Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
e Tuberculose Bovina
Epidemiolollia,
controle e diallnóstico
111 1/ 1/1,/1 i" 1111,1 11, 1 ~/I\ ,I
Diretoria-Execllt iva
CI.l y lul1 C JnI/J.lnl)()I.I
Di n 'l () r-Prt" icl en I\.:'
Brucelose
e Tuberculose Bovina
EpidemioloSjia,
controle e diaSjnóstico
Editores Técnicos
Robson Ferreira Cavalcante de Almeida
Cleber Oliveira Soares
Flábio Ribeiro de Araújo
" edição
l ' impressão (2004): 1.000 exemplares
© Embrapa 2004
Autores
Os Edi/ores
Sumário
Capttulo 1
Brucelose bovina: Epidemiolo~ia e controle ...... .............................. 13
CapílUlo 1
Brucelose bovina: Dia~nóstico ......................................................... 25
Capitulo 3
Tuberculose bovina: Epidemiolo~ia e controle ............................... 45
Capitulo 4
Tuberculose bovina: Dia~nóstico ....................... ............................... 61
Glossario ........................................................................................ 81
Resumo
A brucelose bovina é uma enfermidade infeoocontagiosa, causada pela baOéria
Bruce//a abortus, encontrada em diversas partes do mundo. Écaraoerizada por abor-
to no terço final da Qestação e infertilidade. Constitui, ainda, uma importante zoonose,
Que ocorre espeCialmente em profissionais envolvidos com atividades pecuárias. A
transmissão entre animais dá-se por inQestão de pasto e/ou água contaminados com
secreções e restos de parto ou aborto de animais infeOados. A vacinação é a forma
mais eficiente de prevenção da brucelose e, no Brasil, a única vacina oficialmente
disponível utiliza a cepa atenuada B19 de B. aborlus.
Palavras-chave: brucelose, Bruce//a abortus, bovino, controle, epidemiologia, doen-
ça.
Abstract
Bovine brucellosis is a wordwide spread infeOious and contaQious disease caused by
the baOeria Brucella abortus. lhis disease is charaoerized by lack of fertility and late
pregnancy abortion. Brucellosis is an important zoonosis that affeOs professionals
especially those involved with livestock. lhe transmission among animais occurs
mainly by ingestion of forage or water contaminated with secretions of parturition or
abortion wastes from infeOed animais. Vaccination is the most efficient method to
prevent brucellosis. In Brazil, the only available vaccine is made with attenuated B19
strain of B. abortus.
Key-words: brucellosis, Brucella abortus, cattle, control, epidemiology,
disease.
Bruce lo< e e tubercul o<e bm ina
Introdução
14
Il rUll' lt)\l' 11 m ill J : l'pit!I'llliol fl (! iJ I ' t Olllrll lt'
• Educação sanitária.
- 15
I3rulclnSt' l' IUb C rllllo ~c bovln.l
Epidemioloeia e patoloeia
- 16
Uru cplos c bovin a: pplcl cml nloQla e co ntrule
- 17 -
Bru ce lose e tubercul ose bovina
Sul 4,00
Sudeste 7,50
Centro-Oeste 6,80
Nordeste 2,50
Norte 4,10
Fonte: Brasil. 2001.
18
Brucelose bovin a: epid emi olUQia e co ntr o le
- 10
o~
9
º()
c
<(j) 8 • RS
o se
>
~ • MS
Q..
6 • MG
5 • PR
~------~ =-~---------------
1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999
Ano
Fil,!. 1. Dinâmica da prevalência de brucelose bovina em al~u n s estados brasileiros, de
1975 até o ano de 1998.
Vacinacào
,
19
Brucelose e tuberculose bovina
Vacinas
propriedades
819 (1 ) R851
Características Colônia lisa, a!;!ente vivo, pouco Colônia ru!;!osa, altamente atenuada
atenuada, alta vi rul ência e estável, menor vi rulência
20
Bru ce lose bovin a: epid emi oloQ ia e co ntrole
senvolvida por SchuriQ et aI. (1991), que, após criterioso método de sele-
cão,
, obtiveram, por multiplicacão
, de uma amostra lisa e virulenta em
meio de cultura contendo rifampicina, uma amostra sem a cadeia 0, por-
tanto rUQosa, altamente atenuada e estável. Após imunização com a vaci-
na RBS1, provas como o card fesf, aQlutinação em tubos, rivanol,
soroaQlutinação lenta com 2-mercaptoetanol - SAL-2ME - , fixação de com-
plemento - FC -, imunoadsorção enzimática - ELISA - e fluorescência
polarizada - FPA - permaneceram ne~ativas, independente da idade e
tempo pós-vacinação dos animais, local de inoculação, dose e freqüência
das imunizações (Cheville et aI., 1993). Se~undo Cheville et aI. (1993),
essa vacina também prote~e contra o aborto; é uma vacina estável e me-
nos virulenta que a B19; não induz infecções placentárias quando admi-
nistrada a animais ~estantes e não é virulenta para o homem. Esta vacina
ainda não é comercializada no Brasil, pois no momento está sob avaliação
do Mapa.
Consideracões
, finais
É difícil estabelecer estratéQias de controle ou erradicação para a
brucelose bovina, pois os procedimentos a serem adotados variam, po-
dendo se encontrar rebanho com animais positivos por causa da infec-
ção natural, ou rebanhos não infedados que apresentam reações positi-
vas por causa dos anticorpos vacinais, ou reações cruzadas com outros
micror~anismos, principalmente Yersinia enteroco/ifica. Entretanto, al~uns
pontos são muito importantes, como a adoção de técnicas de dia~nóstico
viáveis e eficientes, cooperação e esforço conjunto entre médicos-vete-
rinários e laboratórios de dia~nóstico, re~istros precisos do rebanho nas
propriedades, educação dos pecuaristas e da comunidade, estabeleci-
mento de medidas de manejo da enfermidade, controle do movimento
de animais na propriedade, eliminação permanente dos animais
infectados, controle do sêmen a ser utilizado na inseminação artificial e
vacinação das fêmeas entre três e oito meses de idade, como principal
medida (Cavallero, 1998).
21
Bru ce lose e tuberculose bovina
para tal objetivo. A erradicação requer que o animal infectado seja iden-
tificado pela sorolo~ia, considerado como uma fonte d e infecção e eli-
minado do rebanho.
Referências
DAVIES, G.; COCKS, E.; HERBERT, N. Brucella abortus(strain 19) vaccine: protective
dose in cattle. Developments in Biological Standardization, Basel, V. 8,
p. 165-168, 1980.
KEPPIE,1.; WILLlANS, A. E.; WITI, K.; SMITH, H. lhe role of erythritol in tissue localization
of the Bruce//ae. British journal of Experimental pathologr, New York, v. 46, p.
104-108, 1965.
22
Bru ce lose bovina: epid emi olo(!ia e co ntrole
SCHURIG, G. G.; ROOP, R. M.; BAGCHI, T.; BOYLE, S.; BUHRMAN, D.; SRIRANGATHAN,
N. Biolo~ical properties of RB51: a stable rou~h strain of Bruce//a abortus. Veterinary
Microbiologr, Amsterdam, v. 28, p. 171-188, 1991.
2J
BI Li( c io\(' t' tll bt'ltll l o~l' bOl lnJ
VASCONG LOS, S. A.; ITO, ~ . 11.; CÔIHES, J. A. Base para preve nção da bruce lose
animal. Comunicações Oentíncas da Faculdade de Medicina VeterlniÍrla e
Zootecnia da Universidade de São Paulo, São Paul o . v. 11 , p. 25 -36, 1987.
VIE IRA, 1. c.
Saú de animal: bru celose bovi na. Tecnoloqla de "estão pecuiÍrla, São
Paulo. n. 4, p. 14- 17, 2002.
24
Brucelose Bovina 2
Dia~nósti(o
Resumo
Os métodos de dla~n6sti co da brucelose são divididos em diretos e indiretos. Os
métodos diretos consistem no Isolamento e Identificação da bactéria Bruce//a abortus
a partir de tecidos ou secreções de animais Infedados. A reação da polimerase em
cadela - peR - tem sido desenvolvida para Identificação do ~ênero Brucellaou suas
diversas espécies. Os métodos indiretos ou soroló~icos baseiam-se na detecção de
anticorpos, produzidos perante a Infecção baderiana. Os testes de a~lutinação, den-
tre eles o rosa-de-ben~ala, soroa~lutlnação lenta com 2-mercaptoetanol e o teste
presuntivo rápido automatizado, nos quais ocorre a formação de complexos imunes
insolúveis, são bastante utilizados para o dla~n6stlco da brucelose bovina. A fixação
de complemento é considerada pelo Ministério da A~rlcultura, Pecuária e do Abas-
tecimento - Mapa - como o único teste soroló~ico conclusivo para a brucelose
bovina no Brasil. Outros testes como os Imunoenzimátlcos e o ensaio homo~êneo
de fluorescência polarizada apresentam elevada sensibilidade, e são recomendados
pela Or~anlzação Internacional de Eplzootias - OIE - para serem utilizados em
campanhas de controle da brucelose.
Palavras-chave: brucelose, Bruce//a abortus, dla~n6stlco, sorolo~ia.
Abstract
lhe methods of dla~nosls of brucellosls may be dlrect or Indlrect. lhe dlrect
methods are based on the Isolatlon and identlflcatlon of the baderla Brucella abortus
from tlssues and secretlons of Infected animais. lhe Indlrect or serolo~lcal
Bru ce lose e tu bercul ose bo\ ina
meth ods are based on the detection of a ntibodi es to B. abortu s, whi ch are produced
in res pon se to th e bacterial infec ti o n. lhe agg lutin ati o n tests, such as th e
2-m ercaptoethanol test and th e rapid automated presumptive test, based on the
production of insoluble immunocompl exes, are frequ ently utilized in th e di agnosis
of bovine brucellosis. lhe immunoenzym ati c tests and the flu oresce nce polari zati on
assay are utilized to increase the speedin ess and effi cacy of the brucell osis diagnosis,
due to the hi gh capability of detecti on of se ropositive animais. lhe compl ement
fi xation is consid ered by the M ini stry o f Agri culture, Livestock and Food Supply -
Mapa - as lhe uniqu e conclu sive serol ogical test for bovin e bru ce ll os is in Braz il.
Key words: brucellosis, Bru cella abortu s, diagn osis, serology.
Introdução
26
IlrU ( 'I! I\(' buv ln a: tllclQnó, ll lo
Dia~nósti(o soroló~i(o
Rosa-de-ben~ala
27
Bru elose e tubercul ose bOI ina
"' r-------------,
cn
2
16
::;;
~
t=
"
"-
52
ê
~ Fi,!. 1. Representação esq uemáti ca da
c,;
«
t= reação de aQlutinação dir eta.
28
Bruce lo\ e bO\ in a: cll ao. n () ~li co
A B '"'"W
E
<i'
u
LL
C
o
~
LO
o
c:t:
o
Õ
LL
29
Bru celose e l ub ercul osc bOI in.]
30
Tabela 1. Apli cação da SAI-2M I (omo l!' ~ I (' confirmalóri o em 99 JmO~ Ir a~ pO,>ifivas no'>
lesl e') rO~J - d e- b e n Qa l a c felp !e,! ou em p 'lo m e n ()~ um d()~ en<;a iu<; .
Testes
Avaliação Rosa-de-
Rap test SAL-2ME
benQala
Animais soroposiliv()s pur pruva / TOlal de 85 / 99 89/ 99 69/ 99
animais "oroposiflvos
31
Brult: lo5C e tubc rtu lo, l' bOI Irl el
'"
"O
W
.. E
«
u
LL
o'"
'"o
D
a:
o
Õ
LL
Fi~ . 3. A) espedrofotõm etro para microplacas utili zad o na leitura do ensaio rap l esl;
B) detalh e para a micropl aca co m reações n e~a ti va s ( = orifí cios superi ores ) e reações
pOSitivas (= orifícios inferiores).
32
..,
n
L
FiQ . 4 . lü' pr ( ' ~(' lll d(j() ('~q U (' llldll ( Li cl! ' Ulll d m iCI, )plaCd (1(' l)() or i fi( i() ~ ulili /dClcJ
11 11 Idp 1 ('~1. C11111 () Illdpa cid dl()( dC :H) cllI~ ~' " () « "1 1i () 1 ( ' ~ (olulla 12 ): n ('ç\<l l i\() ~
(() rill c l ()~ 12·\ . 121! (' 12U (' P(), III\(), (() II I I (lII~ 12D. 121 c' 121).
~-------------------------------------------------------, O>
~2
''''''''' '0 10 -o
.0
""'
FiQ. 5. Repr e enl açã u e ~ qu e lll a li ea el e um ensaio el e illlun ocJ dsor ção enLimiÍ li ea ineli-
l eia para p quisa ele anli corp o, eonlra Bru ce lla aborlu s.
A) ELISA indireto
34
8) ELISA comp etitivo
~----------------------------------------------------,
Adição de anticorpo especifico m
O>
Ad ição de so ro 2
teste posi tivo marca do co m enzi ma "m
:z
Substrato
'..,~<6.. ,",. '..,~./..
o
7,,/, ,'t A
--I . "tm
=>
LL
o
ê
m
:z
a;
t
<!
Fi~.
6. Representacão
. esquemática de um ensaio de imunoadsorcão . enzimática
competitivo para pesquisa de anticorpos contra Bruce//a abortus.
35
BrU ll'hhl ' " lullt' l l ui ",, ' 1)t)1 In el
Os testes imuno enLim áti cos, por 'lua e leva da se n ibilid ade e
especificidade, são provas que poderão ser fe rramentas important es para
uma rápida redução da prevalência de B. aborfus nos rebanhos co m alto
índice de in fecção, ou para sere m utilizados nas fases avançadas do pro-
~ rama de controle, quando as prevalências estiverem baixas. A prepara-
ção de anticorpos monoclonais tem in crementado a especificidade e sen-
sibilidade dos testes sorolóÇJicos.
36
A premi ssa do I PA é qu e um a mo lécul a em solu ção sofre rotação
dleatórl a em um a taxa Inversamente proporcionai ao seu tamanh o. A taxa
de rotação pod e se r medida nos plan os ve rti cal e hori zontal usando um
marcador flu oresce nte e luz pol ari zada. Quand o moléculas flu oresce ntes
são excitadas com luz polari zada em um plano, elas emitem luz no mesmo
plano polari zado, contanto que a molécula perman eça estacionária durante
a fase de excitação. Entretanto, se a molécula excitada sofrer rotação, a luz
é emitid a em um plano diferente daqu ela da excitação ini ciaI. Se uma luz
é emitida verti calmente para excitar um Auoróforo, a intensidade de luz emiti-
da pode ser monitorada tanto no plano verti cal oriQinal quanto no horizontal.
Incidé ncia de
lu z polari zada
A)
1 - Am ostra nega tiva
Antígeno livre
- - Rot ação lenta
do antigeno
marcado com Antigeno marcado
fluoróforo ligado ao anti corpo
37
Bru ce lose e Ill b e r c ul o~e bOI in.l
38
Tabela 2. Com paração ('ntre os resultado,> ci o 11'1\ l' S/\I ·2M I . em !:l I dnH),> lrd'> IH)'>I II\a,>
nos t es t e~ do ro sa·cl e·benQala c fap 'c ~-',
Testes
Avaliação
FPA SAL-2ME
o
FPA tem demonstrado ser um ensaio altam ente preciso para
detecção de anticorpos contra B. abortus, executado em apenas 5 minu-
tos, podendo ser realizado em condições de campo (Samartlno et aI.,
1999b).
Fixação de complemento
39
Bru cc lo,c e tub ercul ose' bUlrn a
Consideracões
, finais
No Brasil, a PCR não tem ainda uma ampla aplicação, mas, como
pode ser utilizada para o diagnóstico da brucelose e para caracterização
de Isolados, o que é de relevante Importância epidemiológica, esta técni-
ca poderia ser implantada nos laboratórios de referência. A principal jus-
tificativa para Isso é a relativa rapidez com que são obtidos os resultados,
quando comparados com o isolamento e caracterização da Brucel/a sp .
por meio do cultivo In vitro.
40
Referências
ARAÚJO, F. R.; SOARES, C. O.; MADRUGA, C. R. Pro toco los de técn icas. In : M ADRU-
GA, C. R.; ARAÚJO, F. R.; SOARES, C. O. ImunodlagnósTlco em medicina veTeriná-
ria. Campo Grande: Embrapa Gado de Cort e, 2001 . p. 177-341.
DAJER, A.; LUNA-MARTYNEZ, E.; ZAPATA, D.; VILLEGASA, S.; GUTIERREZ, E.; PEN, G.;
GURRY, F.; NIELSEN, K.; GALL, D. EvaJuatlon of a fluorescence-polarization assay for
the dl~nosls of bovlne brucellosls In Mexlco. Preventlve Veterlnary Medlclne,
Amsterdam, n. 40, p. 67-73, 1999.
41
Bru ce lose e lubercul os(' bo\ in ,l
MATHIAS, L. A.; CHAVES, L. F.; CHEN , A. A.; GIRIO, R. J. S.; NETO, W. V. Evolução de
títulos sorológicos, nas provas de soroaglutinação em placa, antígeno acidificado
tamponado e fixação de complemento, em bezerras Nelore vacinadas aos 18 me-
ses de idade com B. abortus amostra B 19. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de
Janeiro, v. 21, p. 139-142,2001.
NIELSEN, K.; KWOK, A. Reuse of 96 well plates for indired enzyme immunoassay for
detedlon of antibody to Bruce//a abortus. Archlvos de Medicina Veterinária,
Santiago, n. 27, p. 39-43, 1995.
NIELSEN, K.; GALL D.; JOLLEY, M.; LEISHMAN, G.; BALSEVICUS, S.; SMITH, P.; NICOLETTI,
P.; THOMAS, F. A homogeneous fluorescence polarizatlon assay for the detedlon of
antibody to Bruce//a abortus. journal of ImmunolO!ly Methods, Amsterdam,
v. 195, p. 161, 1996.
NlELSEN, K.; GALL, D. Summary of fields trlals uslng the indired and competitlve
enzyme Immunoassay for detedion of antibody to Bruce/la abortus. Internatlonal
AtomlcEner!lyA!lency, Vienna, IAEA-TECDOC-1055, p. 107-111, 1998.
NIELSEN, K.; GALL, D.; SMITH, P.; KELLY, W.; YEO, J.; KENNY, K.; HENEGHAN, T.;
MCNAMARA, S.; MOHER, P.; CONOR, J. O.; WALSH, B; CARROLL, J.; ROJAS, X.; ROjAS,
F.; PERES, B.; WEILFF, O.; BUFFONI, L.; SALUSTIO, E.; GREGORET, R.; SAMARTlNO, L.
E.; DAYER, A.; LUNA-MARTINEZ, L. Fluorescence polarization assay for the dlagnosls
of bovine brucelosis: adaptatlon to field use. Veterlnary MlcroblolO!lr. Amsterdam,
v. 80, p. 163-170, 2001.
42
Bru< (, 10'" bO\ InJ: dla QnO\ li(o
SAMARTINO, L.; GALL, D.; GREGORET, R.; NIELSEN, K. Fluorescence polarization assay:
appllcation to the dla~nosis of bovlne brucelosis In Ar~entina. journal of
Immunoil5sar. New York, v. 20, p_ 115-126, 1999b.
43
Tuberculose Bovina 3
Epidemioloeia e controle
Resumo
A tuberculose bovina é uma enfermidade disseminada em várias partes do mundo,
causada por Mycobacterium bovis, um bacilo álcool-ácido resistente, de crescimen-
to lento. Os principais hospedeiros de M. bovissão os bovinos, os suínos, os cervídeos
e o homem. Em bovinos, a transmissão ocorre principalmente pela via respiratória e
em rebanhos com alta densidade populacional. A transmissão de bovinos para o
homem ocorre pela in~estão de leite cru de vacas infedadas. Após a infecção pela
via respiratória, os pulmões e os linfonodos drenantes são os primeiros ór~ãos a
serem afetados. Quando a infecção se dá por via di~estória, as lesões iniciais são
encontradas no sítio de entrada dos bacilos, principalmente nos linfonodos farin~eanos
e mesentéricos. Entretanto, a tuberculose pode afetar qualquer ór~ão . No foco inici-
ai da infecção, uma infiltração de macrófa~os com morfolo~ia diferenciada, denomi-
nados células epitelióides, circundados por linfócitos, monócitos e outras células
san~üíneas, é visível. As células epitelióides, em ~eral, fundem suas membranas,
formando células ~i~antes multinucleadas. Com a evolução da lesão, uma área de
necrose caseosa central e fibrose periférica é formada. Esse tubérculo pode
freqüentemente estar calcificado. No Brasil, o controle da tuberculose bovina é feito
por uma série de medidas, que incluem a certificação de rebanhos livres, treina-
mento de médicos-veterinários para dia~nóstico em campo, certificação de labora-
tórios de dia~nóstico e campanhas públiCas de educação sanitária.
Abstract
Bovine tuberculosis is a widespread disease caused by Mycobaderium bovis, an
alcohol-acid resistant, slow growing bacillus. The main hosts of M. bovis are bovine,
swine, deers and humans. In cattle, the transmission occurs mainly via the respiratory
track, especially in high population density herds. Transmission from cattle lo man
occurs mainly by ingeslion of raw milk from infeded cows. Following the infedion
by the respiratory track, the lungs and the draining Iymph nodes are lhe firsl organs
affeded . When lhe infedion occurs via lhe digeslive Irad, lhe first lesions are found
at lhe entrance site of the bacilli, mainly in lhe pharyngeal and mesenteric Iymph
nodes. In generalized luberculosis, the lesions can be found in any organ. AI lhe
initial focus of the infedion, an infiltration of morphological dislinct macrophages,
called epitelioid cells, surrounded by Iymphocytes, monocytes and other blood cells,
is frequently visible. The epitelioid cells often fuse Iheir membranes to form a gianl
multinuclealed cell. Wilh lhe evolution of the lesion, a central caseous necrotic area
and peripheral fibrosis is formed. This lubercle can often be calcified. In Brazil, lhe
control of bovine tuberculosis involves a series of measures, including cenification
of free herds, training of veterinary surgeons for field diagnosis, certification of
laboratories for diagnosis and public health education campaigns.
Key words: tuberculosis, cattle, Mycobaderium bovis, epidemiology, control.
Introduçào
46
Tu berculose bovina: epid emi o loQia e co ntrole
47
Bru ce lose e tub ercul o e bo\ in;!
48
!IJh ~' J ~ u! !).,(' h(1\ ind ' 1 ' f1!d ('lll i() ! !)I~JJ I' (o nlCu! r
de cultura à base el e ovos, é típ ico o cresc im ento ele co lônias pequ enas,
arredondadas, el e co loração amarelo-pálida, com borda irreQular e super-
fície Qranular. Em meios à base de áQar, as colônias são brancas, fin as,
ásperas e planas; exceto no ce ntro, onde são mais vo lumosas (Corn er,
1994 ).
Epidemioloeia
Hospedeiros
A tuberculos.e tem sido relatada em uma extensa lista de espéCies
de mamíferos domésticos e silvestres, incluindo-se os primatas e uma
ampla variedade de espéCies exóticas de vida livre ou de cativeiro (Lepper
& Corner, 1983; Thoen et aI., 1984; Pritchard, 1988). Muitos autores afir-
mam que a enfermidade é rara em animais selvaQens, exceto naqueles
que estejam ou tenham estado em contato com bovinos ou com o homem
infedados por M. bovis (Neill et aI., 1994). Entretanto, um estudo realiza-
do na Irlanda mostrou que espéCies silvestres são hospedeiras que atuam
na manutenção da infecção. Dessa forma, contribuem para a persistência
e difusão da enfermidade, e interferem na eficácia de proQramas de erra-
dicação da tuberculose em rebanhos bovinos (Gormley & Collins, 2000).
Exemplo disso ocorre na Nova Zelândia, onde a presença de reservatórios
49
~ ilv tres (Ie AI. b O I i tem retard ado a erradl cdçdO da tub ercul ose bovind .
Em alQumas áreas, QeoQrafi camente definidas, nas quais os rebanhos bo-
vinos tornaram- e reinfectados apó a apli cação do sistema de "t este e
abate" dos animai s positivos, houve evid ências e pid e miol ó~ i cas de qu e
Trichosurus vu/pecu/d, uma espécie de marsupial silves tre, rol o principal
vetor da tub erculose para os bovinos (Tweddle & Livim~s ton e, 1994).
Transmissão
A tuberculose bovina é uma zoonose, em contraste com a tubercu-
lose humana, cujo agente M. tubercu/osis é patogênico para o homem,
mas não o é para os bovinos (Moda et aI., 1996).
50
l u l H'J( 111", , · 11", 11101 '·P I<lI ·IIII,tlffl!1.1 , . I "nllU l, ·
A distribui ção das lesõe tub e r(Ul o~d~, e n lo ntr d <..l d~ em bovinos que ro-
ram naturalm ente infectados, mos tra que 1:l0% d YO% <..l e ~~ e s dnim ais são
infectados pela via respiratóri a (Morri s et aI., 1994 ). bso porqu e um úni -
CO bacilo tran sportado no interi or de uma Qotículd é sufi cient e para esta·
belecer a infecção no pulmão do bovino (Men7i es & Neill, 2000 ).
51
bo\ inos não foram um fator de ri sco na transmissão da tuberculose bovi-
na no Te;..as. Os própri os bovinos ainda parecem ser os únicos reservató-
ri os conh ecidos de 11. bOI is naq uela reQião (Pillai et aI., 2000).
Distribuição
52
IUIJ'·' l UI",, · i)mlnd : "pltl " Inl o !t J\!I" I ' ,,,nl .. ,I.,
PatoJ!enia
A tuberculose bovina, apesar de ser definida co mo uma doença
crônica e debilitante, também pode assumir um caráter a~ ud o. Os sinto-
mas da doença nos animais podem não estar presentes em infecçôes
recentes; porém, com a evolução da infecção, podem aparecer sin ais
característicos como emaciação pro~r e ssiva, aumento de volume dos
linfonodos e, em al~uns casos, tosse, dispnéia e episódios de diarréia
intercalados com constipação (Haa~sma, 1995; Roxo, 1997).
53
Bru c e l o~e e tub ercul ose bOI ina
Importância e controle
54 -
l ub" l l UI",{' b"villil : (' IIIL1('rnio loQ ld (' l /JI1II1, Il'
Consideracões
, finais
55
utili zaram esse métod o. ~n tr e t a nt o, e:..iste uma resistência dos propri etá-
ri os em aderirem ao sistema "teste e abate", sob retud o em situações de
alta prevalência, e pela falta de urna políti ca de ressarcimento financeiro
aos prod utores. Todavia, co m a erradi cação da tub erculose bovina, os
~anhos co m a~re~ação de valor ao prod uto nacional e ao aumento nas
exportações dos prod utos de o ri ~e m animal tornam essa política, em lon-
~o prazo, viável economi cam ente.
Referências
56
lulJt 'I< ult l'>l ' I)t)\i nd: t'plll t" ml oluQla t' control e
Tuberev/ose. Bras il, 200 I . Di ,> ponive l em : hIlP :/ / www.aQri cultura. Qov. br. Acesso em:
05 abr. 200 2.
C AF~R E Y,
J. P. Statu of tuberculo,>i ,> erradi cati on proQramm es in Europe. Veterinary
Miaobioloqr. Amsterdam , n . 40, p. 1-4, 1994.
CORR ÊA, W. M.; CORR ÊA, C. N. M . Enfermidades infecciosas dos mamíferos do-
mésticos, Varela, São Paul o . 1992 . 843 p.
KANTOR, I. N.; RITACO, V. Bovine tuberculosis in Latin America and the Caribbean:
current status, control and eradication pro~rams . Veterinary MicrobioloJ}r.
Amsterdam, n. 40, p. 5-14, 1994.
57
B I LJU ' llht' I' IU Ut' l l lll lh l' 111)\ In,l
U:PPER, A. W. D.; ORM R, L. -\ . I d lU rJII~ o( t ulrin~ m\ tü bael rio i!> o i anim ais. In :
RATLEDGE. .; STAN I-ORD , j . The bioloJ!y oflhe Mycobaaerla lI.lond on: Academi c
Pre s, 1983 . p. -l1 8- 521.
M<. ILROY, S. G.; I:II.L, _D.; \C RAC" I: , R. M . Pulmonar\ lesion - and 1111 cobaclerium
bOI is e\ r ti on from Ill e res piralo r\ Irael 01 luber<.Ulin rea clin ~ ca ll1e. Velerlnary
Record, Lo nclo n, \ . 118, p. 718-72 1. 1986.
ME ZIES, F. D.; EILL, S. D_Caltle-IO-td lll e Iransm ic; io n or bovine luber<. ul osi . The
Vererinary jOurnal. n. 160, p. 92-106, 2000.
PILLAI, S. D.; WIDMER, K. w.; IVEY, L. J-; COKER, C. K.; NEWMAN, E.; UNGSWEILER, 5_;
BACA, D.; KELLEY, M.; DAVI5, D_5_; SILVY, N. J.; ADAMS, L. G_ Failure 10 idenlify non-
bovine reservoirs of Mycobacterium bovisin a region with a history of infeded dairy-
canle herd s. Preventive Veterinary Medlclne, Amsterdam, n _43, p. 53-62, 2000.
58
rUIl '· l lU I",( · h(l\I I1 <1 : " p l(l! 'm ln lflllld f' LC lIlII Ole
in the bovin e pyraz inamidase Qe ne. journal of Oinlcal MiaobiolOI1r. New York,
n. 35 , p. 106- 110, 1997.
TWEDDLE, N. E.; UVINGSTONE, P. Bovine lub e rc ul os i ~ control and erradi cali on proQrams
in Australi a and New Zea land . Velerinary MlaobiolOI1r. Am ste rd am , n . 40,
p. 23-39, 1994.
- 59
Tuberculose Bovina
4
Diaenóstico
Resumo
A luberculose bovina é dlaQnostlcada /n v/vo por melo do xame clinico, das provas
de lub e r c ullnl zaçõe~ Intradérml ca • pelo ensaio para a detecção do Interl eron-
Qama bovino. Após a mort e do animai, o dlaQnÓstlco presuntivo é realizado por
exame hlslopatolóQlco de órQãos com lesões macroscópi cas suQestlvas de tuber-
culose . O dlaQnóstlco definitivo, ou dlaQnóstl co denominado padrão ouro, é reali-
zado pelo Isolamento da mlcoba térla de lesfles ou secreções de animais susp 1I0s
ou positivos para tuberculose. As provas bioquímicas, a reação da pollmerase em
cadela - PCR - e a análise dos ácidos ml cóllcos são técni cas utlllLadas para a Iden-
tificação das espécies de Mycobacler/lIl17.
Palavras-chave: tuberculose, Mycobacler/lIm bov/s, dlaQnóstlco, soroloQla.
Abstract
Introdução
62
Dia~nóstico da tuberculose bovina
63
FiQ. 1. Loca l de eleicJ(J para ,1 tulwr(lJ lini/ae-lu (C' rI ica l. de talh e pa ra a lll C' n,> ural-ll)
da dub rél cla pe le clél rt'QiJO l er\ iea l dC' UIll bOI inu.
64
l u lWl ( ui"" , li", I lld ' d i .r \ ~n()',li("
Tabela 1. Int erpl C' IJ<,.J() do 1('" l e intrJcl l'rmi c() lf' rvica l ~ impl c" e m b() v in()~
Tuberculinização simples
(araaerística da reação
Diferença Outras
Sensibilidade Consistência Interpretação
(mm) alterações
oa ],li NeQa ti vo
2 a 3,9 Po uca (Ior ~nclur ec icl a De lim i tacl a In co nclu sivo
2 a 3, 9 Muit a do r M ac ia Exsuclato, necrose Pos iti vo
~ 4 Pos iti vo
I u nl e: I3l a~ il , 2UO I.
Tabela 2. Inte rpretação ci o tes te intracl é rmi co ce rvi ca l co mparati vo em bovin os.
Tuberculinização comparativa
Sensibilidade Diferença (mm) Interpretacão
IIIPPDbv < 2 Ne Qati vo
PPObv < PPOav <O Ne~a tivo
PPDbv, proleina purifi cad a deri va tiva de Myco bac l erium bovis; PPDav, pr otein a purifi cacl a deri -
11 1
Fo nt e: I3ras il , 200 t.
65
A tub erculinização tem sido utilizada como principal procediment o
em proQramas de erradi cação, nos quais os animai s positivos para tub er-
cul ose bovina são encaminhados ao abat e ("si stema teste e abate" ). Esse
si stema permitiu a erradi cação da doença em muitas partes do mundo
(t\I\onaQhan et aI. , 1994). Entretanto, o detalllam ento do e\ ame pos/-
mor/em nesses animais é imprescindível para a confirmação da infecção.
~--------------------------------------~ ~
ro
~o
~=>
Substrato u..
.Q
Anticorpo anti-INF-y ê
marcado com enzima ~
INF-y bovino ~
Anticorpo anti-INF-y bovin o
66
lu hl 'rl 111 ",,' 11I1\l rl.l tl l .I \~ Il" , I I( l i
Para a reali zação do ensa io, coleta-se sa nQue dos animais a se rem
testados em tu bos co nt end o heparina . Estes são enviados ao labo ratóri o,
sob temperatura ambi ent e, em um prazo máxim o ele oito horas. Essa amos-
tra de sanQue é dividida em três alíquotas, colocadas em placa apropri a-
da para cultura celular. Uma alíqu ota é es timulada co m PPD bovino, uma
com PPD aviári a e a outra com tampão salin o fosfatado - PBS. Após, incu-
ba-se durante 16 a 24 horas a 3JOC co m 5% de CO)" Os antíQenos do PPD
são aprese ntad os aos linfócitos e, se o anim al esti ve r infec tado co m
M. bovis, suas células T produzem o IFN-y, que fi cará suspenso no plasma
(J ones et aI., 1992).
67
Bru ce lose e tub ercul ose bOI ina
Inspeção sanitária
- 68
(uberculose bovina: dlaQnfis llco
prios para o con sumo, devem ser assinalados pela Inspeção Fed eral e
conduzida ao Departamento de Inspeção Final - DIF - , onde são julQadas
quanto ao seu destino após o exame minucioso de toda a carcaça.
69 -
- ((lIllIt'n,ll,lL) ele (lIQ,lu,> ( uj u Iln fonoc!u UHIl''>j)o ncil'nll' ,1P rC\l' nl l'
l e~()(' \ lul)c rcu lo'-as.
- lonclcn,\(tl0 cI ' InleStln o') c 1l11'c,c lll erI O lU lll Il' Ül''> l' \l l' ll,>tl'> qu e
U)lllprUIll ' ttllll U orQfl u.
FiQ. 3. L l'~ Cl(:'S l1l)(julclle~ n u pullllJ U de Ulll bU\lllo . lO Ill (O ll lld l.1() allla re lacla l' a~pl'l '
10 CJ~PO () , La~ ()'lJ luf lllldo
70
(orner ( 19Y-I), c\,lminc1ncJo I('<,ô <, mdUOS((Jp ICc1<, cJ e 37-1 hO\ in(Jc,
tulw r(Ul o':>o,>, \ t' rili ({J u qu e 31,8"1" c n co ntrd\ dm- c nd rt'Qiã() C.l d (clIJCCc1,
56" " n,l rCQiJu to rc'tc ic.d, 2, l) "{, na reQiclo abdo mindl (' 3,6% ncl r(' Qião cJd
(cl rC,1(d. J(HQC.' (200 1) oI)Sl'r\ OU qu e linfo nocJo<, co m I('sües su'> r)(' ita':> cl e
tulw rculosC', pro\ eni C' nt c,> el e matacJo uros-fri Qo rífi cos, clistribul c1m -s . cid
':>d~ uint c mc1 nc ira: 22,1% na reQ icl o ela ca be>ça, 42,9% no tóra\, 4, 1% no
ab elolll e c 30,6"" na ca rcaça. Da m sm c1 l o rm a, Whipp le e t aI. (19Y 6 )
c ncontrclram maior imiel encia el e a lesões em linfo nod os cid reQ ião
tOícll iccl. LS':>d in cid encia, a soc iada a arcaça , poel e ser ju stifi caela pelo
fdto el e er obr iQa tó ri o o e\ am e no linfo noelo ce rvica l sup erficid l após
inci sclo pelo in speto r (Brasil. 1997).
Exame histopatolóQico
Cultivo
71
e a id enti ficação de 11. bOI is. '\ ' ais de 12 se manas podem se r necessári as
para o crestimento d 'ssa micobactéri a e a co nfirmação da infecção.
72
FiQ. 4. Crescimento de bacil o álcoo l·ác ido resisl ente (em 70 dias de culli\ o ) de lesão
macroscóp ica de linfonod o el e bovin o (t ubo superior) e Hycobacterium bOI is AI\J·5
(t ubo in ferior). meio de cultu ra de Stonebri nk.
Identificação
73
!ecnild tr,ldiliondi~ d id e ntiti c a ~d r qu erem um u c cim ent u
ab undante de cultura pura e madura, e necessi tam de tr ês a qU dtro l' ·
manas para ua to tal rea li za dO, apo o primo-iso lam ent o de M bOI i~
(Co ll ins et aI. , 199 4) .
74
roi ca paz d detectd r quatr o de nove d~ OS clini cd mc nt e uspc itos de
tu be rcul ose, nos qualc; d bdcil oscop id e d culturd to rdm neQa ti vas (KocaQoL
et dI. , 1YY 3).
11 t i l h H I . ,1 1 )n
F tt c: upl
c.I NA ~
r. ., I If V" I" ~" "" " ' _'"
~;;;;;;;' :J
Dotlnotu ro o
IJ 111 1' 1' '''' ''" (;
An I rn "" ' 0
"""."""
IIIIII...MiiIIP ;)
.1 ~~ __ --_tl
f)
~~ __--_o
FiQ. 5. Repre entação esqu emáti ca do ciclo de amplifi cação de DN A por
reação da polim erase em ca deia · peR.
75
Bru ce lose e luberculo'>l' bm ina
Considerações finais
76
rubl'f( UIIl\I ' bmlncl : dldO,nu\li cll
Referências
CLAXTON, P. D.; EAMENS, G. j.; MYLREA, P.1- Laboratory diagnosis of bovine tuberculosis.
Australian Veterinary journal. Brunswich, n. 55, p. 514-520, 1979 .
77
DO \lI NGO, \I .; Ll I:B<\N .\ , E.; \ IL·\ FR c\ NC·\ \I .; <\ R·\ Nt\Z, '\ ; VIDI\l, O.; PROl: TS, N.;
MATEOS , /.\ .; CASAL, J ; DO/\lI NGUI:Z, L. c\ li elel C' \ o luli o n or lh e inl erfero n 'la m a
assa~ and lh e inl rad e rmdl tub e rc u l in l es l i n da i r~ c..a lll e i n spa in . In :
GRIFF I F.; LES Ll E G. Tuber culosis in wildlife and dom estic animaIs.
O taQo Co n fer e n ce . Se ri es n° 3, Dun e in : Ll ni\ e rsi t\ o f O l a'lo Pres s, 1995 .
p. 30·H06 .
FR<\NCIS, J.; SE ILER , R. J.; VV ILKIE, I. V\ .; O ' BOH I:, O. ; LU'\ \SDI: N, M . J.; FROST, A. J. The
se nsitivity and spec ificily o f \ ari o us lu be rculin lesl s usin Q bov in e PPD and o th er
tuberculins. Veterinary Records, Lo ndo n, \ . 103 , p. 420·435 , 1978.
JONES, S. L.; COX, J. C; SHEPHERD, J 1\\ .; ROTHEl, J S.; WOO D, P. R.; RADFO RD , A. J.
Rem ova l of fa lse-pos itive reacti ons fro m pl as ma in an enzym e immun oassay fo r
bovin e Qamma interfero n. journal of ImmunolOI/Y Methods, Am sterd am, n. 155,
p. 233·240, 1992 .
KOC AGOZ, T. ; YILMAZ, E.; OZKA RA, S.; KOCAGOZ, S.; HAYRAN, M .; SACH ADEN A, M .;
CLAMBERS, H. F. Detedion o f MycobaClerium luberculosis in sputum samples by
polymerase chain reacti o n usin Q a simplifi ed procedure . journal of Clinicai
MicrobiolOI/r. New Yo rk, n. 31 , p. 1435-1438, 1993.
LEITE , C. Q . F.; SO UZA, C. W. O.; LEITE, S. R. A. Ide ntifi cation o f mycobacteria by thin
layer chromatographi c analysi s of mycoli c acids and conventional biochemical
method : four years of expe rien ce. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de
Jan eiro, n. 93 , p. 801 -805 , 1998.
78
lul)I'" ui"" , hl li In" IIld QI1", IIUl
LL S LI~ ,I. w.; IILRBI RT, C. ,; 13 11 RN, K, J, ; i\KClI\ NCY, 13 . N.; OO NN HLY, W. J c.
Co mpari o n of lh e spetifi il y o i hum an anel !1ovin e lu bl' rculin I'PO fOI Ics linQ
ca ll1 e. Veterlnary Records, I o ndu n, \ . 96 , p . 332-3 -l1 , 1975 .
LILE BAUM, W.; SCIILTTI I, J. C; SO 71\. , C.. N.; RIBI' IRO , I . R.; MORF IR/\ E. C;
~ ONSECA , L S. o m pa ri so n bel w ec n a y- II N a<;say and inlród rmal l ubc rculin lesl
fo r lh e diaQ nosis of bovin c lubcrcul osis in ri c' ld Irials in HrêV il. JournalofVeterinary
Medicine, Bcrlin , n . 46, Jl . 353-35H , 1999 .
MAGOALENA, J.; VAC HEE , A.; UPPLY, P.; LOCIIT. C. Iel enlifi ca li o n of a new ONA
req io n spec ifi( for m emberc:; of 11/) cobac/erium /uberw losis (o mpl ex. Journal of
Oinical Miaobioloqr. New York , n . 36, p. 947-943, 1998 .
REIS, O. O.; COELHO, H. E.; LUCIO, N. F. Ca racle rísli cas m o rfo lóqicas das lesões el e
luberculo se, em bovinos abatidos. Hiqiene Alimentar. São Paulo, n. 10, p. 15-16,
1996 .
79
Glossário
A
Aborto: interrupção prematura da ~e stação, com ou sem expulsão do feto antes
que ele possa sobreviver fora do or~anismo materno, independente do fato de ser
ela espontânea ou provocada.
Antíuenos: substâncias que induzem resposta imune específica e são alvo desta
resposta.
B
8MR (bacilos álcool-ácidos resistentes): são bacilos que resistem à descoloração
com álcool-ácido.
819: isolado de Brucella aborlus, amostra 19, que é utilizado para a elaboração de
vacina contra brucelose bovina.
Brucelose: enfermidad e infecc iosa ca usada por bacteria do Qc nero Bru( e//<I, co-
mum aos bo\ inos, caprinos e suín os, por ele-; transmitida ao homem, e que prO\ oca
febre, anemia, ne\ ralQias, dores art iculares e suores; febre-d e- mdlta, feb re-do-medi-
terrâneo, febre-o ndulante
c
Cul-off: ve r linha de co rt e,
D
Descontaminação: eliminaçâo de um a~ e nt e e ti o l ó~ i co de uma superfíci e co nta-
minada, seja ela de um se r animado ou de um objeto inanim ado,
Doença: processo interati vo; decor rente da parti cipação de vári os fatores qu e resul-
tam em uma alteracão ou desvio do estado de relativo eq uilíbri o que caracteri za a
condição de saúde do indivíduo, e está se mpre assoc iado a uma seq üência de
manifestacões caract erísticas, comumente chamadas de sinai s clínicos ou sintomas,
E
ELISA (ensaio de imunoadsorção enzimático): teste de dia~nó stico que usa um dos
co mpon entes (antí~eno ou anticorpo) adsorvido a um suporte in erte, e anti-
imuno~lobulina, anticorpo ou antíQeno Ii~ados a enzimas, O co mplexo formado
(co mponente adsorvido + elemento marcado com enzima) é revelado pela adição
de um substrato cromo~ênico_
82
(J I ( )\\ dr l f )
Erradicação: co njunt o de ações empr eendid as co m fin s espec ífi cos de eliminar
uma doe nça el e um determinado territ óri o.
F
Falso-ne~ativo: res ultado que se obtem quando individuos efetivam ente acom eti-
dos por uma doença ou detentores dos atributos pesquisados são classificados como
neQativos por um metodo qualitativo.
H
Hipersensibilidade tardia: processo mediado por linfócitos T. os quais produzem
citocinas que promovem inflamação. Recebe este nome devido a seus efeitos ca-
raderísticos serem observados em 24-48 horas após estimulação pelo antí~eno.
I
IUG (jmuno~lobulina da classe G): isótipo que desempenha diversas funções, tais como
opsonização, ativação de complemento, a~lutinação, neutralização de vírus e confe-
rência de imunidade passiva ao neonato. Este isótipo possui cadeia pesada do tipo y.
83
Br ucelo' e l' lub erlul uSl' bUI In.l
I~M (imunoQl obulina da classe M): prin cipal isotipo de resposta imun es primari as.
Fun ciona co mo rece pt or de antiQenos e m linfócit o B virQe ns. aQ lutina e ati va com-
pl emento. Este isotipo poss ui cadeia pesada do tipo p.
Imunidade passiva: imunidad e transfe rida ao hospedeiro por int erm édi o de
anticorpos e/ ou células previamente elaborad os no orQanismo de outros hospedei-
ros. Normalmente. a resistência ou proteçâo embasada nesse tipo de imunidad e
apresenta curto perí odo de duraçâo.
K
KDa (quilodaltons): unidade de massas de moléculas. Equivalente a 1.000 DaUons
(Da).
L
Linha de corte: parâmetro utilizado em um ensaio sorolóQico para determinar se a
amostra testada é positiva ou neQativa.
84
M
Melo de cultura: qualqu er sistema nutrilivo deslinado ao cul1i vo artifi cial de bacté-
ri as ou de outras cé lulas. U ualm ent e é co nslitu ido po r uma m i tura co mplexa de
materiais orqã ni cos e inorqãni cos.
Monotíplco: que tem apenas um represe ntant e (di z-se, espec ifi camente, de gê-
nero que possui apenas uma espécie ).
p
Pato'!enla: processo int erativo da relação age nte-h os pedeiro qu e oco rre durant e
o intervalo de tempo que correspond e ao dese nvolvim ento proqressivo de todo o
processo da doe nça, desde o momento da interação ini cial age nt e-hospedeiro até
sua resolução final.
R
RB51: vacina utilizada contra a brucelose bovina, elaborada a partir de amostras de
colônias rugosas de Brucel/a abortus.
85
BrU l elosC' e IUbt' l l Ul osC' bll\ JnJ
Reservatório: co nsid erada uma es pécie prin cipal, obj eto de ação sa ni tári a, e os
demai vertebrados capazes de atuar como fo nt e de In fecção, no processo de
di sseminação de uma determ inada doença, são considerados rese r\ atóri os.
s
SAl-2ME (prova da so roaglutinação lenta em 2-mercaptoe tanol) : prova utilizada
para o diagnóstico confirmatóri o de brucelose, após a triagem pela prova do a ntí~e n o
acidifi cado tamponado.
T
Transmissão: transferência de um aQente infeccioso de uma fonte de infecção a
um hospedeiro susceptível.
v
Vacina: preparação contendo microrQanismos completos, vivos ou inativados, fra-
ções deles dotadas de propriedades imunoQênicas, ou produtos do seu metabolis-
mo. A vacina é utilizada com a finalidade de provocar, no hospedeiro, uma resposta
imune especifica contra um aQente infeccioso em particular.
z
Zoonose: doença transmissível de outros animais vertebrados ao homem, e vice-
versa, sob condições naturais.
86
índice remissivo
A
Abale sanitá ri o 70
Abo rto lJ, 74, 16, 18, 20, 2 7, 22, 26, 21, 87
Ác id os mi có li cos -/8, 61, 62, 74
Aç~e nl e eli o lóQ iCO 1-1, 26, 46, 61, 87, 82, 83, 86
AQlulin ação 2 1, 25, 27, 28, 29, 30, 32, 3 9, 40, 81, 83
AQlutininas 27
AIDS -/7
Alterações macroscópicas 62
Amostra 78,19, 20, 2 1, 21, 29, 30, 31, 32, 35, 36, 38, 42, 49, 57, 62, 63,
66, 61, 72, 74, 75, 76, 81, 84, 85
Amostra 1119-3 27
Amostra lisa 21
Amostra rUQosa 20
AnerQia 64, 87
Animais silvestres 46, 76
Anticorpos 16, 77, 79, 20, 27, 25, 26, 27, 28, 2 9, 32, 34, 35, 36, 38,
39, 66, 74, 87, 84, 85, 86
Anticorpos colostrais 79, 87
Anticorpos monoclonais 28, 36, 66, 74, 87
Anticorpos vacinais 20, 27, 28, 34
AntíQeno 76, 21, 28, 29, 30, 37, 32, 33, 34, 35, 31, 38, 40, 42, 62, 66,
61, 87, 82, 83, 84, 85, 86
AntíQeno acidificado tamponado 86
Áreas livres 52, 53, 55
B
B19 lJ, 78, 79, 27, 35, 87
Bacilo álcool-ácido resistente 45, 73
Baciloscopia 48, 49, 62, 74, 75
Badéria lJ, 74, 76, 77, 23, 25, 26, 27, 28, 49, 63, 72, 74, 75, 82, 84, 85
Bezerros 77, 78, 50
Bovinos 74, 75, 76, 77, 78, 79, 27, 22, 40, 45, 46, 49, 50, 57, 52, 54, 55, 62,
63, 64, 66, 70, 77, 72, 76, 78, 79, 82
Bru elose e tuberl ul ose bO\ In,1
Bruce//a lJ, 7-1, 15, 16, 22, 23, 25, 26, 27, 29, 32, 3-1, 36, 40, -12, 81, 82,
85
Bruce//a aborlus lJ,l-l, 15, 22, 23, 25, 26, 29, 32, 34, 36, 42, 81, 85
Bruce//a canis 15
Bruce//a me/ilensis 15
Bruce//a neolomae 15
Bruce//a o~is 15
Bruce//a suis 15
Brucelose 7, 8, 9, 10, 12, lJ, 14, 15, 16, 18. 19, 21, 22, 23, 24, 25, 26, 27,
28, 34, 36, 38, 39, 40, 41,42, 43, 48, 56, 64, 77, 81, 82, 85, 86
c
Calcificação 53
Carne 14, 48, 76
Células 17, 45, 53, 63, 66, 67, 84, 85
Células epitelióides 45, 53
Células ~i~antes 45, 53
Cervídeos 45, 50
Códi~o zoossanitário 76
Colostro 17, 27, 28
Complexo MAIS 73
Condenação 69, 70
Conju~ado 34, 35, 67
Contaminacão 17, 20, 50, 51. 69
Controle 7, 8, 9, 10, 12, lJ, 15, 18, 20, 21, 22, 25, 32, 34, 36, 38,
40, 41, 45, 48, 52, 54, 55, 56, 63, 64,76, 77, 85
Cromato~rafia 74
Cromato~rafia de camada del~ada 74
Cromato~tafia líquida de alta pressão 74
Cromossomo 75
Culturas 7, 76
D
Densidade óptica 34
Derivado protéico purificado 62, 85, 86
Determinantes anti~ênicos 35
Dia~nóstico 9, 10, 15, 16, 18, 21, 22, 25, 26, 27, 28. 34, 36, 38. 39, 40,
41, 43, 45, 47, 55, 56, 57, 61, 62, 63, 67, 68, 71, 76, 77, 78. 82, 83, 86
88
Incll c(' r e mh~l vo
E
Educação sanitária 75, 45, 56
ELISA 27, 27, ]4, ]5, 4], 66, 67. 82
EliSA competitivo ]4, ]5
EliSA indireto ]4
EpidemioloQia 8, 9, 70, 72, lJ, 76, 45, 49, 68
Eritritol 16
Erradicação 7. 8, 9, TO, 15, 21, 22, ]4, 40, 41, 48, 49, 50, 52, 5], 55,
56, 64, 66, 77, 8], 85
Especificidade 26, 27, ]0, ]4, ]5, ]6, ]8, 40, 65, 75, 8]
Exame 27, ]2, ]], 61, 62, 66, 68, 69, 71
Exame histoló~ico 71
Exame histopatoló~ico 61, 62, 71
Exame post-mortem 66, 68
F
Falso-ne~ativos 27, 64
Falso-positivas 27, 28, ]1, 67
Fibrose 45, 5]
Fixação de complemento 21, 25, 27. ]0, ]9, 42
Fluorescência polarizada 21, 25, 27. ]6, ]8, 40, 8]
Fluoróforo ]7
G
Gân~lios linfáticos 17
Genes 17. 75, 77
Gestacão lJ, 16, 18, 26, 64, 81
Glândula mamária 51
Granuloma 62, 71
89
Bruc elose e tub erculose bovin a
H
Hibridização 74
Hidrólise do tween 73
Homem 14, 16, 17, 21, 45, 46, 49, 50, 82, 86
Hospedeiro 15, 17, 45, 49, 50, 53, 81, 82, 83. 84, 85, 86
Humana 14, 16, 46, 47, 50, 51, 52, 55, 62, 76, 78
Humanos 14, 21, 47, 58, 74, 83
I
I~Gl 28, 34
I~M 28, 29, 30, 84
Imunidade 17, 19, 21, 23, 66, 81, 83, 84
Imunidade celular 66
Imunidade passiva 17, 81, 83, 84
Imunização 9, 21
Incidência 15, 48, 51, 52, 55, 67, 71, 84
Infecção 84
Infecção con~ênita 51
Infecção cutânea 51
Infeccão natural 21, 34, 39
Infertilidade 13, 14, 16, 26
Inflamação 17, 69, 83
Inóculo 17, 63
Inseminação artificial 17, 21
Inspeção sanitária 68
Interferon-~ama 61, 62, 66, 67
Isolamento 17, 25, 26, 27, 40, 61, 62, 6], 68, 71, 72, 74, 76
L
Le~islação 68
Leitor de fluorescência 36, 38
Linfática 17
Linfonodos 45, 5], 54, 62, 68, 69, 70, 71, 72, 76
Lipopolissacarídeo 16, 28, 84
90
índi ce remi ssivo
M
Macrófa~os 17, 45, 5], 84
Manejo 21, 50, 55
Marsupial 50
Maturidade sexual 16, 18
Membrana celular 16
Metástases 54
Micobactérias 46, 48, 49, 62, 65, 67, 7 1, 72, 7], 74, 75, 76
Micror~anismos 27, 48, 74, 81, 84, 86
Middlebrook 72
Milipolarização ]6
Mucosas 17
Mycobacterium, 45
Mycobacterium africanum 46, 72
Mycobacterium bovis 45, 46, 56, 57, 58, 59, 67, 62, 64, 7], 77, 79
Mycobacterium infrace//u/are 7]
Mycobacterium microti 46, 72
Mycobacterium scrofu/aceum 7]
Mycobacterium tubercu/osis 46, 59, 78, 79
N
Necrópsia 62, 70
Necrose 45, 5], 64, 69
Nódulo pulmonar 54
o
Ocorrência 78, 26, 28, 47, 57, 82, 85
Oli~onucleotídeos 74
Orquite 16
p
Parênquima pulmonar 54
Parto 73, 78, 27, 64
Pasteurização 49
Pato~enia 76, 5], 85
Pecuária 7, 8, 9, 10, 73, 74, 22, 24, 25, 41, 48, 54, 56, 68, 76, 77, 85
91 -
Bru celose e tuberculose bovina
Perdas econômicas 14
Peroxidase 34, 35, 67
Pipeta de Ban~ 30
Pirazinamida 73
Placenta 16, 27
PNCEBT 7, 8, 9, 10, 15, 40, 48, 56, 64, 76, 85
PPD 62, 64, 66, 67, 78, 79, 85, 86
Pre~a ano-caudal 63, 64
Prejuízo 9, 14, 52, 54
Prejuízos econômicos 14, 16
Prevalência 9. 14, 15, 18, 19, 33, 36, 47, 48, 52, 53, 55, 56, 68, 71, 85
Produtividade 10, 14, 20, 48
Pro~rama 7, 8, 9. lO. 14, 15, 19. 22, 32, 34, 36, 38, 40, 41, 48, 49, 53, 55,
56, 64, 66, 76, 77, 85
Propriedades livres 15, 56
Protecão 79, 27, 84
Prova 27, 28, 30, 37, 33, 34, 35, 36, 38, 39, 62, 63, 64, 68, 73, 86
Prova comparativa 62
Prova tuberculínica 63
Provas 18, 20, 27, 30, 34, 36, 42, 64, 70, 73, 76
Provas bioquímicas 67, 62, 63, 73, 76
Provas intradérmicas 62, 70
Provas soroló~icas · 78, 20, 27, 26, 27, 67, 62, 63
provas 78, 20, 27, 26, 27, 30, 34, 36, 42, 67, 62, 63, 64, 70, 73, 76
Puberdade 78
R
Rap test 27, 30, 37, 32, 33, 38, 40
RB51 20, 27, 23, 85
Reação 29, 37, 54, 67, 62, 63, 64, 67, 74, 85
Reação da polimerase em cadeia - PCR 25, 67, 62, 74
Reação de hipersensibilidade 53, 63
Reação de hipersensibilidade tardia 63
Reações 27, 27, 28, 29, 37, 33, 39, 62, 64, 65, 67, 75
Reações cruzadas 27, 28, 39, 67
Reações inespecíficas 62, 64, 65
Rebanho 7, 77, 18, 79, 20, 27, 22, 33, 35, 36, 40, 45, 49, 50, 57, 52, 53,
54, 55, 64, 67, 68
- 92 -
índi cE' remi ssivo
s
SanQue 77, 66, 67, 72
Secreção nasal 62
Sêmen 77, 27, 27, 50, 57
Sensibilidade 25, 26, 27, ]], ]5, ]6, ]8, 40, 62, 64, 65, 68, 7], 74, 75, 86
Sistema teste e abate 66
Soroa~lutinação lenta 27, 25, 27, 29, ]0, 86
Soropositivos 74, 78, 79, ]0, ]], ]8
Stonebrink 72, 7]
Suínos 75, 45, 50, 82
T
Teste confirmatório 29, ]0, ]4, ]9, 64
Testes 76, 25, 27, ]0, ]], ]6, ]8, ]9, 40, 57, 6], 64, 65, 68, 74, 76, 78
Testes bioquímicos 74
Testes sorolóQicos 76, ]0, ]6
Texu~o 50
Tosse 5], 62
Toxicidade ]0
Trânsito de animais 56
Transmissão 73, 45, 50, 57, 52, 86
Transmissão ~enital 57
Transmissão iatro~ênica 57
Tria~em ]0, ]8, 62, 64, 86
Tuberculina 6], 64, 85, 86
Tuberculinizacão cervical 6], 64, 65
Tuberculinizações intradérmicas 67
Tubérculo 45, 5], 69
Tuberculose 7, 8, 9, 70, 75, 22, 40, 47, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51,
52, 5], 54, 55, 56, 57, 61, 62, 6], 64, 66, 67, 68, 69, 70, 77, 72,
75, 76, 77, 78, 79, 85, 86
Tuberculose bovina 7, 8, 9, 41, 45, 47, 48, 50, 51, 52, 5], 54, 55,
56, 57, 67, 62, 6], 66, 67, 68, 71, 77, 78, 85
- 93 -
Bruce lose e tuberculose bovina
u
Útero 16, 17, 18, 51. 69
v
Vacas 16, 17, ]], 45, 50
Vacina lJ, 14, 18, 19, 20, 21, 81, 85, 86
Vacinação lJ, 14, 15, 18, 19, 20, 21, 86
Veterinário 8, 10, 15, 20, 21, 45, 56
Via 16, 17, 50, 51, 5], 54, 70
Via aérea 54
Via diQestória 45
Via orofarínQea 50
Via respiratória 45, 50, 51, 5], 45, 46
Virulência 17, 21
y
Yersinia enteroco/itica 21, 28, 42
z
Zoonose 9, lJ, 16, 50, 52, 56, 58, 76, 79, 86
- 94 -
l!1, r I
~
-C
~
-C
N , ri
M
CO I""l
M
r---,
• l!1
CO 'r.
UM Z x:
(]) OC
U)
o-