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Gerenciamento de Riscos

Curso de Engª de Segurança do Trabalho


Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira
Técnico em Mecânica – ETFPE
Engenheiro Mecânico – UFBA
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil

Engenheiro de Segurança do Trabalho – UnB


Especialista em Ciências Contábeis – FGV
Mestre em Riesgos Laborales – Universidade Alcalá/Espanha
Doutor em Ciências da Saúde – UnB
Pos-Doutorando pela ENSP
Professor Titular da Pós-graduação da UNIP
Artigos em revista cientifica, buscar como Albuquerque-Oliveira PR
Currículo lattes: http://lattes.cnpq.br/0797997338651068
1 Plano de Curso

1.1 Ementa: Apresentar e discutir aspectos teóricos e práticos sobre gerenciamento de


riscos, quando assumi-los com recursos próprios e quando transferi-los para terceiros sob
a ótica secundária.

1.2 Carga Horária: 60 h/a

1.3 Objetivos Gerais:


- Conhecer e interpretar corretamente a natureza dos riscos empresariais; utilizar
corretamente as modernas técnicas de análise de riscos.
- Saber quando e como fazer um retenção ou transferência de riscos.

1.4 Objetivos Específicos:


- Analisar corretamente os fundamentos matemáticos e administrativos utilizados na
avaliação de riscos e perdas.
- Ter conhecimento das técnicas básicas de seguro.
- Ter condições de planejar e executar um “programa de segurança de sistemas”.

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1.5 Conteúdo Programático:

- Conceituação, Evolução Histórica: Da Prevenção de Lesões à Segurança de


Sistemas.

- A empresa como sistema, sub-sistemas empresariais, natureza dos riscos


empresariais, Riscos Puros e Especulativos.

- Fundamentos Matemáticos: Previsão de Perdas por Estatística,


Probabilidade, Confiabilidade, Álgebra Booleana e a Avaliação do Risco.

- Técnicas de Análise de Riscos: Análise Preliminar de Riscos. Análise de Modos


de Falhas e Efeito. Série de Risco. Análise de Árvore de Falhas.

- Responsabilidades pelo Produto.

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1.5 Conteúdo Programático:

- Avaliação de Perdas de um Sistema: Recursos Humanos Materiais e


Operacionais.

- Metodologia para Avaliação e Prevenção de Acidentes - MAPA.

- Programas de Prevenção e Controle de Perdas.

- Noções Básicas de Seguro e Princípios de Administração de Seguros.

- Retenção e Transferência de Riscos: Auto Adoção e Auto Seguro.

- Planos de Emergência.

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1.6 Estratégia de Trabalho
- Aulas Expositivas com Apoio de Data Show, Diapositivos e Vídeos Relacionados ao
Assunto. - Discussão de Casos. Apostila Resumo das Aulas.

1.7 Avaliação:
- Execução de exercícios práticos dados em aula.
- Prova escrita embasada em questões (sem consulta)

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PARTE 1

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Tabelas

Coleta de Crítica dos Apresentação


Análise
Dados Dados dos Dados
Gráficos
Valor Máximo

75° Percentil = Q3

50° Percentil = Q2 = Mediana

25° Percentil = Q1

Valor Mínimo
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
Curva normal padronizada

Probabilidade = C
Conceitos Básicos da
Análise de Riscos
• Definições de Risco para Fins de Seguro

• Poderíamos definir risco, em termos gerais, como possibilidade de ocorrência de um evento incerto,
fortuito e de conseqüências negativas ou danosas.

• O risco é uma possibilidade, significa que o seu acontecimento tem que ser possível quanto sua
realização.

• O risco tem que ser incerto, ou seja, o acontecimento tem que ser incerto; não pode haver a certeza de
que ele ocorrerá.

• O risco deve ser fortuito ou acidental, ou seja, o acontecimento tem que ser fortuito ou acidental; quer
dizer, independente da vontade do homem.

• O risco deve provocar conseqüências danosas, ou seja, o possível acontecimento tem que ter
conseqüências negativas, no sentido de que deve representar uma perda humana e/ou material e que
possam ser seguradas.

IMPORTANTE:
No mercado de seguros, costuma-se também atribuir o nome “Risco” ao local onde encontram-se os bens
segurados (local do risco) e também ao próprio evento que se quer garantir (risco de incêndio; risco de
roubo; etc.)
Conceitos Básicos
da Análise de Riscos
Classificação dos Riscos para o Mercado de Seguros

 Pela natureza da perda

• Risco comercial
Está ligado ao ganho financeiro de um negócio e ao risco de perda que ele possa produzir, que
seja oriundo de ter sido mal calculado o preço do produto, a concorrência de mercado ou por
qualquer outra razão não diretamente ligada a um acontecimento físico.

 Pela sua origem e alcance

• Riscos Catastróficos
São aqueles que pela potencialidade dos danos podem afetar toda uma
comunidade e cuja origem não pode ser individualizada. Temos como por
exemplos os riscos da natureza: inundações, furacões, terremotos, etc.
• Riscos Particulares
São aqueles que podem ser individualizados quanto as suas origens e conseqüências, pois
se conhece quem os provoca e quem sofre as perdas. É o caso do assaltante que pratica o
roubo contra um estabelecimento.
O que é Risco? O que é Gerenciamento de Risco?

Risco

Como base na origem etimológica da palavra, “risco”, é uma derivação da antiga


língua italiana denominada “risicare”, que representa evolução social, científica e
tecnológica do ser humano em “ousar”, que possibilita uma “escolha” do homem e
não um destino divinamente determinado.

Alguns autores costumam definir risco como a possibilidade de um evento adverso


que possa afetar negativamente a capacidade de uma organização para alcançar
seus objetivos. Dentro dessa acepção o risco é considerado um evento indesejável.

No entanto, dentro de uma visão macro, sabemos que ao apostar na Mega-Sena


estamos correndo o risco de ganhar, o que, de forma alguma, é algo negativo ou
indesejável. Para esses autores a possibilidade de um evento conduzir a um
resultado favorável é chamada de Chance, enquanto a Possibilidade de um evento
conduzir a um resultado desfavorável é de Risco.
O risco poderá ter pelo menos três significados:

- Hazard: Uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para
causar danos como: lesões pessoais, danos a equipamentos e instalações, danos ao
meio-ambiente, perda de material em processo ou redução da capacidade de
produção. A existência do risco implica a possibilidade de existência de efeitos
adversos.

- Risk: Expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período


específico de tempo ou número de ciclos operacionais, podendo ser indicado pela
probabilidade de um acidente multiplicado pelo dano em valores monetários, vidas
ou unidades operacionais.

- Incerteza: Quanto à ocorrência de um determinado acidente. Para a Segurança do


Trabalho o risco expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período
específico de tempo ou número de ciclos operacionais, ou seja, representa o potencial
de ocorrência de consequências indesejáveis.

O Risco pode ser calculado através da identificação dos efeitos adversos potenciais de um
fenômeno a ser analisado, com a compreensão da estimativa de sua probabilidade e da
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magnitude de seus efeitos.

Risco = Probabilidade x Impacto


Gerenciamento de Risco

A gerência de riscos pode ser definida como a ciência, a arte e a função que
visa proteger a empresa (recursos humanos, materiais e financeiros) das
consequências de eventos aleatórios que possam reduzir sua rentabilidade,
sob forma de danos físicos, financeiros ou responsabilidades para
com terceiros.

A proteção fornecida pela Gerência de Risco compreende esforços na tentativa


de eliminar, reduzir, controlar ou ainda financiar os riscos, caso seja
economicamente viável.

18
Gerenciamento de Risco

O gerenciamento de riscos pode, ainda, ser definido como um processo formal


no qual fatores de incerteza presentes em determinado contexto são
sistematicamente identificados, analisados, estimados, categorizados e
tratados. Procura-se alcançar um equilíbrio entre a concretização de
oportunidades de ganhos e a minimização de perdas. Trata-se de atividade
interativa que permite o aprimoramento contínuo do processo de decisão e a
melhora crescente do desempenho da organização.

O processo envolve a criação de infra-estrutura e cultura adequadas, com


aplicação de método sistemático, a fim de permitir que as decisões sejam
tomadas mediante o conhecimento dos riscos associados às atividades da
organização. O Gerenciamento de Risco é ainda definido como a área de
atuação que busca administrar as possibilidades de falhas, buscando evitar que
essas aconteçam; caso aconteçam, que não se propaguem; caso as
possibilidades de falhas sejam de difícil controle, decidir entre reter ou
transferir. 19
Gerenciamento de Risco

Compreende toda uma metodologia que visa aumentar a confiança na


capacidade de uma organização de prever, priorizar e superar obstáculos para
obtenção de suas metas, e visa, ainda, proteger a empresa das consequências
de eventos aleatórios que possam reduzir sua rentabilidade, sob forma de
danos físicos, financeiros ou responsabilidades para com terceiros.

A finalidade da Gerência de Riscos é prevenir todos os fatos negativos que


distorcem um processo de trabalho, impedindo que se cumpra o programado,
podendo provocar danos e/ou perdas às pessoas, materiais, instalações,
equipamentos e meio ambiente.

20
Gerenciamento de Risco. Outra forma de compreender o Gerenciamento de Risco
é através dos seus objetivos, entre os quais, podemos citar fornecer orientações
a fim de possibilitar que as organizações:

- tomadas de decisão com confiabilidade;

- identificar melhor as ameaças, oportunidades, pontos fortes e fracos (matriz


swot) SWOT → idioma inglês → Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses),
Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).

- tirar proveito de incertezas e variabilidade;

- gestão pró-ativa e não reativa;

- torna a alocação de recursos mais eficaz;

- reduzir perdas e custos (prêmios, indenizações, etc.);


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- atender as exigências legais;

- melhorar a qualidade de vida através da redução de acidentes.


Definições

Além dos conceitos básicos já vistos anteriormente referentes à disciplina, veremos


a seguir outros conceitos, mais específicos, referentes à metodologia de
gerenciamento de risco.
a) Análise de riscos: processo sistemático de entendimento da natureza e do nível
de risco.
b) Avaliação do risco: processo de comparação do nível de risco em relação a
determinados critérios.
c) Consequência: resultado ou impacto de um evento.
d) Critério de risco: termo de referência pelo qual a significância do risco é
estimada.
e) Estimativa de risco: processo global de identificação, análise e avaliação do risco.
f) Evento: ocorrência de um conjunto particular de circunstâncias.
g) Evitar o risco: decisão de não se envolver ou de se retirar de uma situação de
risco.
h) Frequência: medida do número de ocorrências por unidade de tempo.
i) Identificação do risco: processo para determinar o que, onde, quando, por que e
como algo poderia ocorrer. Nível aceito pela organização.
j) Expectativa de ocorrência de evento: chance de algo ocorrer, seja ela
definida, medida ou estimada de modo objetivo ou subjetivo. É expressa em
termos de frequência, de probabilidade ou por meio de um descritor.
k) Monitorar: verificar, supervisionar, observar criticamente e medir o
progresso de uma atividade, ação ou sistema de maneira regular, a fim de
identificar mudanças no nível de desempenho requerido ou esperado.
l) Organização: grupo de pessoas e de instalações submetidos a um arranjo
de responsabilidades, autoridades e relacionamentos.
m)Perigo: fonte de dano em potencial.
n) Perda: qualquer consequência negativa.
o) Probabilidade: medida da chance de ocorrência expressa por um número
entre 0 e 1.
p) Processo de gerenciamento de riscos: aplicação sistemática de
gerenciamento de políticas, procedimentos e práticas às tarefas de
comunicar, estabelecer o contexto, identificar, estimar, tratar, monitorar e
rever os riscos.

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q) Risco: probabilidade de que algo ocorra, causando impacto nos objetivos.
r) Risco residual: risco remanescente após implementação do tratamento.
s) Stakeholders: pessoas e organizações que podem afetar, serem afetadas
ou possuírem a percepção de serem afetadas por uma decisão, atividade ou
risco.
t) Tratamento do risco: processo de seleção e implementação de ações para
modificar o risco.
u) Risco aceitável: é o que foi reduzido a um nível aceito pela organização.

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O que é Gerenciamento de Riscos?

• “Um conjunto de técnicas administrativas,


financeiras, e de engenharia, praticadas por todos os
envolvidos na elaboração de um plano de
segurança, para estabelecer o correto
dimensionamento dos riscos, visando definir o tipo
de tratamento a serem a eles dispensados, sempre
com o objetivo principal voltado à minimização dos
efeitos relativos às possíveis perdas: humanas, à
propriedade e ao meio ambiente”.
Introdução ao Gerenciamento de Riscos

Primeiro Princípio:

• A empresa não deve assumir riscos que possam supor perdas


que conduzam a um desequilíbrio financeiro irreversível.

Segundo Princípio:

• A empresa não deve aceitar riscos, cujo custo (perda prevista


mais despesas com as medidas para sua minimização) seja
superior à rentabilidade esperada da atividade geradora de tal
risco.
Introdução ao Gerenciamento de Riscos
Imaginemos, apenas para auxiliar o nosso raciocínio, que em nossa empresa
exemplo tenhamos tido um sinistro de grandes proporções. Começaram aí,
com certeza, as preocupações que vão tirar o sono de muita gente. Vamos
tentar descrever algumas delas:

• Qual é o total dos prejuízos materiais ? A apólice de seguro contratada


espelha a realidade dos prejuízos ocorridos ?
• A cobertura contratada é a primeiro risco ou a empresa vai ter que ratear
os prejuízos junto com a seguradora ?
• Esta situação havia sido projetada quando o seguro foi contratado ?
Quais as alternativas ?
• Como serão pagas as despesas diretas e indiretas ( folha de pagamento,
impostos, contas de energia elétrica, etc. ) no período em que a empresa
estiver reconstruindo as perdas ?
Introdução ao Gerenciamento de Riscos
• Os contratos de fornecimento poderão ser cancelados ?
• Haverá perda de mercado ?
• A empresa está ameaçada de desaparecer ?

Segundo estimativas, por não terem feito a si mesmas, perguntas como as


acima relacionadas, ou seja, por não terem projetado de forma responsável e
consciente a possibilidade de um grande risco, a que a empresa estava
sujeita, vir a ocorrer, mais de 75% das empresas que vivenciaram grandes
sinistros, sucumbiram nos seis meses posteriores ao mesmo.
Introdução ao Gerenciamento de Riscos

• As razões do porquê isto aconteceu são simples:

• Não havia no seu planejamento estratégico, nada com


relação a perdas físicas significativas. Apenas eram cogitados
os riscos financeiros e de mercado;

• Os riscos físicos ou ao patrimônio eram tratados em um


segundo plano, por gerentes médios, sem uma política
previamente definida pelo corpo diretivo da empresa;

• A contratação de seguros era tratada como um item de custo


e não de proteção a continuidade do negócio.
Corrigir ou remediar?

• O que é mais barato: corrigir ou remediar?

• Qual o momento da decisão?

• Quando se começa a corrigir demais?


• Quando a correção (uma só que seja) é muito onerosa?
• Quando se descobre que era possível eliminar ou atenuar
as conseqüências gastando muito pouco?

• Foi assim mesmo que o Homem aprendeu que todo


investimento em prevenção retorna em produtividade
Prevenir ou Remediar

• Em sendo Risco o produto de Probabilidade de ocorrência


de um determinado evento (freqüência) vezes o potencial
de gravidade (conseqüências), podemos dizer que o
Gerenciamento de Riscos teve início no momento em que
o Homem passou a perceber que riscos a sua volta
poderiam se traduzir em perigos imediatos ou futuros e
passou a quantificá-los.
Análise de Riscos

Risco de Perceber Analisar riscos significa:


Perceber o risco → Identificar
Conceber o risco → Assimilar a sua
Risco de Conceber importância
Gerenciar o Risco → Agir sobre a
Probabilidade de Ocorrência de eventos
Indesejáveis e sobre a Extensão das
Risco de Gerenciamento suas Consequências
Gerenciamento de Riscos
Gerenciar Riscos = Avaliar Riscos + Prevenir Perdas
Gerência de Riscos = Análise de Riscos + Prevenção de Perdas
Risco = Ocorrência x Severidade e Detecção → R = S x O x D

Eu sabia
que ia É uma panela
enorme $$$
doer!
Conceitos Básicos da
Análise de Riscos
• Riscos Voluntários X Riscos Involuntários
Um primeiro conceito a analisar é descobrir a diferença entre riscos
voluntários e riscos involuntários. As definições básicas são as seguintes:
• Risco Voluntário
São os riscos a que uma pessoa está exposta a partir da consciência quanto
a possibilidade de ocorrência de falhas diretas ou indiretas que venham a
se materializar em acidentes com perdas de qualquer tipo, inclusive sob
risco da vida humana.
• Risco Involuntário
São os riscos a que uma pessoa está exposta sem que tenha plena
consciência da possibilidade de ocorrência de falhas diretas ou indiretas
que venham a se materializar em acidentes com perdas de qualquer tipo.
Conceitos Básicos da Análise de Riscos

• Conceitos de Risco e Perigo


• Risco (Hazard)
Uma ou mais condições de uma variável com o potencial necessário para causar danos. Esses
danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos ou estruturas, perda
de material em processo ou redução de uma capacidade específica. Em havendo risco persistem
as possibilidades de efeitos adversos.
• Risco (Risk)
Expressa a possibilidade de possíveis danos dentro de um período específico de tempo ou
número de ciclos operacionais. Pode ser indicado pela probabilidade de um acidente
multiplicada pelos: danos patrimoniais, vidas perdidas ou capacidade operacional. R = P x C
Pode significar ainda:
- A incerteza quanto à ocorrência de um determinado evento (acidente);
- A chance de perda ou perdas que uma empresa pode sofrer por causa de um acidente ou série de acidentes.
• Segurança
Já foi definida como a “isenção de riscos”, entretanto, é praticamente impossível a eliminação
completa de todos os riscos. É, portanto, um compromisso a cerca de uma relativa proteção da
exposição a riscos. É o antônimo de perigo.

• Perigo
Expressa uma exposição relativa a um risco. Que favorece a sua materialização em danos.

• Desvio: Ação ou condição com potencial de causar dano, que se encontre em desconformidade
com normas, procedimentos, requisitos, etc.
Conceitos Básicos da
Análise de Riscos
Atenção:
Um perigo pode estar presente, mas pode haver um baixo nível de risco, devido as
precauções adotadas. Assim, por exemplo, um banco de transformadores de alta voltagem
possui um perigo inerente de eletrocussão uma vez que se encontre energizado. Há um alto
nível de risco se o transformador estiver desprotegido, no meio de uma área onde circulem
pessoas. O mesmo perigo estará presente quando os transformadores estiverem trancados
em seus cubículos sob o piso. Entretanto, o risco para as pessoas, nesta situação, é muito
baixo.

• Dano
É a gravidade da perda humana, patrimonial ou financeira que pode resultar se o controle
sobre um determinado risco for perdido.
Um trabalhador desprotegido pode cair de uma viga a três metros de altura, resultando um
dano físico, por exemplo, um fratura na perna. Se a viga estivesse colocada à 90 m. de altura,
ele com toda certeza estaria morto. O risco (possibilidade) e o perigo (exposição) de queda
são os mesmos, entretanto, a diferença reside apenas na gravidade do dano que poderia
ocorrer com a queda.
Conceitos Básicos da
Análise de Riscos
• Causa
É a origem de caráter humano ou material relacionada com o evento catastrófico
(acidente) pela materialização de risco, resultando em danos.
• Perda
É o prejuízo sofrido, com ou sem garantia de ressarcimento.

• Sinistro
É o prejuízo sofrido, com possibilidade de ressarcimento por uma apólice de seguro
contratada.

• Incidente
Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos. É também
chamado quase acidente. Inclui a situação em que não há danos macroscópicos
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Em geral um acidente acontece em decorrência da
conjunção de várias falhas, que possuem causa ou
modo de falhas. Estas falhas possuem probabilidade
de acontecerem, quando acontecem geram
incidentes, também chamados de quase-acidente
(sem danos tangíveis), ou acidentes que causam
danos. Se os danos estão segurados chama-se de
sinistro, quando não, houve perda para a empresa. A
associação dos danos (efeitos adversos) com a
probabilidade de acontecerem chama-se risco.
Quando o acidente acontece, o risco passa a ser a
causa. A exposição relativa ao risco é denominada
perigo. Quando o perigo refere-se a procedimentos e
regulamentos não atendidos, chama-se de desvio. 40
41
42
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• Em qual cidade você gostaria de morar?

• Se você respondeu A, estará dentro da grande


maioria, que acha “normal“ morrerem 1.000
pessoas por ano em acidentes de trânsito, mas
não admitem, como na cidade B, um acidente
único gerar 10.000 mortes, mesmo que sua
probabilidade seja baixa.

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OBJETIVO
SOBREVIVÊNCIA DAS
ORGANIZAÇÕES

COMPETITIVIDADE

PRODUTIVIDADE

QUALIDADE TOTAL

Projeto Fabricação Segurança Assistência Entrega Custo


Perfeito Perfeita do Cliente Perfeita no Prazo Baixo
Segurança, Meio Ambiente, Saúde, Higiene e Ergonomia Outros
O CENÁRIO VIGENTE
SOBREVIVÊNCIA E COMPETITIVIDADE
Sindicatos

Seguradores Mídia

Ag. Financiamento

Acionistas

ONGs
Organismos
Certificadores

Clientes
Comunidade Consumidores
Fornecedores
SMS
As componentes do Negócio

Segurança
Qualidade

Gestão do
Negócio

Meio Ambiente Saúde


A não existência de um SGSMS acarretam: PERDAS
Lesão:
Leve, importante ou
séria e/ou doença
Humanas ocupacional

Danos ou Prejuízos:
Menor, importante, sério

Ao Patrimônio ou catastrófico

Impactos:
A flora, a fauna, a
água, ao solo e ao ar.
Ao Meio Ambiente
PERIGO

É uma situação ou condição que


introduz um certo potencial para
provocar perdas
RISCO

É a avaliação do perigo, associando-se a


probabilidade da ocorrência de um evento
adverso e a gravidade das suas consequências
Acidente

É o evento indesejável que causa perdas, ou


seja, danos pessoais, danos materiais, danos ao
meio ambiente, perdas no processo, perdas
de produtos, etc.
Incidente
(Quase acidente)

É o evento indesejável que poderia


causar uma perda
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2 4
É a situação anormal
entre o observado e
o esperado.
Esta situação
conjugada
a um outro fato pode
conduzir a um
acidente ou incidente

Anomalia
Leis de Murphy
Lei Básica :
“Se alguma coisa pode dar errado para agravar
determinada situação, dará.”

Corolário :
“ Se várias coisas devem dar errado para agravar um
determinado contexto, considere seriamente esta
hipótese”.
« “ Deixadas a sua sorte, a tendência das coisas é piorar ”.
« “ Toda solução cria novos problemas ”.
« “ É impossível elaborar um procedimento a prova de
erros. Os tolos são extremamente inventivos ”.
Classificação dos Riscos do Meio Ambiental do Trabalho

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5


Riscos Riscos Riscos Riscos Riscos de
Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos Acidentes
Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico intenso Arranjo físico
Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e Máquinas e
Radiações Névoas Protozoários transporte manual de equipamentos sem
Ionizantes Neblinas Fungos peso proteção
Radiações Não Gases Parasitas exigência de postura Ferramentas
Ionizantes Vapores Bacilos inadequada inadequadas ou
Frio Substâncias, Controle rígido de defeituosas
Calor compostos ou produtividade Iluminação inadequada
Pressões produtos Imposição de ritmos Eletricidade
Anormais químicos em excessivo Probabilidade de
Umidade geral trabalho em turno e incêndio ou explosão
noturno Armazenamento
jornada de trabalho Inadequado
prolongada Animais peçonhentos
Monotonia e Outras situações de risco
repetitividade que poderão contribuir
Outras situações de para ocorrência de
“estress” físico e/ ou acidentes
psíquico
Os objetivos de um sistema de gestão de controle de perdas
com o enfoque em Segurança e Saúde no Trabalho
Identificar todas as ✓Inspeções Planejadas.
✓Reuniões de Grupo.
fontes com potenciais de ✓Investigação e Analise de
exposição a perdas Acidentes/Incidentes.
✓Pesquisa com funcionários.
✓Etc.

Avaliar o risco ✓Probabilidade da Ocorrência.


✓Potencial da gravidade.

Desenvolver um plano

Terminar Tratar Tolerar Transferir

Eliminar Atividade Nível Com


a de controle aceitável de seguro e
exposição de perdas/ risco sem
segurança seguro
e saúde

✓Definir Padrões.
Implementar o plano ✓Formar/ Treinar os Funcionários.
✓Colocar em Operação.

✓Medir o Desempenho.
Monitorar o plano ✓Avaliar o Progresso.
✓Rever e Revisar.
Classificar as atividades
de trabalho
Passos básicos
Identificar os perigos na Avaliação de
Riscos
Determinar os riscos

Decidir se o risco é
tolerável

Preparar plano de ação para


o controle dos riscos (se
necessário)

Segurança e Saúde Analisar criticamente a


do Trabalhador adequação do plano de
ação
Probabilidade

Os riscos identificados devem ter sua probabilidade de ocorrência


definida de acordo com as classes abaixo:

Tipo Probabilidade de Ocorrência Código

Baixa É improvável que ocorra ao longo de um ano. B

Moderada É provável que ocorra ao menos uma vez ao M


ano.

Alta É provável que ocorra ao menos uma vez A


durante o mês.
Potencial de Gravidade
Definida de acordo com as partes do corpo do empregado que
podem ser afetadas e a natureza do dano como a lesão sofrida e o
afastamento do trabalho.

Descrição Gravidade Código

Risco de acidente com dano pessoal temporário sem resultar


em afastamento.
Menor Ex: Ferimentos superficiais, pequenos corte e contusões, ME
irritação nos olhos, dores de cabeça, etc.

Risco de acidente com dano pessoal causando perda de


tempo por incapacidade temporária (afastamento).
Ex: Queimaduras, torções, lacerações, pequenas fraturas,
Sério asmas, dermatites, perda parcial da audição, disfunção dos SE
membros superiores relacionados com o trabalho, etc.

Risco de acidente com morte ou lesão incapacitante. Dano


pessoal causando perda de tempo por incapacidade.
Maior Ex: Amputação, fraturas importantes, ferimentos múltiplos, MA
envenenamento, câncer ocupacional, outras doenças graves
que diminuam a vida, etc.
É provável
que ocorra ao
Alta
menos uma 4 7 9
vez durante o
mês.

É provável
Moderada que ocorra 2 6 8
apenas uma
vez ao ano.

Baixa
É improvável
que ocorra ao 1 3 5
longo de um
ano

Riscos de acidentes com Riscos de acidentes com Riscos de acidente


dano pessoal temporário dano pessoal causando com morte ou lesão
P sem resultar em perda de tempo por incapacitante
afastamento incapacidade temporário
(afastamento)
PG
Menor Sério Maior
62
Matriz de Controle dos Riscos

CLASSE NÍVEL DE OBSERVAÇÕES


RISCO
1 PEQUENO Não é necessário nenhuma ação.
Não são necessários controles adicionais
2e3 TOLERÁVEL aos existentes. Se houver alternativa de
redução do risco a custo/ benefício
favorável, esta pode ser considerada.
Esforços devem ser direcionados para
4,5,6 MODERADO reduzir o risco. Custos devem ser
cuidadosamente avaliados e limitados.
Não iniciar atividades planejadas até o
7,8 SUBSTANCIAL risco ser reduzido. Tomar ações urgentes
de redução do risco para atividades em
curso.
9 INTOLERÁVEL Não continuar ou iniciar as atividades
até a redução do risco
ANEXO I – Lista de Referência de Perigos do Trabalho
1.Sistemas elétricos energizados
2.Sistema mecânicos em movimento
3.Equipamentos hidráulicos ou pneumáticos pressurizados
4.Uso de ferramentas manuais, elétricas ou mecânicas
5.Organização, ordem e limpeza do local de trabalho
6.Acessos para entrada e saída do local de trabalho
7.Espaços abertos em pisos e canaletas que permitam quedas
8.Queda de objetos de estruturas elevadas
9.Incêndios e explosões
10.Armazenamento e empilhamento de materiais
11.Transbordamentos, vazamentos e perdas de produtos
12.Operação de equipamentos e veículos
13.Máquinas e equipamentos sem proteção
14.Substâncias perigosas
15.Fontes de ruído
16.Poeira, gases, vapores e fumos
17.Radiações (ionizantes e não ionizantes)
18.Material biológico
19.Partes móveis de equipamentos
20.Manuseio de materiais com uso de empilhadeiras e guindastes
ANEXO I – Lista de Referência de Perigos do Trabalho
21.Manuseio de materiais cortantes, perfurantes e escoriantes
22.Superfícies aquecidas
23.Superfícies rotativas
24.Superfícies de piso escorregadias
25.Atividades monótonas e repetitivas
26.Postura de trabalho inadequada
27.Levantamento e transporte manual de cargas
28.Trabalho em espaços confinados
29.Níveis de iluminação deficientes
30.Trabalhos em altura
31.Trabalhos em escavações
32.Contato com animais peçonhentos
33.Temperaturas anormais
34.Jornada de trabalho prolongada
35.Ritmos excessivos
36.Trabalhos em demolições
37.Falta de sinalização
38.Falta de treinamento
39.Serviços a céu aberto
40.Operações de soldagem e corte a quente
Gerencia de Risco

Fatores que determinam a busca de técnicas


mais sofisticadas para o Controle de Perdas e o
Gerenciamento de Riscos.

TECNOLÓGICOS

ECONÔMICOS

SOCIAIS
Gerencia de Risco
TECNOLÓGICOS:
❑ Desenvolvimento de Processos mais Complexos;
❑ Uso de Novos Materiais e Produtos Químicos;
❑ Condições Operacionais (pressão, temperatura, etc.) mais Severas.

ECONÔMICOS
❑ Aumento de Escala das Plantas Industriais.

SOCIAIS
❑ Maior Concentração Demográfica próximo a Áreas Industriais

❑ Organização da Sociedade;
❑ Preocupação quanto ao Meio Ambiente, a Segurança e a Saúde.
Gerencia de Risco

CONSEQÜÊNCIAS:

❑ Reformulação das Práticas de Gerenciamento de Segurança


Industrial;

❑ Revisão de Práticas Tradicionais e de Códigos, Padrões e


Regulamentações Obsoletas;

❑ Desenvolvimento de Técnicas para a Identificação e


Quantificação de Perigos;

❑ Formulação de Critérios de Aceitabilidade de Riscos;

❑ Elaboração de Modelos de Gestão para o Gerenciamento da SMS;

❑ Elaboração e Implantação de Sistemas de Resposta para


Emergências;
Definições

PERIGO
Circunstância potencialmente capaz de
acarretar algum tipo de PERDAS (danos ou
prejuízos):

❑ Humano

❑ Patrimonial

❑Ambiental
Definições

SALVAGUARDAS
Ações ou medidas que visam evitar a
consumação dos perigos
Definições
RISCO
É a Avaliação do Perigo, associando-se a
probabilidade da ocorrência de um evento
adverso e o potencial de gravidade das suas
conseqüências

RISCO = PROBABILIDADE X POTENCIAL DE GRAVIDADE

RISCO = FREQUÊNCIA X CONSEQUÊNCIA


Definições

RISCO
Para um conjunto de eventos Distintos:

RISCO = S Fi . Ci
Definições

A FREQUÊNCIA pode ser expressa em:

❑ Eventos/ Ano; Acidentes/ Mês; etc.

A CONSEQÜÊNCIA pode ser expressa em:


❑ Fatalidades/ Evento; Morte/ Acidente; R$/ Evento;
Dias Perdidos/ Acidente; etc.

O RISCO pode ser expresso em:


❑ Fatalidades/ Ano; Dias Parados/ Mês; R$/ Ano; Mortes/
Ano, etc.
Exemplo
Se em uma estrada ocorrem 100 acidentes por ano:
F = 100 Acidentes/ Ano

Se ocorre em média 1 morte a cada 10 Acidentes:


C = 0,1 Morte/ Acidente

O Risco coletivo médio nesta estrada é:


R = 100 x 0,1 = 10 Morte/ Ano

Se transitam pela estrada 100.000 pessoas por ano, o


risco individual para cada pessoa é:
R ind. = 10/ 100.000 = 0,0001
Exemplos de Tipos de Risco

Taxa de Fatalidade para alguns Riscos Voluntários e Involuntários:


TF (Mortes por Pessoa/ Ano)
Riscos Voluntários:
▪ Praticar Alpinismo 0,00004
▪ Dirigir Automóvel 0,00017
▪ Fumar (20 cigarros/ dia) 0,005

Riscos Involuntários:
▪ Acidente Aéreo (Reino Unido) 0,00000002
▪ Explosão de Tanques Sob Pressão (EUA) 0,00000004
▪ Incêndio (Reino Unido) 0,000015

▪ Atropelamento 0,00006
▪ Descargas Atmosféricas (Reino Unido) 0,0000001
Limites de Risco Social Para Acidentes
Freqüência Acumulada de N ou mais Mortes por (Ano) Maiores na Dinamarca

10 (- 2) Risco Inaceitável
10 (- 4)

10 (- 6)

10 (- 8)

10 (-10)

Risco Aceitável
10 (-12)

10 (-14)
1 10 100 1.000 10.000
Número de Mortes (N)
Limites de Risco Social Para Acidentes
Freqüência Acumulada de N ou mais Mortes por (Ano)
Maiores na Holanda

10 (- 1) Risco Inaceitável

10 (- 3)

10 (- 5)

10 (- 7

10 (- 9)

Risco Aceitável
10 (-11)

10 (-13)
1 10 100 1.000 10.000
Número de Mortes (N)
78
79
80
Características do Risco Determinantes da
Forma como Este é Percebido

❑ Exposição involuntária ao risco, em contraste com a exposição de


livre escolha, como por exemplo, dirigir uma motocicleta.

❑ Ausência de controle próprio sobre os resultados da exposição ao


risco, ou seja, uma vez em exposição ao risco, nenhuma ação própria
poderá influenciar nas conseqüências advindas.

❑ Incerteza sobre as probabilidades ou conseqüências da exposição.

❑ Ausência de experiência pessoal com o risco (medo do


desconhecido).

❑ Dificuldade de visualizar ou imaginar a exposição ao risco.


Características do Risco Determinantes da
Forma como Este é Percebido

❑ Falta de clareza na identificação dos benefícios associados ao risco.

❑ Distribuição desigual de riscos e benefícios (os benefícios vão para


os outros, mas os riscos ficam para nós).

❑ Acidentes causados por falha humana, em oposição aos acidentes


naturais.

❑ Efeitos retardados da exposição ao risco (exposição a produtos


químicos).

❑ Efeitos genéticos da exposição ao risco (ameaça às próximas


gerações).
Influência de Fatores Econômicos, Sociais, Políticos
e Demográficos na Percepção de Risco

❑ O fato do risco estar associado a um benefício tal que compense a


sua aceitação.
❑ A elevação da qualidade de vida propiciada pela atividade ou
tecnologia.

❑ A geração de renda e novos postos de trabalho, reduzindo o


desemprego e os custos sociais a ele associados.
❑ O estímulo ao crescimento social e econômico.

❑ O aumento da soberania regional ou nacional e da independência e


autonomia com relação ao exterior.

❑ A possibilidade do emprego da tecnologia significar dependência e


submissão a grupos econômicos e elites tecnológicas.

❑ O fato da atividade ou tecnologia requerer o emprego de medidas e


estruturas mais sofisticadas de controle e fiscalização.
Confiabilidade Total de Sistema em Série por Número de Componentes

10 Componente iguais 4 Componente iguais 3 Componente iguais 2 Componente iguais 1 Componente


1,20

1,00
Confiabilidade do Sistema

0,80

0,60

0,40

0,20

-
0,5 0,52 0,54 0,56 0,58 0,6 0,62 0,64 0,66 0,68 0,7 0,72 0,74 0,76 0,78 0,8 0,82 0,84 0,86 0,88 0,9 0,92 0,94 0,96 0,98

Confiabilidade do Componente

Fonte:http://reliawiki.org/images/thumb/9/9f/BS4.3.png/625px-BS4.3.png
Confiabilidade Total de Sistema em Paralelo por Número de Componentes

1,00

0,90
Confiabilidade do Sistema

0,80

0,70

0,60

10 Componente iguais 4 Componente iguais 3 Componente iguais

0,50
2 Componente iguais 1 Componente

0,40
0,5 0,52 0,54 0,56 0,58 0,6 0,62 0,64 0,66 0,68 0,7 0,72 0,74 0,76 0,78 0,8 0,82 0,84 0,86 0,88 0,9 0,92 0,94 0,96 0,98

Confiabilidade do Componente

Fonte: http://reliawiki.org/images/thumb/9/9f/BS4.7.png/600px-BS4.7.png
Curva de Gastos
com Mitigação
dos Riscos

Curva dos
Prejuízos com
Sinistros
https://www.qsp.org.br/image/diagrama_risco.gif
Contexto Externo
Oportunidades Causas Ameaças
Fatores externos e internos)
Perigo (Fonte
Fonte de Ganhos Contexto Interno de Danos)

Eventos

Consequências Probabilidade
Nível de Risco
Consequência
Positivas Negativas
Ganhos Perdas e Danos

Objetivos
Organização

https://www.qsp.org.br/image/diagrama_risco.gif
Comportamento da Taxa de Falha em
Função do Tempo
Taxa de Falha

Falhas Falhas Casuais Falhas por


Prematuras Desgastes

Equipamento
Mecânico Típico

Equipamento
Elétrico Típico

Tempo
Período de Período de Período de
Depuração Vida Útil Desgaste
Disponibilidade

Fração ou percentual do tempo em que um


componente ou sistema encontra-se
disponível para atender de forma
satisfatória a uma demanda de
funcionamento.
Confiabilidade
Probabilidade de que o componente ou sistema,
desempenhe com sucesso suas funções, por um período de
tempo e condições especificadas.

❑ Possui natureza probabilística.

❑ Apresenta dependência temporal.

❑ Depende do critério de sucesso considerado.

❑ Varia em função das condições de operação.


Disponibilidade x Confiabilidade

Probabilidade de que Probabilidade de que


o componente ou o componente ou
sistema, quando sistema, quando
demandado, esteja demandado não saia
em estado do seu estado
operacional. operacional.
Indisponibilidade de um Componente
não Testado Periodicamente

Retorno do
Ocorrência Sistema à Ocorrência
da Falha Operação da Falha

Tempo
MTTR
Tempo Total
Indisponível MTBF

MTTR (Mean Time To Repair) = Tempo


MTTR Médio de Reparo
Indisponibilidade =
MTBF MTBF (Mean Time Between Failures) =
Tempo Médio Entre Falhas
Indisponibilidade de um Componente
Testado Periodicamente

Retorno do
Ocorrência Sistema à Ocorrência
da Falha Operação da Falha

Teste 1 Teste 2

Tempo
W X

Tempo Total
Indisponível

MTBF

MTTR W/ 2 + X W = Intervalo Entre Testes


Indisponibilidade = =
MTBF MTBF
Gerenciamento Definição do Sistema

de Coleta de Informações

Risco Identificação dos Perigos

Avaliação dos Riscos

Avaliação das Probabilidades Avaliação das Consequências

Probabilidade dos Eventos Iniciadores Avaliação dos Efeitos Físicos

Disponibilidade dos Sistemas de


Proteção Análise de Vulnerabilidade

Probabilidade dos Cenários de Análise das Consequências


Acidentes

Sim Não
Plano de Ação Riscos Aceitáveis ? Medidas de
Controle
Gerenciamento de Riscos
Análise de Riscos
Reconhecimento Análise das Aprender
Físico e Documental Tendências
Acidentais com os erros
do Empreendimento
dos outros

Técnicas Qualitativas Análise de Riscos Técnicas Quantitativas

Consolidação de
Riscos e Perdas

Priorização
R=OxSxD
Gerenciamento de Riscos
Análise de Riscos
Reconhecimento Análise das Aprender
Físico e Documental Tendências
Acidentais com os erros
do Empreendimento
dos outros

Técnicas Qualitativas Análise de Riscos Técnicas Quantitativas

Consolidação de
Riscos e Perdas

Priorização
R=OxSxD
99
10
10
Identificação do perigo
Avaliação Caracterização do perigo
de Risco Avaliação da exposição
Caracterização de risco

Opções de controle
Análise - Avaliação
Gerenciamento
de - Seleção
de Risco
Risco - Implementação

- Informações dadas de riscos


Comunicação
- Informações recebidas de riscos
de Risco - Avaliação do meio ideal para
comunicação

10
10
10
Avaliação de Riscos Gerenciamento de Risco
• Científico • Medidas de alternativas
• Identificação de perigo Políticas
• Caracterização do risco • Seleção e implementação
de opções de controle

Comunicação de Risco
• Troca interativa de
informações e opiniões de
interesse de riscos
10
10
10
11
11
11
11
Análise de Sistemas de Confiabilidade
Para analisar a confiabilidade de sistemas é precisar tratar os processos, etapas,
tarefas como um sequenciamento lógico nos valendo de métodos analíticos. Em
nosso curso analisaremos apenas o Método Analítico de Combinação que
envolve os conceitos de sistemas em série e em paralelo.

Calcula-se inicialmente a confiabilidade de cada processo, etapa, tarefa. Em


seguida analisa-se a condição do sistema (paralelo ou série), aplicando-se as
fórmulas de confiabilidade resultante.

Sistema em série: R(T) = R(1) x R(2) x R(3) ...... R(n)

Neste tipo de sistema cada elemento no sistema deve operar corretamente


para o sistema operar corretamente.

11
Análise de Sistemas de Confiabilidade
A confiabilidade R(T) indica a probabilidade que nenhum elemento apresente falha ou
probabilidade que todos os componentes operem corretamente.

Sistema em paralelo:

R(T) = 1 - Q(T)

Q(T) = Q(1) x Q(2) x Q(3) ...... Q(n)

Neste tipo de sistema apenas um elemento no sistema precisa operar corretamente para
o sistema operar corretamente.

11
11
6
11
7
11
8
11
9
12
0
12
1
12
2
12
3
12
4
12
5
12
6
12
7
12
8
12
9
13
1
13
2
Δt1= (6-0) = 6h Δt2= (32-6,5) = 25,5h Δt3= (48-33) = 15h

funcionamento funcionamento
..... .....funcionamento
t 0= 0
t1= 6h t2= 32h t3= 48h
Reparo = 0,5h Reparo = 1h
Δt1= (6-0) = 6h Δt2= (32-6,5) = 25,5h Δt3= (48-33) = 15h

funcionamento funcionamento
..... .....funcionamento
t 0= 0
t1= 6h t2= 32h t3= 48h
Reparo = 0,5h Reparo = 1h

13
4
13
5
13
6
13
7
13
8
A(t) = 15,5 / 16,25 = 95,38%

13
9
As principais técnicas difundidas pela Engenharia de Segurança de
Sistemas classificadas segundo a finalidade a que se propõem.

Existem várias técnicas de análise de risco, tais como: a série de risco,


a análise preliminar de risco, a análise e revisão de critérios, a análise
da missão, os diagramas e análise de fluxo, o mapeamento, a análise
do ambiente, a análise de modo de falhas e efeitos, análise de
componentes críticos, a técnica de incidentes críticos, a análise de
procedimentos, a análise de contingências e a análise de árvore de
falhas.

Dentre estas existem técnicas para:

Identificação de perigo:
Técnicas de Análise de Riscos:
Técnicas de Avaliação de Riscos

14
Identificar todas as
fontes potenciais de exposição a
perda

Avaliar cada Risco ✓ Probabilidade da ocorrência do risco


✓ Consequência da gravidade do risco

Não
Eliminar
?

Não
Sim Tratar
?
Tomar ações para
eliminar as fontes de Sim
perdas Não
Identificar trabalho
Padrões (estabelecer) Transferir
Medir ?
Avaliar
Recomendar/ Corrigir
Sim
Não Tomar ações para
Tolerar transferir o risco
? segurado ou não
Sim

Catalogar riscos Catalogar riscos Catalogar riscos


eliminados para tolerados para transferidos para
revisão periódica revisão periódica revisão periódica
Identificar todas as
fontes potenciais de exposição a
perda

Avaliar cada Risco ✓ Probabilidade da ocorrência do risco


✓ Consequência da gravidade do risco

Não
Eliminar
?

Não
Sim Tratar
?
Tomar ações para
eliminar as fontes de Sim
perdas Não
Identificar trabalho
Padrões (estabelecer) Transferir
Medir ?
Avaliar
Recomendar/ Corrigir
Sim
Não Tomar ações para
Tolerar transferir o risco
? segurado ou não
Sim

Catalogar riscos Catalogar riscos Catalogar riscos


eliminados para tolerados para transferidos para
revisão periódica revisão periódica revisão periódica
PARTE 2

14
3
Em geral um acidente acontece em decorrência da
conjunção de várias falhas, que possuem causa ou
modo de falhas. Estas falhas possuem probabilidade
de acontecerem, quando acontecem geram
incidentes, também chamados de quase-acidente
(sem danos tangíveis), ou acidentes que causam
danos. Se os danos estão segurados chama-se de
sinistro, quando não, houve perda para a empresa. A
associação dos danos (efeitos adversos) com a
probabilidade de acontecerem chama-se risco.
Quando o acidente acontece o risco passa a chamar-
se de causa. A exposição relativa ao risco é
denominada perigo. Quando o perigo refere-se a
procedimentos e regulamentos não atendidos,
chama-se de desvio.
Natureza dos Riscos Empresariais
A identificação dos riscos potenciais e inerentes a cada atividade numa
empresa é uma questão fundamental, principalmente no início do
gerenciamento de riscos. Existem diferentes tipos de riscos com características
diferenciadas em função do ambiente de atuação da empresa e das suas
próprias características operacionais. Novos riscos surgem com novos tipos de
estruturas corporativas e mudanças na tecnologia da informação (Vanca, 1998,
p.21).

Os tradicionais estudiosos da Gerência de Riscos, entre eles De Cicco, os


classificam em:

riscos especulativos (ou dinâmicos)

riscos puros (ou estáticos) à propriedades, pessoas e materiais

14
5
Natureza dos Riscos Empresariais

A principal diferença entre essas duas categorias é que os riscos especulativos


envolvem uma possibilidade de ganho ou de perda; ao passo que os riscos
puros envolvem somente possibilidade de perda, não existindo nenhuma
possibilidade de ganho ou de lucro.

O confronto entre os Riscos Especulativos e Puros e seus respectivos


gerenciamentos associados, no âmbito de cada empresa, pode ser evidenciado
por meio da Figura 7.

Para uma Gestão Global ser eficiente, temos que considerar a conjunção dos
dois gerenciamentos: Empresarial e de Riscos, em que este último está a
serviço do primeiro. No entanto, como os Riscos Puros não geram ganhos,
acaba sendo colocado em segundo plano em relação aos Riscos Especulativos.

No tratamento dos riscos, perante a probabilidade de ocorrência e magnitude


de cada perda virtual deve-se verificar a suportabilidade da empresa e em
14
função dos recursos disponíveis e medidas serão aplicadas para se 6
enfrentamento. Na área de segurança os riscos são basicamente puros e são
relativos aos perigos. As técnicas de análise valem para ambos.
14
7
Riscos Puros
Os riscos puros serão nosso campo de atuação na EST e compreendem os
prejuízos decorrentes de danos à propriedade são provenientes de incêndios
e/ou explosões, vandalismo, roubo, sabotagem, danos aos equipamentos,
ações naturais (ventos, inundações, etc.), etc.

Os riscos às pessoas são aqueles que podem resultar em doenças ou


acidentes do trabalho (morte, invalidez permanente, etc.). Por último, mas de
grande importância nos dias atuais, encontram-se os riscos por
responsabilidade, que são aqueles que resultam em prejuízos por danos a
terceiros (pagamento de indenizações por lesões ou morte, pensões, etc.) e
por danos ao meio ambiente.

A classificação dos riscos puros envolve também a avaliação de sua


probabilidade de ocorrência e dos seus possíveis impactos estratégicos,
operacionais, financeiros, etc. A magnitude do impacto de cada risco precisa
ser identificada, para que assim se tenha um adequado grau de controle. Cada
risco pode ser classificado como: catastrófico, alto, médio ou baixo. 14
8
Riscos Puros
Já com relação a tendência o risco pode ser: estável, crescente ou
decrescente. Os riscos baixos (leves) são aqueles cujo prejuízo financeiro
resultante é baixo, podendo ser assimilado integralmente pela empresa,
obrigando a adoção de outros meios para o alcance dos objetivos da empresa.
Um risco médio é aquele que o seu acontecimento impede o alcance dos
objetivos da empresa.

Os riscos graves são aqueles cuja perda é significativa para a empresa e só


podem ser assumidos sob determinadas condições que assegurem a
mitigação de seus resultados. Os riscos puros considerados catastróficos são
aqueles que, caso venham a se concretizar, resultam em prejuízos de grande
monta para a empresa com possibilidade de colapso financeiro, sendo,
portanto, transferidos a terceiros.

De um modo geral, uma organização possuem bens tangíveis e intagíveis


expostos à perda. As perdas podem ser tangíveis, quando se referem a
prejuízos mensuráveis, ou intangíveis, quando se referem a elementos de 14
difícil mensuração como a imagem da empresa. As principais perdas 9
resultantes da materialização dos riscos puros numa empresa são: perdas
decorrentes de morte, invalidez ou afastamento de funcionários.
Riscos Puros
Tanto ao acidentado, como a dependentes (indenizações), inclusive advogado;
perdas de tempo e produtividade por profissional não treinado, equipamento
danificado, baixa na moral da equipe; perdas por danos à propriedade e a
bens em geral não cobertos por seguros, tais como: reposição de produto
e/ou itens danificados; perdas decorrentes de fraudes ou atos criminosos;
custos com: investigação de acidentes, perito de defesa, ações corretivas,
honorários com advogados, assistência emergencial; perdas por danos
causados a terceiros (responsabilidades da empresa por poluir o meio
ambiente, responsabilidade pela qualidade e segurança do produto fabricado
ou do serviço prestado).

Normalmente, considera-se que a Gerência de Riscos trata apenas das


questões relativas à prevenção e ao financiamento dos riscos puros.
Entretanto, vale mencionar que muitas de suas técnicas podem ser
igualmente aplicadas aos riscos especulativos.

15
0
Riscos Especulativos
Os riscos especulativos são chamados de riscos de negócio podem ser divididos
em três tipos:

1. riscos administrativos
2. riscos políticos
3. riscos de inovação

1. riscos administrativos - relacionados ao processo de tomada de decisões


gerenciais. Uma decisão errada poderá perdas consideráveis, uma decisão
correta pode trazer lucros para a empresa. Neste tipo de risco é difícil prever
antecipadamente e com precisão o resultado da decisão adotada, entretanto, a
incerteza quanto à exatidão do resultado nada mais é do que uma das
definições de risco. Podem ainda ser subdivididos em:
• riscos de mercado: são fatores que tornam incerta a venda de um
determinado produto ou serviço, a um preço suficiente que traga resultados
satisfatórios em relação ao capital investido;
• riscos financeiros: relativos às incertezas em relação às decisões tomadas
15
sobre a política econômica - financeira da organização; 1
• riscos de produção: tratam questões e incertezas quanto a materiais,
equipamentos, mão-de-obra e tecnologia utilizados na fabricação de um
produto ou prestação de um serviço.
Riscos Especulativos

2. riscos políticos - referem-se a leis, decretos, portarias, resoluções, etc.,


emanados do Governo Federal, Estadual ou Municipal que possam ameaçar os
interesses e objetivos da organização.

3. riscos de inovação - referem-se às incertezas decorrentes, normalmente, da


introdução (oferta) de novos produtos ou serviços no mercado, e da sua
aceitação (demanda) pelos consumidores. Os riscos de inovação estão também
associados às inovações tecnológicas no objetivo de otimizar o trabalho.

15
2
Conceitos de Engenharia de Segurança com aplicação estatística

a) Índice de Frequência (IF): mede o número de acidentes ocorridos para cada


1.000.000 de homens-horas trabalhadas, que é calculado pelo somatório das
horas de trabalho de cada pessoa exposta ao risco de acidente, que pode ser
aproximado pelo produto do número de funcionário por 8 horas/dia pelo
número de dias de trabalho do período considerado.

b) Índice de Gravidade (IG): mede o nível de gravidade de cada acidente com


base no período de afastamento, permitindo avaliar a perda laborativa devido
à incapacidade, ocorridos para cada 1.000.000 de homens-horas trabalhadas.
15
3
Conceitos de Engenharia de Segurança com aplicação estatística

c) Taxa de Incidência de Acidente de Trabalho: indicador da intensidade com


que ocorrem os acidentes de trabalho ocorrem em relação à população
exposta ao risco de sofrer algum tipo de acidente, que deve representar o
número médio de trabalhadores dentro de um mesmo grupo de referência do
CNAE. Porém, como um trabalhador pode ter mais de um vínculo de trabalho,
optou-se pelo número médio de vínculos ao invés do número médio de
trabalhadores.

Por incapacidade temporária deve-se a falta de condições momentânea para


exercer suas atividades laborais. Durante os primeiros 30 dias consecutivos ao
do afastamento da atividade, caberá à empresa pagar ao segurado acidentado
o seu salário integral. Após esse período o segurado deverá ser encaminhado à
Perícia Médica da Previdência Social para requerimento de um auxílio-doença 15
acidentário. 4
d) Taxa de Mortalidade: relaciona o número total de óbitos decorrentes de
acidentes de trabalho e a população exposta ao risco de morte.

e) Taxa de Letalidade: representa o maior ou menor poder que o acidente tem


de causar a morte. É um bom indicador para medir a gravidade do acidente.

Segundo a OIT, os indicadores devem ser multiplicados por 1.000, conforme apresentado acima. A
ABNT através da NBR 14.280, por outro lado, orienta multiplicar por 1.000.000. No entanto o INSS, 15
optou pela fórmula sugerida pela OIT, que fornece valores com mesma ordem de grandeza dos 5
índices de frequência o que facilita a análise dos dados.
http://www.previdencia.gov.br/estatisticas/aeat-2010-secao-ii-%C2%96-indicadores-de-acidentes-
do-trabalho-tabelas/
Vide Indicadores do FAP

https://www2.dataprev.gov.br/FapWeb/docs/FaqFAP2009.pdf

15
6
Modelo de Ficha para Cálculo do Custo Efetivo de Acidentes
Pós Graduação em Engenharia de
Segurança do Trabalho
Falhas e Manutenabilidade

16
1
P
r
o
f
.
L
e
o
n
Conteúdos
e
l
L
.
D
.
M
✓Apresentação da disciplina,
o
r
a
metodologia e critérios de avaliação;
l
e
s ✓Definições
✓Taxa de falhas
✓ Disponibilidade
✓ Mantenabilidade

162
P
r
o
f
.
L
e
o
n
Metodologia de trabalho e Critérios de
e
l
L
avaliação
.
D
.

✓Aulas expositivas e debates;


M
o
r
a
l
e
s
✓Pesquisas e Analises de casos reais:
✓Atividades em grupos e individuais;
✓ Avaliação (70%) + Atividades de Sala (30%).

163
P
r
o
f
.
L
e
o
n
Falhas
e
l
L
.
D
.
M
Falta de capacidade de um componente,
o
r
a
equipamento, sistema ou subsistema de
l
e
s realizar a função especificada.
(NBR 5462/1994: Confiabilidade e
mantenabilidade).

164
Falhas
Diferente da quebra a falha é um evento, enquanto a
quebra é um estado. Isto significa, que há possibilidade de
ter o evento da falha e não impedir o funcionamento de
uma máquina, mas limitar algum recurso da mesma por um
breve período de tempo. A falha pode ser aleatória,
gradual, intermitente, parcial os sistemática.

16
5
Falhas
Defeito é qualquer desvio de uma característica de um
utem em relação aos seus requisitos. Esses requisitos
podem, ou não, ser expressos na forma de uma
especificação.

16
6
Falhas
Quebra é o estado de um item caracterizado pela
incapacidade de desempenhar uma função requerida. Uma
quebra ou pane é geralmente o resultado de uma falha de
um item, mas pode existir sem falha anterior.
Na industria como resultado a parada total de uma
máquina que deixa de ter as condições necessárias para seu
correto funcionamento e que gera a manutenção corretiva.

16
7
Falhas : Por que acontecem?

168
Tipos de Falhas
Falha Parcial: Desvios de características,
além de limites estabelecidos, mas que
não causam perda completa da função
requerida.
Falha Completa: Desvios além de limites
estabelecidos, causando perda total da
função requerida.

169
Desenvolvimento de Falhas
Falha Gradual
Ocorrência pode ser prevista através de
inspeção e/ou acompanhamento.
Falha Súbita
Ocorrência imprevisível.
Falha aleatória.

170
Ocorrência de Falhas

171
Atividade 01
Identificar casos reais nas quais tenha
acontecido falhas e apontar as possíveis
causas e medidas que poderiam ter
evitado (atenuado a falha)

17
2
Comportamento

173
P
r
o
f
.
L
e
• O que medir?Comportamento
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s

174
TMEF – Tempo médio entre
falhas (MTBF)
Média aritmética dos tempos desde a entrada
em funcionamento até a falha.

Aponta-se como tempo de funcionamento todos


os tempos de máquina funcionando, não
importando o motivo de funcionamento.

Serve para determinar a media de


funcionamento de cada item não reparável ou
descartável entre falha e próxima falha.
Prof. Leonel L. D. Morales 17
5
TMEF – Tempo médio entre
falhas
TMEF (MTBF)
– Tempo médio entre falhas (MTBF)

T1+ T2 +T3....Tn
TMEF =
N

Prof. Leonel L. D. Morales 17


6
Exemplo
TMEF – Tempo médio entre falhas (MTBF)
TEMPO MÉDIO PARA REPARO
- TMPR
A média aritmética dos tempos de reparo de
um sistema, de um equipamento ou de um
item.

Este item aponta a média dos tempos que a


equipe de manutenção leva para repor a
máquina em condição de operar desde a falha
até o reparo ser dado como concluído e a
máquina ser aceita como em condição de
operar.

Prof. Leonel L. D. Morales 17


8
Tempo Médio para Reparo -
TMPR

R1 + R2 + R3....RN
TMPR =
N

Prof. Leonel L. D. Morales 17


9
P
r
o EXEMPLO
f
.
L
e
o
Tempo Médio para Reparo - TMPR
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s

180
Disponibilidade
Probabilidade do sistema estar operacional no
instante t (disponível para o trabalho útil).
Alternância entre períodos de funcionamento e
de reparo.
Tempo médio Disponibilidade

A disponibilidade é função da
confiabilidade e da manutenibilidade.

Prof. Leonel L. D. Morales 18


1
Disponibilidade
DISPONIBILIDADE

TMEF
A(t) =
TMEF + TMPR
Onde:
A(t) : Disponibilidade (Availability)
TMEF: Tempo médio entre falhas (MTBF)
TMPR : Tempo Médio Para Reparo (MTTR)

Prof. Leonel L. D. Morales 18


2
Disponibilidade
Uma máquina trabalhou 3.000 horas e teve
dois atendimentos preventivos de 30 horas
cada e mais um atendimento corretivo com 15
horas. Determine a disponibilidade deste
equipamento.

Prof. Leonel L. D. Morales 18


3
Taxas de Falhas
A taxa de falhas permite que se saiba a razão de variação com qual
um componente ou uma máquina falha, em relação a uma outra
variável, normalmente o tempo.
Permite uma variação rápida da taxa de Falhas de um
equipamento ao longo da variável considerada, sem colocar
grandes cálculos estáticos.

Número de Falhas
=
Tempo Total Operações

Número de Falhas
=
Quantidade produzida
P
r
o
f
.
L
Taxas de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o

1
r

=
a
l
e
s

TMEF

185
Confiabilidade
A Confiabilidade, definida em função da Taxa de
Falha (λ), pode ser escrita em uma expressão
exponencial (lei exponencial) da seguinte forma:

R(t ) = e−t
R(t): confiabilidade a qualquer tempo t.
e = base dos logaritmos neperianos (e = 2,303)
λ = taxa de falhas (numero total de falhas por período
de operação)
t = tempo previsto de operações
18
6
Confiabilidade

Diferença de A para B Diferença de B para A Interseção A Ո B Complementar


A\B B\A U \ (A Ս B)

União Diferença simétrica Complementar Complementar


(A Ս B) AΔB AC = U\A BC = U \ B

18
7
Diferença de A para B Diferença de B para A Interseção A Ո B Complementar
A\B B\A U \ (A Ս B)

União Diferença simétrica Complementar Complementar


(A Ս B) AΔB AC = U\A BC = U \ B
Exemplos de Falhas

189
P
r
o
f
.
L
Exemplos de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s

190
P
r
o
f
.
L
e
Atividade 02
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
Analise de um artigo científico: Resumo
a
l
e
s

191
Imagens de Falhas
Falha humana

Prof. Leonel L. D. Morales 30


P
r
o
f
.
L
Imagens de Falhas
e
o
n
e
l
Falha de instalação
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s

193
P
r
o
f
.
L
Imagens de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s

194
P
r
o
f
.
L
Imagens de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s

195
P
r
o
f
.
L
Imagens de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s

196
P
r
o
f
.
L
Imagens de Falhas
e
o
n
e
l
L
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D
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M
o
r
a
l
e
s

197
P
r
o
f
.
L
Imagens de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s

198
Atividade 01
Identificar casos reais aonde tenha
acontecido falhas e apontar as possíveis
causas e medidas que poderiam ter
evitado (atenuado a falha)

Prof. Leonel L. D. Morales 19


9
Definição da Curva da Banheira ...
Curva característica da representação da
probabilidade de falha de um equipamento ou
componente. Representa o histórico de falhas ao
longo do tempo. Apresenta três grandes momentos
da falha. Utilizada na análise de equipamentos e seu
histórico de manutenção

Prof. Leonel L. D. Morales 20


0
Regiões da Curva da Banheira ...
“Mortalidade Infantil” : Durante esta fase ocorrem falhas devidas
aos defeitos de instalação, falhas no projeto, falhas de fabricação e
componentes inadequados. Temos uma taxa de falha alta no início de
operação dos equipamentos.

Operação Normal: Nesta fase a taxa de falhas é aproximadamente


constante e as falhas ocorrem aleatoriamente. Temos uma taxa de
falha menor que nas fases de “Mortalidade Infantil” e Desgaste.

Desgaste: O sistema e seus componentes falham por desgaste


decorrente do uso. A taxa de falha apresenta aumento considerável
nesta fase.

Prof. Leonel L. D. Morales 20


1
Curva da Banheira ...
Tendência do padrão geral de falhas

Mortalida
Operação Normal
Taxa de Falha

de infantil Desgaste

Tempo

Prof. Leonel L. D. Morales 20


2
Burn –
in ...
Operação do sistema por um período
equivalente à mortalidade infantil, antes
da entrega para uso normal
Burn in
Operação Normal
Taxa de Falha

(Queima) Desgaste

Tempo

Prof. Leonel L. D. Morales 20


3
Manutenção Preventiva
Operação do sistema por um período
equivalente à mortalidade infantil, antes
da entrega para uso normal
Adiamento
Taxa de Falha

Preventiva do Desgaste

Tempo

Prof. Leonel L. D. Morales 20


4
Manutenabilidade ou Manutenibilidade

A mantenabilidade, do inglês Maintainability,


pode ser conceituada com sendo a
característica de um equipamento ou
instalação permitir um maior ou menor grau
de facilidade na execução dos serviços de
manutenção.
Manutenabilidade ou
Manutenibilidade
M(t) =1− e−t

M(t): Função Manutenibilidade, que representa


a probabilidade de que o reparo comece no
tempo t = 0 e esteja concluído no tempo t
(probabilidade da duração do reparo).
e: Base do logaritmo neperiano;
μ : taxa de reparos;
t = tempo previsto para o reparo.
Manutenabilidade ou
Manutenibilidade
numero de reparos efetuados
=
tempo total de reparo da unidade

Confiabilidade é a chance do evento “falha”


não ocorrer enquanto mantenabilidade é a
chance do evento “reparo” ocorrer e de se
obter o evento “reparo concluído”.
Manutenção Centrada em Confiabilidade
(MCC) Considerações

Na manutenção centrada em confiabilidade,


determina-se o que deve ser feito para
assegurar que um equipamento continue a
cumprir suas funções no seu contexto
operacional.
Manutenção Centrada em Confiabilidade
(MCC) Considerações
A ênfase é determinar as práticas de
manutenção necessárias para manter o
sistema funcionando, ao invés de tentar
restaurar o equipamento a uma condição
ideal. Para tanto deve-se definir quais são os
itens críticos de um equipamento, sob o
ponto de vista da conseqüência da falha dos
mesmos sobre a operacionalidade do
equipamento..
Manutenção Centrada em
Confiabilidade (MCC)
Considerações
Uma das premissas básicas da manutenção
centrada em confiabilidade é a existência de de
uma relação causa-efeito entre a prática de
manutenção e a confiabilidade do equipamento
(operacional e segurança).
Esta premissa é intuitiva, uma vez que,
considerando-se o envelhecimento (ou
desgaste) de componentes mecânicos, a
confiabilidade do equipamento estará
relacionada com a vida operacional do mesmo.
Etapas da Execução
da MCC
•Aseguintes
aplicação da Manutenção
questões básicas: Centrada em
✓ Confiabilidade
Como ocorre a falha; envolve a análise das
✓ Quais são suas consequências;
✓ Qual seria a ação de manutenção mais adequada para prevenir
a ocorrência da falha.
Atividade 03

Analise de um artigo científico:


Identificação do problemas, variáveis e
soluções apresentadas no artigo.

Prof. Leonel L. D. Morales 50


PARTE 3
TÉCNICAS

21
3
10’

Paradoxo arriscado: quanto


mais proteção mais risco
Teoria do Risco = 2P
Perigo x Probabilidade

Enquete: Avião ou Ônibus ?

Quem é mais perigoso?

Perigo = mais ou menos danoso


Probabilidade = mais ou menos frequente
Risco = Perigo x Probabilidade
Teoria do Risco = 2P
Perigo x Probabilidade

Enquete: Avião ou Ônibus ?

Quem é mais perigoso?

Perigo = mais ou menos danoso


Probabilidade = mais ou menos frequente
Risco = Perigo x Probabilidade
risco
proteção
EPI TRABALHADOR → diminui acidentes?

EPI DO CARRO (Freio ABS) → diminui acidentes?


Avaliação de Riscos
severidade

Probabilidade ?
21
Teoria da Perspectiva
Homoestase do Risco
Sensação de Proteção

Disposição para assumir novos patamares de riscos

Verdadeira Deliberada Autonomia


Proteção Disposição Jurídica
Teoria da Perspectiva
Homoestase do Risco

Sensação de Proteção

Sugestão (ilusão) para assumir novos e


desconhecidos riscos
Falsa Deliberado Subordinação
Proteção Adoecimento Jurídica
Fonte: Livro do Profº Sebastião Oliveira – TRT/MG

22
Teoria da Perspectiva
Homoestasia do Risco

Sensação de Proteção

Disposição de Assumir Risco

Falsa-Proteção Deliberado Adoecimento

Pseudo-programas Mascarados Adoecimentos


Teoria da Perspectiva* - Homoestase do Risco
O que isso tem a ver com o
acidentes no meio ambiente do
trabalho do ponto de vista do
patrão?
Identificação de perigo:
• Técnica de Incidentes Críticos (TIC) e
• What-If (Wi)

Técnicas de Análise de Riscos:


• Análise Preliminar de Riscos (APR)
• Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE)
• Análise de Operabilidade de Perigos (HAZOP)

Técnicas de Avaliação de Riscos


• Análise de Árvore de Eventos (AAE)
• Análise por Diagrama de Blocos (ADB)
• Análise de Causas e Consequências (ACC)
• Análise de Árvore de Falhas (AAF)
22
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR)

Objetivo: Determinação de riscos que poderão estar presentes


na fase operacional de novos sistemas/ projetos.

Análise de Resultados: Qualitativa

Fase de Utilização no Sistema: Projeto e desenvolvimentos


Iniciais.

Benefícios: Análise de risco e medidas preventivas antes da


fase operacional.
A APR é útil em qualquer fase como check de
riscos em geral.
WHAT-IF/ CHECK-LIST (WIC)

Objetivo: Identificação e tratamento de riscos

Análise de Resultados: Qualitativa

Fase de Utilização no Sistema: Todas

Benefícios: Revisão genérica de riscos, geração de


informações detalhadas e de fácil entendimento.
O What-If/ Check-List possui uma estruturação e
uma sistemática que o torna instrumento capaz e
altamente abrangente na identificação de riscos
com aplicação genérica nos sistemas.
ESTUDO DE PERIGOS E OPERABILIDADE (HAZOP)

Objetivo: Visa identificar os perigos e os problemas de


operabilidade de uma instalação de processo

Análise de Resultados: Qualitativa

Fase de Utilização no Sistema: Fim de projeto em diante.

Benefícios: Estudo detalhado de riscos de processos. O


HAZOP consiste numa técnica metódica e com
etapas de procedimentos definidas que auxiliem
na determinação de riscos de novos sistemas/
projetos.
ANÁLISE DE MODOS DE FALHAS E EFEITOS (AMFE)
Objetivo: Revisão dos modos de falhas do sistema, determinação dos
efeitos e componentes, cujas falhas teriam efeito crítico na
operação do sistema, cálculos de probabilidade de falhas e
determinação de estratégia de redução das probabilidades de
falha do sistema.

Análise de Resultados: Qualitativa e Quantitativa

Fase de Utilização no Sistema: Todas

Benefícios: Análise e prevenção de riscos associados a equipamentos e


confiabilidade de sistemas.
AMFE permite analisar as falhas dos componentes de um
equipamento ou sistema, estimar as taxas de falha, determinar
os efeitos que poderão advir e conseqüentemente estabelecer
as mudanças que deverão ser feitas para aumentar a
probabilidade de que o sistema ou equipamento realmente
funcione de maneira satisfatória.
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)

Objetivo: Análise e prevenção de qualquer evento indesejável,


determinação de probabilidades de ocorrência e confiabilidade.

Análise de Resultados: Qualitativa e Quantitativa

Fase de Utilização no Sistema: Todas

Benefícios: A maior parte dos benefícios pode ser obtida apenas com a
análise quantitativa.
A AAF permite a determinação da seqüencia mais crítica ou
provável de eventos, identificação de falhas singulares ou
localizadas no processo, o descobrimento de elementos
sensores e o conhecimento aprofundado do sistema e sua
confiabilidade.
Gerenciamento de Riscos
Análise de Riscos - Técnicas
Técnicas Qualitativas

WHAT IF ? APR HAZOP


Check-Up de Análise Preliminar Hazard and
Riscos de Riscos Operability

FMEA FMECA DMEA


Process FMEA
Failure Modes FMEA with Damage Modes
and Critical Analisys and
Effects Analisys Effects Analisys
Estabelecer o contexto
Comunicar e consultar

Identificar os perigos

Estimar os Riscos

Estimar os Riscos
Analisar os riscos

Avaliar os riscos

Tratar os riscos
Identificação
do Perigo Estabelecer o contexto

Comunicar e consultar
Identificação Análise de

Estimar os Riscos

Estimar os Riscos
dos Risco Identificar os perigos
Trabalhadores
Avaliação
de Risco Analisar os riscos
Gestão de
Estimativa do
Risco
Risco
Avaliar os riscos

Valoração do
Risco Tratar os riscos

Controle do
Risco
Controle de Perdas

Medidas para mitigação de Medidas para mitigação de


frequências de ocorrências magnitudes de consequências
indesejáveis indesejáveis

Análise de Custo x Benefício


das medidas de mitigação

Plano de ação com:


• Prazo de Execução
• Custos Envolvidos
• Responsabilidades

Divulgaçã
Acompanhamen Revisão
o Interna Implantação
to de resultados periódica
e Externa
Identificação de Riscos
Identificação

Análise de Riscos
Análise

Avaliação de Riscos
Avaliação

Prevenção e Controle Financiamento


Tratamento

Redução Riscos
Retenção Transferência
Eliminação Riscos
Auto Seguro Seguro

Financiamento Auto Adoção Sem Seguro

Análise de Risco
Gerenciamento de Riscos
Análise de Riscos -Técnicas

Técnicas Quantitativas

FTA ETA
Fault Tree Analisys Event Tree Analisys

Simulações Matemáticas

• FTA e ETA dependem, para sua execução, de taxas de falha, oriundas de bancos de dados
de confiabilidade da própria empresa ou de similares
Evento Topo Evento Topo

Falha A Falha B Falha A Falha B Falha C

P(Topo) = P(A).P(B) P(Topo) = P(A).P(B). P(C)

Evento Topo Evento Topo

Falha A Falha B Falha A Falha B Falha C

P(Topo) = P(A)+P(B) - P(A).P(B) P(Topo) = P(A)+P(B)+P(C) - P(A).P(B)


- P(A).P(C) - P(B).P(C) + P(A).P(B).P(C)
Evento 1 Evento 1

Evento 2
Evento 2 Evento de Alta
Probabilidade

Evento 1
Evento 1

E
E

Evento 2 Evento 3
Evento 3 Evento 2 Evento de Alta
Probabilidade
Evento 1 Evento 1

OU

Evento 2
Evento 2 Evento de baixa
Probabilidade

Evento 1
Evento 1

OU
OU

Evento 2 Evento 3
Evento de
Evento 3 Evento 2
baixa
Probabilidade
Evento Topo Evento Topo

Falha A Falha B Falha A Falha B Falha C

P(Topo) = P(A)+P(B) - P(A).P(B) P(Topo) = P(A)+P(B)+P(C) - P(A).P(B)


- P(A).P(C) - P(B).P(C) + P(A).P(B).P(C)
Motor falha em dar partida

Falha Não há corrente no motor Falha


secundária
básica do
do motor
motor
Coluna A #2
#1 Fio não está energizado

Falha Não há corrente na fiação Falha


Básica do secundária
fiação da fiação
Coluna B #4
#3 Chave não está energizada

Falha Falha
Básica da Chave não possui corrente secundária
chave da chave

Coluna C #6
#5 Gerador não energizado
Falha Gerador não há corrente Falha
básica do secundária
gerador do gerador
Coluna D #8
#7 Fusível não fecha o circuito

Falha Falha
Básica do secundária
fusível do fusível

#9 #10
✓ Inspeções Planejadas.
Identificar todas as fontes com ✓ Reuniões de Grupo.
potenciais de exposição a perdas ✓ Investigação e Análise de
Acidentes Incidentes.
✓ Pesquisa com funcionários.

Avaliar o risco ✓ Probabilidade da Ocorrência.


✓ Potencial da gravidade.

Desenvolver um plano

Terminar Tratar Tolerar Transferir

Eliminar a Atividade de Nível aceitável Com seguro e


controle de perdas
de risco sem
exposição segurança e saúde
seguro

✓ Definir Padrões.
✓ Formar/ Treinar os Funcionários.
Implementar o plano ✓ Colocar em Operação.

✓ Medir o Desempenho.
Monitorar o plano
✓ Avaliar o Progresso.
✓ Rever e Revisar.
Riscos Contribuintes
Risco Inicial Eventos
Catastróficos
Equipamentos
Pressão de
Risco Danificados
Operação
Principal
OR
AND

Umidade Corrosão Metal Ruptura Fragmentos Pessoal


Debilitado do Tanque Projetados Lesionado

Inibições

Reduzir Localizar
Uso de Uso de Prover Usar Usar malha Manter
Pressão tanque
secantes Aço parede diafragmas metálica pessoal
com afastado
Revestido com que envolvente afastado da
a idade do
ou sobrespessura rompam para vizinhança
do equipamento
inox de antes contenção do tanque
tanque susceptível
corrosão do tanque
de
dano
A B C Cenário Probabilidade

1 P(A). P(B ‫ ׀‬A). P( C ‫ ׀‬B)


2 P(A). P(B ‫ ׀‬A). P( 𝐶ҧ ‫ ׀‬B)

3 P(A). P(𝐵ത ‫ ׀‬A). P(C ‫)𝐵 ׀‬


4 P(A). P(𝐵ത ‫ ׀‬A). P( 𝐶ҧ ‫)𝐵 ׀‬



A B C Cenário Probabilidade

1 P(A). P(B). P(C)


2 P(A). P(B). P(𝐶)ҧ

3 ത P(C)
P(A). P(𝐵).
4 ത P(𝐶)ҧ
P(A). P(𝐵).
Defeito Trem na
Defeito Falha de
Defeito Harmônicos velocidade Acidente Probabilidade
Severo Equipamento nos Trilhos de Ressonância

NÃO 0,200
NÃO 0,200
NÃO
0,999 NÃO 0,995
NÃO NÃO 0,794
0,999
SIM 0,800
SIM 0,004
SIM 0,005
SIM 0,001
SIM 0,001

SIM 0,001 SIM 0,001


•Exercício Resolvido 3: Aplicação de Análise de Árvore de Eventos AAE (ETA)
EM CONSTRUÇÃO

Fonte: Cicco, 1993.


Tempo
Ferramenta
de Orientação
Análise Ordem dos Sucessivos
Estrutural
de
Confiabilidade
ANTES AGORA DEPOIS
Ordem dos coexistentes

ACIMA FMEA
FMEA
Espaço

AQUI ETA

FTA
FTA
ABAIXO

Orientação
ETAPRÉ ETAPÓS
Sequencial
Função Perfil / Atividades
Líder de Equipe De preferência um EST perito em Hazop (não pode ser participante do projeto sob análise).
Garantir cumprimento dos procedimentos. Perfil detalhista, cabe as seguinte atividades:
✓ Selecionar equipe
✓ Planejar e conduzir análise
✓ Divulgar resultados
✓ Acompanhar três execuções das recomendações
✓ Conduzir e dar efetividade às reuniões
✓ Cobrar participação e pontualidade
✓ Compreender bem tudo que está em discussão, cobrando explicações para isso
✓ Monitorar desempenho de cada membro
✓ Incentivar, controlar as discussões, sintetizar os resultados, mas procurar ser neutro
✓ Promover consenso entre os membros
✓ Não responder perguntas, mas coloca-las para todos responderem.
Secretário Pessoa responsável pelo preenchimento da planilha, devendo ser capaz de sintetizar as
discussões e os resultados de forma clara.
Supervisor da Unidade Engenheiro responsável pela operação da unidade em análise

Engenheiro de Processo Deve conhecer o processo e a operação da unidade em análise

Operador Peça chave, pois conhece de fato a planta, o histórico de falhas, nuances do projeto que só
a visão de quem opera consegue perceber.
Engenheiro de Engenheiro responsável pela
Fonte: manutenção
Helman, 1995. da unidade em análise.
Manutenção
Engenheiro de Engenheiro responsável pela manutenção dos instrumentos, inclusive dos testes dos
Instrumentação e Controle sistemas de controle.
25
A Tabela diferencia as técnicas que produzem resultados qualitativos das que
apresentam resultados quantitativos. As análises qualitativas costumam apresentar
muita subjetividade em seus resultados e necessitando conhecimento do sistema
em estudo e de experiência do Gerentede Risco.

25
Com tantas técnicas de análise de risco nos vem uma dúvida a
mente. Qual a melhor aplicabilidade para cada técnica?

25
PPTX específicos

•FTA
•FMEA
•SR_ETA
•APP
•HAZOP
As principais técnicas difundidas pela Engenharia de Segurança de
Sistemas classificadas segundo a finalidade a que se propõem.

Existem várias técnicas de análise de risco, tais como: a série de risco,


a análise preliminar de risco, a análise e revisão de critérios, a análise
da missão, os diagramas e análise de fluxo, o mapeamento, a análise
do ambiente, a análise de modo de falhas e efeitos, análise de
componentes críticos, a técnica de incidentes críticos, a análise de
procedimentos, a análise de contingências e a análise de árvore de
falhas.

Dentre estas existem técnicas para:

Identificação de perigo:
Técnicas de Análise de Riscos:
Técnicas de Avaliação de Riscos

25
Identificação de perigo:
• Técnica de Incidentes Críticos (TIC) e
• What-If (Wi)

Técnicas de Análise de Riscos:


• Análise Preliminar de Riscos (APR)
• Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE)
• Análise de Operabilidade de Perigos (HAZOP)

Técnicas de Avaliação de Riscos


• Análise de Árvore de Eventos (AAE)
• Análise por Diagrama de Blocos (ADB)
• Análise de Causas e Consequências (ACC)
• Análise de Árvore de Falhas (AAF)
25
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR)

Objetivo: Determinação de riscos que poderão estar presentes


na fase operacional de novos sistemas/ projetos.

Análise de Resultados: Qualitativa

Fase de Utilização no Sistema: Projeto e desenvolvimentos


Iniciais.

Benefícios: Análise de risco e medidas preventivas antes da


fase operacional.
A APR é útil em qualquer fase como check de
riscos em geral.
WHAT-IF/ CHECK-LIST (WIC)

Objetivo: Identificação e tratamento de riscos

Análise de Resultados: Qualitativa

Fase de Utilização no Sistema: Todas

Benefícios: Revisão genérica de riscos, geração de


informações detalhadas e de fácil entendimento.
O What-If/ Check-List possui uma estruturação e
uma sistemática que o torna instrumento capaz e
altamente abrangente na identificação de riscos
com aplicação genérica nos sistemas.
ESTUDO DE PERIGOS E OPERABILIDADE (HAZOP)

Objetivo: Visa identificar os perigos e os problemas de


operabilidade de uma instalação de processo

Análise de Resultados: Qualitativa

Fase de Utilização no Sistema: Fim de projeto em diante.

Benefícios: Estudo detalhado de riscos de processos. O


HAZOP consiste numa técnica metódica e com
etapas de procedimentos definidas que auxiliem
na determinação de riscos de novos sistemas/
projetos.
ANÁLISE DE MODOS DE FALHAS E EFEITOS (AMFE)
Objetivo: Revisão dos modos de falhas do sistema, determinação dos
efeitos e componentes, cujas falhas teriam efeito crítico na
operação do sistema, cálculos de probabilidade de falhas e
determinação de estratégia de redução das probabilidades de
falha do sistema.

Análise de Resultados: Qualitativa e Quantitativa

Fase de Utilização no Sistema: Todas

Benefícios: Análise e prevenção de riscos associados a equipamentos e


confiabilidade de sistemas.
AMFE permite analisar as falhas dos componentes de um
equipamento ou sistema, estimar as taxas de falha, determinar
os efeitos que poderão advir e conseqüentemente estabelecer
as mudanças que deverão ser feitas para aumentar a
probabilidade de que o sistema ou equipamento realmente
funcione de maneira satisfatória.
ANÁLISE DE ÁRVORE DE FALHAS (AAF)

Objetivo: Análise e prevenção de qualquer evento indesejável,


determinação de probabilidades de ocorrência e confiabilidade.

Análise de Resultados: Qualitativa e Quantitativa

Fase de Utilização no Sistema: Todas

Benefícios: A maior parte dos benefícios pode ser obtida apenas com a
análise quantitativa.
A AAF permite a determinação da seqüencia mais crítica ou
provável de eventos, identificação de falhas singulares ou
localizadas no processo, o descobrimento de elementos
sensores e o conhecimento aprofundado do sistema e sua
confiabilidade.
PARTE 4
PERDAS DE UM SISTEMA

26
5
PERDAS DE UM SISTEMA
O conceito genérico de perda está relacionado a privação de alguma coisa que se possuía,
ao ato ou fato de deixar de ganhar ou ainda ter mau resultado em um negócio.
Extrapolando este conceito aos sistemas de produção, podemos verificar que recursos
humanos, equipamentos e instalações, processo e materiais, são alguns dos fatores
passíveis de perda, pois quando não se consegue aproveita-los em sua plenitude há um
mau resultado no sistema que se traduz em ineficiência produtiva, ou seja, deixa-se de
ganhar. Quando do estudo para o levantamento das perdas totais de um sistema
produtivo, vários fatores devem ser ainda necessariamente relacionados, e que estão
intimamente ligados com algumas disciplinas de Engenharia de Produção. A fim de dar
uma ideia dos diversos tipos de perdas em um sistema de produção, abaixo estão listadas
as 7 grandes perdas, segundo Ohno e Shigeo Shingo, do Sistema Toyota de Produção:

1 - Perdas por superprodução


2 - Perdas por transporte
3 - Perdas no processamento em si
4 - Perdas por fabricação de produtos defeituosos
5 - Perdas no movimento
6 - Perdas por espera
7 - Perdas por estoque
Todas estas perdas podem ser avaliadas quantitativamente, logo, pode-se ter a
ideia exata de quanto se está perdendo em função de uma ineficiência na
produção. Nesta disciplina estamos interessados em avaliar as perdas relacionadas
com a falta de segurança no trabalho, ou seja, aquelas perdas que poderiam ter
sido evitadas se tivéssemos um sistema de segurança melhor e que pudesse ter
evitado um acidente. Tomaremos duas perdas básicas relacionadas com a
ineficiência de um sistema de segurança, o absenteísmo e a paralisação de
equipamentos, mostrando suas incidências na produção, e traduzindo-os também
em termos econômicos.
1.1. Absenteísmo
O absenteísmo pode ser definido como sendo a ausência dos trabalhadores ao
serviço, quando escalados para trabalhar. Na avaliação das perdas pelo absenteísmo,
será empregado o chamado “Fator de Utilização de Pessoal” – FUP – que é a relação
entre o tempo efetivamente trabalhado e o tempo disponível para a execução do que
foi programado, ou seja:

O fator FUP representa a fração dos recursos humanos programados que participou
da produção fixada. A fração que não participou foi a causa de não se alcançar a
produção programada, resultando, desse modo, uma produção menor, ou seja, uma
perda. Isto pode ser traduzido matematicamente pela expressão:
1.2. Paralisação de equipamentos
A paralisação de equipamentos na produção representa uma perda por espera e pode ser
expressa pela seguinte equação:

Com o objetivo de explicar melhor o significado dos elementos dessa expressão, será feita
a análise do seguinte diagrama de fluxo:
1.3. Exemplo

Uma empresa de terraplenagem programou a execução de um serviço de remoção e


transporte de 150.000 m3 de terra, durante um período de 60 dias de trabalho. O preço
de venda unitário (PVU) foi calculado em UM 2,00/m3/Km, e o preço de custo unitário
(PCU) foi calculado em UM 1,50/m3/Km. A distância entre a frente de trabalho e o aterro
era de 15 km, e a jornada de trabalho de 16 horas diárias, em 2 turnos de 8 horas cada. A
empresa contava, para a execução desses serviços, com os seguintes recursos:
Recursos humanos:
- 40 motoristas de caminhão;
- 6 operadores de escavadeira;
- 4 operadores de trator;
- 8 operadores de pá carregadeira.
Equipamentos:
- 20 caminhões (com capacidade média de 10 m3);
- 3 escavadeiras;
- 2 tratores;
- 4 pás carregadeiras.
Durante esse período de 60 dias registraram-se:
- 5 acidentes com lesão: absenteísmo = 500 HH (homens-hora);
- Absenteísmo por outras causas= 1.600 HH;
- F1 : uma escavadeira paralisada por 6 dias;
- F2: uma pá carregadeira paralisada por 5 dias;
- F3. um caminhão paralisado por 4 dias;
- F4: um caminhão paralisada por 8 dias;
- F5 um caminhão destruído depois de 2 dias de trabalho.
Custos:
- custos sociais: UM 2.500,00;
- custo dos reparos: UM 12.000,00;
- custo médio de um caminhão: UM 30.000,00.
A partir desses dados, pede-se para determinar:
1º) A incidência de absenteísmo na produção;
2º) A incidência da paralisação do equipamento na produção;
3º) O lucro não obtido nesse período.
EXEMPLO:
Descrição do acidente

No dia 25 de outubro de 2002, às 9:00 horas, na construção de uma residência unifamiliar


em fase de concretagem, o Sr. Luís Roberto Mendes, servente, é designado para fazer a
vibração do concreto usinado da laje de forro. Neste momento, o funcionário utilizava
como EPI apenas as botas de borracha e não utilizava o capacete e nem o cinto de
segurança. No local não havia EPC, ou seja, grades de proteção. Quando o Sr. Luís Roberto
fazia a vibração do concreto na extremidade da laje, perdeu o equilíbrio caindo de uma
altura de 3 metros sobre a caixa de areia e batendo com a cabeça na padiola de madeira.
Com a queda, o Sr. Luís ficou desacordado por alguns minutos sofreu apenas leves
escoriações pelo corpo. Logo após o ocorrido, os demais funcionários tentaram socorrer o
Sr. Luís o mais rápido possível, porém como este se encontrava desacordado, nada
puderam fazer, apenas aguardar a chegada de alguém com maiores conhecimentos para
atendê-lo e prestar os primeiros socorros. Devido ao acidente, a obra ficou paralisada por
2 horas, sendo que o Engenheiro e o Mestre de Obras perderam o resto do dia por
estarem envolvidos com a assistência médica. O concreto utilizado era usinado, ou seja,
dosado em central, o que significa que foi transportado até a obra por meio de caminhão
e que tinha aditivos em sua composição, os quais não permitiam que o mesmo ficasse
parado por mais de 1 hora e 30 minutos. Com a ocorrência do acidente a concretagem
teve que ser interrompida, perdendo 7,0 m3 de concreto.
PARTE 5

27
3
• Avaliação de Acidente Fatal –
Aplicação MAPA

• O Quase Acidente ou Incidente.

• A Pirâmide de Frank BIRD (Pirâmide


de Eventos).
• A filosofia de que os acidentes também
poderiam gerar danos à propriedade (acidentes
sem lesões) foi introduzida por Heinrich, a partir
de 1931. Nos estudos que realizou, Heinrich
conseguiu demonstrar que, para cada acidente
com lesão incapacitante, havia 29 acidentes que
produziam lesões não incapacitantes (leves) e
300 acidentes sem lesões.

27
• Durante o período de 1959 a 1966, o engenheiro
Frank Bird Jr. empreendeu uma pesquisa na qual
analisou mais de 90 mil acidentes ocorridos em uma
empresa siderúrgica americana, e atualizou a
relação estabelecida por Heinrich, desenvolvendo a
proporção 1:100:500.

• Ou seja, para cada uma lesão incapacitante, existiam


100 lesões não incapacitantes e 500 acidentes com
danos à propriedade (CICCO, 1994).
27
• Os dados obtidos permitiram que Bird
desenvolvesse a sua teoria intitulada de Controle
de Danos. Um programa de Controle de Danos é
aquele que requer a identificação, registro e
investigação de todos os acidentes com danos à
propriedade, e a determinação do seu custo para
a empresa. Além disso, todas essas medidas
deverão ser seguidas de ações preventivas.

27
• O Engº Bird ainda ampliou o seu referencial de estudo
analisando acidentes ocorridos em 297 empresas, as
quais representavam 21 grupos de indústria diferentes,
com um total de 1.750.000 operários que trabalharam
mais de 3 bilhões de horas durante o período de
exposição.

• Para cada acidente com lesão incapacitante, havia 10


acidentes com lesões leves, 30 acidentes com danos à
propriedade e 600 acidentes sem lesão ou danos visíveis
(quase-acidentes), cuja dá 1:10:30:600.

27
27
28
Lesão Grave Incapacitante 1

10
Lesão Leve
30
Acidentes com Danos à Propriedade
600
Quase Acidente
300
30.000
Desvios
Lesão Grave
Lesão Incapacitante Incapacitante
1 1 1

10
Lesão Leve
Lesão Leve
29 100 30
Acidentes com Danos
à Propriedade
Acidentes com Danos
300 à Propriedade
300 300
300 500 600
Quase Acidente

Heinrich - 1931
Bird - 1966
1

10

30

600

300
30.000
Estudo da Proporção de Acidentes
1.753.498 Acidentes – 297 Organização – 21 Tipos Diferentes de Empresas
1.750.000 Empregados Envolvidos – 3 Bilhões de Homens – Hora
( Insurance Company of North América - 1969 )

LESÃO GRAVE
1

10 LESÕES LEVES

ACIDENTES COM DANOS À


PROPRIEDADE
INCIDENTES/ QUASE
ACIDENTES

30.000 DESVIOS
Estudo da Proporção de Acidentes (1993)
Health and Safety Executive do Reino Unido - (HSE)
O estudo analisou: Uma construtora, uma fabrica de
laticínios, uma transportadora, uma plataforma de
petroléo do mar do norte e um hospital nacional de saúde.

Lesão com mais de três dias


1 de Afastamento

Lesões menores
7 (somente primeiros
socorros)

189 Acidentes sem lesão

• 37 % dos seus rendimentos anuais;


• 8,5 % do valor de seus produtos;
• 5 % de suas despesas operacionais;
Perigo

Danos
Distais Proximais Proximais Distais

1. Antecedentes 2. Evento Indesejado 3. Consequências


Modelo de Causas Múltiplas

Legislação deficiente Defesa do sistema


Procedimentos Inadequados Disparadores locais,
falhas técnicas,
condições atípicas,
Formação Inadequada condições ambientais
Falta de Treinamento

Evento Gatilho

Incertezas de
Sistemas
Complexos

Decisões
Falíveis no Topo
das
Organizações

Pré-Condições Acidente
Gerência de linha
Falhas latentes.
Gerência geral. Condições
Projeto. Inseguras.
Planejamento Operadores. Equipes
Diminuir Diminuir
Causa Causa probabilidade de probabilidade
ou ou falha danosa
Condição Condição
Barreiras

+ Consequências

Barreiras Barreiras

Evento
Gatilho

Alguns furos Outros furos por


por falhas condições
ativas latentes

Perigo

Profundidade de defesa. Cada peça é um reforço. Porém, sempre


haverá uma linha que perpassa os furos de cada peça. Falha.
Diminuir Diminuir
Causa ou Causa ou probabilidade de probabilidade
Condição Condição falha danosa

Barreiras

+ Consequências

Barreiras Barreiras

Evento
Gatilho
Dano Perigo

Profundidade de defesa. Cada peça é um reforço. Porém, sempre


haverá uma linha que perpassa os furos de cada peça. Falha.
Indicadores de
Desempenho de
Segurança

Reativos Pró -
Ativos
PARTE 6

29
5
APLICAÇÃO - MAPA

Exercício (Fatal em Usina)


PARTE 7

29
7
Os Fatores Humanos e Organizacionais da
Segurança industrial: um olhar sobre o
trabalho e sua contribuição para a
confiabilidade dos sistemas
PARTE 8
Noções Básicas de Seguro e Princípios de
Administração de Seguros.

Retenção e Transferência de Riscos: Auto


Adoção e Auto Seguro.
30
6
Distribuição de Probabilidade

A distribuição de probabilidade estabelece uma relação (função, expressão matemática,


uma equação) entre os eventos possíveis e suas probabilidades de ocorrência, com
formas e características bem conhecidas e definidas.

Para o Gerenciamento de Risco, uma distribuição de probabilidade permite que se


determine:

• A probabilidade de que uma perda excederá o prêmio do seguro necessário para


cobrir totalmente um determinado risco;

• A probabilidade de que certas perdas “quebrariam” financeiramente a empresa, se


determinado risco fosse retido por ela.

30
7
Distribuição de Probabilidade

Neste estudo, algumas variáveis também precisam ser definidas:

• Perda máxima possível (PMP) ou Dano potencial máximo (DPM): que a critério do
gerente de riscos pode variar ao desconsiderar perdas com probabilidade inferior à
certos valores.

• Valor esperado de perda (VEP) ou perda media ou Perda Máxima Provável: soma do
produto entre as perdas e suas probabilidades de ocorrência. Representa a perda
média anual a ser absorvida pela empresa caso retenha os riscos. Representa o valor
do prêmio puro, base para a seguradora compor o prêmio bruto.

30
8
Distribuição de Probabilidade

Prêmio Bruto = Prêmio Puro + taxa + impostos + despesas + lucro

Prêmio é a importância paga pelo segurado ao segurador, ou seja, é o custo do seguro


para o segurado da transferência do risco de perdas e danos que determinado evento
possa lhe causar.

A prática demonstra que esses valores possuem uma significativa margem de incerteza e
mesmo com uso de informações e dados históricos, o uso de distribuições matemáticas
para representar o comportamento das probabilidades dos eventos acontecerem têm-se
mostrado muito eficiente.

As principais distribuições de probabilidade com aplicação na Gerência de Risco são a


Binomial, a de Poisson, a Exponencial e a Normal ou Gaussiana.

30
9
10 - Noções Básicas de Seguro e Princípios de Administração de Seguros

10.1 Conceito

Segundo Memard: “O Seguro é uma operação pela qual, mediante o pagamento de uma
pequena remuneração, uma pessoa se faz prometer para si ou para outrem, no caso da
efetivação de um evento determinado, uma prestação de uma terceira pessoa que,
assumindo um conjunto de eventos determinados, os compensa de acordo com as leis da
estatística e o princípio do mutualismo.”

Seguro é uma operação pela qual, mediante o pagamento de uma remuneração (prêmio),
uma pessoa (segurado) se faz prometer para si ou para outrem (beneficiário) no caso da
efetivação de um evento determinado (sinistro), uma prestação (indenização) por parte de
uma terceira pessoa (segurador) que, assumindo um conjunto de eventos determinados,
os compensa de acordo com as leis da estatística e o princípio do mutualismo.
As leis da estatística e o princípio do mutualismo são as técnicas básicas utilizadas na
operação do seguro.
31
0
PARTE 9

31
1
Função de Probabilidade para Variáveis Discretas

A Distribuição de probabilidade de qualquer variável X é uma função que expressa


como a probabilidade total 1 ou 100% está distribuída em função dos diversos valores
possíveis de X.

1) Seis lotes de componentes foram testados, observando-se o número de falhas.

Um dos lotes será selecionado. Sendo X o número de falhas e p(X) a probabilidade de X


ocorrer. Assim:

Pr(X = 0) = 3/6 = 50%, probabilidade de se ter Nenhuma falha.


Pr(X = 1) = 1/6 = 16,7%, probabilidade de se ter 1 falha.
Pr(X = 2) = 2/6 = 33,3%, probabilidade de se ter 2 falhas

31
2
31
3
Métodos de Análises de Riscos

PARTE 10

31
4
Técnicas de Análise de Riscos

• Como vimos é importante ter parâmetros de comparação para poder elaborar um bom estudo de
análise de riscos. As formas de medir o grau de importância dos riscos são as mais variadas e
dependem diretamente do objetivo das análises. Há vários padrões internacionais que podem ser
adotados para se definir se um risco é aceitável ou não passando, como sempre, pela avaliação da
probabilidade de ocorrência de um evento acidental e pela extensão das suas conseqüências.

• O quadro a seguir fornece uma idéia genérica dos limites de aceitabilidade dos riscos para diversas
áreas:

Riscos Probabilidade de Extensão das


Ocorrência Conseqüências
Risco Social 1x10-4 (EUA) à Perda de Vida Humana
1x10-6 (Holanda)
Risco 1 x 10-8 Perda da Aeronave e de
Aeronáutico Vidas Humanas
Risco 1x10-4 Perda do Sistema ou
Mecânico – Acidente envolvendo
Industrial Vidas Humanas
Seguros Riscos de Alta Riscos cuja perda
Freqüência acumulada ou unitária
exceda o prêmio pago,
já descontados os
custos operacionais e
comerciais
Técnicas de Análise de Riscos

• Sabemos que o que vai determinar a importância de um risco é a


combinação dos fatores acima. Para seguros, por exemplo, se um
determinado tipo de acidente é bastante freqüente mas traz perdas
associadas muito pequenas ele poderá ser melhor suportado pela
seguradora do que um risco pouco freqüente que traz conseqüências
mais importantes. Portanto, avaliar estes parâmetros com a máxima
cautela e critério é o segredo de um estudo de sucesso.

O que é pior?
• Alta Freqüência de Ocorrência
• Motores Elétricos
• Alta Conseqüência
• Explosão de um botijão de gás
• Sempre ficamos mais impressionados pelas conseqüências, mas não
podemos esquecer dos riscos freqüentes
Técnicas de Análise de Riscos

Probabilidade
Matriz de Consolidação
de Ocorrência de Riscos

Muito
Significativo
MD C I I MI G GR
Significativo L MD C I MI G GR
Intermediário L L MD C I MI G
Remoto M M L C I MI G Extensão das

Conseqüências
R$ 1.000,00

Acima de R$ 1.000.000,00
R$ 10.000,00

R$ 50.000,00

R$ 500.000,00
R$ 100.000,00
R$ 0,00

M - Marginal
L - Leve
MD - Médio
C - Considerável
I - Importante
MI - Muito Importante
G - Grave
GR - Gravíssimo
Dogmas: Probabilidade x Conseqüências
• Quando estamos analisando um determinado risco, a primeira ação a fazer é descobrir se há
alguma estatística relacionada a ocorrência de eventos anteriores, seja no local em que este risco
ocorre ou em outros locais. Quando dissemos no capítulo anterior “aprendendo com os erros (dos
outros)”, estávamos falando em acidentes ocorridos em vários locais. Entender o porquê de sua
ocorrência foi fundamental para analistas de risco de várias áreas de atuação como forma de
dimensionar probabilidades e conseqüências. A experiência, mesmo que absorvida de outros, da
literatura especializada, etc. é o primeiro instrumento da análise de riscos.

• Mas e quando não dispomos de dados ou da experiência necessária? A solução é construir


cenários acidentais e discutir com as outras pessoas envolvidas o grau de importância das
possibilidades, vislumbrando se realmente se constituem em probabilidades.

• Em relação às conseqüências ocorre exatamente a mesma coisa. Podemos aprender com outros
eventos ou construir os cenários acidentais.

• Em análises simples a construção de um ou dois cenários acidentais é bastante simples e


geralmente não se precisa de maiores auxílios. As formas de medição da probabilidade de
ocorrência e da magnitude das conseqüências é que precisa ser melhor investigada. O quadro a
seguir mostra a amplitude das medições:
Dogmas: Probabilidade x Conseqüências

Probabilidade
• de falha
• de ocorrer um evento indesejável
• de algo dar errado
• do risco se transformar em perigo

Conseqüências
• perda de vidas humanas
• perda financeira
• perda patrimonial
• perda de imagem
• perda de capacidade temporária
Gerenciamento de Riscos
Análise de Riscos - Técnicas
Técnicas Qualitativas

WHAT IF ? APR HAZOP


Check-Up de Análise Preliminar Hazard and
Riscos de Riscos Operability

FMEA FMECA DMEA


Failure Modes Process FMEA Damage Modes
FMEA with
and Critical Analisys and
Effects Analisys Effects Analisys
Gerenciamento de Riscos
Análise de Riscos -Técnicas

Técnicas Quantitativas

FTA ETA
Fault Tree Analisys Event Tree Analisys

Simulações Matemáticas

• FTA e ETA dependem, para sua execução, de taxas de falha, oriundas de bancos de dados
de confiabilidade da própria empresa ou de similares
Metodologia

What-if / Check List


Metodologia What-if / Check List
Metodologia What-if / Check List (cont...)
Metodologia What-if / Check List (cont...)
Metodologia What-if / Check List (Exemplo)
Metodologia What-if / Check List (Exemplo)
Análise Preliminar de Riscos (cont...)
Análise Preliminar de Riscos (cont...) - Exemplo
Análise Preliminar de Riscos (cont...)
Classes para Avaliação Qualitativa da Frequência de ocorrência dos
Perigos Identificados

Faixa de
Classe Denominação Descrição
Frequência (/ano)
Extremamente Teoricamente possível,
A < 10-4 extremamente impossível
remota
Ocorrência não esperada ao
B Remota 10-4 < f < 10-3 longo da vida útil da instalação
Baixa probabilidade de
C Improvável 10-3 <f< 10-2 ocorrência ao longo da vida útil
da instalação
Ocorrência esperada até uma vez
D Provável 10-2 < f < 10-1 ao longo da vida útil da instalação

Ocorrência esperada se repetir


E Frequente > 10-1 por várias vezes ao longo da vida
útil da instalação
Matriz para avaliação qualitativa de riscos dos perigos identificados
FREQUENCIA
RISCO
A B C D E
S
E Desprezível
V IV
E
R
I III
Menor
D
A
D II
E
Moderado
I

Severidade: Sério
Frequência:

A – Extremamente remota I – Desprezível


B – Remota II – Marginal
C – Improvável III – Crítica
Crítico
D – Provável IV – Catastrófica
E – Frequente
HAZOP (Hazard and Operability Studies)

◼ Visa identificar os perigos e problemas da operabilidade de uma


instalação de processo

◼ Procedimento: baseado em perguntas, de maneira estruturada, a


partir de palavras guias.

◼ Investiga de forma minuciosa e metódica cada etapa de um


processo buscando todos os possíveis desvios e as respectivas
consequências.

◼ Esta metodologia visa identificar não só os perigos decorrentes


do processo, e que possam afetar os funcionários, os
equipamentos ou o M.A, mas também a descontinuidade da
produção, que poderia afetar de alguma maneira a qualidade do
produto ou a eficiência deste processo.

◼ Avalia a possibilidade de perda de especificação do Produto


HAZOP (Hazard and Operability Studies) – cont...
◼ Aplicação:
• Fase de projeto de novos sistemas / unidades
• Ampliações (revamps) de sistemas / unidades
• Revisão geral de um sistema / unidade já em operação

- Documentação
necessária para
Elaboração de um
HAZOP
◼ Componentes

de uma Equipe

de HAZOP para

Novos Projetos
◼ Componentes

de uma Equipe

de HAZOP para

Projetos

Já Existente
◼ HAZOP (cont...)
◼ HAZOP (cont...)
◼ Série de Riscos

34
6
34
7
34
8
Metodologias

de Gerenciamento de Riscos

e de Emergências
Programa de Gerência de Riscos
Objetivos: Implantação de ações de identificação, tratamento e mitigação de
riscos e perdas a qual uma empresa está sujeita.

- Atuação: Assessorar todas as áreas envolvidas a fim de integrar as informações


de gestão.

- Atitudes: Identificar Exposição, Avaliar ônus derivado do risco, Planejar e


coordenar atividades de prevenção, manutenção do risco, visitas regulares ao
campo, canalizar e repassar informações a cada nível, gerar relatórios sobre
decisões (planos de trabalho), reuniões (informações) periódicas com gerencias e
direção.

- Técnicas de Controle: Inspeção de Riscos, Programas de Prevenção de Perdas, Criação


do banco de dados, modelos de conseqüência, Técnicas de Análise de Risco apropriadas
para cada situação (HAZOP, What-if, etc...), avaliação das conseqüências (danos a
propriedade, lesões pessoais, parada de produção, perda da qualidade do processo,
impacto ambiental, riscos à comunidade, perda do valor acionário ...)

- Características da Inspeção de Risco: Condições de risco, tratamentos às condições,


adequação de local de trabalho, instrução sobre relação e atualização de normas, melhora o
nível de conhecimento técnico, redução de ações trabalhistas e cegueira industrial, orienta a
pró-atividade à identificação de riscos, reduz as causas que provocam perdas, identifica
deficiências nas instalações e equipamentos.
Gestão de Emergência Integrada (GEI) é um instrumento estratégico
que organiza e gerencia o ciclo completo de uma emergência...

◼ Em emergências, não existe “Risco Zero"


◼ A atuação durante uma Emergência ultrapassa os muros da instituição
◼ O processo da Gestão de Emergências deve abordar não somente os
acidentes mais prováveis, como também os não previstos, e todo o ciclo de
operação
◼ Muitas instituições convivem com uma falsa sensação de que estão
protegidas em caso de ocorrer uma emergência, baseadas em:
• Cumprimentos nas NR’s e requisitos legais
• O Plano de Emergência foi aprovado por autoridade competente
• Programas de treinamento periódicos

...para minimizar os danos sociais, ambientais e econômicos e


preservar a imagem corporativa, através de uma resposta rápida e
coordenada
Na ausência de um Sistema de GEI, surgem problemas de articulação
e comunicação que reduzem a agilidade e eficácia de resposta

Problemas tipicamente evidenciadas

◼ Dúvidas quanto as primeiras providências a serem tomadas

◼ Dificuldades na rápida mobilização dos órgãos e pessoas


necessárias

◼ Indefinição sobre quem faz o quê e como no momento da ação

◼ Falta de equipamentos e recursos prontamente disponíveis para


o combate e em bom estado de uso

◼ Informações difusas e imprecisas para a comunidade e a


imprensa

◼ Dúvidas quanto ao final da emergência e a desmobilização de


equipamentos
Princípios da Gestão de Emergência

◼ A velocidade de propagação da série de eventos perigosos é maior


que a velocidade com que o homem detecta, analisa e toma decisões.

◼ Em situação de emergência, o homem apresenta uma elevada


probabilidade de cometer falhas. Essa probabilidade diminui se ele
estiver adequadamente treinado.

◼ Não é possível elevar a confiabilidade dos sistemas a 100%. Quando


o último recurso mecânico/eletrônico falha, o controle passa a
depender exclusivamente da intervenção humana
Desses Princípios Decorre que

◼ As emergências devem ser analisadas previamente para que as


decisões críticas sejam incorporadas ao plano de contingência para
que as ações sejam executadas automaticamente e
sistematicamente.

◼ As ações de controle devem ser automatizadas preferencialmente,


garantindo confiabilidade e agilidade no tempo de resposta.

◼ As pessoas que atuam na prevenção e organização para controle de


emergências devem ser treinadas periodicamente.
Política é uma regra comportamental estabelecida pela liderança. Deve
ser simples e objetiva.

Política na GEI

◼ “Qualquer evento perigoso para as pessoas, meio ambiente ou


patrimônio deve ser considerado o evento de maior importância
naquele momento, sendo a ele dirigidos os recursos necessários e
as atenções da estrutura da organização.”
Diretrizes para a Gestão de Emergências

◼ Atuar prioritariamente no sentido de proteger a integridade das


◼ Atuar prioritariamente no sentido de proteger a integridade das
pessoas, inclusive a dos próprios componentes da organização para
pessoas, inclusive a dos próprios componentes da organização para
controle da emergência - OCE.
controle da emergência - OCE.
◼ Toda informação sobre anormalidades externas à organização, mas
◼ Toda informação sobre anormalidades externas à organização, mas
que possam estar relacionadas com suas atividades, deve ser
que possam estar relacionadas com suas atividades, deve ser
prontamente averiguada.
prontamente averiguada.
◼ A organização pode prestar apoio à emergências não relacionadas
◼ A organização pode prestar apoio à emergências não relacionadas
com suas atividades, desde que isso não prejudique sua própria
com suas atividades, desde que isso não prejudique sua própria
segurança.
segurança desde que isso não prejudique sua própria segurança.
◼ As emergências com potencial para afetar áreas externas devem ser
prontamente comunicadas aos órgão públicos relacionados.
Causas
Emergenciais

Imprudência
A GEI contempla as etapas de planejamento, resposta e recuperação e
requer avaliação contínua
◼ Alinhamento das principais partes interessadas
◼ Diagnóstico da situação atual
◼ Negociação de uma política para emergência
◼ Priorização de eventos críticos
◼ Definição de níveis de emergência para cada evento
Planejamento
◼ Plano de ação para cada evento e nível de emergência,
contendo:
Avaliação contínua

• Entidades envolvidas e atribuições


• Estrutura de comando, logística e recursos
Resposta

(materiais, humanos e tecnológicos)


• Funções de apoio, como Comunicação

◼ Gerenciamento de resíduos
◼ Restauração / reconstrução das áreas afetadas
◼ Ações compensatórias
Recuperaçã ◼ Remediação de áreas contaminadas / degradadas
o
◼ Monitoramento da área de influência
◼ Treinamento gerencial, técnico e motivacional
◼ Exercícios simulados programados e não-
programados
Além destas etapas, a Prevenção reduz a exposição ao risco e o
potencial de perda em eventos não desejáveis, considerando as
questões relacionadas à emergências desde a fase de avaliação de
viabilidade ambiental de um projeto
◼ Exemplos de aspectos de um estudo de viabilidade de projeto
relacionados à emergências:

▪ Atividades de zoneamento

▪ Definição da instalação de unidades

▪ Compras de terrenos

▪ Construção de abrigos e sistemas de proteção

▪ Planejamento logístico e de equipamentos

◼ A Prevenção deve ser considerada não somente para novos projetos,


mas também para casos de ampliação, modernização, aquisição,
fusão e mesmo desinvestimento
A implantação de um Sistema de Gestão de Emergências reflete essa
necessidade de articulação e contempla as quatro etapas
(planejamento, resposta, recuperação e avaliação contínua), com o
envolvimento da alta administração

Expectativas Políticas,
das diretrizes e Gestão
principais objetivos de corporativa
partes Gestão de do programa
interessadas Emergências
◼ Direcionamento
◼ Avaliação contínua
Avaliação
Diagnóstico ◼ Alocação de
recursos contínua
◼ Partes interessadas

Avaliação do Resposta e
Avaliação de
atual sistema recuperação
eventos
de Gestão de para cada
críticos
Emergências evento crítico

Gestão de Emergências Integrada Abordagem da Arthur D. Little


Gestão de Emergências Integrada Elementos facilitadores para implantação

Grande parte das ferramentas necessárias para promover uma boa


Gestão de Emergências Integrada (GEI) provavelmente já se encontra
disponível, faltando estabelecer um sistema que alinhe as iniciativas e
os programas

Planejamento

Avaliação contínua

Resposta
Recuperaçã
o Gestão de
Emergências
Alinhamento com a Integrada
Iniciativas Gestão de Negócios
independentes e
desalinhadas
Ao mesmo tempo, outros sistemas de gestão devem estar associados
para que a Gestão de Emergências seja incorporada como uma
questão indissociável do negócio

Sistemas de gestão que devem ser associados

Gestão de informação Gestão do Gestão de pessoas


Relacionamento
externo
Para se compartilhar A Gestão de
recursos e acessar É importante que o Emergências deve ser
rapidamente as relacionamento externo um elemento da
informações necessárias seja transparente, rápido avaliação de
no combate a uma e coordenado desempenho individual e
Emergência gerencial
Gestão de Emergências Integrada Associação com outros sistemas de gestão
Abordagem Holística

da Gestão de Emergências
Gestão de Emergências: Abordagem Holística

Fornecer materiais Recompor contenção


e equipamentos
Reduzir energia
agressiva
Fornecer pessoas Combater agentes
e habilidade agressivos
Reduzir ação
dos agentes
Fornecer conhecimento Proteção de
Isolar áreas pessoas
e atenuação de
Fornecer energia Evacuar pessoas danos ao
Prestar socorro patrimônio
médico e ao meio
Fornecer informação Evacuar animais
Reduzir exposição ambiente

Remover
equipamentos/
materiais Fornecer
informações

Aplicar proteção

Recursos Controle Necessidades

(Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes - Benedito Cardella)


Gestão de Emergências: Equipe Integrante

- Gerencia

- Coordenação

- Relações Públicas

- Técnico

- Logística

- Socorro Médico

- Comunicação

- Isolamento

- Evacuação

- Resgate
Plano de Ação em Emergência (PAE)

- Diagrama de desdobramento da função mobilizar organização:

Detectar Comunicar Avaliar Mobilizar


Organização para Controle de Emergências (OCE)

- Diagrama da função tomar decisões de alto impacto (gerência)

Receber Gerar Avaliar Tomar Fornecer Decisões


Informação
informação alternativas alternativas decisões decisões

Receber
Alternativas
alternativas
Organização para Controle de Emergências (OCE)

- Diagrama da função coordenar interações entre grupos


(coordenação)

Captar Avaliar Estabelecer Emitir


Informações Orientações
informação inter-relações prioridades orientações
Organização para Controle de Emergências (OCE)

- Diagrama da função fornecer informações ao público interno e


externo
(relações públicas)
Receber Avaliar
Público não
solicitações de necessidades
informado
informações dos solicitantes

Avaliar
Colher Preparar Fornecer
Informação efeitos das Informações
informações informações informações
informações
Receber Fornecer Orientação
Informação informações técnica
orientação

Gerar
informações
Analisar alternativas e Fornecer Informação
Receber Obter dados
Solicitações informações técnica
solicitações complementares orientações informação
e solicitações técnicas

Alternativas
Fornecer
técnicas
alternativas
Organização para Controle de Emergências (OCE)

- Diagrama da função prestar assessoria técnica especializada


(técnico)

Receber Fornecer Orientação


Informação informações técnica
orientação

Gerar
informações
Analisar alternativas e Fornecer Informação
Receber Obter dados
Solicitações informações técnica
solicitações complementares orientações informação
e solicitações técnicas

Alternativas
Fornecer
técnicas
alternativas
Organização para Controle de Emergências (OCE)

- Diagrama da função fornecer recursos (logística)

Captar Definir Contactar Preparar Transportar Disponibilizar


solicitações fornecedores fornecedores recursos recursos recursos

Informações Recursos
Organização para Controle de Emergências (OCE)

- Diagrama da função prestar atendimento médico de urgência


(socorro médico)

Receber Avaliar Estabilizar Remover Entregar


Vítima Vítima
vítima vítima

Receber Fornecer
Informação Informação
informação informação
Organização para Controle de Emergências (OCE)

- Diagrama da função fornecer informações (comunicação)

Receber Analisar Registrar Acionar


Informar Convocação
Informação grupos de
informação informação informação comando
ação
Organização para Controle de Emergências (OCE)

- Diagrama da função evitar entrada de pessoas no campo de ação


(isolamento)

Localizar Acessar Instalar


Captar Instalar Campo
Informação área local barreiras
informação sinalização isolado

Avaliar
intensidade
Campo dos agentes
agressivo Fornecer
Informação
não informação
isolado
Organização para Controle de Emergências (OCE)

- Diagrama da função remover pessoas não atingidas (evacuação)

Definir rota Orientar Efetuar Acessar Pessoas


Captar
Vítima de fuga pessoas deslocamento local em
informação
seguro Segurança

Verificar
a direção
do vento
Personagem Identificar Pessoas
em perigo pessoas identificadas
Modificar o
processo
Sim

Sim
Não O controle nessa
Existem medidas fase é necessário
preventivas para o à segurança do
controle dos produto?
perigos? Não

Não é PCC Pare *

Esta fase foi


especialmente
desenvolvida para Sim É PCC
eliminar ou reduzir
provável ocorrência
de perigo a um nível
aceitável?
Não

Poderia o perigo
identificado ocorrer Não Não é PCC Pare *
em níveis maiores
que os aceitáveis ou
poderia aumentar
alcançando níveis
indesejados?
Sim

Existe uma fase


subsequente que
poderia eliminar ou
Não É PCC
reduzir provável
ocorrência de perigo
a um nível aceitável?

Sim

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