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Exame Especial de Plano Económico e Social (PES)

Conteúdo Temático para a Avaliação

1. O PES - O que é O PES e?

O PES é consagrado como principal instrumento de planificação e de implementação da


política do Governo, (Constituição da República: Art.º 128 e 129). O PES é um instrumento
de âmbito nacional, provincial e distrital que define as acções com impacto directo na
população Moçambicana, em linha com os objectivos centrais do Programa Quinquenal do

1.1.Porquê Elaborar o PES

Geral

O PES é um instrumento de gestao e planificacao do Governo, porém o orçamento é


documento que prevê as receitas e despesas do Estado. O Estado prevê as despesas em função
das necessidades a satisfazer e com base nelas, programar as receitas a cobrar fazendo um
cálculo antecipado das despesas e das receitas. Sendo este documento a base do
funcionamento do estado, porque sustenta os seus órgãos e suas respectivas actividades de
modo a promover o bem-estar da colectividade.

Caso de Moçambique

A economia Moçambicana opera dentro de um contexto macroeconómico mundial ainda


influenciado pela crise financeira internacional e da dívida soberana, que apesar de
tendências de recuperação, os seus efeitos ainda persistem nas principais economias do
mundo.

O Governo considera como premissas para o sucesso da implementação do Plano Económico


e Social a prevalência de um ambiente favorável à actividade económica e social,
nomeadamente,

i) a manutenção da paz e da estabilidade política e social,


ii) a franca recuperação da economia e do tecido social dos impactos das calamidades
naturais,
iii) a estabilidade macroeconómica.
2. Como é que é estruturado o PES?

 Lista de Abreviaturas;
 Lista de Quadros;
 Sumário Executivo.
 Nota Introdutória;
 Breve Descrição do Contexto/Determinantes do Ambiente Económico e Social;
 Principais Objectivos do PES do Sector/Província;
 Crescimento Económico (Produção Global);
 Principais indicadores sociais e demográficos.

2.1.Componentes do PES (Conteúdo)

 Programa - referem-se aos definidos pelo sub-sector no PNISA que concorram para a
materialização dos objectivos do PEDSA.
 Indicadores de Resultado do Programa - exprime o alcance do objectivo estratégico
do mesmo.
 Meta do Programa: que reflecte do indicador de resultado do programa, definida para
o quinquenio. A meta para o indicador de resultados do programa encontra-se
definidas no PEDSA.
 Indicadores: devem ser apropriados, isto é: que sejam específicos, mensuráveis,
adequados, relevantes e monitoraveis.

3.Qual é o enquadramento do PES no Ciclo de Planificação e Orçamentação?

O PES enquadra se como um instrumento de planificação estratégica do Estado, pois a


planificação estratégica é um instrumento de gestão usado para ajudar as organizações a
executarem melhor as suas tarefas focalizando os recurso e as energias para garantir o
Máximo alcance dos objectivos comuns da organização. É um instrumento usado para
verificar e ajustar a direcção da organização em resposta as dinâmicas do ambiente externo da
organização. Em resumo, a planificação estratégica é um esforço disciplinado para produzir
decisões e acções fundamentais, que moldem e conduzem a forma de estar ou de ser da
organização, as acções realizadas e por que realiza, com um enfoque para o futuro, sendo o
PES faz uma previsão e gestão do ano seguinte. Onde encontramos
3.1.Como ‘e que se organiza o Plano em geral e como é que em Moçambique se fazem
essas fases ( e como o PES se enquadra)

De um modo geral, o processo de planificação e orçamentação em Moçambique é gerido por


dois ministérios. De um lado, é responsabilidade do Ministério de Planificação e
Desenvolvimento liderar e coordenar o processo de planificação e dirigir o desenvolvimento
económico e social integrado e equilibrado no país. E, do outro lado, o Ministério das
Finanças é responsável pela gestão das finanças públicas que compreende, entre outros
processos, a elaboração e execução do orçamento. Elaboração do CFMP (Nov N-2 a Maio N-
1) Revisão Anual (Março/Abril)

 Comunicação de Limites e envio de Orientações para Elaboração do PES & OE para


ano N+1 (31 de Maio)
 Ajuste das propostas; Sector/Provincia preparação da proposta do PES
Sectorial/Provincial para ano N+1; Cada UGB digita proposta do OE do ano N+1 no
MEO. (Junho & Julho)
 Fecho do Sistema (MEO); Inicio da elaboração do PES /OE Nacional para o ano N+1
(31 de Julho) Reunião de Planificação (Setembro)
 Submissão da proposta do PES/OE para Conselho de Ministros (15 de Setembro) 7.
Submissão da proposta do PES/OE para AR (30 de Setembro) 7. Submissão da
proposta do PES/OE para AR (30 de Setembro)
 Submissão da proposta do PES/OE para AR (30 de Setembro)
 Aprovação do PES/OE pela AR (até 15 de Dezembro)

4. PES vs Programas Sectoriais Integrado

Moçambique tem dois níveis de governação, nomeadamente o governo central, que é


constituído pelos órgãos centrais e locais do estado e o governo local constituído pelas
autarquias locais (BR, 2005). O governo central está descentralizado até ao nível de
Localidade e todos os níveis funcionam de forma hierárquica e segue instrumentos e
mecanismos sincronizados. Mesmo as autarquias locais, que têm uma grande autonomia
administrativa, financeira e patrimonial, estão sujeitas à tutela administrativa central do
Estado. Esta organização constitucional tem uma grande influência directa sobre os processos
de tomada de decisão na planificação e orçamentação.

Objectivos dos programas


Analisar as relações dentro da administração e do Governo local na planificação e gestão de
serviços públicos nos sectores prioritários.

Analisar as relações entre Serviços Distritais e as respectivas Direcções Provinciais na


planificação e gestão de serviços públicos nos sectores prioritários

Analisar os princípios e as características do modelo de governação municipal vs modelo de


governação distrital em Moçambique, e propor uma estratégia de harmonização e
coordenação entre os modelos, com destaque para a relação entre vilas municipais sedes de
Distritos e a governação distrital

Documentar como recursos sectoriais disponibilizados através de programas central e através


das Direcções Provinciais fluem aos Distritos, e analisar a sua integração no no domínio da
planificação, finanças, e gestão descentralizada.

Analisar o quadro actual de receitas distritais e municipais, as normas para a sua afectação, e
a sua relação com o sistema nacional tributário, e desta base sugerir opções para reforçar a
disponibilidade de recursos discricionários as administrações e aos Governos Locais.

5. PES se relaciona com os Limites orçamentar para a elaboração do OE

Nos termos do artigo 14 da Lei nº9/2002, de 12 de Fevereiro (Lei do SISTAFE), todos os


órgãos e/ou instituições do Estado, devem prever o volume de recursos monetários ou em
espécie, seja qual for a sua fonte ou natureza, que tenham sido estabelecidas por lei, sob pena
de, não estando inscritas no OE, não as poderem cobrar e, consequentemente não as aplicar.

Assim, todas as receitas, próprias e consignadas, deverão ser previstas e devidamente


classificadas, para que possam ser incluídas na proposta do OE, mencionando o dispositivo
legal que as estabelece.

Os limites indicativos das Despesas de Funcionamento e das de Investimento fixados para


cada órgão e/ou instituição de âmbito central, provincial e distrital, poderão sofrer
ajustamentos em função das alterações do quadro global dos recursos e da qualidade das
propostas do PES e do OE submetidas. Assim, na programação orçamental os sectores devem
respeitar os limites indicativos atribuídos, detalhando-os adequadamente às suas necessidades
de execução
6. Que Perspetivas e Desafios para o melhoramento do PES?

Perspectivas

 Estratégia de Desenvolvimento e dos programas e projectos correspondentes


encontrado dentro do PES deverá ser orientada pelos seguintes critérios: relevância,
valorização monetária (economia, eficiência e custo-benefício), eficácia, impacto
(incluindo amplos benefícios ou custos para a sociedade em geral) e sustentabilidade
(incluindo sustentabilidade tecnológica, financeira, ambiental e social).

Desafio

No Âmbito da articulação e coordenação

 Criação de um núcleo de coordenação da implementação, monitoria e avaliação da


Estratégia Nacional de Desenvolvimento de dimensão central e territorial

No âmbito financeiro

 Os programas definidos na Estratégia Nacional de Desenvolvimento reflectem as


prioridades do Governo para o ano económico específico. Por esta via os mesmos
devem merecer prioridade na alocação de fundos, principalmente os provenientes do
Orçamento Estado.
 A comunidade internacional (parceiros de cooperação) deve ser estimulada a apoiar
financeiramente os programas da Estratégia Nacional de Desenvolvimento através do
seu envolvimento na sua implementação, no mesmo contexto do apoio que se presta
aos programas definidos no PARP.
 O empresariado nacional e estrangeiro, no entanto que sector privado pode investir
nas áreas prioritárias definidas pela Estratégia Nacional de Desenvolvimento,
individualmente ou em regime de parcerias.

O Estado não deverá mobilizar outras fontes de financiamento específicas para Estratégia
Nacional de Desenvolvimento, senão usar os mecanismos de financiamento às actividades do
Estado já existentes. A mobilização de mais parcerias será no sentido de arrecadação de mais
recursos financeiros dada a magnitude da Estratégia Nacional de Desenvolvimento.

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