Sunteți pe pagina 1din 3

Antes de mais importa referir alguns princípios: da inerência, da absolutidade

Principio da inerência: os direitos reais têm por objeto coisas corpóreas. Existe uma ligação
entre o direito e a coisa sendo usualmente denominado por inerência. Este principio tem 2
facetas: a inseparabilidade do direito e da coisa (se uma se extingue a outra também) e a
faceta que mais revela para o caso: a possibilidade de perseguir a coisa até onde ela for e com
quem ela esteja – a sequela. Quanto a isto JAV não concorda que a sequela esteja associada à
inerência mas sim à absolutidade. Em relação a isto a afirmação de que o direito real é
absoluto está ligado à oponibilidade erga omnes: a absolutidade do direito real advém da
oponibilidade contra qualquer pessoa que o viole ou esteja em condições concretas de o fazer.
É de notar que a posse não tem oponibilidade em duas situações, sendo para o caso, uma
delas relevante: presente no 1281/2 e utilizando um argumento a contrario, a ação de
restituição da posse não pode ser intentada contra terceiro de boa-fé, ou seja, a posse do
possuidor esbulhado não é oponível a terceiro de boa-fé. Quanto a esta questão mais à frente
a discutimos.

Um facto constitutivo da posse é o apossamento, presente no artigo 1263/a e com os


seguintes requisitos: pratica de atos materiais, reiteração da pratica dos atos materiais e
publicidade dos atos materiais. Quanto ao primeiro encontra-se verificado pois houve
investidura do corpus possessório, Ana apropriou-se do colar. E é importante notar que o
apossamento só se concretiza com a quebra do corpus do possuidor anterior – o que também
se verificou.

Quanto ao segundo requisito: AO critica a formulação do artigo dizendo-nos que ele induz
falsamente a necessidade de uma repetição da atuação material sendo que apenas é
necessário a tomada do controlo material da coisa, que se pode até consumar num único ato.
É necessário que o possuidor esteja (abstratamente) em condições de atuar duradouramente
sobre a coisa, ou seja, de a conservar debaixo do seu poder. Verifica-se, pois, Ana guarda o
colar.

Quanto ao último requisito, pretende-se negar a posse àqueles que praticam atos materiais de
aproveitamento da coisa às escondidas do possuidor, sem que, afastem este do controlo
material. Porem, em todo o caso, o carater oculto da atuação material do agente não obsta à
constituição de uma posse a favor deste, por apossamento, sempre que este envolva a tomada
do controlo material da coisa. Ou seja, se houver corpus possessório este requisito está
preenchido.

PEDRO DE ALBURQUERQUE COMO DEFENDE QUE AS POSSES OCULTAS NÃO SÃO POSSE
PORTANTO NÃO HAVERIA APOSSAMENTO. A POSSE OCULTA SÓ ACONTECE QUANDO
ANTERIORMENTE HOUVE POSSE PUBLICA.

MENEZES LEITÃO:

Discute-se ainda se o animus ou vontade de ter posse é um requisito do apossamento: quanto


a isto temos varias posições doutrinarias. Pires de Lima afirma que é necessário o animus. JAV
discorda, o 1263/a omite qualquer intenção. O animus não é elemento constitutivo da posse,
não é necessário no apossamento. Basta então que não se verifique nenhum dos casos
previstos no artigo 1253.
Ana adquiriu a posse devido ao apossamento. Quanto à caracterização da mesma, a posse
mostra-se formal, pois Ana não é simultaneamente titular e possuidora do direito real. É CIVIL.
Quanto à posse ser titulada ou não titulada

DUAS FORMA DE ADQUIRIR 1316 SS. A OCUPAÇÃO E ACHAMENTO. A OCUPAÇAO É PARA BENS
SEM DONO, BENS ABANDONADOS; ACHAMENTO – BENS PERDIDOS. COM BASE NO MESMO
PODEREMOS CONCLUIR QUE A POSSE SERIA TITULADA. MAS O ARTIGO 1259/1 DIZ “QUER DA
VALIDADE SUBSTÂNCIAL DO NEG JURIDICO” – TEM DE HAVER NEGÓCIO JURIDICO, NÃO SENDO
O ACHAMENTO OU A OCUPAÇÃO UM NEGÓCIO JURIDICO. POR ESTA HIPÓTESE A POSSE É NÃO
TITULADA.

Se for titulada presume-se de boa-fé – 1260/2, não titulada, de má fé

A posse de ma fé acontece quando o possuidor sabia, no momento de aquisição da posse que


estava a lesar o direito de outrem. A posse de boa-fé pode ser ilidida. Considero que no caso
estamos perante uma posse de ma fé, pois Ana ao encontrar o colar de perolas na rua deveria
presumir que o mesmo seria de alguém.

A posse mostra-se pacifica.

Quanto a posse ser pública ou oculta a sua distinção encontra-se no artigo 1262. Como Ana
guardou o colar no seu cofre poderíamos concluir que a mesma será oculta porém será que
um homem médio, tendo um colar de perolas não o guardaria no cofre? A posse é publica
quando possa ser conhecida dos interessados. Esta cognoscibilidade resulta de uma
possibilidade efetiva de conhecimento a partir de um comportamento normalmente diligente
em relação à coisa. Questão do homem médio guardar colar de perolas no cofre. Considero
que a posse é publica. Se fosse oculta o prazo de 1 ano estipulado no artigo 1267/1/d só
decorria a partir da posse se tornar conhecida – 1267/2. E o prazo para o possuir intentar as
ações correspondentes apenas se inicia com o conhecimento do esbulho.

BERNARDO É PARTE NO CONTRATO DE DEPÓSITO – 1188/2. DETENTOR NOS TERMOS DE


PROPRIEDADE – 1263/A. POSSUIDOR INTERDITAR

O apossamento é uma forma típica de esbulho e este acontece quando existe privação da
coisa por ato de terceiro contra a vontade de possuidor. Já referido, a lei não prevê a extinção
da posse no momento em que o esbulho fica consumado. O possuidor esbulhado só perde a
posse um ano apos o esbulho. Já passou mais de um ano, tendo o possuidor esbulhado
perdido a posse.

DIANA GANHOU A POSSE ATRAVÉS DO ARTIGO 1263/B. POSSE FORMAL, CIVIL (SE REPORTA A
UM DIREITO REAL DE GOZO), EFETIVA (O POSSUIDOR MANTEM O CONTROLO MATERIIAL DA
COISA COM CORPUS POSSESSORIO), TITULADA (POR COMPRA E VENDA), PRESUME-SE DE
BOA-FÉ, PACIFICA, PÚBLICA.

1268 – PRESUNÇAO DA TITULARIDADE

Podemos questionar-nos se catarina pode intentar uma ação possessória nomeadamente a


ação de restituição da posse prevista no artigo 1278. Catarina tem legitimidade para interpor a
ação e será que Diana pode ser alvo da ação de restituição? É de notar que o artigo 1281/2 a
contrario nos diz que a posse do possuidor esbulhado não é oponível ao terceiro de boa-fé.
Diana está de boa-fé e, portanto, não pode ser alvo da ação.

1282 – COMO É PUBLICA, PRAZO JÁ PASSOU


AÇAO DE REINVIDINÇAO? 1311. A DIANA PODERÁ SEMPRE FAZÊ-LO

PODERÁ USUCARPIR? CATARINA NÃO PODERIA USUCAPIAO, SO PASSOU UM ANO

A ACESSAO DA POSSE. PODERIA JUNTAR A POSSE DE ANA? 1256.

S-ar putea să vă placă și