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FACULDADE DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE ARQUEOLOGIA E ANTROPOLOGIA

CURSO DE ARQUEOLOGIA E GESTÃO DO PATRIMONIO CULTURAL

Disciplina de Arqueologia

Tema: Aplicação das Técnicas de Detecção Remota nas Pesquisas Arqueológicas.

Discente:

Otília Roberto Tivane

Docente:

Dr. Celso Simbine

Maputo, Abril de 2020

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Índic

1. Introdução....................................................................................................................................2

1.1. Construção do problema...........................................................................................................3

1.2. Justificativa da escolha do tema...............................................................................................4

1.3. Objectivos geral e específicos do trabalho...............................................................................4

1.4. Breve contextualização histórica da detecção remota..............................................................4

3. Metodologia.................................................................................................................................6

2. Desenvolvimento do Trabalho.....................................................................................................6

2.1. Detecção Remota......................................................................................................................7

2.2. Objectivos da Detecção Remota...............................................................................................8

2.3. Sistema de Detecção Remota....................................................................................................8

3.4. Técnicas de detecção remota nas pesquisas arqueológicas......................................................9

3.4.1. Fotogrametria.........................................................................................................................9

3.4.2. Espectroscopia.......................................................................................................................9

3.4.3. Fotografia Aérea..................................................................................................................10

4.4.4. Fotointerpretação.................................................................................................................10

5. Considerações Finais.................................................................................................................11

6. Referências Bibliográficas.........................................................................................................12

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1. Introdução

Este trabalho é desenvolvido no âmbito da finalização da cadeira de Arqueologia para o curso de


Arqueologia e Gestão do Património Cultural na UEM e seu foco central pretende-se em
explorar as técnicas de detecção remota. Com efeito, o trabalho tem como tema “aplicação das
técnicas de detecção remota nas pesquisas arqueológicas.

Para a realização deste trabalho, partiu-se da ideia segundo a qual a arqueologia é a ciência que
estuda o antigo através dos vestígios materiais deixados pelo homem ao longo da história. De um
modo simplificado, a arqueologia é a ciência que estuda o antigo através dos vestígios materiais,
fazendo uso de técnicas apropriadas para todas as fases do trabalho arqueológico que inclui
pesquisa, recolha, descrição e estudo sistemático sobre a cultura material presente e, por fim, a
divulgação e preservação de toda esta informação.

Neste contexto, métodos tradicionais para cartografar a distribuição de espécies invasoras, como
levantamentos de campo, revisão de literatura e interpretação de mapas, não são eficazes, pois
consomem muito tempo e comportam custos elevados (Xie et al. 2008). Por sua vez, a “detecção
remota” e os “sistemas de informação geográfica” oferecem ferramentas com potencial para a
produção de cartografia e monitorização das áreas ocupadas com espécies exóticas invasoras,
assim como para a previsão de áreas susceptíveis de serem invadidas.

É com base a sua importância que, Encarnação (s.d), concebe a Detecção Remota como um
conjunto de técnicas utilizadas para a obtenção de informações, enquanto a fotointerpretação é o
ato em si de examinar as imagens com o objectivo de identificar objectos ou sítios.

Dentro da Arqueologia, a Detecção Remota é utilizada para identificar e visualizar vestígios de


modo não intrusivo, não sendo apenas as imagens aéreas incluídas dentro deste campo, mas
também outros métodos como a magnetometria e a resistividade (Encarnação, s.d), metodologias
estas que não são aqui abordadas.

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1.1. Construção do problema

A detecção remota é uma ferramenta que permite a cartografia e monitorização de espécies


exóticas invasoras e providencia um meio para detectar alterações na ocupação do solo, derivado
do recurso a múltiplos sensores com diferentes resoluções espectrais, espaciais e temporais.

A detecção, não se envolve apenas o olhar, mas também o analisar e o reconhecer as


características do que vai ser observado. As informações aqui são obtidas através de técnicas de
observação e de um desenvolvimento lógico, que leva a uma conclusão do que está presente.
Sendo necessário um conhecimento prévio do campo e a confirmação das conclusões através de
trabalhos directos (De Castro Panizza, 2011). Assim, nos questionamos especificamente sobre
como são aplicados as técnicas de detecção remota nas pesquisas arqueológicas.

1.2. Justificativa da escolha do tema

As razões para a escolha do tema e a relevância da sua exploração remetem a diferentes factores
ligados ao contexto prático e teórico no que a questão da detecção remota se encontra inserida.
Deste modo, a explorar este tema estaremos a dar-nos a oportunidade de conhecer os actuais
contornos desta ferramenta, assim como a forma os desafios que a são colocados.

Sob ponto de vista teórico, a relevância encontra-se no facto de privilegiar-se, assim, outros
desenvolvimentos teóricos e métodos científicos, no domínio da Arqueologia, pelo que se torna
imperioso a procura de alternativas de análise, que também passam por processos de
sistematização do levantamento arqueológico, permitindo o estabelecimento de métodos
rigorosos na análise e na dedução do passado. O mesmo, podemos afirmar no que concerne ao
plano prático no qual verificamos que investigação arqueológica favorece a análise integrada
com informação de natureza ambiental ou ecológica, considerando a reconstituição do meio
ambiente e da paisagem de então, procurando compreender o equilíbrio existente entre o
homem e o meio ambiente.

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1.3. Objectivos geral e específicos do trabalho

No que concerne aos objectivos deste trabalho temos os seguintes. Como geral, buscamos
analisar aplicação das técnicas da detecção remota nas pesquisas arqueológicas. Especificamente,
procuramos sistematizar na literatura consultada referente teórica sobre a detecção remota;
identificar as tipologias da detecção remota nas pesquisas arqueológicas; e descrever as técnicas
de detecção remota das pesquisas arqueológicas.

1.4. Breve contextualização histórica da detecção remota

O termo “Detecção Remota” apareceu pela primeira vez na literatura científica em 1960 (Novo e
Ponzoni 2001) e significava simplesmente a aquisição de informações sem contacto físico com
os objectos. Desde então o termo tem-se ligado com tecnologia e conhecimentos extremamente
complexos derivados de diferentes campos que vão desde a física até a botânica e desde a
engenharia electrotécnica até a cartografia.

O campo da detecção remota representa a convergência de conhecimento derivado de duas


grandes linhas de pesquisa. De um lado, a detecção remota é tributária da aerofotogrametria e da
fotointerpretação, de outro lado, da pesquisa espacial e dos avanços tecnológicos por ela
induzidos, resultando em sensores mais sensíveis, regiões espectrais ampliadas, métodos
radiométricos, resoluções espaciais, entre outros. O crescimento tem sido vertiginoso, facilitando
uma progressão notável, em quantidade e qualidade, na aquisição de informação para diversos
campos científicos (Novo e Ponzoni 2001).

Segundo Chuvieco (1995), o desenvolvimento inicial da detecção remota está cientificamente


ligado ao desenvolvimento da fotografia e à pesquisa espacial. As fotografias aéreas foram o
primeiro produto de detecção remota a serem utilizadas, quando Gaspar Felix de Tournachon,
em 1859, obteve as primeiras fotografias aéreas a partir de um balão. Nos anos seguintes
assistiu-se a um desenvolvimento da observação fotográfica desde aviões, graças a importantes
progressos em ópticas fotográficas. Em 1909 Wilbur Wright efectua a sua primeira fotografia
aérea, abrindo caminho à observação terrestre a partir de plataformas remotas.

A partir de 1960, a NASA pôs em órbita o primeiro satélite da série TIROS, com uma finalidade
de observação meteorológica. Paralelamente houve também a utilização de câmaras fotográficas

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para a aquisição de fotografias da superfície terrestre durante as missões tripuladas da série
Apolo, o qual constituiu a primeira utilização que obteve sucesso no que se refere a técnicas para
o reconhecimento destes parâmetros (Grancho, 2005).

Alguns exemplos de sistemas de detecção remota são os sensores digitais ou analógicos


instalados em satélites, aviões ou mesmo os sensores portáteis que acabam por serem utilizados
durante os trabalhos em campo. O sistema de DR funciona como um sensor que regista a energia
emitida e reflectida pela superfície da terra, sendo esta energia a radiação que é emitida tanto por
emissores naturais (sol, terra) como por emissores artificiais (radares). Estes sensores registam a
radiância espectral dos objectos presentes na superfície terrestre, sendo que, esta depende de
diversas características próprias dos objectos, como a composição física e química dos mesmos
(Sampaio, 2007; Meneses, 2012).

3. Metodologia

Todo o trabalho científico desenvolvido seja no plano teórico, seja no plano empírico carece de
caminhos e ferramentas a partir dos quais é desenvolvido de modo a alcançar os objectivos
definidos. Para a realização deste trabalho temos como método básico o qualitativo, visto que, a
discussão desenvolvida tem como base o conteúdo de trabalhos desenvolvido, que é relacionado
com o contexto actual no qual se encontra a arqueologia, o que implica a análise de conteúdo.

Para a recolha dos dados recorremos ao levantamento bibliográfico. De acordo com Severino
(2002), a técnica bibliográfica consiste na obtenção de informações sobre livros, artigos
científicos e de mais trabalhos existentes sobre um determinado assunto, dentro da área de saber
de interesse do investigador. Deste modo, para a realização deste trabalho recorremos a um
conjunto de livros e artigos científicos desenvolvidos em torno da detecção remota. As fontes
utilizadas têm origem em diferentes contextos, tanto na nacional, assim como internacional.

A aplicação desta seguiu os seguintes procedimentos: numa primeira fase, foram seleccionados
um conjunto de estudos realizados em torno da detecção remota em diferentes contextos; numa
segunda fase os estudos foram triados que mostraram-se relevantes para a discussão que
levantamos; na fase seguinte analisamos conteúdo de cada obra colocando-os em discussão e

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tomando posição crítica dos argumentos que melhor auxiliam na defesa do argumento que
defendemos neste trabalho, resolução do problema construído e dos objectivos pré-definidos.

2. Desenvolvimento do Trabalho

Introduzimos agora a discussão dos dados dos dados recolhidos nos trabalhos seleccionados para
este trabalho. Esta secção está organizada em quatro subcapítulos. No primeiro discutimos os
conceitos de detecção remota, no segundo os objectivos da detecção remota, no terceiro os
sistemas de detecção remota e no quarto as técnicas de detecção remota nas pesquisas
arqueológicas.

2.1. Detecção Remota

Para entendermos este conceito, partimos da ideia de Sampaio (2007), ao afirmar que a Detecção
Remota é o conjunto de técnicas que se utilizam para aquisição de informação sobre um objecto,
área ou fenómeno usando um sensor que não está em contacto físico directo com este. Contudo,
esta definição torna-se polémica ao colocar a dúvida se o olho humano será, ou não, um sensor
de detecção remota pois ele recolhe informação sobre objectos que lhe estão afastados. Assim, a
definição evoluiu e é mais correcta afirmar-se que:

Detecção Remota é o processo de aquisição de informação de objectos, áreas ou fenómenos,


sobre ou próximos da superfície terrestre, por um sensor de radiação electromagnética colocado
acima desta superfície (idem).

Em contra partida encontramos Rocha (2002), que concebe a Detecção Remota como sendo a
ciência, o conjunto de tecnologias e a arte, que permite obter informação sobre objectos, áreas ou
fenómenos, através da análise de informação adquirida por aparelhos de informação (sensores)
sem contacto com o objecto, área, ou fenómeno em estudo.

Autores como Encarnação, (s.d); Meneses et al., (2012); Richards et al., (1999), afirmam que a
Detecção Remota é o processo para a aquisição da informação, através de sensores remotos,

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sobre fenómenos ou objectos que ocorrem na superfície da terra. Sendo estas informações
conseguidas através de um sensor de radiação electromagnético colocado acima desta superfície.

Neste contexto, encontramos a definição de Rabaça (2001), que considera a detecção remota
como um conjunto de técnicas de aquisição, processamento e análise de imagens da superfície do
planeta, captadas por sistemas de satélite ou meios aéreos. Assim, as imagens possuem
informação captada sob a forma de energia ou radiação electromagnética reflectida ou emitida
pela superfície terrestre ou pelos objectos nelas existentes, codificada por sensores que detectam
variações naquela radiação, em diferentes zonas do espectro electromagnético.

Na perspectiva de Silva e Sousa (2011), a Detecção Remota é uma técnica que nos permite obter
informação sobre um objecto ou fenómeno pela análise de dados recolhidos por um dispositivo
que não está em contacto com o objecto ou fenómeno, ou seja sem contacto mecânico. Mas
obviamente, esta definição é muito generalista, porque também cobre campos das técnicas de
comunicação e das percepções sensoriais. Afirmam ainda os autores que, para além disso, a
detecção remota não só inclui o processo de registo da imagem, mas também as actividades
subsequentes relacionadas com a distribuição, comercialização, processamento e interpretação da
imagem, até à entrega do produto final (mapa do uso do solo).

Em suma, a detecção remota podia ser definida como o uso de sensores digitais a bordo de
plataformas espaciais e/ou satélites com vista a colecção periódica de dados sinópticos da Terra,
e o subsequente processamento e análise desta informação (imagens).

2.2. Objectivos da Detecção Remota

São inúmeros os objectivos da Detecção Remota, entre os quais se podem referir: levantamento e
registo de dados; classificação; avaliação; elaboração de inventários e protecção da paisagem.
Para carvalho (2002), em Arqueologia, o seu interesse recai sobretudo na elaboração de
cartografia, tanto arqueológica como temática, ou seja, cartografia base para interpretação dos
recursos da terra e planeamento ou ordenamento do território, através da sua associação com um
Sistema de Informação Geográfica.

A radiação electromagnética registada em sensores pode ser: i) proveniente do sol (ou de outras
fontes de radiação); ii) reflectida pela superfície e iii) emitida pelos objectos à superfície.

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2.3. Sistema de Detecção Remota

Pode compreender-se como funciona um sistema de Detecção Remota (DR). Como emissores de
radiação podem ter-se, os naturais (sol, terra) e/ou os artificiais (radares). Por sua vez, a
superfície terrestre interage com a radiação e o capta e regista a energia emitida e reflectida.

Poderia ainda, acrescentar-se a este esquema, a influência da atmosfera e a presença de um


emissor de dados. O sistema de DR funciona como um sensor que regista a energia emitida e
reflectida pela superfície da terra, sendo esta energia a radiação que é emitida tanto por emissores
naturais (sol, terra) como por emissores artificiais (radares). Estes sensores registam a radiância
espectral dos objectos presentes na superfície terrestre, sendo que, esta depende de diversas
características próprias dos objectos, como a composição física e química dos mesmos (Sampaio,
2007; Meneses, 2012).

3.4. Técnicas de detecção remota nas pesquisas arqueológicas

Nesta secção procedemos com a discussão em torno das técnicas de detecção remota.
Geralmente destaca-se as seguintes: Fotogrametria, Espectroscopia, Fotografia Aérea e
fotointerpretação.

3.4.1. Fotogrametria

Fotogrametria é o conjunto de técnicas que permitem recolher informação fidedigna e reconstruir


um objecto tridimensionalmente a partir de medições realizadas em fotografias ou outras
imagens do objecto (Cardoso e Correia, 1999). A componente analítica está actualmente na base
de todas as operações fotogramétricas implementadas em gabinete com fotografias aéreas ou em
estações digitais permitindo determinar a forma, posição e dimensão de objectos no espaço.

Esta técnica mede geometricamente a dimensão e a posição dos objectos visíveis a partir de um
modelo virtual em três dimensões. A Fotogrametria recorre actualmente às mais modernas
tecnologias informáticas e faz todo o processamento de imagens digitais, o que permite uma
grande evolução e maior celeridade na aquisição de dados geográficos.

A fotogrametria pode ser dividida em: Fotogrametria terrestre; Fotogrametria aérea. A


fotogrametria terrestre é usada principalmente para, documentar o estado actual da fachada de
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edifícios e monumentos. E a fotogrametria aérea é usada principalmente para: i) Mapas
topográficos e/ou temáticos; ii) Modelos digitais de terreno; iii) Fotografias rectificadas
(ortofoto); iv) Coordenadas de pontos requeridos.(Ibidem).

3.4.2. Espectroscopia

Espectroscopia de Imagem, também conhecida como detecção remota hiperespectral (DRH), é


uma técnica de imagem capaz de identificar materiais e objectos no ar, terra e água, com base
nos padrões únicos de reflectância espectral que resultam da interacção da energia solar com a
estrutura molecular do material (Santos, 2006). Os instrumentos clássicos de detecção remota
multi‐espectral, tais como o Landsat Thematic Mapper, recolhem dados nalgumas porções
selectivamente colocadas de largas porções do espectro.

3.4.3. Fotografia Aérea

Entende-se por fotografia aérea toda a foto obtida por um meio de captação que se encontra
acima do solo, e que permite captar imagens verticais ou oblíquas. "A utilidade principal e mais
evidente da fotografia aérea é a de explorar as grandes superfícies e de descobrir,
simultaneamente, múltiplos tipos de fenómenos existentes no solo e na paisagem que, de outro
modo, não seriam perceptíveis, em especial quando a distância entre o observador e o objecto é
reduzida (Rua, 2005, p.5)"

As imagens aéreas são utilizadas para as mais variadas áreas e finalidades. Uma de suas
aplicações é a de permitir compreender a evolução de determinados sítios ao longo dos tempos.

4.4.4. Fotointerpretação

A fotointerpretação é uma metodologia de grande importância para a análise da superfície da


terra e para a elaboração de cartógrafas, sejam estas topográficas ou de ocupação do solo. Para a
fotointerpretação, análise é o processo de delineação de grupos e objectos ou de elementos que
têm uma individualidade identificável pela fotointerpretação (Anderson, 1982).

Esta técnica é de um modo geral visto de forma empírica, apesar de haver duas formas de
interpretação, sendo uma o método directo, onde se analisa apenas os objectos que se encontram

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visíveis, e outra o método correlativo, que trabalha com objectos não visíveis, ou seja, supõe-se o
que se pode estar em determinado território com base no conhecimento local e na paisagem
existente (Anderson, 1982).

No geral, para a realização da fotointerpretação, é necessário um grupo de imagens que possam


ser analisadas e o conhecimento da área onde estas foram obtidas, quando e como, de acordo
com o objectivo que se pretende atingir. A visualização destas imagens pode ser realizada em
suporte físico ou digital.

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5. Considerações Finais

Como jeito de conclusão, ficou claro que a Detecção Remota (DR) não é mais do que uma forma
de obter informação fiável acerca de um objecto, sem estar em contacto físico com ele. Através
da observação de um objecto realizada por um dispositivo, separado do objecto por alguma
distância, utilizam‐se respostas características dos diferentes objectos às emissões de energia
electromagnética, medidas num determinado número de bandas espectrais com o objectivo de
identificar o objecto.

De um modo geral, percebeu-se que a fotointerpretação é um recurso de grande utilidade dentro


da arqueologia, sendo a utilização desta técnica um meio para atingir um fim, neste caso, o de
identificar novos monumentos.

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6. Referências Bibliográficas

Anderson, P. S. (1982). Fundamentos para fotointerpretação. Rio de Janeiro: Sociedade


Brasileira de Cartografa.

Cardoso, P., Correia, M. (1999). Aplicação de dados de detecção remota em ecologia,


ESIG’99, V Encontro Nacional de Sistemas de Informação Geográfica (URL:
www.cea.uevora.pt/umc/pdfs/AplicRemotEcol_ESIG99.pdf, consulta em 10‐04‐2020).

Carvalho, A. (2002). A Fotografa Aérea na Arqueologia in Ângulo Repositório Didáctico.


Tomar: Instituto Politécnico de Tomar, pp. 58-69.

De Castro Panizza, A., e Fonseca, F. P. (2011). Técnicas de interpretação visual de imagens.


In GEOUSP: Espaço e Tempo. (30), 30-43. Consultado em 10 de Abril de 2020. Disponível em
https://www.revistas.usp.br/geousp/article/viewFile/74230/77873.

Encarnação, S. (s.d). Interpretação da Dimensão Geográfica do Objecto em Detecção


Remota.

Rabaça, T.J. (2001). Caracterização Geoambiental da região de Penamacor-Idanha por


aplicação de técnicas de Detecção Remota. Mestrado em Ciências de Terra. Universidade de
Coimbra, 226p.

Rua, H. (2005). Síntese dos Métodos de Levantamento Arquitectónico no Domínio da


Arqueologia. Consultado em 10 de Abril 2020. Disponível em
https://fenix.tecnico.ulisboa.pt/downloadFile/3779571872694/T_apoio.pdf.

Rocha, L. (2012). O Tempo das Pedras. Carta Arqueológica de Mora. Mora: Câmara
Municipal.

Sampaio, E. P. (2007). Noções básicas de detecção remota, fotogrametria e fotointerpretação


em pedologia. Évora.

Santos, P.. (2006). Aplicações de sistemas de informação geográfica em arqueologia/Tese de


Doutoramento. Universidade Nova de Lisboa.

Severino, A. J. (2002). Metodologia do trabalho científico. 22a ed. São Paulo, Cortez Editora.

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