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1.5 Conteúdo Programático:
4
1.5 Conteúdo Programático:
- Planos de Emergência.
5
1.6 Estratégia de Trabalho
- Aulas Expositivas com Apoio de Data Show, Diapositivos e Vídeos Relacionados ao
Assunto. - Discussão de Casos. Apostila Resumo das Aulas.
1.7 Avaliação:
- Execução de exercícios práticos dados em aula.
- Prova escrita embasada em questões (sem consulta)
6
PARTE 1
7
Tabelas
75° Percentil = Q3
25° Percentil = Q1
Valor Mínimo
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
Curva normal padronizada
Probabilidade = C
Conceitos Básicos da
Análise de Riscos
• Definições de Risco para Fins de Seguro
• Poderíamos definir risco, em termos gerais, como possibilidade de ocorrência de um evento incerto,
fortuito e de conseqüências negativas ou danosas.
• O risco é uma possibilidade, significa que o seu acontecimento tem que ser possível quanto sua
realização.
• O risco tem que ser incerto, ou seja, o acontecimento tem que ser incerto; não pode haver a certeza de
que ele ocorrerá.
• O risco deve ser fortuito ou acidental, ou seja, o acontecimento tem que ser fortuito ou acidental; quer
dizer, independente da vontade do homem.
• O risco deve provocar conseqüências danosas, ou seja, o possível acontecimento tem que ter
conseqüências negativas, no sentido de que deve representar uma perda humana e/ou material e que
possam ser seguradas.
IMPORTANTE:
No mercado de seguros, costuma-se também atribuir o nome “Risco” ao local onde encontram-se os bens
segurados (local do risco) e também ao próprio evento que se quer garantir (risco de incêndio; risco de
roubo; etc.)
Conceitos Básicos
da Análise de Riscos
Classificação dos Riscos para o Mercado de Seguros
• Risco comercial
Está ligado ao ganho financeiro de um negócio e ao risco de perda que ele possa produzir, que
seja oriundo de ter sido mal calculado o preço do produto, a concorrência de mercado ou por
qualquer outra razão não diretamente ligada a um acontecimento físico.
• Riscos Catastróficos
São aqueles que pela potencialidade dos danos podem afetar toda uma
comunidade e cuja origem não pode ser individualizada. Temos como por
exemplos os riscos da natureza: inundações, furacões, terremotos, etc.
• Riscos Particulares
São aqueles que podem ser individualizados quanto as suas origens e conseqüências, pois
se conhece quem os provoca e quem sofre as perdas. É o caso do assaltante que pratica o
roubo contra um estabelecimento.
O que é Risco? O que é Gerenciamento de Risco?
Risco
- Hazard: Uma ou mais condições de uma variável com potencial necessário para
causar danos como: lesões pessoais, danos a equipamentos e instalações, danos ao
meio-ambiente, perda de material em processo ou redução da capacidade de
produção. A existência do risco implica a possibilidade de existência de efeitos
adversos.
O Risco pode ser calculado através da identificação dos efeitos adversos potenciais de um
fenômeno a ser analisado, com a compreensão da estimativa de sua probabilidade e da
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magnitude de seus efeitos.
A gerência de riscos pode ser definida como a ciência, a arte e a função que
visa proteger a empresa (recursos humanos, materiais e financeiros) das
consequências de eventos aleatórios que possam reduzir sua rentabilidade,
sob forma de danos físicos, financeiros ou responsabilidades para
com terceiros.
18
Gerenciamento de Risco
20
Gerenciamento de Risco. Outra forma de compreender o Gerenciamento de Risco
é através dos seus objetivos, entre os quais, podemos citar fornecer orientações
a fim de possibilitar que as organizações:
23
q) Risco: probabilidade de que algo ocorra, causando impacto nos objetivos.
r) Risco residual: risco remanescente após implementação do tratamento.
s) Stakeholders: pessoas e organizações que podem afetar, serem afetadas
ou possuírem a percepção de serem afetadas por uma decisão, atividade ou
risco.
t) Tratamento do risco: processo de seleção e implementação de ações para
modificar o risco.
u) Risco aceitável: é o que foi reduzido a um nível aceito pela organização.
24
O que é Gerenciamento de Riscos?
Primeiro Princípio:
Segundo Princípio:
Eu sabia
que ia É uma panela
enorme $$$
doer!
Conceitos Básicos da
Análise de Riscos
• Riscos Voluntários X Riscos Involuntários
Um primeiro conceito a analisar é descobrir a diferença entre riscos
voluntários e riscos involuntários. As definições básicas são as seguintes:
• Risco Voluntário
São os riscos a que uma pessoa está exposta a partir da consciência quanto
a possibilidade de ocorrência de falhas diretas ou indiretas que venham a
se materializar em acidentes com perdas de qualquer tipo, inclusive sob
risco da vida humana.
• Risco Involuntário
São os riscos a que uma pessoa está exposta sem que tenha plena
consciência da possibilidade de ocorrência de falhas diretas ou indiretas
que venham a se materializar em acidentes com perdas de qualquer tipo.
Conceitos Básicos da Análise de Riscos
• Perigo
Expressa uma exposição relativa a um risco. Que favorece a sua materialização em danos.
• Desvio: Ação ou condição com potencial de causar dano, que se encontre em desconformidade
com normas, procedimentos, requisitos, etc.
Conceitos Básicos da
Análise de Riscos
Atenção:
Um perigo pode estar presente, mas pode haver um baixo nível de risco, devido as
precauções adotadas. Assim, por exemplo, um banco de transformadores de alta voltagem
possui um perigo inerente de eletrocussão uma vez que se encontre energizado. Há um alto
nível de risco se o transformador estiver desprotegido, no meio de uma área onde circulem
pessoas. O mesmo perigo estará presente quando os transformadores estiverem trancados
em seus cubículos sob o piso. Entretanto, o risco para as pessoas, nesta situação, é muito
baixo.
• Dano
É a gravidade da perda humana, patrimonial ou financeira que pode resultar se o controle
sobre um determinado risco for perdido.
Um trabalhador desprotegido pode cair de uma viga a três metros de altura, resultando um
dano físico, por exemplo, um fratura na perna. Se a viga estivesse colocada à 90 m. de altura,
ele com toda certeza estaria morto. O risco (possibilidade) e o perigo (exposição) de queda
são os mesmos, entretanto, a diferença reside apenas na gravidade do dano que poderia
ocorrer com a queda.
Conceitos Básicos da
Análise de Riscos
• Causa
É a origem de caráter humano ou material relacionada com o evento catastrófico
(acidente) pela materialização de risco, resultando em danos.
• Perda
É o prejuízo sofrido, com ou sem garantia de ressarcimento.
• Sinistro
É o prejuízo sofrido, com possibilidade de ressarcimento por uma apólice de seguro
contratada.
• Incidente
Qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos. É também
chamado quase acidente. Inclui a situação em que não há danos macroscópicos
38
39
Em geral um acidente acontece em decorrência da
conjunção de várias falhas, que possuem causa ou
modo de falhas. Estas falhas possuem probabilidade
de acontecerem, quando acontecem geram
incidentes, também chamados de quase-acidente
(sem danos tangíveis), ou acidentes que causam
danos. Se os danos estão segurados chama-se de
sinistro, quando não, houve perda para a empresa. A
associação dos danos (efeitos adversos) com a
probabilidade de acontecerem chama-se risco.
Quando o acidente acontece, o risco passa a ser a
causa. A exposição relativa ao risco é denominada
perigo. Quando o perigo refere-se a procedimentos e
regulamentos não atendidos, chama-se de desvio. 40
41
42
43
• Em qual cidade você gostaria de morar?
44
OBJETIVO
SOBREVIVÊNCIA DAS
ORGANIZAÇÕES
COMPETITIVIDADE
PRODUTIVIDADE
QUALIDADE TOTAL
Seguradores Mídia
Ag. Financiamento
Acionistas
ONGs
Organismos
Certificadores
Clientes
Comunidade Consumidores
Fornecedores
SMS
As componentes do Negócio
Segurança
Qualidade
Gestão do
Negócio
Danos ou Prejuízos:
Menor, importante, sério
Ao Patrimônio ou catastrófico
Impactos:
A flora, a fauna, a
água, ao solo e ao ar.
Ao Meio Ambiente
PERIGO
2 4
É a situação anormal
entre o observado e
o esperado.
Esta situação
conjugada
a um outro fato pode
conduzir a um
acidente ou incidente
Anomalia
Leis de Murphy
Lei Básica :
“Se alguma coisa pode dar errado para agravar
determinada situação, dará.”
Corolário :
“ Se várias coisas devem dar errado para agravar um
determinado contexto, considere seriamente esta
hipótese”.
« “ Deixadas a sua sorte, a tendência das coisas é piorar ”.
« “ Toda solução cria novos problemas ”.
« “ É impossível elaborar um procedimento a prova de
erros. Os tolos são extremamente inventivos ”.
Classificação dos Riscos do Meio Ambiental do Trabalho
Desenvolver um plano
✓Definir Padrões.
Implementar o plano ✓Formar/ Treinar os Funcionários.
✓Colocar em Operação.
✓Medir o Desempenho.
Monitorar o plano ✓Avaliar o Progresso.
✓Rever e Revisar.
Classificar as atividades
de trabalho
Passos básicos
Identificar os perigos na Avaliação de
Riscos
Determinar os riscos
Decidir se o risco é
tolerável
É provável
Moderada que ocorra 2 6 8
apenas uma
vez ao ano.
Baixa
É improvável
que ocorra ao 1 3 5
longo de um
ano
TECNOLÓGICOS
ECONÔMICOS
SOCIAIS
Gerencia de Risco
TECNOLÓGICOS:
❑ Desenvolvimento de Processos mais Complexos;
❑ Uso de Novos Materiais e Produtos Químicos;
❑ Condições Operacionais (pressão, temperatura, etc.) mais Severas.
ECONÔMICOS
❑ Aumento de Escala das Plantas Industriais.
SOCIAIS
❑ Maior Concentração Demográfica próximo a Áreas Industriais
❑ Organização da Sociedade;
❑ Preocupação quanto ao Meio Ambiente, a Segurança e a Saúde.
Gerencia de Risco
CONSEQÜÊNCIAS:
PERIGO
Circunstância potencialmente capaz de
acarretar algum tipo de PERDAS (danos ou
prejuízos):
❑ Humano
❑ Patrimonial
❑Ambiental
Definições
SALVAGUARDAS
Ações ou medidas que visam evitar a
consumação dos perigos
Definições
RISCO
É a Avaliação do Perigo, associando-se a
probabilidade da ocorrência de um evento
adverso e o potencial de gravidade das suas
conseqüências
RISCO
Para um conjunto de eventos Distintos:
RISCO = S Fi . Ci
Definições
Riscos Involuntários:
▪ Acidente Aéreo (Reino Unido) 0,00000002
▪ Explosão de Tanques Sob Pressão (EUA) 0,00000004
▪ Incêndio (Reino Unido) 0,000015
▪ Atropelamento 0,00006
▪ Descargas Atmosféricas (Reino Unido) 0,0000001
Limites de Risco Social Para Acidentes
Freqüência Acumulada de N ou mais Mortes por (Ano) Maiores na Dinamarca
10 (- 2) Risco Inaceitável
10 (- 4)
10 (- 6)
10 (- 8)
10 (-10)
Risco Aceitável
10 (-12)
10 (-14)
1 10 100 1.000 10.000
Número de Mortes (N)
Limites de Risco Social Para Acidentes
Freqüência Acumulada de N ou mais Mortes por (Ano)
Maiores na Holanda
10 (- 1) Risco Inaceitável
10 (- 3)
10 (- 5)
10 (- 7
10 (- 9)
Risco Aceitável
10 (-11)
10 (-13)
1 10 100 1.000 10.000
Número de Mortes (N)
78
79
80
Características do Risco Determinantes da
Forma como Este é Percebido
1,00
Confiabilidade do Sistema
0,80
0,60
0,40
0,20
-
0,5 0,52 0,54 0,56 0,58 0,6 0,62 0,64 0,66 0,68 0,7 0,72 0,74 0,76 0,78 0,8 0,82 0,84 0,86 0,88 0,9 0,92 0,94 0,96 0,98
Confiabilidade do Componente
Fonte:http://reliawiki.org/images/thumb/9/9f/BS4.3.png/625px-BS4.3.png
Confiabilidade Total de Sistema em Paralelo por Número de Componentes
1,00
0,90
Confiabilidade do Sistema
0,80
0,70
0,60
0,50
2 Componente iguais 1 Componente
0,40
0,5 0,52 0,54 0,56 0,58 0,6 0,62 0,64 0,66 0,68 0,7 0,72 0,74 0,76 0,78 0,8 0,82 0,84 0,86 0,88 0,9 0,92 0,94 0,96 0,98
Confiabilidade do Componente
Fonte: http://reliawiki.org/images/thumb/9/9f/BS4.7.png/600px-BS4.7.png
Curva de Gastos
com Mitigação
dos Riscos
Curva dos
Prejuízos com
Sinistros
https://www.qsp.org.br/image/diagrama_risco.gif
Contexto Externo
Oportunidades Causas Ameaças
Fatores externos e internos)
Perigo (Fonte
Fonte de Ganhos Contexto Interno de Danos)
Eventos
Consequências Probabilidade
Nível de Risco
Consequência
Positivas Negativas
Ganhos Perdas e Danos
Objetivos
Organização
https://www.qsp.org.br/image/diagrama_risco.gif
Comportamento da Taxa de Falha em
Função do Tempo
Taxa de Falha
Equipamento
Mecânico Típico
Equipamento
Elétrico Típico
Tempo
Período de Período de Período de
Depuração Vida Útil Desgaste
Disponibilidade
Retorno do
Ocorrência Sistema à Ocorrência
da Falha Operação da Falha
Tempo
MTTR
Tempo Total
Indisponível MTBF
Retorno do
Ocorrência Sistema à Ocorrência
da Falha Operação da Falha
Teste 1 Teste 2
Tempo
W X
Tempo Total
Indisponível
MTBF
de Coleta de Informações
Sim Não
Plano de Ação Riscos Aceitáveis ? Medidas de
Controle
Gerenciamento de Riscos
Análise de Riscos
Reconhecimento Análise das Aprender
Físico e Documental Tendências
Acidentais com os erros
do Empreendimento
dos outros
Consolidação de
Riscos e Perdas
Priorização
R=OxSxD
Gerenciamento de Riscos
Análise de Riscos
Reconhecimento Análise das Aprender
Físico e Documental Tendências
Acidentais com os erros
do Empreendimento
dos outros
Consolidação de
Riscos e Perdas
Priorização
R=OxSxD
99
10
10
Identificação do perigo
Avaliação Caracterização do perigo
de Risco Avaliação da exposição
Caracterização de risco
Opções de controle
Análise - Avaliação
Gerenciamento
de - Seleção
de Risco
Risco - Implementação
10
10
10
Avaliação de Riscos Gerenciamento de Risco
• Científico • Medidas de alternativas
• Identificação de perigo Políticas
• Caracterização do risco • Seleção e implementação
de opções de controle
Comunicação de Risco
• Troca interativa de
informações e opiniões de
interesse de riscos
10
10
10
11
11
11
11
Análise de Sistemas de Confiabilidade
Para analisar a confiabilidade de sistemas é precisar tratar os processos, etapas,
tarefas como um sequenciamento lógico nos valendo de métodos analíticos. Em
nosso curso analisaremos apenas o Método Analítico de Combinação que
envolve os conceitos de sistemas em série e em paralelo.
11
Análise de Sistemas de Confiabilidade
A confiabilidade R(T) indica a probabilidade que nenhum elemento apresente falha ou
probabilidade que todos os componentes operem corretamente.
Sistema em paralelo:
R(T) = 1 - Q(T)
Neste tipo de sistema apenas um elemento no sistema precisa operar corretamente para
o sistema operar corretamente.
11
11
6
11
7
11
8
11
9
12
0
12
1
12
2
12
3
12
4
12
5
12
6
12
7
12
8
12
9
13
1
13
2
Δt1= (6-0) = 6h Δt2= (32-6,5) = 25,5h Δt3= (48-33) = 15h
funcionamento funcionamento
..... .....funcionamento
t 0= 0
t1= 6h t2= 32h t3= 48h
Reparo = 0,5h Reparo = 1h
Δt1= (6-0) = 6h Δt2= (32-6,5) = 25,5h Δt3= (48-33) = 15h
funcionamento funcionamento
..... .....funcionamento
t 0= 0
t1= 6h t2= 32h t3= 48h
Reparo = 0,5h Reparo = 1h
13
4
13
5
13
6
13
7
13
8
A(t) = 15,5 / 16,25 = 95,38%
13
9
As principais técnicas difundidas pela Engenharia de Segurança de
Sistemas classificadas segundo a finalidade a que se propõem.
Identificação de perigo:
Técnicas de Análise de Riscos:
Técnicas de Avaliação de Riscos
14
Identificar todas as
fontes potenciais de exposição a
perda
Não
Eliminar
?
Não
Sim Tratar
?
Tomar ações para
eliminar as fontes de Sim
perdas Não
Identificar trabalho
Padrões (estabelecer) Transferir
Medir ?
Avaliar
Recomendar/ Corrigir
Sim
Não Tomar ações para
Tolerar transferir o risco
? segurado ou não
Sim
Não
Eliminar
?
Não
Sim Tratar
?
Tomar ações para
eliminar as fontes de Sim
perdas Não
Identificar trabalho
Padrões (estabelecer) Transferir
Medir ?
Avaliar
Recomendar/ Corrigir
Sim
Não Tomar ações para
Tolerar transferir o risco
? segurado ou não
Sim
14
3
Em geral um acidente acontece em decorrência da
conjunção de várias falhas, que possuem causa ou
modo de falhas. Estas falhas possuem probabilidade
de acontecerem, quando acontecem geram
incidentes, também chamados de quase-acidente
(sem danos tangíveis), ou acidentes que causam
danos. Se os danos estão segurados chama-se de
sinistro, quando não, houve perda para a empresa. A
associação dos danos (efeitos adversos) com a
probabilidade de acontecerem chama-se risco.
Quando o acidente acontece o risco passa a chamar-
se de causa. A exposição relativa ao risco é
denominada perigo. Quando o perigo refere-se a
procedimentos e regulamentos não atendidos,
chama-se de desvio.
Natureza dos Riscos Empresariais
A identificação dos riscos potenciais e inerentes a cada atividade numa
empresa é uma questão fundamental, principalmente no início do
gerenciamento de riscos. Existem diferentes tipos de riscos com características
diferenciadas em função do ambiente de atuação da empresa e das suas
próprias características operacionais. Novos riscos surgem com novos tipos de
estruturas corporativas e mudanças na tecnologia da informação (Vanca, 1998,
p.21).
14
5
Natureza dos Riscos Empresariais
Para uma Gestão Global ser eficiente, temos que considerar a conjunção dos
dois gerenciamentos: Empresarial e de Riscos, em que este último está a
serviço do primeiro. No entanto, como os Riscos Puros não geram ganhos,
acaba sendo colocado em segundo plano em relação aos Riscos Especulativos.
15
0
Riscos Especulativos
Os riscos especulativos são chamados de riscos de negócio podem ser divididos
em três tipos:
1. riscos administrativos
2. riscos políticos
3. riscos de inovação
15
2
Conceitos de Engenharia de Segurança com aplicação estatística
Segundo a OIT, os indicadores devem ser multiplicados por 1.000, conforme apresentado acima. A
ABNT através da NBR 14.280, por outro lado, orienta multiplicar por 1.000.000. No entanto o INSS, 15
optou pela fórmula sugerida pela OIT, que fornece valores com mesma ordem de grandeza dos 5
índices de frequência o que facilita a análise dos dados.
http://www.previdencia.gov.br/estatisticas/aeat-2010-secao-ii-%C2%96-indicadores-de-acidentes-
do-trabalho-tabelas/
Vide Indicadores do FAP
https://www2.dataprev.gov.br/FapWeb/docs/FaqFAP2009.pdf
15
6
Modelo de Ficha para Cálculo do Custo Efetivo de Acidentes
Pós Graduação em Engenharia de
Segurança do Trabalho
Falhas e Manutenabilidade
16
1
P
r
o
f
.
L
e
o
n
Conteúdos
e
l
L
.
D
.
M
✓Apresentação da disciplina,
o
r
a
metodologia e critérios de avaliação;
l
e
s ✓Definições
✓Taxa de falhas
✓ Disponibilidade
✓ Mantenabilidade
162
P
r
o
f
.
L
e
o
n
Metodologia de trabalho e Critérios de
e
l
L
avaliação
.
D
.
163
P
r
o
f
.
L
e
o
n
Falhas
e
l
L
.
D
.
M
Falta de capacidade de um componente,
o
r
a
equipamento, sistema ou subsistema de
l
e
s realizar a função especificada.
(NBR 5462/1994: Confiabilidade e
mantenabilidade).
164
Falhas
Diferente da quebra a falha é um evento, enquanto a
quebra é um estado. Isto significa, que há possibilidade de
ter o evento da falha e não impedir o funcionamento de
uma máquina, mas limitar algum recurso da mesma por um
breve período de tempo. A falha pode ser aleatória,
gradual, intermitente, parcial os sistemática.
16
5
Falhas
Defeito é qualquer desvio de uma característica de um
utem em relação aos seus requisitos. Esses requisitos
podem, ou não, ser expressos na forma de uma
especificação.
16
6
Falhas
Quebra é o estado de um item caracterizado pela
incapacidade de desempenhar uma função requerida. Uma
quebra ou pane é geralmente o resultado de uma falha de
um item, mas pode existir sem falha anterior.
Na industria como resultado a parada total de uma
máquina que deixa de ter as condições necessárias para seu
correto funcionamento e que gera a manutenção corretiva.
16
7
Falhas : Por que acontecem?
168
Tipos de Falhas
Falha Parcial: Desvios de características,
além de limites estabelecidos, mas que
não causam perda completa da função
requerida.
Falha Completa: Desvios além de limites
estabelecidos, causando perda total da
função requerida.
169
Desenvolvimento de Falhas
Falha Gradual
Ocorrência pode ser prevista através de
inspeção e/ou acompanhamento.
Falha Súbita
Ocorrência imprevisível.
Falha aleatória.
170
Ocorrência de Falhas
171
Atividade 01
Identificar casos reais nas quais tenha
acontecido falhas e apontar as possíveis
causas e medidas que poderiam ter
evitado (atenuado a falha)
17
2
Comportamento
173
P
r
o
f
.
L
e
• O que medir?Comportamento
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s
174
TMEF – Tempo médio entre
falhas (MTBF)
Média aritmética dos tempos desde a entrada
em funcionamento até a falha.
T1+ T2 +T3....Tn
TMEF =
N
R1 + R2 + R3....RN
TMPR =
N
180
Disponibilidade
Probabilidade do sistema estar operacional no
instante t (disponível para o trabalho útil).
Alternância entre períodos de funcionamento e
de reparo.
Tempo médio Disponibilidade
A disponibilidade é função da
confiabilidade e da manutenibilidade.
TMEF
A(t) =
TMEF + TMPR
Onde:
A(t) : Disponibilidade (Availability)
TMEF: Tempo médio entre falhas (MTBF)
TMPR : Tempo Médio Para Reparo (MTTR)
Número de Falhas
=
Tempo Total Operações
Número de Falhas
=
Quantidade produzida
P
r
o
f
.
L
Taxas de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
1
r
=
a
l
e
s
TMEF
185
Confiabilidade
A Confiabilidade, definida em função da Taxa de
Falha (λ), pode ser escrita em uma expressão
exponencial (lei exponencial) da seguinte forma:
R(t ) = e−t
R(t): confiabilidade a qualquer tempo t.
e = base dos logaritmos neperianos (e = 2,303)
λ = taxa de falhas (numero total de falhas por período
de operação)
t = tempo previsto de operações
18
6
Confiabilidade
18
7
Diferença de A para B Diferença de B para A Interseção A Ո B Complementar
A\B B\A U \ (A Ս B)
189
P
r
o
f
.
L
Exemplos de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s
190
P
r
o
f
.
L
e
Atividade 02
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
Analise de um artigo científico: Resumo
a
l
e
s
191
Imagens de Falhas
Falha humana
193
P
r
o
f
.
L
Imagens de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s
194
P
r
o
f
.
L
Imagens de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s
195
P
r
o
f
.
L
Imagens de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
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M
o
r
a
l
e
s
196
P
r
o
f
.
L
Imagens de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
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M
o
r
a
l
e
s
197
P
r
o
f
.
L
Imagens de Falhas
e
o
n
e
l
L
.
D
.
M
o
r
a
l
e
s
198
Atividade 01
Identificar casos reais aonde tenha
acontecido falhas e apontar as possíveis
causas e medidas que poderiam ter
evitado (atenuado a falha)
Mortalida
Operação Normal
Taxa de Falha
de infantil Desgaste
Tempo
(Queima) Desgaste
Tempo
Preventiva do Desgaste
Tempo
21
3
10’
Probabilidade ?
21
Teoria da Perspectiva
Homoestase do Risco
Sensação de Proteção
Sensação de Proteção
22
Teoria da Perspectiva
Homoestasia do Risco
Sensação de Proteção
Benefícios: A maior parte dos benefícios pode ser obtida apenas com a
análise quantitativa.
A AAF permite a determinação da seqüencia mais crítica ou
provável de eventos, identificação de falhas singulares ou
localizadas no processo, o descobrimento de elementos
sensores e o conhecimento aprofundado do sistema e sua
confiabilidade.
Gerenciamento de Riscos
Análise de Riscos - Técnicas
Técnicas Qualitativas
Identificar os perigos
Estimar os Riscos
Estimar os Riscos
Analisar os riscos
Avaliar os riscos
Tratar os riscos
Identificação
do Perigo Estabelecer o contexto
Comunicar e consultar
Identificação Análise de
Estimar os Riscos
Estimar os Riscos
dos Risco Identificar os perigos
Trabalhadores
Avaliação
de Risco Analisar os riscos
Gestão de
Estimativa do
Risco
Risco
Avaliar os riscos
Valoração do
Risco Tratar os riscos
Controle do
Risco
Controle de Perdas
Divulgaçã
Acompanhamen Revisão
o Interna Implantação
to de resultados periódica
e Externa
Identificação de Riscos
Identificação
Análise de Riscos
Análise
Avaliação de Riscos
Avaliação
Redução Riscos
Retenção Transferência
Eliminação Riscos
Auto Seguro Seguro
Análise de Risco
Gerenciamento de Riscos
Análise de Riscos -Técnicas
Técnicas Quantitativas
FTA ETA
Fault Tree Analisys Event Tree Analisys
Simulações Matemáticas
• FTA e ETA dependem, para sua execução, de taxas de falha, oriundas de bancos de dados
de confiabilidade da própria empresa ou de similares
Evento Topo Evento Topo
Evento 2
Evento 2 Evento de Alta
Probabilidade
Evento 1
Evento 1
E
E
Evento 2 Evento 3
Evento 3 Evento 2 Evento de Alta
Probabilidade
Evento 1 Evento 1
OU
Evento 2
Evento 2 Evento de baixa
Probabilidade
Evento 1
Evento 1
OU
OU
Evento 2 Evento 3
Evento de
Evento 3 Evento 2
baixa
Probabilidade
Evento Topo Evento Topo
Falha Falha
Básica da Chave não possui corrente secundária
chave da chave
Coluna C #6
#5 Gerador não energizado
Falha Gerador não há corrente Falha
básica do secundária
gerador do gerador
Coluna D #8
#7 Fusível não fecha o circuito
Falha Falha
Básica do secundária
fusível do fusível
#9 #10
✓ Inspeções Planejadas.
Identificar todas as fontes com ✓ Reuniões de Grupo.
potenciais de exposição a perdas ✓ Investigação e Análise de
Acidentes Incidentes.
✓ Pesquisa com funcionários.
Desenvolver um plano
✓ Definir Padrões.
✓ Formar/ Treinar os Funcionários.
Implementar o plano ✓ Colocar em Operação.
✓ Medir o Desempenho.
Monitorar o plano
✓ Avaliar o Progresso.
✓ Rever e Revisar.
Riscos Contribuintes
Risco Inicial Eventos
Catastróficos
Equipamentos
Pressão de
Risco Danificados
Operação
Principal
OR
AND
Inibições
Reduzir Localizar
Uso de Uso de Prover Usar Usar malha Manter
Pressão tanque
secantes Aço parede diafragmas metálica pessoal
com afastado
Revestido com que envolvente afastado da
a idade do
ou sobrespessura rompam para vizinhança
do equipamento
inox de antes contenção do tanque
tanque susceptível
corrosão do tanque
de
dano
A B C Cenário Probabilidade
3 ത P(C)
P(A). P(𝐵).
4 ത P(𝐶)ҧ
P(A). P(𝐵).
Defeito Trem na
Defeito Falha de
Defeito Harmônicos velocidade Acidente Probabilidade
Severo Equipamento nos Trilhos de Ressonância
NÃO 0,200
NÃO 0,200
NÃO
0,999 NÃO 0,995
NÃO NÃO 0,794
0,999
SIM 0,800
SIM 0,004
SIM 0,005
SIM 0,001
SIM 0,001
ACIMA FMEA
FMEA
Espaço
AQUI ETA
FTA
FTA
ABAIXO
Orientação
ETAPRÉ ETAPÓS
Sequencial
Função Perfil / Atividades
Líder de Equipe De preferência um EST perito em Hazop (não pode ser participante do projeto sob análise).
Garantir cumprimento dos procedimentos. Perfil detalhista, cabe as seguinte atividades:
✓ Selecionar equipe
✓ Planejar e conduzir análise
✓ Divulgar resultados
✓ Acompanhar três execuções das recomendações
✓ Conduzir e dar efetividade às reuniões
✓ Cobrar participação e pontualidade
✓ Compreender bem tudo que está em discussão, cobrando explicações para isso
✓ Monitorar desempenho de cada membro
✓ Incentivar, controlar as discussões, sintetizar os resultados, mas procurar ser neutro
✓ Promover consenso entre os membros
✓ Não responder perguntas, mas coloca-las para todos responderem.
Secretário Pessoa responsável pelo preenchimento da planilha, devendo ser capaz de sintetizar as
discussões e os resultados de forma clara.
Supervisor da Unidade Engenheiro responsável pela operação da unidade em análise
Operador Peça chave, pois conhece de fato a planta, o histórico de falhas, nuances do projeto que só
a visão de quem opera consegue perceber.
Engenheiro de Engenheiro responsável pela
Fonte: manutenção
Helman, 1995. da unidade em análise.
Manutenção
Engenheiro de Engenheiro responsável pela manutenção dos instrumentos, inclusive dos testes dos
Instrumentação e Controle sistemas de controle.
25
A Tabela diferencia as técnicas que produzem resultados qualitativos das que
apresentam resultados quantitativos. As análises qualitativas costumam apresentar
muita subjetividade em seus resultados e necessitando conhecimento do sistema
em estudo e de experiência do Gerentede Risco.
25
Com tantas técnicas de análise de risco nos vem uma dúvida a
mente. Qual a melhor aplicabilidade para cada técnica?
25
PPTX específicos
•FTA
•FMEA
•SR_ETA
•APP
•HAZOP
As principais técnicas difundidas pela Engenharia de Segurança de
Sistemas classificadas segundo a finalidade a que se propõem.
Identificação de perigo:
Técnicas de Análise de Riscos:
Técnicas de Avaliação de Riscos
25
Identificação de perigo:
• Técnica de Incidentes Críticos (TIC) e
• What-If (Wi)
Benefícios: A maior parte dos benefícios pode ser obtida apenas com a
análise quantitativa.
A AAF permite a determinação da seqüencia mais crítica ou
provável de eventos, identificação de falhas singulares ou
localizadas no processo, o descobrimento de elementos
sensores e o conhecimento aprofundado do sistema e sua
confiabilidade.
PARTE 4
PERDAS DE UM SISTEMA
26
5
PERDAS DE UM SISTEMA
O conceito genérico de perda está relacionado a privação de alguma coisa que se possuía,
ao ato ou fato de deixar de ganhar ou ainda ter mau resultado em um negócio.
Extrapolando este conceito aos sistemas de produção, podemos verificar que recursos
humanos, equipamentos e instalações, processo e materiais, são alguns dos fatores
passíveis de perda, pois quando não se consegue aproveita-los em sua plenitude há um
mau resultado no sistema que se traduz em ineficiência produtiva, ou seja, deixa-se de
ganhar. Quando do estudo para o levantamento das perdas totais de um sistema
produtivo, vários fatores devem ser ainda necessariamente relacionados, e que estão
intimamente ligados com algumas disciplinas de Engenharia de Produção. A fim de dar
uma ideia dos diversos tipos de perdas em um sistema de produção, abaixo estão listadas
as 7 grandes perdas, segundo Ohno e Shigeo Shingo, do Sistema Toyota de Produção:
O fator FUP representa a fração dos recursos humanos programados que participou
da produção fixada. A fração que não participou foi a causa de não se alcançar a
produção programada, resultando, desse modo, uma produção menor, ou seja, uma
perda. Isto pode ser traduzido matematicamente pela expressão:
1.2. Paralisação de equipamentos
A paralisação de equipamentos na produção representa uma perda por espera e pode ser
expressa pela seguinte equação:
Com o objetivo de explicar melhor o significado dos elementos dessa expressão, será feita
a análise do seguinte diagrama de fluxo:
1.3. Exemplo
27
3
• Avaliação de Acidente Fatal –
Aplicação MAPA
27
• Durante o período de 1959 a 1966, o engenheiro
Frank Bird Jr. empreendeu uma pesquisa na qual
analisou mais de 90 mil acidentes ocorridos em uma
empresa siderúrgica americana, e atualizou a
relação estabelecida por Heinrich, desenvolvendo a
proporção 1:100:500.
27
• O Engº Bird ainda ampliou o seu referencial de estudo
analisando acidentes ocorridos em 297 empresas, as
quais representavam 21 grupos de indústria diferentes,
com um total de 1.750.000 operários que trabalharam
mais de 3 bilhões de horas durante o período de
exposição.
27
27
28
Lesão Grave Incapacitante 1
10
Lesão Leve
30
Acidentes com Danos à Propriedade
600
Quase Acidente
300
30.000
Desvios
Lesão Grave
Lesão Incapacitante Incapacitante
1 1 1
10
Lesão Leve
Lesão Leve
29 100 30
Acidentes com Danos
à Propriedade
Acidentes com Danos
300 à Propriedade
300 300
300 500 600
Quase Acidente
Heinrich - 1931
Bird - 1966
1
10
30
600
300
30.000
Estudo da Proporção de Acidentes
1.753.498 Acidentes – 297 Organização – 21 Tipos Diferentes de Empresas
1.750.000 Empregados Envolvidos – 3 Bilhões de Homens – Hora
( Insurance Company of North América - 1969 )
LESÃO GRAVE
1
10 LESÕES LEVES
30.000 DESVIOS
Estudo da Proporção de Acidentes (1993)
Health and Safety Executive do Reino Unido - (HSE)
O estudo analisou: Uma construtora, uma fabrica de
laticínios, uma transportadora, uma plataforma de
petroléo do mar do norte e um hospital nacional de saúde.
Lesões menores
7 (somente primeiros
socorros)
Danos
Distais Proximais Proximais Distais
Evento Gatilho
Incertezas de
Sistemas
Complexos
Decisões
Falíveis no Topo
das
Organizações
Pré-Condições Acidente
Gerência de linha
Falhas latentes.
Gerência geral. Condições
Projeto. Inseguras.
Planejamento Operadores. Equipes
Diminuir Diminuir
Causa Causa probabilidade de probabilidade
ou ou falha danosa
Condição Condição
Barreiras
+ Consequências
Barreiras Barreiras
Evento
Gatilho
Perigo
Barreiras
+ Consequências
Barreiras Barreiras
Evento
Gatilho
Dano Perigo
Reativos Pró -
Ativos
PARTE 6
29
5
APLICAÇÃO - MAPA
29
7
Os Fatores Humanos e Organizacionais da
Segurança industrial: um olhar sobre o
trabalho e sua contribuição para a
confiabilidade dos sistemas
PARTE 8
Noções Básicas de Seguro e Princípios de
Administração de Seguros.
30
7
Distribuição de Probabilidade
• Perda máxima possível (PMP) ou Dano potencial máximo (DPM): que a critério do
gerente de riscos pode variar ao desconsiderar perdas com probabilidade inferior à
certos valores.
• Valor esperado de perda (VEP) ou perda media ou Perda Máxima Provável: soma do
produto entre as perdas e suas probabilidades de ocorrência. Representa a perda
média anual a ser absorvida pela empresa caso retenha os riscos. Representa o valor
do prêmio puro, base para a seguradora compor o prêmio bruto.
30
8
Distribuição de Probabilidade
A prática demonstra que esses valores possuem uma significativa margem de incerteza e
mesmo com uso de informações e dados históricos, o uso de distribuições matemáticas
para representar o comportamento das probabilidades dos eventos acontecerem têm-se
mostrado muito eficiente.
30
9
10 - Noções Básicas de Seguro e Princípios de Administração de Seguros
10.1 Conceito
Segundo Memard: “O Seguro é uma operação pela qual, mediante o pagamento de uma
pequena remuneração, uma pessoa se faz prometer para si ou para outrem, no caso da
efetivação de um evento determinado, uma prestação de uma terceira pessoa que,
assumindo um conjunto de eventos determinados, os compensa de acordo com as leis da
estatística e o princípio do mutualismo.”
Seguro é uma operação pela qual, mediante o pagamento de uma remuneração (prêmio),
uma pessoa (segurado) se faz prometer para si ou para outrem (beneficiário) no caso da
efetivação de um evento determinado (sinistro), uma prestação (indenização) por parte de
uma terceira pessoa (segurador) que, assumindo um conjunto de eventos determinados,
os compensa de acordo com as leis da estatística e o princípio do mutualismo.
As leis da estatística e o princípio do mutualismo são as técnicas básicas utilizadas na
operação do seguro.
31
0
PARTE 9
31
1
Função de Probabilidade para Variáveis Discretas
31
2
31
3
Métodos de Análises de Riscos
PARTE 10
31
4
Técnicas de Análise de Riscos
• Como vimos é importante ter parâmetros de comparação para poder elaborar um bom estudo de
análise de riscos. As formas de medir o grau de importância dos riscos são as mais variadas e
dependem diretamente do objetivo das análises. Há vários padrões internacionais que podem ser
adotados para se definir se um risco é aceitável ou não passando, como sempre, pela avaliação da
probabilidade de ocorrência de um evento acidental e pela extensão das suas conseqüências.
• O quadro a seguir fornece uma idéia genérica dos limites de aceitabilidade dos riscos para diversas
áreas:
O que é pior?
• Alta Freqüência de Ocorrência
• Motores Elétricos
• Alta Conseqüência
• Explosão de um botijão de gás
• Sempre ficamos mais impressionados pelas conseqüências, mas não
podemos esquecer dos riscos freqüentes
Técnicas de Análise de Riscos
Probabilidade
Matriz de Consolidação
de Ocorrência de Riscos
Muito
Significativo
MD C I I MI G GR
Significativo L MD C I MI G GR
Intermediário L L MD C I MI G
Remoto M M L C I MI G Extensão das
Conseqüências
R$ 1.000,00
Acima de R$ 1.000.000,00
R$ 10.000,00
R$ 50.000,00
R$ 500.000,00
R$ 100.000,00
R$ 0,00
M - Marginal
L - Leve
MD - Médio
C - Considerável
I - Importante
MI - Muito Importante
G - Grave
GR - Gravíssimo
Dogmas: Probabilidade x Conseqüências
• Quando estamos analisando um determinado risco, a primeira ação a fazer é descobrir se há
alguma estatística relacionada a ocorrência de eventos anteriores, seja no local em que este risco
ocorre ou em outros locais. Quando dissemos no capítulo anterior “aprendendo com os erros (dos
outros)”, estávamos falando em acidentes ocorridos em vários locais. Entender o porquê de sua
ocorrência foi fundamental para analistas de risco de várias áreas de atuação como forma de
dimensionar probabilidades e conseqüências. A experiência, mesmo que absorvida de outros, da
literatura especializada, etc. é o primeiro instrumento da análise de riscos.
• Em relação às conseqüências ocorre exatamente a mesma coisa. Podemos aprender com outros
eventos ou construir os cenários acidentais.
Probabilidade
• de falha
• de ocorrer um evento indesejável
• de algo dar errado
• do risco se transformar em perigo
Conseqüências
• perda de vidas humanas
• perda financeira
• perda patrimonial
• perda de imagem
• perda de capacidade temporária
Gerenciamento de Riscos
Análise de Riscos - Técnicas
Técnicas Qualitativas
Técnicas Quantitativas
FTA ETA
Fault Tree Analisys Event Tree Analisys
Simulações Matemáticas
• FTA e ETA dependem, para sua execução, de taxas de falha, oriundas de bancos de dados
de confiabilidade da própria empresa ou de similares
Metodologia
Faixa de
Classe Denominação Descrição
Frequência (/ano)
Extremamente Teoricamente possível,
A < 10-4 extremamente impossível
remota
Ocorrência não esperada ao
B Remota 10-4 < f < 10-3 longo da vida útil da instalação
Baixa probabilidade de
C Improvável 10-3 <f< 10-2 ocorrência ao longo da vida útil
da instalação
Ocorrência esperada até uma vez
D Provável 10-2 < f < 10-1 ao longo da vida útil da instalação
Severidade: Sério
Frequência:
- Documentação
necessária para
Elaboração de um
HAZOP
◼ Componentes
de uma Equipe
de HAZOP para
Novos Projetos
◼ Componentes
de uma Equipe
de HAZOP para
Projetos
Já Existente
◼ HAZOP (cont...)
◼ HAZOP (cont...)
◼ Série de Riscos
34
6
34
7
34
8
Metodologias
de Gerenciamento de Riscos
e de Emergências
Programa de Gerência de Riscos
Objetivos: Implantação de ações de identificação, tratamento e mitigação de
riscos e perdas a qual uma empresa está sujeita.
Política na GEI
Imprudência
A GEI contempla as etapas de planejamento, resposta e recuperação e
requer avaliação contínua
◼ Alinhamento das principais partes interessadas
◼ Diagnóstico da situação atual
◼ Negociação de uma política para emergência
◼ Priorização de eventos críticos
◼ Definição de níveis de emergência para cada evento
Planejamento
◼ Plano de ação para cada evento e nível de emergência,
contendo:
Avaliação contínua
◼ Gerenciamento de resíduos
◼ Restauração / reconstrução das áreas afetadas
◼ Ações compensatórias
Recuperaçã ◼ Remediação de áreas contaminadas / degradadas
o
◼ Monitoramento da área de influência
◼ Treinamento gerencial, técnico e motivacional
◼ Exercícios simulados programados e não-
programados
Além destas etapas, a Prevenção reduz a exposição ao risco e o
potencial de perda em eventos não desejáveis, considerando as
questões relacionadas à emergências desde a fase de avaliação de
viabilidade ambiental de um projeto
◼ Exemplos de aspectos de um estudo de viabilidade de projeto
relacionados à emergências:
▪ Atividades de zoneamento
▪ Compras de terrenos
Expectativas Políticas,
das diretrizes e Gestão
principais objetivos de corporativa
partes Gestão de do programa
interessadas Emergências
◼ Direcionamento
◼ Avaliação contínua
Avaliação
Diagnóstico ◼ Alocação de
recursos contínua
◼ Partes interessadas
Avaliação do Resposta e
Avaliação de
atual sistema recuperação
eventos
de Gestão de para cada
críticos
Emergências evento crítico
Planejamento
Avaliação contínua
Resposta
Recuperaçã
o Gestão de
Emergências
Alinhamento com a Integrada
Iniciativas Gestão de Negócios
independentes e
desalinhadas
Ao mesmo tempo, outros sistemas de gestão devem estar associados
para que a Gestão de Emergências seja incorporada como uma
questão indissociável do negócio
da Gestão de Emergências
Gestão de Emergências: Abordagem Holística
Remover
equipamentos/
materiais Fornecer
informações
Aplicar proteção
- Gerencia
- Coordenação
- Relações Públicas
- Técnico
- Logística
- Socorro Médico
- Comunicação
- Isolamento
- Evacuação
- Resgate
Plano de Ação em Emergência (PAE)
Receber
Alternativas
alternativas
Organização para Controle de Emergências (OCE)
Avaliar
Colher Preparar Fornecer
Informação efeitos das Informações
informações informações informações
informações
Receber Fornecer Orientação
Informação informações técnica
orientação
Gerar
informações
Analisar alternativas e Fornecer Informação
Receber Obter dados
Solicitações informações técnica
solicitações complementares orientações informação
e solicitações técnicas
Alternativas
Fornecer
técnicas
alternativas
Organização para Controle de Emergências (OCE)
Gerar
informações
Analisar alternativas e Fornecer Informação
Receber Obter dados
Solicitações informações técnica
solicitações complementares orientações informação
e solicitações técnicas
Alternativas
Fornecer
técnicas
alternativas
Organização para Controle de Emergências (OCE)
Informações Recursos
Organização para Controle de Emergências (OCE)
Receber Fornecer
Informação Informação
informação informação
Organização para Controle de Emergências (OCE)
Avaliar
intensidade
Campo dos agentes
agressivo Fornecer
Informação
não informação
isolado
Organização para Controle de Emergências (OCE)
Verificar
a direção
do vento
Personagem Identificar Pessoas
em perigo pessoas identificadas
Modificar o
processo
Sim
Sim
Não O controle nessa
Existem medidas fase é necessário
preventivas para o à segurança do
controle dos produto?
perigos? Não
Poderia o perigo
identificado ocorrer Não Não é PCC Pare *
em níveis maiores
que os aceitáveis ou
poderia aumentar
alcançando níveis
indesejados?
Sim
Sim