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Indústria e Comércio Leal Ltda.

SOLUÇÕES PARA
NR 10

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Eng. Caetano Roberto Camardella Filho
Email: caetano.camardella@leal.com.br
Cel: 11-8371-7810
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Capítulo 1
INTRODUÇÃO
PROTEÇÃO CONFORME NR10
- Trabalhos Energizados
Para que um trabalhador esteja equipado e protegido
conforme determina a nova NR 10 o mesmo deverá
estar protegido dos riscos provenientes de choque e
arco elétrico e não poderá portar qualquer
equipamento que possa provocar um acidente. No caso
de ferramentas, as mesmas deverão possuir uma
isolação que garanta a segurança do trabalhador não
podendo provocar um curto-circuito no caso de
contato com partes energizadas.

Equipamentos de proteção contra Choque elétrico:

- EPI’s:

• Luvas Isolantes
• Mangas Isolantes
• Capacete classe B
• Botas Isolantes
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- EPC’s

• Mantas Isolantes
• Tapetes Isolantes

- Ferramentas:
• Ferramentas Isoladas

Equipamentos de proteção contra Arco Elétrico.

• Vestimenta Antichama
• Protetores faciais
• Luvas Isolantes Antichamas

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Trabalhos desenergizados:
Para que uma instalação elétrica seja considerada
desenergizada a NR 10 estabelece a seguinte sequência
a ser seguida:

a) Seccionamento;
b) Impedimento de reenergizaç“o;
c) Constatação da ausência de tensão
d) Instalação de Aterramento temporário com
Equipotencialização dos condutores;
e) Proteção dos elementos energizados existentes na
zona controlada;
f) Instalação de sinalização para impedimento da
Energização.

Equipamentos necessários para desenergização:


Segue os equipamentos necessários em cada fase do processo de
desenergização lembrando que um sistema só é considerado
desenergizado quando o processo em questão estiver concluído.
Por esse motivo em todas as fases do processo o eletricista deverá
estar usando os equipamentos de proteção para choque e arco
elétrico discriminados no item anterior.

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- Seccionamento:
• Vara de manobra (Depende a situação)

- Impedimento de reenergização
• Bolqueadores

- Constatação da ausência de tensão


• Vara de manobra
• Detector de tensão

- Instalação de aterramento temporário


• Aterramento temporário

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Capitulo 2
ARCO ELÉTRICO
Arcos Elétricos:

O arco elétrico é um fenômeno da eletricidade inerente ao sistema elétrico


ou circuito elétrico. Podem existir de uma forma controlada como nos casos de solda
elétrica ou fornos industriais, ou com liberação de pequena quantidade de calor como nos
casos de interruptores para lâmpadas.

No caso de falhas elétricas ou curtos circuito é um fenômeno indesejável que libera uma
enorme quantidade de calor. Este fenômeno, além da liberação de calor, libera partículas de
metais ionizadas que eventualmente podem conduzir correntes, deslocamento de ar com
aparecimento de alta pressão, prejudicial ao sistema auditivo, e raios ultravioletas
prejudiciais à visão.

Normalmente os arcos elétricos em painéis aparecem por:

• Mau contato (por ex. Perda de pressão dos parafusos de conexão)


• Depreciação da isolação (sobretensão, sobrecarga e fim de vida do dielétrico)
• Defeito de fabricação de componentes ou equipamento (Quando não detectada no
início, o mesmo aparece ao longo da vida)
• Projeto e instalação inadequada ou mal dimensionada.
• Manutenção inadequada (Introdução de mudanças sutis, sem avaliação técnica
adequada).
• Contatos acidentais ou inadvertidos de ferramentas ou peças (Erro humano).

Como pode ser observado, a maioria das causas do aparecimento do arco é conhecido,
portanto é possível de tomar ações preventivas antes do seu aparecimento, seja ações
administrativas e ou preventivas. Essas ações podem e devem iniciar durante a elaboração
do projeto, montagem, controle de qualidade, manutenção preventiva e procedimentos
administrativos e operacionais.

É fácil de perceber que a responsabilidade da segurança é um esforço em conjunto da


Engenharia, Operação, Manutenção e Gerência administrativa coordenado pelo setor ou
Engenharia de segurança Industrial.

Insistindo, a proteção contra queimaduras por arco deve ser considerada como o último
recurso, e não como a proteção principal. A prática de segurança deve ser iniciada na
prevenção contra aparecimento do arco.

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Estimando a Energia (Calor do arco) num curto circuito:


O calor liberado num curto circuito pode ser determinado e estimado para cada ponto de
operação de um sistema elétrico, utilizando as ferramentas de cálculo de engenharia seja de
forma tradicional ou através de programas computacionais disponíveis no mercado. Os
seguintes dados e informações podem ser normalmente obtidos no setor de engenharia de
projeto ou de manutenção:

• Diagrama unifilar completo atualizado da instalação.


• Correntes de curto-circuito simétrico trifásico sólido disponível em cada ponto ou
equipamento que se pretende estimar a energia.
• Curvas de coordenação e seletividade de proteção do sistema elétrico ou curvas de
tempo x corrente com o respectivo tempo de atuação da proteção. Os mesmo devem
estar atualizados com o ajuste dos relés reais existente na instalação.
• Tempo total de abertura e extinção do arco dos dispositivos de proteção (fusíveis,
disjuntores etc.).

Com essas informações é possível se obter, através das fórmulas matemáticas fornecidas
pela norma NFPA 70E, a quantidade de energia incidente liberada em um arco elétrico e
com isso podemos dimensionar os equipamentos de proteção necessários conforme tabela
abaixo.

NIVEL DE
CATEGORIA EXPOSIÇÃ MÍNIMO DE
PROTETOR
DESCRIÇÃO DA VESTIMENTA LUVA ISOLANATE PROTEÇÃ0 DA
DE RISCO O EM FACIAL
ROUPA
CAL/CM2

Não é
0 0 0
Algodão não tratado Não é necessário necessário
Luva Isolante com
Calça e camisa ou macacão Viseira AS
propriedade
1 >0 - 5 confeccionado com uma camada de 1000 HAT 5
antichama
tecido FLASH WEAR 15 cal/cm2
(Salisbury)
Luva Isolante com
Calça e camisa ou macacão Viseira AS
propriedade
2 >5 - 8 confeccionado com uma camada de 1000 HAT 8
antichama
tecido FLASH WEAR 15 cal/cm2
(Salisbury)
Calça e camisa ou macacão
Luva Isolante com
confeccionado com uma camada de Viseira AS
propriedade
3 >8 - 25 tecido FLASH WEAR mais uma 1000 CAP 25
antichama
capa 7/8 confeccionada com 1 40 cal/cm2
(Salisbury)
camada de tecido FLASH WEAR
Calça e camisa ou macacão
Luva Isolante com
confeccionado com uma camada de Viseira AS
propriedade
4 >25 - 40 tecido FLASH WEAR mais uma 1000 CAP 40
antichama
capa 7/8 confeccionada com 2 40 cal/cm2
(Salisbury)
camadaS de tecido FLASH WEAR

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CAPÍTULO 3
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA
ARCO ELÉTRICO

PROTEÇÃO PARA O CORPO


UNIFORME ANTICHAMA

.
PROTEÇÃO (1 CAMADA)
- ATPV: 8,5 CAL/CM2 CLASSE DE RISCO 2
- HAF: 72,7%
Obs: Com duas camadas o ATPV aferido é de 24,1 cal/cm² e o HAF é de 92% e
com 3 camadas o ATPV aferido é de 40,5 cal/cm² e o HAF é de 94,2%.
ATPV: Valor de proteção térmica do arco elétrico em cal/cm2. Quanto mais alto o valor do ATPV maior será a proteção.
HAF: Fator de atenuação de calor. Quanto mais alto o percentual do HAF mais o tecido bloqueará o calor

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COMPOSIÇÃO:
- 88% de algodão (Conforto e Suavidade)
- 12% de fibras sintéticas de alta resistência (Alta Resistência Mecânica)
- CONFECÇÃO COM QUALIDADE GARANTIDA LEAL
-
POLÍMERO ANTICHAMA
O Flash Wear não possui qualquer tipo de “banho” retardante. O tratamento é feito na fibra
do algodão através de um processo de polimerização que impregna com o polímero
antichama diretamente o interior de cada fibra de algodão, isolando-o através de um
processo de selamento por amoníaco.

LAVAGENS
O processo de isolar o polímero antichama no interior da fibra do algodão permite que o
Flash Wear possa ser lavado por diversas vezes (LAVAGENS CASEIRAS E
INDUSTRIAIS) sem que o polímero saia da fibra do algodão, garantindo assim a
propriedade antichama por toda vida útil da roupa.

O FLASH WEAR ATENDE AS SEGUINTES NORMAS:


NFPA 70E – Riscos Elétricos.
Para que a Vestimentas atenda a NFPA 70E, é exigido que o tecido atenda a seguinte
norma: ASTM F 1506-02 (Vestimentas para arco elétrico e perigos térmicos).

Ensaios exigidos pela ASTM F 1506-02:

- ATPV e HAF - ASTM F 1959M-99


- Flamabilidade Vertical - ASTM D 6413-99.
- Respirabilidade - ASTM D 737-96
- Resistência a Tração - ASTM D 5034
- Resistência a Ruptura - ASTM D 1424

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NFPA 2112 – Risco ao Fogo Repentino / Risco Secundário.


Para que a Vestimentas atenda a NFPA 2112 deverão ser feitos os seguintes ensaios:

- Flamabilidade Vertical - ASTM D 6413-99


- Flamabilidade com Manequim Instrumentado - ASTM F 1930-00
- Respirabilidade - ASTM D 737-96
- Resistência Mecânica - ASTM D 5034
- Resistência a Ruptura - ASTM D 1424

NFPA 1977 – 1998 – Incêndios Florestais.


Para que a Vestimentas atenda a NFPA 1977-1998 deverá ser feito o seguinte ensaio:
Ensaio:

- Flamabilidade Vertical - ASTM D6413-99

NFPA 70E – RISCOS ELÉTRICOS


A NFPA 70E trata dos requisitos de segurança elétrica necessários para garantir a
segurança dos trabalhadores em seus locais de trabalho. Esta norma é adotada como padrão
nas maiores empresas dos EUA para garantir a segurança de seus trabalhadores

QUADRO COMPARATIVO
ARCO ELÉTRICO (ASTM 1959)

ATPV HAF
Modelos (cal/cm2) %
FLASH WEAR 8.5 72.7
OUTRO ALGODÃO* 8.2 72
ARAMIDA* 5.2 59
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FLASH WEAR: Classe de risco 2 com apenas 1 camada.

- ATPV: Valor de proteção térmica do arco elétrico em cal/cm2. Quanto mais


alto o valor do ATPV maior será a proteção.
-
- HAF: Fator de atenuação de calor. Quanto mais alto o percentual do HAF
mais o tecido bloqueará o calor.

* Informações dos modelos comercializados no Brasil.

Obs: As informações acima foram coletadas através de ensaios e/ou através de


publicações dos próprios fabricantes.

ASTM F1959M-99 – ATPV e HAF.


LOCAL: LABORATÓRIO DE KINECTRICS, CANADÁ.
DATA: 21 DE JULHO DE 2004

- Os ensaios realizados através do método ASTM F1959M-99 comprovaram que o


tecido Flash Wear atinge o ATPV (valor de proteção térmica do arco elétrico) de
8.5, e o HAF (fator de atenuação do calor) de 72.7%.
- O Fato de o Flash Wear atingir um nível de proteção de 8.5 ATPV permite que um
eletricista trabalhe exposto ao Rico 2 da NFPA 70E com apenas uma camada do
tecido, enquanto que um tecido de Aramida precisaria de 2 camadas para atingir o
mesmo nível de proteção, tornando o uniforme muito mais quente, desconfortável e
caro

NFPA 2112 – Risco ao Fogo Repentino.


A NFPA 2112 é uma norma americana que trata sobre os riscos de explosão(fogo
repentino). Esta norma é adotada como referencias em diversas empresas petroquímicas
como, por exemplo, a PETROBRÁS
.

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QUADRO COMPARATIVO
FOGO REPENTINO (NFPA 2112)

ÁREA

Modelos %QUEIMADURAS
(MANEQUIM)
AFTER FLAME
(MANEQUIM)
AFTER FLAME
(FLA. VERTICAL)
QUEIMADA
(FLA.
VERTICAL)

FLASH WEAR 13.1% 2.3 segs 0 segundos 87mm


ARAMIDA 34.2% 4.3 segs 1.2 segundos 77mm
OUTRO
35% 4.8 segs 0 segundos 91.44mm
ALGODÃO***

% Queimaduras (manequim): quantidade de queimaduras na superfície do manequim


após 3 segundos de exposição a chamas
After Flame (Manequim): Tempo de propagação do tecido após o termino da exposição
de 3 segundos a chamas. Ensaio feito em manequim instrumentado
After Flame (Vertical): Tempo de propagação do tecido após o termino da exposição de
12 segundos a chamas. Ensaio feito somente no tecido.

Área Queimada: Área carbonizada durante 12 segundos de exposição a chamas. Ensaio


feito somente no tecido.

Obs: As informações acima foram coletadas através de ensaios e/ou através de


publicações dos próprios fabricantes.

Obs 2: Dados dos modelos comercializados no Brasil.

ASTM D 6413-99 – Ensaio de Flamabilidade Vertical.

LOCAL:Laboratório da Universidade de Alberta no Canadá


DATA: 13 de Julho de 2004.

Os ensaios realizados de acordo com o método ASTM D 6413-99, previsto na NFPA 2112,
NFPA 1977 –1998 e NFPA 70E comprovam que uma vez apagada a fonte de ignição de
chamas aplicada no tecido por 12 segundos, o tecido Flash Wear extingue a chama
imediatamente.

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Resultados:

- After Flame: 0 segundos.


- Total de queima do tecido: 87mm.

ASTM F 1930-00 – Ensaio de Flamabilidade com Manequim


Instrumentado.

Ensaio realizado no Laboratório da Universidade de Alberta no Canadá em 02 de


Dezembro de 2004.

Os ensaios realizados de acordo com o método ASTM D 1930-00 foram feitos de acordo
com as seguintes exigências da NFPA 2112:
- 3 segundos de exposição a chamas;
- Passa na prova quando a queimadura (em 3 segundos de exposição) for menor que
50% da superfície do manequim;
- Reprova quando a queimadura for superior a 50% da superfície do manequim.

O Tecido Flash Wear apresentou os seguintes resultados:

- % de queimaduras da área total do manequim, inclusive das áreas não


cobertas pelo Flash Wear como mãos e cabeça: 13.1%.
- % de queimaduras das áreas cobertas pelo Flash Wear: 7.5%.
- After Flame: 2.3 segundos.

PROTEÇÃO PARA A FACE


PROTETORES FACIAIS
Em um acidente com arco elétrico, uma das partes mais expostas a sofrer queimaduras é a
face do trabalhador. Além da queimadura provocada pela energia liberada pelo arco
elétrico, o eletricista está sujeito a sofrer lesões provenientes de objetos lançados pela
explosão. Ou seja, o protetor deve possuir proteção contra o calor radiante e contra
impacto.

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PROTETOR FACIAL PARA CATEGORIAS DE RISCOS 1 E 2


- Referência: AS 1000 HAT

Proteção de
infra-vermelho

- Características:

Protetor facial com lente protetora de propianato na cor verde com proteção contra infra-
vermelho, impacto e energia incidente de 15cal/cm² (Classe de risco 2) e grampos para
encaixe em capacetes North

PROTETOR FACIAL PARA CATEGORIAS DE RISCOS 3 E 4

- Referência: AS 1000 CAP

- Características:

Protetor facial com lente protetora de propianato na cor verde com proteção contra infra-
vermelho, impacto e energia incidente de 40 cal/cm² (Classe de risco 4). Utilizada com
capacete North e com 2 ou 3 camadas de tecido Flash Wear em forma de capuz colada por
velcro na lente da viseira..

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PROTEÇÃO PARA AS MÃOS


LUVAS ISOLANTES
- As luvas isolantes devem possuir duas características de proteção: Isolante e antichamas.
(Nós iremos ver a proteção isolante no Capítulo 4 que trata de equipamentos para choque
elétrico)

PROTEÇÃO ANTICHAMAS
- Para proteger as mãos de queimaduras provocadas por arco elétrico, o trabalhador deverá
utilizar uma luva isolante de borracha com características antichamas alem de uma luva de
cobertura de vaqueta ou couro para proteção mecânica.

As Luvas Isolantes da Salisbury são as únicas do mercado com proteção contra arco
elétrico. No caso de luvas isolantes sem a propriedade antichamas o trabalhador deverá
usar, além da luva de cobertura, uma luva de tecido antichama, totalizando três luvas.
(Antichama, isolante e de cobertura).

Para comprovar as características antichamas das luvas isolantes Salisbury, as mesmas


foram submetidas a ensaios em laboratório de exposição ao arco elétrico.

Diferentemente das vestimentas e das viseiras, a luva isolante deverá ser


dimensionada de acordo com o nível de tensão e não de acordo com a classe de risco.
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CAPÍTULO 4
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE
ELÉTRICO

Introdução:

O choque elétrico, geralmente causado por altas descargas, é sempre grave, podendo
causar distúrbios na circulação sanguínea e, em casos extremos, levar à parada cárdio-
respiratória.
Na pele, podem aparecer duas pequenas áreas de queimaduras (geralmente de 3º grau) -
a de entrada e de saída da corrente elétrica.

A pele humana é um bom isolante e apresenta, quando seca, uma resistência à passagem
da corrente elétrica de 100.000 Ohms. Quando molhada, porém, essa resistência cai
para apenas 1.000 Ohms. A energia elétrica de alta voltagem, rapidamente rompe a
pele, reduzindo a resistência do corpo para apenas 500 Ohms.

- Percurso da corrente elétrica:

O choque consiste em uma passagem de corrente pelo corpo humano, tendo um ponto de
entrada (Fonte) e um ponto de saída ( Terra).

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PROTEÇÃO CONTRA CHOQUE


LUVAS ISOLANTES
- As luvas isolantes são usadas em situações em que existam perigos de choque elétrico que
possam atingir os eletricistas quando em contato com condutores ou equipamentos elétricos
energizados

- As luvas são usadas para proteção pessoal, portanto ao autorizar seu uso deve ser dada
uma margem de segurança entre a tensão máxima na qual são usadas e a tensão de ensaio.

Classes de Tensão
São estabelecidas 6 classes de tensão:

Classe das Tensão Tensão de Tensão mínima Corrente máxima de fuga (mA)
Luvas máxima de uso ensaio de perfuração Luva de Luva de Luva de Luva de
(Valor eficaz) (Valor eficaz) (Valor eficaz) 267mm 356mm 406mm 457mm
(V) (V) (V) (comprimento) (comprimento) (comprimento) (comprimento)
OO 500 2500 4000 8 12 14 14
0 1000 5000 6000 8 12 14 16
1 7500 10000 20000 X 14 16 18
2 17000 20000 30000 X 16 18 20
3 26500 30000 40000 X 18 20 22
4 36000 40000 50000 X X 22 24

ESPECIFICAÇÃO DE LUVAS ISOLANTES NORTH/SALISBURY


(LEAL)

- Composição
Borracha natural tipo I com a orla dobrada na extremidade;

- Processo de Fabricação
Por múltiplas imersões, com tratamento halógeno (clorinação);

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- Classes de Tensão

- Cor

A partir da classe 0 as luvas Salisbury são bicolores.

- Identificação contida nas luvas:

A identificação da luva é feita pelo rótulo impresso da NORTH, com a cor da


classe de tensão, contendo:

- Número da norma americana, marca, classe de tensão, tipo e número do


tamanho.
- Também possui identificação impressa por serigrafia, contendo a máxima
tensão AC RMS de uso.
- Número do CA : 9853

- Considerações :

As luvas de borracha devem ser usadas com luvas de proteção para evitar
furos e aumentar a sua durabilidade.
As luvas são vendidas em pares acondicionados em caixa de papelão.

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É OBRIGATÓRIO:
Fazer uma inspeção preliminar diariamente antes do uso. A inspeção deverá
ser feita com o uso de um insuflador específico.
O usuário deverá estar atento a furos e cavidades, oxidação, ataque de ozônio,
deterioração, sinais de envelhecimento, rachaduras, sulcos, cortes e desgastes
superficiais.
Havendo duvidas, suspeitas ou constatação de defeitos as luvas não poderão
ser utilizadas e deverão ser encaminhadas imediatamente para testes laboratoriais
de inspeção visual e ensaios de tensão.

Especificação Técnica

Inflador de Luvas Manual Portátil -


G99

REFERÊNCIA: G99 - SALISBURY


DESCRIÇÃO : Inflador de luvas tipo sanfona manual e portátil, com argola de
borracha e ou nylon com velcro
MATERIAL : Parte sanfonada e diafragma em borracha sintética, bocal em aço c/
revestimento de borracha, tira de nylon c/ velcro e argola de borracha
DIMENSÕES : diâmetro : 140mm ; altura : 250mm
PESO APROX.: 910g

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Capítulo 5
Ferramentas

FERRAMENTAS ISOLADAS
NR 10: 10.4.3 “Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos,
dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica
existente, preservando-se as características de proteção, respeitadas as
recomendações do fabricante e as influências externas”.

Como estabelece a NR 10 no texto acima, nenhum equipamento que o eletricista


esteja portando poderá promover um risco de acidente.Se o eletricista estiver
portando alguma ferramenta sem uma proteção isolante ele estará sujeito a sofrer
um acidente com arco elétrico se a mesma fechar um curto circuito entre
elementos de diferentes potenciais.

NORMA INTERNACIONAL IEC900

I – DEFINIÇÕES

a) FERRAMENTA ISOLADA
♦ Ferramenta manual revestida de material isolante, para proteger o usuário de
contato elétrico e minimizar os riscos de curto circuito entre elementos de
potenciais diferentes.

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II - ENSAIOS
a) ENSAIO DIELÉTRICO

Depois de um acondicionamento de 24 horas


da ferramenta dentro de um balde d’água,
retira-se e seca-se a mesma. Logo inicia-se o
ensaio da seguinte maneira: colocamos a
parte isolada da ferramenta dentro do balde
d’água e aplica-se sobre a cabeça a tensão
de 10 kV durante 3 min. Mede-se a corrente
de fuga, que deve ser inferior a 1 mA por 200
mm de parte isolada.

b) ENSAIO DE IMPACTO

A dureza do martelo deve ser de 20 HRC


(tratamento térmico). Seleciona-se 3 pontos de
ensaios suscetíveis a queda sobre uma
superfície plana. O ensaio é realizado sobre
estes pontos.

c) ENSAIO DE PENETRAÇÃO

Coloca-se um aparato de prova


pontiagudo de 2 kg no centro da parte
isolada. Depois, coloca-se o conjunto
dentro de um forno programado a 70°°
durante 2 h. Após a saída do forno,
realiza-se um ensaio dielétrico de 5 kV
durante 3 min entre a ponta do aparato e a
cabeça não isolada da ferramenta.

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d) ENSAIO DE ADERÊNCIA DO REVESTIMENTO ISOLANTE

Depois do acondicionamento de 168 h


da ferramenta a uma temperatura de
70°° realiza-se o ensaio de aderência
entre o 3°° e o 5°° min. A capa isolante
não pode despegar-se mais que 3 mm
da parte condutora em relação à sua
posição inicial. O peso adotado varia
de acordo com o tipo de ferramenta
ensaiada.

e) ENSAIO DE PROPAGAÇÃO DE CHAMAS

Logo após ajustar a chama para se


obter unicamente a parte azul, coloca-
se a ferramenta sobre a mesma a uma
distância de 20 mm durante 10 s e
retira-se a ferramenta. A propagação da
chama deve ser observada durante 20 s
e não superar os 120 mm de altura para
se obter o ensaio correto.

f) ENSAIO MECÂNICO

Refere-se à qualidade das partes


metálicas da ferramenta que devem
resistir a norma ISO.
As ferramentas seguem padrão
internacional da norma IEC 900

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III - DISPOSIÇÕES

a) PLACA DA FERRAMENTA

Deve conter:
♦ origem (identificação do fabricante com sua marca)
♦ referência do produto (exemplo: MS4)
♦ ano de fabricação (exemplo 98)
♦ símbolo da norma IEC900 (os triângulos) e a tensão de uso de 1000 V.

III - DISPOSIÇÕES

b) CERTIFICADOS E LABORATÓRIO DE QUALIDADE

Estes certificados garantem o controle da fabricação de acordo com a norma


IEC900 por um laboratório de ensaios independentemente da empresa fabricante.

Internacional – IEC900
Francesa – AFNOR NF C 18-400
Espanhola – UNE EN 60900
Alemã – VDE 0680
Inglesa – ESI 26 – 3
Italiana – ENEL 11 – 16
Européia – EN60900

Os laboratórios de reputação internacional são os seguintes

♦ LABORATORIO LCIE E SUA MARCA NF (França)


♦ LABORATORIOS TUV E SUA MARCA GS

c) CONTROLE DE FABRICAÇÃO

Através da estampa do ano de fabricação da isolação é possível, em caso de uma


falha da ferramenta, levantar dados do processo de fabricação, tais como, os
componentes utilizados para fabricar as ferramentas ou levantar todos os clientes
que compraram a mesma ferramenta.

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Cel: 11-8371-7810
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DETECTOR DE TENSÃO TAG200 - LEAL

- Conforme estabelece a nova NR 10, sempre que for


trabalhar desenergizado, a detecção da ausência de tensão é
um processo obrigatório antes da realização de qualquer
atividade.

Descrição: Detector de tensão por contato com encaixe universal para vara de manobra –
TAG 200

Norma : IEC UNE EN 61243-1

Range de Tensões : pode ser fabricado para tensões de 1kV a 500kV , sendo a faixa para
cada aparelho dentro da relação 1/3 entre mínima e máxima tensões.

Sistema : Botão de teste Stand-By com Led piloto e sinalização sonora e visual de três
Leds
Resistência a temperatura : de -25 C a +55 C

Frequência : 60Hz
Alimentação : Bateria de 9V

Peso : 380g
Comprimento : 188mm
Diâmetro : 49mm

Acondicionamento : caixa metálica com forra de espuma


*Instruções de uso no corpo do detector
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VARA TELESCÓPICA

Para que se possa manusear o detector de tensão TAG 200 será necessário a utilização
de uma vara de manobra.

1 ) Descrição : Vara telescópica triangular seccionável de fibra de vidro na cor


amarela (isolamento 100kV a cada 30cm – ASTM), com elemento superior em cor
fluorescente preenchido com espuma de poliuretano e ponta com cabeçote em liga de
alumínio de encaixe universal com gravação indelével ” tested per OSHA”; sistema de
travamento por botões; base inferior com ponta revestida de borracha. Deve vir
acompanhada de cabeçote de manobra com encaixe universal para abertura de chave
fusível.

2 ) Identificações :
Deve vir indicado na vara:
nome do fabricante;
data de fabricação;
código de identificação:

Exemplo : HV-230
H – indica fabricação Hastings
V – modelo triangular
2 – segunda geração
30 – 30 '... trinta pés de comprimento extendida ( vide dimensionamentos );

recomendações de uso;
normas e laboratórios internacionais ( ASTM F711 / F1826 – OSHA )

3 ) Utilização : Utilizada para manobras, a partir do solo ou não, com ferramentas


universais ou adaptáveis em linhas energizadas ou não.

4 ) Dimensionamentos:
Modelo Comprimento Comprimento Diâmetro da Base Peso Total (kg)
Extendida (média) Fechada (média)
(m) (m)
HV-208* 2,43 0,67 44,40 1,40
HV-212 3,80 1,48 36,80 1,66
HV-216 5,00 1,53 40,90 2,26
HV-220 6,43 1,58 44,40 2,92
HV-225 7,80 1,63 48,50 3,68
HV-230 9,21 1,68 52,50 4,55
HV-235 10,60 1,72 56,40 5,50
HV-240 12,00 1,75 60,40 6,50

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*indicada para uso em cesto aéreo

5 ) Resultados de Testes mecânicos segundo ASTM F1826 /OSHA


( tolerância máxima de + 2% )

5.1 ) Deflexão Horizontal

Modelo Deflexão sem peso (mm) Deflexão com 22,3N (mm)


HV-208 7 20
HV-212 83 337
HV-216 248 845
HV-220 483 1474
HV-225 902 2280
HV-230 1499 3268
HV-235 2261 4318
HV-240 3099 5525

5.2 ) Deflexão Máxima Vertical (estendida )

Modelo Deflexão (mm)


HV-208 489
HV-212 775
HV-216 1080
HV-220 1591
HV-225 1982
HV-230 2439
HV-235 3036
HV-240 3671

5.3 ) Resistência ao Impacto

A vara extendida na vertical resiste ao impacto de queda livre vertical de


uma altura de 61cm em relação ao solo de concreto.

5.4 ) Resistência a Tensão mecânica

As varas extendidas suportam a tensão mecânica de 1,34kN durante 10min


sem alteração ou deterioração.

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DETECTOR POR APROCIMAÇÃO (GT-11)


- Conforme estabelece a nova NR 10, sempre que for
trabalhar desenergizado, a detecção da ausência de tensão é
um processo obrigatório antes da realização de qualquer
atividade.
O detector GT-11 é um detector de presença de tensão que atende à norma IEC 61010-1
categoria III, até 1000V

Especificações:

- Limites de detecção: 50V – 1000V


- Faixa de freqüência: 50 – 500Hz

Características:

- Fabricante: Greenlee
- Permite uma detecção rápida e fácil;
- Conveniente formato de caneta que possibilita guarda-la no bolso da camisa;
- Em caso de presença de tensão, os leds brilham e um alarme sonoro é acionado;
- Usado para detectar presença de voltagem em saídas, instalações de iluminação, fios
e cabos, etc;
- Acessórios inclusos: 2 baterias AAA 1,5 V.

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CAPÍTULO 6
Equipamentos necessários conforme categoria de risco e níveis de tensão.

Exemplos de situações:

EXEMPLOS DE CATEGORIAS DE RISCO


Abertura de Remoção de
Trabalhos em
Aplicação Leitura tampas tampas
Seccionamento Seccionamento partes
de de articuladas parafusadas
LOCAL Portas Portas energizadas,
aterramento Medidor para expor para expor
Fechadas Abertas incluindo teste
temporário do painel peças nuas, partes nuas
de tensão
energizadas energizadas
Painéis até 240 V 0 0 1 x x 0 1
CCM' s 380 e 440V
(para desarme de 30
a 100 ms conforme 0 2 2 2 0 2 2
Planilha de cálculo
em anexo)
CCM' s 380 e 440V
(para desarme de até 0 1 2 2 0 1 2
30 ms)
Transformadores até
600 V (Corrente de x x 2 2 x x x
curto > 10 KA)
Transformadores até
600 V (Corrente de x x 1 1 x x x
curto < 10 KA)
Conj de Manobra até
600V ( Corrente de 0 1 1 1 0 1 2
curto até 25 KA)
Conj de Manobra até
600V ( Corrente de 0 1 2 2 0 2 3
curto 65 KA)
SE 13.8 KV
2 4 4 4 0 3 4
(blindada)

SE 13.8 KV
x 4 4 4 x x
(Aberta)

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EQUIPAMENTO QUANTIDADE LOCAL


UNIFORME FLASH WEAR TODOS OS
( Três conjuntos por eletricista)
(UMA CAMADA) LOCAIS
CAPA 7/8 Conforme número de locais com Locais com risco
(TRÊS CAMADAS) necessidade de uso 3e4
Conforme número de locais com Locais com risco
VISEIRA AS 1000 CAP
necessidade de uso 3e4
LUVA ISOLANTE
(Uma para cada eletricista)
(CLASSE 00) Todos locais em BT
LUVA ISOLANTE Conforme número de locais com
(CLASSE 2) necessidade de uso SE' s AT
VISEIRA AS 1000 HAT (Uma para cada eletricista) Todos os locais em
BT com risco 2
FERRAMENTAS ISOLADAS (Uma para cada eletricista) Todos locais em BT
DETECTOR DE TENSÃO Conforme número de locais com
TAG 200 necessidade de uso SE'
s AT
DETECTOR DE TENSÃO
(Um para cada eletricista)
GT 11 Todos locais em BT
Conforme número de locais com
VARA DE MANOBRA
necessidade de uso SE'
s AT
Conforme número de locais com
TAPETE ISOLANTE
necessidade de uso SE'
s AT
CONJUNTO DE ATERRAMENTO Conforme número de locais com
CCM necessidade de uso SE'
s BT
CONJUNTO DE ATERRAMENTO Conforme número de locais com
CUBÍCULO necessidade de uso SE'
s BT
Legendas:
SE: Subestação
AT: Alta Tensão
BT: Baixa Tensão

Conclusão:
- Cada eletricista deverá estar usando um conjunto calça e camisa ou macacão
confeccionados com tecido Flashwear para todas as atividades onde houver
sistemas energizados dentro da zona de risco e zona controlada estabelecidas
pela NR 10. Esta vestimenta estará protegendo o eletricista até um grau de risco 2
estabelecido pela norma NFPA 70E. Quando eventualmente o trabalhador for
acessar ou trabalhar em um local onde o risco for de nível 3 ou 4 o mesmo deverá
colocar uma proteção adicional sobre o uniforme classe 2, capa7/8 conforme
mostra o quadro acima. Além da proteção do uniforme ao eletricista deverá estar
utilizando um protetor facial conforme o risco envolvido, AS 1000HAT para risco 1
e2 e AS 1000CAP para risco 3 e 4, e um par de luvas isolantes com luvas de
cobertura conforme o nível de tensão existente.
Para manutenção em painéis energizados o eletricista deverá ainda utilizar
ferramentas isoladas, varas de manobra, detectores de tensão, conjunto de
aterramento temporário, etc.

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