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Falhas Normais
Universidade Rovuma
Nampula
2020
Vitó José Rehua
Falhas Normais
Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 3
Conclusão...................................................................................................................................... 11
Introdução
O presente trabalho, pertence a cadeira de Geologia estrutural, tem como objectivo fundamental,
da deformação que condicionam a organização do arquibouço do planeta, terra no interior e nas
margens das placas tectónicas, sua classificação e significação. O trabalho visa essencialmente o
desenvolvimento das capacidades cognitivas e a assimilação activa dos conteúdos ou
conhecimentos, por outras palavras, tem em vista, abrir a visão aos estudantes a cerca das
principais falhas normais, com o propósito de atingir os objectivos traçados, a partir das
pesquisas feitas pelo aluno, por sua vez, desenvolvidas pelo orientador do processo de ensino e
aprendizagem, que é o professor. Para a obtenção do conteúdo usou-se o método de pesquisa de
consulta de referência bibliográfica. Para facilitar a compreensão do leitor, o trabalho está
organizado da seguinte forma: introdução, desenvolvimento e a conclusão.
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1. Falhas Normais
Falhas normais são aquelas que, em secção vertical perpendicular ao plano de falha, apresentam
um movimento aparente tal que a capa desce em relação a lapa. Portanto, é uma classificação
baseada no movimento aparente entre os blocos, visto numa secção vertical. Porém, a maioria
das falhas normais são também falhas de rejeito de mergulho (dip-slip fault), ou seja, têm
movimento real paralelo a inclinação do plano de falha.
As falhas normais geralmente estão inseridas em zonas onde há alívios das tensões, resultando
abatimento de blocos. Também podem ocorrer em sistemas transtraccionais. As falhas normais
geralmente estão inseridas em zonas onde há alívios das tensões, resultando abatimento de
blocos. Também podem ocorrer em sistemas transtraccionais. A existência de um sistema normal
pode ser explicada pela reactivação de zonas de fraqueza pré A existência de um sistema normal
pode ser explicada pela reactivação de zonas de fraqueza pré - existentes. Existentes. Em geral os
mergulhos são médios e podem se estender a profundidades de cerca de 15 ou 20 km, podendo
adestrar o domínio dúctil, onde se tornam mais largas. Em geral os mergulhos são médios e
podem se estender a profundidades de cerca de 15 ou 20 km, podendo adestrar o domínio dúctil,
onde se tornam mais largas.
A falha normal – também chamada de falha distensiva – ocorre quando o bloco deslocado
posiciona-se abaixo do plano da falha. Conforme podemos observar no esquema a seguir, o
bloco deslocado “desce” em relação ao plano original, o que é causado pela tensão negativa
provocada pelas forças internas de transformação do relevo.
Geometricamente um sistema normal pode se encurvar, até tornar se uma falha única
caracterizada como uma zona de descolamento.
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Em primeiro lugar, os blocos rochosos afitados pela fractura e que se separam, levantando-se,
deslizando lateralmente ou subindo um sobre o outro.
O bloco superior é denominado teto ou capa da falha, e o inferior, muro ou lapa da falha. Em
geral, a finalidade dessa denominação é ter uma correspondência com o sentido de deslocamento
dos blocos.
São duas: processos atectónicos ou externos e processos tectónicos ou internos. O primeiro caso,
mais raro, ocorre quando algum acontecimento acima da superfície provoca a fissura dos corpos
rochosos, como o desabamento de uma camada montanhosa ou encosta, trazendo impactos sobre
as rochas que se rompem. Já os processos tectónicos são mais comuns para originar os
falhamentos e ocorrem quando as forças de movimentação das placas tectónicas acumulam-se a
ponto de superarem a capacidade de resistência e coesão das rochas, fazendo com que elas
gradativamente se rompam e movimentem-se. É um processo relativamente lento e de difícil
visualização directa.
Lábio levantado: Também chamado Bloco Superior, é o bloco que localiza-se acima do
plano de falha.
Lábio fendido: Também chamado Bloco Inferior, é o bloco que localiza-se abaixo do
plano de falha
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2. CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS
As falhas são fáceis de reconhecer nos taludes ou nos cortes de terreno, ou quando são visíveis os
estratos dos blocos com falha. É mais complexo reconhecer as falhas na superfície, onde não
existe um corte que deixe visíveis os estratos, ou onde a superfície falhada sofreu erosão,
eliminando-se o desnível entre os blocos. Nesse caso, costuma existir um dado importante que
revela a existência de uma falha: a mudança na vegetação.
Em escala local, nas zonas de falhas normais, é possível a ocorrência de brechas, gouges e
cataclasitos, já que comummente os sistemas normais estão no nível estrutural superior e até
atingem a superfície. Há possibilidade, contudo, que ocorram protomilonitos e milonitos, onde a
falha de descolamento atinge níveis estruturais inferiores. Pseudotaquilitos também são
observados neste tipo de regime.
Os descolamentos podem expor rochas de alto grau metamórfico na sua base (muro).
Falhas normais podem ser importantes caminhos para a exposição actual de rochas de núcleos
sedimentares.
Direcção: Ângulo que forma uma linha horizontal contida no plano de falha com a
extremidade norte-sul.
Salto de falha: Distância entre um ponto dado de um dos blocos (por exemplo, uma das
superfícies de um extracto) e o correspondente ao outro, tomada ao largo do plano de
falha.
Espelho de falha: é a superfície plana ainda que com leve declive, que se projecta ao
largo da escarpa da falha
Falhas metamórficas: são falhas exteriores que se dispõem uma sobre a outra.
Uma falha é activa quando deforma sedimentos quaternários, ou seja, quando mostra evidências
de movimentos durante os últimos 1,8 milhões de anos. Algumas falhas activas estão ligadas a
movimentos tectónicos, o que demonstra que a área continua em pleno movimento e
transformação. O deslizamento pode ser repentino em forma de saltos, o que dá lugar a sismos e
ocorre um processo que é o choque entre duas falhas distintas, e ao chocarem-se produzem
sismos seguidos de períodos de inactividade.
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3. ESTRUTURAS ASSOCIADAS
Bacias sedimentares
Recta, normal, inversa e transformante. É possível encontrar isolados esses tipos de falhas, mas
frequentemente aparecem associados.
3.1. Extensão
A extensão da falha varia entre poucos centímetros e centenas de quilómetros. O plano de falha é
a superfície da fractura onde se observa deslocamento relativo entre blocos, as dimensões podem
variar de forma ampla.
3.2.Nomenclatura
No caso das falhas não verticais, o bloco situado acima do plano de falha é chamado de capa ou
teto, enquanto o que fica abaixo é chamado de muro ou lapa.
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As falhas têm ângulos de inclinação diversos, em função desta diversidade, são classificadas
como:
Falhas normais;
Falhas inversas;
Falhas de desligamento
Além das classificações segundo a inclinação, ainda existem as que podem ser segundo o
movimento relativo e movimento aparente:
Falhas normais ou de gravidade: são aquelas produzidas pela distensão (e portanto por forças de
extensão entre os blocos) causada devido à expansão da crosta terrestre. Exemplos: Mar Morto,
Mar Vermelho e Lago Vitória (África).
Falhas inversas (ou contrárias), ou cavalgamento, ou compressão: são aquelas que resultam das
forças compressoras horizontais causadas pela contracção da crosta terrestre, ou por
encolhimento.
Modos de ocorrência
As falhas normais geralmente ocorrem onde a litosfera está estirada ou afinada. São as principais
componentes estruturais de muitas das bacias riftes, onde possuem maior significado para a
exploração de hidrocarbonetos.
Também podem ocorrer em deltas ou em porções das cadeias onde há grandes escorregamentos
ou também podem ocorrer em deltas ou em porções das cadeias onde há grandes
escorregamentos ou alumes.
4. ARRANJOS GEOMÉTRICOS
O arranjo das zonas normais separa cunhas, lascas ou escamas acunhadas e encurvadas
na base. Esse arranjo é chamado de O arranjo das zonas normais separa cunhas, lascas ou esse
arranjo é chamado de lístrico e as cunhas compõem o denominado e as cunhas compõem o
denominado distensivo leque imbricado quando ultrapassa alguns quilómetros de profundidade.,
quando ultrapassa a profundidade da falha é pequena, pode ocorrer o padrão trapezoidal, ou a
geometria em dominó, ou então falhas rotacionais, comuns na distensão. Se a profundidade da
falha é pequena, pode ocorrer o padrão trapezoidal, ou a geometria em dominó, ou então falhas
rotacionais, comuns na distensão. É comum a ocorrência de horts e grabens como estruturas
associadas às zonas distensivas (ou transtrativas), bem como a variação típica de hemi-- grabens,
que podem ser controlados como falhas lístricas.
Falhas normais rotacionais são muito comuns em sistemas geológicos que envolvem a extensão
(tracção). Em geral envolvem movimento direccional subsidiário.
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Conclusão
Depois de ter sido feito o trabalho, conclui que, as actividades realizadas individual, de vez
enquanto, são bastantemente úteis, na medida em que expõe o meu ponto de vista e
posteriormente fiz uma espécie de resumo ou melhor, fiz a recolha de todos argumentos ditos por
mim e transformei numa outra realidade ou vertente, nesta toda transposição feita pela
agremiação, há muita assimilação de conhecimentos, competências novas, troca de experiências,
conhecimentos e habilidades. Há várias influências mútuas nas actividades individuais. Pude
entender que, as falhas normais são aquelas que, em secção vertical perpendicular ao plano de
falha, apresentam um movimento aparente tal que a capa desce em relação a lapa. Portanto, é
uma classificação baseada no movimento aparente entre os blocos, visto numa secção vertical.
Porém, a maioria das falhas normais são também falhas de rejeito de mergulho (dip-slip fault),
ou seja, têm movimento real paralelo a inclinação do plano de falha.
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Referências Bibliográficas
Aguiar, L. M., Jinno, K., & Matos Neto, J. B. (1980). Tectonismo trans presecional na Fozdo.
(P. E. Ballance, & H. G. Reading, Eds.) Rio e Janeiro: Amazonas.
Silva, A. S., & Vaz, A. J. (2012). Geologia aplicada à Geografia. Rio de Janeiro: fundação
CECIERJ.
Wicander, R., & Monroe, J. S. (1999). Fundamentos de Geología (2ª ed.). México: Thomson
Leaning.