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XPL
PLANTAS
SEMENTES
GERMINAÇÃO
e
CRESCIMENTO
Guião Didáctico para Professores
Direcção-Geral de Inovação
e de Desenvolvimento Curricular
Isabel P. Martins
Maria Luísa Veiga
Filomena Teixeira
Celina Tenreiro-Vieira
Rui Marques Vieira
Ana V. Rodrigues
3
Fernanda Couceiro
Biblioteca Nacional - Catalogação Nacional
CDU 371
5
373
F icha técnica
Colecção Ensino Experimental das Ciências
Explorando plantas... Sementes, germinação e crescimento
Editor
Ministério da Educação
Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular
Autores
Isabel P. Martins, Maria Luísa Veiga, Filomena Teixeira, Celina Tenreiro-Vieira,
Rui Marques Vieira, Ana V. Rodrigues e Fernanda Couceiro
Consultores Científicos
Alcina Mendes e Manuela Jorge
Design
Manuela Lourenço
Paginação
Olinda Sousa
Execução gráfica
Tipografia Jerónimus Lda
Tiragem
2500 Exe.
Depósito Legal
255388/07
ISBN
978-972-742-242-5
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ensin
I ntrodução
I Enquadramento Curricular 9
3 Enquadramento Conceptual 10
4 Actividades 17
5 Recursos 50
6 Aprendizagens esperadas 50
52
7 Sugestões para avaliação de aprendizagens
A nexos
Caderno de Registos para Crianças
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I ntrodução
Sobre o Livro
Destinatários
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Estrutura do Livro
6
dos professores;
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de cuidados a ter com a manipulação de instrumentos e materiais e
procedimentos a seguir, conforme se ilustra:
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Fazer previsões
C Elaborar conclusão
Condições de segurança
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E xplorando plantas...
SEMENTES, GERMINAÇÃO e CRESCIMENTO
Enquadramento curricular
I
Uma das orientações do Currículo Nacional do Ensino Básico
(2001) aponta para o desenvolvimento de competências dos
alunos no âmbito da “identificação de relações entre as
características físicas e químicas do meio e as características
dos comportamentos dos seres vivos”.
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Enquadramento conceptual
3 Após sucessivos sistemas de classificação dos organismos,
iniciados já com Aristóteles é hoje aceite o modelo de Woese,
organizado em 3 Domínios, subdivididos em 6 Reinos:
Bacteria (Reino Eubacteria), Archaea (Reino Archaebacteria) e
Eukarya (Reinos Protista, Fungi, Plantae e Animalia).
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frutificação, que é a transformação do ovário que contém
o(s) óvulo(s) fecundado(s) – ovos – num fruto, em que as
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organismo; quando centrado na espécie, crescimento
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A observação microscópica das reservas de qualquer
semente, ao longo da sua germinação, revela que as
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devidamente arejado, pois o oxigénio é indispensável à
respiração celular);
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celular, ou seja, reacções químicas que permitem mobilizar a
energia contida nas substâncias de reserva da semente, com
vista ao crescimento e desenvolvimento do embrião.
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hipóteses de dormência, conclui-se que o embrião
deverá estar morto.
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Actividades
4
Para explorar «plantas... sementes, germinação e
crescimento», propõem-se 5 actividades (A, B, C, D, E),
estruturadas de acordo com o diagrama organizador da
temática.
A sequência das actividades pode ser decidida pelo(a)
professor(a).
xplorando plantas...
SEMENTES, GERMINAÇÃO e CRESCIMENTO
O que acontece
às sementes
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depois de terem
sido colocadas
em água?
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Actividade
A a diversidade de sementes
E xplorando ...
A1 Propósito da actividade
A2 Contexto de exploração
— … é um grão …
— … é o que está dentro da fruta …
— … é um caroço …
— …
1 A saída de campo deverá articular-se com as actividades que decorrem na sala de aula, antes e depois da
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saída, de modo a que esta fique integrada na sequência de leccionação. Nesta perspectiva será reforçada a
intencionalidade das actividades, particularmente as que decorrerão durante a saída, bem como a sua
compreensão pelas crianças.
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A3 Metodologia de exploração
Após o reconhecimento da diversidade de sementes
expostas sobre a(s) mesa(s), o(a) professor(a) formula a
seguinte questão:
uestão-problema:
?
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ensin
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o
ensin
A 50 g
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Actividade
B o comportamento de sementes
E xplorando ...
em água
B1 Propósitos da actividade
B2 Contexto de exploração
B3 Metodologia de exploração
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Na sequência deste diálogo, o(a) professor(a) formula a
seguinte questão:
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uestão-problema I:
?
Como se comportam sementes diversas quando
colocadas em água?
Comportamento de sementes
Feijão
Não há
(vermelho,liso,
alterações
duro,...)
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uestão-problema II:
?
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4 Esta actividade deve seguir-se à da questão-problema I , e utilizar sementes que já tenham sido embebidas,
pois é mais fácil destacar os componentes da semente nessa situação.
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uestão-problema III:
?
5 Esta actividade deverá ser realizada após a anterior, por forma a que a criança possa dispor de um quadro
conceptual mais abrangente, que lhe permitirá observar e descrever de forma mais rigorosa as alterações
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que ocorrem ao nível dos diferentes constituintes da semente durante o processo de germinação.
6 Não é recomendável o uso de algodão, pois a radícula poderá ficar presa às fibras deste, o que pode dificultar
a observação; a cor do papel pardo proporciona um contraste adequado à observação das várias partes da
plântula e respectivas tonalidades.
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Actividade
C E xplorando ...
a influência da água e da luz na
germinação de sementes
C1 Propósito da actividade
C2 Contexto de exploração
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—…
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C3 Metodologia de exploração
a influência da água;
a influência da luz.
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o que vamos medir (variável dependente escolhida);
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uestão-problema I:
?
Antes da experimentação
O que vamos mudar...
7 A frequência diária da rega é meramente indicativa. O intervalo de rega deve ser escolhido em função das
condições de temperatura e humidade do ar.
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8 Sementes tão semelhantes quanto possível no que respeita à forma, tamanho e cor, bem como de casca intacta,
para se apreciar o seu comportamento médio. Tais sementes não devem ser demolhadas previamente.
9 Por razões de segurança, o orifício nos recipientes de plástico deve ser feito pelo(a) professor(a).
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10 Para efeitos de registo, pode considerar-se como início da germinação o momento em que é possível
observar o aparecimento da radícula (que rompe o tegumento da semente).
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Outras…
E xperimentação
Executar a planificação atrás descrita (controlando variáveis,
observando, registando, ...).
Após a experimentação
O que verificamos …
11 Propõe-se a utilização de mais do que 1 semente (pelo menos 3), dado que o seu comportamento depende
de factores que são intrínsecos a cada uma delas. Para evitar que algum desses factores se sobreponha ao
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factor em estudo, convém usar vários exemplares de sementes, para que os resultados da experiência se
reportem ao seu comportamento médio.
12 Outra opção poderá ser o papel de filtro.
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C oncluindo...
O que concluímos…
Ajudar as crianças a concluir que a água é indispensável à
germinação das sementes de feijão.
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uestão-problema II:
?
Qual o efeito da luminosidade na germinação
das sementes de feijão?
Antes da experimentação
Orientar as crianças, de forma a decidirem em conjunto:
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os 2 recipientes em 2 mini-estufas semelhantes, embora
uma tenha tampa transparente e a outra tampa opaca,
não permitindo a entrada de luz pelas zonas laterais.
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Outras…
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E xperimentação
Executar a planificação atrás descrita (controlando variáveis,
observando, registando, ...).
Após a experimentação
O que verificamos …
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C oncluindo...
O que concluímos …
Ajudar as crianças a concluir que a luz não é indispensável à
germinação das sementes de feijão.
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Actividade
D E xplorando ...
o tempo de germinação de sementes
de espécies distintas em idênticas
condições ambientais
D1 Propósito da actividade
D2 Contexto de exploração
D3 Metodologia de exploração
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uestão-problema:
14 O número de sementes a colocar em cada pedaço de papel não tem necessariamente de ser o mesmo, pois
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depende do tamanho daquelas. O mínimo deverá ser 3 sementes, embora, para as de tamanho muito
reduzido (ex.: alface), deva usar-se uma quantidade equivalente a uma colher de café.
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F
(sementes
de alface )
G
(...)
(...)
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Actividade
E E xplorando ...
factores ambientais que influenciam
o crescimento de plantas
E1 Propósitos da actividade
E2 Contexto de exploração
— …crescem todas …
— …não lhes acontece nada …
— …umas vão crescer e outras não …
— …só crescem se forem regadas …
—…
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E3 Metodologia de exploração
— humidade do solo
— luz
— temperatura
— …
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uestão-problema I:
?
Antes da experimentação
As crianças são orientadas de forma a decidirem em
conjunto:
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contar da base, na qual se faz um orifício para escoamento da água.
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16 Valor indicativo (podem usar-se mais de 3 plantas de cebolo se couberem dentro do recipiente).
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G G1
(a que se
adicionam 20 ml G2
de água de 5 em
5 dias) G3
H H1
(a que se
adicionam 10 ml H2
de água de 5 em
5 dias) H3
I I1
(a que não se
I2
adiciona água)
I3
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Outras…
E xperimentação
Executar a planificação atrás descrita (controlando variáveis,
observando, registando, ...)
Após a experimentação
O que verificamos...
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* Há que ter em atenção a quantidade de água. Se for muita, as plantas apodrecem.
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C oncluindo...
O que concluímos …
Ajudar as crianças a concluir que a humidade do solo é
indispensável ao crescimento das plantas do cebolo, pelo que não
crescem ou crescem muito pouco se não forem regadas”.
uestão-problema II:
?
Antes da experimentação
Orientar as crianças de forma a decidirem:
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zonas laterais.
O que vamos medir...
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Temperatura Altura
Recipiente Cebolo ambiente no Altura do cebolo (cm)
média do
local cebolo
(ºC) Início 5º dia 10º dia 15º dia 20º dia
J
J1
(colocar em
mini-estufa
com tampa J2
transpa-
rente) J3
K
K1
(colocar em
mini-estufa
com tampa K2
opaca)
K3
Outras…
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E xperimentação
Após a experimentação
C oncluindo...
O que concluímos …
Ajudar os alunos a concluir que a luz é indispensável ao
crescimento das plantas de cebolo, pelo que, quando expostas à
luz, durante o dia, crescem mais.
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natural)].
5 Recursos
6 Aprendizagens esperadas
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17 Os termómetros digitais são os mais adequados. Os de vidro são quebráveis. De entre estes, os de mercúrio
estão proibidos devido à toxicidade do mercúrio. Em alternativa, usar os de álcool.
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— Distinguir entre massa individual e massa média.
— Preparar um solo homogeneizado a partir de amostras
diversas.
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7.1
A propósito da diversidade de sementes …
Tamanho ...... X
Cor ............... X
Cheiro ..........
Sabor ...........
Massa ...........
52 Forma ........... X
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Experiência da Ana
CONDIÇÕES RESULTADOS
Recipiente A Recipiente A
Recipiente B Recipiente B
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Experiência do Pedro
CONDIÇÕES RESULTADOS
Recipiente A Recipiente A
Recipiente B Recipiente B
Recipiente C Recipiente C
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Temperatura: 5º C
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As sementes, se lhes
Temperatura As sementes
for adicionada água,
germinam em A
tanto germinam à
As sementes temperatura de 5ºC
germinam em C como à temperatura
AeC de 20ºC, mas as
plantas crescem mais
quando colocadas a
uma temperatura de
20ºC
55
5ºC?
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A numa mini-estufa com tampa transparente e o
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7.3
A propósito do crescimento de plantas…
14 Maio
22 Maio
12 Maio
Maio
26 de
14 de Maio 24 Maio
i o 26 Maio
57
M a
de
22 12 de Maio
24 de
Maio
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26 de Maio
24 de Maio
crescimento do caule
22 de Maio
20 de Maio
18 de Maio
16 de Maio
10 de Maio 12 de Maio 14 de Maio
Datas
crescimento da raiz
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Referências BIBLIOGRÁFICAS
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Harlen, W. (2006). Teaching, Learning and assessing science 5-12 (4ª ed.). London:
Sage Publications.
Harlen, W. (Ed.) (2006). ASE Guide to Primary Science Education. Hatfield: ASE.
Harlen, W., Qualter, A. (2004). The teaching of science in primary schools. London:
David Fulton Publishers.
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classroom – A practical guide. London: Paul Chapman Publishing.
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