Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Introdução ................................................................................................................................... 5
Justificativa ................................................................................................................................. 6
Objetivo ...................................................................................................................................... 7
1
3.1 Recepção e Pré-processamento ...................................................................... 22
2
5.1.6 Creme de Leite .................................................................................... 45
5.2 Balanços de Equipamentos ............................................................................. 47
6.1 Iogurte............................................................................................................. 48
8.3 Novo produto: Creme de leite sabor ervas fina e sabor morango .................. 66
3
8.3.1 Características do produto .................................................................. 67
8.3.2 Mercado: Gastronomia brasileira ....................................................... 67
8.3.3 Embalagem e Rótulo........................................................................... 68
8.4 Informações Nutricionais ............................................................................... 69
11.9 Caldeira........................................................................................................... 77
4
INTRODUÇÃO
5
JUSTIFICATIVA
6
OBJETIVO
7
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.1 Histórico
No Brasil, até o início do Século XX, o leite era consumido sem nenhum tipo de
tratamento, podendo por isso causar uma série de doenças aos consumidores. O transporte do
leite que era feito pelos escravos, em latão, passou a ser feito pelos vaqueiros que o
produziam nas periferias das cidades. Entregue diretamente ao consumidor, tinha um
curtíssimo prazo de validade. (LIMA, 2010)
A partir da década de 20, algumas indústrias para beneficiamento e distribuição de
leite começam a surgir, oferecendo aos consumidores leite tratado pelo processo de
pasteurização lenta (30 minutos à temperatura maior que 60o C), tecnologia que surgia no
país. O leite era engarrafado em frascos de vidro retornáveis. Tal avanço proporcionava ao
consumidor um produto seguro, com prazo de validade maior do que o leite entregue pelos
vaqueiros. (ALVES, 2010)
Conforme Alves, (2010) As primeiras empresas processadoras de leite dedicavam-
se a produção de queijo, com tecnologia bem rudimentar. Em 1918 surge no Brasil a primeira
fábrica de leite em pó, sendo o produto comercializado principalmente para outras indústrias
como insumo ou ingrediente. Em 1920, inicia-se a produção de leite condensado.
Somente em 1939 o governo do Estado de São Paulo decreta que todo o leite
distribuído à população deveria ser obrigatoriamente pasteurizado. Neste mesmo decreto são
definidos, pela primeira vez, os tipos de leite pasteurizado: A, B e C. Esta determinação
posteriormente seria estendida a todo país com a publicação do Regulamento de Inspeção
Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA, 2010).
Na década de 60 uma nova tecnologia é lançada no mercado de leite fluido: a
embalagem descartável. A primeira tentativa foi à embalagem cartonada revestida de
polietileno em formato tetraédrico, principalmente para o leite tipo B. Mas é no final dos anos
60 que as embalagens descartáveis ganham destaque no setor de leite fluido, com o
lançamento do leite tipo C em saquinho de polietileno. Nos anos 70 todo o leite pasteurizado
passa a ser envasado em embalagens descartáveis. Consumidores e indústrias ganham com a
redução das operações de recolhimento e higienização das embalagens retornáveis. Além
disso, o segmento das industrializadoras passa por um processo de grandes inovações, como o
lançamento dos iogurtes e sobremesas lácteas em embalagens descartáveis e bastante
8
atrativas. Em 1972, é lançado no Brasil o leite submetido a um novo tipo de tratamento
térmico: a ultra pasteurização. O consumidor passa a ter Acesso a um produto seguro, com
extenso prazo de validade e que pode ser armazenado à temperatura ambiente. (ALVES,
2010)
1.2 Produção
9
De acordo com a tabela 01 pode-se observar que o desempenho das regiões
brasileiras na produção de leite em (bilhões de litros) tem sido favorável para o crescimento
do setor.
O Mato Grosso dono do maior rebanho bovino do país, com mais de 27 milhões de
cabeças, tem como objetivo intensificar a participação no mercado interno na produção de
leite. Hoje o Estado ocupa a 10ª posição no ranking nacional de produção de leite. Tem
aproximadamente 560 mil vacas em lactação. Embora a cadeia produtiva do leite em Mato
Grosso venha registrando crescimento ano a ano, encerrando 2009 com 670 milhões de litros.
(FAMATO apud AGROCIM, 2010).
De acordo com o site Agrocim (2010), o estímulo à produção do leite deve
melhorar ainda o desempenho das indústrias de laticínios. Hoje o Mato Grosso possui 55
indústrias de leite formais, e a estimativa é que existam outras 100 informais. Essas empresas
têm pelo menos 50% da sua capacidade industrial ociosa, o que resulta em prejuízos,
conforme o coordenador do setor de Pecuária da Famato, o veterinário Carlos Augusto
Zanata. Além disso, do total de indústrias apenas três são cooperativas. No processo de
industrialização, 60% de todo o leite do estado se transforma em queijo, sendo 90% desses a
mussarela. Cerca de 30% chegam aos consumidores como leite de caixinha ou "saco" e os
10% restantes se transformam em leite em pó e bebidas lácteas.
1.3 Consumo
Conforme a Laep Milk (2010), a demanda por leite e derivados no Brasil é afetada
por diversos fatores, principalmente o crescimento vegetativo da população, a distribuição de
renda e os hábitos alimentares. As mudanças do início da década de 90 no Brasil, com a
10
abertura da economia, liberação de preços e o plano de estabilização, trouxeram modificações
importantes para toda a cadeia agroindustrial do leite, aumentando os investimentos no setor.
O novo cenário foi reforçado com a implementação do plano Real em 1994, aumentando o
mercado consumidor e viabilizando aumentos de produção. Os programas sociais de
complementação de renda e inclusão social aportam novos consumidores, fazendo da região
Nordeste do Brasil o mercado que mais cresce no consumo de lácteos. Como conseqüência
dos programas sociais de complementação de renda, o consumo de leite no Norte e no
Nordeste brasileiro cresceu 32% de 2004 para 2005, e também houve um aumento do
consumo de leite UHT, que cresceu 42,5% no mesmo período.
De acordo com o estudo realizado pelos pesquisadores da Universidade de São
Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta que 90% dos
brasileiros consomem alimentos básicos, como o leite e seus derivados, em quantidade abaixo
do indicado pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), a
média de consumo de leite e derivados per capita anual no Brasil é de 129 litros e a exigência
mínima da OMS, de 210 litros. No Estado de Mato Grosso, estima-se que o consumo per
capita atinja apenas 80 kg de lácteos por ano.
1.4 Mercado
11
3.500.000
3.000.000
2.500.000 Qtde (Kg)
2.000.000
1.500.000 Leites UHT
1.000.000 Leite condensado
500.000 Creme de leite
0 Iogurtes
jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10
1000
800
Qtde (Kg)
600
1.5 Concorrentes
Essas empresas possuem uma grande presença no comércio da região, podendo ser
concorrentes em potencial para o Laticínio Nutrilac.
12
Uma das grandes concorrentes é a indústria Marajoara do Norte, está processando
100 mil litros de leite ao dia, no município de Nova Canaã do Norte - MT uma planta
industrial inaugurada no ano de 2008. O laticínio é responsável pela produção de leite longa
vida Nenê UHT e queijo (O DOCUMENTO, 2008).
Outros laticínios que também cabe lembrar é o Laticínio Marilac localizado em
Nova Marilândia – MT, o Laticínio Queijo Bom e o Laticínio Vitória, são localizados em
Arenápolis. Visto que as indústrias mencionadas anteriormente, têm como ponto forte a
fabricação de queijos e bebida láctea e manteiga.
13
ao redor de 3,2 a 3,5% de proteínas e as exigências diárias de aminoácidos essenciais de um
adulto podem ser supridas por cerca de 500 ml de leite (LIMA, 2005).
A qualidade sensorial se refere àquelas propriedades que dependem dos sentidos do
homem, isto é, da visão, do tato, do paladar e do olfato. O leite de boa qualidade apresenta
características sensoriais agradáveis, próprias do alimento, como coloração branca e opaca,
consistência homogênea, textura suave, ausência de grumos ou filamentos, odor suave e gosto
levemente adocicado. (EMBRAPA, 2010).
De acordo com a legislação para laticínios (RIISPOA, 2010), entende-se por leite
UAT (Ultra Alta Temperatura) ou UHT (do inglês Ultra High Temperature), o leite
homogeneizado que foi submetido, durante 2 a 4 segundos, a uma temperatura 130º C,
mediante um processo térmico de fluxo contínuo, imediatamente resfriado a uma temperatura
inferior a 32º C e envasado sob condições assépticas em embalagens estéreis e
hermeticamente fechadas.
O leite (UHT) classifica-se de acordo com o conteúdo da matéria gorda em: leite
integral UHT, leite semi-desnatado UHT e leite desnatado UHT. Demonstrado no tabela 02.
Extrato seco desengordurado % (m/m) Min. 8,2 Min. 8,3 Min. 8.4
1.7.2 Iogurte
14
deve ser feita procurando equilibrar o crescimento de ambas às bactérias, de modo a se obter
um produto suficientemente ácido e aromático.
Existem hoje no mercado vários tipos de iogurte classificados de acordo com o
processo de elaboração, adição de ingredientes, composição, consistência e textura (Brandão,
1987).
Iogurte tradicional: no qual o processo de fermentação ocorre dentro da própria
embalagem, não sofre homogeneização e o resultado é um produto firme, mais ou
menos consistente;
Iogurte batido: o processo de fermentação ocorre em fermentadeiras ou incubadoras
com posterior quebra do coágulo;
Iogurte líquido: o processo de fermentação é realizado em tanques; é comercializado
em embalagens plásticas tipo garrafa ou tipo “longa vida”;
Bebidas lácteas: além de iogurte, contem soro de queijo, e assim, não podem ser
denominados iogurtes, pois o teor de sólidos não gordurosos do leite não atende à
especificação mínima.
15
de envasamento. São fases de fabricação de leite condensado: seleção do leite, padronização
dos teores de gordura e de sólidos totais, pré-aquecimento, adição de xarope (solução de
sacarose ou glicose), condensação, refrigeração, cristalização e enlatamento (RIISPOA,
2010).
São fases de fabricação de leite condensado: seleção do leite, padronização dos
teores de gordura e de sódios totais, pré-aquecimento, adição de xarope (solução de sacarose
ou glicose), condensação, resfriamento, cristalização e enlatamento. (RIISPOA, 2010)
O leite condensado deve satisfazer às seguintes especificações: Apresentar acidez
em ácido lático, entre 0,08 e 0,16g% (oito e dezesseis centigramas por cento), quando na
diluição de uma parte do produto 2,5 (duas e meia) partes de água.
De acordo com RIISPOA (2010), deve apresentar na reconstituição, em volume,
uma parte do leite para 2,25 (duas e vinte e cinco centésimas) parte de água, teor de gordura
que atinja o limite do padrão de leite de consumo correspondente, tendo 28%, no mínimo, de
extrato seco total do leite e, no máximo, 45% de açúcar, excluída a lactose.
2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
O nome do laticínio NUTRILAC foi criado a partir da fusão dessas duas palavras:
Nutrição e Lácteo.
A palavra nutrição esta relacionada com alimentos e produtos saudáveis e o
leite tem propriedades nutritivas, por isso, relacionar a palavra nutrição a
marca da nossa empresa.
A palavra lácteo derivada do leite que representa os produtos que serão
processados no laticínio.
A unidade industrial do Laticínio Nutrilac esta inserida no setor de lácteos da parte
líquida com capacidade de 100 mil litros/dia, os produtos que serão processados no laticínio
são leite longa vida UHT, leite condensado, creme de leite UHT e iogurte.
A agroindústria possuirá capacidade de produzir alimentos de qualidade com
capacidade de receber a aprovação dos serviços de inspeção, permitindo a expansão do
mercado ao decorrer dos anos.
16
2.2 Localização
17
2.4 Mercado
2.5 Distribuição
A distribuição dos produtos será feita pela empresa a fim de garantir a qualidade do
produto até o consumidor final. O transporte do leite condensado, creme de leite e leite UHT
será realizada em caminhões que devem estar conservados e higienizados, isentos de produtos
químicos e/ou tóxicos, odores, insetos e roedores, receber o lote em local coberto e checar se
ele está intacto e de acordo com as especificações contidas nas notas fiscais de remessa. Para
o transporte do iogurte, o mesmo deve ser mantido refrigerado a 4ºC, no máximo, e
armazenado no supermercado entre 4ºC e 8ºC, segundo o Instituto de Tecnologia de
Alimentos (Ital), para preservar suas características sensoriais e físico-químicas.
O principal canal de distribuição serão as rodovias estaduais para as cidades
circunvizinhas ao município sede do laticínio, como também outras cidades próximas e com a
meta de atender todo o Estado de Mato Grosso.
18
Diretor Geral
Aux. De
Aux. Financeiro Enfermeiro
Compras
Aux. De Aux. De
Aux. De Aux. De
Manutenção Cozinha
Fábrica Limpeza
19
Tabela 03: Atividade, quantidade de funcionários, setores, turnos e carga horária do Laticínio
Atividade Qtde Setor Período Carga horária
Diretor Geral 1 Diretoria Diurno 8 horas
Secretária 1 Recepção Diurno 8 horas
Gerente de Compras 1 Compras Diurno 8 horas
Gerente Industrial 1 Fábrica Diurno 8 horas
Gerente Financeiro 1 Financeiro Diurno 8 horas
Enfermeiro 2 Ambulatório Diurno 8 horas
Gerente de RH 1 Recursos humanos Diurno 8 horas
Patrimônio e Logística 1 Patrimônio e logística Diurno 8 horas
Aux. de Compras 1 Compras Diurno 8 horas
Supervisor de fábrica 2 Fábrica Diurno 8 horas
Aux. Financeiro 1 Financeiro Diurno 8 horas
Seguranças 3 Patrimônio Diurno e noturno 8 horas
Aux. de limpeza 12 Patrimônio Diurno e noturno 8 horas
Motorista 4 Logística Diurno 8 horas
Nutricionista 1 Refeitório Diurno 8 horas
Aux. De fábrica 30 Fábrica Diurno 8 horas
Téc. Em Seg. do trab. 1 Fábrica Diurno 8 horas
Eletricista 2 Manutenção Diurno 8 horas
Químico 2 Laboratório Diurno 8 horas
Mecânico Industrial 2 Manutenção Diurno 8 horas
Aux. De manutenção 6 Manutenção Diurno 8 horas
Aux. De Cozinha 4 Refeitório Diurno 8 horas
20
Pré- processamento Processamento Envase Armazenagem
Tratamento
Recepção Iogurte Mistura Fermentação Adição de Polpa Envase Câmara Fria
térmico
Padronização
Leite Concentração/
Mistura Resfriamento Adição de lactose Envase Estoque
Pasteurização Condensado evaporação
21
3.1 Recepção e Pré-processamento
Recepção do
Leite
Pesagem do
Caminhão
Lavagem do
Carro-tanque
Filtração Leite desnatado Creme
Pasteurização
Estocagem
22
Resfriamento e estocagem
Todo o leite recebido é resfriado a uma temperatura que varia de 3°C a 5°C em
silos isotérmicos de aço inox, até que seja enviado ao processo de fabricação.
Pasteurização
O leite é bombeado ao conjunto de pasteurização, onde é pré-aquecido no
pasteurizador de placas, e então pasteurizado a 75ºC por 20 segundos, resfriado em
temperaturas que variam de 5ºC a 6ºC e estocado em silos inox. Com a pasteurização,
eliminam-se microorganismos que podem causar doenças ao homem e deterioração do
produto.
Padronização
O leite é bombeado e enviado às centrífugas, a fim de padronizar o teor de matéria
gorda mínima de 3,0% para o leite integral, e leite condensado, matéria gorda média de 2,0%
para o leite semi-desnatado, matéria gorda mínima de 2,5% para o iogurte e máxima de 0,5%
para o leite desnatado.
3.2 Processamento
Esterilização
Envase
23
Resfriamento
Recepção Pasteurização Padronização Esterilização Envase
/estocagem
3.2.2 Iogurte
Mistura de ingredientes
Fermentação
24
adição por meio de um regulador de vazão. O produto é envasado nas bandejas e/ou garrafas
e, posteriormente, selado com tampas de alumínio e/ou plástico, acondicionado e enviado para
a câmara frigorífica.
A embalagem deve seguir alguns critérios como: ser impermeável aos sabores,
corantes, odores do ambiente, oxigênio e contaminações externas; resistir à acidez do iogurte,
a umidade, golpes mecânicos a que o produto é sujeito durante o transporte e armazenamento
e não permitir exposição do produto à luz. A temperatura de armazenamento deve ser de 2º a
5°C para conservar e melhorar a consistência do iogurte, que deve ser consumido à
temperatura de 10 a 12°C, na qual o sabor torna-se mais apreciável.
Resfriamento
Recepção Pasteurização Padronização Mistura
/estocagem
Adição de
Envase Fermentação Pasteurização
Polpa
Esterilização e envase
25
Resfriamento
Recepção Pasteurização Padronização Mistura
/estocagem
Envase Esterilização
Concentração/ evaporação
Envase
O envase é feito por máquinas dosadoras automáticas, sem nenhum contato manual,
utilizando o uso de envase asséptico em material multicamada (tipo Tetra Pak ou Tetra Brik).
26
Resfriamento
Recepção Pasteurização Padronização Mistura
/estocagem
Adição de
Envase Resfriamento Concentração
lactose
27
4. DIMENSIONAMENTO INDUSTRIAL
A figura 10 abaixo representa o fluxograma geral do dimensionamento do processo industrial, mostrando cada etapa e por onde o
leite irá passar e o direcionamento para os produtos a serem produzidos. O fluxograma abaixo representa somente as máquinas utilizadas
no processamento do leite.
Produtos: Legenda:
Transformação
Leite 1 - Analise do leite
Leite 2 - Silo de armazenagem
Inspeção
3 - Recepção
Iogurte 4 – Pasteurizador
Armazenamento
5 - Silo Pulmão
6 - Silo Creme
Espera
Creme de Leite 7 – Homogenizador
1 8 – Padronizadora
Transporte
9 – Misturador
Leite UHT 10 - Pasteurizador UHT
11 – Concentrador
12 – Iogurteira
2 Leite Condensado 13 - Envase Treta Pak
14 - Envase Bandeja
14 15 - Envase Garrafa
16 – Estoque
17 - Câmara Fria
5
12 17
3 Iogurte
15
5
4 7 10 13 16
Leite: Integral
Semi-desnatado
Desnatado
5
8 9 11
13 16
Leite Condensado
6 5
Creme de Leite
9 10
28
4.1 Máquinas e Equipamentos
4.1.1 Resfriamento
Segundo Rubez (2003), o mel é o único alimento de origem animal que não se
estraga. Em contrapartida, leite é o que se estraga mais rápido. Ele pode ser totalmente
destruído em pouco tempo pelas bactérias sedentas de seus riquíssimos nutrientes. Por isso,
sem dúvida alguma, o leite é o produto que exige a logística mais perfeita de transporte,
qualquer erro é fatal para a sua qualidade.
De acordo com Lemos et. al. (2006), após a ordenha, o leite deve ser resfriado e
armazenado em tanques de resfriamento na fazenda ou no laticínio. O leite pode ser
transportado ao laticínio pelos próprios produtores, ou pode ser coletado na fazenda. Para a
conservação do leite, o processo de resfriamento ocorre em diferentes etapas, por influência
dos locais e condições de sua produção, de seu transporte, de armazenamento e de consumo.
O leite pode ser resfriado nas seguintes circunstâncias:
Nos locais de ordenha;
O resfriamento nos locais de ordenha, em que o tempo de permanência do leite é
contado do momento da ordenha até o ato de seu transporte, o leite é resfriado em tanques
com circulação de água fria ou gelada. Mantém o leite entre 3 e 4 graus, protegendo o produto
da ação do calor, poeira e outros fatores. Permitindo o resfriamento do leite sem formação de
gelo ou de espumas, e evita a separação de gordura no período entre resfriamentos (RUBEZ,
2003).
29
Resfriamento nos postos de recepção;
Refrigeração na usina.
30
Figura 13: Silo para estocagem
Fonte: KEPLER WEBER (2010)
31
4.1.3 Bomba Centrífuga Sanitária
4.1.4 Filtrador
32
4.1.5 Silo Pulmão
O silo pulmão permitir armazenar o leite e seus derivados por períodos mais longos na
produção com menor perca de produto. Todas as partes dos silos que ficam em contato com o
leite são fabricadas em aço inoxidável garantindo maior qualidade no armazenamento dos
produtos. Capacidade de 12000 litros/hora, altura de 4m e largura de 2m.
4.1.6 Padronizador
33
Figura 18: Padronizadora
Fonte: TETRA PAK (2010)
4.1.7 Pasteurizador
34
4.1.8 Esterilizador
O envase é feito por máquinas dosadoras automáticas, sem nenhum contato manual,
em condições e embalagens assépticas em máquinas de envase Tetra-Pak. Ela é projetada para
permitir fácil mudança entre volumes e formatos diferentes de embalagem. A máquina produz
22 embalagens diferentes Tetra Brik Aseptic e Tetra Prisma Aseptic, de 200 ml a 2000 ml,
35
com uma capacidade de 10.000 a 30.000 embalagens por hora. Esta máquina será responsável
pelo envasamento do leite UHT, creme de leite e leite condensado, com as medidas de 1L,
200g e 395g respectivamente. Capacidade: 30.000 L/h, altura: 5m, largura: 6m, comprimento:
4m.
4.1.10 Homogeneizador
36
4.1.11 Misturador
4.1.12 Iogurteira
37
Figura 24: Iogurteira
Fonte: WEST (2010)
38
4.1.14 Evaporador/Concentrador
4.1.15 Caldeira
A Caldeira tem por objetivo a função entre muitas, a produção de vapor através do
aquecimento da água. As caldeiras produzem vapor para alimentar máquinas térmicas,
autoclaves para esterilização de materiais diversos, cozimento de alimentos e de outros
produtos orgânicos, calefação ambiental e outras aplicações do calor utilizando-se o vapor.
Com capacidade de 500 Kgv/h, altura 2,75m, largura 1,5m e comprimento 2,5m.
39
4.1.16 Câmara Fria
40
100.000 L/dia
Integral
30.000 L
Semi-desnatado Creme
15.000 L 1425 L
Desnatado
25.000 L
A seguir será descrito o balanço de massa diário dos produtos a serem fabricados na
indústria, tais como: Leite UHT integral, semi-desnatado e desnatado; Leite condensado;
Creme de leite e Iogurte. Como observação cabe lembrar que leite chega ao laticínio em
média com um teor de matéria gorda de 3,6%, com isso no processo de padronização a perda
de gordura varia de produto para produto, conforme mencionado anteriormente.
41
Perde 0,6 % de gordura
30.000 L/dia
2 4
3 6
180 L de Creme
Legenda:
1 - Analise do leite
8 5 2 - Silo de armazenagem
3 – Pasteurizador
4 - Silo Creme
5 – Homogenizador
6 – Padronizadora
7 – Misturador
8 - Pasteurizador UHT
9 – Concentrador
11 10 – Iogurteira
11 - Envase Treta Pak
12 - Envase Bandeja
13 - Envase Garrafa
14 – Estoque
Produção diária de 15 - Câmara Fria
14 29.820 L 16 - Ingredientes
Para o leite semi-desnatado o teor de gordura não pode ultrapassar os 2% da massa total
a ser processada, sendo o excedente deste retirado na padronização do leite e reservado em um
tanque de creme, que segue para outros processos na indústria. Na figura 32 está descrito o
balanço de massa do leite semi-desnatado.
2 4
3 6
240 L de Creme
Legenda:
1 - Analise do leite
8 5 2 - Silo de armazenagem
3 – Pasteurizador
4 - Silo Creme
5 – Homogenizador
6 – Padronizadora
7 – Misturador
8 - Pasteurizador UHT
9 – Concentrador
11 10 – Iogurteira
11 - Envase Treta Pak
12 - Envase Bandeja
13 - Envase Garrafa
14 – Estoque
Produção diária de 15 - Câmara Fria
14 14.760 L 16 - Ingredientes
42
5.1.3 Leite UHT Desnatado
2 4
3 6
775 L de Creme
Legenda:
1 - Analise do leite
8 5 2 - Silo de armazenagem
3 – Pasteurizador
4 - Silo Creme
5 – Homogenizador
6 – Padronizadora
7 – Misturador
8 - Pasteurizador UHT
9 – Concentrador
11 10 – Iogurteira
11 - Envase Treta Pak
12 - Envase Bandeja
13 - Envase Garrafa
14 – Estoque
Produção diária de 15 - Câmara Fria
14 24.225 L 16 - Ingredientes
5.1.4 Iogurte
43
2
3
10.000 L/dia
4
Perde 1,1 % de gordura 6 110 L de Creme
Legenda:
16 10
1 - Analise do leite
2 - Silo de armazenagem
1.480 L de ingredientes
3 – Pasteurizador
4 - Silo Creme
5 – Homogenizador
6 – Padronizadora
7 – Misturador
12 13 8 - Pasteurizador UHT
9 – Concentrador
10 – Iogurteira
11 - Envase Treta Pak
12 - Envase Bandeja
13 - Envase Garrafa
14 – Estoque
15 - Câmara Fria
15 Produção diária de 11.370 L 16 - Ingredientes
44
2
3
20.000 L/dia
4
120 L de Creme
Perde 0,6 % de gordura 6
Perde 60 % de água
16 7
16.800 L de
9 água em vapor
8.000 L de ingredientes
2 Legenda:
16
1 - Analise do leite
2 - Silo de resfriamento
3 – Pasteurizador
100 L de ingredientes 4 - Silo Creme
5 – Homogenizador
6 – Padronizadora
7 – Misturador
8 - Pasteurizador UHT
11
9 – Concentrador
10 – Iogurteira
11 - Envase Treta Pak
12 - Envase Bandeja
13 - Envase Garrafa
14 – Estoque
15 - Câmara Fria
Produção diária de 16 – Ingredientes
14 11.180 L
Após todo o leite recebido na indústria passar pelo processo de padronização, temos
como subproduto cerca de 1425 L de creme, produto este enviado ao misturador onde é
realizado adição de ingredientes, para então dar origem ao creme de leite. Todo o creme
armazenado durante a produção diária é adicionado no misturador juntamente com os
ingredientes necessários na obtenção do produto final, em média de 10 a 15% do volume
45
total, onde irá criar uma massa fluída homogênea com teor de gordura próximo de 17%. Na
figura 36 está descrito o balanço de massa do processamento do creme de leite.
4
1.425 L/dia
16 7 8 Legenda:
1 - Analise do leite
2 - Silo de resfriamento
150 L de ingredientes
3 – Pasteurizador
4 - Silo Creme
5 – Homogenizador
6 – Padronizadora
7 – Misturador
11 8 - Pasteurizador UHT
9 – Concentrador
10 – Iogurteira
11 - Envase Treta Pak
12 - Envase Bandeja
13 - Envase Garrafa
14 – Estoque
Produção diária de 15 - Câmara Fria
1.575 L 14 16 – Ingredientes
46
5.2 Balanços de Equipamentos
Na figura 37 representada abaixo, demonstra o balanço de equipamentos bem como a quantidade e a capacidade dos mesmos para cada
processo da indústria. Visto que a empresa irá trabalhar inicialmente com funcionamento de 8 horas diárias, podendo ocorrer horas extras para a
finalização do processo.
Leite
Cap.: 100.000 L/dia
2 3 1 4 8
1
Legenda:
Qtd.: 3
Qtd.: 2 Qtd.: 3 Qtd.:2 Qtd.: 2 Qt.: 2 Cap.: 20.000 L/h
1 - Silo de armazenagem
Cap. 60.000 L Cap. 20.000 L/h Cap.: 25.000 L/h Cap. 60.000 L Cap.: 25.000 L/h
2 - Recepção
3 - Filtração
4 - Pasteurizador
5 - Silo Pulmão
Semi-desnatado Integral
Iogurte Creme de Leite 6 - Silo Creme
Desnatado 6
7 - Homogenizador
5 5 1 8 - Padronizadora
Qtd.: 1 Qtd.:3 Qtd.: 1 Qtd.: 1 9 - Misturador
Cap.: 15.000 L Cap.: 15.000 L Leite Condensado Cap.: 60.000L Cap.: 5.000 L 10 - Pasteurizador UHT
7 11 - Concentrador
12 - Iogurteira
12 Qtd.: 2
13 - Envase Treta Pak
Qtd: 2 Cap.: 20.000 L/h Qtd.: 1
9 14 - Envase Bandeja
Cap.: 5.000 L 5 Cap.: 10.000 L/h 15 - Envase Garrafa
16 - Câmara Fria
5 Qtd.: 1 17 - Estoque
Cap.: 15.000 L 11
5
Qtd.: 1 Qtd.: 1
Cap.: 6.000 L/h Produtos:
Cap.: 15.000 L Qtd.: 1
10
14 15 Cap.: 5.000 L Leite
Qtd.: 2
Cap.: 15.000 L/h 5
Qtd.: 1 Qtd.: 1 Qtd.:1 Iogurte
Cap.: 3.000 L/h Cap.: 3.000 L/h 5 Cap.: 5.000 L
Qtd.: 1
13 Creme de Leite
Cap.: 15.000 L
Qtd.: 1 Qtd.: 1
16
Cap.: 16.000 Kg 13 Cap.: 10.000 L/h
Leite UHT
Qtd.:1
Cap.: 30.000 L/h
Leite Condensado
17
47
6. DIMENSIONAMENTO DO PROCESSO
6.1 Iogurte
Recepção do Leite
5
Análise 4
5 3
Armazenamento 4 2
5 4 1
Filtração 4 1 1
5 2 1 1
Pasteurização 3 1 1 1
5 3 1 1 1
Silo Pulmão 3 1 3 1 1
5 2 1 1 1 1
Padronizadora 1 2 1 3 1
5 4 2 1 3
Silo Pulmão 2 1 1 1
5 1 3 1
Iogurteira 1 1 3
5 3 2 LEGENDA:
Silo Pulmão 4 4
5 4 5 – MUITO IMPORTANTE
Envase Bandeja 4 4 - IMPORTANTE
5 3 - POUCO IMPORTANTE
Envase Garrafa 2 - SEM IMPORTÂNCIA
1 - INDESEJÁVEL
48
6.1.2 Fluxograma de Setores
ANÁLISE
ARMAZENAMENTO
RECEPÇÃO
FILTRAÇÃO
PASTEURIZADOR
PADRONIZADOR
IOGURTEIRA
ENVASADORA
CÂMARA FRIA
49
ESCALA DE TEMPO: IOGURTE
Recepção 33min
Pasteurização 18min
Padronizador 15min
Iogurteira 4h
Envase 1h 30min
Câmara Fria
Por meio da figura 41 abaixo é possível visualizar as etapas pelas quais deverão
passar o fluxo de materiais utilizados neste processo. Este diagrama servirá para a orientação
geral dos demais estudos, como na construção do layout industrial para produção de iogurte.
Legenda:
13
1 - Recepção
16 2 - Filtração
11 3 - Pasteurizador
4 - Padronizador
14
5 - Silo Pulmão
6 - Homogenizador
5 7 - Padronizadora
8 - Misturador
9 - Pasteurizador UHT
3 10 - Concentrador
2 11 - Iogurteira
7 12 - Envase Treta Pak
1 13 - Envase Bandeja
14 - Envase Garrafa
15 - Estoque
16 - Câmara Fria
50
6.2 Leite UHT
Recepção do Leite
5
Análise 4
5 4
Armazenamento 3 3
5 3 1
Filtração 3 1 2
5 2 1 2
Pasteurização 1 1 1 2
5 2 1 1 1
Silo Pulmão 4 2 1 2 1
5 3 3 2 1
Padronizadora 1 3 2 1
5 3 2 2
Silo Pulmão 4 1 2
5 2 2
Pasteurizador UHT 1 1
5 1 LEGENDA:
Silo Pulmão 5
5 5 – MUITO IMPORTANTE
Envase Asséptico 4 - IMPORTANTE
3 - POUCO IMPORTANTE
2 - SEM IMPORTÂNCIA
1 - INDESEJÁVEL
51
6.2.2 Fluxograma de Setores
ANÁLISE
ARMAZENAGEM
RECEPÇÃO
FILTRAÇÃO
PASTEURIZADOR
PADRONIZADOR
HOMOGENEIZADOR
ESTERILIZAÇÃO
ENVASE ASSÉPTICO
ESTOQUE
Recepção 33min
Pasteurização 18min
Padronizador 15min
Esterilização 30min
Envase
Tetra Pak 30min
Estoque
52
6.2.4 Diagrama de Blocos
Legenda:
1 - Recepção
2 - Filtração
3 - Pasteurizador
4 - Padronizador
5 - Silo Pulmão
6 - Homogenizador
15 7 - Padronizadora
8 - Misturador
9 - Pasteurizador UHT
2 10 - Concentrador
3 6 11 - Iogurteira
7 12 12 - Envase Treta Pak
1 9
13 - Envase Bandeja
14 - Envase Garrafa
15 - Estoque
16 - Câmara Fria
Recepção do Leite
5
Análise 3
5 3
Armazenamento 2 1
5 3 1
Filtração 2 1 1
5 1 3 1
Pasteurização 2 1 1 1
5 2 1 1 1
Silo Pulmão 4 1 3 1 1
5 1 1 1 1 1
Padronizadora 1 1 1 1 1
5 3 3 2 1
Silo Pulmão 2 3 3 1
5 2 1 2
Misturador 2 3 3
5 1 1 LEGENDA:
Condesador 4 1
5 1 5 – MUITO IMPORTANTE
Silo Pulmão 2 4 - IMPORTANTE
5 3 - POUCO IMPORTANTE
Envase Asséptico 2 - SEM IMPORTÂNCIA
1 - INDESEJÁVEL
53
6.3.2 Fluxograma de Setores
ANÁLISE
ARMAZENAGEM
RECEPÇÃO
FILTRAÇÃO
PASTEURIZADOR
PADRONIZADOR
MISTURADOR
CONCENTRADOR
ENVASE ASSÉPTICO
ESTOQUE
Recepção 33min
Pasteurização 18min
Padronizador 15min
Misturador 1h 30min
Concentrador 2h 30min
Envase
Tetra Pak 1h 30min
Estoque
Legenda:
1 - Recepção
2 - Filtração
3 - Pasteurizador
4 - Padronizador
5 - Silo Pulmão
6 - Homogenizador
7 - Padronizadora
8 - Misturador
9 - Pasteurizador UHT
15
2 10 - Concentrador
3 8 11 - Iogurteira
7 12 - Envase Treta Pak
1 13 - Envase Bandeja
12 14 - Envase Garrafa
10 15 - Estoque
16 - Câmara Fria
55
Matriz de Relacionamento – Processamento do Creme de Leite
Recepção do Leite
5
Análise 3
5 2
Armazenamento 3 3
5 2 1
Filtração 3 1 1
5 1 2 1
Pasteurização 1 1 1 1
5 3 1 1 1
Silo Pulmão 3 1 3 1 1
5 2 1 1 1 1
Padronizadora 1 3 2 1 1
5 2 2 1 1
Silo Creme 4 3 2 1
5 3 1 1
Misturador 4 1 1
5 1 1 LEGENDA:
Pasteurização UHT 2 1
5 3 5 – MUITO IMPORTANTE
Silo Pulmão 4 4 - IMPORTANTE
5 3 - POUCO IMPORTANTE
Envase Asséptico 2 - SEM IMPORTÂNCIA
1 - INDESEJÁVEL
ANÁLISE
ARMAZENAGEM
RECEPÇÃO
FILTRAÇÃO
PASTEURIZADOR
PADRONIZADOR
MISTURADOR
ESTERILIZAÇÃO
ENVASE ASSÉPTICO
ESTOQUE
56
6.4.3 Fluxograma Cronológico
Recepção 33mim
Pasteurização 18mim
Padronizador 15min
Misturador 30min
Esterilização 10min
Envase
Tetra Pak 10min
Estoque
Legenda:
1 - Recepção
2 - Filtração
3 - Pasteurizador
4 - Padronizador
5 - Silo Pulmão
6 - Homogenizador
7 - Padronizadora
8 - Misturador
15 9 - Pasteurizador UHT
2 10 - Concentrador
3 11 - Iogurteira
5 8
7 12 - Envase Treta Pak
1 13 - Envase Bandeja
12 14 - Envase Garrafa
9 15 - Estoque
16 - Câmara Fria
57
7. CENTROS DE PRODUÇÃO
7.1 Templates
6.52
4.00
5.59
2.50
Filtração
Área =36,44 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
2.00
Tanque de resfriamento de leite
Área =21,60 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
8.16
5.40
4.94
1.40
59
4.72
2.00
3.61
1.00
Unidade de recepção de leite
Área =17,00 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
4.10
1.50
2.50
5.10
Padronizadora
Área =20,90m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
60
4.65
2.00
3.70
1.20
Pasteurizador
Área =17,00 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
5.21
2.50
2.00
4.56
Esterilização UHT
Área =23,71 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
61
9.88
6.00
4.00
8.00
Embaladora UHT
Área =79,00 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
3.59
.80
.60
3.21
Homogeneizador
Área =11,50 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
62
4.98
2.50
1.90
4.52
Misturador
Área =22, 52 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
1.50
1.50
Iogurteira
Área =13,20 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
63
5.03
2.80
4.12
1.00
Embaladora de garrafa
Área =18,30 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
5.16
2.50
1.20
3.98
Embaladora de bandeja
Área =20,55 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
64
6.45
4.00
2.00
4.61
Evaporador/ concentrador
Área =29,71 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
6.44
4.00
6.99
3.97
Câmara fria
Área =45,00 m²
Operador Acesso
Processo Manutenção
Matéria-prima Serviços
Equipamento Ocupação total
65
8. PROJETO DO PRODUTO
8.1 Objetivo
8.3 Novo produto: Creme de leite sabor ervas fina e sabor morango
66
Para proporcionar uma facilidade no preparo das receitas que são elaboradas pelos
consumidores, mantendo as características do produto tradicional, mas com ingredientes e
combinações que tornará o creme de leite mais saboroso e prático para ser utilizado.
67
8.3.3 Embalagem e Rótulo
A embalagem escolhida foi a tetra pak por proteger o alimento, sem necessidade de
conservantes e refrigeração garantindo segurança, conveniência, praticidade, aberturas fáceis
e a extensão do prazo de validade.
O novo produto irá ser processado industrialmente da mesma forma que o creme de
leite tradicional, ou seja, mantendo as mesmas prioridades, a diferença será na adição de um
mix de ervas no sabor ervas finas, mostrado na figura 70 abaixo e na adição de sabor natural
de sabor morango e corantes artificiais para cada produto, mostrados na figura 71 abaixo.
68
8.4 Informações Nutricionais
69
direcionando o seu comportamento no sentido de concretizar a sua compra e,
conseqüentemente, do produto nela contido (NETO, 1999).
A embalagem que será adotada é a Tetra Pak por apresentar característica práticas,
funcionais, conveniente e com um alto valor agregado, pois não precisa de refrigeração em
virtude de alguns fatores associados, como ultrapasteurização, processamento e
evaseasséptico, a total remoção do ar no interior da embalagem no momento do envase
(assegurando pelo fluxo contínuo). A embalagem tem uma proteção que mantém o leite
totalmente isolado do contato com o ar e com a luz.
Essa combinação garante a durabilidade do creme leite por até 180 dias antes de ser aberto,
por proteger contra a ação de microrganismos que, em condições ambientes, provocariam sua
deterioração em poucas horas (TETRA PAK, 2010).
A caixa de creme de leite UHT de 200g apresenta a seguinte dimensão em (cm)
6x8x4. As cores adotadas para a elaboração da embalagem levou se em consideração os
creme de leite do mercado só apresentar uma cor o (azul), então optou - se pela escolha do
(verde) e do (rosa), pois essas cores será o diferencial no novo produto.
70
As águas residuais dos sanitários devem ser encaminhadas a uma fossa séptica de
câmaras em série.
Os despejos atmosféricos são provenientes de caldeiras a lenha. Os resíduos sólidos
são recolhidos pela prefeitura local, os quais são constituídos por material descartável dos
escritórios e embalagens diversas. As cinzas das caldeiras são empregadas como adubo pelos
cooperados.
71
10. SEGURANÇA DO TRABALHO
Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são
adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como
proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador. (AREASEG, 2010).
Os riscos no ambiente de trabalho podem ser classificados em cinco tipos, de
acordo com a Portaria n° 3.214, do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978. Esta Portaria
contém uma série de normas regulamentadoras que consolidam a legislação trabalhista,
relativas à segurança e medicina do trabalho conforme a Norma Regulamentadora (NR 05).
Riscos de acidentes
Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua
integridade, seu bem estar físico e psíquico. São exemplos de risco de acidente: as máquinas e
equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado,
armazenamento inadequado, etc.
Medidas preventivas: realizar tarefa mediante ordem de serviço, manter local de
trabalho limpo, separar material de uso de acordo com atividade, armazenar material de
acordo com sua natureza, usar EPIs, obedecer a placas de sinalização e avisos, somente
executar tarefas autorizadas pelo superior e certificar-se e conhecer os riscos dos locais de
trabalho.
Riscos ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do
trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico:
o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, repetitividade, postura
inadequada de trabalho, etc.
Riscos físicos
São riscos físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-
ionizantes, vibração, etc.
Medidas preventivas: evitar executar tarefas nos dias de chuva forte ou trabalhar
protegido, realizar manutenção em maquinas e equipamentos e limpeza no local de trabalho,
72
manter o local de trabalho arrumado, usar os EPIs e executar tarefas mediante ordem de
serviço.
Riscos químicos
São riscos químicos as substâncias, compostos ou produto que possa penetrar no
organismo do trabalhador pela via respiratória, na forma de poeira, fumos gases, neblinas,
névoas ou vapores, ou que seja, pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato
ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
Medidas preventivas: realizar limpeza no local de trabalho todos os dias, avaliar
periodicamente a potencialidade dos agentes no ambiente de trabalho, proibir entradas de
pessoas estranhas nos setores de risco, usar os EPIs, instalação de exaustores para eliminar os
gases.
Riscos biológicos
São riscos biológicos as bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre outros.
Medidas preventivas: realizar limpeza no local de trabalho todos os dias, avaliar
periodicamente a potencialidade dos agentes no, ambiente de trabalho, proibir entradas de
pessoas estranhas nos setores de risco, usar os EPIs, instalação de exaustores para eliminar os
gases,
74
Espaço para a própria máquina;
Para prancheta;
Para o acesso da peça (por onde ela entrar e por onde vai sair);
Para refugos, limalhas;
Dispositivos;
Acessórios (opcionais) da máquina;
Para matéria-prima e produtos acabados;
Para movimentação das peças;
Espaço para peças incomuns, que exigem ser trabalhada por etapas;
Poste para iluminação;
Cadeira ou dispositivo para o trabalho semi-sentado;
Área para acesso do operador.
11.1 Pé direito
11.2 Portas
As portas de acesso direto a planta, deverá conter pedilúvios (lava botas) para
possibilitar a higienização dos calçados, assim como uma pia para higienização das mãos. Já
as portas no interior da planta são todas no sistema de correr com vedação em borracha para
evitar entrada de animais.
11.3 Piso
11.5 Esgoto
76
11.6 Vestiários, sanitários
A indústria possui em sua edificação banheiros para uso dos funcionários do setor,
entretanto, o vestiário se localiza no edifício do refeitório, próximo a entrada dos
funcionários, que iram colocar a vestimenta adequada para o trabalho. Os vestiários possuem
armários para armazenar seus pertences individuais. Lembrando também que os vestiários
serão separados em masculino e feminino.
11.7 Refeitório
11.8 Almoxarifado
A empresa conta com uma sala de almoxarifado, sendo na indústria para dos
materiais de uso geral, tendo separado a sala de armazenagem de ingredientes e embalagens.
11.9 Caldeira
77
CONSIDERAÇÕES FINAIS
78
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
79
EMBRAPA (2010). Evolução da produção de leite nos estados 1998/2007. Disponível
em:<http://www.cnpgl.embrapa.br/nova/informacoes/estatisticas/producao/tabela0241.php>.
Acessado em 14 de junho de 2010.
81
PORTAL DO AGRONEGOCIO. Cenário para Leite e Derivados: visão da FAO. Disponível
em: <http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=35377>. Acessado em 16 de
junho de 2010.
82