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Cunmmirio du Códrgn du

b.

Portanto,

irrestrita

O
a
e

indemnização
12.1.1995, in CJ, Acs.
47, e PAOLO
civil
lªrm'x'ssa

(acórdão
do STJ,
TONIN], 2007:
2010: 56, S7, 72 e 73, concluindo
margem de
[ªmu]

A ”boa dcdsão da causa" respeita à verificação dos pressupostos processuais,


determinação da competência do tribunal e da legitimidade dos sujeitos processuais,
decisão de todas as questões prévias, interlomtórias e incidentais, incluindo a
"a

verificação dos pressupostos das


em processo penal não há
d0 ST], do 14.111991, m BMJ, 411, 453, acórdão do ST],
Ill,

119;
1,

mas

acção”, “urna grave crise de legitimação" e a “diluição da responsabilidade dos actores


intervenientes"). Esta cºnclusão articula—se com a alcançada atrás quanto à inexistência de
um ónus de alegaçãº).

º-PP'P

c.
Por outra lado, decorre do princípio da investigação a faculdade do
juiz de ordenar a produção oficiosa da prova prescindida pelo sujeito quo a apresentou
(ver a anotação ao artigo 353.”).
Os princípios relativos à decisão ou sentença sâo:
O princípio da livre apreciação da prova.
O princípio da imediação,
O princípio da presunção da inocência.
O princípio do in dubio pro rca.
O princípio do caso julgado e d0 caso decidido.
princípio da livre apreciação da prova dispõe que a prova é apreciada segundo as
regras da experiência e a livre apreciação da entidade competente, com vista "a desco-
berta da verdade material (artigo 127." do CPP). Esto princípio concretiza os princípios
constitucionais

crítica radical
do Estado de Direito, da separação e interdependência dos poderes e
da independência dos tribunais consagrados nos artigos 2.” e 203." da CRP. A lei prevê
vários desvios a este princípio (ver a anotação a0 artigo 127.").
O princípio da imediação consiste em que só podem ser valoradas na sentença a5
provas que tiverem sido produzidas ou examinadas na audiência de julgamento. Este
princípio tem natureza constitucional, pois ele está ínsito na ideia
Direito (expressamente neste sentido, acórdãos
n." 1163/96, e n.“ 87/99), e no princípio de
Messegué e Jabardo v.
um

”mito do dado” e reflexa dc uma ”concepção essencialmente monológica da produção


da prova“,
defesa,
DÁ MESQUITA, 2010: 59 e 60). O princípio não uma garantia apenas da
mas urna garantia da própria sentença, pelo que ele protege tanto o arguido

consagradas nos artigos 129.“, n.“ 1,


n.“" 1 a 5, e 357.", n."“ 1.
e 356.“,
O princípio da presunção de inocência dispõe que todo o arguido se presume inocente
e'

como o assistente, como resulta explicitamente da jurisprudência constitucional (acórdão


do TC n.“ 1052/96, que incidiu sobre o direito de oposição do assistente à leitura de
declarações anteriores à audiência). A lei
reconhece excepções a este princípio que estão

até ao trânsito em julgado da sentença dc condenação (artigo 32.“, n.“ 2, da CRP c artigo
6.“,
§ 2.“, da CEDH). O princípio rege a valoração da prova pela autoridade judiciária,
ista é, o processo de formação da convicção sobre os meios de prova, mas também tom
consequências importantes
(ver a anotação ao artigo 1273“).

60
em
de um
do TC n.“ 394/89, n.“ 172/ 92, n." 212/93,
processo justo (acórdão do 'l‘EDH Barberà,
Espanha, de 612.1988, onde sc decidiu que "toda a prova deve,
um princípio, ser produzida na presenca do arguida numa audiência pública com vista
a uma argumentação contraditória”, nll Hm evidence- shcmld, in principle, be producrd iu Ihc
prcsvncc oflhr accused u! a public hearing with a view m ndvermrinl argument; mas para uma
do “mito da imediação" enquanto instrumento gnoseológico fundado no
incluindo

medidas de coacção e dc garantia patrimonial.


um ónus da prova, mesmo em relação matéria 'a

e acórdão do TRC, de 10.11.1999, in CJ, XXIV, 5,


18],
em termos radicalmente críticos, DÁ MESQUITA,
mesmo que a indagação judicial oficiosa "gera uma
acção estratégica desleal aos agentes com maior competência de
da
dc

Estado de

outras decisões tomadas no processo penal c fora dole


O princípio
presunção da inocência, mas não se confunde com este. Numa das suas vertentes,

sobre os factos
EISENBERC,
(FIGUEIREDO DIAS,
1999: 97, e
O princípio só vale para dúvidas
à
COSTA PINTO,

n.” 244/99. que incidiu sobre os artigos 14.”


n.“ 29-A/90, de 15.1).

em vigor "as

no art. 4." do Código de Processo Penal".


1974: 215, CLAUS ROXIN,
2010: 1070).
NOTA PREVIA uu

do in dubio pro rm decorre do princípio da culpa e, em última instância,


do princípio do Estado de Direito (artigo 2." da CRP). Ele complementa o princípio da

princípio da presunção da inocência rege o pmcesso de fommção da convicção, estabe—


lecendo regras para a valoração da prova. Ao invés, o princípio do in dubio pm rea
que, finda a valoração da prova, a dúvida insana‘vel sobre os factos deve favorecer
arguido. Isto é, o princípio do in dubio pm n'a só intervém depois de concluída a
da valoração da prova e quando o resultado da valoração da prova não é conclusive;
O princípio do in dubio pm rea não é, pois, um princípio de direito probatório, mas
antes uma regra de decisão na falta de uma convicção para além da dúvida
dispõe

raznável

princípio, por supor


provado um crime sem a certeza da verificação dc todos os seus elementos típicos). Por
isso, também não deva- ser admitida a pronúncia om alternativa
por crime Qu contra»
ordenação na medida em que correspondam aos mesmos factos (mas acórdão dn TC
e 26." do RJIFNA, aprovado pelo Decreto-Lei

O princípio do caso julgado cncontra—se disperse na CRP, no CPP e no CPC (ver a anataçãu
aos artigos 375."e
mnlivação do
376."), não podendo considerar—se válida tout court a
o

o
tarefa

I993: 75 o 106,

insanáveís sobre a verificação ou não de factos, não vale


para dúvidas sobre a interpretação do sentido da loi ou sobre a subsunção de um
lei. A força expansiva do princípio do in dubio pra rca
facto
estende—se às decisões essenciais
sobre a própria subsistência do processo (ver a anotação a0 artigo 127.“),
A “condenação alternativa do arguido” em ilícitos criminais (Wlmlfz’ststel/ung) é inadmis—
sível,

princípio
na medida
do
CORREIA, 2007
ignorc qual dos
in
em que constitui
dubio pro rea
um artifício técnico
(PAULO ALBUQUERQUE,

tese suslentada na
a$se11to do STJ n.“ 3/2000, nos termos da qual devem considerar—se
disposições rogulamentadoras do tema que constavam do anterior CPP, na
medida cm que traduzem os princípios gerais do direito penal vigente entre nós". Mais
próxima da verdade está a tese sustentada no acórdão de fixação de jurispmdência
ST] n." 2/95, de acordo com a qual o regime do caso julgado devo resultar da
das normas do processo civil com as especificidades do processo penal,
dcliªndcr—se
normativos que no processo civil tratam a questão, ao abrigo do regime

O despacho final do inquérito proferido pelo MP não é uma sentença, nem beneficia da
protecção constitucional do artigo

O TEDH
ao Arugo 5."
29.“, n.” 5,

já estabeleceu o âmbito de jurisdição dos Estados

Tribuna] determinou quais os actos


da CRP, mas
preclusivos importantes que são protegidos pela lei processual, isto
caso decidido. As disposições dos artigos 279.", 282.", n.“
do caso decidido do despacho de arquivamento do

NOTA PRÉVIA
MP
ele

(ver a anotação
do
conjugação
não podendo
uma ”aplicação genérica e indiforenciada ao processo penal dos vários
estabelecido

produz

membros do Conselho da
Europa que ratificaram a CEDH. Ao definir o ámbito de aplicação da própria

no plano do direito international dos direitos humanos o, do mesmo


da jurisdição nacional em face deste direito. Assim, o conceito de
CEDH, o
do Estado que implicam responsabilidade internadonal
passso, o âmbito
jurisdição temporal
compreende todo o facto ocorrido antes da entrada em vigor da CEDH em relação ao
ainda
Artigo 5."

ULRICH

para afastar o funcionamento do


2003: 603,
admitindo uma condenação pelo crime menos grave quando se-
a: 128,

ilícitos o arguido cometeu, o que viola o referida


mas contra CONDE

efeitos jurídicos
é, ele tem força de

3, e 4-19.", n." 2, prevêem o regime

a estes artigos).

61
E'!
Cmm'um'nu du Código llz' a
n'sso I'cnul Arlign 5.'

Estado signatário, mas que tenha um efeito permanente para além dessa data (acérdéus O termo dc referência pam dn sucessão de normas processuais deste tipo é o da
aferir

do TEDH Loizidou v. Turquia, dc 18.12.1996, u Vasilescu v. Roménia, de 22.51998), todo o data dos factos. As nomxas da nova são retroactivas quando são aplicadas a factos
lei

processo pendente à data da entrada em vigor da CEDH em relação ao Estado signatário verificados n0 período da vigência da lei anterior.

(acórdão do TEDH Stamoulakatos v. Grécia (n.“ 2)! de 26.11.1997), toda a condenação O artigo 29.", n." 4, da CRP não só proíbe que se aplique retroactívamente normas proces-
prolatada depois da entrada em vigor da CEDH em relação ao Estado signatário, mesmo suais materiais menos favoráveis ao arguido, como impõe que se aplique retroactivamente

que o facto que a ela deu lugar tenha ocorrido anteriormente (acórdão do TEDH Zana v. as normas processuais materiais. mais favoráveis (ou menos desfavoráveis) ao arguido.
Turquía (GC), de 25.11.1997), todo o recurso interposto (ou cuja interposição foi omitida) Por outro lado, quando as normas processuais materiais vigentes no momento da
depois da entrada em vigor da CEDH em relação ao Estado signatário, mesmo que prática do facto punível forem diferentes das estabelecidas em leis posteriores, é sempre
a condenação tenha sido proferida anteriormente (acórdãos do TEDH Stamoulakatos aplicável "o regime que concretamente se mostrar mais favorável ao agente". Portanto,
v. Grécia (n." 1), de 26.10.1993, e Gradinger v, Áustria, de 73.10.1995), toda a sentença a comparação da lei nova e da lei velha deve ser feita em lermos concretos (isto em e',

que esteja a ser executada depois da entrada em vigor da CEDH em relação ao Estado face das características do caso concreto) e globais (ou seja, cm face do conjunto das
signatário, mesmo que
a condenação tenha sido proferida anteriormente (acórdão do normas aplicáveis), analogamente ao disposto no artigo 2.”, n.” 4, do CP. Vale neste

TEDH Outros v. Moldávia u Rússia (GC), de 8.7.2004).


[Iascu e tocante, por maioria do razão, a doutrina do acórdão dc fixação de jurisprudência do

Mas o conceito de jurisdição temporal não inclui, em regra, o dever de investigar um ST) n.“ 11 /2005, nus termos do qua], sucedendo-se no tempo leis sobre o prazo de

facto ocorrido antes da entrada em vigor da CEDH om relação a0 Estado signatário prescrição do procedimento contra—ordenacional, nâo poderão combinar-se, na escolha
(decisão Moldovan e Outros e Rostas e Outros v, Roménia, n." 41138/98 c 64320/01 do regime concretamente mais favorável, os dispositivos mais favoráveis de cada uma
(casos juntos), de 13.3.2001), salvo no caso da investigação dc- dcsaparccimemos que das leis concorrentes (ver também os acórdãos nele citados, que se referem à questão
tenham tido lugar antes dessa data (acórdão d0 TEDH Vamava c outros v. Turquia (GC), mais geral da aplicação cm bloco na sucessão de leis penais no tempo).
de 18.9.2009). Contudo, o TEDH tem iuriSdição temporal sobm a queixa quando o facto São exemplos de normas processuais materiais: normas relativas à natureza pública,
nela referido lenha ocorrido pouco tempo (cerca de um ano) antes da entrada em vigor semí-pública ou particular do ilícito criminal e, nomeadamente, normas quc transformem
da CEDH e uma parte significativa da investigação já tenha decorrido sob a vigência um crime público em crime semi—púbh'co (acórdãos do TC n.“ 644/98, n." 523/99 e
n." 169/2002), normas relativas ao exercício, caducidade e desistência do direito de
da CEDH, tendo quer o processo civil, quer o processo criminal iniciado depois dessa
"data critica" (acórdão do TEDH Silih v. Eslovénia (GC), de 9.4.2009). queixa e de constituição como assistente (assento do ST] de 16.12.1987, tirado sobre o
O conceito de juriadição temporal também não inclui 0 recurso para o Tribunal Consti— "perdão dc parte", e, na doutrina, FIGUEIREDO DIAS, 1993: 679), normas relativas à
tuciona] interposto (ou cuja omissão foi omitida) depois da entrada em vigor da CEDH prescrição do procedimento criminal e, nomeadamente, aos prazos, causas de inlerrupção
um relação a0 Estado signatário (acórdão do TEDH Blec'ic’ v. Croácia, de 8.3.2006). e suspensão e efeitos da prescrição (acórdãos do TC n." 523/99 e n." 122/00, assento
do ST] n." 1/98 e, no direito anterior, assento do ST] de 19.11.1975, in BM], 251, 75 e,
Artigo 5.“ no plano internacional, acórdão do TEDH Ciieme e Outros v. Bélgica de 22.6.2000, e
Aplicªção LIN lui processual pena! no mmm ainda na doutrina, FIGUEIREDO DIAS, 1993: 700), normas relativas à aplicação, subs—
tituição e revogação de medidas de coacção, com a excepção do termo de identidade e
1. A lei processual penal é de aplicação imediata, sem prejuízo da validade dos actos residência (no tocante aos prazos de prisão preventiva, GOMES CANOTILHO e VITAL
realizados na vigência da lei anterior.
2007: 490, mas contra os acórdãos do TC n.“ 155 / 88 e n." 70/ 90, ju rísprudência
MOREIRA,
2. A lei processual penal não 5e aplica aos processos iniciados anteriormente à sua
expreSSamente repudiada pelo acórdão do TC n." 250/92), normas relativas ao ónus da
vigênciaquando da sua aplicabilidade imediata possa resultar:
prova (cern‘ssimo, acórdão do TRL. de 20.1.2000, in C], XXV, 1, 141), normas relatives à
a) Agravamento sensível e ainda evitável da situação processual do arguido, nomea-
fundamentação das decisões (acórdão do ST], de 3.10.2002, iu CJ, Acs. do ST], X, 3, 185),
damente urna limitação do seu direito de defesa; ou
normas relativas à refornmtio in pains em recurso interposto apenas pelo arguido (acórdãos
b) Quebra da harmonia e unidade dos vários actos do processo.
do TC n.“ 250/ 92, n.“ 451 /93, n.“ 339/ 97, e n.“ 183/ 2001) e normas relativas à liberdade
Su mén‘o da anulacãú: condicional e liberdade para prova (acórdão do TRC, de 16.3.2000, in C), XXV, 5, 42, e,
A Sucessão de normas processuais materiais (anotações 1 a 6) na doutrina, desde logo, TAIPA DE CARVALHO, 2008: 351 e 352, e PEDRO CAEIRO,
A modificação do prazo máximo dn duração da prisão pruvcnliva (nnutaçãu 7) 2001: 243) ou normas relativas à fixação do limite da pena aplicável no âmbito dos
A mndificaçãu da natureza du crime (anulações S .1 '15) procedimentos sumários (acórdão do TEDH Scoppola v. Itália (GC), de 17.9.2009). Em
A aplicabilidade imediata dc normas processuais prupriu Sc'nsu (anulação 16) qualquer um destes casos, a sucessão de leis no tempo é, pois, regida pelo artigo 29.",
Os limites conslilucionais c legais Z1 aplicabilidade imediata (anotações 17 n 2'1)
n." 4, da CRP (também neste sentido, além dos Antares já citados, FERNANDA PALMA,
O direito dc acesso aos ln'bunais (anotação 22)
2008: 1377, concluindo que “não deixa de se poder invocar directamente o artigo 2ª .“,
O princípio do iuiz legal (annmçãu 23)
n." 4, a partir de um cnnceito amplo de leis penais, quando a lei nova interferir com

A aplicação da lei processual penal no tempo depende da natureza da norma cm causa. uma posição processual do arguido, reconhecendo direitos essenciais à defesa que, em
Há dois tipos de normas processuais: normas prºcessuais materiais o normas processuais última análise, a não serem reconhecidos, poriam em causa uma condenação de acordo
proprio sms“. com o princípio da legalidade ou do processo iusto e equitativo").
As normas processuais materiais estão sujeitas ao princípio da legalidade criminal. Imagine-se que em 1.1.1999, a lei prevê que o prazo de duração máxima de prisão
Essas normas são as normas processuais que representam, cm termos materiais, uma preventiva é de três anos. Em 1.1.2001, uma nova lei prevê que o prazo passe para
verdadeira pré-conformaçâo da penalidade a que o arguido podera” ficar sujeito, quatro anos. O Ministério Público abriu inquérito contra o sr. João em 1.2.2001, por um

(>3
62
Cmm'nnírm [In L'tlsiigu Lh- l’rm'ussu I'ma! Arlígu 5

crime cometido em 1.2.1999. O arguido é preso preventivamente nesse processo em a queixa Sempre tempestiva, ainda que tenha sido deduzida para além do prazo legal.
L'

1.2.2003. Qual é prazo máximo dessa prisão preventiva? O prazo aplicável é de três anus Nu fundo, a aplicação dalei nova não pode implicar a sujeição da dedução da queixa

previsto na lei à data da prática do facto criminoso por força da proibição constitucional ao prazo legal de seis moses com que o ofendido nâo podia à data dos factos contar
da retroactividade da lei dc- ].I.2001. lmagine-se ainda que em 1.1.2003, uma nova lei (acórdão do TC n.“ 523/99).
prevê que u prazo passe para dois anos e seis meses. Quid iuris? O prazo aplicável é dc Quirl iuris sc o crime é pública à data om (luc- fui cometido, o Ministério Público deduz 11
dois anus e seis meses pur força da aplicação imediata da lei mais favorável de 1.1.2003. acusação pública c posteriormente uma lei nova transforma o crime público em crime
[magine—sc qua- um crime tcm natureza pública na data cm que é cometido. Uma nova scmi-pfiblico? A lei nova é aplicável, porque é mm's favorável ao arguido. Mas com a
lei converteu o crime público em crime semi—público na pendência do inquérito. A partir deduç㺠da acusação pública, encerra—se a fase do inquérito, pelo que o ºfendido nãº
da entrada ern vigor desta lei, o Ministério Público não pode deduzir acusação pública tem dc apresentar queixa. Contudo, a natureza do crime resultante da lei nova permite
sem queixa, umd vez que a lei nova é mais favorável ao arguido. O mesmo acontece ao ofendido desistir do procedimento criminal.
se na pendência du inquérito uma lei nova transformar um crime público cm crime O mesmo vale para o caso dc um crime público à data do sou cometimento, que é objecto 12
particular ou uma lei nova transformar um crime semi-públíco em crime particular. dc acusação pública e posterionnente é transformado por uma lei nova em crime particular,
Em qualquer destes casos, o Ministério Público não pode deduzir acusação no final do bem como para o caso de um crime semi-pdblico, que é objecto de acusação pública
inquérito e o procedimento criminal depende! de acusação particular, pois a lei nova é e posteriormente é transformado por uma lei nova em crime particular. Em ambos os
mais favºrável ao arguido. De igual modo, a lei nova que cria novos crimes de acção casos, a Ici nova aplica-se a0 processo pendente, porque ela é mais favorável ao arguido
popular (é o casu descrito n0 acórdão do TRL, de 9111999, in C], XXIV, 5, 138, que 0 e, por isso, o ofendido tern de se constituir a stente, mas não tem de deduzir acusação
resolve impropriamente cum base nu artigo 5.", n." 2, al.“ a), do CPP) só é aplicável ao:: particular, porquanto a fase de inquérito já esta encerrada. Se o ofendido nestes casos não
crimes cometidos depois dn sun entrada em vigor. 5e constituir assistente, 0 tribunal deve determinar a ilegitimidade do Ministério Público.
Ao invés, sc um crime tom natureza scmí-pública na data em que é cometido, vale desde Além desta consequência, a natureza particular do crime resultante da lei nova tem uma
logo o regime legal dc caducidade dt) direito de queixa. Se uma lei nova transformar outra conaequéncia, que é a d9 o ofendido poder desistir do procedimento criminal.
o crime semi—pfiblico em crime público, essa nova lei não é aplicável, pois cla é menos A0 invés, no caso de crime semi-pflblico à data do seu cometimento, que é objecto dc ‘13

favorável ao arguido (é o caso retratado no acórdão do TRC, de 18.7.2007, in C], XXXI], acusação pública e posteriormente transformado por uma lei nova em crime público, a lei
4, 48). Assim, o ofendido tem de tempestivamente apresentar queixa. Se não o fizer nova não é aplicável ao pmce '50 pendente, porque é menos favorável ao arguido. Assim,
tempestivamente, esse direito caduca e o procedimento criminal não pode scr iniciado, a acusação pública mantém-sc, mas o ofendido pode aínda desistir do procedimento
aínda que mais tarde o crime venha a adquirir uma natureza pública. O mesmo acontece criminal depois da entrada em vigor da lei nova.
no caso de na pendência do inquérito uma lei nova transformar um crime particular em De igual mudo, no caso de crime particular à data do seu cometimento, que é objectº 14
crime público ou uma Ici nova transformar um crime particular em crime semi—público. de acusação particular e é posteriºrmente transformado por uma lei nova em crime
Em ambos os casos, o ofendido tem ainda de se constituir assistente e deduzir acusação público, a lei nova não é aplicável ao processo pendente, porque ela é menos favorável
particular, poís a lei nova é menos favorável ao arguido, ao arguido, Assim, a acusação particular mantóm-se, aplica-so 0 regime dc desistência
10 lmagine—se, no entanto, que o crime é público à data do seu cometimento e o ofendido tácita da acusação por falta do representante do assistente (artigo 330.“, n.” 2, do CFP) o
tomou conhecimento d0 crime e dos seus autores no dia mesmo em que foi cometido. o a:» istente pode ainda desistir do procedimento criminal depois da entrada em vigor
Na pendência do inquérito, urna lei nova transforma este crime público em crime semi- da lei nova.
público. A lei nova é aplicável, como se viu já, porque ela é mais favorável ao arguido. Por fim, no caso de crime particular à data do sou cometimento, que ó objecto de acusação 15
So o arguido não tiver deduzido queixa à data da entrada em vigor da lei nova, poderá particular e posteriormente transformado por uma lei nova em crime scmi-pL‘Iblico, a lei
ainda Eazê-lo e até quando? O arguido pode deduzir queixa dentro do período de seis nova nâo é aplicável ao processo pendente, porque ela é menos favorável ao arguido.
meses contados desde a data da entrada em vigor da lei que transforma o crime em Assim, a acusação particular mantémwse/ aplica-se o regime de desistência tácita da
semi—público. O prazo legal para dedução de queixa deve correr de novo, de modo a acusação por falta do representante do assistente (artigo 330.", n." 2, do CPP) e, bem
permitir ao ofendido expressar a sua vontade em função do novo quadro legal. Esta entendido, o assistente pode desistir do procedimento criminal.
solução é imposta pelo direito constitucional de acesso aos tribunais, pelo direito do O artigo 5,“ rege a sucessão de normas processuais propria sensu. O CPP fixa um princípio 16
ofendido de intervir no processo criminal e dc protecção contra a vitimizacão secundária de aplicabilidade imediata das normas processuais proprio sensu aos actos praticados
(artigos ED.", n." 1, e 32.", n." 9, da CRP e ver NOTA PRÉVIA ao Arrigo 68.“) e constitui o nos processos pondenles após a entrada em vigor da lei nova e aos novos processos
único modo de harmonizar estes direitos com o direito do arguido à aplicação retroactiva instaurados após a entrada da lei nova (concordando expressamente com esta doutrina,
da lei penal ma'm favorável (artigo 29.", n.” 4, do CRP), aplicável às normas processuais acórdão do fixação dc jurisprudência du STJ n." 4/2009, mas sobrepondo o artigo 5.“ do
materiais, como são do direito de queixa (acórdão do TRC,
as atinentes ao exercício CPP c o artigo Z.“, n." 4, do CP e assim misturando os disfintos regimes
de sucessão de
de 5.2.1997, in C], XXII, acórdão do TRL, de 30.1.1996, in C], XXI, 1, 154, e, na
1, 66, leis no tempo, PEDRO CAEIRO, qm“ leva o Autor a concluir pela incons-
2001: 245, o
doutrina, TAJPA DE CARVALHO, 1997: 245, e GERMANO MARQUES DA SILVA, 201 0: titucionalidade do artigo 5.", n." 1, al." a) du CPP, por violação do artigo 29.", n." 4, da
123 e 124, mas diferentemente, o acórdão do STJ, de 5.4.2001, in C1, Acs. do ST], IX, 2, CRP, quando interpretado no sentido de permitir a aplicação imediata da lei nova, com
I76, seguido pelo acórdão do TRC, de 30.5.2005, in CI, XXX, 3, 295, que decidiram que eficácia retroactiva, quando essa aplicação implicar um agravamento "não sensível" da
não é necessária a queixa no casu em apreço, embora o ofendido pudesse extinguir o posição processual do arguido que ofenda as garantias processuais asseguradas pela
processo, desistindo). Por maioria de razão, se o ofendido tiver deduzido a queixa antes proibição da retroactividade in pcjus). Este princípio é conforme com o artigo 7.” da
da entrada em vigor da lei nova que transforma o crime público em crime semi—público,

64 (75
19
17

18
Commun“!

CEDH
vin l
eigu l

Outros v. Bélgica.
dr erazcu Prim!

segundo 0 acórdão Brualla Gomez dc

~54: no referido artigo 5." do

n." 1, da CRP.

O CPP estabelece três


cessuais proprio sensu

(evitável) da posição processual do arguido;


quebra da harmonia e unidade dos vários actos do
tutela dos actos juridicamente perfeitos cm
tutcla especial da posição processual do

a lei nova. No terceiro caso, há uma tutela


<— Ia Torre
v. Espanha e o acórdão Cõvmu

Contudo, ha” limites legais e constitucionais a este princípiº.


CPP e o limite constitucional encontra-se no artigo 20.",

limites a este princípio: (1) a aplicação imediata


não prejudica os actos válidos verificados no ámbito
(2) cla não tem lugar quando implique um
das

(3) e não tem lugar quando implique uma

fundamento que a lei nova suprime. O processo cuja conexão


determinada em face da lei vigente à data da abertura do
processo. Nu primeiro caso, há uma
faco da lei velha. No segundo caso, ha' uma
arguido. Esta tutela permíle a aplicação da lei
vigente à data da abertura do inquérito sempre
que essa lei seia mais favorável du que
da continuidade do acto processual.
Exemplo da primeira situação é o de uma conexão de processos

mesmo se lei posterior determinar que o fundamento legal da conexão


O mesmo vale para uma separação determinada com base em fundamento
nova suprime. Caso diferente é n dc o arguido tor sido
da lei anterior, que não constitui termo inícial
determinada com base em
com outro foi validamente
mesmo permanece a ele ligado,
e

Os limites legais encontram-

normas pro-
da lei anterior;
prejuízo grave (sensível) e não definitivo

deixou de existir.
que a lei
notificado edilalmunte a0 abrigo
válido para a contagem do prazo para
para a realização dc uma acareação e num prom. o pendente há .uma fiiligência de
acareação
vigor da
em curso que sc prolonga por várias s 005, omas anfenores er‘mtraqa’em
nova e outras pºsteriºres a essa entrada em Ylgor. A lm novo nao eiaphcavel
lei

a esta diligência, sendo ela regida integralmente pelo dufposto na lei vigente a data da
instauração do processo (acórdão do ST], de 24.3.2004, In C], {\cs. do ST], X11, 1, 1.32).
O mesmo 5c passa quando a lei vigente à data da mstauraçao do procesoo pfovxa a
notificação edital para julgamento do arguido quc prestou TIR, mas nao fm notificado
pessoalmente para julgamento por sc ter ausentado, corn a.faculdade do ele rec_orrerou
requerer a realização de novo julgamento, e a lei nova suprime aquela nouhcaçao edita]
e a faculdade de- requerer a realização de novo julgamento. A 1m noya, que 9111101.: cm
vigor já depois de 0 arguido ter prestado TIR, ma? antes da- demgnaçacxda audxcncxa dc
julgamento, é preterida pela lei vigente à data da mstauraça'n do mq'uênto, que também
era a mesma que vigorava quando fui prestado o TIR, culo conleudo é determinante
dos termos efeitos das notificações feitas no processo (acórdão do TRP, de. 11.7.2001,
E-

in C], XXVI, 4, 230, acórdão do TRF, de 5.12.2001, in C], XXVI, 5, 235, e acordao do TRL,

de 25.2.2003, in C], XXVIII, 1, 144).


As normas processuais propria smsu estão ainda subordina'das a0 duelto de aoeoso
aos tribunais, previsto no artigo 20.“, n." 1, da CRP c no artigo 6 da ICEDH. O dlrem:
de acesso aos tribunais ó um direito fundamental dc natureza analoga _(arhgo 12.
da CRP), que sc rege pelo disposto no artigo 18.“ da CRP. Assim, o l‘egxslado'r nao
.
f

.
Artigo b.“

requerer a abertura da instrução, e ja' à luz da lei pude aplicar imediatamente aos processos pendente:; normas menus'íayorávms ans
nova ser notificado da acusação e data
para julgamento, requerendo então a abertura da sujeitos e participantes processuais quando clas ponham em causa o dxrmto de acesfio
instrução, como a lei nova prevê. Neste
caso deveria aplicar—se a lei nova, porque o acto aos tribunais (acórdão TEDH Brualla Gomez d0 la Torre v. Etapanha
realizado na vigência da lei anterior do 19.12.1997),
não pode validamente tor u efeito de determinar devendo, por exemplo, alender—se ao valor da alçada? mais balnxa em vxgor ao tempo
o termo inicial para a contagem do
prazo para requerer a abertura da instrução (acórdão
do TC n." 388/ 99, mas acórdão d0
em que foi formulado o pcdido dv indemnização civxl para cfolto de recurso da parto
TRE, de 23.10.2001, in C], XXVI, 4, 288). Também no caso de da sentença relativa à indemnização civil quando a lei nova fixa alçada mms elovado
uma notificação feita sem
assinatura do aviso du recepção pelo destinatário (acórdão do TRE, dc 15.3.2005, in Cj, XXX, 2, 265) c à isenção de custas _em Vigor a
é aplicável a lei vigente à data dessa
notificação, que exigia esta assinatura, e não a lei data da entrada do requerimento de constituição como assistenle (acórdao do TRC,
posterior que estabelece uma presunção
de recebimento pelo destinatário (acórdão do de 1.6.2005, in CJ, XXX, 3, 42). Mas o legislador pude limitar a aplicação aos processos
TRC, de 3.11.2000, in CI, XXV, 5, ~15).
20 Exemplo da segunda situação é o dc uma diminuição d0 pendentes dc normas mais favoráveis aos sujeitos e participantes processoms,
prazo de abertura da instrução dosde que
pela lei nova ou uma diminuição do número essa limitaçãu não constitua umn rcatriçãn desproporcionada e arbitrária do dirello de
de testemunhas admissíveis na instrução
pela lei nova. Trata-se em ambos os casos de acesso aos lribunais. Por exemplo, a não aplicação aos processos pendentes do reglmc
uma lei nova que prejudica gravemente
o arguido, porque o arguido vê restringido o tempo dc recurso mais favorável da lei nova, com a consequência de o recurso da demandada
para preparar a sua defesa e os
meios de prova a que pode recorrer, Contudo, em cível se encontrar subordinado ao regime relativo à admissibilidade dos recursos Renaux“
ambos os casos o prejuízo não ó
definitivo, uma vez que o arguido pode aínda vigente no momento um que foi interposto recurso por declaração na acta, nao Viola a
preparar e apresentar toda a defesa que
entender relevante, caso venha a ser pronunciado.
Assim, imagine—so quo em 1.1.1999,
cansnruição (caso do acórdão do Tc n." 133/2001).
a lei prevê que o prazo de abertura da
instrução é de vinte dias. Em 1.1.2001, uma nova
Uma outra limitação constitucional à aplicação temporal de normas processuaus prolmo
_ .

23
lei prevê que o prazo passe
para dez diasl Mas em 1.1.2003, uma nova lei sensu decorre do princípio do juiz natural (artigo 32.", n." 9, C.R_I’): o captação
prevê que do
o prazo passe para cincº dias. O Ministério
Público abriu inquérito contra o arguido
constitucional da garantiado juiz legal ou natural não inclu_i a prmblçao da atnbunoao
em 1.2.2001, por um crime cometido em 1.2.1999. O arguido é de competência feita por lei quo não seja anterior à pronto do façu)
qoe consumi
notificado em 1.1.2004
de uma acusação e quer requerer a abertura da objecto do processo, mas antes se limita à proibição da cnaçac) do_tnhuna'xs ad [mf e à
instrução. Qual é o prazº aplicável?
O prazo é de 10 dias, porque em o da lei vigente à data da abertura do inquérito, sendo
proibição dc desaforamento fora dos casos previstos em [en anterior (assim tambem,
irrelevante a lei vigente à data do íaclo
criminoso. A lei de 1.1.2003, que é posterior à
COSTA ANDRADE, Diário da Assembleia Constituinte, n." 38, de 28.8.1975, p. 1054,
data da abertura do inquérito, restringe de e FIGUEIREDO DIAS, 1978: 85, e ver a anotação ao arfigo ªl.").
forma grave (sensível) e aínda evitável o
direito d0 arguido, pelo que a sua
aplicação esta' vedada pelo artigo 5.", n.” 2, d0
CPP.
E se o inquérito tivesse sido aberto em 1.3.1999? O prazo é Artigo 6.“
de 20 días, porque era o da
lei vigente à data da abertura
do inquérito e esse prazo é mais favorável do que Aplicação dn Ivi prarrcssuul pm:! ml espaço
os das
duas leis posteriores.
21
A lei processual penal é aplicável em lodo o território português e, bem assin), elm
Exemplo da terceira situação é o de um acto já em curso, cujos requisitos
legais são território estrangeiro nos limites definidos pelos tratados, convenções e regras do direito
alterados pela lei nova. Assim, imagine-se que a lei nova
estabelece novos requisitos internacional.

()b
[_
ALBUQUERQUE, Paulo Sérgio Pink) de
Paulo Pinto de Albuquerque
Comentário do Código de Processo Penal à luz da Constituição da República
:

Convenção Europeia dos Direitos do Homem. — 4.“ ud. — Lisboa Universidadc


e da juiz do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
:
Católica
Editora, 2011. - 712 p. ; 25 cm

ISBN 978-972—54-0295-5 (encadernadu )

l—Tít.

CDU 343.1(469)(094.46)

Comentário
do

Código de Processo Penal

à luz da Constituição da República e da


Convenção Europeia dos Direitos do Homem

4.“ edição actualizada

(‘21 Universidade Católica Editora I


Lisboa 2011

Edição: Universidade Cumlica Edilum, Unipessoal.


Lda.
Revisão: Helena Román
Design gráfico, Impressão e a:abamenlos: Server, sºluções edimrinis
1.‘ edição: l'JL-vcmbm 2007
Z,” edição: Maia 2008
zx ediçao: Abril zuuq
4.‘ edição: Abril 2011
Depósito Legal: 326821 / ll
ISBN: 978-972—54—0295-5

Universidade Católica Editora, Unipuascnl, Lda.


Palma du Cima — 1649-023 LISBOA
tel, (351) 217 ZM DZD la: (351) 217 2H 029
www.ucvdimramcppt V
ucatªwmediloraxcppl
Universidade Católica Editora
Índice geral

Introdução à quarta edição 15


Introdução à terceira edição 17
Introdução à segunda ediçªo 19
Introdução 21

CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

DISPOSIÇÓES PRELIMINARES GERAIS

PARTE PRIMEIRA

LIVRO I

Dos sujeitos do processo

TÍTULO I— Do juiz e do tribunal 77


CAPÍTULO l
— Da jurisdição 77
CAPÍTULO ll
— Da u i2 78
r
ª
SECÇÃO! — C r
i1 nmlerialef
'
'

78
SECÇÃO u — r ,
- ª
'

territorial 100
'
SECÇÃO"! —(‘ '
ia por 103
r

CAPÍTULO Ill — Da declaração de inmmpfih‘nrh 113


CAPITULO 1v _ Dos commas dc competencia ............. 115
CAPÍTULO V - Da obstrução ao exercício da jurisdição 118
CAPÍTULO Vl — Dos impedimentos, recusas e escusas 121
TÍTULO II — Do Ministério Público e dos órgãos de palma cnmmal 143
TÍTULO III —- Do arguido e do seu defensor ................................................... . 171
TÍTULO 1v _ Do
'
*
211
TÍTULO v - Das partes civis 229

LIVRO II

Dos actos processuais

TÍTULO _ Disposições gerais


I 247
TÍTULO II — Da forma dos actos e da sua documentação 275
TÍTULO IU - Do tempo dos actos e da aceleração do processo 287
TÍTULO IV - Da comunicação dos actos e da convocação para ele . 299
TÍTULO V — Das nulidades 313

LIVRO III
Da prova
TÍTULO I
- Disposições gerais 329
TÍTULO ll — Dos meios de prova 357
CAPÍTULO I
— Da prova testemunhal 357
CAPÍTULO ll — Das declarações do arguido, do assistente e das partes civis ................. 401
Cummidríu do Código dr I’mc'vssu Frm)!
Índice

CAPÍTULO Il
— Da execução da pena e da medida de' segurança privativa Cooperação entre a Polícia judiciária e os órgãos da administração tributária
dc liberdade 1261 (Dacreto—Lei n." 93/2003, de 30.4) .............................................. 1385
CAPÍTULO III — Da execução das medidas de segurança não privativas
de liberdade
Mandado de detenção europeu (Lei n." 65/2003, de 23.8) ...................... 1386
1262
TÍTULO V — Da execução da pena relativamente indeterminada Serviços médico—legais e forenses (Lei n.“ 45/2004, de 19.8). . . .
1394
TÍTULO VI — Da execução de bens e destino das multas ................ .. 1262 Armas (Lei n." 5/2006, de 23.2, Lei n." 17/2009, de 6.5) ........................ 1400
Bens apreendidos pelos OPC (Decreto-Leí n." l1 /2007, de 19.1) ............... 1429
LIVRO XI
Mediação criminal (Lei n.“ 21 /2007, de 12.6 e Portarias n." 68-A/2008, n.” 6313/2008,
D3 responsabilidade por custas n.“ 6B-C/2008, dc 22.1) .........................................................
1431
Direito Constitucional, Internacional e Ordinário Complementar Entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional
(Lei n.“ «3/2007, de 4.7) ........................................................ 1439
Constituição da República, na redacção da Lei Constitucional n.“ 1/2005, dc Deãnição e execução da política criminal (Lei n.” 51 2007, de 31.8) ............
/ 1-154
12.8 ...........................................................................
1283
Responsabilidade Civil Extracontratual do Estado e Demais Entidades Públicas
Convenção para dos Direitos do Homem e das Liberdades Funda-
a Protecção
(Lei n." 67/2007, de 31.12) ..................................................... 1459
mentais .......................................................................
1288
Base de dados de perfis de ADN para fins de identificação civil e criminal (Loi
Protocolo n.“ 4 em que se Reconhecem Certos Direitos e Liberdades além
dos que n,“ 5/2008, de 12.2) ............................................................
ja'
figuram na Convenção e n0 Protocolo Adicional à Convenção ................ 1463
1290
Medidas de Combate ã Corrupção (Lei n." 19/2008, de 21.4, Lei n.“ 20/ 2008, dc 21.4) 1470
Protocolo n." 7 à Convenção para a Protecção dos Direitos do Homem
e das
Liberdades Fundamentais ..................................................... Lei de transmissão de dados (Lei n.” 32/2008, de 17.7) e Portaria n." 469/2009,
1290
dc 6.5 ......................................................................... 1-172
Infracções contra a economia e contra a saúde pública (Decreto-Lei n.“
28/84, de
20.1, Lei 20/2008 de 21.4) ...................................................... Lei orgânica da Polícia ]udiciária (Lei n.“ 37/ 2008, de Decreto—Lei n."42/ 2009,
6.8,
1291
dc 12.2) ....................................................................... 1477
Responsabilidade dos titulares de cargos políticos (Lei n.“ 34/87, de 16.7,
Lei
n." 41/2010, dc 3.9)
...........................................................
Organização da investigação criminal (Lei n.“ 49/2008, de 27.8) ................ 1493
1302
Regime do júri (DecretD—Lei n." 387<AI 87, de 29.12) ........................... Lei de Segurança Interna (Lei n." 53/ 2008, de 29.8) ............................ 1497
1309
Processamento e julgamento das contravenções e transgressões (Decretoàei Políh'ca Criminal (Lei n.“ 38/2009, de 20.7) .................................... 1503
n.“ 17/91, de 10.1)
............................................................ 1312 Sistema Integrado de Informação Criminal (Leí n.“ 73/2009, de 12.8) .......... 1509
Indemnização de vítimas de crimes violentos (Decreto-Lei n." 423/91, de 30.10, Cibercrime (Lei n.“ 109/2009, de 15.9) ......................................... 1512
na redacção da Lei n." 31/2006. de 21.7) ........................................
1315 Violência Doméstica (Lei n." 112/2009, de 16.9) ................................. 1518
TráEco e consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas
(Decreto—Lei Vigilância electrónica (Lei n.“ 33/ 2010, do 2.9)
n." 15/93, de 22.1, Portaria n.“ ................................ 1529
94/96, de 26.3) .................................. 1318
Medidas de combate à corrupção e criminalidade económica e financeira (Lei
n." 36/94, dc 29.9) ............................................................. Lista Anotada de Acórdãos do Tribunal Europeu dos Direitos dn Homem ....... '1537
1326
Protecção de testemunhas em processo penal (Lei n.“ 93/99, de Lista Anotada de Acórdãos do Tribunal Constitucional ......................... 1575
14.7, Decreto-Lei
n." 190/2003, de 22.8, Leí n." 29/2008, de 4.07, Decreto—Lei n.“ 227/ 2009,
de 14.8, Anotada de Acórdãos dc Unifºrmização de Jurisprudência e Assentos dn
Lista
Lei 41/201 0, de 3.9) ............................................................
1327 Supremo Tribunal de Justiça .................................................. 1633
Cooperação judiciária internacional (Leí n.“ 144/99, de 31.8) .................. 1336
Consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas (Lei n.“ 30 / 2000, de 29.11) 1364 Bibliografia .................................................................... 1647
Organização, processo e regime de funcionamento da comissão para a Índice Temático ...............................................................
dissuasão 1687
da toxicodependêncía (Decreto—Lei n.“ 130-A/2001, de 23.4)
.................... 1367
Regime geral das infracções tributárias (Lei n." 15/2001, de 5.6)
............... 1373
Acções encoberlas (Lei n.“ 101 /2001, de 25.8) .......................... 1380
Criminalidade organizada e econémico-financeira (Lei n.“ 5/2002, de
11.1, Leí
n.“ 19/2008, 21.04, Decreto-Lei n.“
317/2009, de 30.10) .......................... 1381
Comenldriv du Códígn du Pmrcssu Pum!
Índice

CAPÍTULO "I — Da prova por acareação


418 LIVRO VII
CAPÍTULO IV -Da prova por reconhecimento..
422 Do julgamento
CAPÍTULO V - Da reconstituição do facto .....
429
CAPÍTULO VI — Da prova pericial
TÍTULO — Dos actos preliminarn
433 l
814
CAPÍTULO VII — Da prova documental
TITULO u _ Da audiência
458 843
TÍTULO lll — Dos meios de
obtenção da prova. CAPÍTULO - Diaposições gerais
l
843
CAPITULO - Dos I
CAPÍTULO ll - Dos actos introdutórios
476 853
CAPÍTULO H — Das revistas bu-zmc c-
CAPÍTULO [II — Da produção da prova
485 875
CAPÍTULO lll — Das apreemr‘w CAPÍTULO IV — Da documentação da audiência
503 .................................................................. 942
CAPÍTULO IV — Das escutas telefónicas TÍTULO III — Da ª
522 y.. 945

LIVRO IV LIVRO VIH


Das medidas de coacção e de garantia patrimonial Dos processos especiais
TÍTULO — Disposições gerais
l
TÍTULO — Do processo sumário
565 l 990
TÍTULO II - Das medidas de coacção TÍTULO [I — Do processo abreviado
579 1014
CAPITULO] — Das medidas ad: veis
'

TÍTULO [H — Do processo sumaríssimo


579 1022
CAPÍTULO l] - Das condições de
aplicaçâo das medidas 599
CAPÍTULO III - Da revogação, alteração e
extinção das medidas. .. 607
CAPÍTULO IV — Dos modos de
impugnação
LIVRO IX
............................................. 628
CAPÍTULO V — Da indemnização por privaçao da Dos recursos
liberdade ilegal
ou injustificada
640 TÍTULOI — Dos recursos ordinárim 1035
TÍTULO III — Das medidas de garanfia
patrimonial ...................................................... 648 CAPITULO — Princípios gerais
I 1035
CAPITULO u — Da tramitação unitária 1076
LIVRO V CAPÍTULO III — Do recursº perante as relações ................................

Relações com auton‘dades estrangeiras e entidades judiciárias internacionais CAPÍTULO IV — Do recurso perante o Supremo Tribunal de Justiça 1185

TÍTULOI — Disposições gerais TÍTULO II — Dos recursos extraordinárine 1191


652 CAPÍTULO — Da fixação de jurisprudência 1191
TÍTULO Il — Da revisão e confirmação de sentença penal estrangeira
l .......................................................................

.................... 658 CAPÍTULO Il — Da revisão 1205

PARTE SEGUNDA LIVRO X


Das execuções
LIVRO Vl — Disposições gerais
TÍTULO l 1232
Das fases preliminares
— Da execução da pena de prisão ......................................................................
TÍTULO ll 1240
TÍTULO I — Disposições gerais CAPÍTULO I — Da praca.» 1240
662
CAPÍTULO - Da nou'cia do crime
l CAPÍTULO H — Da liberdade condicional ............................................................................. 1243
662
CAPÍTULO [l - Das medidas cautelares e de
polícia..
CAPÍTULO III — Da execução da prisão por días livres e cm regime de
670
CAPÍTULO m - Da detenção semidetenção ou de permanência na habitação ........
698
TÍTULO II — Do inquérito TÍTULO ][I —
Da execução das penas não privativas de liberdad
711
CAPÍTULO! — Disposições gerais CAPÍTULO — Da execução da pena de multa..
I
711
CAPÍTULO II — Dos actos de inquérito CAPÍTULO II — Da execução da pena suspensa .

722
CAPÍTULO III — Du encerramento do
inquérito
CAPÍTULO III — Da execução da prestação de trabalho a favor da comunidade
.................................................................... 737
TÍTULO [Il — Da insn'ução e da admoestação
776
CA PÍTULO l
— Disposições gerais CAPÍTULO IV — Da execução das penas acessórias .........
776
CAPITULO U — Dos actos de instrução TÍTULO IV — Da execução das medidas de segurança,,.
786
CAPÍTULO III —-
Do debate instrukório CAPÍTULO l
— Da execução das medidas de segurança pnvanvas
791
CAPÍTULO [V — Do encerramento da instrução da liberdade- 1258
..................................................................
800

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