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Manipulação

de Citotóxicos
Medicamentos Citotóxicos
• São agentes terapêuticos utilizados, maioritariamente,
para o tratamento do cancro. São fármacos
extremamente tóxicos para as células, uma vez que o
mecanismo de acção é exercido na reprodução celular.
Muitos fármacos citotóxicos são considerados
carcinogénicos, mutagénicos e teratogénicos.
• Alguns citotóxicos apresentam um efeito irritante directo
nas membranas mucosas, olhos e pele. O contacto de
citotóxicos com a pele não íntegra pode provocar lesões
graves dos tecidos moles.
• Efeitos adversos agudos: tonturas e náuseas.
• Efeitos adversos crónicos: alterações hematológicas,
alterações na fertilidade, alopécia, dor abdominal,
vómitos, alteração da função renal e hepática, abortos
em mulheres grávidas, malformações, reacções
alérgicas e dermatites de contacto.
Risco de Exposição
Recepção/Armazenamento Manipulação citotóxicos

Administração de citotóxicos

Transporte/ tratamento resíduos e


derrames

Normas de SEGURANÇA no trabalho


Exposição Acidental

As vias de exposição requerem contacto directo com partículas


ou superfícies contaminadas, desta forma todos os
Equipamentos de Protecção Pessoal devem manter uma
barreira de protecção entre o trabalhador e o citotóxico.

Possíveis vias de Exposição:

 Contacto directo pele e mucosas


 Inalação de aerossóis, pós ou vapores
 Ingestão de aerossóis ou pós
 Exposição através de uma superfície contaminada
(mão - boca)
 Picada com agulha
Gestão do risco – Segurança no
trabalho
• Acompanhamento pela Saúde Ocupacional
• Registos
• Boas Práticas de Manipulação
− Instalações e equipamentos
− Fardamento e higienização
− Técnica asséptica
− Procedimentos de manipulação
normalizados
• Formação e Informação
Acompanhamento pela Saúde
Ocupacional

• Todos os profissionais com risco de exposição são


avaliados por um médico antes do início da manipulação
e periodicamente.
• Vigilância médica: recolher e interpretar dados,
monitorizar e detectar alterações no estado de saúde
dos profissionais expostos a citotóxicos;

Elementos recolhidos:
• Questionários periódicos acerca da saúde do profissional
• Dados laboratoriais (hemograma completo e análise de urina)
• Exame físico completo
• Seguimento de profissionais que apresentem alterações ou
risco aumentado de exposição
Gestão de Risco - Registos

• Registos de exposição (nº de preparações por fármaco e


por TDT);
• Registos de derramamentos;
• Registos de exposição acidental;
• Registos de formação;
• Registos resultantes da avaliação pela Saúde
Ocupacional (processo clínico de cada operador);
Boas Práticas de Manipulação
Instalações e equipamentos

Unidade Centralizada de Preparação de Citotóxicos

Antecâmara

Características das Áreas de Trabalho

Sala de Preparação
Unidade Centralizada de Preparação
de Citotóxicos

Antecâmara

 Pressão positiva
 Local para equipar o operador
 Intercomunicador
 Contacto visual com a sala de preparação
 Lavatório com torneira de pedal ou braço
 O ar que entra deve ser o mais limpo possível
Unidade Centralizada de Preparação
de Citotóxicos
Sala de Preparação
 Sinalizada
 Sala limpa, ar condicionado filtrado
 Pressão negativa – evita saída citotóxicos
 Separada das restantes zonas de trabalho
 Portas de comunicação devem permanecer fechadas durante a
preparação
 Livre de correntes de ar
 Intercomunicadores e contacto visual com a antecâmara
Unidade Centralizada de Preparação
de Citotóxicos
Câmara de Fluxo de Ar Laminar Vertical

 Trabalhar em condições de assépsia, garantindo a esterilidade


do produto

 Evitar exposições inúteis do manipulador e do ambiente,


protegendo a ambos

 Proteger o ambiente

CFALV Classe II Tipo B


Unidade Centralizada de Preparação
de Citotóxicos
Unidade Centralizada de Preparação
de Citotóxicos
CFALV Classe II Tipo B2

 Barreira entre o operador e a área de


trabalho: fluxo de ar que se que se desloca a
uma velocidade constante em linhas paralelas e
orientadas (velocidade compreendida entre 0,35
e 0,55 m/s)
Presença de filtros HEPA (Hight Efficiency
Particulate Air filter Unit): filtros absolutos com
um grau de resolução 99,7% capazes de
capturar partículas submicrónicas (0,3 µm).
Tanto o ar que é introduzido na CFALV, pela
grelha frontal, quanto o ar que é depois expelido
passam por filtros HEPA.
Unidade Centralizada de Preparação
de Citotóxicos

Filtros HEPA

• Eliminam partículas e
microorganismos
• Impedem a saída de ar
possivelmente
contaminado do interior
da CFALV
• Filtram o ar
contaminado antes da
sua expulsão para o
ambiente
Unidade Centralizada de Preparação
de Citotóxicos
CFALV Classe II Tipo B2

• O ar contaminado é extraído para


o exterior de modo a evitar
recirculação
• Os sistemas de ventilação e
exaustão mantêm o
funcionamento por um período
suficiente de modo a garantir que
não haja contaminação da CFALV
para a zona de trabalho
• Encontra-se equipada com um
aparelho que permite a
monitorização do fluxo laminar e
do funcionamento da CFALV
Unidade Centralizada de Preparação
de Citotóxicos
Normas de Utilização da CFALV

 Funcionamento 24h/dia – 7dias/semana


 Se se desligar – ligar 30 min. antes de trabalhar
 Realizar limpeza diária e semanal
 Utilizar técnica asséptica
 Efectuar movimentos suaves e perpendiculares ao fluxo
 Não tapar a grelha de passagem do ar
 Manipular a uma distância de pelo menos 15 cm em relação à
abertura da câmara
 Colocar na zona de trabalho apenas o material necessário à
manipulação
 Efectuar controlo microbiológico diário
Unidade Centralizada de Preparação
de Citotóxicos
Normas de Utilização da CFALV – Limpeza/Desinfecção

 Limpar diariamente com álcool a 70%, antes e após manipulação, sempre que se
verifiquem derrames e antes e após ausências prolongadas do local de manipulação
(esperar 30s antes de iniciar a manipulação para que o álcool possa actuar).
 Descontaminar com solução de cloro-hexidina e cetrimida a 1% uma vez por semana
e sempre que haja manutenção por pessoal especializado

A limpeza da câmara é
feita com movimentos
de cima para baixo (do
interior para o
exterior), iniciando na
Da zona mais limpa para a
parte de trás, seguidos
das partes laterais,
zona mais suja
tampo e vidro (sempre
movimentos paralelos
ao fluxo).
Unidade Centralizada de Preparação
de Citotóxicos
Normas de Utilização da CFALV – Limpeza/Desinfecção

A maior parte das CFALV apresentam lâmpadas UV


incorporadas. Estas são utilizadas para eliminar
micoorganismos que se encontrem no ar ou nas
superfícies expostas, devendo ser accionadas quando a
CFALV seja desligada.

Uma vez que a luz UV danifica a retina, a lâmpada só


deve ser accionada quando já não se encontra ninguém
nem a manipular nem nas imediações.
Unidade Centralizada de Preparação
de Citotóxicos
Normas de Utilização da CFLAV – Validação/Controlo

 Técnico qualificado
 Periodicamente (6 meses)
 Deve incluir:
 Eficiência dos filtros HEPA
 Velocidade do ar (m/s)
 Contagem de partículas
 Teste de fumo
 Intensidade luminosa e ruído
Boas Práticas de Manipulação
Instalações e equipamentos
Material de Consumo Clínico

O material de consumo clínico utilizado na manipulação de


fármacos citotóxicos devem minimizar a produção/libertação
de aerossóis e vapores, manter a esterilidade do fármaco e
evitar o derramamento de citotóxicos.

A formação de aerossóis ocorre quando se estabelecem


diferenças de pressão entre a ampola e o ar envolvente. Este
processo pode ocorrer durante a manipulação quando se retira
uma agulha do frasco ampola sem eliminar o excesso de
pressão acumulado, na abertura de ampolas e na expulsão do
excesso de ar que permanece na seringa quando se mede o
volume correcto.
Spikes

Filtro específico para a manipulação de citostáticos com válvula anti-


refluxo integrada,. Com filtro de retenção de aerossóis de 0,2µm e
com filtro para retenção de partículas de 5µm. Elimina o risco de
gotejos.

A utilização de filtros com válvula anti refluxo


integrada permite ultrapassar as diferenças de
pressões entre a ampola de citotóxico e a
seringa, evitando a formação de aerossóis.
Devem ser utilizados apenas uma vez e não
devem exceder mais do que 50% da superfície
de borracha da ampola de citostático.

Válvula antirefluxo
Seringas
• As seringas devem possuir conexões luer-lock para minimizar a exposição a
citotóxicos.
• A escolha da seringa a utilizar para cada manipulação deve ter em
consideração dois aspectos: a capacidade da ampola não deve ser 2xs
superior ao volume de fármaco a ser retirado e o volume da fármaco a ser
retirado não deve exceder 75% da capacidade total da seringa

NUNCA TOCAR
Ponta ou Êmbolo
Seringas - Medição correcta do volume
Agulhas

É necessário escolher uma agulha com a espessura e o comprimento certos para evitar
a formação de buracos na borracha do frasco ampola. A agulha deve ser colocada, com
o bisel virado para cima, num ângulo de 45º.
Sistemas de Administração Fechados

São sistemas latex-free constituídos por uma ponta em forma


de espigão, por uma conexão luer-lock e, nalguns sistemas,
por uma torneira. Devem ser purgados com uma solução de
diluição onde ainda não tenha sido diluído o fármaco citotóxico.
Bomba Infusora
São sistemas de perfusão constituídos por um reservatório elastomérico.
A pressão exercida na solução é gerada pela força do elastómero. O
gradiente de pressão é afectado pelo volume inicial (deve ser sempre de
13 ml), as condições de armazenamento e variações de pressão. A
injecção demasiado vigorosa durante o enchimento pode criar turbulência
na solução e levar à criação de bolhas. A existência de bolhas de ar no
sistema, embora não constitua um problema para o doente, pode
interromper o fluxo da solução.
Seringas
Luer-lock

Sistemas de
Compressas
administração
estéreis
fechados

Equipamento

Campo
Spikes
Estéril

Contentor de
Líquidos
é resíduos
Boas Práticas de Manipulação
Fardamento e higienização
Equipamento de Protecção Pessoal
Evitar
contaminações
Medidas de
Protecção
Protecção do
operador
Equipamento de Protecção Pessoal

Antes da colocação do Equipamento de Protecção


Pessoal todo o pessoal que vai iniciar a manipulação deve
despir a roupa usual e substituí-la por uniformes próprios,
que não devem ser utilizados fora das instalações próprias
para manipulação de citotóxicos. Sempre que seja
necessário sair das instalações deve ser colocada uma
bata para evitar contaminações.

Os uniformes utilizados devem ser feitos de algodão ou


algodão/poliéster para diminuir a quantidade de fibras
libertadas nas câmara de preparação.
Equipamento de Protecção Pessoal
Bata

 Impermeável
 Deve ser estéril
 Aberta atrás
 Reforçada à frente e nos braços
 Punhos elásticos ajustados ao pulso
 Material de baixa permeabilidade (vinilo ou polietileno)
 Trocar a cada sessão ou imediatamente após suspeita de
contaminação
Equipamento de Protecção Pessoal
Luvas

 Usar sempre dois pares de luvas (o primeiro par de luvas deve ser colocado por dentro
dos punhos da bata e o segundo par é colocado dentro da CFALV, por cima dos punhos
da bata)
 Devem ser estéreis e de látex, de preferência (algumas luvas sem látex já se encontram
aprovadas para utilização em citotóxicos)
 Não devem ter pó e devem ser hipoalergénicas
 Lavar as mãos com água e sabão antes e após calçar as luvas
 Trocar a cada 30min. de manipulação
 Trocar sempre que se rasguem ou que sejam contaminadas
Equipamento de Protecção Pessoal
Máscara e Touca

Máscara
 Filtro FFP2 ou FP3 SL DIN EN 149 EU 93
 Máscaras cirúrgicas não são apropriadas

Touca
 Preferencialmente impermeável
 Reduzem a quantidade de partículas que podem
contaminar o ar existente na câmara de
preparação
Equipamento de Protecção Pessoal
Protecção Ocular e de Calçado

Protecção ocular
 Deve cobrir a lateral e a parte frontal dos olhos
 Utilizar máscara com viseira ou óculos de protecção
 A utilização de lentes de contacto é desaconselhada uma vez que podem absorver
aerossóis e constituir um risco maior no caso de exposição acidental a líquidos.

Protectores de Calçado
 Devem cobrir todo o pé
 Devem ser impermeáveis e repelentes de líquidos
 São colocados antes de se entrar na câmara de preparação e devem ser
colocados em contentores próprios para incineração quando se abandona a
câmara
Equipamento de Protecção Pessoal

Todo o equipamento de protecção


pessoal antes de ser utilizado deve
ser examinado, procurando:

• Buracos
• Rasgões
• Outros defeitos
Equipamento de Protecção Pessoal
Ordem de Equipar

Botas/ Sapatos de Protecção


Touca
Máscara/ Óculos de Protecção
Lavar as mãos
Bata
Luvas
2º Par de Luvas (colocado na CFALV)
Lavagem das Mãos

• Retirar todo o tipo de jóias


• Lavar as mãos com sabão antiséptico (deve estar pelo menos 10 seg em contacto)
•Friccionar bem as mãos, espaços interdigitais e subungueais)
• Prosseguir friccionando os braços até 7 cm acima do cotovelo
• Enxaguar mãos e braços passando-os por água, desde a ponta dos dedos até aos
cotovelos (numa única direcção)
• Secar as mãos e os antebraços com um pano ou compressa estéril

As unhas de gel são proibidas durante a manipulação na CFALV, uma vez que há
uma maior probabilidade do desenvolvimento de bactérias gram negativas. O mesmo
se passa com o verniz de unhas que se encontre lascado.
Unidade Centralizada de Preparação
de Citotóxicos

Segurança do operador

Protecção do Meio ambiente

Qualidade e segurança da preparação


Boas Práticas de Manipulação
Técnica Asséptica
• A reconstituição de citotóxicos de forma segura é um componente
essencial no tratamento de doentes com patologia oncológica.
• A quimioterapia deve ser preparada de modo a assegurar a qualidade
do produto final, a protecção do operador e do ambiente de trabalho.
• A utilização de uma técnica asséptica (lavagem cirúrgica das mãos,
utilização de equipamento de protecção adequado e cumprimento dos
procedimentos a adoptar na preparação de citotóxicos) garante não
só a qualidade do produto final bem como a salvaguarda do operador.
• A administração de um produto contaminado pode resultar na morte
do doente.
• As principais fontes de contaminação
são: as mãos, o ar que é ventilado, partículas
de espaços adjacentes (ante-câmara),
paredes, tecto, chão e equipamento.
Técnica Asséptica
Controlo da Técnica Asséptica

• A não utilização de uma técnica asséptica tem como


consequências a contaminação do produto acabado.
• O controlo da técnica asséptica deve ser feito através da
verificação diária do crescimento bacteriano ou fúngico
• O controlo microbiológico do ar é feito com a colocação de
uma placa de Petri com meio de cultura, destapada, durante a
preparação de medicamentos citotóxicos.
• Ao mesmo tempo é separada uma terceira placa de Petri que
permanece fechada, tal como é entregue pelo laboratório de
microbiologia, servindo de controlo.
Prescrição
Farmácia
Médica
Validação da Hospital de dia
prescrição
Conferência de
Perfil
farmacoterapêutico e toda a
rótulos Terapêutica

Preparação
Administração
Verificação da
preparação,
rotulagem e
acondicionamemto

Dispensa
Procedimentos de manipulação
normalizados
Preparação de Citotóxicos
Recipientes dos
citotóxicos e solventes

Esperar 2 a 3 min.
desinfectados – restabelecer
fluxo

Esquema predeterminado e específico de preparação


Manipulação de Citóxicos – Técnicas de
Preparação
Ampolas
 Utilizar compressa para partir
 Se contiver pó liofilizado adicionar o solvente pelas paredes da ampola

Frasco Ampola

 Desinfectar com álcool a 70% a borracha do frasco ampola


 Introduzir o bisel da agulha virado para cima com ângulo 45º - após introdução
ângulo de 90º
 Agitar para dissolução

Formas orais
 Se necessário reembalar – manualmente ou automaticamente se garantir
integridade do blister (usar luvas)
 Se necessário fraccioná-las ou triturar – na CFLV dentro de um saco
Manipulação de Citóxicos – Técnicas
de Preparação
Estado Sólido

Frascos com pó (reconstituição)

 Verificar se o pó está todo na base do frasco;


 Introduzir a agulha com bisel virado para cima e contra o operador (no
caso de utilização de agulha);
 Deixar escorrer o líquido solvente de encontro às paredes do frasco,
humedecendo o pó;
 Efectuar a homogeneização;
 Evitar pressões positivas no interior dos frascos;
 Evitar aerossois e gotas no local de inserção de agulhas;
 Retirar a solução com a mesma seringa;
 Inutilizar desperdícos.
Manipulação de Citóxicos – Técnicas
de Preparação
Estado Sólido
Ampolas com pó (reconstituição)

 Verificar se o pó está na base da ampola;


 Limpar o colo da ampola com uma compressa embebida em álcool;
 Envolvendo o colo com uma compressa embebida em álcool, exercer
pressão, utilizando os dedos indicador e o polegar, quebrando a ampola;
 Deixar escorrer o líquido suavemente pelas paredes da ampola;
 Efectuar ligeira agitação;
 Com a mesma seringa retirar a solução pronta, sempre com a abertura
virada para cima;
 Retirar a agulha e colocar uma ponta de plástico;
 Inutilizar desperdícios.
Manipulação de Citóxicos – Técnicas
de Preparação
Estado Líquido

Frascos com líquido

 Limpar a borracha do frasco com uma compressa embebida em álccol;


 Igualar as pressões (agulha e filtro);
 Introduzir a agulha com bisel virado para cima e contra o operador e o
frasco quase na vertical, para evitar a formação de buracos na borracha;
 Retirar o líquido do frasco, o que pode ser feito ao alto;
 O ar que sobra na da seringa pode ser eliminado de duas maneiras: com a
protecção da agulha colocada ou numa compressa;
Retirar a agulha com a protecção de plástico;
 Inutilizar desperdícios.
Manipulação de Citóxicos – Técnicas
de Preparação
Estado Líquido
Ampolas com líquido
 Verificar se o líquido está na base da ampola (se existir líquido no colo da ampola este
deve ser encaminhado para a base da ampola. Qualquer líquido que se encontre no colo
da ampola pode dar origem a pequenos salpicos na zona de trabalho);
 Limpar o colo da ampola com uma compressa embebida em álcool;
 Envolvendo o colo com uma compressa embebida em álcool, exercer pressão,
utilizando os dedos indicador e o polegar, quebrando a ampola
 Retirar-se o líquido, sem tocar com a agulha ou bisel na abertura da ampola, com esta
ligeiramente inclinada (num ângulo de 45º) e envolvida por uma compressa;
Retirar o ar remanescente;
 Retirar a agulha e colocar uma ponta de plástico;
 Inutilizar desperdícios.

A maior parte das ampolas apresentam dois circulos no colo da ampola: o circulo à volta do colo da ampola
corresponde à zona enfraquecida para que o colo possa ser quebrado, o segundo circulo que se encontra
acima do colo da ampola corresponde à zona onde se devem colocar os dedos quando se está a quebrar a
ampola.
Manipulação de Ampolas

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Manipulação de Citóxicos – Normas de
Preparação

Utilizar seringa e agulha novas para cada citotóxico;


 Quando um citotóxico tem mais que uma apresentação comercial, nunca se devem misturar;
Todas as agulhas e seringas usadas e restante material devem ser colocadas em contentores
próprios;
 Evitar as pressões positivas (criação de aerossóis) nas ampolas;

 Usar sempre uma compressa a envolver para fazer as conexões;

 Gestos técnicos calmamente executados;

 Todas as manipulações ou gestos técnicos devem ser efectuados sobre o campo absorvente;

 A laboração deve efectuar-se segundo um sentido;

 Tudo o que se prepara deve ser etiquetado imediatamente para evitar erros
Manipulação de Citóxicos – Produto
Final

 Identificação do doente
 Nome de fármaco, dose e solução diluição
 Estabilidade e validade
 Condições de armazenamento e precauções
 Rubrica do farmacêutico que valida a prescrição
 Via administração e tempo de administração
Manipulação de Citóxicos – Produto
Final
Verificar
 Turvação  Dose
 Fugas líquido  Concentração
 Integridade do saco  Solventes
 Partículas em solução  Condições de armazenamento
 Cor
 Volume
Manipulação de Citóxicos
Conclusão do Trabalho

Retirar todo o material da câmara e voltar a limpá-la,


utilizando compressas, com o seguinte procedimento:

1. Água destilada
2. Álcool a 70º
3. Desligar a luz
4. Manter o motor da câmara ligado
Resíduos Hospitalares

Material em contacto Citotóxicos


com citotóxico
RESÍDUOS
GRUPO IV
Agulhas
Seringas
Bolsas
Filtros câmara
Equipamento protecção
individual
INCINERAÇÃO
OBRIGATÓRIA
Procedimentos de manipulação
normalizados
Exposição Acidental
Actividades que aumentam o Actividades a evitar para prevenir
potencial de exposição acidental: exposição acidental:

• Retirar o ar da seringa para a zona de


trabalho da CFALV
• Retirar agulhas dos frascos-ampola
• Eliminar excesso de fármaco
• Transferir fármacos de um
citotóxico da agulha para o contentor
recipiente para outro
de resíduos tipo IV
• Tapar agulhas
• Remover prolongamentos de soluções
• Partir o colo da ampola para a contendo fármacos citotóxicos
abrir
• Purgar prolongamentos com soluções
contendo fármacos citotóxicos
• Tocar com as luvas na face ou boca
• Comer, beber, mascar pastilha ou
aplicar maquilhagem na câmara e
ante-câmara.
Procedimentos de manipulação
normalizados
Exposição Acidental

Procedimentos a adoptar em caso de exposição acidental

• Exposição por inalação de partículas: Sair do local contaminado.


Consultar o médico em caso de dificuldade em respirar.
• Contacto com a pele: Remover a roupa contaminada e lavar
abundantemente a área exposta com água e sabão durante 10
minutos. Consultar o médico no caso de irritação. Colocar a roupa
contaminada no contentor dos citotóxicos.
• Ingestão de citotóxicos: Não induzir o vómito. Consultar o médico.
• Contacto com os olhos: Retirar lentes de contacto. Manter os
olhos abertos e lavar abundantemente com água ou soro fisiológico
durante, pelo menos, 15 minutos. Consultar médico imediatamente.
Não utilizar colírios anti-sépticos, anestésicos ou pomadas
oftálmicas.
Procedimentos de manipulação
normalizados
Kit de Derrame – Protocolo de Actuação

Em caso de derrame, utilizar o kit de derramamento de


citotóxicos seguindo as instruções:

 Demarcar a zona contaminada com sinais de perigo (1).


 Pulverizar com pó Green (2) a zona com o líquido
derramado.
Kit de Derrame – Protocolo de
Actuação

Equipar-se com:

 bata (3)
 sapatos de protecção (4)
 máscara facial (5)
 óculos de protecção (6)
 Calçar luvas de látex (7), e depois luvas de protecção (8).
 Colocar todo o vidro partido no recipiente de plástico (9).
 Com pá (10), apanhar o gel que se formou e os fragmentos mais
pequenos de vidro.
Lavar a área com água limpa e um pano (11 A).
 Secar completamente a superfície usando um segundo pano (11B).
 Deitar todos os objectos contaminados, tecidos, sapatos e luvas de
protecção nos sacos brancos pequenos (12) e selá-los.
Kit de Derrame – Protocolo de
Actuação

 Colocar estes sacos juntamente com a bata, máscara, óculos, e luvas


no saco grande para material contaminado e selá-lo com o fecho de
pressão.

 Colocar o saco anterior no contentor amarelo do hospital para resíduos


de quimioterapia.

 Limpar a área com detergente.

 Preencher a Folha de registo de ocorrência de derramamento de


citotóxicos (em anexo) e remetê-la à farmácia.
Luvas de
látex e
Sinais de protecção Óculos de
Perigo Protecção

Sacos para Recipiente


lixo para vidros

Kit de
Pó green Derrame
absorvente Máscara
de líquidos

Panos Pá
Absorventes

Sapatos
Bata
Protectores
Procedimentos de manipulação
normalizados
Extravasamento de citotóxicos
Infiltração dos tecidos, próximos de um local de punção, por fármacos administrados
por via parentérica.

Lesão por extravasamento:


Citotóxicos vesicantes podem ocasionar lesão que evolui de eritema moderado até
necrose tecidular extensa com dor severa, podendo, após a ulceração cutânea
invadir estruturas profundas, como tendões e estruturas neurovasculares.
Extravasamento de citotóxicos
•Parar a administração imediatamente;
•Aspirar o produto existente na agulha e o infiltrado, utilizando a mesma agulha;
•Administrar antídotos indicados;
•Elevar o membro apoiando-o;
•Aplicar localmente:
•Calor – para alcalóides da vinca e paclitaxel
•Frio – para todos os outros;
•Retomar a administração do fármaco noutro acesso venoso
•Vigiar regularmente o local afectado;
•Se dor persistente ao fim de 2-3 dias ou se observar necrose progressiva, deve
ser pedida observação pela cirurgia.
Organismos e Grupos Importantes em
Oncologia

ASCO: American Society of Clinical Oncology


ECOG: Eastern Cooperative Oncology Group
EORTC: European Organization for Research and Treatment of Cancer
USP: United States Pharmacopoeia
WHO: World Health Organization
OMS: Organização Mundial de Saúde
NCI: Nacional Cancer Institute
ECC: European Cancer Centre
ACS: American Cancer Society
ESMO: European Cancer Organization
ECO: European Cancer Organization
Bibliografia:

 American Society of Hospital Pharmacist. ASHP Technical Assistance Bulletin on Handling


Cytotoxic and Hazardous Drugs. Am J Hosp Pharm.1990;47:1033-49

 Manual de Antineoplásicos e Imunomoduladores da Ordem dos Farmacêuticos. 1999

 ASHP Guidelines on Preventing Medication Errors with Antineoplastic Agents, Am J Health-Syst


Pharm. 2002; 59:1648-68

 OSHA Technical Manual, Section VI, Chapter 2. Controlling Occupational Exposure to Hazardous
Drugs. Disponível em http://www.osha.gov/dts/osta/otm/otm_vi/otm_vi_2.html . Consultado em
Março de 2006

 Manual da Farmácia Hospital, Ministério da Sáude Março de 2005.

 German section of ISOPP: Quality Standars for Oncology Pharmacy Service.Quapos 2000.
IFAHS ed. 1999.

 Antineoplastic Agents – Occupational hazards in hospitals. NIOSH publicaton number 2004-102.


Disponível em http://www.cdc.gov/niosh/docs/2004-102/pdfs/2004-102.pdf. Consultado em Março
de 2006.
 Agentes citostáticos comisión de salud pública consejo interterritorial del sistema nacional de
salud Edita y distribuye: © Ministerio de sanidad y consumo Secretaría General Técnica Centro de
Publicaciones Paseo del Prado, 18 - 28014 Madrid ISBN: 84-7670-660-XNIPO: 351-03-032-6;
2003.
Bibliografia:
 Allowood M., Wright P., Stanley A.. The Cytotoxics Handbook. 3rd Ed. 1997

 Boas Práticas de Farmácia Hospitalar. 1ª Edição, Conselho do Colégio da Especialidade em


Farmácia Hospitalar, 1999, Ordem dos Farmacêuticos

 Drug information Handbook for Oncology. 3rd Edition, Solimando D. A., 2003, Lexi-Comp,
Canada

 Cajaraville G. Et al. Oncología. In: Farmacia Hospitalaria. 2ª edicion, Bonal J., Domínguez-Gil A.,
et al (eds.), 2002, Sociedad Española de Farmacia Hospitalaria e GlaxoSmithKline.

 Jackson G., Stark G. Leukaemia. In: Clinical Pharmacy and Therapeutics. 3rd Edition, Walker R.,
Edwards, C.(eds.), 2003, Churchill Livingstone.

 Maclean M., Blake D. Lymphomas. In: Clinical Pharmacy and Therapeutics. 3rd Edition, Walker
R., Edwards, C.(eds.), 2003, Churchill Livingstone.

 So J. Solid Tumors. In: Clinical Pharmacy and Therapeutics. 3rd Edition, Walker R., Edwards,
C.(eds.), 2003, Churchill Livingstone.
AVALIAÇÃO

• Resolução de um caso clínico


• Manipulação
Caso Clínico
JC é um homem de 45 anos de idade, aparentemente saudável,
autónomo, empregado de escritório, que se dirigiu em Setembro do
corrente ano à urgência do hospital. Na altura, por apresentar
oclusão intestinal, foi-lhe realizada uma colonoscopia na qual se
verificou a presença de uma massa principal de contornos
irregulares e invasão dos tecidos adjacentes, com cerca de 4,5 com
de diâmetro no cólon descendente. Por TAC posterior, relataram-se
outras massas de menores dimensões no fígado.

Com base nos dados fornecidos, refira:


1) Como classificaria este tumor do cólon (benigno ou maligno) e
que estadiamento lhe atribuía (classificação TNM e por estadios)?
Justifique.
2) Que tipo de resposta à QT é previsível para este tipo de tumor?
3) Segundo a escala de actividade de vida Performance Status, que
valor de PS atribuía a JC?
Com o diagnóstico e estadiamento feito, o oncologista assistente de JC
decidiu iniciar-lhe o ciclo de QT Folfiri, a cada 15 dias.

Sabendo que JC pesava 75Kg e media 1,71 cm, calcule as doses de


cada citotóxico adequadas a este doente e elabore a respectiva ficha
farmacoterapêutica e rótulos identificativos.

Sabendo que após o segundo ciclo a doente desenvolveu uma diarreia


severa, refira:
•Como actuaria face a este problema?
•Para o terceiro ciclo será necessário algum ajuste de dose? Se sim,
refira qual.
Área Restrita

Antes de entrar deve colocar o


equipamento de protecção pessoal
pela ordem correcta!!
Equipamento – Protecção Pessoal
Ordem de Equipar

• Lavar cuidadosamente as mãos e desinfectá-las


com solução alcoólica;
• Vestir roupa protectora pela seguinte ordem:
− Touca;
− Máscara;
− Protectores de sapatos;
− Bata descartável;
− Primeiro de dois pares de luvas esterilizadas
(colocadas sobre os punhos da bata);
Elaborado por:
Patrícia Cavaco
03/02/2009
ATENÇÃO
• A reposiçãode Folinato de cálcio é efectuada
pelos Serviços Farmacêuticos às 3ª e às 6ª;
São entregues 40 ampolas, de cada vez, à Enfª
do Hospital de Dia de Oncologia;
• Não esquecer de debitar as ampolas no
código de serviço 121010.
Elaborado por:
Patrícia Cavaco
12/07/2012

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