.
sua organização,regime de pessoale remuneratório; 4. O processo de fusão compreende todas as operações
g) O parecer do Ministro que superintende a área das e decisões necessárias à transferência das atribuições
finanças relativamente ao impacto orçamental e ao e competências,bem como dos recursos financeiros, humanos
reconhecimento da autonomia flnanceirat e materiais.
Ì--....._

r652 I SERIE-NÚMERO T43

5. O processode fusão ocoÍïe, após a enhada em vigor do estritamentenecessáriospara arealizaçãodas suasaffibuiçõese


Decreto, que determina a fusão, sob a responsabilidadedo competênciasdefinidas nos termos da legislação aplicável e do
Ministro da tutela sectorial. diploma de criação.
6. Ao processode fusão é aplicável, com as necessárias 2. Em especial, os institutos, fundações e fundos públicos
odisposto
no'ff::jj e 10dopresente
Decreto. não podem garantir a terceiros o cumprimento de obrigações
,adaptações, de ouffas pessoasjurídicas, públicas ou privadas, salvo se a lei
o autorizar expressamente.
(Extinção)
Amco 17
1. Os institutos, fundações e fundos públicos podem ser
(Tutela)
extintos quando se verifiquem as seguintessituações:
a) Incumprimento ilos fundamentos que ditaram a sua 1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos estão sujeitos
criação; à tutela sectorial exercida pelo Ministro ou entidade que
b) Perdados requisitos que determinaram o reconhecimento superintendea principal ínea de actividade.
da autonomia administrativa e financeira; 2. A tuÍela financeira dos institutos, fundações e fundos
c) Conveniência em retomaÍ a actividade em regime de públicos é exercida pelo Ministro que superintendea área das
administraçãodirecta; finanças.
d) Necessidadede fusão com outro instituto público, 3. A ausênciade aprovaçãoou autorizaçãodastutelasquando
fundaçãoou fundo público; devida, nos termos da legislação aplicável, implica a ineficácia
e) Outros fundamentosdeterminadosporrazões objectivas dos actospraticadospelo órgãodos institutos,fundaçõese fundos
de interessepúblico. públicos.
2. O disposto na alínea á) do n.' 1 do presenteartigo não se Anrrco 18
aplica aosinstitutos, fundaçõese fundos públicos criados apenas
com autonomia adminisffativa. (Gompetências
da tutelasectorial)
3. A extinção dos institutos, fundações e fundos públicos A tutela dectorialcompreendeaptáticados seguintesactos:
observa, com as necessáriasadaptações,as norÍnas de criação
a) Aprovar aspolíticasgerais,os planosanuaise plurianuais,
previstasno presenteDecreto.
bem como os respectivosorçamentos;
4. A proposta de extinção dos institutos, fundaçõese fundos
á) Aprovar o RegulamentoInterno;
públicos deve serinstruídacom os elementosdemonstrativos
{9s c) Propor o quadro de pessoalpaÍa aprovaçãopelo órgão
fundamentosda extinção.
competente;
5. O processode extinção dos institutos, fundaçõese fundos
@ Proceder ao controlo do desempenho,em especial
públicos ocoffe com salvaguardados serviçospúblicos prestados
quanto ao cumprimento dos fins e dos objectivos
e com respeito aos direitos adquiridos.
estabelecidos;
6. O Decreto de extinção deve dispor sobre o destino dos
e) Revogar ou extinguir os efeitos dos actos ilegais
rècursos huÍnanos, materiais e financeiros dos institutos.
praticados pelos órgãos dos institutos, fundações e
fundaçõese fundos públicos extintos.
fundos públicos, nas matériasde sua competência;
j Exercer acçãodisciplinar sobre os membros dos órgãos
Anrrco 15
dos institutos,fundaçõese fundospúblicos,nos termos
(Personalidade jurídica)
e capacidade da legislaçãoaplicável;
1. Os institutos, fundações e fundos públicos são dotados g) Ordenara realizaçãode acçõesde inspecção,fiscalização
de personalidadejurídica, distinta da personalidadejurídica do ou auditoria dos actospraticadospelos órgãos;
Estado, sem prejuízo das relaçõesde tutela e superintendência á) Ordenar a realizaçáode inquéritos ou sindicânciasaos
nos termos da legislação aplicável e do presenteDecreto. serviços;
2. Os institutos, fundações e fundos públicos, dispõem de l) Propor à entidade competente a nomeação do órgão
poderespara, atravésdos seusórgãos: máximo dos institutos, fundaçõese fundos públicos,
a) Celebrarcontratosadministrativos; nos termos previstos no presente Decreto e na
b) Dispor de património próprio, salvo quando não legislaçãoaplicável;
disponhamde autonomiafinanceira; j) Aprovar todos os actosque carecemde autonzaçãoprévía
c) Praticaroutros actosde gestãopública permitidos por lei da tutela sectorial;
que concoÍïam para arealizaçãodas suasatribuições. k) Praticar outros actos de controlo de legalidade,
3. institutos, fundaçõese fundos públicos estão sujeitos, nos
termos da legislaçãoaplicável, a: Annco 19
a) Regime administrativo de responsabilidadecivil; (Competências
da tutelaÍinanceira)
á) Jurisdição administrativa no âmbito da sua actividade
A tutela financeirados institutos,fundaçõese fundos públicos
de gestãopública;
compreendeos seguintesactos:
c) Auditoria do Tribunal Administrativo;
@ Inspecçãodos serviçoscompetentes; a) Aprovar os planos de investimento;
e) Outros deverespúblicos. b) Aprovar a alienação de bens próprios, observando
o dispostonos números5 e 6 do artigoT3 do presente
Anrrco 16 Decreto;
c) Proceder ao controlo do desempenho financeiro, em
(Princípioda especialidade)
especial quanto ao cumprimento dos fins e dos
1. Os institutos, fundações e fundos públicos só podem objectivos estabelecidose quanto à utilização os
dispor dos poderespúblicos e dtrs direitos e assumir os deveres recursospostosà suadisposição;
L:l ----

23 DE JULHODE 2OI8 1653

fl Aprovar a contrataçãode empréstimosextemos e intemos 2. Os institutos, fundações e fundos públicos podem criar
de créditos correntescom a obrigação de reembolso representações ao nível do território nacional, mediante
até dois anos; autorizaçãodo Ministro de tutela sectorial, ouvido o Ministro
e) Ordenar arealizaçáode inspecçõesfinanceiras; que superintendea áreadas finanças.
f) Praticar ouffos actos de controlo financeiro nos termos 3. Excepcionalmente, os institutos, fundações e fundos
do diploma de criação e demais legislaçãoaplicável. públicos podem ter representaçãono estrangeiro, quando
aïatrÍezada sua actividadeassimo exija, medianteautorização
Annco 20
do Ministro de tutela sectorial, ouvidos o Ministros que
(SuPerintendência) superintendemas áreas das flnanças, da administraçãoEstatal
e dos Negócios Estrangeiros.
l O Ministro ou entidadede tutela seçtorial,com observância
4. Paraefeitosdo dispostono númeroanterior,a representação
da autonomia reconhecida,pode dirigir orientações,emitir
directivas ou solicitar informações aos órgãos dos institutos, do instituto público, fundação e fundo público no estrangeiro
fundações e fundos públicos sobre os objectivos a atingir é integradana representaçãodiplomática do Estadomoçambicano.
na respectiva gestão e as prioridades a adoptar na respectiva CAPÍTULO II
prossecução.
2. O Ministro ou entidadede tutela sectorial procede,no seu Estrutura Orgânica
domínio específ,co, ao controlo do desempenhodo instituto, Annco 23
fundaçãoou fundo público e, em especial,quanto ao cumprimento
(Princípio)
dos fins e objectivos estabelecidose quanto à utilização dos
recursoshumanose materiaispostos à sua disposição. Aorganizaçáo do i4stituto público, fundação e fundo público
observa os princípios e norÍnas que definem as bases gerais
Anrtco 21
da organizaçãoda Administração Pública e demais legislação
(Autonomia) aplicável.
1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos podem dispor de sEcçÃor
autonomia administrativa, financeira e patrimonial, quando estase
justifique paraa suaadequadagestãoe, cumulativamente,as suas Organização
receitaspróprias atinjam, pelo menos,dois terçosdasrespectivas Anrrco 24
despesastotais, nos termos da legislaçãoaplicável. | (órgãos)
2. A autonomia administraÍiva concedida aos institutos,
fundaçõese fundos públicos consistena capacidadede praticar 1. São órgãosdos institutos, fundaçõese fundos públicos:
os seguintesactos: a) O Conselho de Administração, para os institutos,
c) Executar as fasesdareceita, tendo como limite mínimo fundaçõés e fundos públicos de categoria A, quando
os montantesfixados nas respectivastabelas; a sua dimensão e complexidade da actividade
ú) Recolher e encaminhar ao Tesouro Público a totalidade o justiflque;
da receita cobrada; á) O Conselho de Direcçáo, para Institutos, Fundações
c) Executar asfasesda despesarespeitandoo limite mráximo e FundosPúblicos de categoriaA não abrangidospela
fixado nas respectivastabelas; alínea anterior e para institutos, fundações e fundos
públicos de categoriaB;
d) Genr o património colocado à sua disposição.
c) O ConselhoFiscal ou Fiscal Unico.
3. A autonomia financeira consiste na capacidadeque
institutos, fundaçõese fundos públicos têm de praticar, 2. A integração do Conselho de Administração na estrutura
nomeadamente,os segúntes actos: dos institutos, fundações e fundos referidos na alínea a)
a) Realizar a programaçãofinanceira, com base nas suas do n.o 1 do presente aÍtigo é determinada pelo Conselho
de Ministros.
receitaspróprias;
3. Os institutos, fundaçõese fundos públicos podem integrar
b) Elaborar e executarplanos de actividadese orçamentos;
outros órgãos de natureza consultiva e técnica no acto da sua
c) Arrecadar e dispor de receitas próprias que pelo Decreto
criação.
de criação lhe sejam destinadas;
d) Contrair empréstimos, com a devida autorização das r
SUBSECçÃO
tutelas sectorial e financeira;
e) Ordenar e processaÍas despesasorçamentadas; de Administracão
Conselho
l) Elaborar orçamentos que reflectem todas as receitas Anrrco 25
e despesas. (Competências)
4. A autonomia patrimonial consiste na capacidadeque os
1. O Conselhode Administração é o órgão de coordenaçãoe
institutos públicos têm de adquirir, registar, gerir e dispor dos
gestãoda actividade dos institutos, fundaçõese fundos públicos
bens necessáriosà prossecuçãodo seu objecto, nos termos da
referidos na alínea a) do n." 1 do artigo 24 do presenteDecreto,
legislaçãoaplicável.
competindo-lhe:
5. Não pode ser concedida autonomia patrimonial aos
insütutos, fundaçõese fundos públicos sem autonomia financeira. a) Elaborar os planos anuaise os respectivosorçamentos,
plurianuais de actividades e asseguraÍ a respectiva
Annco 22 execução;
b) Acompanhar e avaliar sistematicamentea actividade
(JurisdlçãoteÍÍltorial)
desJnvolvida,designadamentea utilização dos meios
1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos são de âmbito postos à sua disposiçãoe os resultadosatingidos;
nacional ou local, de acordo com os objectivos de sua criação. c) Elaborar o relatório de actividades;
1654 r sÉRrE-Núunnot+s
SUBSECÇAOII
d) Elaborar o balanço,nos'termosda legislaçãoaplicável;
e) AutolJlzar arcalizaçáo das despesase a contratação de Conselhode DirecÇão
serviçosde assistênciatécnicanos termosda legislação Anrrco 28
aplicável;
(Gonselho
de Direcção)
fl Convocar e presidir as reuniões do Conselho de
Administração e asseguraro seu funcionamento; 1. O Conselhode Direcção é o órgão de coordenaçãoe gestão
g) Aprovar os projectos dos regulamentos previstos no da actividade dos institutos, fundaçõese fundos públicos referidos
estatuto orgânico e os que sejam necessáriosao na alínea b) do n.' 1 do artigo 24 do presenteDecreto.
2. As competênciasdo Conselho de Direcção são, com as
desempenhodas atribuições;
necessáriasadaptações,as previstas no artigo 25 do presente
h) Praticar os demais actos de gestão decorrentes da Decreto.
aplicação do estatuto orgânico necessáriosao bom
funcionamentodos serviços; Annco 29
i) Estudar e analisar quaisquer outros assuntos de (ComPosiçãoe mandato)
ÍattÍeza técnica e científicos relacionados com
1. O Conselhode Direcção tem a seguintecomposição:
o desenvolvimento das actividades do instituto,
fundaçõese fundos Públicos; a) Director-Geral;
j) Harmonizar as propostas dos relatórios do balanço b) Director-Geral Adjunto;
c) Titulares das unidadesorgânicas.
periódico do Plano Económico e Social;
2. O Conselhode Direcção reúnede acordocom a periodicidade
k) Exercer outros poderes que constem do diploma de
estabelecidano estatuto orgânico, não podendo ser superior a
criação, do estatuto orgânico e demais legislação
quinze dias.
aplicável. 3. O mandatodo Director-Geral e do Director-Geral Adjunto
dos institutos, fundações e fundos públicos é de quatro anos,
Annco 26
renovável uma única vez.
(ComPosição,nomeaçãoe mandato) 4. O mandato do Director-Geral e do Director-Geral Adjunto
dos institutos, fundaçõese fundos públicos pode cessarantesdo
1. O Conselho de Administração é constituído por três seu termo por decisão fundamentada da entidade competente
administradoresexecutivos,sendoum deles o Presidente. pÍÌÍa os nomear,com baseem justa causa,sem direito a qualquer
2. O Presidente do Conselho de Administraçáo é nomàdo indemnizaçãoou comPensação'
pelo Conselho de Ministros, sob proposta do Ministro de tutela
sectorial. Annco 30
3. Os restantes membros do Conselho de Administração (Nomeaçãoe cessação)
são seleccionadosem concurso público aberto para o efeito e
1. O Director-Geral e o Director-Geral Adjunto de institutos,
nomeadospelo Ministro de tutela sectorial.
fundações e fundos públicos que integrem a categoria A nos
4. Os membrosdo Conselhode Administração sãodesignados termos do presente decreto são nomeados por Despacho do
por mandato individual de quatro anos, podendo ser renovável Primeiro-Ministro, sob propostado Ministro de tutela sectorial.
uma única vez. 2. O Director-Geral e o Director-Geral Adjunto que integrem
5. O mandato dos membros do Conselho de Administração a categoriaB, são nomeadospelo Ministro de tutela sectorial.
pode cessar antes do seu termo por decisão fundamentada da 3. A nomeação do Director-Geral e do Director-Geral
entidade competentepaÍa os nomear, com base emjusta causa, Adjunto obedecea critérios de comprovadacapacidadetécnica
sem direito a qualquer indemnizaçãoou compensação. e profissional.

Anuco 31
Annco 27
(Competênciasdo Director'Geral)
do Conselhode Administração)
do Presidente
(Competências
As competênciasdo Director-Geral são, com as necessárias
Compete ao Presidentedo Conselho de Administração: adapÍações,as previstasno artigo 27 do presenteDecreto.
a)DilJgu o instituto, fundação ou fundo público;
b) Presidir as reuniões do Conselho de Administração SUBSECÇÃOm
e assegurar o funcionamento regular do instituto, Fiscal
Conselho
fundação e fundo Público; AnrIco 32
c) Executar e fazet cumprir a lei, as resoluções e as
(Função)
deliberaçõesdo Conselhode Administração;
d) Coordenara elaboraçãodo plano anual de actividadedo 1. O Conselho Fiscal é o órgão responsávelpelo controlo
instituto público, fundaçãoe fundo público; da legalidade; da regularidade e da boa gestão financeira e
e) Exercer os poderesde direcção, gestãoe disciplina do patrimonial do Instituto, Fundaçãoe Fundo Público.
pessoal; 2. O ConselhoFiscal pode seisubstituídopor um FiscalÚnico.

/) Representar o instituto, fundação e fundo público em Anrrco 33


juízo ou fora dele;
(Composição, e mandato)
designação
g) Controlar a anecadaçáode receitas dos institutos,
fundaçõese fundos Públicos; 1. O ConselhoFiscal integra três membros sendoum Pfesidente
h) Realizaroutrasactividadesque lhe sejamacometidaspor e dois vogais, representandoas áreas de tutela financeira, da
lei ou estatutoorgânioo. funçãopública e do sectorde actividade.
23 DE JULHODE 2018 1655

2. Os membrosdo ConselhoFiscalsãonomeadospor despacho p) Averiguar o nível de alinhamento dos planos de


conjunto dos Ministros que superintendemas áreasdas finanças, actividades adoptados e implementados pelos
função pública e sectorde tutela sectorial. instituìos, fundações e fundos públicos com os
3. O Presidentedo Conselho Fiscal representao Ministério objectivos e prioridadesdo Governo;
de tutela flnanceira. q) Aferir o grau de observância das instruções técnico
4. O Fiscal Único é indicado dentre auditores certificados. e metodológicas emitidas pela entidade de tutela
medianteconcursopúblico. sectorial;
5. O mandato dos membros do Conselho Fiscal e do Fiscal r) Aferir o grau de alcance das metas periódicas definidas
Único é de três anos,renováveluma vez. pelos institutos, fundações e fundos públicos, bem
6. O Conselho Fiscal reúne-seordinariamenteuma vez em assim,pelo Ministro ou entidadede tutela;
cada trimestre. s) Pronunciar-sesobreos assuntosque lhe sejamsubmetidos
pelo Conselho de Administração ou Direcção-Geral,
Aruco 34
pelo Tribunal Administrativo e pelas entidades que
(Competências) integram sistemade controlo interno da administração
1. Competeao ConselhoFiscal ou Fiscal Único: financeira do Estado.
a) Acompanhar e controlar com regularidadeo cumprimento 2. Os membrosdo ConselhoFiscal ou Fiscal Único participam
dasleis e Decretosaplicáveis,a execuçãoorçamental, obrigatoriamentenas reuniões do Conselho de Administração
a situação económica, financeira e patrimonial do e da Direcção-Geral, em que se aprecia o relatório e contas e a
instituto, fundaçãoe fundo público; proposta de orçamento.
á) Analisar a contabilidadedo instituto, fundação e fundo
público; CAPÍTULO III

' c) Procederà verificação prévia e dar o respectivoparecer Organização Interna


sobre o orçamento, suas revisões e alterações,bem
SECçÃOI
como sobre o plano de plano de actividades na
perspectivada sua coberturaorçamental; NívelCentral
d) Dar parecer sobre o relatório de gestão de exercício
Annco 35
e contas de gerência, incluindo documentos de
certificaçãolegal de contas; (Âmbitode aplicação)
|
e)Dar parecersobre a aquisição,arrendamento,alienação
1. As disposiçõesdo presenteCapítulo aplicam-seaosinstitutos
e oneraçãode bensimóveis;
públicos e, com as necessáriasadaptações,aos fundos públicos.
flDar parecer sobre a aceitaçãode doações,herançasou
legados; 2. Excluem-se, da aplicação das disposiçõesdo presente
g) Dar parecer sobre a contrataçãode empréstimos, quando Capítulo, as fundações públicas, que podem adoptar uma
o instituto, fundaçãoe fundo público estejahabilitado organizaçãointerna que permitz a realização das suasatribuições
a fazêlo: e competências.
ft) Manter o Conselho de Adminishação ou a Direcção-
Geral informada sobre os resultadosdas verificações Annco 36
e examesque proceda; (Unidadesorgânicas)
i) Elaborar relatórios da sua acçãofiscalizadora,incluindo
um relatório anual global; 1. Os institutos públicos podem organizar-sede acordo com as
j) Propor ao Ministro da tutela financeira, e Conselho de suasatribúções, complexidade e volume de habalho, emdivisões,
Administração ou Direcção-Geral a realização de serviços centrais, gabinetes,departamentose repartiçõescenüais.
auditoriasexteÍnas,quandoisso se revelar necessário 2. As Divisões podem estruturar-seem departamentoscenfrais
ou conveniente; e repaltições centrais.
ft) Verificar, fiscalizar e apreciara legalidade da organização 3. Os Serviços Cenfais podem estruturíu-seem deparüamentos
e funcionamento dos institutos, fundações e fundos centrais e repartições centrais.
públicos; 4. A estrutura dos institutos públicos integra ainda os
I) Avaliar a eficiência, eficácia e afectividade dos processos
Departamentos Centrais Autónomos e Repartições Centrais
de descentralizaçãoe desconcentraçãode competências
Autónomos.
e verificar o funcionamento;
5. Os fundos públicos aplicam-se as estruturas referidas no
m) Verificar a eficácia dos mecanismose técnicasadoptados
pelo instituto, fundação ou fundo público para o número I com as necessiíriasadaptações.
atendimentoe prestaçãode serviçospúblicos; 6. O estatuto orgânico pode estabelecer outra forma de
n) Fiscalizar a aplicação dos estatutos orgânicos dos organização que se adeque ao previsto no número I do presente
institutos, fundaçõese fundos públicos, do Estatuto artigo.
Geral dos Funcionáriose Agentesdo Estadoe demais
legislação relativa ao pessoal, ao procedimento Annco 37
administrativo e ao funcionamento dos institutos. (Divlsões)
fundações e fundos públicos, e outra legislação de
carácter geral aplicável à Administração Pública; 1. As Divisões são unidades orgânicas constituídas.para
o) Aferir o grau de respostadado pelos institutos, fundações prosseguir funções de âmbito nacional que concoÍrem de
e fundos públicos às solicitações dos cidadãos ou da forma direc0a e imediata para a realização das atribuições e ou
classeservida: competências do insútuto público.
r656 I SERIE- NUMERO 143

2. As divisões podem ser criadas quando o instituto público 2. Os gabinetessão definidos no estatutoorgânico, de acordo
reúna cumulativamenteas seguintescondições: com complexidade, responsabilidadee volume de trabalho,
a) Tenha como competênçia essencial aprovar actos recursoshumanose financeiros,não podendoexceder íis.
normativos aplicáveis a outras entidadespúblicas 3. O gabinetenão possui EstruturaIntema.
e privadas, exercer controlo sobre actividadesdessas 4. O gabineteé dirigido por um Chefe de Gabinetede Instituto
entidades e ou definir parâmetros legais de bens Público, nomeadopelo Presidentedo Conselhode Administração
e serviçospúblicos e privados; ou Director-Geral do Instituto Público.
á) Tenha responsabilidade,complexidade e volume de 5. O Chefe de Gabinete subordina-se ao Presidente do
trabalho que o justifique. Consêlhode Administracão ou Director-Geral.
3. As Divisões são definidas no estatutoorgânico, de acordo
Amco 40
com a complexidade, responsabilidadee volume de trabalho,
recursoshumanose financeiros,não podendoexcedero número (Dêpartamento
CentraisAutónomos)
de quatro.
1. Os DepartamentosCentraisAutónomos sãoconstituídospara
4, A divisão pode estruturar-seem departamentoscentrais
realizarfunçõesque conconem de forma directae imediataparaa
e repartições centrais em número não superior a dois
respectivamente,nos termos definidos no RegulamentoInterno prossecuçãodasatribuiçõese competênciasde Museus,Centros,
do Instituto Público. Secretariadose institutos públicos de menor responsabilidade,
5. A divisão é dirigida por um Director de Divisão apurado complexidade e volume de trabalho e de recursos humanos,
em concursopúblico e nomeadopelo Presidentedo Conselhode materiais e financeiros.
Administração ou Director-Geral do Instituto Público. 2. Quando imperativos de racionalizaçáo da estrutura
6. O Director de Divisão subordina-se ao Presidentedo o justifiquem, podem ainda ser constituídos Departamentos
Conselho de Administração ou ao Director-Geral, conforme CentraisAutónomos para:
estabelecidono EStatutoOrsânico. a) Prosseguir funções que concoffem de forma directa
e imediata para a realizaçã,o das atribuições
.i*r,oo:s e competências do instituto público cuja estrutura
. (Serviços Centrais) inclua Divisões ou Serviços Centrais;
b) Para prosseguir funções comuns e demais funções
1. Os Serviços Centrais são constituídos para prosseguir
que concorrem de forma indirecta ou mediata para
funções de âmbito nacional que concorïem de forma direct4e
imediata para a realização das atribuições e ou competências a realização das atribuições e ou competências do
de institutos não abrangido pelo n." 2 do artigo 37 do presente institutopúblico.
Decreto. 3. Os DepartamentosAutónomos são definidos no estatuto
2. Os serviços cenffais são definidos no estatuto orgânico, orgânico, de acordo com complexidade, responsabilidade
de acordo com complexidade, responsabilidade e volume de e volume de trabalho, recursos humanos e f,nanceiros,não
trabalho"recursoshumanose financeiros,não podendo exceder podendoexcederquatro,
quatro.
4. Quando se trate dos institutos públicós mencionadosno
3. O disposto no n.o I do presente artigo não implica que
n.o 1 do presente artigo, não podem ser em número superior
a prossecuçãode funções que concoÍïem de forma directa e
imediata para arealízaçãodas atribuiçõese ou competênciasde a dois os Departamentos vocacionados a prosseguir funções
Insütuto não abrangidopelo n ." 2 do artigo3T do presenteDecreto comuns e demais funções que concoÍïem de forma indirecta ou
seja necessariamenteresponsabilizadaa Serviços Centrais. mediata para a realizaçãodas atribuiçõese ou competênciasdo
4. Os ServiçosCentraispodemestruturar-seem depaÍamentos Instituto Público.
centraise repartiçõescentraisem númeronão superiora dois, nos 5. Os DepartamentosCentrais Autónomos podem estruturar-
termos a definir no RegulamentoInterno do Instituto. se em repartiçõescenffais em número não superior a dois, nos
5. Os Serviços Centrais são dirigidos por um Director de termos definidos no RegulamentoInterno do Instituto Público.
ServiçosCentrais,apuradoem concursopúblico e nomeadopelo 6. O DepartamentoCentrais Autónomos é dirigido por um
Presidentqdo Conselhode Administração ou Director-Geral do Chefe de DepartamentoAutónomo que subordina-sedirectamente
Instituto Público.
ao Presidentedo Conselho de Administração ou Director-Geral
6. O Director de ServiçosCentraissubordina-seao Presidente
do Instituto Público, conformeestabelecidono EstatutoOrgânico,
do Conselho de Administração ou Director-Geral do Instituto
Público. 7. A nomeaçãodo Chefe de DepartamentoCentral Autónomo
compete ao Presidente do Conselho de Administração ou
Anrrco 39 Director-Geral.
(Gabinete) Annco 4l
l. Os gabinetespodem serconstituídosparaprosseguirfunções (Repartições
centÍaisautónomas)
de assessoriaespecializadaou de apoio logístico e administrativo
e protocolar aos dirigentes dos institutos públicos, quando este 1. As Repartiçõescentrais autónomassão constituídaspara
reúna cumulativamenteas seguintescondições: prosseguir:
a) Tenha como competência essencial aprovar actos a) Funções que concoÍïem, de forma directa e imediata,
normativos aplicáveis a outras entidadespúblicas .para a reahzaçáodas atribuições 9 competências
e privadas,exercerconffolo sobre actividadesde outros de institutos públicos de me._nor complexidade
entes públicos ou privados e ou definir parâmetros e responsabilidade;
legais de bens e serviçospúblicos e privados; á) Funções comuns e demais funções que concorrem de
b) tenha responsabilidade,complexidade e volume de forma indirecta ou mediata,para a real.ízaçãodas
trabalho que o justifiQue. atribuiçõese ou competênciasdo Instituto..
23 DE JULHODE 2018 t657

2. As Repartiçõescentrais autónomassão dirigidas por um Anlco 46


Chefe de Repartição Central autónomo nomeado pelo Presidente (EstrutuÍadas Delegações
Provinciais)
do Conselhode Administração ou Director-Geral.
1. A Delegação provincial e regional do instituto público
3. O Chefe de Repartição Central Autónoma subordina-se
estruflrra-seem:
directamente ao Presidentedo Conselho de Administração ou
Director-Geral, conforme o estabelecidono Estatuto Orgânico. a) Departamentos;
b) Repartições.
sBcÇÃon 2. A estruturadas demais formas de representaçãoconsta de
EstatutoOrgânico.
Local
Representação
Annco 42 sEcçÃo In

(Formade representação) Funções Públicos


ComunsdosInstitutos
Anuco 47
1. Quando a actividade o justifique, o instituto público pode
ser representadoao nível local por: (FunçõesGomuns)

a) DelegaçãoProvincial e/ou regional; 1. Semprejuízo de funçõesespecíficasdesenvolvidasem cada


b) Outras formas de representaçãoestabelecidasno Decreto instituto público, os respectivosestatutosorgânicos compreendem
de criação ou no Estatuto Orgânico. e enquadramas seguintesfunções comuns:
a) Gestãode recursoshumanos;
2. A Delegaçãoé dirigida por um Delegado Provincial e ou
b) Administração e finanças;
regional, conforme os casos,nomeadonos tennos da legislação c) Tecnologiasde informação e comunicação;
aplicável. d) Gestãodocumental;
3. A titularidade das demais formas de representação do e) Gestãoe execuçãode aquisições;
Instituto Público e o procedimento de nomeaçãosãoestabelecidos /) Outras que como tal sejam definidas pelo Governo ou
no respecúvoacto de criação. outro órgão competente.
2. Podemaindacompreenderasfunçõescomunsos seguintes:
Annco 43
a) Assessoriajurídica;
(Funçãode representação) - b) Estudose planificação;
I cjcooperaçaã.
1. Constitui função da representaçãodo instituto público
3. As funções comuns são prosseguidaspor Gabinetes,
assegurar ao nível local a realizaçáo das atribuições DepartamentosAutónomos ou RepartiçõesCentrais, semprejuízo
e competênciasdo mesmo. de a mesma unidade orgânica realizar mais de uma das funções
2. O disposto no n.o 1 do presenteartigo ocorre com respeito comuns referidasno n.o I do presenteartigo.
à repartiçãode competênciasentre os Órgãos Centrais e Locais
do Instituto Público. Amco 48
(Gestãode recursoshumanos)
Annco 44
São funções essenciaisde Gestãode RecursosHumanos, de
(Subordinação) entre outras que constem do estatuto orgânico e demais legislação
aplicável:
Na sua actuação, as representaçõeslocais dos Institutos
Públicos subordinam-seao órgão que o dirige, sem prejuízo da a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral dos
Funcioniíriose Agentesdo Estadoe demaislegislação
articulaçãoe cooperaçãoa nível local.
aplicável;
b) Elaborar e gerir o quadro de Pessoal;
Annco 45
c) Assegurararealizaçáoda avaliaçãodo desempenhodos
(Griaçãoda representação) funcionários e agentesdo Estado;
d) Oryanizar, controlar e manter açtualizado o e-SIP
1. A representaçãodo instituto público é qiada por despacho do sector, de acordo com as orientações e normas
do Ministro que exercea tutela sectorial,ouvidos o Ministro que definidaspelos órgãos competentes;
superintendea iírea das finançase o representantedo Estado na e) Produzir estatísticasinternas sobrerecursoshumanos;
província em que a Delegaçãoé çiada. /) Implementar e monitorar a política de desenvolvimento
2. A cnação da representaçãoocorre mediante proposta do de recursoshumanosdo sector;
g) Planificar, coordenare asseguraras acçõesde formação
órgão do Instituto Público competentepaÍa o efeito, instruída
e capacitaçãoprofissional dos funcionários e agentes
com os seguinteselementos: do Estado dentro e fora do País;
a) Fundamentação demonstrativa da necessidade da ft) Implementar as actividades no âmbito das políticas e
sua criação, para a realizaçáo das atribuições e Estratégias do HIV e SIDA, Género e Pessoacom
competênciasdo instituto público ao nível local; deficiência;
i) Implementar as normas e estratégiasrelativas à saúde,
á) Estudo do impacto orçamentaldecorrenteda criação da
higiene e segurançano trabalho;
representação. j) Implementar as normas de previdência social dos
3. O disposto nos números anterioresaplica-se à criação de funcionários e agentesdo Estado;
qualquertipo de representaçãode institutos públicos prevista no . k) Gerir o sistema de remuneraçõese benefícios dos
presenteDecreto. funcionários e asentesdo Estado.
1658 I yÉRIE- NUMERI r43

Anrrco49 c) Propor providênciaslegislativasquejulgue necessárias;


(Administração
e Finanças) d) Pronunciar-sesobre o aspectoformal das providências
legislativas das áreas da instituição e colaborar no
São funções essenciaisde administraçãoe flnanças,de entre estudoe elaboraçãode projectos de diplomas legais;
outras que constem do Estatuto Orgânico e demais legislação e) Emitir parecer sobre processosde naturezadisciplinar,
aplicável:
regularidade formal da instrução e adequaçãolegal
a) Elaborar a proposta do orçamento da instituição, de da pena proposta;
acordo com as metodologiase norÍnas estabelecidas; Emitir parecer sobre as petições e reportar aos órgãos
/)
ó) Executar o orçamento de acordo com as normas competentessobre os respectivosresultados;
de despesainternamente estabelecidase com as g) Analisar e dar forma aos contratos, acordos e outros
disposiçõeslegais;
instrumentosde naturezalesal.
c) Controlar a execuçãodos fundos alocadosaosprojectos
ao nível da instituição e prestar contas às entidades Anrrco 52
interessadas;
d) Administrar os benspatrimoniaisda instituiçãode acordo (Estudose planiÍicação)
com as norrnase Decretosestabelecidospelo Estado São funções essenciaisde estudose planificação, de outras
e garantir a sua correcta atilizaçáo, manutenção, que constemdo estatutoorgânico e demais legislaçãoaplicável:
protecção,segurançae higiene;
e) Determinar as necessidadesde material de consumo a) Sistematizaras propostasde Plano Económico Social e
corrente e outro, e proceder à sua aquisição, programa de actividadesanuaisda Instittìição;
armazenamento,distribuição e ao controlo da sua b) Formular propostasde políticase perspectivarestratégias
utilização; de desenvolvimentoa curto, médio e longos prazos;
flElaborar o balanço anual da execuçãodo orçamento e c) Elaborare controlar a execuçãode programase projectos
submeter ao Ministério das Finanças e ao Tribunal de desenvolvimentodo sector,a curto, médio e longo
Administrativo. prazos e os programasde actividadesda Instituição;
d) Dirigir e controlar o processode recolha, tratamento,
Annco 50
análisee inferência da informação estatística;
(Tecnologias
de lnÍormaçãoe Comunicação) e) Proceder ao diagnóstico do sector, visando avaliar
a sua cobertura, a eficâcia interna e externa bem
São funçõesde tecnologiasde informação e comunicação,dl
entreoutrasque constemdo estatutoorgânicoe demaislegislação como a utilizaçáo dos recursoshumanos,materiais e
aplicável: financeirosdo mesmo.
a) Elaborar propostasde planos de introdução das novas
Anuco 53
tecnologiasde informação e comunicaçãono sector;
á) Conceber e propor os mecanismos de uma rede (Cooperação)
informática no sector para apoiar a actividade
administrativa: 1. Sãofunçõesde cooperação,paraalém de outrasque constem
c) Propor a definição de padrõesde equipamentoinformático de estatutoorgânico e demaislegislaçãoaplicável, as seguintes:
hardware e software a adquirir para a instituição; a) Propor programas, projectos e acções de cooperação
d) Administrar, manter e desenvolvera redede computadores internacional e nacional ;
da Instituição; b) Coordenar e monitorar a execução de programas,
e) Orientar e propor a aquisição,expansãoe substituiçãode projectos e acções de cooperaçãointernacional e
equipamentosde tratamentode informação; nacional;
/) Participar na criação, manutenção e desenvolvimento c) Promover a adesão, celebração e implementação de
de um banco de dados para o processamento Convençõese acordosinternacionais;
de informação estatística;
d) Participar, quando solicitado, na preparação de
g) Promover trocas de experiências sobre o acesso
convençõese acordoscom parceirosde cooperação;
e utilização das novas tecnologias de comunicação
e) Ctiar e gerir'uma base de dados dos compromissos
e informação;
á) Promover, no seu âmbito ou em colaboração com internacionaisatinentesàs atribuiçõese competências
os demais sectores,a divulgação dos factos mais do instituto.
relevantesda vida da Instituição e de tudo quanto possa 2. As funções atinentes à cooperação internacional são
contribuir para o melhor conhecimentoda instituição; exercidasem coordenaçãocom o Ministério que superintendea
i) Gerir actividadesde divulgaç{o, publicidade e marketing principal âreade acÍuaçãodo instituto público e com o Ministério
da Instituição. que superintendea áreade cooperaçãointernacÌonal.
Anuco 51
Amco 54
(Assessoriajurídica)
(Gestãoe execuçãode aquisições)
São funções de assessoriajuídica, para além de outras que
constem de Estatuto Orgânico e demais legislação aplicável, as 1. As funçõesde gestãoe execuçãode aquisiçõescompreendem
segúntes: todas as fasesdo ciclo de contratação,desdea planificaçãoaté a
a) Emitir parecerese prestardemais assessoriajurídica; recepçãode obras,bensou seÍviços execuçãopontual do contrato.
b) Zelar pelo cumprimento e observância da legislação 2. As funções de gestãoe execuçãode aquisiçõesconstamde
aplicável ao sector; legislaçãoespecífica.
23 DE JULHODE 2O]8 1659

Anrrco 55 Anrrco 57
(Gestãodocumental) (Quadrode Pessoal)
São funções essenciaisde gestãodocumental para além das 1. O quadro de pessoal dos institutos, fundações e fundos
que constemdo estatutoorgânico e demais legislação aplicável: públicos indica o número de lugares por funções de direcção,
a) Implementar o SistemaNacional de Arquivo do Estado; chefia e confiançae por carreirasprofissionaisnecessáriospara
b) Organizare gerir os arquivoscorrentese intermediários, a prossecuçãopermanentedas suasatribuiçõese competências.
de acordo com as noÍnas e procedimentosem vigor; 2. Compete ao Ministro que superintendea âreada função
c) Avaliar regularmenteos documentosde arquivo e dar o pública aprovar o quadro de pessoal dos institutos, fundações
devido destino; e fundos públicos, denffo do prazo de noventa dias a contar da
@ Monitorar e avaliar regularmenteo processode gestão publicação do respectivo estatuto orgânico, ouvido o Ministro
'de documentose arquivos do Estado que superintendea áreadas finanças.
na instituição,
incluindo o funcionamento das Comissões de 3, A propostade quadro de pessoaldos institutos, fundações
Avaliações de Documentos; e fundos públicos é apresentadapelo Ministro de tutela sectorial,
e) Garanífuacirculação eficiente do expediente,o tratamento tendo em conta, de entre outros, os seguintesfactores:
da correspondência,o registo e arquivo da mesma; a) Atribuições e competênciasdo instituto, fundações e
/) Recolher, tratar, aÍmazenatrelatórios e outros documentos fundo públicos;
produzidos no instituto público; b) Estrutura prevista no estatutoorgânico e Regulamento
g) Recolhei, sistematizare catalogara informação produzida Interno do instituto, fundaçãoe fundo público;
pelo instituto público. c) Disponibilidade orçamentalpara despesascom pessoal
confirmadapelo Ministro que superintendea áreadas
CAPÍTULO IV finanças.
Regimes do Pessoal e Remuneratório Anuco 58
SECÇAO
I
(lngresso)
ìegimedo Pessoal O ingresso nos institutos, fundaçõese fundos públicos é
Anrrco 56 precedidode concursopúblico e observaas regrasconstantesdo
Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado.
(Regimegeral)
1. O pessoal dos institutos, fundaçõese fundos públicos I Anlco 59
regem-sepelo Estatuto dos Funcionários e Agentes do Estado, (Carreiras
e Funções)
salvo as excepçõesprevistas no presenteDecreto e na demais
legislaçãoaplicável. 1-A criação,reestruturaçãoou extinção de carreirase funções
2. Os institutos, fundaçõese fundos públicos de categoriaA profissionais é decidida pelo órgão competente, sob proposta^
podemestabeleQer fundamentada,ouvido o órgão director central do sistemanacional
contratosindividuaisde trabalho,nasseguintes
de gestãode recursoshumanosdo Estado.
situaçõescumulativas:
2. No casode criaçãoou reestruturaçãode carreiras,a proposta
a) Tratar-se de ocupaçõesprofissionais cujo conteúdo de deve ser acompanhadados seguintesdocumentos:
trabalho esteja expressamentedefinido e que exijam
a) Parccer do Ministro ou entidade de tutela sectorial,
conhecimentostécnicos especializados;
b) Estejacomprovada,por concursopúblico, a inexistência dirigido ao órgão competentepara aprovação;
á) Decretode criação;
de funcionáriosdisponíveispara a ocupaçãono regime
c) Estatuto Orgânico e RegulamentoInterno;
da função pública;
c) Estejademonstradaa impossibilidadeou inconveniência @ Impacto orçamental da proposta, acompanhado pelo
parecer do Ministro que superintende a áreas das
de asseguraro fim inerente à ocupação através de
finanças.
carreiras ou funções sujeitas ao regime da função
pública; SECÇÃO
II
d) Esteja demonstradoque, da não celebraçãodo conffato,
decorregrave prejuízo para o interessepúblico; RegimeRemuneratório
e) Outrassituaçõesdeterminadaspela naturezadasfunções Annco 60
a desempenhar.
(Princípio)
3. A contratação de trabalhadores ao abrigo da Lei do
Trabalho é antecedida de concurso público, promovido após Sem prejuízo dos direitos adquiridos,o regime remuneratório
estaremverificados os requisitos referidos no número anterior, aplicável ao pessoaldos institutos, fundaçõese fundos públicos
devendoobservaros princípios da publicidade e da igualdadede é o dos funcionários e agentesdo Estado,com a possibilidadede
tratamento,entre outros princípios legalmenteaplicáveis. adopçãode tabelasdiferenciadasem função da especificidadeda
4. Os institutos públicos dotados apenasde autonomia actividadedesenvolvidae de aprovaçãode suplementosadicionais
administrativa apenaspodem celebrar contratosde trabalho nos pelos Ministros que superintendemas áreasde finançase função
termos do n.o"2 e 3 do presenteartigo quando, para além dos pública.
requisitosexigidos, estejademonstradoque da não celebraçãodo Anlco 61
contrato decorre graveprejuízo para o interessepúblico.
5. A duração do contrato de trabalho previsto no n." 2 do (Remuneração
dos membrosdo Conselhode Administração)
presenteartigo é de dois anos,renovável uma ínicavez. l. Compete ao Conselhode Ministros aprovar os critérios do
6. O contrato celebradoao abrigo do n.o2 do presenteartigo regime das remuneraçõesaplicável aos membros do Conselho
obriga o contratado acapaciÍar um ou mais funcionários para o de Administração, Director-Geral e Director-Geral Adjunto dos
exercício do conteúdode trabalho da ocupação. institutos,fundaçõese fundospúblicos.
1660 - Núptnno us
r sÉRrE

2. Cabe aos Ministros que superintendemas áreasda função de acordo com as estratégiase planos do Governo e submetidos
pública e das finanças apresentarao Conselho de Ministros; a à aprovaçãodo Ministro de tutela sectorial até 30 de Julho de
propostade critérios a observarna deflnição dâs remunerações cada ano.
dos membrosdo Conselhode Administração e Directores-Gerais 2. Os institutos, fundaçõese fundos públicos devem elaborar,
dos institutos, fundaçõese fundos públicos. com referênciaa cadaano económico,os respectivosorçamentos
3. As remunerações dosmembrosdo ConselhodeAdministração operacionaise de investimento, os quais são aprovados pelos
e Directores-Geraisdos institutos, fundaçõese fundos públicos Ministros de tutela sectorial e financeira.
sãofixadaspor despachoconjunto dos Ministros tutela sectorial 3. Os institutos, fundaçõese fundos públicos devem submeter
e financeira, em observância aos critérios estabelecidospelo aos respectivosMinistros de tutela os relatórios e contas de
Conselhode Ministros. execuçãoorçamentalacompanhadosdos relatórios do órgão de
fi scalizaçãotrimestralmente.
Anrrco 62
4. Compete ao Ministro de tutela sectorial submetero plano
(Remuneração
dos membrosdo ConselhoFiscal) de actividades e orçamento, até 3I de Agosto, ao Ministro de
tutela financeira.
1. Os membros do Conselhode Fiscal têm direito a senhade
presençapor cada sessãoem que estejampresentes. Anrrco 65
2. O valor da senha de presençapor sessãoé fixado por
(Contabilidade)
Despachoúnico dos Ministros que superintendemas áreasdas
finanças e da função pública, tendo em conta as categoriasdos Os institutos, fundaçõese fundos públicos adoptamo sistema
institutos, fundos e fundaçõese a política salarial em vigor no de contabilidadepública, sem prejuízo do previsto na legislação
aparelhodo Estado. fiscal.
Anrco 66
CAPÍTULO V
(Relalóriose Contas)
Gestão Orçamental e Patrimonial
1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos devem elaborar
Annco 63
com referência a 3l de Dezembro de cada ano, os seguintes
(Princípiosde gestão) documentos:
|
1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos devem observar a) Relatórios do Conselho de Administração ou da
os seguintesprincípios de gestão: Direcção-Geral, indicando como foram atingidos os
a) Prestaçãode ur4 serviço aos cidadãos de acordo com objectivos do Instituto, Fundaçõese FundosPúblicos,
padrões de excelência exigidos por lei a toda a e analisando'a eficiência dos mesmos nos vários
Administração Pública; domínios de actuação;
á) Garantiade eficiênciaeconómicanos custossuportadose ó) Balanço e mapa de demonstraçãode resultados;
nassoluçõesadoptadasparaprestaresseserviço,sendo c) Mapa de fluxo de caixa.
obrigatória a fundamentaçãoexpressada oportunidade
2. Os documentosreferidosno número anterior sãoaprovados
económicade qualquerdecisãocuja execuçãoimplique
por Despacho Conjunto do Ministro da tutela sectorial e do
despesapública do instituto,fundaçãoe fundo público;
Ministro que superintende a área das Finanças, tendo em
c) Gestão por objectivos devidamente quantificados e
consideraçãoos pareceresdo Conselho Fiscal ou Fiscal Unico,
avaliaçãoperiódica em função dos resultados,a serem
fixados obrigatoriamenteem planos de actividadesou Auditoria interna e do Auditor Externo.
contratos-programae cujo controlo obedeceàs regras 3. O relatório anual do Conselho de Administração ou da
de tutela e supervisão; Direcção-Geral,o Balanço, a demonstraçãode resultados,bem
d) Observância dos princípios gerais da actividade como os pareceresdo Conselho Fiscal ou Fiscal Único, da
administrativa, constantes da legislação relativa Auditoria Interna e do Auditor Externo devem serpublicadosno
ao procedimento administrativo e demais noÍmas Boletim da República e num dos Jomais de maior circulação no
aplicáveis. País,bem como no boletim ou página da internet dos institutos,
2, Os órgãos de direcção dos institutos, fundaçõese fundos fundaçõese fundos públicos.
públicos devem assegurarque os recursos públicos de que 4. Os documentosde prestaçãode contasreferidosno presente
dispõem são administrados de uma forma eficiente e sem artigo devem ser submetidosà aprovaçãopelos Ministros de tutela
desperdícios,devendo sempre adoptar ou propor as soluções até 31 de Março do ano seguintea que respeitam.
organizativase os métodosde actuaçãoque representemo menor 5. Os documentosde prestaçãode contasreferidosno presente
custo na prossecuçãoeficaz das atribuiçõespúblicas a seucaÍgo. artigo devem, ainda, ser submetidos à aprovação dos órgãos
competentes,nos termos da legislaçãoaplicável.
Annco 64
Annco 67
(Planose orçamentos)
(AuditoÍia)
1. Os planos de actividade e respectivos orçamentosanuais
de cada instituto, fundações e fundos públicos devem estar 1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos devem possuir
compatibilizados com as instruções emanadaspelas tutelas e um auditor interno.
23 DE JULHODE 2018 r661

2. As contas dos institutos, fundaçõese fundos públicos de Annco 72


categoria A devem ser obrigatoriamente objecto de auditoria (Despesas)'
extema,por auditóresindependentes,sem prejuízo da existência
e competênciaspróprias do ConselhoFiscal ou Fiscal único e do Constituem despesasdos institutos, fundações e fundos
auditor intemo. públicos as que resultemde encargosdecorrentesda prossecução
3. A depignaçãodos auditoresindependentesé por concurso das respectivasatribuições,que constamdo Diploma de criação
público e obedece aos critérios estabelecidos no Decreto de e demais legislaçãoaplicável.
Contrataçãode empreitadasde Obras Públicas, Fornecimento Annco 73
de Bens e Serviçosao Estado.
4. O concursopúblico lançadopara a contrataçãode serviços (Património)
de auditoria externadeve indicar o perfil do auditor a contratar. 1. O patrimóniodos institúos, fundaçõese fundospúblicosque
5. O Ministro que superintende a área das Finanças pode disponham de autonomia patrimonial é constituído pelos bens,
determinara verificaçãoperiódicado funcionamentodo instituto, direitos e obrigaçõesde conteúdoeconómico.
fundações e fundo público, através de acções a realizar pela 2. Os institutos, fundaçõese fundo$ públicos podem adquirir
Inspecção-Geralde Finanças. bens do património do Estado que, por Despacho do Ministro
Annco 68 que superintendea área das Finanças,lhes sejam cedidos para
fins de interessepúblico,
(Rotatividade)
3. Os bens dos institutos, fundações e fundos públicos que
1. Os auditoresexternosnão podem auditaro mesmoInstituto, se revelarem desnecessáriosou inadequadosao cumprimento
Fundação e Fundo Público por um período superior a 3 anos das suasatribúções são incorporadosno património do Estado,
consecutivos. salvo quando devam ser alienados,sendo essa incorporação
2. O período de rotaçãoreferido no número anterior é extensivo determinadapor despachodo Ministro que superintendea área
aos técnicos afectosà auditoria do Instituto, Fundaçãoe Fundo das finanças.
Público. 4. Os institutos, fundações e fundos públicos elaboram e
mantêm actualizados, anualmente, com referência a 31 de
Anrrco 69 Dezembro,o inventário de bense direitos,tanto os próprios como
(Receitas) os do Estado que lhes estejam afectos,e preparamo respectivo
fbalanço.
1. Os institutos, fundações e fundos públicos dispõem dos 5. A alienação de bens patrimoniais próprios, de carácter
tipos de receitasprevistosnos respectivosdiplomas de criação e duradouro,dos institutos, fundaçõese fundos públicos careceda
demais legislação aplicável. a'úorirzaçáodo Ministro da tutela financeira, ouvido o Ministro da
2. Em casos devidamente fundamentados e por despacho tutela sectorial,estandoa alienaçãode bens cujo valor sejaigual
do Ministro que superintendea írea das Finanças, podem ser ou superior a 807o dopatnmónio total dependenteda autoizaçáo
atribuídos subsídiosaos institutos, fundaçõese fundos públicos prévia do Conselho de Ministros.
que não disponhamde autonomiafinanceira. 6. Para efeitos da alienação do património pelos institutos,
fundações e fundos públicos aplica-se o Regulamento do
Annco 70 Património do Estado e demais legislaçãoaplicável.
(Canalização
e repartiçãoda receita) Anrrco 74
1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos devem canalizar (Sistemade indicadoresde desempenho)
paraa Contaúnica do Tesouro,a totalidadeda receitaarrecadada,
nos termos da lelislação aplicável, a título de receita própria e 1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos devem utilizar
consignadaapós a sua cobrança. um sistemacoerentede indicadoresde desempenho,o qual deve
2. O Tesouro Público, no prazo de cinco dias úteis após a reflectir o conjunto dasactividadesprosseguidase dos resultados
receitação,devolveaosinstitutos,fundaçõese fundos de categoria obtidos.
2. O sistema deve englobar indicadores de economia,
A, a título de consignaçãodefinitiva, a peïcentagemda receita
efiçiência, eficáçiaeÍambémde qualidade,casoprestemserviços
transferidapara a Conta Única do Tesouro, nos termos a definir
directamenteao público.
por Despacho conjunto dos Ministros que êxercem a tutela
3. Competeaos órgãosde controlo sectorialrespectivosaferir
sectorial e financeira.
a qualidade dessessistemas,bem como avaliar, anualmente,os
3. A devolução da receita, referida no número anterior, é
resultadosobtidos pelos institutos, fundaçõese fundos públicos
efectuada mediante requisição/ registo de necessidadesno
função des meios disponíveis, cujas conclusõessão reportadas
e-SISTAFE.
ao Ministro ou entidadeda tutelà sectorial.

Anrrco 71 Anrrco 75
(Transferência
dos saldos) em entidadesde direitoprivado)
(Criaçãoou participação
Compete ao Ministro que superintendea ârea das finanças, 1. Os institutos, fundaçõese fundos públicos não podqm cri4r
ouvido o Ministro de tutela sectorial determinar, por Diploma entesde direito privado ou participar na suacriaçãonem adquirir
Ministerial, a percentagemda transferênciada totalidade ou de participaçõesem tais entidades,excepto quando estejaprevisto
parte dos saldosfinais de cadaexercícioeconómico, assimcomo na legislação aplicár,el ou no Decreto de criação e se mostrar
dos saldosacumulados. imprescindívelpara a prossecução dasrespoctivasatribuições.
r662 I SERIE- NUMERO 143

2. Para efeitos do disposto no número 1 do presenteartigo, é Annco 78


necessáriaa autonzaçãoprévia dos Ministros que superintende (Pessoalsujeito a contratoa prazocerto)
a áreadas Finançase da tutela sectorial, anualmenterenovada.
3. O dispostono número anteriornão impedeque os institutos, 1. Os trabalhadoresdo instituto, fundação e fundo público
fundaçõese fundos públicos autorizadosnos termos do Decreto que, à data da entrada em vigor do presenteDecreto, prestem
de criação a exercer actividadesde gestãofinanceira de fundos actividade ao abrigo de contrato a ptazo certo sujeito a lei do
trabalho cessama relaçãolaboral no termo do contrato.
realizem, no quadro normal dessa actividade, aplicações em
2. O dispostono n." 1 do presenteaÍigo não impedea extinção
títulos.
da relaçãode trabalhonos termose com os fundamentosprevistos
CAPÍTULO VI na lei de trabalho.
3. Os trabalhadoresreferidos no n.o 1 do presenteartigo, uma
Disposições Transitórias
vez extinÍa arclaçãolaboral, gozamde preferênciana celebração
Anrrco 76 de contratos ao abrigo e nos termos do aÍigo 56 do presente
(Aiustamento
da estruturae dos órgãos) Decreto.

1. Sob direcção do Ministro de tutela sectorial, os institutos, Annco 79


fundaçõese fundos públicos e as restantesentidadesexistentes (Pessoalsujeitoa contÍatopoÍ tempoindeterminado)
à data de entradaem vigor do presenteDecreto devem ajustar o
1. Os trabalhadoresdos institutos,fgndaçõese fundospúblicos
seu regime de organizaçáo,funcionamentoe gestãoao previsto
que, à data da entrada em vigor do presenteDecreto, prestam
no mesmo, no pïazo de cento e oitenta dias a contar da data da
actividade ao abrigo de contrato por tempo indeterminado sujeito
sua entradaem vigor.
a lei do trabalho mantém a relaçãocontratual,salvo rescisãopor
2. A propostado ajustamentoreferido no númeroanteriordeve
mútuo acordo.
serpresenteaos Ministros que superintendemas áreasda função
2. A relaçáo laboral referida no número anterior rege-se
pública e das finanças,para efeitos de parecer sobre as matérias
estritamentepelas cláusulascontratuaise pelo dispostona lei do
que integram as respectivascompetências.
trabalho,não se admitindo modificaçõescontratuaisde natureza
3. Todas as instituições que possuamafiafi$eza de institutos, remuneratória que não tenham nalnÍeza imperativa.
fundaçõese fundos públicos e outras abrangidaspelo presentç 3. Durante o decurso da relação contratual, o trabalhador
Decreto,incluindo as que não ostentama designaçãode instituto abrangidopelo n." 1 do presenteartigo está autorizadoa:
público, devem no prazo previsto no artigo anterior, alterar a a) Concorrer para o ingressona função pública de acordo
sua designação,de modo a indicar a sua natureza, bem como com o regime do Estatuto Geral dos Funcionários e
conformar os respectivosdiplomas legais de criação e estatuto Agentes do Estado, em qualquer órgão do aparelho
orgânico com as normas do presenteDecreto. de Estado;
4. O ajustamentoreferido no presenteartigo não abrange a b) Concorrer para as ocupaçõessujeitas a lei do trabalho,
duraçãodos mandatosem curso. previstasnos artigos 53 do presenteartigo.
5. Os institutos, fundações e fundos públicos, existentes à 4. A admissão do trabalhador em qualquer dos regimes
data de entrada em vigor do presenteDecreto, com autonomia referidos no n." 3 do presenteartigo constitui justa causapara
administrativa e financeira, que não observem os requisitos rescisão do anterior contrato por tempo indeterminado, a seu
exigidos pela legislaçãoaplicável para o efeito, devem ajustar-se pedido.
à referida legislação,no prazo de 1 ano, sob pena de integração 5. O disposto no presente artigo aplica-se aos contratos a
prazo certo em que se tenhaexcedidoos períodosda suaduração
na administraçãodirecta do Estado.
máxima ou o número de renovaçõesprevistaspor lei.
6. Os institutos, fundaçõese fundos públicos que detenham
participaçõesem entidadesde direito privado, devem transmiti-las Annco 80
à entidaderesponsávelpela gestãodas participaçõesdo Estado.
(Rescisãode contÍato)

Amco 77 1. O instituto, fundação e fundo público pode optar por


rescindir os contratossujeitosà lei do trabalho,com aviso prévio,
(Divulgação
da situaçãocontratual)
nas seguintescondições:
1. Dentro de um período de sessentadias a contar da enffada a) Ter por objecto o desenvolvimentode actividadesnão
em vigor do presenteDecreto, os trabalhadoresdos institutos, reflectidasno respectivoquadro de pessoal;
fundaçõese fundos, contratadossujeitosa lei do trabalho,devem á) Tratar-sede actividadescuja cessaçãonão implique grave
ser notificados por carta relativamenteaos elementos: prejuízo para a qualidadedos serviços prestados;
c) Existência de disponibilidade financeira parao pagamento
a) Duração do contrato;
de indemnização.
á) Tempo de serviçojá prestado;
2. A rescisão de contrato nos termos do presente artigo é
c) Conformidade ou desconformidadecom o artigo 53 do
autonzada pelo Ministro que exerce a tutela sectorial sobre o
presenteDecreto.
instituto, fundaçãoou fundo público.
2. A notificaçãodeve indicar de que os referidos trabalhadores 3. O regime de indemnizaçõespor rescisão do contrato de
gozamdo prazo de quinze dias contadosda data da recepçãoda trabalho e demais situaçõesjurídicasdecorrentesdo contrato de
notificação, paÍa sepronunciarem sobre os elementosnotificados. trabalho regem-sepela Lei do trabalho.
23 DE JULHODE 2018 r663

CAPÍTULO VII ouvidos os Ministros que superintendem as áreas da função


Disposições Finais pública e dasfinanças'
Anrlco 81
Anrrco g3
(Páginaetectrónica)
(NoÍmaRevogatória)
os institutos,fundaçõese fundospúblicosdevemdisponibilizar
uma página electrónica actualizada' com todos os dados
ÉrevogadatodaalegislaçãoquecontrariaopresenteDecreto.
relevantes,designadamente:
a) Os diplomas legislativos que os regulam, o Estatuto
orgânico e RelgulamentosInternosj Anrtco 84
á) Os planos de actividadese os relatórios de actividades
dos últimos três anos: fligência)
c) Os orçamentos e as contas dos últimos três anos,
incluindo os respectivosbalanços. O presenteDecretoentraem vigor na da datada suapublicação.

Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 12 de Junho


Aruco g2
de 2018'
(Reguramento
Interno)
Publique-se'
o Regulamento Interno'dos institutos, fundações e f'undos
públicos é aprovadopelo Ministro que exerce a tutela sectorial, O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário.

I
P

Preço- 90,00MT

IrwnsNsa NacIoNAL DE MoçAÌ\BIQUE, E.P.

S-ar putea să vă placă și