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República de Moçambique

Presidência da República

Colocando a Ciência ao Serviço da Comunidade

DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA FILIPE JACINTO NYUSI, PRESIDENTE DA REPÚBLICA


DE MOÇAMBIQUE, POR OCASIÃO DA CERIMÓNIA DE GRADUAÇÃO NA UNIVERSIDADE
PEDAGÓGICA – DELEGAÇÃO DE NAMPULA.

Nampula, 08 de Setembro de 2017


SENHORA VICE-MINISTRA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENSINO
SUPERIOR E TÉCNICO PROFISSIONAL;

SENHOR GOVERNADOR DA PROVÍNCIA DE NAMPULA;

MAGNÍFICO REITOR DA UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA DE


MOÇAMBIQUE;

SENHOR ADMINISTRADOR DO DISTRITO DE NAMPULA;

SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DA CIDADE DE


NAMPULA;

SENHORES MEMBROS DO GOVERNO PROVINCIAL;

MAGNÍFICOS REITORES, VICE-REITORES E DIRECTORES DAS


INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR AQUI PRESENTES;

SENHORES MEMBROS DOS ÓRGÃOS COLEGIAIS E DE DIRECÇÃO


CENTRAL E DA DELEGAÇÃO DE NAMPULA;

CAROS DOCENTES E FUNCIONÁRIOS DA UNIVERSIDADE


PEDAGÓGICA;

DISTINTOS GRADUADOS E ESTUDANTES;

CAROS CONVIDADOS;

MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES!

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Gostaria de iniciar com uma saudação a todos os presentes e de manifestar
o meu profundo agrado por participar nesta XIV Cerimónia de Graduação
da Universidade Pedagógica – Delegação de Nampula.

Foi nesta delegação, que, como se disse, no ano zero, dei a minha
contribuição para a sua instalação, mobilizando recursos para equipar o
gabinete do seu primeiro Director.

Esta é a primeira Cerimónia de Graduação da Universidade Pedagógica em


que participo na qualidade de Presidente da República.

Quis a história que ela acontecesse exactamente nesta Delegação, onde


durante cinco anos, dei a minha modesta contribuição como docente nas
ciências matemáticas, álgebras, teoria do conjunto, estatísticas, entre
outras.

Por isso, agradeço à Direcção da Universidade Pedagógica por me ter


endereçado o convite para junto com os nossos graduados, partilharmos
desta festa de significado ímpar que a todos nós orgulha, como
moçambicanos.

Caros Convidados,

O acto que temos o ensejo de presidir é um momento de elevado


simbolismo porque como país, vamos respondendo aos vários desafios
decorrentes da necessidade de conferir conhecimentos aos
moçambicanos.

Vamos apostando no capital humano e incutindo novos valores, costumes,


práticas e até atitudes, porém, focados no supremo objectivo de induzir o
crescimento e desenvolvimento do país.

A nossa satisfação é indisfarçável por notarmos que a Delegação da UP em


Nampula tem crescido em tamanho e em maturidade ao longo destes
anos.

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Para melhor compreenderem o que dizemos, recordamos que quando foi
criada, em 1995, esta Delegação contava com apenas cinco docentes e
nove funcionários do Corpo Técnico e Administrativo.

Ministrava, unicamente, o curso de Bacharelato em Ensino de Português.

A sua criação respondia a um plano de longo prazo de expansão do ensino


superior por todo o País.

Cumpria um ideal de aproximar, progressivamente, a academia ao povo


moçambicano, de modo a impulsionar um desenvolvimento sustentável,
equilibrado e inclusivo.

A missão principal era dotar a zona norte do país de uma instituição de


ensino superior de formação de professores.

Volvidos vinte e dois anos, com orgulho, constatamos que esta Delegação,
tal como as outras da mesma Universidade, cresceu e ganhou autonomia.

Ela mostra-se capaz de prosseguir como Instituição de Ensino Superior,


preparada para cumprir cabalmente o seu mandato.

A UP-Nampula tornou realidade o sonho colectivo de prover quadros


superiores para acelerar o crescimento e desenvolvimento nacional.

Este crescimento demonstra de forma prática que a nossa política de


desconcentração e descentralização na Administração Pública
Moçambicana é um objectivo que está a ser sustentado e alcançado, em
todos os sectores, incluindo o ensino superior.

O crescimento em quantidade e qualidade é uma clara justificativa para


continuamos a aprofundar o processo de redimensionamento da UP de
forma a conferir autonomia a diferentes Instituições e torná-las cada vez
mais especializadas e vocacionadas em termos concretos para a resolução
das necessidades presentes.

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Estamos, assim, a pôr em acção um velho sonho de aproximar os processos
de tomada de decisão, sobre o ensino às populações locais, melhorando e
agilizando a sua gestão, conferindo-a um cunho local, colocando-a mais
próxima da realidade.

Desta forma colocaremos a Universidade, cada vez mais, ao serviço do


povo, respondendo aos desafios das comunidades onde está inserida e
incutindo novas formas de ser e estar que induzam a profundas
transformações sociais.

Distintos Membros da Comunidade Académica

A formação de quadros para alimentar a Administração Pública e o Sector


Privado enquadra-se na Prioridade II do Programa Quinquenal do Governo
2015-2019, que preconiza acções, visando “Desenvolver o Capital Humano e
Social”.

Por isso, o nosso processo governativo assenta no modelo altamente técnico


dos quadros, o que impõe uma abordagem formativa orientada na
qualidade e, consequentemente, a existência de instituições, devidamente,
preparadas para o efeito.

Reconhecemos, como Governo, o trabalho que têm realizado no


cumprimento da Missão da UP de “formação superior de professores para
todos os níveis de ensino e de outros profissionais para a área da educação
e afins, bem como a investigação e a extensão” ou, em suma, o Ensino,
Pesquisa e Extensão.

Com a formação de quadros reforçamos a nossa capacidade de


realização de actividades sociais e económicas necessárias para o
desenvolvimento socio-económico sustentável e integrado do País.

Na componente pesquisa, observamos, com muito agrado, os progressos


significativos registados e traduzidos no aumento de projectos de

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investigação, nacionais e internacionais que estão cada vez mais alinhados
com as nossas prioridades de governação.

Sentimos, porém, que ainda é possível e é preciso fazer muito mais e melhor.

A pesquisa deve ocupar o seu lugar de alavanca do nosso progresso sócio-


económico e, por isso, cada vez mais alinhada com os desafios locais de
desenvolvimento.

Acreditamos que os currículos que incluem estudos relacionados com as


ciências agrárias, os recursos hídricos, faunísticos, protecção de riscos
ambientais, adaptação às mudanças climáticas, bem como as tecnologias
de ensino e o acesso a materiais mais baratos de ensino, podem contribuir
para a realização de alguns objectivos estratégicos do Programa
Quinquenal do Governo 2015-2019, como por exemplo a criação de
emprego, o aumento da produção e produtividade em todos os sectores
com ênfase na agricultura.

Queremos desafiar-vos a não descansarem enquanto o vosso trabalho não


resolver, plenamente, as necessidades das comunidades, começando pela
Cidade de Nampula e seus arredores.

No que diz respeito à Extensão, apelamos que continuem a envidar esforços


no sentido de aumentar as intervenções nas comunidades, aplicando o que
se ensina e se pesquisa para transformar a realidade social e económica em
ganhos tangíveis para a população.

Isto só é possível se conseguirmos influenciar positivamente nos hábitos e


costumes seculares, crenças e outras concepções sociais contrárias ao
progresso.

Queremos também lançar-vos o desafio de pautarem por uma atitude


cada vez mais ousada e inovadora.

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Adoptem critérios de gestão que concorram para mais produção e
produtividade científica e pedagógica, com base em altos padrões de
excelência.

A vossa visão, como UP, é clara e, como Governo, queremos encorajar-vos


a transformá-la numa prática quotidiana e não somente uma intenção
figurativa.

Caros Graduados,

Este dia é dedicado a vós, aos vossos familiares e à nossa Sociedade, em


geral.

Felicitamos as centenas de homens e mulheres que hoje graduam, por


terem, merecidamente, alcançado este patamar na sua formação.

Hoje estão melhor capacitados do que ontem para contribuir na busca de


melhores caminhos para a criação do bem-estar e promoção do
desenvolvimento no país.

Passam a dispor de credenciais e competências para ajudar ao Governo na


identificação de questões essenciais de desenvolvimento e a encontrar
soluções eficazes para as mesmas.

Ainda nesta semana, dirigimo-nos aos engenheiros no seu Congresso.

Recordamo-los que o engenheiro não comenta problemas. O engenheiro


analisa e procura soluções.

Queremos, por isso, com este ditame, influenciar aos nossos jovens hoje
graduados para adoptarem esta postura.

Juntem-se aos milhões de braços e formem uma só força que pedra-a-


pedra se empenha na construção da nossa Pátria Amada.

As cerimónias de graduação não são meros encontros de festejo.

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São momentos de colheita, mas também ocasiões de reflexão, análise e
planificação para melhor desempenharmos o nosso papel como cidadãos
e tornarmo-nos, doravante, mais úteis à sociedade.

Espera-se de cada um de vós uma atitude empreendedora que possa


resultar na criação de auto-emprego e na criação de postos de trabalho
para os vossos concidadãos.

Libertem-se de protestos de dependência profissional ou de que o


graduado deve ser automaticamente empregado ou assalariado.

A atitude empreendedora deve, também, manifestar-se através de uma


postura mais proactiva e inovadora nos vossos postos de trabalho, dentro
das empresas, das instituições público-privadas e de outras organizações, na
busca das melhores soluções para a consecução dos objectivos definidos.

Da Universidade, carregam valores importantes, nomeadamente,


Autonomia, Liberdade, Excelência, Confiança, Responsabilidade Social,
Justiça e Equidade.

Esses e mais valores devem servir de inspiração para o cultivo de outros


valores de importância extrema no contexto do Patriotismo, sentido de bem
servir e Identidade Moçambicana.

Recordem-se sempre que, antes de tudo, cada um de vós é moçambicano.

É também vosso dever, contribuir para consolidar a Unidade Nacional, a Paz


e a Soberania, factores indispensáveis para a construção de uma Nação
forte e próspera.

Espera-se que sejam agentes disseminadores de conhecimentos gerais e


técnicos, aqui adquiridos junto daqueles que ainda não tiveram
oportunidade de frequentar uma universidade, gerando um efeito
multiplicador.

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Estejam, igualmente, preparados para debater esses conhecimentos num
processo livre e de confrontação multifacetada com a prática, permitindo a
sua validação e aprimoramento.

Fazemos votos que usem o conhecimento científico e ajudem na tomada


de decisões mais informadas, mais racionais provadas na prática, por isso,
cobertas de cientificidade.

Sejam como as rosas, que quando se abrem, perfumam o ar, melhoram o


ambiente e oferecem conforto.

Ensinem, difundam, espalhem e se tornem o modelo e parâmetro de


comparação.

Promovam a educação cívica e moral, incutam o espírito de identidade


moçambicana, o patriotismo, a Unidade Nacional e valores como a Paz e
Amor à Pátria.

O povo moçambicano confia em vocês!

Caros gestores da UP,

Estimados graduados,

Minhas Senhoras e Meus Senhores,

Felicitamos de forma efusiva à direcção da UP, no geral e particularmente à


delegação de Nampula por colocar, hoje, à disposição do país, mais um
grupo de graduados do nível superior, um grupo significativo.

Felicitamos os graduados que, com abnegação e dedicação, terminaram


esta jornada e agradecemos aos seus familiares, que foram fundamentais
para esta concretização.

Reconhecemos o empenho de todos os trabalhadores da Universidade


pedagógica, em geral, e da delegação de Nampula, em particular; da

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população da cidade de Nampula e de todos os que directa ou
indirectamente contribuíram para que este dia chegasse.

Reservo estas últimas palavras para apelar a todos os moçambicanos, em


particular à comunidade universitária de todo o território nacional, para
juntos edificarmos o processo de paz e reconciliação.

Vamos todos ser pombas brancas que amam e cultivam a paz.

Sejamos portadores da mensagem de paz, agentes da reconciliação,


consequentes defensores da tranquilidade, moçambicanos unidos no
abraço e no sonho, porque unidos e em paz somos mais fortes.

Muito Obrigado!

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