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A Linha Férrea
F31
INSTALAÇÕES E APARELHOS
Discentes:
António Maheme
Benildo Zunguze
Gerson Melembe
Pedro Nhachungue
Docente:
3 Conclusão.............................................................................................................................. 12
4 Bibliografia ........................................................................................................................... 13
Aparelhos de Mudança de Via
1 Introdução
O desenvolvimento tecnológico é o que está sendo vivido hoje em dia em todas as áreas quer
dos transportes, comunicação, entretenimento, na medicina, entre outas áreas distintas.
1.1 Objectivos
(1) Lança - São peças de aço, despontadas, de modo a que as suas extremidades na parte
anterior se adaptem perfeitamente às contra-lanças ou carris de encosto. Na extremidade
posterior as lanças são ligadas, por meio de talas flexíveis, aos carris de ligação, formando
uma articulação.
(2) Contra-lança - Geralmente são peças fabricadas a partir dos próprios carris, adaptadas
para servir de “batente” da lança.
(3) Carris de ligação - São carris que fazem a ligação do talão das lanças à cróssima do
aparelho de mudança de via. A ligação destes carris de ligação ao AMV é feita por meio de
talas aparafusadas.
(4) Cróssima - É a parte principal de um AMV que praticamente o caracteriza. Podem ser
constituídos por carris comuns cortados e aparafusados ou cravados a uma chapa de aço que
assenta no balastro, ou de uma só peça de aço fundido (solução mais utilizada devido à
grande resistência ao desgaste).
(6) Varinha de transição - Peça impulsionada pelo aparelho de manobra, para movimentar
as lanças, a fim de dar a passagem para uma ou outra via.
(7) Contra-carris - Destinam-se a evitar que um movimento de lacete lance a roda sobre a
ponta da cróssima, danificando-a. Estes são ligados aos respectivos carris por intermédio de
calços fundidos, com os respectivos parafusos e são assentes de forma que o seu ponto médio
fique em esquadria com a ponta, matemática da cróssima.
Grade de agulha
É a parte do aparelho que através da movimentação das lanças faz o desvio dos veículos,
sendo constituída por duas lanças, duas contra-lanças, varinhas de ligação e transmissão,
aparelho de manobra, travessas e material de fixação e ligação (FERREIRA, 2010).
A cróssima é a peça do aparelho de mudança de via que permite o cruzamento dos verdugos
dos rodados com a outra fila de carris, onde se identificam os seguintes elementos mais
importantes: patas de lebre, coração, garganta, lacuna (zona da cróssima onde falta o
guiamento do rodado), ponta matemática (ponto de intercepção dos alinhamentos
correspondentes às faces de guiamento dos carris que se cruzam) ponta real ou bico da
cróssima e talão (FERREIRA, 2010).
Grade intermédia
É formada por carris, travessas e material de fixação e ligação (FERREIRA, 2010).
Figura 6: O cruzamento
Uma característica importante sobre a cróssima é o tipo de desvio que o aparelho de mudança
de via simples, quer esquerda ou direita, apresenta. O AMV pode apresentar um desvio com
coração curvo ou com coração recto, sendo que para cada um dos casos é possível realizar o
cálculo da sua geometria de via (LEITE, 2017).
É usado na circulação das ferrovias de linha dupla. Mas é, sobretudo, utilizado nos pátios
ferroviários para facilitar as manobras (CRAVO, 2016).
Figura 7: A esquerda - desenho esquemático de um travessão e a direita - Travessão utilizado em um pátio ferroviário
As peras ferroviárias são mais usadas em linhas com maior tráfego. Isso deve-se ao facto de
não haver a necessidade de se fazer manobras com o trem, tornando, assim, a operação de
reversão do sentido do trem mais rápida. (CRAVO, 2016)
Figura 8: A esquerda desenho da Pera ferroviária e a direita a Pera ferroviária com um terminal para Grãos no Tocatins
Figura 10: Atravessamento oblíquo (a) desenho esquemático e (b) aplicada num pátio de trabalho
Trata-se de uma espécie de bandeja giratória apoiada sobre um estrutura em treliça que gira
sobre um eixo central.
Figura 11: Girador (a) desenho esquemático e (b) Mesa giratória em Patio Parada, Argentina
Uma composição estando na via CD (chicote do triângulo) que pretende mudar de direcção,
pode dirigir-se para o ramo B, invertendo a marcha até ao ramo A. Voltando com a marcha à
frente o comboio volta à via principal, já com o sentido contrário ao inicial.
3 Conclusão
Realizado o trabalho foi verificado que os aparelhos para direccionar o tráfego ferroviário são
equipamentos especiais aplicados na via, em função de realizar manobras do material
circulante. Estes equipamentos são fabricados de material especial e são de diversas
configurações com um único objectivo e que é comum para todos “o direccionamento do
material circulante na via”.
4 Bibliografia
1. CORDERO, P. M. (2016). Engenharia Ferroviária – Traçado e Materiais de Via. Lisboa.