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DOR TORACICA
A dor torácica é um dos
problemas mais comuns na clínica
médica, e uma das causas mais
prevalentes de internação. Cerca de 5 –
10 % dos pacientes do total de
atendimentos na emergência são
devido à dor torácica. Destes 20 – 35%
têm uma SCA (Síndrome Coronariana
Aguda). Somente 10-15% dos pacientes
com dor no peito apresentam IAM e
cerca de 2 a 5% destes pacientes são
liberados erroneamente sem
diagnóstico. Este grupo apresenta
elevada taxa de óbito: 25%.
Quanto ao 3º item, as
TRMBOFILIAS HEREDITARIAS, por
mutações genéticas aumentam os
riscos para TEV por; Excesso de
fatores pro-coagulantes, deficiência
de fatores anticoagulantes,
alterações qualitativas dos
componentes hemostáticos,
combinação dessas anomalias.
A síndrome mais comum é a
resistência da PROTEINA C ATIVADA
(3-7% da população caucasiana, rara
em negros e orientais) resultante na
presença do Fator V de Leiden
mutante que não consegue ser
clivado pela proteína C ativada, oque
a impede de exercer seu papel anti-
DIAGNOSTICO:
Exames de sangue: Teste do D dímero
circulante (derivado específico da
fibrina na ligação cruzada) tem acurácia
superior a 95% para EP aguda.
Recentemente, temos o ESCORE ELETRO CARDIOGRAMA: -
DE GENEBRA MODIFICADO, equivalente anormalidade no segmento ST,
ao escore de wells, empregado nos alterações de onda T e desvio do eixo
centros médicos europeus para a direita ou esquerda. Auxilia no
diagnostico diferencial de IAM ou
pericardite.
ARTERIOGRAFIA PULMONAR:-
PADRÃO OURO para diagnóstico de
embolia pulmonar aguda. PNEUMOTORAX
Utilizada quando EP deve ser
diagnosticada ou excluída e os demais O pneumotórax é definido como
exames não foram conclusivos a presença de ar livre na cavidade
pleural. É uma entidade clínica
freqüente que apresenta diversas
TRATAMENTO: Pacientes peculiaridades, tanto em sua
hemodinamicamente instáveis (P.A apresentação clínica quanto no seu
diminuída, dispneia): deve-se tratamento.
primeiramente fornecer suporte:
● SUPLEMENTAÇÃO O2: manter CLASSIFICAÇÃO: O pneumotórax pode
saturação de O2 acima de 90% e ser classificado em espontâneo e
PaO2 maior que 70 mmHg, com adquirido
DIAGNÓSTICO: O diagnóstico do
pneumotórax é baseado na história e
exame físico, e confirmado com a
utilização de métodos de imagem.
O pneumotórax espontâneo
FISIOPATOLOGIA: O pneumotórax geralmente ocorre com o paciente em
espontâneo primário ocorre em repouso, raramente durante exercício.
pacientes sem doença pulmonar Dor torácica e dispnéia são os sintomas
evidente. mais freqüentes. A dispnéia
normalmente é proporcional ao
O pneumotórax espontâneo tamanho e à velocidade de acúmulo do
secundário ocorre como complicação pneumotorax e à reserva
de doença pulmonar conhecida, como cardiopulmonar do paciente. A dor
enfisema bolhoso, asma, ou rolha de torácica caracteriza-se por ser aguda e
secreção em paciente com doença ipsilateral. Ao exame físico, geralmente
pulmonar obstrutiva crônica. observa-se redução do murmúrio
vesicular e do frêmito tóraco-vocal,
No pneumotórax espontâneo diminuição local da expansibilidade
primário, são encontradas bolhas ou torácica com aumento do volume do
lesões subpleurais, particularmente nos hemitórax envolvido e timpanismo à
ápices, em 76% a 100% dos pacientes percussão. Não é rara a ocorrência
submetidos a cirurgia torácica vídeo- simultânea de enfisema subcutâneo
assistida, e virtualmente em todos os e/ou pneumomediastino, dependendo
pacientes submetidos a toracotomia. da causa do pneumotórax. Salientamos
Na tomografia computadorizada de que, em muitas situações, os achados
tórax, podem-se observar bolhas clínicos não refletem o tamanho do
ipsilaterais na maioria dos pacientes pneumotórax.
com pneumotórax espontâneo
primário. A rotura dessas bolhas A radiografia simples do tórax
subpleurais é o fator responsável por geralmente confirma o diagnóstico
este tipo de pneumotórax. Há ainda através da presença de faixa de ar
uma tendência familiar genética por entre a parede torácica e/ou diafragma
transmissão autossômica dominante. e a pleura visceral. A radiografia com
TERAPIA MEDICAMENTOSA
ANTIPLAQUETARIOS
ACIDO ACETILSALICILICO: Há
evidencias de redução do risco de IAM
fatal e não fatal em 70%, na fase aguda
em 60% nos 3 primeiros meses, e em
50% nos primeiros 2 anos. DOSE 150-
200mg/dia. EFEITO: bloqueio
irreversível da COX, inibindo formação
de tromboxano A2. O tromboxano A2 é
liberado pela plaqueta ativada e tem a
função de ativar novas plaquetas, para
A segundo a estratificação de acelerar a agregação plaquetária.
risco da guideline AHA, o paciente que
chega ao hospital sem dor torácica
(teve dor, mas não no momento da
asmissao) deve apenas tomar AAS e ser
observado ma sala de emergência ou
numa “unidade de dor torácica”
enquanto permanece em repouso,
repetindo-se o ECG e coletando-se os
marcadores de injuria miocárdica
(troponina, CPK-MB de massa), nos
tempos 0 e 8H.
CONFIRMAÇÃO DIAGNOSTICA
ELETROCARDIOGRAMA: na
apresentação, somente metade dos
pacientes apresentam alterações
PLANO DIETETICO BASICO:
eletrocardiográficas típicas. CRITERIO:
gorduras saturada não devem ser mais
supra de ST >1mm em 2 ou mais
que 7% do total de calorias, ingestão
derivações consecutivas que
diária de colesterol até 200mg. Usar
representam a mesma parede.
ômega 3, esta indicado (1g/dia).
Exercícios aeróbicos diários (min
5 – mas 7 X semana) por no mínimo 30
minutos, apresentou maior beneficio
ao ano.
COMPLICAÇÕES
TRATAMENTO DAS ARRITMIAS
A mortalidade reduziu de cerca
VENTRICULARES: o uso de lidocaína
de 60% antes da década de 60 até 6,5%
ARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES NO
IAM:
A fibrilação atrial é aguda e um
critério de mau prognostico, deve-se
prontamente ser revertida com
antiarrítmicos e cardioversão elétrica.
Todos os tipos destas arritmias devem
ser prontamente revertidos, já que
altas frequências cardíacas podem ser
responsáveis por maior extensão do
infarto, por demandarem maior reserva
cardíaca.
BRADIARRITMIAS NO IAM
A bradiarritmia sinusal é a mais
frequente nas primeiras 6h do IAM,
INSULFICIENCIA CARDIACA E SHOCK
especialmente no de parede inferior,
CARDIOGENICO
por oculsao da coronária direita ou
A classificação de KILLIP e
circunflexa. A injuria ou a distensão da
KIMBAL ainda é a melhor maneira de se
parede inferior pode desencadear uma
estabelecer prognostico intra-
hiperatividade Vagal, devido ao reflexo
hospitalar do paciente com IAM: a
de bezold-Jarisch. Podendo sofrer
mortalidade dos pacientes KILLIP I é
sincope vasovagal, levando a
baixa (2-3%), enquanto os KILLIP IV é
muito alta (70-80%).
PROGNOSTICO
RADIOGRAFIA DO TORAX: a presença
de cardiomegalia e um achado comum,
sendo um dos critérios de risco MAJOR
de framingham. Podem haver também
infiltrados intersticiais uni ou bilaterais,
além de derrame pleural.
MARCADORES NEURO-HUMORAIS:
mortalidade proporcional aos níveis
séricos de noradrenalina, ADH,
endotelina-1 e BNP.
COMPLICAÇOES
TROMOEMBOLISMO PULMONAR: a
estase venosa favorece a formação de
CLASSIFICAÇÃO EVOLUTIVA: as
trombo nas veias íleo-femorais.
diretrizes da ACC, classifica pacientes
com ICC através de estágios clínicos e
TROMBOEMBOLISMO SISTEMICO:
da presença de alterações estruturais
devido a estase venosa, trombos
ventriculares evolutivas.
murais no interior do átrio ou
ventrículo, aderidos ou não as paredes,
associado a fatores de risco: FE<30%,
fibrilação atrial e acinesia apical, um
embolo pode se soltar e alojar-se no
cérebro, membros, intestino, etc.
ANTAGONISTAS DA ALDOSTERONA
(ESPIRONOLACTONA E EPLERENONA):
redução da mortalidade (30%) com
25mg/dia de espironolactona (diurético ANTAGONISTAS AT1 DA
poupador de potássio antagonista da ANGIOTENSINA II: em estudos,
aldosterona) em pacientes classe III e observam-se benefícios na associação
IV. Não foi testada em pacientes classe de IECA com antagosnistas da
I e II, não sendo seu uso recomendado. angiotensina II na IC. Recomenda-se
MP (MARCA-PASSO) NA IC SISTOLICA
O MP BIVENTRICULAR
(RESSINCRONIZAÇÃO): promove a
resincronizaçao ventricular em
pacientes com disfunção do VE e
bloqueio de ramo completo. Indicado
TRATAMENTO DA INTOXICAÇÃO para pacientes sintomáticos, classe III e
DIGITALICA: o digitálico deve ser IV, com disfunção de VE (fe<35%) e
supenso e controlado os fatores bloqueio de ramo completo (QRS>
predisponentes (hipocalcemia, 120ms).
hipomagnesimia, hiponatremia, etc).
Em casos de bradarritmias FIBRILAÇÃO ATRIAL
sintomáticas ou graves; ATROPINA É a arritmia mais frequente na
Taquiarritimias ventriculares: IC (10-30%), o agente mais utilizado é a
FENITOINA (ataque; 250mg EV, digoxina, porem não é a melhor droga.
manutenção 100mg 5/5 min, mas 1g); Os b-bloq são as drogas mais eficazes, a
ou LIDOCAINA EV (100mg ataque e 1- associação digitálico + B-bloque é mais
4mg/min de manutenção). Evitar a eficaz que o uso de b-bloq isolado. Na
OUTROS PROCEDIMENTOS
TRATAMENTO CIRURGICO
CIRURGICOS
O tratamento pode ser voltado
para a etiologia da ICC, ex; angioplastia,
REVASCULARIZAÇÃO MIOCARDICA:
trombolise, valvuloplastia e etc. O
pacientes com IC sistólica por
transplante cardíaco é considerado a
cardiomiopatia isquêmica. Apresentam
cirurgia curativa para a insuficiência
grandes resultados mesmo em
cardíaca crônica.
pacientes com FE<20%.