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Exercı́cio 1.8.1 ou
d 1
tg 7o = 0,128 ⇒ '
r 8
Eratóstenes supôs que os raios solares são
paralelos na região que engloba as duas cidades Portanto, usando o valor aproximado da distân-
cons-deradas, conforme ilustra a figura abaixo. cia d = 700 km, dada no problema, encontra-se
r ' 5 600 km
r ' 7 370 km
a ser comparado com o valor atual de
r ' 6 378,1 km
Se, em Alexandria, a sombra projetada sobre Note que, no primeiro caso, a discrepância é da
a terra fazia um ângulo de 7o com a haste (no ordem de 11%, enquanto no segundo, de 13,5%.
mesmo instante em que não havia sombra em De qualquer forma, trata-se de uma estimativa
Siene), este é também o ângulo entre a vertical muito boa considerada a época em que foi feita.
e o zênite nesta cidade. Assim, este ângulo é o
mesmo ângulo θ = 7o entre os raios, r, da Terra
que delimitam o arco que compreende as duas
cidades, cuja distância será denotada por d.
Logo,
d
tg θ =
r
1
2 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
3
4 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
Exercı́cio 2.9.12
Exercı́cio 2.9.5
tem como soluções X = 69,48 e Y = 72,62. 4,515 × 1023 moléculas
Estes valores se comparam, respectivamente, aos
valores X = 68 e Y = 72 reportados na Tabela de
Mendeleiev de 1871 (Tabela 2.8). Exercı́cio 2.9.13
X = As86
33
Exercı́cio 2.9.15
13 nêutrons.
Exercı́cio 2.9.9
m(Ar36 ) = 39,95 u
3
Exercı́cio 3.6.1 ⇓
Exercı́cio 3.6.2
Z ∞
2 a
=a v 3 e−αv dv = α−2
2
A distribuição (ρ) dos módulos das velocida- |0 {z }
des (v) de um gás ideal em equilı́brio térmico à I3
temperatura T pode ser escrita como r
4 3/2 −2 2 2kT
4 = √ α α }=
a = √ α3/2 2 π | {z
| {z } α−1/2
π m
π
2 √
ρ(v) = av 2 e−αv onde 2/ π
m
α=
s s
2kT
8 kT kT
= ' 2,55 > vmod
π m m
k = 1,38 × 10−23 J/K é a constante de Boltzmann
e m é a massa de cada molécula do gás.
• Moda
• Média quadrática (valor eficaz):
dρ 3
−αv 2
= (2v − 2αv )ae =0 p
dv vmod vmod vef = hv 2 i
5
6 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
Exercı́cio 3.6.6
Z ∞ √
2
hv 2 i = a v 4 e−αv dv = 38 a πα−5/2
|0 T1 = 240,16 K =⇒ h1 i = 4,97 × 10−21 J
{z }
I4
r T2 = 273,16 K =⇒ h2 i = 5,65 × 10−21 J
3√
2 3/2 3/2 −5/2 kT
= π 2 α α }=3
|8 {zπ } m
T3 = 300,16 K =⇒ h3 i = 6,21 × 10−21 J
| {z
α−1
3/2
Logo,
s Exercı́cio 3.6.7
kT
vef = 3 > hvi > vmod s s
m
kT RT
vef = 3 = 3
m µ
Exercı́cio 3.6.4
r
hviHe4
r
µHe4 4 2
= = = √ ' 1.15 Exercı́cio 3.6.9
hviHe3 µHe3 3 3
N
Nvx →∞= 1 − erf(ξ)
2
Exercı́cio 3.6.5
r
vef 9 3
= = √ ' 1,34 Exercı́cio 3.6.10
vsom 5 5
2 2
N0→v= N erf(ξ) − √ ξ e−ξ
π
3. O atomismo na Fı́sica: o triunfo do mecanicismo 7
Exercı́cio 3.6.16
ξ1 = 0,014 ⇒ P (v > v1 ) = 0,9999
Uma vez que o livre caminho médio (`), por
exemplo, para as moléculas de oxigênio, µ(O2 ) '
ξ2 = 0,06333 ⇒ P (v > v2 ) = 0,9998
32, de raio (r) cerca de 1,8 × 10−10 m, à
temperatura ambiente (T ' 300 K) é dado por
ξ3 = 0,6333 ⇒ P (v > v3 ) = 0,8089
1
`= ' 10−5 cm
nσ
r
Exercı́cio 3.6.13 dN 2 1
= 1/2 e−/kT d
N π (kT )3/2
1 1 1
∆ = mhv 2 i − mhvi2 = mσv2 ' 0,9 × 10−7 J
2 2 2
Exercı́cio 3.6.14
Nas condições normais de temperatura e pres-
são, a densidade (ou concentração n) de moléculas
de um gás ideal é da ordem de
6,023 × 1023
n= ' 2,68 × 1019 moléculas/cm3
22400
8 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
0
r
N>0 2 0 1 e−x 2
x01/2 e−x + 4 p2
= + p
N π 2 x01/2 dP (p, p + dp) = √ 3 exp dp
π pmod pmod
0
1 e−x
− +...... √
4 x03/2 onde pmod = 2mkT é o valor modal do
r momentum.
2 01/2 −x0 1 1
= x e 1+ +
π 2 x0
Exercı́cio 3.6.24
2
1 1 Na solução dos diversos ı́tens deste exercı́cio
− +......
4 x0 serão úteis os resultados das seguintes integrais:
Z ∞
1/2 1
r
0
2 −0 /kT I =
e−αz dz =
= e 1+
α
π kT
0
√
Z ∞
2
−αz 2 π −1/2
1 kT 1 kT
I0 = e dz = α
+ − +......
0 2
2 0 4 0
Z ∞ √
2 −αz 2 π −3/2
I2 = z e dz = α
4
0
Exercı́cio 3.6.19
Z ∞ √
4 −αz 2 3 π −5/2
I4 = z e dz = α
8
0
P = nkT ' 8,8 × 10−8 N/m2
P NA 2RT 1/2 P NA
1/2
0 2
nc = = hi = 52 kT
3RT πµ 3 πµRT
c) a dispers ao na posição:
Exercı́cio 3.6.21
RT
σz =
I = 1,5 × 1012 moléculas/s µg
10−21
a = 1,8 µm hzi ' ' 105 m
2 × 1,62 × 10−27 × 10
3. O atomismo na Fı́sica: o triunfo do mecanicismo 9
RT 1/2 1
5 9
K= C̄V + R
16 4 πM NA d2
Exercı́cio 3.6.26
Para se obter a seção de choque diferencial em
relação ao ângulo sólido dΩ é necessário expressar
ln(0,125) o parâmetro de impacto em termos do ângulo de
t= × 20 ⇒ t = 60 h espalhamento θ. Da figura vê-se que
ln(0,5)
Exercı́cio 3.6.27
θ = π − 2χ
Foi mostrado nas páginas 376 e 377 do livro π θ θ
b = R sen χ = R sen − = R cos
de texto que, se Jαinc é a densidade de corrente 2 2 2
de partı́culas que incidem sobre o alvo, a taxa de
partı́culas (dN/dt) que será espalhada entre um
ângulo sólido Ω e Ω + dΩ é dada por dσ 1
σ(Ω) ≡ = R2
dΩ 4
dN
= Jαinc dΩ = Jαinc b db dφ
dt
10 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
Exercı́cio 3.6.28
Na figura abaixo apresenta-se um esboço da
seção de choque clássica de Mott (linha cheia)
comparada com a seção de choque clássica de
Rutherford (linha pontilhada).
= M γ Lα+β−γ T −(β+γ)
e, portanto,
F ∼ aηv
Exercı́cio 4.6.3
kT RT
hx2 i = t= t
3πηa 3πηaNA
11
5
~
Exercı́cio 5.10.2 ~ · ∂ D = c∇
∇ ~ · (∇~ × H) ~ · J~ = 4π ∂ρ
~ −4π ∇
∂t | {z } ∂t
Z T =0
1 2πt
hsen2 (kx − ωt)i = sen2 kx − dt ou,
T 0 T
∂ρ ~ ~
T
+∇·J =0
∂t
Z
1 2πt 1
= 1 − cos 2 kx − dt =
2T 0 T 2
Exercı́cio 5.10.3
O campo elétrico propaga-se na direção k̂ e é
da forma
~ = Ez k̂ = k̂B0 sen (ky + ωt)
E
12
5. Concepções clássicas sobre a natureza da luz 13
Z
∆P = gν Sc∆t dν Logo,
m 2
(v − v02 ) = ±qvB
e a pressão é dada por R
Z Como o termo da diferença entre os quadrados
1 ∆P das velocidades pode ser expresso como
P = h i = ch gν dνi ≡ chgi
S ∆t
(v 2 − v02 ) = (v − v0 )(v + v0 ) = ∆v · 2v
Por outro lado, combinando-se as equações
Logo,
hgi = hui/c e I = chui, obtém-se que hgic = I/c
e, portanto, qBR
∆v = ±
P = I/c 2m
Exercı́cio 5.10.9
Exercı́cio 5.10.6
Considere uma partı́cula de carga q em
Recordando que movimento circular uniforme, conforme a figura
a seguir.
PSol
Patm = 1 atm = 105 Pa ⇒ = 10−10
Patm
Exercı́cio 5.10.7
1 dhBi
E= r
2 dt
Exercı́cio 5.10.13
A energia perdida pelo próton no movimento
orbital é
' 2,7 × 10−7 eV
Exercı́cio 5.10.14
A distribuição angular da seção de choque
diferencial de Thomson é dada pela figura a
seguir.
A Eletrodinâmica e a Teoria
da Relatividade Restrita de Einstein
∂2 ∂2 ∂2 ∂2 1 ∂2
+ + + − 2 2 Ψ=
∂x2 ∂y 2 ∂z 2 ∂x2 c ∂t
a) Das transformações de Galileu entre dois
sistemas inerciais S e S 0 , segue-se que
∂2 ∂2 ∂2 v2 ∂ 2
= + + − +
∂ ∂x0 ∂ ∂ ∂x02 ∂y 02 ∂z 02 c2 ∂x02
= 0
=
∂x ∂x ∂x ∂x0
∂ ∂
=
v ∂2 1 ∂2
∂y ∂y 0
− 2 − 2 02 Ψ0 = 0
∂ ∂ c ∂x0 ∂t0 c ∂t
=
∂z ∂z 0
∂ ∂x0 ∂ ∂t0 ∂ ∂ ∂ ou seja, a equação não mantém a mesma forma
= 0
+ 0
= −v 0 + 0 nos dois sistemas inerciais S e S 0 .
∂t ∂t ∂x ∂t ∂t ∂x ∂t
v2
2
∂2 ∂2
∂
donde 1− 2 + + +
c ∂x02 ∂y 02 ∂z 02
v ∂2 1 ∂2
∂2 ∂2 − 2 − Ψ0 = 0
= c ∂x0 ∂t0 c2 ∂t02
∂x2 ∂x02
∂2 ∂2
= b) por outro lado, resulta das transformações de
∂y 2 ∂y 02
∂2 ∂2 Lorentz entre dois sistemas inerciais S e S 0 ,
=
∂z 2 ∂z 02
∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 ∂2 2 v ∂2 2
2v ∂
2
= v 2 02 − 2v 0 0 + 02 = γ2 − 2γ + γ
∂t02 ∂x ∂x ∂t ∂t ∂x2 ∂x02 c2 ∂x0 ∂t0 c4 ∂t02
∂2 ∂2
=
∂y 2 ∂y 02
Uma vez que para um campo escalar ∂2 ∂2
=
∂z 2 ∂z 02
∂2 ∂2 ∂2 2 ∂
2
Ψ(x, y, z, t) = Ψ0 (x0 , y 0 , z 0 , t0 ) = γ 2v2 − 2γ 2
v + γ
∂t02 ∂x02 ∂x0 ∂t0 ∂t02
a equação de onda de d’Alembert pode ser escrita onde γ = (1 − v 2 /c2 )−1/2 . ou seja, no sistema
16
6. A Eletrodinâmica e a Teoria da Relatividade Restrita de Einstein 17
Exercı́cio 6.11.8
Exercı́cio 6.11.2
1/2 τT = γ(v)τo = 15,2 µs
v2 1 v2
a) 1 − 2 '1− = 0,99995
c 2 c2
1/2
v2
b) 1− 2 = 0,02 Exercı́cio 6.11.9
c
A relação entre os volumes V e Vo será dada
por
Exercı́cio 6.11.3 V lx × ly × lz
= 0 = 0,6
Vo lx × ly0 × lz0
v 900 × 50
∆t0 = Lo = = 0,5 ps e o volume V , por
c2 9 × 1016
V = 0,6 Vo = 600 cm3
|{z}
1000
Exercı́cio 6.11.4
Exercı́cio 6.11.12
Para fazer o esboço da dependêndia de e/m
com a velocidade, considere a tabela a seguir.
Velocidade e/m e/ °m
(1010 cm/s) (108 C/g)
° (108 C/g)
Exercı́cio 7.5.1 C 16
λ4 = = C
3 3
16
Os resultados encontrados são: C 36
λ6 = = C
• Para Lyman: 8 8
36
λ12 = 1 215 Å e λ13 = 1 025 Å
Na notação de Stoney, estes valores estão
respectivamente associados às raias Hα , Hβ e Hγ .
• Para Paschen:
Suas razões valem
λ34 = 18 750 Å e λ35 = 12 810 Å 36C 3C 27
Hα : Hβ = × =
5 16 20
• Para Brackett:
e
36C 8C 8 32
λ45 = 44 440 Å e λ46 = 26 240 Å Hα : Hγ = × = =
5 36 5 20
Portanto,
Exercı́cio 7.5.2 1 1 1
Hα : Hβ : Hγ = : :
20 27 32
A fórmula de Balmer pode ser escrita como
C
λ=
1 1 Exercı́cio 7.5.3
2
− 2
m n
Utilizando para 1/RH o valor aproximado de
onde C ≡ 1/RH . 0,9115 × 10−5 cm, encontra-se que o menor
As relações obtidas por Stoney, em 1871, comprimento de onda para a série de Lyman é
referem-se às raias de Balmer correspondentes 911,3 Å e o maior, 1 215 Å.
aos valores m = 3, 4 e 6. Para estes valores,
a aplicação direta da fórmula anterior fornece os Exercı́cio 7.5.4
seguintes comprimentos de onda:
Uma rede de difração de Rowland tinha uma
C 36 resolução da ordem de 600 linhas/mm, o que
λ3 = = C corresponde a uma distância entre as linhas de
5 5
cerca de 1/600 ' 167 × 10−3 mm. Já uma rede
36
19
20 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
Exercı́cio 7.5.5
O número de mols em 1,08 × 103 g de água é
1,08 × 103 g
n= ⇒ n = 60 mols
18 g/mol
Exercı́cio 7.5.6
O volume de hidrogênio é calculado pela
equação de Clapeyron
nRT
V =
P
Exercı́cio 7.5.7
A constante de Faraday (F ), de acordo com as
leis da eletrólise, é a constante de proporciona-
lidade entre o equivalente eltroquı́mico (K) e o
equivalente quı́mico (µ/n).
De acordo com os dados da tabela a seguir, a
constante de Faraday pode ser obtida a partir de
um ajuste linear, como ilustra a próxima figura,
e é dada por
21
22 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
Exercı́cio 8.5.9
O módulo do campo elétrico deve valer
3ma
E=
q
a)
v0 = 2,9 × 107 m/s que pode ainda ser escrito como
b) ρar 3mg
E = 1−
Y = 0,25 mm ρ q
Exercı́cio 8.5.12
A velocidade pode ser determinada pela Uma vez que a densidade do óleo é muito maior
conservação de energia, do que a do ar, ρóleo >> ρar , a expressão para
a carga (q) adquirida por uma gota de óleo, em
r
1 2 2qV função das velocidades terminais de descida (vg ) e
mv = qV ⇒ v = de subida (vE ) da gota, sob a ação de um campo
2 m
elétrico E, pode ser expressa como
onde V é o potencial acelerador. Substituindo o
√ 1/2
valor de v na expressão anterior para y encontra- 9π 2 η 3/2 vg
se q' (vg + vE )
E ρ1/2 g 1/2
m2 1/2
r
2qV y1 (t) onde η = 1,824 × 10−5 Ns/m2 , ρ = 0,92 g/cm3 e
y= t ⇒ =
m y2 (t) m1 g = 9,81 m/s2 .
8. Os raios catódicos: a descoberta do elétron e dos raios X 23
Para o tempo médio de queda tg = 11,88 s pode-se testar se os dados são compatı́veis com a
resulta Q = 25,99 × 10−19 C hipótese de que existe uma carga elementar, tal
que a variação relativa ∆q/q1 seja igual a ne/q1 ,
Desse modo, de acordo com os dados para ou seja, de que y = 0.
os tempos de subida, os valores para as cargas
elétricas das gotas são reportados na tabela a Fazendo-se um ajuste aos dados do tipo y = a
seguir. (constante), obtém-se para a constante e para a
incerteza associada (σa ), os seguintes valores
tE(s) 1+tg/tE q(×10–19C)
N
22,37
1,53 39,75
X yi
a=y= = 0,0004
34,80 1,34 34,81
N
i=1
29,68 1,41 36,63
19,70
σa = √σy = 0,0017 ⇒ 2σa = 0,0034
1,60 41,57
42,30 1,28 33,25 N
v
uN
Após um exaustivo número de experimentos, uX (yi − y)2
onde σy = t = 0,0034 e N = 4.
Millikan estimou que a menor valor absoluto da N
i
diferença entre as cargas das gotas de óleo era da
ordem de O resultado do ajuste é mostrado no diagrama
de dispersão a seguir.
4,991 × 10−10 statC = 1,664 × 10−19 C
Uma vez que a < 2σa , o valor de ajuste
ou seja, as medidas das cargas elétricas eram encontrado para a constante é compatı́vel com
múltiplos de uma quantidade elementar associada o zero, ou seja, com a hipótese de que a carga
ao elétron, cujo valor atual é e = 1,60217733(49)× adquirida por uma gota, é quantizada, sendo
10−19 C. um múltiplo da menor diferença encontrada por
24 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
Millikan
Exercı́cio 8.5.13
Exercı́cio 8.5.14
Como as partı́culas espalhadas formam um
ângulo reto no laboratório, o próton está colidindo
com uma partı́culas de massa praticamente igual
à dele, portanto, o gás deve ser o hidrogênio.
Exercı́cio 8.5.15
d = 2,814 Å
9
A Radioatividade
m = 2,52 × 10−3 g
Exercı́cio 9.7.3
Exercı́cio 9.7.6
NA ' 5,9 × 1023
O processo de decaimento de radioisótopos a
ser considerado é do tipo
Exercı́cio 9.7.4
A→B→C
O lim Qn = N/No . Expandindo a expressão
n→∞
de Qn de acordo com a fórmula do binômio de Sabe-se que a lei do decaimento radioativo é
Newton, tem-se
dN
λt n
− = λN
Qn = 1 − dt
n
Como o elemento B está no meio da cadeia
λt n(n − 1) λ2 t2 de decaimento, o número deste radioisótopo que
=1−n + +
n 2! n2 ainda existirá decorrido um intervalo de tempo t
será a diferença entre o número produzido pelo
n(n − 1)(n − 2) λ3 t3 decaimento de A e o número que decaiu em C.
− + ...
3! n3
Se No é o número inicial de átomos do tipo A
É conveniente reescrevê-la como e sua constante de decaimento é λA , o número de
1 λ2 t2
átomos do tipo B formados após um intervado de
Qn = 1 − λt + 1 − + tempo dt será igual ao número dN de átomos A
n 2!
que decaı́ram em B, o que é dado por
2 λ3 t3
1 dN (A → B)
− 1− 1− + ... − = λA NA
n n 3! dt
25
26 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
Por sua vez, se se considera que o número inicial Substituindo este valor na equação anterior,
de átomos do tipo B é zero e que sua constante obtém-se
de decaimento é λB , neste mesmo intervalo de
λA h i
tempo o número destes átomos vai variar seguindo NB eλB t = No e(λB −λA )t − 1
a mesma lei, ou seja, λB − λA
dN (B → C) e, finalmente,
− = λB NB
dt
λA h i
NB = No e−λA t − e−λB t
A variação final de átomos do tipo B, dNB , λB − λA
neste intervalo infinitesimal de tempo, é a
diferença das duas equações, ou seja,
dNB
− = λA NA − λB NB
dt
a a a
≡x ⇒λ= ⇒ dλ = − dx +2(Eγ Ee − p~γ · p~e c2 ) = (Ee02 − p02 c2 )
λT xT x2 T | {z e }
m2e c4
obtém-se
Z ∞ Uma vez que Eγ = pγ c e me c2 é invariante, pode-
1−γ γ−1 γ−2 −x 4
u = ba T x e dx cte. = aT se escrever
|0 {z } Eγ Ee = (~ pγ · p~e )c2
⇓
Logo, para se obter a dependência correta da
energia total irradiada pelo corpo negro com a Ee
Ee = pe c cos θ ⇒ ≤1
temperatura, deve-se ter γ − 1 = 4, ou seja, pe c
Desse modo, a hipótese de que a energia e o
γ=5 momentum de um fóton podem ser inteiramente
transferidos para um elétron livre, é incompatı́vel
com a expressão relativı́stica
Ee
Ee2 = p2e c2 + m2e c4 ⇒ >1
pe c
27
28 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
c)
Por outro lado, h
= 4, 8 × 10−11 s.K
k
[momento angular] = [momentum linear]×
×[distância] = M LT −1 L = M L2 T −1
e
h = 6,6 × 10−34 J.s
Exercı́cio 10.6.5
PN = 126 W
Exercı́cio 10.6.11
P = u/3
Exercı́cio 10.6.6
N
= 1019 fótons/s dU = T dS − P dV = d(uV ) = udV + V du
t
= udV + dU dT
dT
Exercı́cio 10.6.7
Expressando dS em termos de dT e dV , tem-se
T = 5,7 × 103 K
∂S ∂S u
dU = T dT + T dV − dV
∂T V ∂T T 3
du
= udV + T dT
dT
10. A radiação de corpo negro e a concepção corpuscular da luz 29
ou e
b = −1,3739 V
∂S ∂S
T dT + T dV = com incertezas dadas, respectivamente, por
∂T V ∂T V
σa = 0,0078 J/C e σb = 0,053 V
du v
=V dT + u + dV
dT | {z 3 }
4
3
u ν (1014 Hz) V (volt)
5,19 0,75
∂S V du 5,49 0,81
=
∂T V T dT
6,88 1,41
7,41 1,61
∂S 4 u
=
8,22 1,95
∂T T 3 T
Igualando
O ajuste é apresentado na figura que se segue.
∂ ∂S ∂ ∂S
=
∂V ∂T V T ∂T ∂V T V
Obtém-se
1 du 4 1 du 4 u
= −
T dT 3 T dt 3 T2
⇓
du 4u
= ⇒ u = aT 4
dT T
Exercı́cio 10.6.12
Considerando que a carga do elétron é dada por
De acordo com a hipótese de Einstein, o (PDG)
potencial de corte V e a freqüência ν, associada
ao fóton incidente, estão relacionadas por e = 1,602176462(63) × 10−19 C
a constante de Planck é estimada como
h
V = ν−φ
e hest = (6,46 ± 0,12) × 10−34 J.s
onde h é a constante de Planck, e é a carga do
elétron e φ, a função trabalho. Comparando-se com o valor de referência,
A partir dos dados da Tabela 10.7, reproduzida href = 6,62606876(52) × 10−34 J.s
a seguir, que apresentam um coeficiente de
encontra-se a discrepância
correlação linear da ordem de 0,999719, a relação
de Einstein se ajusta aos dados quando os |hest − href | = 0,166
parâmetros a = h/e e b = −φ são
Sendo esta diferença menor que 2 × 0,12 = 0,24
h este resultado mostra a compatibilidade entre a
a= × 1014 = 0,4037 J.s./C estimativa e o valor de referência.
e
30 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
Exercı́cio 10.6.13 ou
( − 0 )(γ + 0 ) = pcγ cos φ
A cinemática do efeito Compton está
representada na figura a seguir. que elevado ao quadrado resulta em
02 2 2
γ = γ + 20 γ + 0 − 2(γ + 0 ) +
2 (2γ + 20 γ + 20 − 2γ cos2 φ) =
Assim,
donde 2α cos2 φ
= hν 2 2 (1 − cos2 φ)
+ mc2
α
| + 2α
{z + 1
} −α
(γ + 0 ) − 20 (γ + 0 ) = 2pcγ cos φ (1+α)2
10. A radiação de corpo negro e a concepção corpuscular da luz 31
hν
22
cos2 φ
= hν mc + mc2
hν 2 hν 2
1+ − (1 − cos2 φ)
mc2 mc2
11
Exercı́cio 11.8.1
Exercı́cio 11.8.3
a
' 1020
g
Exercı́cio 11.8.4
Trata-se, na verdade, de um exercı́cio muito
simples. Basta que se perceba que a seção de
choque de Rutherford depende do produto da
carga nuclear e da partı́cula espalhada elevado ao
quadrado,
2
Ze2
dσ 1
=
dΩ mvo2 sen4 θ/2
32
12
Exercı́cio 12.6.3
ν23 5/36 5 Exercı́cio 12.6.5
= =
ν13 8/9 32
Representando os nı́veis de energia segundo
o esquema abaixo, que mostra a transição do
nı́vel 5 para o nı́vel 3, o problema resume-se
Exercı́cio 12.6.4 à determinação do número de pares de inteiros
existentes entre n = 1 e n = 5.
Segundo o modelo de Bohr, o espectro de
energia do átomo de hidrogênio é dado por (5, 4) (5, 3) (5, 2) (5, 1)
e2 1 I
(4, 3) (4, 2) (4, 1)
n = − =− 2
2a n 2 n 10 pares
(3, 2) (3, 1)
onde I é a energia de ionização.
Considerando que a energia de um fóton (γ) (2, 1)
absorvido ou emitido por um átomo de hidrogênio
é dada pela diferença de energia entre dois nı́veis Esse número pode ser calculado também pela
do espectro, análise combinatória como
hc 1 1
5 5! 5!
γ = hν = = |n − ` | = I | 2 − 2 | 2
C5 = = = = 10
λ n ` 2 (5 − 2)! 2! 3! 2!
e a série de Balmer corresponde a transições a
partir do nı́vel ` = 2, cujos comprimentos de onda
correspondentes são dados por
Exercı́cio 12.6.6
hc 1 1
= I | 2 − | o = 2,72 keV
λ n 4
33
34 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
Exercı́cio 12.6.7
v = αc
Exercı́cio 12.6.8
mp
x= = 1 836,28
me
c 1
r
c
r
= (Zi − 1)
λi 26 λCo
ou r
λCo
Zi = 1 + 26
λi
Para i = 1,
r
1785
Z1 = 1 + 26 ' 24 ⇒ Cromo
2285
e, para a outra impureza,
r
1785
Z2 = 1 + 26 ' 29 ⇒ Cobre
1537
13
∞ p2 1 e2 e2
−βεn
+ mω02 x2 − eEx + 2
E2
P
∞ εn e −d X H = E −
hεi = P βεn
= log e−βεn 2m 2 2mω02 2mω02
n e dβ | {z }
n=0
=0
onde r !2
p2 e2
r
m 2 e
β = 1/kT = + ω0 x − E − E2
2m 2 m 2ω0 2mω02
εn = (n + 1/2)ε0 = nε0 +ε0 /2
Definindo-se y = x − (e/mω 2 ) E, a matriz
|{z}
ε0n
hamiltoniana pode ser reescrita como
p2 1 e2
∞ H= + mω02 y 2 − E2
" #
d X 0 2m 2 2mω02
hεi = − log e−βε0 /2 e−βεn
dβ
n=0
" ∞
# Desse modo,
d ε0 X 0
= −β + log e−βεn p
dβ 2 [x, H] = [y, H] = i~
n=0 m
ν
ε0 d X 0
= − log e−βεn e
2 dβ [p, H] = −i~mω02 x
n=0
| {z }
ε0 e−βε0
1−e−βε0
Portanto, a solução para as matrizes y e p
2e−βε0 ε0 1 + eβε0
ε0 implica que os termos diagonais da matriz H
= 1+ =
2 1 − e−βε0 2 1 − e−βε0 sejam dados por
ε0 eβε0 /2 + e−βε/2
hν hν
= = cotgh
1
e2
2 eβε0 /2 − e−βε0 /2 2 2kT n = n + ~ω0 − E2
2 2mω02
Exercı́cio 13.5.2
A matriz hamiltoniana, nesse caso, é dada por Exercı́cio 13.5.3
35
36 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
a) ou
~
[p, H] = [p, T + V ] = [p, T ] + [p, V ] [x2 , H] = [x2 , T ] = i (xp + px)
m
= [p, p2 /(2m)] + [p, mω02 x2 /2]
d)
1 1
= [p, p2 ] + mω02 [p, x2 ]
2m 2 [xp, T ] = xpT − T xp
= ABB −BAB
| {z+ BAB} −BBA = pxT − T px = [px, T ]
=0
+aa + aa† + a† a + a† a†
1 2 2 1 2
[x , p]p + p[x2 , p]
= [x , p ] =
2m 2m ou
1 ~w †
= {([x, p]x + x[x, p])p + p([x, p]x + x[x, p])} H= (a a + aa† )
2m 2
13. A Mecânica Quântica Matricial 37
1
[a, a† ] = [(αx + iβp), (αx − iβp)] d) Considere, inicialmente, um auto-estado ψ do
4 oscilador harmônico simples, de energia , tal que
1
= (−iαβ[x, p] + iαβ[p, x])
4 Hψ = ψ
iαβ 2iαβ
= ([p, x] − [x, p]) = − [x, p]
4 4r
Aplicando-se, por exemplo, a identidade
r
iαβ 1 2ωm 2
= − × i~ = × ×~ [H, a† ] = (~ω/2)a† sobre a função ψ, tem-se
2 2 ~ ~ωm
ou seja, [H, a† ]ψ =
~ω †
a ψ = Ha† ψ − a† Hψ
[a, a† ] = 1 2
Pode-se ainda escrever
c)
~ω
H− a† ψ = a† Hψ = a† ψ = a† ψ
2
~ω †
[H, a† ] = [a a + aa† , a† ] donde
2
† ~ω
Ha ψ = + a† ψ
~ω † † 2
= (a aa − a† |{z}
a† a + |{z}
aa† a† − a† aa† )
2 Portanto, o estado a† ψ é auto-estado do operador
O primeiro e o quarto termos de anulam. hamiltoniano, com autovalor + ~ω/2. Por
Os termos assinalados na equação anterior este motivo, a† é denominado operador de
poder ser escritos convenientemente utilizado, levantamento, enquanto a é o operador de
respectivamente, as relações a† a = aa† −1 e aa† = abaixamento, pois o estado aψ é auto-estado do
1 + a† a, que decorrem da relação de comutação operador hamiltoniano, com autovalor − ~ω/2.
entre os operadores a e a† . Assim, Uma conseqüência imediata disto é que o
~ω † operador a, se aplicado ao estado fundamental,
[H, a† ] = (a − a† aa† + a† aa† + a† ) dá zero como resultado, isto é,
2
⇓ aψ0 = 0
38 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
Exercı́cio 14.11.1 b)
E = 16 eV
“A onda é um quadro de jogos, o corpúsculo Eo = mc2 = 8,199 × 10−14 J = 0,512 MeV
uma chance.” Esta frase de Bachelard faz alusão
ao fato de que a previsão de qualquer medida
referente a uma partı́cula quântica, ao contrário Segue-se que γ = E/Eo 1. Como γ =
do que ocorre em Fı́sica clássica, requer o 1, 953 × 103 ⇒ v ' c
conhecimento prévio de sua função de onda
em todo o espaço, obtida a partir da equação
de Schödinger. Todas as informações sobre a h
partı́cula, de uma certa forma, já estão contidas p = γmv ' γmc ⇒ λ = = 1, 24 × 10−15 m
p
nesse quadro formado pelo espaço abstrato das
funções de onda, o espaço de Hilbert. É uma
medida particular que projeta uma e apenas uma E
chance dentre todas as possı́veis. ν= = 2, 4 × 1023 Hz
h
Exercı́cio 14.11.3
Exercı́cio 14.11.2
p = γmv = 9,66 × 10−23 kg.m/s λ = 3,33 Å
h
λ = = 0,69 × 10−11 = 0,069 Å
p
Exercı́cio 14.11.5
Como pc << mHe c2 , o problema é não relativı́s-
2 −14 J tico, e segue-se
E = γmc = 8,69 × 10
a)
E p
= 1,31 × 1020 Hz ⇒
ν = v= v = 1,66 m/s
h m
39
40 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
2m
V ψ = ~ ∂ψR ⇒ ψ (t) = ψ (0)e+~t/VI
k2 = (E − V )
~2 I R
∂t R R
resultado este que leva à seguinte equação para Neste caso, ψR também variaria exponencialmen-
u(~r): te no tempo, com o mesmo coeficiente, mas sinal
∇2 u + 2m~2 (E − V )u = 0 contrário, enquanto que a equação espacial é do
ou, mesmo tipo do caso anterior.
2
Portanto, pode-se concluir que a existência de
~
− 2m ∇2 u(~r) + V (~r)u(~r) = Eu(~r) um potencial complexo permite que a função
14. A Mecânica Quântica Ondulatória 41
⇓
Exercı́cio 14.11.8
ψE (q) ∼ ψE (−q) ou ψE (q) = λψE (−q)
Suponha que existam duas autofunções
diferentes, uk e u` , com autovalores de energia ⇓
Ek e E` . Logo Z Z
ψE (q)2 dq = λψE (−q)2 dq = 1
2
d uk 2mEk 2mV
= uk + 2 uk
dx2 ~2 ~
Logo,
d2 u`
Z
2mE` 2mV 2 ψE (q)2 dq = 1
= u` + 2 u` λ
dx2 ~2 ~ | {z }
1
d2 uk d2 u` 2m
u` 2
− uk 2
= 2 (Ek − E` )uk u`
dx dx ~
Exercı́cio 14.11.10
ou
q
2
A=
d du` duk 2m L
uk − u` = 2 (Ek − E` )uk u`
dx dx dx ~
o que equivale a
Z b)
du` duk 2m
uk − u` = 2 (Ek − E` ) uk u` dx
dx dx ~ 2 πx 1h πx i
ρn (x) = sen2 n = 1 − cos n
L L L L
Se há degenerescência, Ek = E` para uk 6= u` ,
o que implica que
Exercı́cio 14.11.9
H(−i~∂/∂q, q) = H(−i~∂/∂q, −q)
c) A probabilidade P = P (0 < x < L/4) é dada
H(q)ψE (q) = EψE (q) por
42 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
a)
0 n = par 1
A= √
a
1 1
P = + × −1 n = 1, 5, 9, · · ·
4 2nπ b)
1 n = 3, 7, 11, · · ·
½(x)
1
a
Exercı́cio 14.11.11
p p x
∆E = hE 2 i − hEi2 = En2 − En2 = 0 x0 x0 +a
fig. 14.13
Exercı́cio 14.11.12
Seja
ψ(~r, 0) = αψ1 (~r) + βψ2 (~r)
0 x < xo
A densidade de probabilidade é dada por
ρ(x) = 1/a xo < x < x o + a
0 x > xo + a
ρ(~r, t) = ψ ∗ (~r, t)ψ(~r, t) =
Exercı́cio 14.11.13 a)
d
A† = −
dx
Aeiko
xo < x < x o + a
ψ(x, 0) = b)
A† = c∗
0 x < xo e x > xo + a
14. A Mecânica Quântica Ondulatória 43
c) c)
d p2
A† = i =A [xp, H] + [px, H] = 2i~
dx m
d)
Exercı́cio 14.11.18
A† = A
a)
Exercı́cio 14.11.15 ~ 2 p2
[~r · p~, T ] = i (px + p2y + p2z ) = i~
m m
Aφn (~r) = an φn (~r)
b)
a)
Z Z ~r = rr̂
(Aφn )∗ φn dV
φ∗n (Aφn ) dV =
V V
ou
~ = −i~ r̂ ∂ + θ̂ 1 ∂ + φ̂ 1
p~ = −i~∇
∂
∂r r ∂θ rsen θ ∂φ
Z
2
(an − a∗n ) φn dV = 0
V
| {z }
≥0 Logo,
⇓ dV
[~r · p~, V (r)] = −i~r
dr
an = a∗n (real)
b) Z Z
φ∗n (Aφn ) dV = (Aφ` )∗ φn dV Exercı́cio 14.11.19
V V √
1 2π
ou ωo = √ ⇒ T = = 2π LC
ωo
Z
LC
(an − a` ) φn φ` dV = 0
V
Exercı́cio 14.11.16
Exercı́cio 14.11.20
2
P
hAi = n |cn | an
a) Z ∞
senqα
lim = cos(qx) dx
α →∞ q 0
Exercı́cio 14.11.17
H = p2 /2m e [x, p] = i~ eiqx + e−iqx
cos(qx) = lim e−x
a) →0 2
p ou
[x, H] = i~
m Z ∞
1
cos(qx) = lim e(iq−)x dx+
b) 2 →0 0
~
[x2 , H] = [xx, H] = i (xp + px) +
R∞
e(−iq−)x dx
m 0
44 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
∞
1 1 (iq−)x
cos(qx) = lim e
2 →0 iq −
0
∞
1 (−iq−)x
− iq+ e
0
1 1 1
cos(qx) = lim − =
2 →0 iq + iq −
1 1 1
= 2 lim →0 +iq + −iq
1 2
= lim 2
2 →0 + q 2
Logo
senqα 2
lim = lim 2
α →∞ q →0 + q 2
b)
Fazendo q = tg θ ⇒ 2 + q 2 = 2 (1 + tg2 θ) =
2 sec2 θ, tem-se dq = sec2 θ dθ, donde
Z ∞ Z π/2
lim dq = 2 dθ = π
→0 −∞ 2 + q 2 0
Logo,
lim = πδ(q)
→0 2 + q2
1
"
1
2"
lim " = a±(q)
" 0 "2+ q2
" " q
15
Exercı́cio 15.7.1
¥ ¥
p
1 − Vo /E
4 com autovalores
t= p 2
1 + 1 − Vo /E π 2 ~2
En = n2
2ma2
onde n = 1, 2, 3, · · ·
p
4 1 − Vo /E
r =1−t=1− p 2 a) O valor médio da posição é dado por
1 + 1 − Vo /E
a
hxin =
2 2
p
1−
1 − Vo /E
r= p 2 O valor médio do momentum é dado por
1 + 1 − Vo /E
hpin = 0
Exercı́cio 15.7.2 b)
r
Considere o poço de potencial confinante a 6
(∆x)n = √ 1−
esquematizado na próxima figura. A função de 12 n2 π 2
45
46 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
e)
Exercı́cio 15.7.3
√
8 15 A figura a seguir representa o potencial descrito
cn = 3 3 com n = 1, 3, 5, ... no enunciado do exercı́cio.
n π
⇓ V (x)
960
P (En ) =| cn |2 =
n6 π 6 Vo E
e) Vo
I II III
x
r
2 1 a 0 a
∆x = a − = √
7 4 2 7
15. Aplicações da equação de Schrödinger 47
h i1
Vo2
t= 1+ 4E(Vo −E) senh2 ρa
b)
16E(V0 − E) 2ρa
lim t = e << 1
E<<V0 V02
c) E > V0
−1
Vo " #−1
sen2 ka
r
t= 1+ 1 Ep
4E(E − Vo ) lim t = 1 + sen2 2mVo ~ a
E>>V0 4(E/Vo )2 Vo
2 r r
−1 Vo 2 E 2mVo
1 =1− sen a
t= 1+ sen2 ka E Vo ~
4(E/Vo )(E/Vo − 1)
Vo 2
√
2 EV
√
Esta expressão mostra um efeito ressonante, como f) r = 1 − t = 2E sen o 2mVo ~ a
ilustram as figuras a seguir para diferentes valores
de ........ g) O máximo de t é obtido quando r = 0.
ko = nπ ⇒ tmáx = 1
2mE 2
a = n2 π 2
~2
⇓
n2 π 2 ~2
En = n = 1, 2 · · ·
2ma2
Exercı́cio 15.7.4
t = 6,93 × 10−69
Exercı́cio 15.7.5
−ma2 V02
E=
2~2
√
d) E >> V0 ⇒ k = 2mE/~ = k0
48 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
b)
Exercı́cio 15.7.7
a) Como foi visto no exercı́cio 13.5.2, é conve-
niente completar o quadrado no operador hamil-
toniano, acrescenta-do e subtraindo o termo
constante q 2 /(2mω02 ) (já que o campo eleétrico
é constante), de modo que
p2 1 q2 2 q2 2
H = + mω02 x2 − qx + −
2m 2 2mω02 2mω02
| {z }
=0
r !2
p2 q2 2
r
m 2 q
= + ω0 x − −
2m 2 m 2ω0 2mω02
15. Aplicações da equação de Schrödinger 49
d)
−i~[L2 , z] = 2i~ [L2 , x]Ly + x[L2 , Ly ]+
e)
−[L2 , y]Lx − y[L2 , Lx ] − i~(L2 z − zL2 )
Exercı́cio 15.7.11 Neste exercı́cio utiliza-se a Cada componente do momento angular comulta
fórmula do momento angular em coordenadas com L2 , ou seja, [L2 , Lx ] = [L2 , Ly ] = 0. Escre-
cartesianas e suas componentes, bem como as vendo os quatro termos restantes explicitamente,
relações de incerteza [xi , pj ] = i~δij . obtém-se
a) [L2 , [L2 , z]] = 2~2 (zL2 + L2 z)
[Lx , z] = [ypz , z] − [zpy , z] = y[pz , z] = −i~y
g)
b) ~ = xLx + yLy + zLz
~r · L
[Ly , z] = [zpx , z] − [xpz , z] = −x[pz , z] = i~x
= x(ypz − zpy ) + y(zpx − xpz ) + z(xpy − ypx )
c)
= (xy − yx)pz − (xz − zx)py + (yz − zy)px = 0
[Lx , y] = [ypz , y] − [zpy , y] = −z[py , y] = i~z
d) Exercı́cio 15.7.12
[Ly , x] = [zpx , x] − [xpz , x] = z[px , x] = −i~z
Exercı́cio 15.7.13
e) Parte-se de
y 00 + α(x)y 0 + β(x)y = 0
Exercı́cio 15.7.14 De fato, como os polinômios
de Legendre formam uma base completa, pode-se pode-se buscar o chamado “fator de integração”,
expressar G(x) como uma superposição de P` (x) g(x), tal que
da forma
k<` d dg
X g(x)[y 00 + α(x)y 0 ] = [g(x)y 0 ] = gy 00 + y0
Gk (x) = an Pn (x) dx dx
n=0
ou
o que transforma a integral anterior em
dg dg
= gα(x) ⇒ = α(x)dx
k<`
X Z +1 k<`
X dx g
an P` (x)Pn (x) dx = an δ`n
n=0 −1 n=0
Logo, Z
g(x) = exp α(x)dx
Como no somatório todos os valores de n são
menores do que `, segue-se que a integral proposta
é nula. No caso da equação de Hermite,
2
α(x) = −2x ⇒ g = e−x
Exercı́cio 15.7.15
a) equação de Hermite b) oscilador harmônico simples
A equação de Hermite foi escrita no livro de Sua equação é
texto como
d2 ψ
d2 H dH + (γ − x2 )ψ = 0
2
− 2x + (γ − 1)H = 0 dx2
dx dx
Neste caso, a comparação com a equação de
onde γ − 1 = 2n, com n inteiro. Por outro lado, Sturm-Liouville é direta, obtendo-se
a equação de Sturm-Liouville é
A(x) = 1; λ = γ; B(x) = 1; C(x) = −x2
d dy
A(x) + [λB(x) + C(x)]y = 0
dx dx e a equação de Hermite na forma de Sturm-
Liouville se escreve
que pode aind ser escrita como
d e−x2 H 0 + 2ne−x2 H = 0
d2 y 1 dA dy 1 dx n n
2
+ + [λB(x) + C(x)]y = 0
dx A dx dx A
c) equação de Laguerre
Comparando com a equação de Hermite,
Os polinômios ordinários de Laguerre satisfa-
1 dA −x2 zem a equação (15.106) do livro de texto com
= −2x ⇒ A(x) = e
A dx k = 0, ou seja,
Segue-se ainda, por comparação direta, que C = 0 (1 − x) 0
e λ = 2n. xy 00 + y + ny = 0
x
De uma forma mais geral, o que foi feito foi o Neste caso, o fator de integração é
seguinte. Tem-se a equação de Hermite da forma Z Z
(1
y 00 − 2xy 0 + 2ny = 0 g = exp dx − dx = eln x e−x = xe−x
x
15. Aplicações da equação de Schrödinger 51
Exercı́cio 15.7.16
= (`0 + ` + 1)2 + (`0 − `)2 − 1
A integral a ser calculada vale
Já o termo do lado direito desta mesma equação
8π pode ser escrito como
(~k)2 [j0 (kr) + j2 (kr)]
3
`|04 − 2`{z
02 2
` + `}4 + |2`03 − 2`02 ` {z
− 2`0 `2 + 2`}3 +
(`02 −`2 )2 2(`02 −`2 )(`0 −`)
Exercı́cio 15.7.17
+ `|02 − 2`0 2
{z ` + `}
(`0 −`)2 )
3
hψ | L | ψi = ~2
2
4 Logo,
λ`0 = ~2 `0 (`0 + 1)
= [(`0 + `)2 + 2(`0 + `) + 1](`0 − `)2
⇓
λ`0 ± λ` = ~2 [`0 (`0 + 1) ± `(` + 1)] = (`0 + ` + 1)2 (`0 − `)2
Assim, Assim,
(λ`0 −λ` )2 = ~4 [`02 (`0 +1)2 +`2 (`+1)2 −2`0 `(`0 +1)(`+1)] (`0 + ` + 1)2 − 1 = [(`0 + ` + 1)2 − 1](`0 − `)2
52 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
⇓
[(`0 + ` + 1)2 − 1][(`0 − `)2 − 1] = 0
donde
`0 − ` = ±1
ou
`0 = ` ± 1 (` = 0, 1, 2, 3, ...)
16
−λx 1 1 0 a a
det =0 =1
1 −λx 0 −1 b b
o que implica que
⇓
a=a
λ2x − 1 = 0 ⇒ λx = ±1
b = −b ⇒b=0
53
54 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
Escolhendo a = 1, obtém-se
1
u1 =
0
b=b
Logo,
0
u2 =
1
Sendo assim, os autovetores de Sz são
~ 1 ~ 0
u1 = ; u2 =
2 0 2 1
Exercı́cio 16.9.4
O alumı́nio (Al13 ) possui 2 elétrons na camada
K, 8 na L e 3 na M , assim distribuı́dos:
1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 . Já o argônio (Ar18 ), que é um
gás nobre, tem uma distribuição eletrônica que
difere da do alumı́nio na última camada, na qual
ele possui 8 elétrons, ou seja, 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 .
17
Os indivisı́veis de hoje
1
2I + 1 = 2 ⇒ I= 2
Exercı́cio 17.5.2
O bárion Ω− tem carga elétrica −1, ou seja, sua
carga elétrica é igual à do elétron. Se a partı́cula
Ω− é composta de 3 quarks do tipo s, segue-se da
lei de conservação de carga que a carga elétrica
deste quark é −1/3.
Exercı́cio 17.5.3
Foi mostrado no exercı́cio 17.5.1 que o quark
u tem carga elétrica +2/3. Por outro lado, sabe-
se que as antipartı́culas têm carga elétrica oposta
à da sua correspondente partı́cula. Portanto, o
antiquark ū tem carga −2/3. Como a carga do D0
é nula, segue-se que o quark c também tem carga
+2/3. Deste modo vê-se que de fato o méson D
55
56 Fı́sica Moderna Caruso • Oguri
Exercı́cio 17.5.5
Exercı́cio 17.5.6
O potencial fenomenológico dado, conhecido
como potencial de Cornell, está esboçado na
figura abaixo para valores de r entre 0 e 2 fm.