VIABILIDADE TÉCNICA ECONÔMICA FINANCEIRA DE PROJETOS
VALORIZANDO UM ESTUDO TÉCNICO ECONÔMICO
FINANCEIRO DE VIABILIDADE DE PROJETOS
Os investidores do Brasil, diferentemente dos investidores de países
desenvolvidos, ainda não se conscientizaram de que o sucesso de seus empreendimentos passa, inexoravelmente, por um bom estudo de viabilidade técnica e econômica, e iniciam os seus investimentos com base em exemplos vistos em outros empreendimentos, esquecendo-se de um fator primordial: cada projeto é único, e como tal, deve assim ser visto, dedicando-se, inicialmente, à sua avaliação prévia de resultado, situação que lhes será assegurada por um estudo de viabilidade econômica/ financeira, inserido no contexto sócio, politico, ambiental e técnico, e este ultimo pelo ajuste de sua conformidade com as mais modernas e eficientes tecnologias aplicáveis existentes.
Destaca-se, ainda, a necessidade de se somar, aos estudos
determinísticos de um projeto, a sua análise de risco, realizada por softwares específicos de aferições probabilísticas, de resultados dependentes de valores incertos dos parâmetros que lhes dão sustentação de cálculo, a exemplo do que ocorre nos projetos de mineração e exploração de petróleo, que demandam conhecimento avançado de estatísticas, e onde os técnicos acabam por subestimar tais necessidades, para não exporem suas próprias fragilidades na tomada de decisões.
Mesma situação ocorre nos projetos das usinas de recuperação de
energia (URE/WTE) e das usinas fotovoltaicas, onde os valores que dão sustentação aos cálculos da TIR (Taxa Interna de Retorno) se fundamentam em parâmetros de cálculo de variabilidade probabilísticas e não determinísticas.
Somando-se ao comportamento intrínseco do empresariado brasileiro,
existe uma estrutura burocrática que impede o fluir natural e harmônico da verificação de conformidades dos projetos perante seus enquadramentos às leis, normas e outras formas de aferição de
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conformidade, e que podem levar, circunstancialmente à corrupção,
atrasos e aumento dos custos dos projetos, se comparados aos similares oferecidos por países desenvolvidos, que primam pela economicidade, celeridade e eficiência na análise de iguais premissas, que fundamentam a liberação de novos investimentos.
Normalmente, a visão do empresariado nacional não se apoia em
adoção de medidas preventivas, por considerá-las como uma despesa dispensável, já que diminui a sua lucratividade, e acaba recorrendo a profissionais específicos e qualificados somente em situações quando já existem prejuízos financeiros expressivos estabelecidos, e que poderi am ter sido evitadas com o apoio de profissionais competentes.
Infelizmente são poucos os empresários que têm a visão de que cada
projeto é “único” e não se pode simplesmente utilizar “Ctrl+C e Ctrl+V” nesta área. Por esse motiv o, os projetos ou não saem do papel, ou acabam custando mais caro (estouro de verba) ou, o que ocorre na maioria das vezes, não geram os resultados esperados, onde o empresário acaba por justificar esse “fracasso” como algo inerente à natureza dos investimentos, sem reconhecer a própria falha, por não ter adotado medidas de maneira mais profissional, através da contratação de serviços consultivos multidisciplinar, sérios, pontuais, atualizados que, certamente, evitariam prejuízos materiais e emocionais.
As despesas vistas como desnecessárias pelos empreendedores na
contratação de profissicionais experientes e multidisciplinares, contemplando a análise risco, resultam em sensíveis economias na execução das obras e redução dos custos de garantia do projeto.