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26/09/2016

MÓDULO 3
Flexão em Barras
com Seção Simétrica

Prof.Dr. José Luiz P. Melges


Departamento de Engenharia Civil
1.
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP Stembro / 2016

Este material foi desenvolvido a partir de notas de aula elaboradas


para os alunos da disciplina “Resistência dos Materiais 1”.

Foram utilizadas Notas de Aula compartilhadas pelos professores


Walter Libardi e José Sérgio Komatsu, da UFSCar.

Algumas figuras foram retiradas da página de busca “Google” e da


página do Facebook “Civil Engineering Discoveries”.

Algumas figuras foram retiradas de emails pessoais, não sendo


possível definir as suas origens. Agradeço se alguém puder colaborar
na sua identificação.
2.

1
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1. INTRODUÇÃO
1.1 TIPOS DE FLEXÃO

Flexão Pura : ocorre quando na seção atuar apenas um


Momento Fletor (M).

Flexão Simples: ocorre quando na seção atuar um


Momento Fletor (M) e uma Força Cortante (V).

Flexão Composta : ocorre quando na seção atuar um


Momento Fletor (M), uma Força Cortante (V) e uma Força
Normal (N).
3.

1.2 HIPÓTESES BÁSICAS

a) Serão estudadas apenas


seções que tenham pelo menos
1(um) eixo de simetria.

b) O plano de carga deve conter pelo


menos um dos eixos de simetria da
seção transversal (sem torção).

4.

2
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c) Inicialmente será considerado o caso de Flexão Pura


(N = 0, V= 0 , mas M  0 → somente o Mom. Fletor atua na
seção)

d) Material será homogêneo (possui as mesmas propriedades


físicas e mecânicas em todo o seu volume) e isotrópico (possui
as mesmas propriedades físicas e mecânicas em todas as
direções).

e) Seções planas permanecem planas após deformações


ocorrerem.

5.

No elemento fletido, irá existir um plano


onde as fibras não se alongarão e nem se
encurtarão. Esse plano é chamado de
superfície neutra. Portanto, neste plano, a
tensão normal é NULA.

Figura adaptada das notas de aula do Prof.Dr. José Sergio Komatsu)


6 .

3
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Na seção transversal e na seção longitudinal, a Superfície Neutra


é indicada por uma linha chamada “Linha Neutra” (LN)

L.N. = Linha Neutra

LN é a linha que separa a


região tracionada da região
comprimida.
7.

f) O momento fletor produz tensões


normais linearmente distribuídas ao longo
da altura H. Essa hipótese apresenta bons
resultados para valores L/H  3.

8.

4
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Momento fletor Mz (que provoca um giro em relação ao eixo z) produz


tensões normais x (que atuam na direção do eixo x).

TENSÃO x (ou ) :
y
 linearmente distribuída com relação à
altura, uma vez que a tensão é
proporcional à deformação e a seção
plana permanece plana após a aplicação
do momento fletor (Obs.: altura =
dimensão paralela ao eixo y)

 constante em relação à base (ou largura)


9.
(Obs.: base ou largura = dimensão paralela ao eixo z).

10.

5
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Convenção de sinais :

a) Mz (ou M): é positivo quando tracionar a face que está


sendo “apontada” pelo sentido positivo do eixo y (“regra da
mão direita”, associando o polegar à direção do vetor do
Momento Fletor)

M z Compressão
Mzv v
uy
Tração

11 .

Convenção de sinais - continuação :

Portanto, Mz será positivo quando tracionar a face inferior da seção


transversal.

b) Eixo y: sentido positivo apontando para baixo


c) Eixo z: sentido positivo apontando para a esquerda.

d) X (ou ) : positivo para tensão de tração


12 .

6
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1.3 TENSÃO NORMAL NA FLEXÃO

Portanto, da hipótese anterior temos que:

x é proporcional à distância do ponto onde atua até a linha neutra.

x  k . y

L.N.

13 .

Na seção transversal, sabemos que N = 0 (FLEXÃO PURA).


Portanto:

N   .dA  0
Substituindo-se o valor de  :

 k . y . dA  0
Como k é uma constante: k  y.dA  0
Como k  0,
então:  y.dA  0

14 .

7
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1ª conclusão:

A origem do eixo y deve estar no C.G. (Centro


de Gravidade) pois somente assim a integral
será nula.  y.dA  0
(e consequentemente a força Normal)

Essa integral também é conhecida como


Momento Estático em relação ao eixo Z.

15 .

Continuando ...

Na seção transversal, sabemos que M  0 (FLEXÃO PURA).


Portanto:
Momento =  (Forças infinitesimais x Braço)

Momento =  (Tensão x Área infinitesimal x Braço)


(Necessário que a tensão seja constante na área
infinitesimal)
M   . dA.y
Substituindo-se o valor de  :

M   k . y . dA . y  k  y2. dA

M
Isolando-se o valor de k: k 2
 y . dA 16 .

8
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Continuando ...

M
k 2
 y . dA
Para melhorar a aparência da expressão, vamos definir que:

M
k onde Iz   y2 dA
Iz

Obs.: Iz é chamado de momento de inércia da seção


transversal em relação ao eixo z.
17 .

Continuando ...

Substituindo-se o valor de k na expressão que relaciona a tensão com a


posição de um ponto na seção transversal:

x  k . y

Mz
x  y
Iz

onde :

Iz   y2 dA
18 .

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2. DETERMINAÇÃO DO CENTRO
DE GRAVIDADE (C.G.)
Definição:
ponto O é o C.G. da seção se:

 y . dA  0
A
“Dica”:
e o c.g. é um dos pontos
localizados sobre o eixo
 z . dA = 0 dA de simetria da seção
A transversal.

19 .

Obs.:

 y . dA = Momento Estático em relação ao eixo z ( = Sz )


A

 z . dA = Momento Estático em relação ao eixo y ( = Sy )


A

dA

20.

10
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Portanto, a partir de dois eixos arbitrários z´e y´, as


coordenadas do c.g. são dadas pelas expressões:

yc.g.  
y´. dA
 dA

zc.g.  
z´ . dA
 dA

(Dedução está mostrada a seguir)


21 .

Dedução obtida a partir das notas de aula do Prof.Dr. José Sérgio Komatsu:

Coordenadas do CG ( y , z  ) são eixos auxiliares adotados


arbitrariamente.

Eixo y:
y  y  yCG

y  y yCG

 yd A   ( y   y C G ) d A  0
A A

 y d A  y C G  d A  0
A A

 ydA
y CG  A
 dA 22.
A

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Cont.

Coordenadas do CG y´, z´ são eixos auxiliares adotados


arbitrariamente.

Eixo z: z´ z  zCG

z  z´zCG

 zdA   (z  zCG )dA  0


A A

 z´ dA  zCG  dA  0
A A
 z´ dA
z CG  A 0
 dA 23.
A

Exemplo 1
(Lousa)

2.

12
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No caso da seção transversal poder ser subdividida em figuras


com as propriedades geométricas já definidas, então:
Ai = Área da figura i
 y i´ . A i
yc.g. 
 Ai yi’ = posição do centro de gravidade da
e
figura i, com relação ao eixo arbitrário y’
 z i´ . A i
zc.g. 
 Ai zi’ = posição do centro de gravidade da
figura i, com relação ao eixo arbitrário z’

25.

Exemplo 2
(Lousa)

2.

13
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3. Determinação do Momento de Inércia


(ou do Momento Estático de 2a. Ordem)
3.1 ) Em relação a eixos baricêntricos z , y (eixos que
passam pelo C.G.)

I z   y 2 . dA
S

I y   z 2 . dA dA
S
27.

Exemplo 3
(Lousa)

2.

14
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Exemplo - seção retangular:


b . h3
Iz  ;
12
h . b3
Iy  ;
12

No caso da seção transversal retangular, o momento de inércia em


relação a um eixo será igual a:

base . altura3
I ret 
12

base = dimensão paralela ao eixo no qual se quer calcular o


momento de inércia

altura = dimensão perpendicular à base 29.

3.2 ) Em relação a eixos quaisquer (teorema da translação)

 
Iz   y  yc.g. 2 . dA
S

Iz   y2 . dA  2 . yc.g.  y . dA  yc.g.2  dA
S S S
0
dA
Portanto:

Iz  I z  A . yc.g. 
2

Analogamente:
 
I y  I y  A . zc.g. 2

Conceitualmente ycg e zcg são as coordenadas do c.g.


(valores constantes) em relação aos eixos y , z. Portanto,
têm sinal. No entanto, como estes termos estão sendo
elevados ao quadrado, os sinais de ycg e zcg y não irão fazer
diferença no cálculo dos momentos de inércia. 30.

15
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Exemplo - seção composta por seções conhecidas:

I z   I zi

  A i . d zi , z 2
  
 
Momentos Transporte
baricêntri cos

d zi , z : distância entre o centro de


gravidade da figura i e o centro
de gravidade da seção
composta, em relação ao eixo
no qual se quer calcular o
momento de inércia.

3 3
b . (h1 )
Iz  1  2
b . (h 2 )
 (b1 . h1 ) . d z1, z  2  (b 2 . h 2 ) . d z 2, z 
2

12  12   
Fig . 1 Fig . 2 31.

Exemplo 4
(Lousa)

2.

16
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4. Tabela - Momentos de Inércia

(“prático” ou
“inadequado” ?)
33.

c) Tabela –
Momentos
de Inércia
– cont.

34.

17
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 Vantagem das tabelas: dá até para


aproveitar um outro tipo de momento de
inércia !!!

Exemplo 5
(Lousa)

2.

18
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5. Relações diferenciais

 Vamos considerar que uma viga de seção transversal


retangular foi submetida ao carregamento apresentado
na figura mostrada a seguir.

Seção transversal
Vista longitudinal

 O próximo passo será calcular os esforços que atuam nas


seções A e B.

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 O próximo passo é isolar o segmento entre as seções A


e B.

 Aplicar as equações de equilíbrio: Forças Verticais = 0

V – p.dx – (V+dV) = 0

Portanto:

dV
 p
dx

 Momentos no ponto A = 0

M + p.dx.dx/2 + (V + dV) dx – (M + dM) = 0

Portanto:

p.dx2
dM  V.dx 
2 Infinitesimal de 2ª ordem

dM
V
dx

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 Derivando-se a Equação 1:

d 2M dV
  p
dx 2 dx

d 2M
  p
dx 2

 Observações:
Se p = cte, então V varia linearmente e M varia parabolicamente.

Se p = 0, então V é uma constante e M varia linearmente.

O momento M é máximo no ponto onde a cortante V é nula.

6. Tensões de Cisalhamento na Flexão


Simples.
A força cortante produzirá tensões de cisalhamento verticais
de modo que:

V   v dA
A
Figura adaptada da página do Facebook “Civil
Engineering Discoveries”

A determinação de v a partir desta relação é complicada.


Portanto, outro tratamento será adotado.

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Seja a viga mostrada na figura submetida a um carregamento


qualquer.

Na seção A: atuam M e V.

Na seção B: o momento e a força


cortante serão diferentes dos que atuam A
B
na seção A.

Portanto, em B vão atuar M+dM e V+dV

 A distribuição da tensão normal nas seções A e B serão


diferentes pois os momentos fletores que atuam nessas seções
também vão ser diferentes.

Figuras adaptadas das notas de aula do Prof.Dr. José Sergio Komatsu)

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 O proximo passo será fazer um corte no plano horizontal a uma


distância y do c.g. e, em seguida, isolar o elemento abaixo desse
corte.

Figuras adaptadas das notas de aula do Prof.Dr. José Sergio Komatsu)

 Podemos observar que a Resultante (T) das tensões de tração na


seção A será diferente da Resultante (T+dT) na seção B.

 Para que o elemento esteja em equilíbrio, é necessário que


surjam Tensões de Cisalhamento Horizontais na seção cortada.

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 Fazendo o Equílíbrio das Forças na direção longitudinal

(Forças Horizontais = 0 ):

 T  h .b.dx  (T  dT)  0

1 dT
h  .
b dx

 T é a resultante das tensões normais na seção


abaixo do corte que foi feito:

M  M
T   .dA    y .dA  .  y.dA
AS AS  Iz  Iz AS

Podemos definir que:


 y.dA = momento estático Sz da área AS
AS

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 Sendo assim: M Sz
T
Iz
dT e não o T !!!!
Mas na Equação 4 aparece o
dx

Portanto, vamos derivar a expressão do T que acabamos de


montar. Sabemos que a única grandeza que se altera em
função da posição x é o momento fletor M:

dT  dM  Sz
 
dx  dx  Iz

 Como já sabemos que: dM


V
dx

dT S
Então chegamos à: V z
dx Iz

Voltando e substituindo na equação 4, temos:

1 dT V Sz
h  .  .
b dx b Iz

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Pelo teorema de Cauchy, sabemos que a tensão de cisalhamento


horizontal tem que ser igual à tensão de cisalhamento vertical.
h

v

h   v  
V Sz
 .
b Iz

Exemplo 6
Outros Exemplos
Fim do Módulo

2.

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