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Melhoramento das pastagens naturais

Deterioração das Pastagens (Invasão


Arbustiva)
Melhoramento das pastagens naturais

Razões para melhorar as pastagens em Moçambique

 Alimentação dos ruminantes em Moçambique dependente de


pastos naturais espontâneos;

 Perda de qualidades nutritivas do pasto ao longo do ano;

 Diminuição acentuada da qualidade e quantidade do pasto na


estacão seca VS tempo insuficiente de pastoreio;

 Queimadas descontroladas → Baixa disponibilidade do pasto


Melhoramento das pastagens naturais
1. Melhoramento das pastagens por reforço:

 É o acto de melhorar a qualidade da pastagem natural por introdução


de novas espécies de boa qualidade e produtividade numa área
limitada.

 Normalmente procede-se a uma queimada controlada ou fria e lança-


se sementes de gramíneas ou leguminosas rastejantes ou arbustivas
de forma a germinar com as chuvas.

 Ou lavrar faixas paralelas com distanciamento aceitável e semear o


pasto (5 metros de largura e distanciadas de 5 em 5 metros, por ex.)
Melhoramento das pastagens naturais
• Condições a observar na escolha de espécies para o reforço:

 Espécies perenes ou persistentes na época seca

 Espécies com sistema radicular suficientemente profundo para


sobreviverem a queimadas

 Maior percentagem de cobertura da espécie

 Espécies com capacidade de consociação com outras forrageiras e


capacidade de competição com ervas daninhas

 Exemplos: Cenchrus, Urochloa, Stylosanthes scabra, Desmanthus


virgathus, C. dactylon, Clitória ternata, Capim elefante, etc.
Melhoramento das pastagens naturais
2. Melhoramento das pastagens por cultivo

• Consiste na preparação do solo e posterior sementeira de novos pastos de


boa qualidade e produtividade.

• O pasto a introduzir deve ser produtora de mais folhas que caules

• Exemplo: Panicum spp, Brachiaria spp, Urochloa spp, etc.

3. Banco forrageiro

• É um reservado de forragem cultivada em pequenas áreas restritas


destinadas a suplementação animal na época seca.

• Esta prática fornece +/- 8% de proteína


Melhoramento das pastagens naturais
3. Banco forrageiro
• Para estabelecer um banco forrageiro deve-se:
 Vedar a área
 Semear em cartuchos plásticos antes transplantação definitiva
 Preparar o solo e transferir as plantas para o local definitivo quando
tiverem 15 a 20 cm de altura
 Plantar respeitando a % de cobertura, espaço vital e factores de
competição
 Exemplos: Leucaena , Amoreira, Moringa, Cacto forrageiro, cana de
acucar, etc
Deterioração das Pastagens
(Invasão Arbustiva)
Deterioração das pastagens: Invasão arbustiva

 A deterioração das pastagens → processo evolutivo de perda de vigor,


de produtividade, de capacidade de recuperação natural das pastagens
para sustentar os níveis de produção e qualidade exigida pelos animais

 As causas da deterioração das pastagens podem ser:

 Encabeçamento incorrecto → sub/sobrepastoreio;

 Maneio incorrecta das pastagens;

 Uso incorrecto do fogo

 Situação de seca prolongada


Padrões de deterioração das pastagens

 São sinais de que um gestor de pastagens, pode-se orientar para


detectar situações de desgaste das pastagens e tomar medidas
correctivas .

 Compreendem:

 Alteração da composição específica;

 Redução do vigor das plantas;

 Redução do grau de cobertura do solo;

 Aumento da erosão;
Padrões de deterioração das pastagens

 Compreendem:

 Aumento do escoamento
superficial da água (run-
off);

 Aumento das áreas


desnudas;

 Desertificação
Invasão arbustiva

 Nas pastagens das zonas tropicais e subtropicais, tem uma


importância decisiva na produção animal, em regime extensivo, pelas
implicações económicas negativas resultantes e que se traduzem na:

 Diminuição geral do potencial pascícola das áreas de pastagens;

 Gastos desnecessários para desarbustização e recuperação das áreas


infestadas

 Em Moçambique, a invasão arbustiva tem vindo a acentuar-se de ano


para ano nas áreas de maior concentração de gado bovino
Combate à invasão arbustiva

 A decisão do método de controlo de invasoras a ser utilizado deverá ser


precedida de um diagnóstico da área, no qual constará o histórico de
formação e maneio da pastagem, condições climáticas históricas e
recentes, espécies invasoras ocorrentes, graus de infestação, fertilidade
do solo e topografia.

 O controlo de invasoras, quando a infestação está no início, é altamente


oportuno, permitindo o uso de métodos mais eficientes e
economicamente mais vantajosos do que actuar quando os pastos se
tornam densamente infestados.
Métodos de combate à invasão arbustiva

Controlo biológico

 Consiste na utilização de inimigos naturais, como vírus, bactérias,


fungos, insectos, ácaros, aves e mamíferos, para o controle das plantas
invasoras.

 O controlo dos cactos (Opuntia inermis ou Opuntia striata) com a


lagarta Cactoblastis cactorum, é um dos exemplos de sucesso no
controlo biológico mais citado na literatura.

 Controlo biológico pelo uso de “browser“ (prevenção precoce)


Métodos de combate à invasão arbustiva

Controlo químico

 Consiste no uso de produtos químicos denominados herbicidas, que


provocam a morte ou impedem o desenvolvimento de plantas daninhas
e outras invasoras.

 Geralmente são sistêmicos e selectivos, actuando com eficiência


quando bem aplicados, eliminando tanto a parte aérea como as raízes,
sem prejudicar a gramínea
Métodos de combate à invasão arbustiva

Controlo mecânico

 Controlo manual com enxada/foices/catanas

 Controlo mecânico usando “buldozers”

 É um processo pouco eficiente, porque a maioria das invasoras


rebrota vigorosamente, comportando-se como se tivessem sido
submetidas a poda correctiva.
Métodos de combate à invasão arbustiva

Controlo com fogo (queimada)

 É um processo pouco eficiente, com restrições de uso, não


recomendado para pastos cultivados.

 Em pastagens degradadas, bastante infestadas, após o fogo, as plantas


invasoras rebrotam com maior rapidez que as gramíneas.

 O uso do fogo pode intensificar a degradação da pastagem, favorece a


erosão, além de afectar o meio ambiente.

 É importante considerar o tipo de queimada, época de queimada e


frequência de queima

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