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INTRODUÇÃO:
Quando Deus salva os pecadores não só os reconcilia consigo, mas também começa o
processo de mudar-lhes a vida. Para que isto ocorra, devemos nos despojar da nossa velha
natureza e mudá-la pelo caráter de Cristo, que só pode formar-se paulatinamente em nós.
Esta é a missão do Espírito Santo, mas o crente deve cooperar com Ele para que esta obra
aconteça.
Deus sempre chamou seu povo para viver segundo a norma de santidade que Ele tem
estabelecido. Embora nos seja impossível cumprir com a referida norma nesta vida, sempre
devemos procurar cumpri-la. O Senhor chama cada crente a seguir a santidade. À medida
que o procurarmos, Ele nos dará o seu poder para que sejamos vencedores. Mas enquanto
procuramos, a cada dia, ser mais semelhantes a Cristo, nossa vida enfrenta constantes e
novos desafios.
Para que os crentes procurem ser como Cristo, devem ter certa atitude para com o
pecado, a qual consiste em considerar-se mortos para ele. Se não fizerem isso, cairão sob o
seu poder. Para podermos alcançar a vitória sobre o pecado, temos que trata-lo como um
inimigo já derrotado, cujo poder sobre nós foi completamente destruído pela morte e
ressurreição de Jesus Cristo.
Nossa velha natureza pecaminosa não tem nenhum desejo de ser dominada. Quanto
mais obedecemos à sua exigência, mais exigente se torna. Exige satisfação instantânea e
procura nos dominar por completo. A Bíblia diz que devemos tratar essa natureza como se
estivesse morta. Não devemos tolerar nem considerar suas exigências.
Para enfatizar este ponto, Paulo usa a analogia do batismo, que simboliza a morte de
nossa velha natureza, o sepultamento necessário daquilo que éramos antes e a nossa
ressurreição para uma vida nova. Da mesma maneira temos sido mortos para o pecado.
Devemos nos considerar completamente novos em Cristo.
O batismo nos une à morte, à sepultura e à ressurreição de Cristo. Assim como Jesus
morreu, foi sepultado e ressuscitou, também o fizemos nós. O batismo não só representa a
nossa morte para o pecado, mas também nos mostra o caminho para a vitória. Nossa
natureza pecaminosa tem que perder seu poder e isto só pode ocorrer à medida que nos
unirmos com o poder que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Este mesmo poder pode
nos levantar para que “andemos em nova vida” – (v.4). A morte de Cristo tornou possível
nossa vitória. De fato, quando morreu, Cristo quebrantou o poder do pecado. Agora, no
tempo que permanecemos nele, triunfamos sobre nossa velha natureza.
Obter a vitória sobre o pecado não é uma tarefa fácil. Nunca conseguiremos com
nossas próprias forças. Por isso temos que estar permanentemente unidos à obra de Cristo
na cruz. Assim como sua morte quebrou o poder do pecado, assim também o seu Espírito
nos dá um novo poder sobre o pecado.
Vivos em Cristo
O crente não só deve ter uma atitude correta para com o pecado, deve também
submeter-se a Cristo.
Assim como Cristo ressuscitou dos mortos, nós também ressuscitamos para uma
nova vida. Temos recebido uma nova natureza e temos nascido de novo com uma nova
esperança. Cristo nos tem dado vida e agora devemos buscar o novo caráter que Ele nos
tem reservado.
Por que é importante que todos nos dias nos consideremos mortos ao pecado, mas
vivos para Deus?
Servos da Justiça
A escravidão era uma prática muito comum no império romano. O apóstolo Paulo
usa o símbolo da escravidão para argumentar a favor da obediência a Deus. Para podermos
entender o que na realidade ensina o apóstolo aqui, devemos entender primeiro a condição
em que se achavam os escravos durante este período.
Naquele tempo, o escravo era uma simples possessão de seu amo. Não tinha direitos nem
recursos legais. Seu amo podia fazer qualquer coisa com ele, inclusive matá-lo, se era isso
que queria. Cada minuto de sua vida pertencia ao seu amo. A única esperança do escravo
era ter um amo bondoso.
Mas quando um pecador é salvo por Jesus o poder do pecado sob sua vida é
violentamente destruído. No século primeiro, quando um escravo era comprado por outra
pessoa, convertia-se em propriedade exclusiva do seu novo dono. De igual modo, quando
nos rendemos a Cristo, nos convertemos em propriedade exclusiva desse novo amo, que é o
Filho de Deus. Temos uma nova obrigação: servir exclusivamente a Ele.
Mas, o que exige o nosso novo amo? Paulo esclarece que devemos agora ser servos
da justiça. Nosso novo amo tem diferentes exigências quanto ao caráter e à conduta. Somos
servos da luz e por isso devemos voltar nossas costas para as obras das trevas. Embora
estivéssemos acostumados a outro serviço, se volta para outro ensino (vv. 17-18)
Como entender nossa identidade em Cristo pode nos ajudar a viver uma vida santa?
RESUMO:
CONCLUSÃO
Alguns consideram a salvação como uma maneira de escapar do inferno. Mas Deus
não só mudou o nosso destino como também nos deu uma nova identidade. Ele nos adotou
e nos fez seus filhos. Agora somos súditos de um novo reino, um reino diferente daquele
que em outro tempo pertencíamos. Esta nova identidade exige uma nova maneira de viver.
A Bíblia diz: “Foste comprados por bom preço. Glorificar, pois, a Deus no vosso corpo e
no vosso espírito, os quais pertencem a Deus”. Para glorificar a Deus devemos prestar
atenção a seu chamamento para uma vida santa. Isto exige o compromisso de nos
considerarmos mortos para o pecado, mas vivos para Deus. Nossa natureza pecaminosa
ainda tenta nos ter sob o seu domínio, mas continuamente devemos considera-la morta.
Devemos nos decidir a não voltar nunca mais às antigas formas de pecado, cujo fim é
desastroso.