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Ventilação Mecânica
Grupo I – Traumatismo menor – menos de 5 costelas fraturadas, tórax estável ou
com mínima instabilidade, contusão pulmonar mínima ou ausente, sem pneumopatia
prévia, consciência preservada, PaO2 satisfatória com ou sem O2 nasal, cooperativo
capaz de usar RPPI. O tratamento nesses pacientes consiste basicamente no controle
adequado da dor, restrição hídrica, diuréticos e fisioterapia respiratória intensa visando
impedir a retenção de secreção que tende a ocorrer em razão da respiração superficial e
tosse ineficaz. A fisioterapia respiratória pode ser estimulada com nebulização, exercícios
de tosse e RPPI através de um bocal. O uso de PEEP previne as microatelectasias
periféricas comum em ventilação superficial.
Grupo II – Traumatismo maior – pacientes do grupo I que deterioram, mais de 5
costelas fraturadas, tórax instável, contusão pulmonar extensa, pneumopatias prévia,
coma, trauma craniano associado, tosse ineficaz, retenção de secreção, hipoxemia
apesar do O2 nasal, FR > 35 bpm, lesões associadas exigindo laparotomia. As indicações
de intubação traqueais estão bem definidas e a VM com respiradores ciclados a volume
deve ser precocemente iniciado. Esses pacientes devem ser mantidos em leve alcalose
respiratória com regimes ventilatórios que utilizem volumes inspiratórios grandes e FR
baixas. O uso da PEEP é rotineiro exceto nos pacientes que apresentam DPOC. O uso de
PEEP reduz o Shunt pela melhora dos alvéolos colapsados e permite o uso de FiO2 mais
baixa. A redução de FiO2 evita o dano alveolar de oxigenioterapia concentrada e previne
a tendência ao colapso que esses alvéolos apresentam quando submetidos à lavagem de
nitrogênio provocado pela FiO2
Bibliografia
Doenças Pulmonares – Tarantino
www.cliar.med.br/trauma
www.santalucia.com.br
www.cefir.com.br